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Quarta-feira, 22 de Abril de 2020 I Série- N.

º 54

ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA


Preço deste número - Kz: 1.530,00
Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSI ATURA O preço de cada linha publicada no Diário
relativa a anúncio e a inatura do «Diário Ano da República l. ' e 2.' série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve er dirigida à Impren a
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«Impren a». A 3.' série . .................. Kz: 180 133.20 da Imprensa Nacional - E. P.

SUMÁRIO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Presidente da República
Decreto Pnsidencial 11.º ll7/l0: Decreto Presidencial n.º 117/20
Aprova o Regulamento Geral de Avaliação de Impacte Ambiental e do de 22 de Abril
Procedimento de Licencian1ento Ambiental. - Revoga o Decreto
n. 0 51/04, de 23 de Julho -Sobre a Avaliação de Impacte Ambiental , A Lei n.º 5/98, de 19 de Junho, de Bases do Ambiente,
e o Decreto n. 0 59/07, de 13 de Julho - Sobre o Licenciamento estabelece a ob1igatoriedade de licenciamento da s acti-
Ambiental, ben1 con10 toda a legislação que contrarie o disposto no
presente Diplon1a. vidades que, pela sua natureza, localização ou dimensão
Decreto Presidencial 11.º ll8/l0: sejam susceptíveis de provocar impacte ambiental e sociais
Aprova a abertura do crédito adicional extraordinário no montante de
signifi cativos.
AKz: 22 187 306 503,00, para o pagamento das despesa relaciona -
das com a 2.' Fase da prevenção e combate à COVID-19. O Decreto n.º 59/07, de 13 de Julho, sobre o
Decreto Presidencial n.0 119/20: Lic enciamento Ambiental, bem como o Decreto n.º 51/04,
Altera os artigos 1. 0 e 2.0 do Decreto Presidencial n .º 165/17, de 12 de
Julho, que autoriza o Ministro das Finanças a recorrer à emis ão de de 23 de Julho, sobre a Avaliação de hnpacte Ambiental,
Obrigações do Tesouro en1 Moeda Nac ional (OT-MN), até ao valor face aos constrangimentos verificados na execução dos
de Kz: 150 000 000 000,00, no âmbito do limite estabelecido no
Orçamento Geral do Estado. projectos encontram-se desajustados à realidade socioeco-
Conselho Superior da Magistratura Judicial nómica actual.
Resolução 11.º U20:
Havendo necessidade de se adequar os requisitos, os
Dá prioridade no tratan1ento de todos os processos, o de réus presos critérios e os procedimentos adminisb·ativos referentes à ava-
que se encontren1 pendentes nos Tribunais, por período coo íderado
liação de impactes ambientais e o li cenciamento ambiental;
exces ivo.
O Presidente da República decreta, nos teimes da alí-
Ministérios das Finanças, do Ensino Superior, nea 1) do a1tigo 120.º e do n.º 1 do a1tigo 125 .º, ambos da
Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação Constituição da República de Ango la, o seguinte:
Decreto Exe cutivo Conjunto n .0 157/20:
Aprova o regime excepcional para o pagamento de propinas nas institui- ARTIGO 1. 0
çõe privada e público-privada que prestam Serviço de Educação (Aprovação)
e Ensino durante o período em que vigorar o Estado de En1ergência.
É aprovado o Regulamento Geral de Avaliação de
Ministério do Ensino Superior, Impacte Ambiental e do Procedimeilto de Licei1ciameilto
Ciência, Tecnologia e Inovação Ambiental, anexo ao preseilte Decreto Presidencial, de que
Decreto Executivo n . 0 158120:
Cria o 0.Jrso de Mestrado em Ensino da Língua Portuguesa, no Instituto
é p a1te integrante.
Superior de Ciências da Educação de Luanda. que confere o Grau ARTIGO 2.0
Académico de Mestre, e aprova o seu Plano de Estudos .
(Dú,idas e omissões)
Decreto Executivo n .º 159/20 :
Cria o Curso de Mestrado en1 Ensino da Literatura em Língua As dúvida s e omissões susc itadas na inte1pretação e apli-
Portugue a , no Instituto Superior de Ciências da Educação de
cação do preseilte Diploma são resolvidas pelo Presidente
Luanda, que confere o Grau Académico de Mestre, e aprova o seu
Plano de Estudos. da República.
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ARTI GO 3.0 c) «Acti.vidades de Categoria E», acções que afectam


(Revogação)
significativamente seres vivos e áreas ambiental-
É revogado o Decreto n.º 51/04, de 23 de Julho, sobre a mente sensíveis, os seus impactes são de maior
Avaliação de Impacte Ambiental, e o Decreto n.º 59/07, de 13 duração, intensidade, magnitude e significância;
de Julho, sobre o Licenciamento Ambiental, bem como toda a d) <<Actividade de Categoria C», acções que não afec-
legislação que contrarie o disposto no presente Diploma. tam os seres vivos, nem as áreas ambientalmente
ARTIGO 4.º sensíveis, comparando com as actividades de
(Entrnda em ,igor) Categoria B;
O presente Decreto Presidencial enb·a em vigor na data e) <<Actividade de Categoria D>>, acções que pro-
da sua publicação. vocam impactes negativos negligenciáveis,
Apreciado pela Comissão Económica do Conselho de insignificantes ou mínimos, caracterizando-se
Ministros, em Luanda , aos 26 de Fevereiro de 2020. pela inexistência de impactes itTeversíveis ,
Publique-se. sendo os itnpactes positivos superiores e mais
significantes que os negativos e isentas do Pro-
Luanda, aos 9 de Abril de 2020. ceditnento de AIA e licenciamento ambiental;
O Presidente da Reptíblica, JoÃo MANUEL GONÇALVES j) <<Aprovação», decisão da autoridade ou das autori-
LOURENÇO. dades competentes que confere ao Dono da Obra
o direito de realizar o projecto;
REGULAMENTO GERAL DE AVALIAÇÃO g) <<Avaliação de Impacte Ambiental (AL4)», procedi-
DE IMPACTE AMBIENTAL mento de gestão ambiental preventiva que consiste
E DO PROCEDIMENTO na identificação e análise prévia, qualitativa e
DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL quantitativa dos efeitos ambientais benéficos e
perniciosos de uma actividade proposta;
CAPÍTULO I h) <<.Autoridade Competente para Licenciar», enti-
Disposições Gerais dade responsável pela política do ambiente, a
ARTIGO 1. 0
nível cenb·al e provincial;
(Objecto) i) <<Auditoria Ambiental», procedimento sistemati-
O presente Diploma estabelece as 1101mas e procedi- zado e documentado de gestão e de avaliação
mentos que regulam a avaliação de impacte ambiental de objectiva da organização e fll11cionamento do
projectos públicos e privados e do procedimento de licen- sistema de protecção do ambiente, ou avaliação,
ciamento ambiental das actividades que, pela sua natureza, a posterior dos impactes ambientais do pro-
localização ou dimensão sejam susceptíveis de provocar jecto, tendo por referência n01mas de qualidade
impacte ambiental e social significativo. ambiental, bem como as previsões, medidas de
gestão e recomendações resultantes do procedi-
ARTIGO 2.0
(Âmbito) mento de avaliação de itnpacte ambiental;
j ) «Consul.ta Pública», processo de auscultação do
As disposições contidas no presente Diploma aplicam-se a
todas as actividades públicas ou privadas que directa ou indi- parecer dos diversos sectores da sociedade civil,
incluindo pessoas colectivas ou singulares,
rectamente possam influenciar nas componentes ambientais.
directa ou indirectamente interessadas e/ou prin-
ARTIGO 3.0
(Definições)
cipalmente pela actividade proposta;
k) «Comissão Técnica de Avaliação de Impacte
Para efeitos do presente Diploma, entende-se por:
A111.bienta.b>, grupo de técnicos intersectoriais
a) <
<Acti.vidade», qualquer acção de iniciativa pública
que analisam os documentos técnicos elabora-
ou privada, relacionada com a utilização ou
dos no âmbito de AIA;
exploração de componentes ambientais, aplica- l) «Dono da Obra», autor do pedido de aprovação de
ção de tecnologias ou processos produtivos, que um projecto privado ou a entidade pública que
afectam ou que podem afectar o ambiente; toma a iniciativa relativa a um projecto;
b) <<Actividades de Categoria A», acções que tendo m) <<Estudo de Impacte A111.biental», documento
em conta a sua complexidade, localização ou elaborado pelo proponente no âmbito do pro-
iITeversibilidade e magnitude dos possíveis ceditnento de avaliação de impacte ambiental,
impactes merecem não só um elevado nível de que contém uma descrição sumária do projecto,
vigilância socia l e ambiental, mas também o a identificação e avaliação dos itnpactes prová-
envolvimento de especialistas nos processos de veis, positivos e negativos, que a realização do
avaliação de impacte ambiental; projecto pode ter no ambiente;
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n) <<Estudo Ambiental Sim.plifi.cado {EAS)», com- v) «Declaração de Isenção de Licencia111.ento


ponente do processo de avaliação do impacte Ambientab>, documento emitido pela entidade
ambiental que analisa técnica e cientificamente as competente que atesta a isenção de licencia-
consequências da implantação de actividades de metlto de uma detenninada actividade;
desenvolvimento sobre o ambiente, para activida- 111) «Licença Ambiental de Instalação», documento
des classificadas como sendo de Categoria B; emitido pela entidade responsável pela p clítica do
ambiente com a finalidade de autorizar a implan-
o) <<Estudo de Pré-Viabilidade Ambiental e Defo1ição
tação e alteração da obra, de acordo com as
do Âmbito (EPDA)», componente do processo
especificações constantes do projecto executivo;
de avaliação do impacte ambiental obrigatória
x) «Licença Ambiental de Operação», documento
para actividades classificadas com a Categoria
emitido pela ei1tidade responsável pela política
A, que visa identificar, avaliar os principais
do ambiet1te, com a finalidade de dar início à
impactes e analisar alternativas de mitigação; operação do empreendimento ou das unidades ,
p ) <<lmpa.cte Ambiental», qualquer mudança do instalações e sistemas integrantes da actividade
ambiente, para melhor ou para pior, especial- na área de interesse, após a vei·ificação do cum-
mente com efeitos no ar, na água, no solo e primetlto de todos os requisitos constantes do
subsolo, na biodiversidade, na saúde das pessoas estudo de avaliação de impacte ambiental;
e no património cultural, resultante directa ou y) «Licença Ambiental de Desactivação», licei1ça
indirectamente de actividades humanas; requerida em caso de encen-amento de activida-
q) <<licenciconento Ambiental», procedimento admi- des sujeita s à licença ambiental de opet·ação, de
nistrativo pelo qual a entidade responsável pela modo a garantir que potenciais passivos ambien-
política do ambiente, verifica a obsetvância das tais sejam devidamente identificados e tratados
condições legais e técnicas, licencia a localização, em confonnidade com a legislação vigente;
instalação, ampliação e a operação de empreen- z) «Monitorização», processo de obsetvação e recolha
sistemática de dados sobre o estado do ambiente
dimentos e actividades utilizadoras de recursos
ou sobre os efeitos ambientais de dete1minado
naturais consideradas efectiva ou potencialmente
projecto e descrição periódica desses efeitos por
poluidoras, ou que, sob qualquer fotma, possam
meio de relatórios, com o objectivo de avaliar
causar degradação ou modificação ambiental, e as
a eficácia das medidas previstas na licença, o
n01mas técnicas aplicáveis ao caso;
cumprimento das condições prescritas no acto
r) <<licença Ambientab>, documento emitido pela de licenciamento e os impactes ambientais
entidade responsável pela política do ambiente ocotl"idos, designadamente a resposta do sistetna
que estabelece as condições, restrições e medidas ambiental aos efeitos produzidos pela constru-
de controlo ambiental que devem ser obsetvadas ção, funcionamento, exploração e desactivação
pelo empreendedor, pessoa singular ou colectiva; do projecto e a eficácia das medidas de gestão
s) « Declco·ação de Conformidade de Procedimento ambiental adoptadas, com o fim de evitar, mini-
Administrativo Ambiental», documento emi- mizar ou compensar os efeitos negativos do
tido pela et1tidade responsável pela política do projecto, se necessário, pela adopção de medidas
ambiente, que ce1tifica que está em curso o pro- ambientalmente mais eficazes;
cesso de avaliação de um projecto conducet1te aa) «Projecto», realização de obras de construção, de
ao licenciamento ambiet1tal; instalações, inte1venções no meio natural ou na
t) «Licença de Desa.cti.vação», documento einitido pela paisagem, incluindo as inte1venções destinadas
à exploração de recursos do solo;
entidade responsável pela política do Ambiente,
bb)«Termos de Referência (TdR)», documento que
destinado ao et1ce1ramet1to dos empreet1dimentos
contém os parâmetros e infotmações específicas
no fim da sua actividade, de modo a evitar impac-
que devetn presidir a elaboração do Estudo de
tos significativos ao ambiente;
Impacte Ambiental (EIA), Estudo Ambiental
u)<(Relatório de Monitorização», documet1to técnico
Simplificado (EAS) ou Relatório de Monito-
acompanlrndo de anotações de responsabilidade rização (RM) de uma actividade, apresentado
técnica apresetltado à entidade responsável pela pelo proponei1te para aprovação pela entidade
política ambietltal, num período variável de competente antes de iniciar o EIA, EAS ou RM;
acordo com o estabelecido na Licet1çaAmbiet1tal cc) «Sistema Integrado do A111.biente», platafonna
de fonnas a garantir a manutenção da mitigação tecnológica online, que petmite a submissão do
dos impactes ambientais da actividade; pedido de licenciamei1to ambiental.
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CAPÍTULO II h) Info1mação sobre o uso actual da te1rn na área da


Avaliação de Impactes Ambientais actividade;
ARTIGO 4. 0 i) Ceitidão de Registo Comercia l;
(Realização de Avaliação de Impacte Ambiental) j ) Escrih1ra Pública da Empresa;
l. O licenciamento de projectos agrícolas, florestais , k) Valor de Investimento;
industriais, comerciais, habitacionais, turísticos ou de infra- l) Pai·ecer emitido pelo Depattainento Ministerial que
-esb1.ituras, que pela sua nah1reza, dimensão ou localização superintende a actividade e outras infonnações
tenham implicações com o equilíbrio e hannonia ambiental sobre o projecto a sei· licei1ciado.
e social ficam sujeitos a um processo prévio de Avaliação de 5. O Depa1tameilto Ministerial responsável pelo Sector
Impacte Ambienta l que implica a elaboração de mn Esh1do do Ambiente pode, ein momento op01tuno, solicitai· visi-
de Impacte Ambiental (EIA) a ser submetido à aprovação tas aos locais de implementação do projecto, pai·a avaliar as
da entidade competente responsável pela área do ambiente. condições socioambiei1tais de referência.
2. Os projectos referidos no número anterior são, entre
ARTI GO 7.º
outros, os desc1itos nos anexos do presente Diploma. (Categ01·ização)
ARTIGO 5.0 Para efeitos do processo de AIA, as actividades constan-
(Isenções)
tes nos anexos do presente Diploma são categorizadas da
l. Ficam isentas da realização de Esh1do do Impacte
seguinte fonna :
Ambiental e Estudo Ambiental Simplificado as acções
a) Categorias A - estão contidas no Anexo I e estão
imediatas que visem fazer face à situação de emergência
sujeitas à realização de um EIA e a supeivisão
derivadas de desastre ou calamidades naturais.
por revisores especialistas independentes com
2. Ficam iguahnente isentas as actividades destinadas
expei·iência comprovada;
à defesa nacional e à segurança nacional que constituem
b) Categoria B - as actividades inclusas no Anexo II
segredo de Estado nos teimes da lei.
3. Estão isentos do pagamento das taxas pelo e estão sujeitas à realização de um EIA;
Licenciamento Ambiental, o Estado e as Autarquias Locais. e) Categoria C - as actividades descritas no Anexo
4. O Depaitamento Ministerial responsável pelo Sector III e estão sujeitas à realização de um EAS ;
do Ambiente deve einitir orientações pe1tinentes, e poste- d) Categoria D - as activida des contidas nos Anexos
ri01mente realizar auditorias nos te,mos da legislação em IV e não estando sujeitas ao Procedimei1to de
vigor. AIA e Licenciamento Ambiental;
ARTIGO 6.0 e) Categoria E- as actividades contidas no Anexo V
(Apresentação do Estudo de Impacte Ambiental) e qualificadas como questões fatais .
l. No início do procedimento de Avaliação de Impacte ARTIGOS.º
Ambiental, o Dono da Obra deve efectuai· o registo da activi- (Competência em matéria de Avaliação de Impacte Ambiental)
dade proposta, nos te,mos da legislação em vigor aplicável, 1. Compete ao Depa1tamento Ministerial responsável
no Sistema hltegrado do Ambiente (SIA). pelo Sector do Ambiente:
2. Incumbe ao Dono da Obra apresei1tar o Esb.1do de a) Gei·ir e c oordei1ar o processo de AIA;
Impacte Ambiental no início do procedimei1to adminis- b) Emitir e divulgar infonnação sobre o processo de
trativo de autorização ou de licenciamento do projecto, ao
AIA;
Depa1tamento Ministerial que superintende a actividade
e) Realizar a pré-avaliação de cada actividade subme-
proposta.
tida à sua apreciação;
3. O Depa1tainento Ministei·ial a que se refere o aitigo
d) Designai· e presidir à Comissão Técnica de Avalia-
anterior deve, no prazo de 5 (cinco) dias, após a recepção do
Estudo de Impacte Ambiei1tal, emitir um parecer relativo ao ção pai·a cada actividade de Categoria A, sempre
projecto a ser licei1ciado. que se mostre necessário;
4. O Dono da Obra deve submeter via Sistema Integrado e) Proceder e orientar a revisão dos relatórios de
do Amb iente (SIA) o seguinte: EPDA, TdR e EIA, bem como a sua aprovação,
a)EIA; para as actividades de Categoria A e B;
b) Resumo não Técnico; ./) Solicitar a pa1ticipação de técnicos especialistas do
e) Memória desc1itiva da actividade; sector público ou procedei· à contratação de con-
d) Descrição da actividade; sultores do sector privado sempre que necessário
e) Justificativa da actividade; ao processo de AIA;
./) Enquadramei1to legal da actividade; g) Realizar consultas públicas e assegurar que a par-
g) Breve infonnação biofísica e socioeconómica da ticipação pública seja obse1vada nos tennos do
área; presente Regulamento;
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h) Notificar o proponente para o pagamento das taxas ARTI GO 10.0


(Critéi-ios de avaliação)
de licenciamento ambiental nos tennos do pre-
sente Regulamento; 1. Os resultados da avaliação da actividade proposta são
i) Emitir as Licenças Ambientais da Categoria A; detenninados com base nos seguintes factores :
j ) Notificar o proponente e as entidades públicas, a) Número de pessoas e comunidades abrangidas;
directamente interessadas, da concessão da b) Ecossistemas, plantas e animais afectados;
licença ambiental; e) Localização e extensão da área afectada;

k) Garantir que a info1mação relativa ao licencia- d) Probabilidade, natureza, duração, intensidade e


mento ambiental esteja disponível ao público; significância dos impactes;
l) Propor a actualização de critérios e padrões e) Efeitos directos, indirectos , potenciais , globais e
ambientais; cumulativos do impacte;
m) Conduzir, em coordenação com os diferentes sec- j) Reversibilidade e ÜTeversibilidade do impacte.
tores de actividade, o processo de pós-avaliação 2. No processo de identificação, avaliação dos ünpactes
compreendendo análise dos relatórios de moni- ambientais e descrição das medidas de mitigação devem ser
torização e a realização de auditorias ambientais, obseivados padrões de qualidade ambiental e social adapta-
das em Angola , a fim de garai1tir uma adequada hierai·quia
promovendo visitas de pós-licenciamento das
de mitigação.
actividades licenciada s;
11) Emitir licenças ambientais para projectos inseridos ARTIGO 11. º
(Comissão Técnica de Avaliação)
na Categoria B, por via da Entidade de AIA a
A Comissão Técnica de Avaliação é criada por Despacho
nível central.
do Titulai· do Depattamento Ministei·ial responsável pelo
2. Compete aos Se1viços da Administração Local
competentes : Sector do Ambiente, tei1do os seguintes objectivos :
a) Proceder à revisão do EPDA e TdR, para activi-
a) Proceder, orientar, rever e decidir sobre os relató-
dades de Categoria A, em confo1midade com
rios dos TdR específicos para os EAS;
b) Emitir licenças ambientais para as actividades de
as directivas emitidas para o efeito, e elaborar o
Categoria C; respectivo parecei·;
e) Fmitir declaração de isenção de licenciamento b) Proceder à revisão dos T dR das actividades de
ambienta l para as actividades de Categoria D. Categoria B e elaborai· o respectivo parecer;
e) Proceder à revisão dos relatórios de ElA, para acti-
ARTIGO 9.0
(Pré-avaliação) vidades de Categoria A , em confonnidade com
1. Todas as actividades susceptíveis de causar impac- as directivas emitidas pai·a o efeito, e elaborar o
tes sobre o ambiente, constantes ou não dos Anexos I e III, respectivo parecei·;
devem ser objecto de pré-avaliação a ser efectuada pela enti- d) Rever os relatórios de ElA pai·a as actividades de
dade que superintende a área de AIA. Categoria B e elaborai· o respectivo parecer;
2. Da realiza ção da pré-avaliação resulta : e) Emitir a declaração final de ava liação dos relató-
a) A reprovação do local de implementação da acti- rios que lhes sejam submetidos e submetê-los à
v idade; ei1tidade que superintei1cle a área de AIA, através
b) A categorização da actividade e consequentemente do órgão competente para decisão;
a detenninação do tipo de ava liação ambiental j) Realização de visitas de pós-licenciamento para o
a ser efectuada, nomeadamente EIA para activi- acompanhamento do cumprimento das medidas
dade de Categoria A e B ou EAS para actividades de mitigação, após análise dos relatórios de
de Categoria C; monitorização.
e) A isenção de licenciamento ambiental para as acti- ARTIGO 12.º
v idades de Categoria D. (Estudo de Pré-Viabilidade Ambiental e definição do âmbito)

3. A pré-avaliação é feita nos tennos seguintes: 1. O EPDA é obrigatório para todas as actividades de
a) Análise da infonnação constante do aitigo 8.º; Categoria A , constituindo tuna obrigação da inteira res-
b) Critérios de avaliação constantes do aitigo 9.º; ponsabilidade do proponente da actividade e tem como
e) Conhecimento prévio dos Anexos I, II, III e IV objectivos o seguinte :
sobre a categorização das actividades. a) Detenninar a possível existência de questões fatai s
4. Para as actividades isentas de licenciamento ambien- relativas à implementação da actividade;
tal, a entidade que superintende a área de AIA ao nível b) Detenninar o âmbito do EIA e, consequentemente,
da província emite a respectiva Declaração de Isenção de descrição dos TdR, nos casos em que não hajam
Licenciamento Ambiental, no prazo de 24 horas. questões fatais que tomem inviável a actividade.
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2. Do EPDA, deve resultar um relatório contendo, no e) Todas as alternativas tecnológicas e de localização


múlimo, as seguintes info1mações : do projecto, confo1tando-as com a hipótese de
a) Resumo não técnico com as principais questões não execução do projecto;
abordadas, conclusões e propostas; d) Resumo não técnico com as principais questões
b) Identificação e endereço do proponente, bem como abordadas, conclusões e propostas ;
da equipa multidisciplinar responsável pela ela- e) O ei1quach-amento lega l da actividade e a sua
boração do EIA; insei·ção nos Planos de Ordenamento TeiTitorial
e) Limites da área de influência indirecta da activi-
existentes para a área de influência directa da
dade e os padrões do uso da teirn na área de
actividade;
influência directa e indirecta;
j) A descrição da actividade e das difet·entes acções
d) Descrição da actividade e das diferentes acções
nela previstas , bein como as respectivas alter- nela previstas nas etapas de planificação, cons-
nativas, nas etapas de planificação, constmção, tmção, exploração e, quando for o caso de
exploração e, quando for o caso de actividade actividade temporária, a sua desactivação;
temporária, a sua desactivação; g) A delimitação e representação geográfica, assim
e) Descrição biofisica e socioeconómica do local; como a situação ambiental de refet·ência da área
j) Identificação e avaliação das questões fatais da de influência da actividade;
actividade; h.) A descrição e comparação detalhadas das diferentes
g) Indicação dos potenciais impactes ambieiltais da alternativas e a previsão da sib.iação ambiental
actividade; fuhu·a com ou sem medidas de mitigação;
h.) Idei1tificação e descrição dos aspectos a investigar i) A identificação e avaliação dos impactes e identifi-
em detalhe durante o EIA. cação de medidas de mitigação;
3. O EPDA deve sei· apresentado ao Depa1tamento j ) O Plano de Gestão Ambiental da Actividade, que
Ministei·ial responsável pelo Sector d0Ambiei1te, por via do
inclui a Monitorização dos Impactes, Programa
sistema integrado do ambiente, acompanhado dos respecti-
de Educação Ambiental e Plano de Contingên-
vos TdR para o EIA, sob fo1ma de relatório.
cias deAcidentes;
ARTIGO 13.0
(fermos de Referência)
k) A identificação da equipe multidisciplinar que ela-
borou o EIA;
1. Os TdR constib.1em um guião que preside a elabora-
l) O relatório da consulta pública de acordo com o
ção do EIA e EAS , o qual deve conter no mínimo o seguinte:
estipulado no aitigo 16.º
a) Descrição dos esh1dos especializados como neces-
3. Casuisticamente o proponente pode apresentar os
sá1ios durante o EPDA e a efectivar durante o
EIA, para o caso de actividades de Categoria A; Tennos de Refet·ência da actividade objecto de Esh1do de
Impacte Ambiental, a serem aprovados pelo Depa1tamento
b) Descrição das alternativas viáveis identificadas e
Ministe1ial responsável pelo Sector do Ambiente.
que devem ser investigadas;
e) Metodologia de identificação e avaliação dos ARTIGO 15.0
(Estudo Ambiental Simplificado)
impactes ambientais nas fases de construção,
opei·ação e desactivação; 1. A realização do EAS é da inteira responsabilidade do
d) Desc1ição do processo de consulta pública a seguir; proponente da actividade.
e) Identificação do proponente; 2. Antes da elaboração do EAS, o proponente deve sub -
j) Identificação da equipe responsável pela elabora- meter os respectivos TdR ao Órgão que supe1intende o
ção do EIA e EAS ; Sector do Ambiente a nível provincial pai·a apreciação, os
g) Requisitos de info1mação adicional necessária. quais devem contei· os seguintes elementos :
2. Os TdR relativos a actividades de Categoria A devein a) Idei1tificação e ei1dei·eço do proponente;
ser apresentados à autoridade de Avaliação do Impacte b) Localizaç ão da actividade num mapa a tuna escala
Ambiental por meio do Sisteina Integrado do Ambiente. apropriada, indicando os limites da área de
ARTIGO 14. 0
influência directa e indirecta da actividade, bem
(Estudo de Impacte Ambiental) como os padrões de uso da teirn ein curso;
1. A realização do EIA é da responsabilidade do propo- e) Fnquadramei1to da actividade nos Planos de Orde-
nei1te da actividade. namei1to do Te1Titório existentes;
2. O EIA rege-se pelo TdR aprovados pelo Depa1tamento d) A descrição da actividade e das diferentes acções
Ministei·ial responsável pelo Sector do Ambiei1te, devei1do nela previstas, bem como as respectivas alter-
conter o seguinte : nativas, nas etapas de planificação, construção,
a) Descrição do projecto; exploração e, quando for o caso de actividade
b) Relatório do esh1do de impacte ambiental; temporária, a sua desactivação;
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e) A descrição do processo de consulta pública a ser 2. Considera-se parecer favorável se deco1Tidos os pra-
efectuado; zos estabelecidos no número anterior, nada for comunicado
./) A identificação das componentes ambientais sobre à entidade competente para autorizar ou licenciar o projecto.
as quais incide o estudo; ARTIGO 18.º
g) A descrição da metodologia de identificação, clas- (Parecer e licenciamento do pl'Ojecto)
sificação e avaliação dos potenciais impactes 1. O parecer referido no n. º 1 do a1tigo anterior é vin-
ambientais da actividade e das alternativas; culativo, não podendo ser dada autorização ou licenciado o
h) A identificação da equipe que efectua o EAS . projecto que tenha merecido parecer negativo do Minisb·o
3. O EAS deve ser apresentado à Autoridade deAvaliação responsável pela Área do Ambiente.
de Impactes Ambientais, sob a fonna de relatório, redigido 2. O recurso da decisão do Ministro referido no número
em língua p01tuguesa, devendo proceder-se à entrega do antetior é feito , nos tennos da legislação em vigor aplicável
número de cópias detenninado, aquando da aprovação dos aos actos achninistrativos.
TdR, e em supotte digital.
ARTIGO 19.º
ARTIGO 16.0 (Divulgação Pública da Decisão)
(Consultas públicas)
As decisões finais tomadas sobre os projectos apreciados
1. Os projectos sujeitos à Avaliação delmpacteAmbiental
nos tennos do presente Decreto, bem como os respectivos
são obrigatoriamente sujeitos a consultas públicas promovi-
processos, devem ser objecto de divulgação pública, sem
das pelo Depattamento Ministerial responsável pelo Sector
prejuízo das limitações detenninadas por lei.
do Ambiente, nos te,mos da legislação em vigor aplicável.
2. A consulta pública inicia com a divulgação prévia de ARTIGO 20.º
(Auditorias ambientais)
um resumo não técnico do Estudo de Impacte Ambiental
do qual constem os efeitos mais impottantes que o pro- 1. Todas as unidades que se encontrem em funciona-
jecto pode gerar no ambiente, nomeadamente a utilização mento e que estejam abrangidas pelo disposto no presente
de recursos naturais, a emissão de poluentes, a criação de Diploma e que não tenham merecido Avaliação e Estudo
perturbações como intensidade, luminosa, temperatura, mí- de Impacte Ambiental nos tennos descritos pelo presente
dos e cheiros ou a eliminação de resíduos, identificando-se Diploma podem ser objecto de auditorias ambientais, no
os métodos preventivos para avaliar e diminuir os efeitos período de 1 (um) ano após a sua enb·ada em vigor.
no ambiente, bem como os impactes do projecto no meio 2. Os custos decoITentes da reparação dos danos ambien-
socioeconómico. tais e sociais eventualmente constatados pela auditoria são
3. A divulgação dos elementos referidos no número ante- da responsabilidade dos empreendedores da actividade.
rior deve respeitar o sigilo industrial e a obse,vância das 3. No final do período estabelecido no n.º 1 as unidades
nonna s legais que protegem os conhecimentos técnicos não que não forem objecto de auditoria ambiental devem realizar
patenteados. Estudos de Impacte Ambiental pai·a se detenninar os impac-
4. No âmbito da consulta pública são consideradas e
tes ambientais cumulativos da sua actividade.
apreciadas as exposições e reclamações que forem apresen-
4. Toda s as actividades abrangidas no presente Diploma
tadas e se relacionem com o projecto.
estão sujeitas a auditorias ambientais .
5. A consulta pública deve realizar-se por um período
5. As auditorias ambientais são realizadas por entidades
não inferior a 5 (c inco) nem superior a 10 (dez) dias nos pro-
especializadas, licenciadas pelo Depaitainento Ministerial
jectos descritos nos anexos.
responsável pelo Sector do Ambiente.
6. Findo o prazo fixado para a consulta pública é elabo-
rado, nos 8 (oito) dias subsequentes, um relatório sucinto CAPÍTULO III
especificando as diligências efectuadas, a paiticipação regis- Licenciamento Ambiental
tada e as conclusões a extrai!:
ARTIGO 21.º
7. Os custos relativos ã realização de consultas públicas
(Competência)
coITem às expensas do Dono da Obra.
1. Para a concessão da licença ambiental é competente
ARTIGO 17.0
(Prazos para o prncesso de anliação de impacte ambiental) o Depa1tamento Ministe1ial responsável pelo Sector do
Amb iente.
1. No prazo máximo de 30 (trinta) dias contados a par-
tir da data de recepção da documentação referida no n.º 4 2. No exercício da sua competência a entidade responsá-
do aitigo 6.0 , o Depa1tamento Ministerial responsável pelo vel pela política do ambiente emite:
Sector do Ambiente envia o respectivo parecer à entidade a) Declaração de Confonnidade Ambiental;
competente para licenciar ou autorizar o projecto, acompa- b) Licença Ambiental de Instalação;
nhado do relatório da consulta pública que tenha promovido e) Licença Ambienta l de Operação;
e da análise do mesmo. d) Licença Ambiental de Desactivação.
2672 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 22.0 5. Os custos associados à refonnulação da proposta de


(Pedido)
actividade e subsequente avaliação são da inteira responsa-
O pedido de licença ambiental é feito pelo proponente, bilidade do proponente.
por meio do registo da actividade proposta no Sistema ARTIGO 25.º
Integrado do Ambiente (SIA). (Publicidade do processo e da decisão)
SECÇÃO I As decisões finais tomadas sobre os projectos apreciados
Procedimento de licenciamento Ambiental
para efeitos de licenciamento ambiental, bem como os res-
ARTIGO 23.º pectivos processos devem ser objecto de divulgação pública
(Pedido de licença ambiental) no jornal local mais lido e nas platafonnas digitais, sempre-
l. O pedido de licenciamento ambiental deve conter o juízo das limitaç ões estabelecidas por lei.
seguinte: SECÇÃO II
a) Descrição da instalação, da natureza e da extensão Licença Ambiental
das suas actividades;
ARTIGO26.º
b) Situação legal sobre aquisição do espaço fisico e o (Obrigatoriedade de licenciamento)
fim a que se destina ;
A constmção, a instalação, a refonna , a recuperação, a
e) Resumo não técnico do estudo de validação de
impacte ambiental; ampliação, a alteração, a operação e a desactivação de acti-
d) Parecer vinculativo da entidade que superintende a vidades que requeir111n Estudos de Avaliação de Impacte
respectiva actividade; Ambiental, ficam sujeitas ao prévio licenciamento ambiental.
2. O requerente deve anexar o relatório de EIA e EAS ARTIGO27 .º
quando for aplicável ao pedido de licença. (Precedência de lic ença)

3. O Depattamento Ministerial responsável pelo Sector A licença 111nbiental de instalação precede à de operação.
do Ambiente pode solicitar outros documentos que julgar ARTIGO 28.º
necessários. (Declaração de Confonnidade Ambiental)

ARTIGO 24.0 A Declaração de ConfonnidadeAmbiental tem por finali -


(Decisão sobre a viabilidade ambiental
dade viabilizar o processo de negociação de crédito jtmto da
e prazos para a emissão da licença ambiental)
b1111ca e de outras entidades, a ser concedida pelo Depa1tamento
l. Quando for comprovada a viabilidade ambiental da
Ministerial responsável pelo Sector do Ambiente.
actividade, o Órgão competente a nível central ou local, pro-
ARTIGO29.º
e ede de imediato à notificação do proponente e das entidades
(licença Ambiental de Instalação)
de superintendência e emite a respectiva licença ambiental,
no prazo de 8 (oito) dias úteis, após o pagamento das taxas A Licença Ambiental de Instalação tem por finalidade auto-
devidas nos tennos da legislação em vigor aplicável. 1izar a implantação da obra ou empreendimento, de acordo com
2. Em caso de objecção grave que impossibilite a acei- as especificações constantes do projecto aprovado pela enti-
tação e licenciamento ambiental da actividade proposta, dade que superintende a actividade, confonne o Anexo I.
o Dep111tamento Ministerial responsável pelo Sector do ARTIGO30.º
Ambiente a nível central ou local, pode tomar uma das (licença Ambiental de Opernção)
seguintes decisões : A Licença Ambiental de Operação é emitida após a
a) Rejeição total de implementação da actividade obsetvância de todos os requisitos constantes do Estudo de
proposta, com a devida ftmdamentação técnico- Impa cteAmbiet1tal, do Estudo Ambiental Simplificado e das
-científica e legal, acompanhada do relatório e medidas de mitigação da fase de instalação, após vistoria ,
declaração final da avaliação; excepto os projectos da Categoria D.
b) Rejeição parcial da actividade proposta com a
ARTIGO 31. 0
devida fundamentação técnico-cientifica e legal, (Conteúdo da licença Ambiental de Opernção)
acompanhada do relatório e declaração final de
Da Licença Ambiental de Operação devem const111·:
avaliação.
a) Os documetltos de refei·ência sobre os melhores
3. Quando da análise da viabilidade ambiental da activi-
dade resultar a rejeição parcial da mesma, o Depa1tamento métodos e técnicas aplicáveis ao exercício da
Ministerial responsável pelo Sector do Ambiente, pode actividade licenciada e inclui todas as medidas
condicionar o licenciamento ambiental à realização de alte- necessárias ao cumprimento da protecção do
rações ou a refotmulação da actividade, submetendo-se a ar, da água e do solo, da fatma, da flora e de
uma nova avaliação e posterior decisão. prevenção ou redução da poluição sonora e da
4. Nos casos referidos nos n."" 3 e 4, a Autoridade de produção de resíduos, com o objectivo de alcan-
AIA, procede à notificação das pattes interessadas no prazo çar um nível limite de emissão, de acordo com
de 5 (cinco) dias úteis, decotTidos os prazos referidos no as nonnas técnicas angolanas a estabelecei· em
attigo 18.º do presente Dip !orna. legislação própria;
I SÉRIE - N .º 54 - DE 22 DE ABRIL DE 2020 2673

b) Os valores limite de emissão para as substâncias ARTI GO 33 .0


(Renovação da li cença)
poluentes, susceptíveis de serem emitidas ao
longo do exercício da actividade; l. A licença ambiental deve ser renovada no prazo nela
e) Indicações das medidas que garantam a protecção previsto, devendo para o efeito, o respectivo titular indi-
adequada do solo e das águas subteffâneas, o car todas as alterações da instalação e exploração que não
controlo do mído e medidas sobre a gestão dos constam de descrições anteriores, apresentadas no pedido de
resíduos produzidos pela obra; licença ambiental ou de pedidos anteriores de renovação de
d) Medidas e monitorização das emissões da obra, licença ambiental.
incluindo a descrição da metodologia e frequên- 2. A renovação da licença ambiental é precedida de audi-
cia das medições e o processo de avaliação das toria ambiental.
medições, de fonna a assegurar a verificação do ARTIGO 34.º
cumprimento das condições da licença; (Suspensão)
e) Medidas ocasionais de exploração que possam
A Entidade responsável pelo Sector do Ambiente pode
afectar o ambiente, designadamente o an-anque,
suspender temporariamente a licença ambiental sempre que:
as fugas , as avarias , as paragens e a desactivação
a) Se verifique o aumento da poluição a tal ponto
definitiva da obra;
que exija revisão dos valores limites de emissão
j) Obrigatoriedade de infonnar a entidade responsável
estabelecidos na licença;
pela política do ambiente, no prazo de 24 horas,
b) O füncionamento da instalação ou a actividade
de qualquer incidente que afecte consideravel-
mente o ambiente; exigir a utilização de técnicas susceptíveis de
g) Período de va lidade da licença . provocar impactes ambientais significativos;
e) Viole nonnas ainbientais.
ARTIGO 32.º
(Caducidade e validade da Licença Ambiental) ARTIGO 35 .º
1. E considerada caduca e de nenhum efeito toda a (Extinção da licença)

licença ambiental cuja actividade não seja efectivamente ini- l. A licença ambiental prevista no presente Diploma
ciada nos 2 (dois) anos seguintes à sua emissão. extingue-se por caducidade, renúncia ou revogação.
2. O proponente ainda interessado na implementação 2. A licença ambiental caduca se não for renovada no
da actividade licenciada deve requerer a proffogação da prazo nela estabelecido.
respectiva licença ambiental ao Titular do Depaitamento 3. A renúncia dá-se quando o titular declara por escrito
Ministerial responsável pelo Sector do Ambiente, até 90 que pretende deixar de exercer a actividade em causa.
(noventa) dias antes da data da sua caducidade.
4. A licença ambiental deve ser revogada pela entidade
3. Ao Titular do Depaitamento Ministerial responsável
competente nos seguintes casos :
pelo Sector do Ambiente cabe detenninar o processo deci-
a) Se o titular da licença não cumprir com os respec-
sório nos tennos da legislação v igente e tomar uma das
seguintes decisões : tivos requisitos;
a) Pro1rngai· a licença por igual período de tempo; b) Se o titular da licença violai· 1101mas ainbientais.
b) Detenninar a actualização parcial do ElA ou do ARTIGO 36.º
EAS , especificando a componente ou compo- (Transmissão de licen ça ambiental)

nentes que careçam de alteração, para posterior l. A licença ambiental é intransmissível e deve ser man-
avaliação e decisão; tida obrigatoriamente, no local da instituiç ão ou actividade.
e) Detenninar a realização de novo EIA ou do EAS . 2. Salvo o disposto no número anterior, a Licença
4. A licença ainbiental de Instalação, para actividades das Ambiental de Operação apenas pode ser transmitida
Categorias A, B e C, são válidas por um período de 3 (três) aquando a transmissão da instalação a que respeite, pre-
anos, renováveis por igual período, mediante requerimento cedida da prévia notificação da entidade responsável pelo
para actualização endereçado ao Titular do Depaitamento Sector do Ambiente.
Ministerial responsável pelo Sector do Ambiente.
SECÇÃO III
5. A licença ambiental de Operação para actividades das Tipo de Actividade Sujeitas ao Licenciamento Ambiental
Categorias A, B e C são válidas por um período de 5 (cinco)
anos renováveis. ARTIGO 37.º
(Instalação de novas acti,idades)
6. O requerimento para renovação deve ser submetido
ao Depa1tamento Ministerial responsável pelo Sector do A instalação de novas actividades sttjeita ao processo de
Ambiente ou ao Órgão Provincial competente, até 90 dias Avaliação de Impacte Ambiental carece de licenciamento
antes do tenno de va lidade da licença ambiental. ambiental, nos tennos da legisla ção em vigor aplicável.
2674 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTI GO 38.0 CAPÍTULO I V


(Instalações existentes) Fiscalização, Multas e Taxas
Os titulares de instalações já existentes devem requerer
ARTIGO43 .º
a competente licença ambiental imediatamente, a pa1tir da (Multas)
data da entrada em vigor do presente Diploma.
1. A não obse1vância do disposto no presente Diploma
ARTI GO 39.º para o processo de Avaliação de Impactes Ambientais é puní-
(Alterações da instalação)
vel com multa em Kwanzas, graduadas entre um mínimo,
As ampliações ou alterações das instalações para efeitos equivalente a Kz : 500.000,00 (quinhentos mil Kwanzas), e
de aumento da produção ou melhoria de qualidade requerem um máximo, equivalente a Kz: 500 000 000,00 (quinhentos
licenciamento ambiental. milhões de Kwanzas), consoante a gravidade da transgres-
ARTIGO 40.º são, da culpa e do nível de dano causado ao ambiente.
(Vistoria)
2. No âmbito do licenciainento ambiental, constitui
A emissão da Licença Ambiental de Operação é prece- infracção ambiental punível com multa:
dida de vistoria efectuada pelo responsável do Sector do a) O início de implantação e operação de actividades
Ambiente. e alterações das instalações antes de emitida a
ARTIGO 41.º competente licença ambiental;
(Responsabilidade do proponente)
b) A alteração do sistema de produção ou de explora-
l. O proponente deve comunicar, por escrito, ao Depar- ção sem a devida licença ainbiental.
tamento Ministerial responsável pelo Sector do Ambiente, o 3. Pai·a efeitos do disposto no número ante1ior, o
início, intenupção e o fim da fase de construção, bem como Depattainento Ministerial responsável pelo Sector do
do início da fase de operação da actividade.
Ambiente deve aplicar uma multa de acordo com o valor do
2. O proponente é responsável pelo cumprimento de
investimento do projecto:
todos os regulamentos, n01mas, directivas e padrões rele-
a) Até Kz: 90.000,00 10%;
vantes para a actividade, devendo assegurar:
a) A contratação de uma sociedade de consultoria b) Superior a Kz: 90.000,00 até Kz: 500.000,00 7%;
ambiental para a realização do EPDA e EIA; e) Supetior a Kz: 500.000,00 até Kz: 1 000 000,00 5%;
b) Que os cmsultores seleccionados estão registados d) Acima de Kz : 1 000 000,00 3%.
no Depa1tamento Ministerial responsável pelo ARTIGO44.º
Ambiente para o exercício da actividade emAngola; (Receitas provenientes das multas)
e) A disponibilização de toda a info1mação pe1tinente 1. As receitas provenientes das multas previstas no aitigo
e actualizada para o processo de AIA; ante1ior do presente Diploma, quando cobradas pelos Órgãos
d) Que o processo de patticipação pública seja reali- da Administração são afectas da seguinte fonna :
zado em confonnidade com as nonnas em vigor. a) 40% para o Orçainento Geral do Estado;
3. O proponente é ainda responsável por todos os custos b) 30% para os pa1ticipantes e denunciantes;
deco!1'entes do processo de Avaliação do Impacte Ambiental.
e) 20% para o Fundo do Ambiente;
4. O proponente responde civil e c1iminalmente sempre que:
d) 10% destinado ao orçamento do Município.
a) Não submeter a sua actividade ao processo prévio
2. As receitas provenientes das multas, quando cobradas
de licenciamento ambiental;
pelos Órgãos da Administração Local do Estado, conside-
b) Altere a actividade inicial após a emissão da
licença ambiental sem prévia autorização da ram-se receitas próprias e têm a seguinte distribuição:
entidade competente; a) 50% para os autuantes nos tennos da lei;
e) Apresentar infonnação fraudulenta, adulterada ou b) 90% dos restantes 50% é consignado para a Admi-
omissa durante o processo de AIA; nistração Municipal que aplicou a multa ;
d) Não implemente as medidas propostas nos estudos e) 10% dos restantes 50% é consignado para o Fundo
técnicos, bem como a não obse1vância das con- de Equilíbrio Nacional.
dições de licenciamento ambiental; 3. As receitas referidas nos números anteriores são a!1'e-
e) Não proceder à actualização da licença ambiental. cadadas na Conta Única do Tesouro, via Referência Única
SECÇÃO IV de Pagamentos ao Estado.
Consultores Ambientais
ARTIGO45 .º
0 (Sanções acessórias)
ARTIGO 42.
(Registos de consultores ambientais) 1. Aos infractores pode o Depa1tamento Ministerial
Só podem realizar Estudos de Impacte Ambiental em responsável pelo Sector do Ambiente aplicar as seguintes
Angola os técnicos vinculados às sociedades que estejam sanções acessórias :
registadas a título de Sociedades de Consult01ia Ambiental, a) A apreensão de máquinas e utensílios;
nos tennos da legisla ção em vigor. b) O ence1rnmento de instalações;
I SÉRIE - N .º 54 - DE 22 DE ABRIL DE 2020 2675

e) A privação do direito de paiticipação em aITema- 2. Para efeitos de emissão da segunda via da licença
tações e concursos promovidos por entidades ambiental, o proponente deve pagar a taxa equivalente à sua
ou se1viços públicos, de obras públicas, de for- renovação.
necimento de obras e se1viços ou concessão de 3. Os valores das taxas e multas estabelecidas no presente
se1viços, licenças ou alvarás, por um período de Diploma são actualizados sempre que se mostrai· necessário.
1 ano.
4. As receitas provenientes das taxas estabelecidas no
2. A aplicação das medidas referidas no número anterior
presente Diploma têm o seguinte destino:
não isenta a responsabilização civil e criminal do infractor,
nos tennos da lei. a) 40% para o Orçainento Geral do Estado;
4. O üúractor está obrigado à reconstituição da situação b) 50%para o Fundo do Ambiente;
anterior a sua prática. e) 10% destinado ao orçamento do Município.
5. Sempre que a ordem de demolição ou o dever de 5. Da percentagem referida na alínea b) do n.º 4, o
reposição da situação no estado ailterior não sejam volun- Titular do Depaitainento Ministerial responsável pelo Sector
tariamente cumpridos, os se1viços do Estado competentes do Ambiente deteimina a percei1tagein destinada para o
actuain directamente por conta do infractor, sendo as des- reforço institucional dos Seiviços de Avaliação de Impacte
pesas cobradas coercivamente, através do processo previsto
Ambiental com vista a:
para as execuções fiscais .
a) Melhoria do sistema de infonnação;
ARTIGO 46.º
(Grnduação das medidas aplicáveis)
b) Capacitação das equipes;
e) Optünização do fluxo de trabalho e comunicação
Para a dete1minação das multas deve se ter em conside-
ração o dano ou perigo de dano real resultante da infracção, intei·-instituional;
o grau de intenção ou de negligência com que foi cometida, d) Revisão de n01mas e procedünentos inteinos;
a situação económica do infractor, o beneficio que este reti- e) Atribuir a devida compaiticipação aos técnicos.
rou da prática da infracção e outras situações relevantes. 6. As receitas referidas nos números anteriores são aITe-
ARTIGO 47.0 cadadas na Conta Única do Tesouro, via Refei·ência Única
(Prazos de pagamentos) de Pagat11entos ao Estado.
1. A multa é paga no prazo máximo de 30 dias, a con- ARTIGO 51. 0
tar da data da notificação do pagamento, na Conta Única (Contravenções)
do Tesouro, via Referência Única de Pagamento ao Estado, Para efeitos do presente Diploma constitui contravenção:
findo o qual é executada nos te1mos gerais.
a) A instalação, o início ou ampliação da actividade
2. O procedimento para aplicação das multas e sanções
ein contravenção ao presente Diploma;
acessórias é de dois anos, contados da prática da infracção.
b) A obstrução ou não colaboração com os se1viços de
ARTIGO 48.0
(Decisão)
autoridade ambiental;
e) A violaç ão do conteúdo do parecer do Depa1ta-
1. O Titular do Depaitamento Ministerial responsável
pelo Sector do Ambiente ou a quem ele delegai· decide a mento Ministerial responsável pelo Sector do
aplicação da multa e das sanções acessó1ias, após um contra- Ambiente;
ditório sumário pai·a a apreciação das provas e argumentos d) O incumprimento das recomendações contidas no
do infractor. Esh1do de Impacte Ambiental;
2. Da decisão cabe recurso nos te1mos gerais do processo e) A sonegação e a falsa declaração de infonnações
contencioso administrativo. exigidas no presente Diploma é passível de res-
ARTIGO 49.0 ponsabilidade civil e crüninal.
(Flscalização)
ARTIGO52.º
1. A fiscalização do cumprimento do presente Diploma (Reincidência}
incumbe à entidade responsável pelo Sector do Ambiente,
Em caso de reincidência, os limites mínimo e máximo
sem prejuízo da competência atribuída a outros Ó1gãos da
Administração do Estado. das multas e das medidas acessórias aplicáveis , são eleva-
2. Para os efeitos do disposto no número anterior, os das para o dobro.
operadores devem prestai· toda a assistência necessá1ia à
CAPÍTULO V
realização de acções de inspecção e de fiscalização na ins-
Disposição Final
talação, designadamente, no que se refere à colheita de
amostras e disponibilização de infonnações solicitadas, ARTIGO 53.0
sendo a obstrução passível de punição, nos tennos da lei. (licenças}

ARTIGO 50.0 O modelo de licença ambiental a emitir pelo Depar-


(Ta..us) tamento Ministerial responsável pelo Sector do Ambiente
1. A concessão de licença ambiental está sujeita ao paga- e pela Direcção Municipal do Ambiente e Seiviços
mento de uma taxa, a fixar em Diploma próprio. Comunitários, constam no Anexo VI do presente Diploma.
2676 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ANEXO! j) Extracção e processamento de minérios;


Actividade da Categoria A g) Exb·acção, annazenamento, b·ansp01te, processa-
Actividades referentes e/ou localizadas em áreas com as mento e produção de derivados de hidrocrubonetos;
características abaixo descritas são classificadas como acti- h) Instalações de annazenamento subteITâneo e
vidades da Categoria A : superficial de gases combustíveis.
1. Deslocamento fis ic o e económico das famílias que não
coITesponde ao modelo de Reassentamento pré-definido no ANEXO II
Actividades de Categoria B
Regulamento sobre Processo de Reassentamento Resultante
das actividades Económica; Actividades localizadas em Actividades referentes e/ou localizadas em áreas com as
áreas com elevado valor de biodiversidade, nomeadamente: características abaixo descritas são classificadas como acti-
a) Habitats de impo1tãncia significativa para espé- vidades da Categoria B :
cies criticamente ameaçadas e/ou Ameaçadas Áreas e ecossistemas reconhecidos como possuindo
segundo a legislação nacional e internacional; estatuto especial de protecção ao abrigo da legislação nacio-
b) Habitats de imp01tância significativa para espécies nal e internacional tais como:
endémicas e/ou de acção restrita; 1. Pequenas ilhas;
e) Habitats de impo1tância significativa para espécies 2. Zonas de erosão eminentes;
protegidas no País; 3. Zonas expostas a desertificação;
d) Habitats que propiciam condições para a existên- 4. Zonas de valores arqueológicos , histórico e cultural a
cia de concentrações significativas de espécies prese1var;
migratórias e/ou congregatórias; 5. Zonas ou áreas de protecção;
e) Ecossistemas altamente ameaçados e/ou únicos; 6. Pântanos;
2. Áreas associadas a processos evolutivos - chave como 7. Zonas contendo espécies animais e/ou vegetais, habi-
mangai; tantes e ecossistemas extintos;
3. Actividades com impactes potenciais iITeversíveis 8. Zonas de cenário único;
antes da aplicação de medidas de mitigação, em áreas cttja 9. Áreas de protecção de nascentes e mananciais de
actividade humana não tenha modificado substanciahnente abastecimentos;
as fünções ecológicas nativas e a composição das espécies
1O. Rese1vatório de águas subteITânea s;
da área;
11. Áreas povoadas que implique a necessidade de
4. Actividade cuja localização seja em áreas de conser-
reassentrunento;
vação e protecção e nas suas áreas tampão, com excepção de
12. Regiões sujeitas a níveis altos de desenvolvimento
actividades propostas pela própria entidade gestora da refe-
ou onde existam conflitos na disb·ibuição e uso de recursos
rida Área de Conservação, quando destinadas a melhorar a
naturais;
sua gestão;
13. Áreas ao longo de cursos de água ou áreas usadas
5. Actividades cuja implementação afecte directrunente
como fonte de abastecimento de água pru·a o consumo das
recifes de comi e dunas primárias , mangai, zonas húmidas
comunidades;
e e1vas marinhas sempre que os mesmos sejam afectados
14. Zonas propensas a calamidades naturais:
numa área superior a 1 ha;
a) Incluem-se nesta região:
6. Áreas Povoadas onde actividade poderá implicru·
b) Todas as actividades que impliquem reassenta-
níveis elevados de poluição ou outro tipo de distúrbio que
afecte significativamente as comunidades locais; Florestas mento populacional;
e) Actividades de loteamento tu·bano e/ou desenvolvi-
nativas;
7. Zonas contendo espécies animais e/ou vegetais, habi- mento de novos aldeamentos/baiITos com mais.
tantes e ecossistemas em extinção; 15. Infrn-Estruturas:
8. Zonas de cenário único; a) Todas as actividades que impliquem reassenta-
9. Incluem-se nesta categoria : mento populacional;
a) Tratamento e fabrico de substâncias pengosas b) Actividades de loteamento urbano e/ou desen-
classificadas como cancerígenas, mutagénicas volvimento de novos alderunentos/baiITos com
ou tóxicas; mais de 1Oha;
b) Fabrico de produtos com uso de organismos gene- e) Empreendimentos turístico fora da zonas tu·bru1as
ticamente modificados; ou em zonas sem Plano de Ordenamento TeITi-
e) Fabrico de pesticidas; torial - com capacidade superior ou igual a 150
d) Cenb·ais nucleares; camas;
e) Processamento e annazenamento de resíduos d) Parques de campismos para mais de 650 utentes ou
rndioactivos; com área igual ou superior a 5 ha;
I SÉRIE - N .º 54 - DE 22 DE ABRIL DE 2020 2677

e) Parques temáticos com área igual ou superior a bb) Condomúlios com mais de 15 fogos em pro-
8ha; priedade horizontal ou ve1tical em zonas não
./) Actividades de loteamento industrial com mais de mbanizadas;
15 ha; cc) Hipennercados com área igual ou superior a 1 ha .
g) Estabelecimento ou expansão de áreas recreativas, 16. Exploração Florestal :
tais como campos de golfes numa área igual ou a) Desbravamento, parcelamento e exploração de
superior a 5ha; cobe1tma vegetais nativa com áreas, individuais
h) Marinas e docas com mais de 75 pontos de amar- e cumulativas;
ração; b) Todas as actividades de desfloração com mais de
i) Obra de transferência de recursos hídricos entre 50 ha, reflorestação e florestação de mais de
bacias hidrográficas sempre que esta se destina 250 ha .
a prevenir carência de água em ceitas regiões, e 1 7. Agriculttu·a:
que o volume de água transferido seja superior a a) Actividades de parcelamento para agriculhlra de

100 milhões m 3/ano; mais de 350 ha com regadio e de 1000 ha sem


J) Todas as estradas principais fora da zona mbana; regadio;
b) Reconversão da te,rn a agrícola pai·a fins comer-
k) Pontes fe1rnviárias e rodoviárias de mais de 100 m
ciais, urbanísticos ou industriais;
de extensão;
e) Reconversão de áreas equivalente ou mais 100 ha
l) Linha s fén-eas de comprimento igual ou superior a
de te,rn sem cultivo há mais e 5 anos para agri-
5 km de extensão;
culttu·a intensiva;
m) Aeropo1tos, aeródromos com uma pista de com-
d) Introdução de novas culttu·as e espécies exóticas;
primento igual ou maior a 1800 metros;
e) Sistemas de ilrigação pai·a área com mais de 350
n) Helipo1tos em zonas habitacionais, industriais e
ha;
sensíveis;
18. Actividades pecuária intensiva com mais de :
o) Condutas de água de mais de 0,5 m de diâmetro e
a) 50. 000 animais de capoeiras/ano;
com mais de 10 km de comprimentos;
b) 1.500 porcos e/ou 100 porca s reprodutora/ano, e
p) Oleoduto, gasodutos, mineroduto e cabos subma-
500 bovinos/ano e área individual ou cumulati-
rinos, fibra óptica ten-estre com mais de 5 km de
vas inferior a 1000 ha (4 h a/anima l);
comp,imentos;
19. Actividades de pecuária intensiva de mais de:
q) Estabelecimentos ou expansão de po1tos e insta-
a) 500 bovinos /ano e ou área individual ou ctunu-
lações porh1árias para navios com tonelagem
lativa inferior igual ou superior a 2000 (4 h a/
superior a 4000 GT (relacionados com o volume animal);
intemo total do navio); b) 2000 animais/ano (pequenos nuninantes-caprinos
1) Estaleiros navais de constmção e reparação de e ovinos);
embarcações com área de implantação igual ou e) Pulverização aérea ou no teiTeno em áreas, indivi-
superior a 5 ha ou inte1venção na linha de costa duais ou cumulativas, supei·iores a 1000 ha.
maior a 150 m; 20. Pescas :
s) Bairngens e represas com albufeira de área inundá- Actividades de pesca industrial que impliquem maior
vel equivalente ou maior a 5 ha ; pressão sobre os rectu·sos pesqueiros;
t) Adutores e aquedutos de mais de 10 km compri- Actividades de aquacultura ou mariculttu·a com mais
mento e diâmetro igual ou superior a 1 m; de 50 ton. de produção por ano;
u) Exploração para, e uso de, recurso de águas 21. Indústria ;
subten-âneas e incluindo produção de energia 22. Produção e transfonnação de metais e a metais;
geoté1micas que impliquem a extracção de mais 23. Produção e processamento de metais;
de 500 m 3/h ou 12000 m 3/dia; 24. Tratainento de superfície de metais e plásticos que
, ) Dragagens de novos canais para acesso aos po1tos ; usem processos quúnicos ou electrolíticos - voltune total
11) Ancoradotu·o ou cais de acostagem; das cubas de tratamento igual ou superior a 30 m 3;
x) Linha s de eléctrico, linha s metropolitanas; 25. Fab1ico e montagem de motores e veículos automóveis;
y) Reabilitação de equipamentos fe11"0-p01tuários 26. Fabricação de vidro e seus dei·ivados;
fixos diversos; 27.Indúsb·ia cei·âmica;
z) Constmção de vias navegáveis e obras de canaliza- 28. Quinagem de chapas de zinco;
ção e regularização de cursos de água ; 29. Fabrico de equipamento feirnviário.
aa) Obras costeiras de combate à erosão malitima 30. Química :
(diques esporões ... ); a) Fabrico de produtos fannacêuticos ;
2678 DIÁRIO DA REPÚBLICA

b) Fabrico de ciga1ros, charutos e similares; 36. Áreas de conservação:


e) Fabrico de tintas e vernizes a pattir de matéria- a) Criação de parques nacionais, reservas, coutadas ,
-p1ima primá1ia; áreas de maneio de fauna e áreas tatnpão;
d) Infra-Estrutura s de abastecimento de combustíveis; b) Exploração comercial de fauna e flora naturais;
e) Fabrico e tratamento de produtos a base de elas- e) Introdução de espécies exóticas de fauna e flora.
tómeros; 37. Tratamento e deposição de resíduos sólidos e
j) Fabrico de peróxidos; líquidos :
g) Produção ou processamento de fe1tilizantes; a) Locais de deposição de lixos municipal com uma
h) Produção de Sabões; carga de mais de 500 t/dia;
i) Processamento de tabaco; b) Annazenamento, b·anspo1te, tratamento de lixos

31 . A limentar: industriais perigosos ;


e) Annazeirnmento, transp01te, tratamento de lixos
a) Fabrico de ração com produção igual ou superior
hospitalares, de hospitais gei·ais, centrais e pro-
a 500 t/mês;
vinc1c11s ;
b) Fábrica de processamento de alimentos e bebidas
d) Estações de tratatnento e sistemas de disposição
com produção superior a 10 t/dia;
de efluentes;
e) Produção de leite e seus derivados;
e) Instalação de deposição/tratamento de água resi-
d) Produção e processamento de sumos e/ou água;
duais/esgotos com capacidade para mais de
e) Produção de óleo e gorduras animais (produção
150.000 habitantes;
igual ou superior a 1Ot/dia) e vegetais (igual ou
j) Tratamento e deposição de resíduos sólidos e
superior a 300 t/mês);
efluentes;
j) Açucareira incluído o cultivo de cana sacarina ; g) Atmazeirnmento, transpo1te, tratamento e deposi-
g) Fábricas de bolachas, massas, biscoitos e doces. ção de resíduos indusb·iais pei·igosos;
32. Têxtil, curtumes, madeiras e papel : h) Ate1rns sanitários;
a) Fabrico de papel e cattão com capacidade superior i) Atmazenamento, transpo1te, tratatnento e deposição
ou igual a 10 t/dia ; de resíduos hospitalares, de unidades sanitárias de
b) Lavagem, branqueamento, tintagem de fibra s nível central, gei·al, provincial, disttital e clínicas
e têxteis com capacidade superior ou igual a com serviços de matemidade e cinugia geral;
l0t/dia ; j ) Insta lações de tt·atamento de águas residuais/
e) Fábrica de curtumes com capacidade superior a esgotos ;
6 t/dia; k) Área de Atmazei1c11nento, tratamento de Sucatas
d) Instalação para produção e tratamento de celulose com mais de 5 ha ;
com capacidade igual ou superior a 10 t/dia; l) Cemitérios com área superior a 25 ha;
e) Fábrica de mobiliário. m) Incineradora s de b·atamento de resíduos e outt·os.
33 . Indústria extractiva e complementar: 38. Outt·os projectos :
a) Pedreira com concessão mineira; Todos os projectos e ou actividades que não se encon-
b) Instalaç ões e complexos indusb·iais tais como b·am discriminadas nas Categorias C e D, são alvo
fábrica de moagem de cimento, side1úrgica e de licei1ciamento ambiei1tal de âmbito cenb·al.
coqueiras. Este tipo de actividade deve localizar-
ANEXO III
-se em parques industriais, ou onde não existem Activídade de Categoria C
insb"lnnentos de ordenamento de tetTitório a uma
São acções que não afectatn significativatnente seres
distância mínima de 20 km das áreas habitacio-
vivos nein área ambientalmente sensíveis compat·ativamente
nais;
as actividades de Categoria B.
34. Ca1pintaria industrial;
Incluem-se na categoria C:
35 . Energia : 1. Postos de Abastecimento de Combustíveis com capa-
a) Centrais hidroeléctricas, ténnicas , geoténnicas, cidade inferior ou igual a 200 m 3•
fotovoltaicas , eólicas e de ei1e1gia das ondas; 2. Lojas de venda de lubrificantes com capacidade infe-
b) Annazeirnmeiltos de combustíveis líquidos ou rior ou igual a 200 m 3;
sólido à supeifície; 3. Bombas de combustíveis contentorizadas;
e) Indúsb·ia de fabrico de briquetes, hulha e lenhite 4. Hotéis, hotel-residencial, motéis, pensões e lodges em
com capacidade de produção igual ou superior cidades e vilas até 4 pisos e ein áreas urbc111as ;
a 150 t/dia. 5. Insta lações frigoríficas ;
d) Linha de transmissão e distribuição de enei·gia a 6. Indústt·ia de conse1vação de fmtos e h01tícola s de pro-
pattir de 66 kv. dução igual ou inferior a 300 t/dia;
I SÉRIE - N .º 54 - DE 22 DE ABRIL DE 2020 2679

7. Áreas de aimazenamento de sucatas com menos de 7. Salões de Beleza e Barbearias;


2 ha; 8. Alfaiatarias, Boutiques e Sapatarias;
8. Linhas de transmissão e distribuição de energia abaixo 9. Cantinas (de produtos alimentares);
de 66 kv; 1 O. Chturnsqueira s e Bares;
9. Recauchutagem de pneus; 11. Exploração para, e uso de recursos de água sub -
10. Sistemas de abastecimento de água municipal e de tetTânea incluindo a produção de energia geoténnica que
saneamento e suas condutas; implique a extracção de mais ou met1os de 200 m 3/ano;
11 . Fábrica de processamento da castanha de caju; 12.lnstalação de equipamentos det1tro de áreas fetrn-por-
12. Actividades de assistência técnica auto e lavagem de tuárias ja existentes;
catTos; 13. Actividades de construção de parques de estaciona-
13. Criação em pavilhão de animais de capoeira com metlto em propriedade horizontal até 200 lugares.
capacidade entre 1000 e 1500 animais/ano;
14. Transfonnação ou remoção de vegetação indígena ANEXO V
em áreas entre 100 e 200 hectares em regadio; Questões fatais
15. Produção industrial ou em ai·cas localizadas a uma Durai1te o processo de AIA, deve sempre ser avaliada a
distância mínima de 6 km das áreas habitacionais; existência de questões fatais .
16. Processamento industrial de farinhas abaixo de Constituem áreas em que nenhuma actividade poten-
100 t/mês; cialmente causadora de impactes negativos significantes é
17. Produção e processamento de mechas (cabelo sintético); autorizada , nomeadamente:
18. Cai-pintaria doméstica e marcenaria ; 1. Áreas de protecção total, com excepção de actividades
19. Exploração de Inettes (ai·eia e burgau); propostas pela própria entidade gestora da área de consetva-
20.Supennercados com área inferior ou igual 1000 m 2; ção, quando destinadas a melhorar a sua gestão;
21. Indústria panificadora; 2. Áreas com as seguintes características :
22. Fabrico de painéis defibra ,pattículas e contraplacados; a) Presença de E spécies Criticamente etn Perigo e/
23 . Actividades de pecuária intensiva (animais de ou etn pet·igo, englobando habitat necessário
capoeira < 1000 ai1itnais/ano); para sustentam 10 por cento da população glo-
24. Actividades em áreas de conservação propostas pela bal ou nacional de uma E spécie Criticainente
própria entidade gestora de área de Conservação, destinadas
em Perigo ou em perigo, espécies/subespécie
a melhorar a sua gestão;
onde são conhecidas , ocotTências regulares das
25 . E scola s com capacidade acima de 1500 alunos;
espécies e que onde esse habitat podia ser con-
26. Annazenamento, transpo1te, tratamento de lixos hos-
siderado uma unidade de gestão discreta pai·a a
pitalares, de hospitais rurais, centros e postos de saúde e
espécie; ou habitat com conhecidas ocotTências
clínicas privadas com serviços de pequenas cirurgias;
27. Actividades de construção de parques de estaciona- regulares das espécies Criticamente em Perigo
mento em propriedade horizontal acima de 200 lugares; ou em perigo onde esse habitat é um dos 10 ou
28. Dragagens de manutenção das condições de nave- met1os locais de gestão discreta globalmente
gabilidade, desde que não ultrapassem as cotas de ftmdo para essas espécies;
anterionnente alcançadas. b) Preset1ça de uma gama de Espécies Endémicas/
Restritas, nomeadamet1te habitat conhecido por
ANEXOIV
sustet1tarn 95 por cento da população mlllldial ou
Actividades de Categoria D
nacional de tuna espécie et1démica ou de alcance
São acções que provocam impactes negativos neg ligen-
limitado, onde o habitat podei·ia ser considerado
ciáveis, insignificantes ou mínimos. Não existem impactes
tuna unidade de gestão discreta para as espécies
iITeversíveis nesta categoria e os positivos são superiores e
(por exemplo, ímico local et1démico);
mais significante que os negativos.
e) Presença de Espécies Migratórias/congregatótias ,
Incluem-se na categoria D :
1. Sistemas de itTigação com área individual ou cumula- integrando habitat conhecido por sustentar, de
tiva até 50 ha; fonna cíclica ou de outra fonna regulam 95 por
2. TotTes de telecomunicações; cento da população tmmdial ou nacional de uma
3. Posto médicos até 10 camas; espécie migratória ou congregatória em qualquer
4. Fannácias; ponto do ciclo de vida das espécies , onde esse
5. Agências Bancárias; habitat podei·ia ser considerado uma unidade de
6. Livrarias; mai1eio discreta para essas espécies.
2680 DIÁRIO DA REPÚBLICA

PRESIDH,TE DA RF.PÚBI.ICA

República de Angola
MINISTÉRIO DO AMBIENTE
GABINETE DA MINISTRA

LICENÇA AMBIENTAL DE INSTArAÇÃO


N.º .................. .

Nos Termos do Decreto Presidencial que aprova o Regulamento Geral sobre Avaliação de
Impactes e Procedimentos de Licenciamento Ambiental, tendo sido cumpridas as
formalidades relativas ao Processo de Avaliação de Impactes, nomeadamente a
apresentação do instrumento de Gestão Ambiental e por não haver impedimento de
ordem Legal, Social e Ambiental para execução e operação do projecto.

Épassada a Licença Ambiental de Instalação, do projecto denominado:

Confirma-se a não existência de potenciais impactes ambientais no decorrer do


desenvolvimento do projecto a desenvolver na Província de -·--, que se enquadra na
categoria de projecto de .................................

Emitida em, Válida até,

Assinatura

..,,_......_,,.,.. __.....,..,,.,~...-" -
( Ministra)

,. Aceda ao Portal MINAMB (https;//sla.mlnamb.gov.ao/valldacaodocurMntos)


2. Introduza o código UNST-- -·· no campo "Código de ~ o •
3. Clique ~m "Pesqulsr' r::'I •
Nüm~n, da Ucença: -·-·-··-··· a!, ..

DIÁRIO DA REPÚBUCA-1 SOOE No S4 DE 13 DE JULHO OE2007


I SÉRIE - N.º 54 - DE 22 DE ABRIL DE 2020 2681

DIÁRIO DA REPÚBUCA - 1SÉRIE No 84 DE 13 DEJULHO DE 1007

ANEXO
República de Angola Número da Licença: .......... .
Ministério do Ambiente Página ...... de ....

Gabinete da Ministra
Medidas de Mitigação

Para que seja emitida a Licença Ambiental do Projecto denominado por ..•...•.._.... -...
....... " ...................- ......., o seguinte:

1. Medidas de Mitigação (e):

2. Medidas de Reposição Ambiental (d):

3. Sistema de Gestão Ambiental (e):

Assinatura

(Ministra)
2682 DIÁRIO DA REPÚBLICA

República de Angola
MINISTÉRIO DO AMBIENTE
GABINETE DA MINISTRA

LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO


N.º ...................

Nos Termos do Decreto Presidencial que aprova o Regulamento Geral sobre Avaliação de
Impactes e Procedimentos de Licenciamento Ambiental, tendo sido cumpridas as
formalidades relativas ao Processo de Avaliação de Impactes, nomeadamente a
apresentação do instrumento de Gestão Ambiental e por não haver impedimento de
ordem Legal, Social e Ambiental para execução e operação do projecto.

É passada a Licença Ambiental de Operação, do projecto denominado:

Operado pela --··----·····... - ...... .

Confirma-se a não existência de potenciais impactes ambientais no decorrer do


desenvolvimento do projecto a desenvolver na Província de ••._......., que se enquadra na
categoria de projecto de ............................... ..

Emitida em, Válida até,

Assinatura

Ili
{ Ministra)

...... ..,.••-•-pod,Ow..-.,_,.,,,....,..,,e
1. Aceda ao Portal (https;//sta.mlnamb.gov.ao/valklacaodocumeitos)
MINAMB
2. Introduza o código LOPE·--·· .... - no campo "Código de Validação"
3. Clique em "Pesquisar" 1:1 •
Número da Licença: ,_ .._.,____ L!i ..

DIÁRIO DA REPÚBLICA - 1StRIE No &4 DE 13 DE JULHO DE 2007


I SÉRIE - N.º 54 - DE 22 DE ABRIL DE 2020 2683

DIARIO DA REPÚBLICA - 1S~RIE No 84 DE 13 DE JU LHO DE 1007

ANEXO
República de Angola Número da Licença: .......... .
Ministério do Ambiente Página ...... de ... .

Gabinete da Ministra
Medidas de Mitigação

Para que seja emitida a Licença Ambiental do Projecto denominado por ....................
......................·--··-·-··• o seguinte:

1. Medidas de Mitigação (e):

2. Medidas de Reposição Ambiental (d):

3. Sistema de Gestão Ambiental (e):

Assinatura

(Ministra)
2684 DIÁRIO DA REPÚBLICA

República de Angola
MINISTÉRIO DO AMBIENTE
GABINETE DA MINISTRA

LICENÇA AMBIENTAL DE DESATIVAÇÃO


N.º .................. .

Nos Termos do Decreto Presidencial que aprova o Regulamento Geral sobre Avaliação de
Impactes e Procedimentos de Licenciamento Ambiental, tendo sido cumpridas as
formalidades relativas ao Processo de Avaliação de Impactes, nomeadamente a
apresentação do instrumento de Gestão Ambiental e por não haver impedimento de
ordem Legal, Social e Ambiental para execução e operação do projecto.

É passada a Licença Ambiental de Desativação, do projecto denominado:

Confirma-se a não existência de potenciais impactes ambientais no decorrer do


desenvolvimento do projecto a desenvolver na Província de ............, que se enquadra na
categoria de projecto de ................................ .

Emitida em, Válida até,

Assinatura

( Ministra)

,~..,-'''"""~"" --~"""" ·-"' "=. "''" -


1. Aeeda ao Portill MINAMB (http>://sia.minamb.gov.ao(validacaodocumentos)
2. Introduza o código LOES--.......... no campo "Código d~ Validação"
3. CNque em "Pesquisar• r.:'I •
Nú Llc. :. - - i!!.i , •

DIÁRIO DA REPÚBLICA · ! StRIE No 84 DE13 DE JULHO DE2007


I SÉRIE - N.º 54 - DE 22 DE ABRIL DE 2020 2685

DIÁRIO DA REPÚBLICA - 1SÉRIE No&! OE 13 DE JULHO DE 2007

ANEXO
República de Angola Número da Licença: ........•..
Ministério do Ambiente Página ...... de ·-·

Gabinete da Ministra
Medidas de Mitigação

Para que seja emitida a Licença Ambiental de Desativação do Projecto denominado


por ......................................·-·-···········, o seguinte:

1. Processo de AIA:

··························································. ···········•··················. ·············································"'·············


............................................ ..........................................................................................................
_.

2. Condicionantes:

3. Medidas de Reposição Ambiental:

4. Processo de Recuperação Ambiental e Paisagística:

Assinatura

(Ministra)
2686 DIÁRIO DA REPÚBLICA

República de Angola
Ministério do Ambiente
Direcção Nacional de Prevenção e
Avaliação de Impactes Ambientais

LICENÇA AMBIENTAL DE INSTALAÇÃO


N.º ...................

Nos Termos do Decreto Presidencial que aprova o Regulamento Geral sobre Avaliação de
Impactes e Procedimentos de Licenciamento Ambiental, tendo sido cumpridas as
formalidades relativas ao Processo de Avaliação de Impactes, nomeadamente a
apresentação do instrumento de Gestão Ambiental e por não haver impedimento de
ordem Legal, Social e Ambiental para execução e operação do projecto.

É passada a Licença Ambiental de Instalação, do projecto denominado:

Confirma-se a não existência de potenciais impactes ambientais no decorrer do


desenvolvimento do projecto a desenvolver na Província de ............ , que se enquadra na
categoria de projecto de ............. ................... .

Emitida em, Válida até,

Assinatura

...,_......._,
1. Aceda
_____.. .,..., ......
ao Portal MINAMB (https://s~ mlnamb.gov.ao":alidaaodoc~ntos!
2. Introduz.a o código UNST··--·-· no campo Código de V a ~
-
3. Clique em "Pesqulsitr" r:I .
Número da Licença: -·-·--·- l!a ..
DIÁRIO DA REPÚBLICA. , sl'.RJE No 84 DE ,3 DE JULHO DE 2007
I SÉRIE - N.º 54 - DE 22 DE ABRIL DE 2020 2687

Direcção Nacional de Prevenção e


Avaliação de Impactes Ambientais
Para que seja emitida a Licença Ambiental do Projecto denominado por·-·-··············
...................................., o seguinte:

1. Medidas de Mitigação ( e):


··············································································································'"······································
........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
2. Medidas de Reposição Ambiental (d):
.................................................... ..................................................................................................... .
-

·····································. ········. ···· . ······ . ......................................................................... ........................ .


......................................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................................
3. Sistema de Gestão Ambiental (e):
.....................................................................................................................................................................
....................................................................................... . ...............................................................................
.................................................................................................................................................. ................ .
._

............................... ..................................................................................................................................

Assinatura

( Director)

República de Angola - Ministério do Ambiente


Número da Licença:
Direcção Nacional de Prevenção e
Avaliação de Impactes Ambientais
Página .... de ....
~~~ DIÁRI O DA REPÚBLICA • I S~RI E No 84 DE 13 DE JULHO DE l007
2688 DIÁRIO DA REPÚBLICA

República de Angola
Ministério do Ambiente
Direcção Nacional de Prevenção e
Avaliação de Impactes Ambientais

LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO


N.º .................. .

Nos Termos do Decreto Presidencial que aprova o Regulamento Geral sobre Avaliação de
Impactes e Procedimentos de licenciamento Ambiental, tendo sido cumpridas as
formalidades relativas ao Processo de Avaliação de Impactes, nomeadamente a
apresentação do instrumento de Gestão Ambiental e por não haver impedimento de
ordem Legal, Social e Ambiental para execução e operação do projecto.

É passada a Licença Ambiental de Operação, do projecto denominado:

........................................................................ . . . ................................................................

Confirma-se a não existência de potenciais impactes ambientais no decorrer do


desenvolvimento do projecto a desenvolver na Província de ............, que se enquadra na
categoria de projecto de ................................ .

Emitida em, Válida até,

Assinatura

·~~ . . . ., ..._o___.,.~. ,.,.,. . ,. ., -


,. Aceda ao Porttl MINAMB (https://sl.l.mlnamb.gov.ao/validacaodocumentos)
2. lntrod= o código LOPE····· ··- no campo "Código de Valklac;Jo"
3. Clique em "Pesquisar" 1:1 •
l!I ..
Número da Licença: ........ - ....

DIÁRIO DA REPÚBLICA · 1SÓ\IE No &I DE 13 DE JUUiO DE 2007


I SÉRIE - N.º 54 - DE 22 DE ABRIL DE 2020 2689

Direcção Nacional de Prevenção e


Avaliação de Impactes Ambientais
Para que seja emitida a Licença Ambiental do Projecto denominado por-·············.....
...................................., o seguinte:

1. Medidas de Mitigação ( e):

·····•······················•····•·············•·····································································································
......................................................................................................................................................
··•··················································································································································
..................................................................................................................................................................
2. Medidas de Reposição Ambiental ( d):

.........................................................................................................................................................
.... .............................................................................................................................................................
····•··············· ........................................................................................................................................
...............................................................................................................................................................
3. Sistema de Gestão Ambiental (e):

Assinatura

( Director)

República de Angola - Ministério do Ambiente


Número da Licença:
Direcção Nacional de Prevenção e iao,,o,;w~
Avaliação de Impactes Ambientais
Página .... de ....
~~~ DIÁRIO DA REPÚBUCA · 1stRIE Noª◄ DE 13 DE JULHO DE 2007
2690 DIÁRIO DA REPÚBLICA

República de Angola
Governo Provincial
Direcção Municipal do Ambiente e Serviços Comunitários

LICENÇA AMBIENTAL DE INSTALAÇÃO


N.º .................. .

Nos Termos do Decreto Presidencial que aprova o Regulamento Geral sobre Avaliação de
Impactes e Procedimentos de Licenciamento Ambiental, tendo sido cumpridas as
formalidades relativas ao Processo de Avaliação de Impactes, nomeadamente a
apresentação do instrumento de Gestão Ambiental e por não haver impedimento de
ordem Legal, Social e Ambiental para execução e operação do projecto.

Épassada a Licença Ambiental de Instalação, do projecto denominado:

Operado pela ..............................

Confirma-se a não existência de potenciais impactes ambientais no decorrer do


desenvolvimento do projecto a desenvolver na Província de ............, que se enquadra na
categoria de projecto de ............................... .

Emitida em, Válida até,

Assinatura

Director Municipal

·------.. . . . . . . _li
1. Aceda ao Portal MINAM8 {https:/{sla.mlnamb.gov,ao/YaRdacaodoc-}
2. lntroduu o código LOPE----·- no campo "Códgo de v.nci.çao•
3,Clqueem..._...,.
Nümerodallc~.-- ■ ••
DIÁRIO DA REPÚ8UCA· I sállE No 84 DE 13 DE JULHO DE 1007
I SÉRIE - N.º 54 - DE 22 DE ABRIL DE 2020 2691

Governo Provincial
Direcção Municipal do Ambiente e Serviços Comunitários

Para que seja emitida a Licença Ambiental do Projecto denominado por··-················


.................................... , o seguinte:

1. Processo do Estudo de Impacte Ambiental (e):

..........................................................................................................................................................
·····················································································································································
··················· ...... .................................................................................................................................
............................................................ . . . . . . . . . . . . . . . ........................................................................... . . ...........................................................................
2. Processo de Consulta Pública ( d):
.............................................. ...................................................................................................................................................................................................... .

3. Medidas de Mitigação (e):

4. Medidas de Reposição Ambiental (f):

Assinatura

Director Municipal

República de Angola NOmero da Uceoçac •


Governo Provincial
Direcção Municipal do Ambiente e Serviços Comunitários Página .... de .... 'il .. ·
-..=~=-.- DIÁRIO DA REPÚBLICA - 1stRIE No 84 DE 13 DE JULHO DE 2007 L::J
2692 DIÁRIO DA REPÚBLICA

República de Angola
Governo Provincial
Direcção Municipal do Ambiente e Serviços Comunitários

LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO


N.º ....•..•....•......

Nos Termos do Decreto Presidencial que aprova o Regulamento Geral sobre Avaliação de
Impactes e Procedimentos de Licenciamento Ambiental, tendo sido cumpridas as
formalidades relativas ao Processo de Avaliação de Impactes, nomeadamente a
apresentação do instrumento de Gestão Ambiental e por não haver impedimento de
ordem Legal, Social e Ambiental para execução e operação do projecto.

É passada a Licença Ambiental de Operação, do projecto denominado:

Operado pela .......- ................... .

Confirma-se a não existência de potenciais impactes ambientais no decorrer do


desenvolvimento do projecto a desenvolver na Província de ............, que se enquadra na
categoria de projecto de ............................... .

Emitida em, Válida até,

Assinatura

Director Municipal

·------- __ ................
,. i'lceda i10 PofUIMINAMB(lmps://sia.rnNmb.gov.~ 0 5 )
2. lnlndlu o código LOPf:~ - no ampo "Código ele Valda(Jo"
3- Cllqu@en • ~
N..-0 d a ~ - - • •
I SÉRIE - N.º 54 - DE 22 DE ABRIL DE 2020 2693

Governo Provincial
Direcção Municipal do Ambiente e Serviços Comunitários

Para que seja emitida a Licença Ambiental do Projecto denominado por ....................
·····""··-··".............._ ••, o seguinte:

1. Processo do Estudo de Impacte Ambiental (e):


············· .............................................................. ·······................. ················ ................................... .
....................................................................................................................................... ,.............
·············································································································-········································
···································································....................................................................................
2. Processo de Consulta Pública (d):
••••••••••••••••••••••••·••••-••• .. •·•••••••••••n•••• •• •••••••••• ••••"•• .. •••••••• ••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••·••• ••• •••••• •••••••••••• ••••••

·······································································································•··· . ···················...........................
.........................................................................................................................................................
3. Medidas de Mitigação (e):

·····················•············································. ···············································································•·"•
.......................................................................................................................................................

4. Medidas de Reposição Ambiental (f):

.....................................................................................................................................................

Assinatura

Director Municipal

~::::•.:::• N,m,~'.'.. ".'.'.'.~'. •


Direcção Municipal do Ambiente e Serviços Comunitários Página .... de .... I!) • •• ·

O Presidente da Rep1íblica, JoÃo MANUEL GONÇALVES LOURENÇO.

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