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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

CURSO DE QUÍMICA
Experiencia 1

DETERMINAÇÃO DE CLORETOS – MÉTODO DE MOHR

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

O ânion cloreto (Cl-) pode ser determinado por métodos gravimétricos,volumétricos,


potenciométricos e colorimétricos. Os métodos volumétricos, como ométodo de Mohr e Volhard,
são extensivamente utilizados em análise de cloretos. O método Mohr é adeterminação direta do
íon cloreto e o método Volhard é a determinação indireta (Ohlwwiler, 1968 e Jeffery et al.,
1992).
O método de Mohr é aplicável a determinação de clotetos e brometos. A solução contendo
o haleto é titulado com nitrato de prata em presença de cromato de potássio como indicador. Os
haletos (neste caso Cl- e Br-) são precipitados como sais de prata: cloreto de prata é branco e o
brometo de prata é branco amarelado. O ponto final é assinalado pela formação do precipitado
vermelho de cromato de prata (Ag2CrO4). Então o método baseia-se na precipitação fraccionada
onde primeiro precipitam o haleto de prata e depois o cromato de prata (Harris, 2010).

Objectivo:

 Determinar a quantidade de cloretos na água do mar na forma de percentagem massa


por volume.

Materiais e reagentes
 balões volumétricos de 100 ml
 Bureta de 50 ml
 Seringa de 1 ml
 Espátula
 Becker de 50 ml
 Garra para bureta
 Suporte Universal
 1 Erlenmeyer de 250 ml
 Solução AgNO3 a 0,1 mol/l
 Água do mar (ou solução de NaCl)
 K2CrO4 a 5%

Procedimento experimental

1. Pesar cerca de 0,5 a 0,7 gramas da amostra de cloreto para um Becker;


2. Adicionar 10 ml de água;
3. Transferir quantitativamente para um balão de volumétrico de 100 ml e completar o
volume com água destilada;
4. Homogeneizar a solução
5. Pipetar 2 alíquotas de 50 ml para 2 Erlenmeyer de 250 ml
6. Adicionar 1 ml de solução de cromato de potássio 5% em cada alíquota
7. Introduzir a solução de AgNO3 na bureta (ou funil de separação graduado) até o volume
de 100 ml.
8. Titular com solução de nitrato de prata 0,1 ml/l, sob constante agitação, até o ponto final
que é assinalado pela formação do preciptado vermelho de cromato de potássio
(Ag2CrO4).
9. Calcular a percentagem de cloretos na amostra em gramas por litros.

EXPERIÊNCIA II: TITULAÇÃO ÁCIDO FRACO COM BASE FORTE

Determinação do teor de Acido acético no vinagre

Introdução

O vinagre é uma solução diluída de acido acético, elaborada de dois processos


consecutivos: a fermentação alcoólica, representada pela conversão de açúcar em
etanol (álcool) e da fermentação acética, que corresponde à transformação do álcool
em ácido acético por determinadas bactérias, conferindo o gosto característico de
vinagre (Marques, 2008).
Após a fermentação, o álcool produzido fica com cerca de 4% a 5% de acido acético,
recebendo então o nome de “vinagre”. O teor do acido acético (CH3COOH) no vinagre
é determinado volumetricamente titulando-se certa quantidade de vinagre com uma
solução padrão de hidróxido de sódio. Utiliza-se a solução de fenolftaleína como
indicador, a fim de sinalizar o final da reação.

Objectivo:

Determinar o teor de acido acético no vinagre através da titulometria de neutralização

Materiais e Reagentes

 Pipeta de pasteur;
 Seringa de 10 ml;
 Bureta de 50 ml;
 Erlenmeyer de 125 ml;
 Garra para bureta;
 Suporte universal;
 Fenolftaleína;
 Solução padrão de NaOH (0,1mo/l);
 Vinagre comercial;

Procedimento experimental

1. Com uma seringa, transferir 10 ml de vinagre para um balão volumétrico de 100


ml e complete o volume com agua destilada ate a marca de menisco;
2. Preparar a solução padrão de hidróxido de sódio (NaOH) a 0,1 mol/l;
3. Em seguida transferir 40 ml da solução de vinagre para um elernmeyar de 125
ml e adicionar 2 – 3 gotas de fenolftaleína;
4. Carregar corretamente a bureta de 50 ml com solução de NaOH;
5. Titular, adicionando ao erlenemyer a solução de NaOH, gota a gota, com
agitação constante, ate a viragem do indicador. Calcular o teor do acido acético
(CH3COOH) existente no vinagre.
NB: Cada grupo deve calcular as massas dos reagentes para o preparo das soluções consoante as
concentrações requeridas.
 O grupo 5 realizará as actividades na quinta-feira e deve trazer o vinagre
comercial

Referências bibliográficas
Jeffery, G. H.; Basset, J.; Mendham, J. Danny, R. C. Vogel. (1992). Analítica química
quantitativa. 5. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Marques, F. (2008). Características físico-químicas, nutricionais e sensoriais de vinagres de
diferentes matérias-primas. Dissertação de mestrado, curso de Engenheira de alimentos.
Universidade Federal de Goiás.
Ohweiler, O. A. (1968). Teoria e prática a análise quantitativa inorgânica. Brasília:
Universidade de Brasília.
Vogel. et al. (2008). Análise química quantitativa. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC.

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