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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro


Curso de Pedagogia para as Séries Iniciais do Ensino Fundamental e
Licenciatura em Pedagogia
UERJ /CEDERJ

Avaliação a Distância 1
ALFABETIZAÇÃO 1
(data limite de entrega no polo – 16/02)

Coordenadora: Marta Lima Rego

Aluno(a): ________________________________________________________

Polo: __________________________________________________________

Caro/a aluno/a:

Para a realização de sua Avaliação a Distância 1 (AD1), sugerimos que você releia o conteúdo
do material didático. As atividades sugeridas nas aulas ajudam muito na organização de seus
estudos.

Lembre-se que as suas respostas devem ser escritas em forma de texto argumentativo científico,
ou seja, cada explicação dada deve ser fundamentada teoricamente. Você deve responder
tomando por base o estudo do material e não redigir respostas que sejam apenas uma opinião
pessoal ou superficial sobre os assuntos tratados. Afinal, o objetivo da formação deve ser o
crescimento e o aprofundamento dos conhecimentos construídos.

ATENÇÃO: A Avaliação a Distância 1 é obrigatória. O aluno que não entregá-la no polo até a
data limite (16/02), receberá zero em sua pontuação. A AD1 poderá ser entregue na secretaria
de seu polo ou enviada por correio. A AD1 enviada pelo correio só será aceita se for postada
até 5 (cinco) dias antes do prazo de entrega estipulado no cronograma. Esta avaliação possui
peso 4.

Observe o texto a seguir:

Ler e escrever têm a função de comunicar algo. No início do aprendizado da leitura, a criança
apenas decodifica o texto.
Ana Cássia Maturano - Especial para o G1, em São Paulo.
Uma das exigências para que uma pessoa ocupe um cargo eletivo é que seja alfabetizada. Para
tanto, deve apresentar um comprovante de sua escolaridade ou uma declaração escrita por ela
própria.
Sem poder comprovar a escolaridade, o deputado mais votado do país Francisco Everardo
Oliveira Silva, o Tiririca, apresentou uma declaração de próprio punho, contestada pelo Instituto
de Criminalística. Diante disso, foi denunciado à Justiça comum e eleitoral como possível
analfabeto, podendo vir a perder o cargo. A Justiça poderá marcar uma audiência para que ele
prove o contrário através de uma prova de leitura e escrita.
Esta prova consiste na leitura em voz alta de um texto simples, sem ter que mostrar a
compreensão que teve dele; e na realização de um ditado, quando deve escrever o que ouve, não
sendo levadas em conta a grafia ou ortografia corretas. Ou seja, para uma pessoa ser considerada
alfabetizada basta que seja um codificador ou decodificador de palavras e textos.
Ser alfabetizado vai muito além de usar códigos. Pessoas assim são apenas analfabetos
funcionais, escrevem e leem, porém, são incapazes de usar essas habilidades na sua vida. Melhor
dizendo, são incapazes de dar sentido para aquilo que escrevem e leem.
Ler e escrever têm a função de comunicar algo. A prova em questão só terá valor para avaliar a
habilidade leitora se o que for lido fizer sentido e comunicar algo para o leitor. Para isso, é
necessário que se verifique o entendimento feito do texto. [...]
No Brasil e na América Latina, analfabeto funcional é aquele que tem mais de 20 anos e possui
menos de quatro anos de estudo formal. No Canadá, a escolaridade mínima é de oito anos.
Esses critérios também são relativos. Principalmente quando observamos o desenvolvimento
escolar efetivo de muitos daqueles que estudam vários anos nas nossas escolas públicas. Alguns
terminam os quatro anos de estudos ainda analfabetos funcionais.
Estar alfabetizado de maneira funcional – alfabetismo funcional – envolve a capacidade de usar
a linguagem escrita de maneira efetiva, possibilitando que a pessoa se comunique, informando-
se e expressando-se através dela. A alfabetização se dá pela vida toda.
Fica difícil imaginar que uma pessoa que não seja funcionalmente alfabetizada consiga propor,
editar ou revogar as leis de um país, como o deputado federal tem que fazer.
Mais que uma questão política, essa questão envolvendo o deputado eleito mostra a confusão
que ainda se faz sobre analfabetismo e alfabetismo, que tem ocultado o verdadeiro nível de
alfabetização do nosso povo e impedido que o Brasil se desenvolva mais.
(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)

Texto disponível em: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2010/11/opiniao-ser-alfabetizado-


vai-muito-alem-de-usar-codigos.html
Agora realize as questões propostas:

Questão 1

Nas aulas 1, 2 e 3 percebemos que a construção da leitura e da escrita está diretamente associada
a questões de oportunidades de sucesso ou fracasso, ou seja, a alfabetização como um conceito
em movimento atrelado a um mito que ainda encontra eco nos dias de hoje.

Propomos nesta primeira questão, que você liste as concepções de alfabetização apresentadas,
relacionando suas principais ideias sobre leitura e escrita.

Questão 2

Após relacionar as concepções de alfabetização e suas ideias, escreva um texto de


aproximadamente 10 linhas respondendo o porquê de a alfabetização ser atribuída como um
divisor de águas na vida do educando.

Questão 3

A autora Regina Leite Garcia nos alerta: “O desafio da alfabetização é muito maior do que
apenas uma questão metodológica. […]. Discutir alfabetização é discutir o projeto político
pedagógico que se pretende para este país. ”

Enumere as diferentes explicações para o fracasso escolar, apresentadas em nosso material,


caracterizando-as.

Questão 4

Dentre as explicações apresentadas, escolha as que apontam para uma visão política sobre o
fracasso escolar e por quê?

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