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Livre.
Discurso Direto, Discurso Indireto e Discurso Indireto Livre são tipos
de discursos utilizados no gênero narrativo para introduzir as falas e
os pensamentos dos personagens. Seu uso varia de acordo com a
intenção do narrador.
Discurso Direto
No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente a
fala do personagem.
Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito
por um estudioso, por exemplo, como se fosse de sua própria autoria.
Utilização dos verbos da categoria dicendi, ou seja, aqueles que têm relação com
o verbo "dizer". São chamados de "verbos de elocução", a saber: falar, responder,
perguntar, indagar, declarar, exclamar, dentre outros.
Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação, dois
pontos, aspas.
Discurso Indireto
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Alberto Púcuta, Professor, Língua Portuguesa
No discurso indireto, o narrador da história interfere na fala do personagem preferindo
suas palavras. Aqui não encontramos as próprias palavras da personagem.
Não existem marcas que mostrem a mudança do discurso. Por isso, as falas dos
personagens e do narrador - que sabe tudo o que se passa no pensamento dos
personagens - podem ser confundidas.
Liberdade sintática.
Aderência do narrador ao personagem.
1. Fez o que julgava necessário. Não estava arrependido, mas sentia um peso.
Talvez não tenha sido suficientemente justo com as crianças…
2. O despertador tocou um pouco mais cedo. Vamos lá, eu sei que consigo!
Nas orações destacadas os discursos são diretos, embora não tenha sido sinalizada a
mudança da fala do narrador para a do personagem.
Exercícios
1. "Ela insistiu: - Me dá esse papel aí."
2. Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano resmungou, franziu a testa, achando a frase
extravagante. Aves matarem bois e cabras, que lembrança! Olhou a mulher,
desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando.
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Uma das características do estilo de Vidas Secas é o uso do discurso indireto livre, que
ocorre no trecho:
3. Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos
de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo
chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a
menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e
a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no
parque quando de repente aproximou-se um homem e… O homem aproxima-se dele
mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se
enchem de lágrimas.
Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu
era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa,
mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai
caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que
se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver
quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental!
a) gostasse.
b) gostava.
c) gostou.
d) gostará.
e) gostaria.
O discurso directo é caracterizado por ser uma transcrição exacta da fala das personagens,
sem participação do narrador.
A aluna afirmou:
— Preciso estudar muito para o teste.
O discurso indirecto:
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Passagem de discurso directo para
discurso indirecto
Quando é feita a passagem do discurso direto para o discurso indireto, ocorrem diversas
transformações para que a voz da personagem possa ser reproduzida pela voz do narrador.
passa
1.ª pessoa 3.ª pessoa
para
passam
pronomes eu, nós pronomes ele, ela, eles, elas
para
pronomes me, mim, comigo, nos, passam pronomes ele, ela, eles, elas, lhe,
conosco para lhes, se, si, consigo, o, os, a, as
passa
presente do indicativo pretérito imperfeito do indicativo
para
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Discurso direto Mudança Discurso indireto
passa
pretérito perfeito do indicativo pretérito mais-que-perfeito do indicativo
para
passa
futuro do presente do indicativo futuro do pretérito do indicativo
para
passa
presente do subjuntivo pretérito imperfeito do subjuntivo
para
passa
futuro do subjuntivo pretérito imperfeito do subjuntivo
para
passa
imperativo pretérito imperfeito do subjuntivo
para
O discurso indirecto livre não apresenta uma estrutura, não havendo qualquer indício da
introdução das falas das personagens na narrativa. Assim, confunde-se facilmente a voz da
personagem com a voz do narrador.
Emília ficou boquiaberta com a proposta do novo vizinho. Quem é que ele pensa que é para
chegar e começar logo tentando mudar diversas coisas no prédio? O síndico disse ao
vizinho que a proposta teria de ser votada em reunião. Ele que nem pense que eu vou
concordar com ele.
Sintagma
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A nomenclatura Sintagma está relacionada à Sintaxe, que é a parte da Gramática
que estuda o modo como as palavras se combinam nas orações. Como se sabe,
as orações são enunciados estruturados em torno de um verbo/predicado,
podendo ou não apresentar o sujeito.
Exemplo:
A aluna Priscila
carregou os livros.
Predicad
Sujeito
o
Sintagm
sintagma
a
verbal
nominal
Observe que a oração é constituída por um Sujeito (A aluna Priscila), quem realiza
a ação, e um Predicado (carregou os livros), que representa a ação realizada pelo
Sujeito. Assim, as unidades sintáticas estão ordenadas de modo que as
sequência de palavras dispostas na oração produza um sentido lógico. Perceba
que com a inversão da ordem destas unidades sintáticas mantém-se o mesmo
sentido: “Carregou os livros a aluna Priscila”.
Observe que a oração é constituída por um Sujeito (A aluna Priscila), quem realiza
a ação, e um Predicado (carregou os livros), que representa a ação realizada pelo
Sujeito. Assim, as unidades sintáticas estão ordenadas de modo que as
sequência de palavras dispostas na oração produza um sentido lógico. Perceba
que com a inversão da ordem destas unidades sintáticas mantém-se o mesmo
sentido: “Carregou os livros a aluna Priscila”.
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núcleo do sintagma verbal “carregou os livros”, sugerindo a ação (carregar), o
que (os livros), quem/pessoa (Priscila/ela) e quando/tempo (pretérito perfeito).
Observe:
Tipos de Sintagmas
Existem cinco tipos de Sintagmas, dependendo do núcleo e da ordenação de
cada elemento constituinte da oração. São eles:
Sintagmas Nominais
Sintagma Verbal
Exemplo:
Os professores chegaram.
Sintagma Adjetival
Exemplo:
Sintagma Adverbial
Sintagma Preposicional
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para aquele: Sintagma Preposicional
Referência:
Coordenação e subordinação
Se você já sabe a diferença entre frase e oração e já conhece os termos da oração, pode
avançar um pouco mais no estudo da sintaxe. Quando uma declaração se compõe apenas
uma oração, ela é classificada como oração absoluta ou período simples. Se ela se
compuser de duas ou mais orações, leva o nome de período composto.
O período composto também recebe classificações: pode ser composto por coordenação,
ou por subordinação, ou ainda por coordenação e subordinação. Vejamos, no exemplo
abaixo, como se organizam as orações nesses períodos.
Imagine a seguinte situação: você resolve abrir uma empresa. Como é seu primeiro negócio,
propõe-se a cuidar sozinho de todas as tarefas (é o caso do período simples). Mas depois
de um tempo, com o crescimento da clientela e do volume de trabalho, percebe que não
dará mais conta de tudo sozinho.
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Hierarquia
Você pensa em duas alternativas: ou chama alguém para fazer uma sociedade ou contrata
funcionários. Se você escolher a primeira opção, saberá que na hierarquia social da sua
empresa você e seu sócio estarão nivelados, ou seja, a relação entre vocês será de
igualdade, de parceria (e não a de chefe e subordinado).
Já se resolver contratar funcionários, a hierarquia muda: o outro vem para ajudar você a
realizar tarefas, portanto vem completar algo na sua acção (que é a principal); a acção
desse indivíduo, na empresa, estará subordinada à sua.
Essa é uma relação semelhante a essa que ocorre nas declarações que possuem mais de
um núcleo verbal, ou seja, mais de uma oração. Esses períodos podem ser de três tipos:
Exemplo:
Exemplos:
Exemplo:
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Existem três vozes verbais no português: activa, passiva e reflexiva.
Voz ativa: Eu vi o menino no parque. Voz passiva: O menino foi visto por
mim. Voz reflexiva: Eu vi-me ao espelho. Voz ativa. A voz ativa é usada
quando o sujeito gramatical pratica a acção verbal.
Voz activa
A voz ativa é usada quando o sujeito gramatical pratica a ação verbal.
Indica, assim, que o sujeito gramatical é o agente da ação.
Voz passiva
A voz passiva é usada quando o sujeito gramatical sofre a ação verbal.
Indica, assim, que o sujeito gramatical é o paciente de uma ação que é
praticada pelo agente da passiva.
Conforme o seu processo de formação, a voz passiva pode ser
classificada em voz passiva analítica e voz passiva sintética.
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Os livros foram lidos pelos alunos.
Leram-se os livros.
Voz reflexiva
A voz reflexiva é usada quando o sujeito gramatical pratica e sofre a
ação verbal. Indica assim que o sujeito gramatical é ao mesmo tempo o
agente e o paciente da ação. Apresenta, obrigatoriamente, um pronome
oblíquo reflexivo (me, te, se, nos, vos, se) que atua como objeto de um
verbo na voz ativa.
A voz reflexiva é considerada recíproca quando estão presentes dois
sujeitos que praticam e sofrem a ação um do outro.
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funcionamento da empresa).
O verbo transitivo (alterou) passa para locução verbal (foi alterado).
Voz passiva analítica: O horário de funcionamento da empresa foi
alterado pelo diretor.
Conversão da voz ativa na voz passiva sintética
O objeto direto se transforma no sujeito da passiva.
O sujeito se transforma na partícula apassivadora se.
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c) O pássaro triste fora engaiolado pelo caçador.
d) Eu me arrumei imediatamente.
j) Você se machucou!
a) Gosto de frutas.
e) NDA.
5) "O velho casarão foi substituído por um enorme edifício." Passando esta frase para
a voz ativa, temos:
e) NDA
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6) Transforme a voz passiva analítica em passiva sintética.
Ela abrange o estudo de diversos elementos mórficos (morfemas): raiz, radical, tema,
afixos (prefixos, sufixos), desinências, vogal temática, vogal e consoante de ligação.
Raiz
A raiz da palavra é o principal elemento de origem da palavra, ou seja, sua parte básica.
Ela abriga a significação do termo e pode sofrer alterações. As palavras que possuem a
mesma família etimológica contém a mesma raiz, por exemplo.
Radical
O radical é o elemento base que serve de significado à palavra e que inclui a raiz. Ele
não sofre alterações, ou seja, permanece igual sempre, por exemplo:
Ferro e ferrugem
Floricultura e Florista
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Tema
O tema da palavra é um elemento formado pelo radical e a vogal temática. Por
exemplo:
Estud-a
Romp-e
Part-i
Afixos
Os afixos são elementos complementares das palavras que se juntam a um radical e
formam novas palavras.
Exemplos:
Prefixo: infeliz
Sufixo: felizardo
Desinências
As desinências são morfemas acrescidos no final dos vocábulos e que indicam as
flexões da palavra. Elas são classificadas:
Exemplos:
Desinência Verbal: eu como (desinência número pessoal do verbo "comer" que indica a
1.ª pessoa do singular do presente do indicativo).
Vogal Temática
A vogal temática é a vogal que se junta ao radical da palavra. Nos verbos temos três
tipos de vogais temáticas segundo as conjugações verbais.
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Assim, a vogal temática dos verbos da 1ª conjugação é o “a”. Os da 2ª conjugação é o “e”.
E, os da 3ª conjugação é o “i”.
Exemplos:
Vogal de Ligação
As vogais de ligação são elementos incluídos nas palavras para facilitar a pronúncia. Por
exemplo: maresia e bananeira.
Consoante de Ligação
Da mesma maneira, as consoantes de ligação são elementos incluídos aos vocábulos
que auxiliam na pronúncia. Por exemplo: cafeteira e chaleira.
2. (Fuvest-SP) Assinalar a alternativa que registra a palavra que tem o sufixo formador
de advérbio:
a) desesperança
b) pessimismo
c) empobrecimento
d) extremamente
e) sociedade
Ver Resposta
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3. (Unirio-RJ) O elemento destacado NÃO é vogal temática em:
a) está
b) coalhou
c) beber
d) poupei
e) calço
Menin inh o s
Base do indica o grau indica o gênero indica o número
Radical
O radical é a parte fundamental da palavra, esse contém seu sentido básico, é comum a
um grupo de palavras do idioma.
Exemplos:
Pastel pasteleiro pastelaria
Desinência
Vogal temática
Cant: radical
A: vogal temática
R: desinência de infinitivo.
- Vogais temáticas nominais: são –a, -e e –o, quando átonas finais, como em escola,
dente, livro, essas vogais ligam as desinências indicadoras de plural, como escolas,
dentes, livros. Os nomes terminados em vogais tônicas não apresentam vogal temática,
como café, cipó, caju, saci.
- Vogais temáticas verbais: são –a, -e e –i, essas caracterizam três grupos de verbos
denominados conjugações. Os verbos cuja vogal temática é –a pertencem à primeira
conjugação; aqueles cuja vogal temática é –e pertencem à segunda conjugação e por
fim aqueles que tem vogal temática –i pertencem à terceira conjugação.
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Am-a-va beb-e-ssem fug-i-rem
Atac-a-va estabelec-e-sse imped-i-sse
Afixos
São morfemas que se colocam antes ou depois do radical alterando sua significação
básica. São divididos em:
Lista de Exercícios
Com relação à estrutura das palavras da Língua Portuguesa, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Os morfemas que indicam as flexões das palavras variáveis da língua são chamados de desinências nominais ou
verbais.
b) A vogal ou consoante de ligação é um morfema incapaz de facilitar a emissão do som das palavras.
e) Afixos são morfemas que se colocam antes ou depois do radical, alterando sua significação básica.
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1. Consoante de ligação
3. Vogal de ligação
4. Vogal temática
( ) dancei
( ) sorveteria
( ) geladeira
( ) bares
a) 4, 3, 1, 2
b) 2, 1, 4, 3
c) 2, 1, 3, 4
d) 2, 1, 3, 4
e) 1, 2, 3, 4
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