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118 Interconsciencialidade - OUVINTES CONSCIENCIOLÓGICOS

54. MODOS DE OUVIR O INTERLOCUTOR CONSCIENCIÓLOGO

Ouvir. Ouvir os outros sobre algum assunto não é tarefa fácil. Mais difícil ainda é ou-
vir alguém sobre as complexidades da consciência, ou sobre nós. Qualquer emissão de
ideia permite diferentes níveis de entendimento por parte do ouvinte. Eis 20 modos de você
ouvir o interlocutor no diálogo, ou mesmo a consciex na telepatização extrafísica:
01. Abstração. Não ouvir o outro pensando em assuntos diferentes, fora da pauta.
02. Alienação. Não ouvir e nem inventar ideias se o outro não está lhe dizendo.
03. Concordância. Não transformar a ideia do discurso do outro (ou da outra) em
objeto de concordância. Este recurso é argumentação primária ou falha passiva.
04. Diálogo. Ouvir o outro (ou a outra) dentro do diálogo atento e educado.
05. Discordância. Não transformar a ideia do discurso do outro (ou da outra) em obje-
to de discordância. Este recurso é argumentação primária ou falha ativa.
06. Egocentrismo. Não ouvir do outro só a confirmação ou a rejeição dos autopensenes.
07. Fossilização. Não ouvir do outro (ou da outra) apenas aquilo já pensado por você
a respeito da ideia falada pelo outro (homem ou mulher) (apriorismos estagnadores).
08. Ilogicidade. Não destacar da fala do outro (ou da outra) só o emocional, o agradável
ou o desgostoso para você, segundo possível monopólio do próprio subcérebro abdominal.
09. Imaginação. Não ouvir do outro só o imaginado por você quanto à conversa dele.
10. Impulsividade. Não ouvir do outro apenas o adaptável por você aos próprios im-
pulsos de amor e afeição, ou repulsão e raiva, já sentidos em relação a ele, seja o interlocu-
tor, interlocutora, conscin ou consciex, em quaisquer conjunturas ou momento evolutivo.
11. Intraconsciencialidade. Não ouvir do outro apenas aqueles pontos capazes de fa-
zer sentido para as ideias, ou modos de ver as coisas, tocando mais diretamente em você.
O egão é sempre o elemento mais perturbador da comunicabilidade interconsciencial.
12. Manipulação. Não ouvir do outro apenas ideias esperadas para ouvir dele.
13. Monólogos. Não ouvir o outro, compondo 2 monólogos paralelos, simultâneos
(estáticas e ruídos mentais), ao invés de estabelecer o diálogo natural com ele (ou ela).
14. Neofobia. Não ouvir do outro tão somente as ideias ouvidas por você antes.
15. Personalismo. Não empregar da fala do outro tão somente as partes relativas
a você, no uso de algum mecanismo de defesa do ego ou de seletividade egoica.
16. Preconcepções. Não ouvir do outro (ou da outra) apenas o desejável ou o esperado.
17. Sensação. Não ouvir do outro apenas o sentido por você, contudo sem dizer nada.
18. Subavaliação. Não forçar a introdução das ideias do outro (ou da outra) naquilo já
acostumado por você a pensar, em óbvia subavaliação lateral ou análise tendenciosa.
19. Surdez. Não estabelecer o diálogo de surdos, sem comunicação, com o outro.
20. Tendenciosidade. Não ouvir apenas do outro (ou da outra) as ideias pensadas por
você para dizer em seguida, durante o debate construtivo (autodefesa primária).
Discernimento. Só o Item 4 indica a maneira correta de ouvir com discernimento.

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