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Sumário
1. Introdução.................................................................................................................................4
1.1 Objectivos.................................................................................................................................5
2.2 Ciclo Otto: O ciclo ideal dos motores de ignição por centelha................................................6
2.3 Ciclo Diesel: O ciclo ideal dos motores de ignição por compressão.........................................8
3. Turbinas a gás.........................................................................................................................12
3.1 Introdução...............................................................................................................................12
4. Características Gerais.............................................................................................................15
Classificação..................................................................................................................................17
5. Turbinas a Vapor....................................................................................................................22
5.1 Introdução................................................................................................................................22
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5.6 O ciclo de Carnot...................................................................................................................27
6. Equações fundamentais..........................................................................................................40
Exercício prático............................................................................................................................43
7. Conclusão...............................................................................................................................47
Bibliográfia....................................................................................................................................48
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1. Introdução
Neste presente trabalho irei abordar sobre motores térmicos e sua eficiência, termodinâmica do
vapor de água. Primeiramente podemos compreender que este trabalho é muito fascinante pois
dá-nos uma visão mais ampla do nosso dia-a-dia e como funciona cada motor térmico,
conseguimos perceber a termodinâmica do vapor de água, o objecto de estudo, a importância, a
interação com outras disciplinas e a sua contextualização no que concerne aos conceitos básicos
e fundamentais.
Todo este trabalho vai girar em torno da temática motores térmicos e termodinâmica do vapor
de águae esta, será utilizada para a abordagem de vários conteúdos fundamentais.
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1.1 Objectivos
Saber classificar os motores de combustão interna
Saber diferenciar os motores de combustão interna
Conhecer os diagramas dos motores de combustão interna
Saber fazer avaliação da Eficiência dos dos motores de combustão interna.
Conhecer todos os ciclos dos motores de combustão interna mencionados no trabalho.
Saber fazer análise dos Ciclos de Potência das turbinas
Conhecer a termodinâmica do vapor de água
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Os motores a pistão de combustão interna são máquinas térmicas motoras cujo objetivo é a
obtenção de trabalho a partir da liberação da energia química dos combustíveis. Tal liberação é
conseguida através de uma reação exotérmica entre o combustível e o oxigênio contido no ar.
Os motores a pistão de combustão interna podem ser classificados de várias maneiras, entre as
quais destacamos:
Quanto às propriedades dos gás na fase de compressão: Motores Otto e motores Diesel.
Quanto ao ciclo de trabalho: Motores de dois e a quatro tempos. Nos primeiros ocorre um
processo de trabalho em cada giro da árvore de manivelas. Nos outros o processo para ser
completado necessita de dois giros completos da árvore de manivelas.
Quanto ao movimento do pistão: motores a pistão alternativos e rotativos.
Quanto ao número de cilindros: motores a pistão monocilíndricos e policilíndricos.
Quanto à disposição dos cilindros: motores a pistão com cilindros em linha, em V, em L,
em H, em W, em estrela e com cilindros opostos.
2.2 Ciclo Otto: O ciclo ideal dos motores de ignição por centelha
O ciclo Otto é o ciclo ideal dos motores alternativos de ignição por centelha. Ele deve seu nome
a Nikolaus A. Otto, que criou um bem-sucedido motor de quatro tempos em 1876, na Alemanha,
usando o ciclo proposto pelo francês Beau de Rochas em 1862. Na maioria dos motores de
ignição por centelha, o pistão executa quatro cursos completos (dois ciclos mecânicos) dentro do
cilindro, e o eixo de manivelas realiza duas revoluções para cada ciclo termodinâmico. Esses
motores são chamados de motores de combustão interna de quatro tempos.
Nos motores de dois tempos: o tempo motor e o tempo de compressão.
Os motores de dois tempos em geral são menos eficientes do que seus equivalentes de quatro
tempos, por causa da expulsão incompleta dos gases de exaustão e da expulsão parcial da mistura
de ar fresco e combustível com os gases de exaustão. Entretanto, eles são relativamente simples e
baratos, e têm melhores relações potência-peso e potência-volume, o que os torna adequados
para aplicações que exigem tamanho pequeno e pouco peso, como motocicletas, motosserras e
cortadores de grama
O ciclo resultante, que mantém características muito similares às condições de operação reais, é
o ciclo Otto ideal. Ele consiste em quatro processos internamente reversíveis:
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1-2 Compressão isentrópica
2-3 Fornecimento de calor a volume constante
3-4 Expansão isentrópica
4-1 Rejeição de calor a volume constante
e
Assim, a eficiência térmica do ciclo Otto ideal sob as hipóteses do padrão a ar frio torna-se:
2.3 Ciclo Diesel: O ciclo ideal dos motores de ignição por compressão
O ciclo diesel é o ciclo ideal dos motores alternativos de ignição por compressão. O motor de
ignição por compressão, proposto pela primeira vez por rudolph diesel, nos anos 1890, é muito
semelhante ao motor de ignição por centelha, diferindo principalmente no método de início da
combustão. nos motores de ignição por centelha (também conhecidos como motores à gasolina),
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a mistura de ar e combustível é comprimida a uma temperatura abaixo da temperatura de
autoignição do combustível, e o processo de combustão é iniciado pela centelha de uma vela de
ignição. nos motores de ignição por compressão (também conhecidos como motores a diesel), o
ar é comprimido até uma temperatura acima da temperatura de autoignição do combustível, e a
combustão é iniciada pelo contato à medida que o combustível é injetado nesse ar quente.
Nos motores a gasolina, uma mistura de ar e combustível é comprimida durante o tempo de
compressão, e as taxas de compressão são limitadas pelo início da autoignição ou batida do
motor. Nos motores a diesel, apenas o ar é comprimido durante o tempo de compressão,
eliminando a possibilidade de autoignição. Portanto, os motores a diesel podem ser
desenvolvidos para operarem a taxas de compressão muito mais altas, em geral entre 12 e 24.
Não precisar lidar com o problema da autoignição é algo que traz outro benefício: muitos dos
requisitos mais rígidos impostos à gasolina agora podem ser eliminados, e combustíveis menos
refinados (e mais baratos) podem ser usados nos motores a diesel.
Observando que o ciclo Diesel é executado em um sistema pistão-cilindro, que forma um sistema
fechado, a quantidade de calor transferida para o fluido de trabalho a pressão constante e por ele
rejeitada a volume constante pode ser expressa como:
Assim, a eficiência térmica do ciclo Diesel ideal sob as hipóteses do padrão a ar frio torna-se:
Definimos uma nova grandeza, a razão de corte rc, como a razão entre os volumes do cilindro
após e antes do processo de combustão:
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observamos que dentro das hipóteses do padrão a ar frio, a eficiência de um ciclo Diesel difere
da eficiência de um ciclo Otto pelo termo entre colchetes. Esse termo é sempre maior que 1.
Assim,
Figura 5.Um regenerador é um dispositivo que toma energia do fluido de trabalho durante uma
parte do ciclo e a devolve (sem juros) durante a outra parte do ciclo.
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A Fig. 6b mostra os diagramas T-s e P-v do ciclo Stirling, que é formado por quatro processos
totalmente reversíveis:
1-2 Expansão a T _ constante (fornecimento de calor da fonte externa)
2-3 Regeneração a v _ constante (transferência de calor interna do fluido de trabalho para o
regenerador)
3-4 Compressão a T _ constante (rejeição de calor para o sumidouro externo)
4-1 Regeneração a v _ constante (transferência de calor interna do regenerador de volta para o
fluido de trabalho)
Os diagramas T-s e P-v do ciclo Ericsson são mostrados na Fig. 6c. O ciclo Ericsson é muito
parecido com o ciclo Stirling, exceto pelos dois processos a volume constante que são
substituídos por dois processos a pressão constante.
Um sistema com escoamento em regime permanente que opera segundo um ciclo Ericsson é
mostrado na Fig. 7, onde os processos de expansão e compressão são executados em um
compressor e uma turbina, respectivamente, e um trocador de calor em contracorrente serve
como regenerador. As correntes de fluido quente e frio entram no trocador de calor por lados
opostos, ocorrendo transferência de calor entre elas. No caso ideal, a diferença entre as
temperaturas das correntes não excede uma quantidade diferencial em nenhum ponto, e a
corrente de fluido fria deixa o trocador de calor à temperatura de entrada da corrente quente.
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Figura - 7. Um motor Ericsson operando com escoamento em regime permanente.
Os ciclos Stirling e Ericsson são totalmente reversíveis, assim como o ciclo de Carnot; portanto,
de acordo com o princípio de Carnot, todos os três ciclos devem ter a mesma eficiência térmica
ao operarem dentro dos mesmos limites de temperatura:
3. Turbinas a gás
3.1 Introdução
A primeira turbina a gás foi desenvolvida a cerca de 150 anos, a partir dos conhecimentos
adquiridos com a evolução dos motores térmicos. A turbina a gás é uma máquina térmica na qual
se aproveita diretamente a energia liberada na combustão, armazenada nos gases produzidos que
se expandem, de forma parecida que o vapor nas turbinas a vapor, sobre as palhetas móveis de
um rotor. O grande avanço nas turbinas a gás ocorreu na época da 2 a Guerra Mundial devido a
aeronáutica, que tinha necessidade de aumentar a velocidade de seus aviões e continuou com a
industrialização após a 2ª Guerra, com a instalações de potência a gás.
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Por fim, com o desenvolvimento da metalurgia nos últimos 30 anos foi possível obter materiais
que suportam temperaturas mais elevadas (superiores a 500oC) e que permitiram o
desenvolvimento das turbinas a gás modernas.
Figura 1: Esquema de uma instalação com turbina a gás em circuito aberto, estacionária,
sem recuperação. I - Turbocompressor; II - Câmara de combustão; III - Turbina a gás; IV -
Alternador; V - Motor de arranque e excitatriz.
a) Compressor de Ar
O compressor de ar da turbina a gás pode ser centrífugo ou axial (vide figuras a seguir)
ambos estão constituídos por um rotor e um difusor, o que constitui um salto (estágio).
Geralmente, são constituídos por vários saltos (estágios), o que permite a instalação de
resfriadores intermediários que melhoram o rendimento da instalação, ao reduzir a
temperatura do ar entre uma compressão e outra. A Figura 1 mostra a variação da velocidade
e da pressão em um compressor axial de 6 estágios. Ainda com relação ao rendimento, o
compressor axial apresenta um maior rendimento que o compressor centrífugo.
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b) Câmara de Combustão
A câmara de combustão pode ser simples ou múltipla. As múltiplas são sempre tubulares e as
simples podem ser tubulares e anulares. Por sua vez todos estes tipos podem ser de construção
horizontal ou vertical. As de construção horizontal são montadas em cima ou ao redor da turbina
a gás; as de construção vertical são montadas ao lado da turbina a gás.
A câmara de combustão realiza as seguintes operações:
pulverização do combustível
vaporização do combustível
faz a mistura ar-combustível
inflamação e combustão da mistura
diluição dos produtos de combustão
É óbvio que a cada um destes processos não corresponde precisamente uma zona (região)
determinada da câmara de combustão. As câmaras de combustão tubulares se adaptam melhor
aos compressores centrífugos e as câmaras de combustão anulares aos compressores axiais.
c) Sistema de Alimentação de Combustível
É constituído de um reservatório e um pulverizador de refluxo.
Geralmente, a quantidade de combustível que chega ao injetor é constante e as variações
na quantidade injetada se efetuam variando a quantidade de refluxo mediante uma válvula
intercalada no conduto de retorno ao depósito.
d) Turbina
A Turbina a gás propriamente dita pode ser axial ou radial. As axiais são as mais utilizadas. São
constituídas de forma parecida às turbinas a vapor e podem ser de ação ou reação.
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f) Refrigeradores (Resfriadores)
O calor de compressão, assim como o resto do calor dos gases que saem do trocador de calor, são
eliminados nos refrigeradores. Normalmente, a superfície de troca de calor está formada por
tubos de aletas helicoidais, percorridos por água de refrigeração. Eles são montados em conjunto
dentro de uma envoltura (carcaça), perpendicularmente a corrente de ar.
g) Órgãos Auxiliares
Motor de arranque: é um motor de indução que aciona o compressor que alimenta a
Turbina a gás até que haja o início do processo de combustão na Câmara de combustão, o
que ocorre quando a velocidade de rotação atinge cerca de 60% da velocidade de regime.
A partir daí ele pára de operar, passando a Turbina a gás a movimentar o compressor e o
gerador.
Acendedor: é um órgão situado no interior da Câmara de combustão, que serve para
acender a chama durante o processo de arranque. Geralmente é constituído por um injetor
auxiliar situado de forma inclinada com relação ao injetor principal que é acionado
eletromagneticamente e por uma vela de ignição.
4. Características Gerais
a) Funcionamento
O ar atmosférico aspirado pelo compressor alimenta a câmara de combustão a uma pressão entre
5 e 8 atm. Na câmara de combustão, se injeta o combustível de forma contínua, por meio de uma
bomba adequada. A combustão, que se inicia eletricamente durante o arranque, continua a
pressão constante, com temperaturas que alcançam de 650 a 1200oC.
Os gases de combustão se expandem sobre o rotor da turbina a gás gerando a energia necessária
para acionar o compressor, o gerador e fornecer uma potência útil (30% da potência total).
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b) Processo de Combustão
Para uma boa combustão, a relação Ar/Combustão deve ser próxima da estequiométrica na zona
da queima Para iniciar a combustão é utilizada uma fonte externa (vela), para fornecer a energia
de ativação necessária; uma vez iniciada a combustão mantém-se uma chama estacionária na
corrente de mistura (ar+combustão) é a combustão é auto-sustentada.
Quanto maior a temperatura dos gases na saída da câmara de combustão, melhor o rendimento
térmico da turbina a gás; a limitação da temperatura se deve a problemas metalúrgicos e de
resistência do material que constitui a turbina a gás.
O processo de combustão envolve a oxidação dos constituintes do combustível que são
capazes de ser oxidados, podendo, portanto ser representado por uma equação química. Durante
o processo de combustão, a massa de calor de cada elemento permanece constante. Uma
combustão com o oxigênio estritamente necessário para uma dada quantidade de combustão é
denominada estequiométrica. O oxigênio necessário a tal combustão denominase oxigênio
mínimo, e, em correspondência, temos o ar mínimo. Nesta combustão todos os produtos de
combustão estão completamente oxidados.
Quando uma combustão é realizada com mais ar que a quantidade mínima para a
combustão estequiométrica, dizemos que a combustão ocorre com excesso de ar.
Quando na falta de ar, a combustão é incompleta, aparecendo, entre outros produtos de
combustão, o Co como mais importante.
c) Combustíveis
As turbinas a gás admitem vários tipos de combustíveis, a única condição que se deve
levar em conta é que a quantidade de cinzas insolúveis não exceda um certo limite. Vejamos
alguns destes combustíveis e suas possibilidades de aplicação nas turbinas a gás:
Gás Natural: é um combustível ideal para uso nas turbinas a gás. A única restrição é
que esteja limpo.
Petróleo Bruto: na maioria dos casos, constitui um combustível muito favorável, que
pode ser utilizado sem reaquecimento nem tratamento prévio.
Gases de Alto Fornos: como a quantidade de pó neste combustível é geralmente
elevada, deve ser instalado um filtro na entrada do compressor para sua utilização.
Embora seja barato, não é um combustível ideal, pois sem poder calorífico por
unidade de volume é baixo necessitando-se de grande quantidade do mesmo.
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Derivados de Petróleo: constituídos por hidrocarbonetos destilados (gasolina,
querosene, óleo Diesel, nafta, etc.), são bastante convenientes desde que produzam
pouca cinza.
Algumas das principais características que devem ter os combustíveis para as turbinas a
gás são:
ser abundante na natureza e ter extração rentável;
ter um pode calorífico por unidade de peso ou volume elevado;
produzir gases de combustão que não poluam tanto o meio ambiente;
não atacar as partes que estão em contato com ele ou com os seus produtos de combustão.
d) Formas de Construção
Qualquer que seja a aplicação a que se destina, quando uma turbina a gás produz potência
mecânica, há duas formas básicas de construção:
Conexão Direta: A turbina a gás aciona o compressor por um eixo que é,
simultaneamente o eixo de potência. Pode ser usado apenas quando a rotação é constante.
Turbina Livre: uma Turbina a gás é usada só para acionar o compressor, uma segunda
Turbina a gás, sem acoplamento mecânico com a unidade geradora de gás (compressão +
câmara de combustão + turbina a gás para acionar compressor) produz a energia útil.
Permite a operação numa dada faixa de rotação.
Classificação
As turbinas a gás recebem a mesma classificação que as turbinas a vapor quanto a direção do
escoamento (radiais ou axiais) e quanto ao princípio de funcionamento (ação ou reação).
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a) Ciclo Básico Ideal das Turbinas a gás (Brayton)
É o ciclo teórico de funcionamento das Turbinas a gás. É um ciclo a pressão constante. A Figura
abaixo mostra esquematicamente uma instalação aberta de potência a gás. É constituído
basicamente dos seguintes processos ideais:
1-2: compressão adiabático-isoentrópico. (compressor)
2-3: adição isobárica de calor (Câmara de combustão)
3-4: expansão adiabático-isoentrópico. (turbinas a gás)
4-1: cessão isobárica de calor (atmosfera)
O ciclo de turbina a gás aberto pode ser modelado como um ciclo fechado. Aqui os processos de
compressão e expansão permanecem os mesmos, mas o processo de combustão é substituído por
um processo de fornecimento de calor a uma pressão constante a partir de uma fonte externa, e o
processo de exaustão é substituído por um processo de rejeição de calor a uma pressão constante
para o ar ambiente. O ciclo ideal pelo qual passa o fluido de trabalho nesse circuito fechado é o
ciclo Brayton, formado por quatro processos internamente reversíveis:
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Figura 3: Um motor de turbina a gás de ciclo fechado.
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Nos motores a turbina a gás, a temperatura do gás de exaustão que sai da turbina quase sempre é
consideravelmente mais alta do que a temperatura do ar que sai do compressor. Assim, o ar à alta
pressão que sai do compressor pode ser aquecido pelos gases quentes da exaustão em um
trocador de calor de correntes opostas (contracorrente), também conhecido como regenerador ou
recuperador.
A eficiência térmica do ciclo Brayton aumenta com a utilização de regeneração, uma vez que a
parte da energia dos gases de exaustão que normalmente é rejeitada para a vizinhança agora é
usada para preaquecer o ar que entra na câmara de combustão.
O gás depois de se expandir na turbina a gás não vai para a atmosfera, recircula; na câmara de
combustão o gás não se mistura com os produtos de combustão, sendo a câmara de combustão
um trocador de calor de superfície, com funcionamento semelhante a uma caldeira a vapor
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(gerador de vapor). O gás que saí da turbina a gás entre nos compressores depois de passar por
um regenerador e um pré-refrigerador. Entre os compressores existe um refrigerador.
Obs.: A câmara de combustão pode ser substituída por um reator no caso de utilização nuclear.
onde Tf,ent e Tf,sai são as temperaturas nas regiões da fronteira do sistema onde calor é transferido
para e do sistema, respectivamente. Uma relação semelhante para os sistemas com escoamento
em regime permanente pode ser expressa em forma de taxa como:
ou, para um dispositivo com escoamento em regime permanente com uma entrada
e uma saída (por unidade de massa), como:
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A destruição da exergia de um ciclo é a soma das destruições de exergia dos processos que
compõem aquele ciclo. A destruição da exergia de um ciclo também pode ser determinada sem
exame de processos individuais, considerando todo o ciclo como um único processo e usando
uma das relações anteriores. A entropia é uma propriedade e seu valor depende apenas do estado.
Para um ciclo, reversível ou real, os estados inicial e final são idênticos, portanto ssai _ sent.
Assim, a destruição da exergia de um ciclo depende da magnitude da transferência de calor com
os reservatórios de alta e baixa temperaturas e de suas respectivas temperaturas. Isso
também pode ser expresso como unidade de massa,
Para um ciclo que envolve apenas transferência de calor com uma fonte a TH e um sumidouro a TL, a destruição da
exergia torna-se:
As exergias de um sistema fechado e de uma corrente de fluido c em qualquer estado podem ser
determinadas por:
5. Turbinas a Vapor
5.1 Introdução
A pré-história das turbinas a vapor se remonta desde 175 a.C. quando Herón de Alexandría fez a
primeira descrição.
A turbina de Herón, “figura abaixo”, consistia de uma esfera que podia girar livremente em torno
de um eixo diametral, apoiada nos extremos dos mesmos em dois suportes por cujo interior fazia
entrar na esfera o vapor produzido por dois tubos diametralmente opostos e ("acodados")
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direcionados em sentido contrário. A transformação de pressão em velocidade tem lugar
totalmente no elemento móvel (esfera ou "rodete").
O primeiro inventor foi o suéco De Laval (1845-1913), que criou como sub-produto de
seu desnatador centrífugo, impulsionado pela necessidade de encontrar um ancinamento de
grande velocidade para o mesmo, a turbina a vapor de ação de um só estágio. Desenvolveu
um bocal (Tobera) convergente-divergente com velocidade supersônica de saída de vapor e o
eixo flexível cuja velocidade crítica chegava por debaixo da velocidade de giro da turbina,
30.000 rpm.
O segundo inventor foi o inglês Parsons (1854-1931), que em busca de um motor marinho
apropriado, desenvolveu a turbina a vapor de reação de vários estágio em 1895.Utilizando um
rotor duplo e conseguiu melhores rendimentos comparado do com as máquinas alternativas de
vapor utilizadas até então nos barcos.
As turbinas a vapor são máquinas de grande velocidade. Se todo o salto entálpico disponível se
transforma em energia cinética no bocal, a velocidade do vapor na saída da mesma é muitas
vezes superior a velocidade do som, e a velocidade periférica do rotor para aproveitar com bom
rendimento esta energia poderia chegar a ser superior ao limite de resistência dos materiais
empregados. Além das altas velocidades as turbinas a vapor modernas trabalham em condições
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super críticas de pressão e temperatura (acima de 250 bar e 600°C, respectivamente).
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a) Quanto a direção do movimento do vapor em relação ao rotor:
Turbinas a vapor axiais : são aquelas que o vapor se move dentro do rotor em direção
aproximadamente paralela ao eixo são as mais comuns.
Turbinas a vapor radiais : são aquelas em que o vapor se desloca aproximadamente em
sentido perpendicular ao eixo da turbina.
Turbinas a vapor tangenciais : são aquelas em que o vapor se desloca tangencialmente ao
rotor.
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Por sua vez elas podem ser :
de vapor saturado
de vapor superaquecido
Turbinas a vapor de vapor de escape : quando se utiliza a energia contida no vapor de
escape de uma doutra máquina térmica ( por ex.: a máquina a vapor, a turbina de
contrapressão, etc). A maioria delas são de vapor saturado.
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c) Turbinas a vapor de reação com um só estágio de velocidade e vários estágios de pressão
Conhecida também como turbina de Prazos. É equivalente a várias turbinas simples
montadas num mesmo eixo uma em seguida da outra.
A queda total de pressão (salto térmico total) entre a entrada e a saída é subdividido em
um certo número de quedas parciais, uma para cada estágio.
A próxima figura mostra uma turbina vapor de reação axial-radial (turbina Durax) onde
o vapor entra na turbina a vapor axialmente se expansiona de forma radial, e na sua saída,
segue expansionando nas pás.
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5.5 Ciclos de funcionamento das turbinas a vapor
27
Figura 10–2 O ciclo de Rankine simples ideal.
Ou ,
Onde
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Caldeira (w = 0):
Turbina (q = 0):
Condensador (w = 0):
Onde
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Figura 10–11 O ciclo de Rankine ideal com reaquecimento.
O ciclo de Rankine ideal com reaquecimento difere do ciclo de Rankine simples ideal, pois o
processo de expansão ocorre em dois estágios. No primeiro estágio (a turbina de alta pressão), o
vapor é expandido de forma isentrópica até uma pressão intermediária e enviado novamente para
a caldeira na qual é reaquecido a pressão constante, geralmente até a temperatura de entrada do
primeiro estágio da turbina. Em seguida, o vapor se expande isentropicamente no segundo
estágio (a turbina de baixa pressão) até a pressão do condensador. Dessa maneira, o fornecimento
total de calor e a produção total de trabalho nas turbinas para um ciclo com reaquecimento
tornam-se
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Figura 10–12 A temperatura média na qual o calor é transferido durante o reaquecimento
aumenta com um maior número de estágios de reaquecimento
Figura 11.22: Esquema do ciclo de funcionamento de uma turbina a vapor com condensador,
reaquecimento primário e secundário: G - gerador de vapor (caldeira); RP - reaquecimento
primário; RI – reaquecimento intermediário; AP - corpo de alta pressão da turbina; MP - corpo
de média pressão da turbina; BP - corpos de baixa pressão da turbina; A - gerador elétrico; C -
condensador; B – bomba de alimentação da caldeira.
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Figura 11.23: Ciclo de Rankine com reaquecimento.
Figura 11.25: Esquema do ciclo de funcionamento de uma turbina a vapor com condensador,
reaquecimento primário e recuperação: G - gerador de vapor (caldeira); RP - reaquecimento
primário; RI – reaquecimento intermediário; AP - corpo de alta pressão da turbina; MP - corpo
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de média pressão da turbina; BP - corpos de baixa pressão da turbina; A - gerador elétrico; C -
condensador; B1 - bomba de extração do condensador; H1 e H2 - aquecedores de água de
alimentação (recuperadores); B2 - B3 - bombas de desagüe dos recuperadores; B4 - bomba de
alimentação da caldeira.
Figura 10–15 O ciclo de Rankine regenerativo ideal com um aquecedor de água de alimentação
aberto.
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5.9.1 Aquecedores de água de alimentação fechados
Outro tipo de aquecedor de água de alimentação muito usado em usinas a vapor é o aquecedor
de água de alimentação fechado, no qual o calor é transferido do vapor extraído da turbina para
a água de alimentação sem que ocorra qualquer processo de mistura. As duas correntes podem
agora estar a pressões diferentes, uma vez que não se misturam.
Figura 10–16 O ciclo de Rankine regenerativo ideal com um aquecedor de água de alimentação
fechado.
Na figura a seguir, mostra uma instalação de potência a vapor com ciclos combinados.
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H1,H2,H3 e H4 - aquecedores de água de alimentação (recuperadores); B2,B3,B4,B5 - bombas
de desagüe dos recuperadores; B6 - bomba de alimentação da caldeira.
e) Ciclos binários
Nestes ciclos utilizam-se fluídos cujas pressões de vapor são distintas, de modo que a
pressão de saturação do denominado "fluído superior" coincida, aproximadamente, com a
pressão de vaporização do denominado "fluído inferior". Ou seja, que o condensador do
fluído superior sirva de caldeira para o fluído inferior.
A figura mostra uma instalação de potência a vapor com ciclo binário.
Figura 11.29: Esquema do ciclo de funcionamento de uma turbina a vapor com condensador,
reaquecimento primário e recuperação: G - gerador de vapor (caldeira); RP - reaquecimento
primário; RI - reaquecimento intermediário; AP - corpo de alta pressão da turbina; MP - corpo de
média pressão da turbina; BP - corpos de baixa pressão da turbina; A - gerador elétrico; C -
condensador; B1 - bomba de extração do condensador; H1 e H2 - aquecedores de água de
alimentação (recuperadores); B2 - B3 - bombas de desagüe dos recuperadores; B4 - bomba de
alimentação da caldeira.
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Figura 11.30: Ciclo binário de Rankine, vapor de mercúrio-vapor de água.
Note que ela consta de uma turbina a vapor de contra pressão que permite que o vapor
que sai dela com certa pressão seja usado para outros fins.
A instalação consta de uma caldeira (G), um reaquecimento primário(RP) de onde o
vapor vai para a turbina de contrapressão(CP), a qual aciona um gerador elétrico(A). O vapor de
escape sai suficientemente aquecido e pode servir como um circuito de reaquecimento de um
reaquecedor de vapor(RV) de onde vai para um pré-aquecedor de água de alimentação(H)
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e daí ao trocador de calor(IC), onde esquenta a água procedente do sistema de consumo; o vapor
d'água obtido para RV e depois se dirige ao circuito de utilização de vapor (CV).
A água que vem do vapor condensado neste circuito(CV) é impulsionada por uma
bomba (B1) até o IC de onde se reinicia o circuito secundário de vapor.
No circuito primário, a água procedente da condensação do vapor no IC, é impulsionada
pela bomba B2 até o pré-aquecedor(H) e daí impulsionada pela bomba B3 até a caldeira, onde
se encerra o ciclo primário de vapor.
a) Regulagem da potência
A regulagem da potência da turbina a vapor é feita controlando-se a quantidade de vapor
admitido no rotor, de acordo com as necessidades de carga. Esse controle de admissão pode ser
feito de 4 formas diferentes:
- Regulagem por Estrangulamento (ou Regulagem Qualitativa)
A quantidade de vapor que entra na turbina é regulada por meio de uma válvula de
estrangulamento situada na entrada da turbina.
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Figura 11.32: Regulação qualitativa: (a) esquema de regulação; (b) processo no plano h-s.
- Regulação mista
É uma combinação da regulação quantitativa e qualitativa.
Na proximidade da carga normal, que é a zona mais freqüente de funcionamento, a
regulagem se faz quantitativamente, variando o grau de admissão; com o qual se consegue
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que nesta zona a turbina trabalhe sempre com bom rendimento; porém, ao passar a cargas
menores que 50% da carga normal, a regulagem se faz por estrangulamento da válvula, com o
qual se consegue uma simplificação da instalação.
Ao aumentar a carga normal a válvula V2 se abre e assim entra vapor (depois de sofrer
um estrangulamento na válvula) em um ponto intermediário diretamente sem passar por
estágios anteriores.
b) Regulagem de velocidade
Como a velocidade de "embalamento" de uma turbina a vapor, alcança
aproximadamente o dobro da velocidade nominal, nenhuma turbina a vapor poderia resistir tal
sobrevelocidade, portanto, a limitação e controle da velocidade de rotação é de grande
importância.
É constituído por um par de massas esféricas ligadas de maneira articuladas a um eixo (que
gira com a mesma velocidade de rotação que o rotor) sobre o qual atua um sistema de guia
articulado as esferas.
Ao aumentar a velocidade da turbina a vapor, as bolas se separam devido ao aumento da
força centrífuga deslocando-se a guia para cima.
Se a carga aumenta, a velocidade diminui o que faz com que as esferas se aproximem
deslocando-se a guia para baixo.
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O movimento desta guia é que provoca a regulação pois o mesmo pode atuar por meio
de um servo motor sobre uma válvula geral de admissão de vapor ou sobre as válvulas dos
bocais, fazendo com que a mesma feche quando há um aumento de velocidade e se abram
quando há uma diminuição de velocidade.
Existem outros tipos de reguladores (elétricos, hidráulicos, etc) mas cujo princípio de
funcionamento é basicamente o mesmo e portanto não serão apresentados.
Obs.: Geralmente as turbinas a vapor são equipadas por um mecanismo de limitação de
velocidade que atua quando a velocidade excede uns 10% aproximadamente da velocidade
normal, evitando o "embalamento".
c) Regulagem de pressão
Geralmente atua na entrada da turbina a vapor mantendo constante a pressão da
caldeira, o que é muito vantajoso para o funcionamento da mesma, cuja pressão não sofre
assim oscilações com a carga.
Pode também ser utilizada (feita) em outros pontos intermediários de um ciclo.
O sistema de regulagem de pressão consiste basicamente de uma válvula que restringe a
passagem do vapor alterando assim a pressão.
6. Equações fundamentais
Tem a mesma forma das equações fundamentais aplicadas as turbinas hidráulicas.
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Provocam o aumento da entropia durante a expansão do vapor.
b) Potência
Sendo:
.W= potência;
.
mv = taxa de massa de vapor;
u = velocidade de rotação;
w1 e w2 = velocidade na entrada e saída das pás;
β1 e β2 = ângulos de entrada e saída das pás.
Ou de outro modo:
c) Rendimento
- Rendimento interno da turbina a vapor:
Obs.: Para o cálculo de ηi necessitamos de Δh, que pode ser obtido a partir do diagrama de
Mollier para o vapor d’água.
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Figura 11.42: Esquema de uma instalação de potência a vapor industrial.
Sendo:
I - Caldeira com superaquecedor;
II - Turbina, parte de alta pressão;
III - Turbina, parte de baixa pressão;
IV - Vapor para processo;
V - Condensador;
VI - Misturador;
VII - Bomba;
VIII e IX - Reguladores de velocidade e pressão;
X - Alternador.
Sendo:
P = potência no eixo da turbina a vapor;
h1 = entalpia específica na entrada da turbina a vapor;
ml= massa de escoamento pela parte de alta pressão (massa de entrada na turbina a vapor);
mh= massa de escoamento para o processo;
hh = entalpia específica na entrada do processo de saída da parte da turbina de alta pressão.
Obs.: Nesta equação foi desprezada a entalpia específica da água na entrada da caldeira.
Em uma instalação deste tipo é possível obter-se uma potência constante para uma gama
bastante grande de variação da massa mh para o processo, o que muitas vezes é de grande
interesse técnico-econômico.
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a) Potência teórica (ou ideal) – a que está disponível no vapor ("potência térmica").
Exercício prático
Um ciclo Diesel ideal com o ar como fluido de trabalho tem uma razão de compressão
DADOS DO PROBLEMA
Dados e Propriedades:
R = 0,3704 psiaft3/lbmR
Cp = 0,240 Btu/lbmR
k = 1,4
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7. Conclusão
Com este trabalho concluiu-se que o motor é um dispositivo que transforma outras formas de
energia em energia mecanica, onde vimos que o motor de combustão interna transforma a
energia termoquimica de um combustivel em energia mecanica. Os motores a pistão de
combustão interna podem ser classificados de várias maneiras,entre as quais destacamos: Quanto
às propriedades dos gás na fase de compressão:Motores Otto e motores Diesel. Motores de ciclo
Otto: utilizam combustível de baixa volatilidade, como a gasolina e o álcool. Para ignição
necessitam de centelha produzida pelo sistema elétrico. Motores de ciclo Diesel: utilizam como
combustível o óleo diesel. A inflamação do combustível injetado sob pressão na câmara de
combustão ocorre pela compressão de ar e conseqüente elevação da temperatura.
O ciclo de Carnot não é um modelo adequado para os ciclos de potência a vapor reais, pois ele
não pode ser aproximado na prática. O ciclo modelo dos ciclos a vapor é o Rankine, que é
composto por quatro processos internamente reversíveis: fornecimento de calor a pressão
constante em uma caldeira, expansão isentrópica em uma turbina, rejeição de calor a pressão
constante em um condensador e compressão isentrópica em uma bomba. O vapor sai do
condensador como líquido saturado à pressão do condensador.
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Bibliográfia
Yunus A. Çengel Michael A. Boles Termodinâmica 5ª Edição;
TAYLOR, C. F. Analise dos motores de combustão interna. São Paulo: Edgard Blucher, 1988
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