Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
CBO Nº 2251 – 40............................................................................................................................... 43
Enfermeiro em Segurança do Trabalho ............................................................................................... 44
CBO Nº 2235 – 30............................................................................................................................... 44
Auxiliar de Enfermagem em Segurança do Trabalho ......................................................................... 45
CBO Nº 3222 – 35............................................................................................................................... 45
Técnico em Segurança do Trabalho ................................................................................................... 46
CBO Nº 3516 – 05............................................................................................................................... 46
Acidente do Trabalho ............................................................................................................................. 47
Ato Inseguro x Condição Insegura ......................................................................................................... 51
A Personalidade ...................................................................................................................................... 53
A PERSONALIDADE ........................................................................................................................ 54
Estrutura da Personalidade .................................................................................................................. 54
ID, EGO E SUPEREGO – Relações entre Três Sistemas ...................................................................... 55
Estereótipos ............................................................................................................................................ 58
Estereótipos de gênero ........................................................................................................................ 59
Estereótipos raciais e étnicos............................................................................................................... 60
Estereótipos sócio-econômicos ........................................................................................................... 61
Preconceito ............................................................................................................................................. 61
Comunicação .......................................................................................................................................... 63
História da Comunicação .................................................................................................................... 65
Formas e Componentes da Comunicação ........................................................................................... 66
A comunicação Profissional ................................................................................................................ 67
Trabalho em Equipe................................................................................................................................ 71
O que é trabalho em Equipe ................................................................................................................ 71
Trabalho em Equipe e Liderança ........................................................................................................ 73
Dicas para o sucesso do trabalho em equipe:................................................................................... 73
Rejeitar o trabalho em equipe.............................................................................................................. 75
Qualidade de Vida .................................................................................................................................. 79
Qualidade de vida no Trabalho ........................................................................................................... 80
Programas de Promoção de Qualidade de vida no Trabalho (QVT) ...................................................... 83
A qualidade de vida no trabalho (QVT) .............................................................................................. 83
Exercício Físico ................................................................................................................................... 84
Treinamento e desenvolvimento dos trabalhadores ............................................................................ 85
Ergonomia ........................................................................................................................................... 86
Ginástica Laboral ................................................................................................................................ 87
Benefícios ............................................................................................................................................ 88
3
Avaliação de Desempenho .................................................................................................................. 89
Higiene e Segurança do Trabalho ....................................................................................................... 90
Estudos de Cargos e Salários .............................................................................................................. 91
Controle de Álcool e Drogas ............................................................................................................... 92
A importância da Ética e da Postura Profissional................................................................................... 93
Ética ..................................................................................................................................................... 95
A Vontade é o Combustível da Ética .................................................................................................. 95
Ética e Postura Profissional como um Código .................................................................................... 95
Código de Ética Profissional ............................................................................................................... 96
4
Evolução do Trabalho
Ao longo da história da humanidade, variando com o nível cultural e com o estágio evolutivo
de cada sociedade, o trabalho tem sido percebido de forma diferenciada. Como lembra Peter Drucker,
o trabalho é tão antigo quanto o ser humano. No ocidente, a dignidade do trabalho foi falsamente
louvada por muito tempo.
Além do valor intrínseco, serve também para expressar muito da essência do ser humano (o
homo faber¹). O trabalho está intimamente relacionado a personalidade. (Quando dizemos que fulano é
um carpinteiro um médico ou um mecânico, estamos, de certa forma, definindo um ser a partir do
trabalho que ele exerce).
¹Homo Faber – (Do latim) Conceito do ser humano como ser capaz de fabricar ou criar
ferramentas com inteligência. E tem a Capacidade de fabricar utensílios que transformam a
natureza.
5
Com o advento da Revolução Industrial, êxodo rural, concentração dos meios de produção, a
maior parte da população não tinha nem ferramentas para trabalhar como artesãos. Sendo assim,
restava as pessoas oferecer seu trabalho como moeda de troca. É nessa época que a noção de emprego²
toma sua forma. O conceito de emprego é característico da Idade Contemporânea.
²Emprego - Refere-se à ação e ao efeito de empregar. Este verbo significa ocupar alguém (na medida
em que lhe é oferecido um posto de trabalho e delegadas determinadas responsabilidades).
Temos motivos para crer que esse fim de Século XX é o inicio de um período de transição de
onde passaremos da idade contemporânea para uma Idade Pós- Contemporanea. As mudanças que vêm
ocorrendo graças à tecnologia, principalmente, a tecnologia da computação-telecomunicação, estão
modificando as relações econômicas entre empresas, empregados, governos, países, línguas, culturas e
sociedades.
6
CONCEITO DE EVOLUÇÃO DO TRABALHO
O trabalho que faz parte de uma das necessidades humanas tem sua origem com o
aparecimento do ser humano, a partir daí com o desenvolvimento de pequenas ferramentas de pedra o
homem começa a buscar meios para sua alimentação.
Podemos dividir a história do trabalho através do modo de produção que o homem desenvolveu
ao longo da historia que são os regimes de trabalho primitivo, escravo, feudal, capitalista e comunista.
As variantes políticas, culturais e econômicas da história e que transformou o modo de como
surgiu o trabalho e foi transformado ao longo da história, o desenvolvimento da intelectualidade
humana na construção do materialismo ajudou a formar o homem que temos hoje. As transformações
do trabalho e passada de geração para geração através da cultural que gera homem, transformando a
natureza com o seu trabalho.
7
Regime de trabalho Primitivo
Neste momento a sociedade primitiva estava em relações iguais de trabalho, pois cada um
desenvolvia uma atividade para o bem de toda a relação de trabalho era simples, pouca e eram a
alternativa de trabalho. A partir do momento em que o homem começa a plantar e a estocar alimentos e
riquezas aparece a queda do sistema primitivo surgindo novas formas sociais de interação, e começa
aparecer a hierarquia.
8
¹Trabalho escravo - De acordo com o artigo 149 do Código Penal brasileiro, são elementos que
caracterizam o trabalho análogo ao de escravo:
- Condições degradantes de trabalho (incompatíveis com a dignidade humana, caracterizadas pela
violação de direitos fundamentais coloquem em risco a saúde e a vida do trabalhador);
- Jornada exaustiva (em que o trabalhador é submetido a esforço excessivo ou sobrecarga de
trabalho que acarreta a danos à sua saúde ou risco de vida);
- Trabalho forçado (manter a pessoa no serviço através de fraudes, isolamento geográfico, ameaças
e violências físicas e psicológicas); e
- Servidão por dívida (fazer o trabalhador contrair ilegalmente um débito e prendê-lo a ele).
9
Regime de trabalho Feudal
A função de cada um na sociedade era bem definida o servo em geral trabalha com trabalhos
braçais, o clero cuidava da espiritualidade e intelectualidade e os nobres governavam e davam proteção
aos servos, sendo esta uma sociedade estamentos sociais definidos o servos mantinham o sistema na
base a onde com sua pouca tecnologia davam a maior parte de suas colheitas ao senhor feudal este era o
sistema de trabalho que ocorre ate o começo das caravanas, onde muitos desses senhores
iam para guerras ao oriente e de lá traziam mercadorias construindo um comercio em volta dos
palácios feudais surgindo ai a primeira força de capitalismo.
O capitalismo é um sistema que passa por evoluções constantes, foi o que mais gerou formas e
meios de trabalho para os homens, o capitalismo inicial começa no fim da Idade Média com as
caravanas que desenvolveram nos tempos das cruzadas entre o oriente, surge ai a busca de
mercadorias e o começo de trocas comerciais das mais variadas mercadorias trazendo para a Europa
produtos que eram utilizados pela nobreza, aos poucos em torno dos grandes castelos o conhecido
“burgos” surgiam, bancas onde ocorria o comercio de venda desses produtos, este comercio foi
aumentadas e com eles novas técnicas e oficinas surgindo, corporações de oficio criadas por ferreiros
e outros artesãos, desta forma surge as cidades, e com isto o capitalismo mercantil, novas e varias
formas de trabalho surgem, bancos e capitalistas para fomentar este novo sistema e impulsionar a nova
classe “a burguesia”.
Com guerras no oriente o comercio para estas regiões estavam com dificuldades de acontecer,
portugueses fomentam novos meios de buscar novas rotas para a Ásia surge neste tempo o avanço
ultramarino, surgem novas e variadas formas de trabalho o estamentos sociais¹ não servia mais para
10
este novo sistema além de ter nobre, clero surge a burguesia e comerciantes, marinheiros, banqueiros
entre outras tantas profissões em pequenas manufaturas a expansão ultramarina que começa com
Portugal avança para espanhóis, ingleses entre outros povos europeus o mundo já não era mais restrito
a Europa.
O trabalhador do campo perde suas terras pelo grande avanço dos grande e
poderosos senhores que começam a utilizar estas para o cultivo em grande escala com o
aparecimento de novas técnicas de cultivo aumentando a produtividade dos alimentos e
também com o avanço do uso desta para ovelhas.
11
Aparece ai entre o trabalhador braçal que
mantinha a sociedade ele pouco tinha alem
da sua prole, o historiador Marx começa a
partir deste período a fazer suas criticas ao
trabalho capitalista e suas varias formas de
exploração a onde o trabalhador ficava
pobre e ignorante e sem suas ferramentas
necessárias para a produção vendendo
apenas o seu trabalho braçal para o
burguês este que era a grande classe de
ricos e poderosos eles detinham a indústria
o comercio e controlava com sua
influência o poder político a religião
começa a ser inibida por sua força.
Com o avanço dos estados nacionais o processo de independência da América o
trabalho modifica-se em varias categorias, empresarial, bancário, comercial, indústria e
campo entre essas categorias existem inúmeras formas de trabalho o avanço do meio
social com novas tecnologias e o aumento dessas no mundo, vendo sua exploração
diante dos burgueses os trabalhadores que são a maioria da sociedade começa a
conscientizar de sua ação política na sociedade e de sua exploração através do manifesto
comunista surge na Rússia a primeira revolução do trabalhador que ficou conhecida
como a revolução russa na busca de uma nova sociedade mais justa através das ideias de
Marx.
12
Regime de trabalho Socialista Comunista
Através das idéias de Karl Marx, que critica o capitalismo e que busca através dos seus estudos
uma sociedade a onde o que mais trabalha, no caso o trabalhador, possa de fato utilizar dos benefícios
que o próprio criou no campo e fabricas. Sendo estes sempre explorados ao longo da história, o
proletariado¹ se uniu através de comitês para derrubar o governo Monárquico que existia na Rússia,
que detinha como política econômica o capitalismo industrial.
O sistema Socialista que busca através de sua força de distribuição dos meios de
produção, acaba também com a luta de classes, começa com a ideia socialista dos meios de produção
pelo controle do estado em seu ultimo estagio, implantado o comunismo que seria o ultimo estagio
dessa evolução, aonde o estado nem estaria mais determinando a vida econômica e tudo estaria
acontecendo por sua alto evolução natural das coisas. Esta ideia cabe muito bem a um estado
desenvolvido como é a ideia de Karl Marx, mas não evitou a queda do sonho socialista das classes
igualitárias.
14
Revolução Industrial
A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos
séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho
artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.
Até o final do século XVIII a maioria da população europeia vivia no campo e produzia o que
consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.
A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles:
possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa,
o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados
ultramarinos.
Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a
trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também
eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.
Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o
aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o
aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.
15
A Segunda Etapa da Revolução Industrial
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como
Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da
energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da
locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse
período.
Pioneirismo Inglês
Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da
liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido
sistema de guildas¹, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica
eram muito limitados. Com a liberação da indústria e do comércio ocorreu um enorme progresso
tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo.
16
O processo de enriquecimento
britânico adquiriu maior impulso após
a Revolução Inglesa, que forneceu ao
seu capitalismo a estabilidade que faltava
para expandir os investimentos e ampliar
os lucros.
Revolução Inglesa (1640)
A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses
acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa,
em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado
português.
A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas
e máquinas e contratar empregados.
Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que a
taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde praticamente
não existia progresso econômico, a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano.
As Máquinas a Vapor
17
As fábricas se espalharam
rapidamente pela Inglaterra e provocaram
mudanças tão profundas que
os historiadores atuais chamam aquele
período de Revolução Industrial. O modo
de vida e a mentalidade de milhões de
pessoas se transformaram, numa velocidade
espantosa.
O motor a vapor de James Watt, alimentado
principalmente com carvão, impulsionou a
Revolução Industrial noReino Unido e no
resto mundo.
18
As Fábricas e os Trabalhadores
Mas não haviam opções, o trabalho nas fábricas era o que dominava nas cidades da Inglaterra, e
aos artesãos que desejavam continuar seu trabalho manual, não era mais possível, pois não tinham
condições de concorrer no mercado com os capitalistas. As relações entre os indivíduos começou a ser
controlada pelo mercado, não haviam mais laços e relações comunitárias. A divisão de classes era
fundamental para a operação do sistema, ou seja, a classe dos proprietários, e a classe dos
proletariados.
Os trabalhadores não tinham direitos e nem o amparo social. Mulheres e crianças trabalhavam
da mesma maneira que os homens, nas mesmas condições, mas o salário pago a eles era bem mais
baixo. Portanto, era muito mais lucrativo contratá-los. E pelos baixos valores oferecidos, era
fundamental que todos da família trabalhassem.
19
As condições de vida e de trabalho eram precárias, e por serem submetidos à tantas situações
difíceis e sem escolha, os operários se uniram e começaram a organizar movimentos e revoltas.
Ludismo
O Ludismo estourou em 1811, foi
uma das primeiras revoltas dos operários
que eram contra os avanços tecnológicos,
que substituíam homens por máquinas, e o
nome deriva de um dos líderes, Ned Ludd.
Eram revoltas radicais, onde os
trabalhadores invadiam as fábricas, e
destruíam as máquinas, ficando conhecidos
como “quebradores de máquinas”. Ilustração do Movimento de Ludismo (1811)
Existiam esquadrões luditas, que andavam armados com martelos, pistolas, lanças, e durante a
noite, andavam de um distrito ao outro, destruindo tudo que encontravam. Porém, muitos
manifestantes foram condenados à prisão, à morte, à deportação e até à forca.
O Ludismo ocorreu durante alguns anos, mas aos poucos os manifestantes constataram que não
eram contra as máquinas que deveriam reagir, e sim ao uso que os proprietários faziam delas,
abusando da mão-de-obra dos operários.
20
Cartismo
De maneira mais organizada, em 1836
surgiu o Cartismo, constituído pela
“Associação dos Operários” e liderado por
Feargus O’Connor e William Lovett.
Reinvidicavam direitos políticos, como o
sufrágio universal (direito de voto), o voto
secreto, melhoria das condições e jornadas de
trabalho. Redigiram a “Carta da Povo”, onde
pediam um conjunto de reformas junto ao
Parlamento.
Inicialmente, as exigências não foram aceitas pelo Parlamento, havendo grandes movimentos e
revoltas por parte dos operários.
Depois de muitas tentativas e lutas, o Cartismo foi se dissolvendo até chegar ao fim. Porém, o
espírito do movimento não se perdeu e ganhou maior presença política depois de um tempo, fazendo
com que algumas leis trabalhistas fossem criadas.
21
Trade Unions
(Formação de Sindicatos)
Os operários chegaram à conclusão de
que a união era fundamental para se contrapor
ao poder burguês, então criaram os “trade-
unions”, associações formadas pelos operários,
mas que possuíam uma evolução muito lenta
nas reinvindicações que faziam. Porém,
evoluíram e formaram os sindicatos, que eram
sistemas de organização que defendiam seus
direitos, eram os focos de resistência à
exploração capitalista. Mas diferente dos
sindicatos de hoje, tinham muita dificuldade de
Primeiros Movimentos Sindicais atuação.
Em 1824, diante de todo esse crescimento das lutas operárias, a Inglaterra acabou aprovando a
primeira lei, que permitiu a organização sindical dos trabalhadores. Depois dessa conquista, o
sindicalismo se fortaleceu ainda mais.
A partir desse momento, começaram a surgir organizações de federações que unificavam várias
categorias dos trabalhadores e em 1830 foi fundada a primeira entidade geral dos operários ingleses.
Chegou a ter cerca de 100 mil membros.
Em 1866, ocorreu o primeiro congresso internacional das organizações de trabalhadores de
vários países, que representou um grande avanço na unidade dos assalariados, onde surge a fundação
da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT).
Mas a burguesia sempre achava novos meios de interferir e reprimir os sindicatos. A história da
legislação trabalhista dependeu de muitas lutas, os operários e sindicatos resistiram à muita pressão
para que hoje, todos pudessem ter os direitos trabalhistas.
22
Impactos Sociais da Automação
A palavra Automação, vem do latim Automatus, que significa mover-se por si, é um sistema
automático de controle pelo qual os mecanismos verificam seu próprio funcionamento, efetuando
medições e introduzindo correções, sem a necessidade da interferência do homem.
Automação é a utilização de
técnicas computadorizadas ou mecânicas
para diminuição do uso de mão de obra em
qualquer processo, incentivando o uso de
robôs nas linhas de produção, a automação
visa diminuir os custos e aumentar a
velocidade da produção.
23
Automação e Crise
No rol das tecnologias (ou "grupos" de inovações técnicas) de ponta que poderão constituir o
núcleo central dessa nova base técnica, em geral são incluídas:
c) a microeletrônica.
Os fatores apontados pelo autor ressaltam: o amplo espectro de aplicações dessa tecnologia,
afetando direta ou indiretamente todos os setores da atividade econômica (produção, administração
pública e privada e serviços); o acelerado processo de difusão dessas inovações; o seu caráter, ao
mesmo tempo, "labor-saving" e "capital-saving" e a sua flexibilidade, adaptando-se tanto à produção
em larga escala como em pequenas e médias séries.
24
Cabe ainda levantar, mesmo que de passagem, uma objeção a um tipo de visão estreitamente
mecanicista desse processo. A constituição de uma base técnica revolucionada não pode determinar, a
saída de uma crise estrutural como essa que o capitalismo atravessa na atualidade; ela não representa
condição suficiente para tanto.
Essa ótica incorre, na verdade, em um certo determinismo tecnológico que deve ser
questionado; é necessário que o processo de introdução e difusão desse conjunto de tecnologias de
ponta seja acompanhado de transformações estruturais de natureza sócio-econômica, de modo a
engendrar as condições de rentabilização das novas técnicas.
O que importa reter dessa discussão é que as perspectivas para o futuro apontam claramente no
sentido de um desenvolvimento cada vez mais acelerado da automação dos processos produtivos,
disseminando e aprofundando, em consequência, seu impacto sobre as estruturas econômicas e sociais.
Já para outros, a automação engendra efeitos estimulantes sobre o emprego, e isso basicamente
em função dos efeitos de encadeamento cumulativos por ela suscitados sobre o conjunto da economia,
o que se traduziria, a termo, em um saldo líquido positivo em termos de emprego.
É relevante assinalar inicialmente que, ao nível micro, isto é, ao nível de cada unidade
produtiva afetada diretamente pela automação, o aumento da produtividade deverá implicar uma
supressão de postos de trabalho (como fica ilustrado abaixo pelos estudos de caso). Contudo esse nível
de análise, embora necessário, é insuficiente: o fenômeno deve ser examinado no âmbito setorial e, de
forma mais ampla, no plano macroeconômico e macrossocial, de modo a captar não somente os efeitos
diretos e imediatos, mas também toda a gama de efeitos indiretos e secundários desencadeados pela
introdução e difusão do uso de dispositivos automáticos de produção. Especificamente, esse estudo
global deverá investigar os possíveis efeitos induzidos, no que concerne:
Além disso, alguns autores observam que esse estudo não deve-se limitar apenas a uma
dimensão nacional; ele deve extrapolar o espaço produtivo nacional, contemplando inclusive as
repercussões da automação no plano da divisão internacional do trabalho. Concretamente, é preciso ter
em conta a possibilidade do crescimento das exportações e portanto do emprego em função de um
aumento de competitividade dos setores automatizados no contexto do mercado mundial.
Por outro lado, um atraso na adoção dessas mudanças tecnológicas poderia ter consequências
negativas sobre o nível de emprego:
26
"Se certos países exploram mais rapidamente a nova
tecnologia do que outros, seus mercados internacionais
(incluindo sua parcela no mercado doméstico dos países
tecnologicamente em atraso) ampliar-se-ão em detrimento dos
demais países ...Embora não se possa dizer com certeza que
uma bem sucedida adaptação tecnológica resume em pleno
emprego, pode-se afirmar seguramente que o atraso na
mudança tecnológica face aos competidores leva a um
desemprego mais considerável"
(Sleigh et alii, 1983, p.92)
Segundo a tese "otimista" que encontramos nas chamadas teorias da compensação do emprego,
os efeitos positivos do incremento da produtividade sobre a economia devem, a médio e a longo prazo,
mais do que compensar a supressão imediata de postos de trabalho no interior da unidade ou mesmo
do ramo de produção atingido pela automação. Contudo podemos, de imediato, levantar alguns reparos
a essa tese. Esse questionamento é bom esclarecer não significa que essa tese da transferência de
empregos seja absolutamente equivocada. O que se deseja refutar é o pretendido automatismo desses
mecanismos compensatórios, alertando para a existência de alguns fatores que inibem a flexibilidade
do sistema, conferindo a este uma certa "viscosidade". Dentre esses fatores, destacaremos os seguintes:
b) a hipótese de queda dos preços, relativos dos produtos dos ramos atingidos pela automação
nem sempre é realista; as estruturas monopolistas ou oligopolistas de grande número de mercados
podem reduzir e mesmo obstruir esse efeito;
27
Entretanto, apenas à guia de ilustração, podemos mencionar um exemplo que ganha um
interesse especial na medida em que se refere a um país que é considerado por muitos como o
paradigma do capitalismo do futuro, o novo "modelo" de economia capitalista. País onde o grande
dinamismo verificado no desenvolvimento da automação vem sendo, pelo menos é o que se afirma
com frequência, assimilado de maneira perfeitamente harmoniosa por parte da organização econômica
e social. Os resultados de uma pesquisa realizada no Japão, envolvendo 106 casos de automação na
indústria daquele país, revelaram que:
"as supressões de empregos produtivos registrados
variam entre 40% e 70% segundo as diferentes aplicações
(montagem, usinagem, soldagem, controle de qualidade, etc.)"
(Geze, 1981, p.225)
Mas, evidentemente, apesar da amplitude da amostra, trata-se de uma percepção apenas parcial
do fenômeno, na medida em que esse levantamento não capta os possíveis efeitos indiretos e
secundários desses casos de automação.
No que concerne ao caso brasileiro, convém antes de mais nada registrar duas observações.
A primeira refere-se ao estágio ainda incipiente do processo de difusão do uso de
equipamentos automatizados na indústria brasileira:
"Como já realçamos no início desse relatório, o
processo de automação da manufatura no Brasil é
recente e ainda com difusão limitada"
(Secretaria Especial de Informática, 1983, p.8)
A seguida diz respeito ao precário conhecimento que se tem atualmente em relação a esse
fenômeno. Escassas e deficientes são as informações e raros, os estudos realizados sobre a difusão da
automação na indústria do País e suas consequências;
"O trabalho da subcomissão revelou o incipiente
conhecimento existente no país sobre os impactos sociais da
automação não só sobre a indústria como também em relação a
outros setores sócio-econômicos. Daí a sugestão da
subcomissão no sentido de que se empreenda pesquisas nesta
área, já que o aprofundamento dos conhecimentos nestas
matérias abrirão possibilidades de uma maior quantificação e
qualificação dos impactos sociais da automação".
(Secretaria Especial de Informática, 1983, p.39).
Apesar dessas limitações, uma breve reflexão sobre o impacto do desenvolvimento da
automação na indústria brasileira pode conduzir à opinião de que, provavelmente, esse movimento
viria reforçar a tendência em relação ao aumento do desemprego, tendência essa que já se faz sentir de
forma bastante vigorosa, no momento, em função da conjuntura de profunda crise econômica do País.
Algumas constatações dão respaldo a essa opinião. No caso brasileiro, os possíveis efeitos
positivos de encadeamento (geradores de emprego) seriam consideravelmente arrefecidos. Isso porque
grande parte dos equipamentos automatizados (e, principalmente, aqueles que incorporam as
tecnologias mais sofisticadas) devem ser obtidos via importação.
Além do mais, mesmo dentre aqueles equipamentos cuja produção interna já foi viabilizada,
uma grande parcela é produzida mediante utilização de tecnologias e/ou peças e componentes
importados. Com efeito, uma pesquisa realizada recentemente sobre a difusão de Máquinas-
Ferramenta com Controle Numérico (MFCN) no Brasil verificou que:
28
a) em sua maior parte, esses equipamentos instalados no País foram importados: "Estimamos
que hoje existam cerca de 680 MFCN em uso no parque industrial brasileiro (importadas até dezembro
de 1979 e produzidas aqui até junho de 1980) . . . Destas, aproximadamente 130 foram fabricadas no
Brasil" (Tauile, s.d., p.169);
b) por outro lado, a presença do capital estrangeiro era dominante na produção local desses
equipamentos: "A oferta interna total de MFCN, em 1980, era feita por 8 firmas, das quais 6 são de
propriedade de capital alemão" (Tauile, 1982, p. 18);
c) além disso, mesmo em relação às MFCN montadas no País, constatou-se que suas partes e
componentes mais sofisticados eram importados: "De qualquer modo, o que nos interessa registrar é
que as partes e componentes mais sofisticados são ainda importados mesmo nos melhores casos, pois a
indústria (micro) eletrônica no Brasil ainda está em seus estágios iniciais de formação e consolidação"
(Tauile, 1982, p.l9).
É bom ressaltar que a questão não se restringe à produção direta do equipamento automatizado
e seus componentes. Há que se considerar também toda a constelação de atividades ligadas à
concepção-produção dessa tecnologia (pesquisa básica, pesquisa e desenvolvimento, engenharia, etc);
Atividades essas capazes de gerar empregos altamente qualificados. Como se sabe, essas atividades
estão igualmente concentradas em determinadas economias centrais do sistema capitalista. Diante
desse quadro, evidencia-se a necessidade da criação de mecanismos no sentido de se exercer um
controle efetivo sobre o processo de automação na indústria brasileira, evitando o agravamento do
problema do desemprego que já adquire proporções bastante sérias no presente.
29
Definição Tipos de Empresas
Uma empresa é uma unidade econômico-social, integrada por elementos humanos, materiais e
técnicos, que tem o objetivo de obter utilidades através da sua participação no mercado de bens e
serviços. Nesse sentido, faz uso dos fatores produtivos (trabalho, terra e capital).
As empresas podem ser classificadas de acordo com a atividade econômica que desenvolvem.
A partir da seguinte separação setorial:
30
Outra classificação igualmente possível para as empresas é de acordo com a sua constituição
jurídica:
Neste último grupo, as sociedades, por sua vez, podem ser anônimas, de responsabilidade
limitada e de economia social (as chamadas cooperativas), entre outras.
A atividade econômica pode ser exercida individualmente ou de forma coletiva. Caso a opção seja
a de empresário individual, o patrimônio particular se confunde com o da empresa.
É importante lembrar que o ordenamento jurídico prevê a figura da sociedade simples. Trata-se de
um novo tipo societário criado em substituição ao tradicional modelo de sociedade civil. Sociedades
simples não podem exercer qualquer atividade econômica organizada, com a finalidade de produção
ou circulação de bens ou serviços. Sua finalidade deve se concentrar em atividades profissionais de
natureza científica, literária e/ou artística.
O código anterior previa ainda a sociedade de capital e indústria, que foi extinta. Já a sociedade
cooperativa, que antes era sociedade civil, agora é sociedade simples, e conta com novas
características. Continua a ser inscrita na Junta Comercial, pois é regida por lei especial.
31
Apesar da lei brasileira trazer seis tipos diferentes de empresas, na prática apenas duas delas são
amplamente utilizadas: a sociedade limitada, estatisticamente a preferida, e a sociedade anônima. As
demais espécies são raramente encontradas.
A administração da sociedade cabe exclusivamente aos sócios, sendo vedada a nomeação de terceiros
para tal função. Seu nome comercial obrigatório é firma ou razão social, composta pelo nome de
qualquer sócio, acompanhado da expressão & CIA.
Neste tipo de sociedade não é necessário contribuir com dinheiro ou bens para a integralização do
capital social. A contribuição poderá ser efetivada com prestação de serviços.
A sociedade em nome coletivo pode exercer atividade econômica, comercial e civil, podendo ser
empresário individual ou não, e responsáveis solidários pelas obrigações sociais. A exploração de
atividade econômica por esse tipo de associação de esforços não preserva nenhum dos sócios dos
riscos inerentes ao investimento empresarial.
A sociedade deve ser administrada pelo sócio comanditado. Na ausência do comanditado, os sócios
comanditários devem nomear um administrador provisório para realizar os atos de administração sem
assumir a condição de sócio, no prazo de cento e oitenta dias. O sócio comanditário que praticar atos
de gestão e fizer uso da firma social assume responsabilidades de modo solidário e ilimitado.
3.Sociedade limitada
Sociedade limitada é aquela dedicada à atividade empresarial, composta por dois ou mais sócios que
contribuem com moeda ou bens para a formação do capital social. A responsabilidade dos sócios está
limitada à sua proporção no capital da empresa. Cada sócio, porém, tem obrigação com a sua parte do
capital social, podendo ser chamado a integralizar quotas dos sócios que deixaram de integralizá-las.
32
Sua administração é exercida por uma ou mais pessoas estipuladas em contrato ou ato separado. O
termo LTDA ou sociedade limitada é usado para designar o tipo de empresa que exige uma escritura
pública ou contrato social que define entre outras coisas quem são os sócios da empresa, quantos são e
como as quotas de capital estão distribuídas entre eles. O nome empresarial pode ser de dois tipos:
denominação social ou firma social.
De constituição mais simples, este tipo de sociedade é a mais adotada pelas pequenas empresas, em
função da limitação da responsabilidade dos sócios e da simplicidade dos seus atos. Contudo em face
das modificações introduzidas pelo novo Código Civil, que aumentou seu formalismo (em especial
para as empresas com mais de dez sócios), e o grau de responsabilidade dos sócios, é possível que haja
uma migração desta modalidade para a de sociedade por ações, de formalismo semelhante, mas cuja
responsabilidade dos sócios é restrita ao valor das ações por eles subscritas.
A sociedade limitada pode assumir a forma de Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte
(EPP), mediante declaração. É importante que ela atenda aos requisitos da lei complementar 123, de 14
de dezembro de 2006.
3.1.ME – Microempresa
São consideradas micro e pequena empresa a sociedade empresária, a sociedade simples e o
empresário individual regularizados perante a junta comercial do estado e que corresponda a
determinados requisitos específicos. A mais importante, de acordo com a Lei Geral da Micro e
Pequena Empresa, é que uma empresa será considerada microempresa quando, no ano-calendário, (ano
em que houve operações) a receita bruta for igual ou inferior a R$ 240.000,00.
3.3.Empresa individual
A empresa individual ou empresário individual também pode ser considerado microempresa, com a
diferença de que não há sociedade e, portanto, não há contrato social. Esse tipo é ideal para algumas
atividades, em particular no campo de prestação de serviços onde o profissional pode exercer
individualmente a atividade sem precisar estabelecer uma sociedade limitada com outra pessoa.
33
4.Sociedade em comandita por ações
Este tipo de empresa tem o capital dividido em ações e é regulado pelas mesmas normas relativas às
sociedades anônimas. Possui duas categorias de acionistas semelhantes aos sócios comanditados e aos
comanditários das comanditas simples.
Trata-se de uma sociedade comercial híbrida, pois mistura aspectos da comandita e da sociedade
anônima. Será regida pelas normas correspondentes às sociedades anônimas, nos pontos que forem
adequados. Poderá comerciar sob firma ou razão social, e o uso de denominação não lhe é vedado. A
denominação ou firma deve ser complementada pelas palavras comandita por ações, por extenso ou de
forma abreviada.
Seu capital está dividido em partes iguais chamadas ações, que podem ser negociadas em bolsa de
valores sem a necessidade de uma escritura pública. Tais ações podem ser adquiridas pelo público em
geral, que desse modo torna-se sócia da empresa, sem com que passe a fazer parte do contrato social,
como no caso das LTDA.
As S/A podem ser de capital aberto ou capital fechado. Sua constituição difere caso seja aberta ou
fechada, sendo sucessiva ou pública para a primeira, e simultânea ou particular para a segunda.
A sociedade pode participar de outras sociedades, e será designada por denominação acompanhada das
expressões companhia ou sociedade anônima, escritas por extenso ou abreviadamente, sendo vedada a
utilização da abreviação "cia" ao final da denominação.
6.EIRELI
A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) é constituída por uma única
pessoa, titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, não inferior a cem vezes o
maior salário-mínimo vigente. A EIRELI será regulada, no que couber, pelas normas aplicáveis às
sociedades limitadas.
34
Existem duas formas de se instituir uma EIRELI:
a) originária: quando decorre de ato de vontade da criação específica desta modalidade de pessoa
jurídica;
b) superveniente: na forma do §3° do art 980-A, quando “resultar da concentração das quotas de outra
modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal
concentração”.
O titular não responde com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa, diferentemente do que
acontece com o empresário individual, cuja responsabilidade pelas dívidas contraídas recai em seu
próprio patrimônio pessoal (pessoal física). Caso não possua patrimônio suficiente para liquida-las, o
titular torna-se insolvente e se sujeita ao regime falimentar, respondendo por suas dívidas,
exclusivamente, o patrimônio que tiver obtido e defasado ao longo de sua existência. Existe a
possibilidade do dono da EIRELI ter o seu patrimônio pessoal atingido, seguindo, assim, os termos
aplicados à desconsideração da personalidade jurídica.
Foi a partir das necessidades e vantagens que a regulamentação desse tipo de empresa traria à
realidade jurídica e econômica que surgiu a lei 12.441/11, que consagrou a criação da EIRELI,
permitindo que uma única pessoa natural possa, sem precisar formar sociedade com outra, constituir
uma pessoa jurídica com responsabilidade limitada ao capital integralizado. O código civil recebeu
ainda a adição de um artigo, o 980-A, dotado de seis parágrafos, que estabeleceu diretrizes gerais para
a existência de uma EIRELI.
A pessoa natural que constituir uma EIRELI poderá figurar somente em uma única empresa desta
modalidade. Ao nome empresarial, de acordo com o art.980-A, deverá ser adicionada a expressão
"EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada.
35
36
Saúde e Segurança do Trabalhador
37
Também os empregados da empresa constituem
a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo
a tornar compatível permanentemente o trabalho com
a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.
Órgão Integrante da NR – 5
38
O SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho
39
Segundo a NR-4 em seu item 4.4.1, os profissionais abaixo compõem o SESMT:
– Engenheiro de Segurança do
Trabalho: Engenheiro, Arquiteto portador do curso
em nível de pós graduação em Engenharia de
Segurança do Trabalho conforme lei 7410 de
29/11/85.
40
– Técnico em Segurança do Trabalho: Profissional com
registro no Ministério do trabalho. Profissional formado em
nível Técnico conforme lei 7410 de 29/11/85.
– Auxiliar de Enfermagem do
Trabalho: Portador de certificado de
conclusão de curso de qualificação de
auxiliar de enfermagem do trabalho,
ministrado por instituição especializada
reconhecida e autorizada pelo Ministério da
Educação.
Veja a descrição das atividades dos profissionais de Saúde e Segurança do Trabalho, de acordo
com a Classificação Brasileira de Ocupações - (CBO).
41
O SESMT - Profissionais Integrantes
CBO Nº 2149 – 15
Atribuições:
Atua na gestão de segurança e saúde ocupacional, em médias e grandes empresas dos mais
diversos segmentos.
No Brasil, a profissão é regulamentada pela lei 7.410, de 27 de novembro de 1985 que dispôs
sobre a especialização, em nível de pós-graduação, de engenheiros e arquitetos em engenharia
de segurança do trabalho.
42
Médico em Segurança do Trabalho
CBO Nº 2251 – 40
Atribuições:
43
Enfermeiro em Segurança do Trabalho
CBO Nº 2235 – 30
Atribuições:
Cabe a ele juntamente com o médico a realização de coleta de dados sobre doenças ocupacionais,
realização de inquéritos sanitários, coleta de dados estatísticos de morbidade e mortalidade de
trabalhadores e etapas antecedentes aos estudos epidemiológicos.
44
Auxiliar de Enfermagem em Segurança
do Trabalho
CBO Nº 3222 – 35
Atribuições
Prestam assistência ao paciente zelando pelo seu conforto e bem estar, administram medicamentos e
desempenham tarefas de instrumentação cirúrgica, posicionando de forma adequada o paciente e o
instrumental. Organizam ambiente de trabalho e dão continuidade aos plantões.
45
Técnico em Segurança do Trabalho
CBO Nº 3516 – 05
http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorCodigo.jsf
46
Acidente do Trabalho
De acordo com a Legislação Brasileira, acidente do trabalho é definido como “aquele que
ocorre pelo exercício da função a serviço da empresa”, podendo provocar lesão corporal ou até
mesmo a morte. Ele também poderá causar “ a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho”.
47
Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº
8.213/91¹, "acidente de trabalho é o que ocorre
pelo exercício do trabalho a serviço da empresa
ou pelo exercício do trabalho dos segurados
referidos no inciso VII do art. 11 desta lei,
provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte ou a perda ou
redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho".
Técnico de Radiologia
(Exposição aos Raios Gama)
48
- doença do trabalho, assim
entendida a adquirida ou desencadeada em
função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente, constante da relação
mencionada no inciso I
Como se revela inviável listar todas as hipóteses dessas doenças, o § 2º do mencionado artigo da
Lei nº 8.213/91 estabelece que, "em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na
relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é
executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do
trabalho".
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou
produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar
proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus
planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado,
inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
49
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras
necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no
exercício do trabalho.
Esses acidentes não causam repercussões apenas de ordem jurídica. Nos acidentes menos graves,
em que o empregado tenha que se ausentar por período inferior a quinze dias, o empregador deixa de
contar com a mão de obra temporariamente afastada em decorrência do acidente e tem que arcar com
os custos econômicos da relação de empregado.
50
Ato Inseguro x Condição Insegura
Atos e condições inseguras podem estar em vários lugares. Pode ser sem você perceber ou por
existir a muito tempo, aquilo que era errado se torna normal e não passa mais a ser perceptível.
Para você entender um pouco mais sobre esses conceitos.
Atos inseguros
É a maneira como as pessoas se
expõem, consciente ou inconscientemente, a
riscos de acidentes. São esses os atos
responsáveis por muitos dos acidentes de
trabalho e que estão presentes na maioria
dos casos em que há alguém ferido.
Em uma pesquisa realizada foi
constatado que em 80% dos casos de
acidentes o motivo principal é o ato
inseguro.
51
Atos inseguros podem ocorrer por diversas causas, e todas elas são provenientes do homem,
portanto, “como faz” que é o grande problema dos resultados que traz um ato inseguro.
Fazer com segurança, consciência e sem pressa são atitudes que contribuem para que se faça
bem feito e não gerando uma situação insegura colocando em risco a própria vida e a dos demais.
A educação, o conhecimento do que é certo ou errado também contribui favoravelmente para
que muitos incidentes aconteçam. O maior responsável pelo ato inseguro é você, pense antes de fazer,
não faça com pressa, não queira desenvolver várias atividades ao mesmo tempo.
Uma frase clássica da segurança no trabalho reflete essa situação “Não há trabalho tão urgente
e serviço tão importante que não possa ser feito com segurança”. Reflita, pense nisso.
Condições inseguras
Condições inseguras nos locais de
serviço são aquelas que compreendem a
segurança do trabalhador.
São as falhas, os defeitos,
irregularidades técnicas e carência de
dispositivos de segurança que põe em
risco a integridade física e/ou a saúde das
pessoas e a própria segurança das
instalações e equipamentos.
52
Lembrando que tanto Ato Inseguro e
Condição Insegura andam juntos, portanto
podem aparecer juntos também.
A Personalidade
53
A PERSONALIDADE
Termo utilizado para designar a organização dinâmica do conjunto de sistemas psicofísicos que
determinam os ajustamentos do indivíduo ao meio em que vive. Possui várias características:
o É única, própria a um só indivíduo, ainda que este tenha traços comuns a outros indivíduos.
o É uma integração das diversas funções, e mesmo que esta integração não esteja concretizada,
existe uma tendência à integração que confere à personalidade o caráter de centro organizador.
o É temporal, pois é sempre a de um indivíduo que vive historicamente.
Não é estímulo nem resposta, mas uma variável intermediária que se afirma, portanto, como um
estilo pela conduta.
Estrutura da Personalidade
As observações de Freud¹ revelaram uma série interminável de conflitos e acordos psíquicos. A
um instinto opunha-se outro. Eram proibições sociais que bloqueavam pulsões biológicas e os modos
de enfrentar situações freqüentemente chocavam-se uns com os outros.
As estruturas de Personalidade
54
¹ SIGMUND FREUD
55
O ID O EGO O SUPEREGO
56
tempo satisfazê-lo de acordo com dos valores e padrões dos
pais e da sociedade. Em
as exigências da realidade. Como consequência dele surgem
está ciente da realidade o ego os sentimentos de vergonha
decide quando e como os instintos e culpa quando agimos em
desacordo com esse códig
do id podem ser satisfeitos. Ele
determina os momentos, lugares e
objetos adequados e socialmente
aceitos que irão satisfazer os
impulsos do id.
57
Estereótipos
Estereótipo são pressupostos sobre determinadas pessoas, muitas vezes eles acontecem sem ter
conhecimento sobre grupos sociais ou características de indivíduos, como a aparência, condições
financeiro, comportamento, sexualidade etc.
58
Estereótipo é geralmente um conceito infundado sobre algo e é geralmente depreciativo, que as
pessoas se baseiam em opiniões alheias e as tornam como verdadeiras. O Estereótipo também faz parte
do racismo, xenofobia e intolerância religiosa.
Existem estereótipos positivos também, por exemplo, o Brasil ser conhecido como o país do
futebol, isso demonstra uma grande qualidade da seleção e dos jogadores brasileiros.
O fato é que muitos estereótipos são geralmente adquiridos na infância sob a influência dos
pais, familiares, amigos, professores e através da mídia. E quando um estereótipo é aprendido e
armazenado no cérebro, a tendência é que seja passado para outras pessoas.
Estereótipos de gênero
59
Felizmente a mulher conquistou seu espaço no mercado de trabalho, e consegue
fazer perfeitamente o seu papel de cuidar dos filhos e da casa, como também cuidar de
sua carreira profissional.
Os homens hoje, também não são tão cobrados na questão financeira, uma vez que
suas parceiras ajudam nas despesas, e são ótimos auxiliares na arrumação da casa. Outros
estereótipos de gêneros muito comuns são aqueles que dizem que as mulheres são
melhores para cozinhar do que os homens.
60
Estereótipos sócio-econômicos
Preconceito
As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial", cultural e "sexual". Para
o indivíduo ser ou não preconceituoso podemos avaliar suas formas de socialização, isso distinguirá
seus primórdios e no que ele virá a se transformar. Este processo, será explicado por culturas e a
própria história no contexto em que se está inserido. Geralmente a pessoa que tende a ter esse tipo
de sentimento, não o faz apenas por um só tipo, ele engloba todos os preconceitos e alimenta todos
eles. O assunto em questão diz mais sobre a pessoa preconceituosa do que aquele que está sofrendo
com este, por causa das características identificadas.
62
Comunicação
Comunicação é um campo de
conhecimento acadêmico que estuda os processos
de comunicação humana. Entre as subdisciplinas da
comunicação, incluem-se a teoria da
informação, comunicação intrapessoal, marketing,
propaganda, relações públicas, análise do
discurso, telecomunicações e etc.
Comunicação Visual (Propaganda)
63
A comunicação humana é um
processo que envolve a troca de
informações, e utiliza os
sistemas simbólicos como suporte para
este fim. Estão envolvidos neste processo
uma infinidade de maneiras de se
comunicar: duas pessoas tendo uma
conversa face a face ou por meio de gestos
com as mãos, mensagens enviadas
utilizando a internet, a fala, a escrita que
permitem interagir com as outras pessoas e
efetuar algum tipo de troca informacional.
No processo de comunicação em que está envolvido algum tipo de aparato técnico que
intermedia os locutores, diz-se que há uma comunicação mediada.
64
História da Comunicação
65
Formas e Componentes da Comunicação
Os componentes da comunicação
são: o emissor, o receptor, a mensagem,
o canal de propagação, o meio de
comunicação, a resposta (feedback) e o
ambiente onde o processo comunicativo
se realiza. Com relação ao ambiente, o
processo comunicacional sofre
interferência do ruído e a interpretação e
compreensão da mensagem está
subordinada ao repertório.
Quanto à forma, a Comunicação pode ser comunicação verbal, não-verbal, gestual e mediada.
66
. Linguagem corporal - corresponde a todos os
movimentos gestuais e de postura que fazem
com que a comunicação seja mais efetiva. A
gesticulação foi a primeira forma de
comunicação. Com o aparecimento da palavra
falada os gestos foram tornando-se secundários,
contudo eles constituem o complemento da
expressão, devendo ser coerentes com o
conteúdo da mensagem
Toda essa inovação nas formas de comunicação, fez com que a humanidade passasse a viver de
uma forma totalmente nova, onde as fronteiras físicas deixam de ser obstáculos à comunicação
constante entre os povos. Formas que até alguns anos eram impensáveis, passam a fazer parte do nosso
dia a dia.
A comunicação Profissional
67
A informação mal transmitida e mal digerida causa conflitos nas equipes, o que, além de
improdutivo, é desgastante para todos os envolvidos. Veja como aprimorar sua capacidade de se fazer
entender no trabalho:
Antes de começar uma conversa, pense no resultado. Ter foco no objetivo final faz com que a
discussão tenha foco e rapidez. Quando começar a falar, diga a seu ouvinte o que você pretende.
Um bom jeito de ser ouvido com atenção é mostrar a seu interlocutor que ele faz parte da
solução. Isso ajuda a pessoa a se comprometer. Para incluir o outro na conversa, use o pronome “nós”,
que deixa claro que há algo a ser compartilhado. “Use o ‘você’ somente para elogiar”
3 Mantenha o respeito
Ao conversar sobre algum assunto mais delicado, demonstre respeito. Olhe nos olhos de seu
interlocutor e leve os argumentos dele em consideração.
Demonstre que a conversa não é unilateral e que você também está aberto a ouvir. Tome
cuidado para manter a firmeza, mas evite a agressividade.
4 Pergunte mais
Para direcionar a conversa, formule questões objetivas quando tiver dúvidas, do tipo: “Quando
isso aconteceu?”. Se o assunto precisar de esclarecimentos, use perguntas amplas, como: “Por que
você chegou a essa conclusão?”.
5 Escute de verdade
Quando uma pessoa fala, nem sempre os outros escutam. Prestar atenção é uma qualidade
importante do comunicador. Uma maneira de evitar devaneios durante uma conversa é olhar para a
pessoa e não interrompê-la.
68
Evite planejar mentalmente uma resposta enquanto o outro ainda estiver falando — isso
também distrai. Ouvir atentamente não significa virar estátua. Dê sinais de que está prestando atenção.
“Acene com a cabeça e use expressões de acompanhamento, como ‘sim’ e ‘entendi’”,
Nada pior do que ouvir pedido de desculpas ou elogio que soa falso. A maneira como as
pessoas interpretam o que é dito não depende apenas do conteúdo, mas também da forma como se fala.
Lembre-se que o tom da voz e a postura corporal transmitem mensagens.
“Verifique se há coerência entre o que você diz e o modo como seu corpo se
comporta”
Seu corpo fala tanto quanto sua voz e há muito mais tempo. A linguagem corporal foi
desenvolvida pelos homens antes da linguagem falada. O cérebro é preparado para detectá-la e
compreendê-la. Durante uma conversa, cuide da postura e de sua fisionomia.
Se for criticar, coloque o foco no comportamento inadequado, e não na pessoa. É difícil mudar
uma personalidade, mas é possível ajudar alguém a ter uma atitude demais adequada com sugestões
objetivas e impessoais.
Evite ser impreciso ou generalizar demais. Em vez de dizer que a pessoa se atrasa, aponte casos
específicos que provem seu argumento, como lembrar que ela chegou tarde nos quatro últimos dias.
No caso de uma reunião, tente usar exemplos e histórias para reforçar sua argumentação e ajudar os
participantes a fixar melhor a pauta.
Se quiser fazer um elogio, evite construções do tipo “Adorei a ideia, mas será que podemos
adaptá-la?”. Quando se fala “mas”, o interlocutor desconsidera o elogio e fixa a atenção na crítica.
O melhor é construir frases unidas pela conjunção “e”. “Adorei a ideia e acho que uma
abordagem diferente seria mais eficaz”, por exemplo. Esse artifício faz com que a outra pessoa ouça
seu ponto com mais tranquilidade.
69
aumenta”.
“Ficar em silêncio não significa entrar mudo e sair calado, mas suspender a fala
por alguns momentos para proporcionar reflexão”.
Ficar calado pode ser muito útil. O silêncio permite a quem escuta ganhar tempo para processar
o que foi dito e a organizar os pensamentos antes de uma resposta apressada.
13 Pratique a empatia
A diversidade de pontos de vista é enorme porque todo mundo tem os próprios valores e
influências que moldam o jeito de enxergar o mundo. Por isso, a melhor maneira de se fazer entender é
tentar se colocar no lugar do outro para imaginar como determinada informação será encarada.
70
Trabalho em Equipe
O mundo está cada vez mais interligado e os negócios mais complexos e dinâmicos. È
necessário acabarmos com a idéia de que o mundo é formado por forças individuais. O trabalho em
equipe busca valorizar cada indivíduo e permiti que todos façam parte de uma mesma ação, além de
possibilitar a troca de conhecimento e experiência, pois motiva a equipe a buscar de forma coesa os
objetivos traçados.
Portanto podemos definir que o trabalho em equipe é de vital importância, pois significa
compartilhar numa direção comum: o sucesso.
71
O trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimento e agilidade no cumprimento de metas
e objetivos compartilhados, uma vez que otimiza o tempo de cada pessoa e ainda contribui para
conhecer outros indivíduos e aprender novas tarefas.
Atletismo, revezamento.
Muitas pessoas dizem que trabalhar em equipe é mais divertido e fácil do que trabalhar
individualmente, pois contribui muito para melhorar o desempenho de todos.
Saber trabalhar em equipe é outro fator importante, e uma característica essencial para
profissionais e estudantes, as empresas valorizam muito pessoas que não pensam apenas na sua própria
tarefa, e sim naqueles que pensam nos colegas e na empresa em si.
72
Trabalho em Equipe e Liderança
Pessoas diferentes pensam de formas diferentes, o que é essencial para estabelecer diferentes
soluções para problemas. Algumas técnicas como o brainstorming¹ são muito usuais no âmbito do
trabalho em equipe. Além disso, as empresas aplicam diferentes dinâmicas de grupo para potenciar o
trabalho em equipe.
1- Seja paciente
Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal “cada cabeça uma sentença”. Por isso é
importante que seja paciente. Procure expor os seus pontos de vista com moderação e procure ouvir o
que os outros têm a dizer. Respeite sempre os outros, mesmo que não esteja de acordo com as suas
opiniões.
73
2. Aceite as idéias dos outros
Às vezes é difícil aceitar idéias novas ou admitir que não tenhamos razão; mas é importante saber
reconhecer que a idéia de um colega pode ser melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais
importante do que o nosso orgulho, é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar.
Às vezes podem surgir conflitos entre os colegas de grupo; é muito importante não deixar que isso
interfira no trabalho em equipe. Avalie idéias do colega, independentemente daquilo que achar dele.
Critique as idéias, nunca a pessoa.
4. Saiba dividir
Ao trabalhar em equipe, é importante dividir tarefas. Não parta do princípio que é o único que pode
e sabe realizar uma determinada tarefa. Compartilhar responsabilidades e informação é fundamental.
5. Trabalhe
Não é por trabalhar em equipe que deve esquecer suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa,
deixar de trabalhar é outra completamente diferente.
Procure dar o seu melhor e procure ajudar os seus colegas, sempre que seja necessário. Da mesma
forma, não deverá sentir-se constrangido quando necessitar pedir ajuda.
7. Dialogue
Ao sentir-se desconfortável com alguma situação ou função que lhe tenha sido atribuída, é
importante que explique o problema para que seja possível alcançar uma solução de compromisso que
agrade a todos.
8. Planeje
Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que surja uma tendência para se
dispersarem. O planejamento e a organização são ferramentas importantes para que o trabalho em
74
equipe seja eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o
que conseguiu alcançar no tempo previsto.
Quando todas as barreiras já foram ultrapassadas, e um grupo é muito coeso e homogêneo, existe a
possibilidade de se tornar resistente a mudanças e a opiniões discordantes. É importante que o grupo
ouça opiniões externas e que aceite a idéia de que pode errar.
10. Aproveite
O trabalho em equipe Afinal, o trabalho de equipe acaba por ser uma oportunidade de conviver
mais perto de seus colegas, e também de aprender com eles.
"Hoje, independentemente de seu cargo, é preciso saber trabalhar em equipe, já que bons
resultados dificilmente nascem de ações individuais. No ambiente corporativo, uns dependem dos
outros. Se o funcionário não estiver disposto a colaborar com os colegas, certamente será um elo
quebrado. Com isso, o grupo/equipe não chegará ao resultado desejado. Ser resistente ao trabalho em
equipe é um revés grave. Sem essa abertura, dificilmente o colaborador conseguirá obter sucesso".
75
Ser antipático(a)
"A empatia é muito útil no ambiente de trabalho. Você deve ser leal, cortês, amigo e humilde. Falar
bom dia e cumprimentar os outros são atitudes que demonstram educação e respeito pelos demais. O
fato do trabalho exigir concentração do colaborador não significa que ele não possa ser cordial e abrir
um espaço na agenda para ajudar os companheiros de equipe".
"Ter um companheiro de equipe com bom humor anima o ambiente de trabalho, enquanto que
topar um colega mal-humorado causa desconforto do início ao fim do expediente. Esta postura gera
desgastes desnecessários, pois além de deixar toda uma equipe desmotivada ainda atrapalha a
produtividade. Pessoas mal-humoradas geralmente não toleram brincadeiras. Com isso,
automaticamente são excluídas da equipe, o que não é saudável. Por essa razão, manter o bom humor
no trabalho é fundamental para cultivar bons relacionamentos".
"Os melhores empregos não estão nos jornais e nem nos classificados. A partir do seu
relacionamento interpessoal no trabalho é que conseguirá construir uma rede de contatos (networking)
que servirá, no futuro, para encaminhá-lo às melhores oportunidades. É importante mostrar
dinamismo, ser cooperativo no trabalho e nunca fechar as portas pelos lugares onde passar".
76
Sheila Madrid Saad - professora de Recursos Humanos e
Comportamento Organizacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
"É importante escutar a todos, mesmo aqueles que têm menos experiência. Isso estimula a
participação e a receptividade de novas ideias e soluções. Questionar com um ar de superioridade as
opiniões colocadas numa reunião não só intimida quem está expondo a ideia, como passa uma imagem
de que você é hostil. É necessário refletir sobre o que está sendo dito, não apenas ouvir e descartar a
ideia de antemão por considerá-la inútil".
"Todas as diferenças devem ser respeitadas entre os membros de uma equipe. Não é aceitável
na nossa sociedade alguém que não queira contato com outro indivíduo apenas por ele ser diferente.
Ao passo que o funcionário aceita a diversidade, ele amplia as possibilidades de atuação, seja dentro da
organização ou com um novo cliente. Além disso, o respeito e o tratamento justo são valores do
mundo globalizado que deveriam estar no DNA de todos. Sem eles, o colaborador atrapalha o
relacionamento das equipes, invade limites dos colegas e a natureza do outro".
"A perfeição não é virtude de ninguém. Antes de apontar o erro do outro, deve-se analisar a
sua própria conduta e sua responsabilidade para o insucesso de um trabalho ou projeto. É melhor
ajudar a solucionar um problema do que criar outro maior em cima de algo que já deu errado. Lembre-
se: errar é humano e o julgamento não cabe no ambiente de trabalho. No futuro, o erro apontado pode
ser o seu".
77
Ficar nervoso(a) com a equipe
"Atritos são inevitáveis no ambiente de trabalho, mas a empatia deve ser colocada em prática
nos momentos de tensão entre a equipe para evitar que o problema chegue ao gestor e se torne ainda
pior. Cada um tem um tipo de aprendizagem e um ritmo de trabalho, o que não quer dizer que a
qualidade da atividade seja melhor ou pior que a sua. O respeito e a maturidade profissional devem
falar mais alto do que o nervosismo. Equilíbrio emocional e uma conduta educada são importantes
tanto para a empresa como para o profissional".
78
Qualidade de Vida
Um dos maiores desafios do mundo corporativo hoje em dia é criar um programa eficiente de
qualidade de vida, que propicie um ambiente saudável no trabalho e estimule a vida saudável. Muitas
empresas têm explorado as boas práticas organizacionais como forma de conciliar as demandas de
resultados e de alta produtividade com as expectativas e necessidades individuais de saúde e equilíbrio
dos colaboradores.
O que de fato tem acontecido, é que as empresas estão cada vez mais empenhadas em adotar
uma nova atitude, onde o objetivo é cuidar da saúde dos colaboradores oferecendo oportunidades para
um estilo de vida saudável, onde pratica-se ações que vão desde a sensibilização que são feitas através
de eventos como palestras e fóruns de discussão, oferecendo também espaços como academias, salas
de repouso e descompressão, para que as boas práticas de estilo de vida saudável sejam possíveis e
estimuladas.
Uma das grandes preocupações e que deram origem a estes programas de qualidade de vida,
estão relacionadas a várias questões, entre elas estão os custos com a assistência médica, a necessidade
de reter talentos, a diminuição do absenteísmo, o aumento da produtividade, a manutenção da
qualidade dos produtos e serviços oferecidos e o aumento da credibilidade do colaborador com a
empresa.
79
Qualidade de Vida
Não deve ser confundida com padrão de vida, uma medida que quantifica a qualidade e
quantidade de bens e serviços disponíveis.
Existem muitas interpretações para Qualidade de Vida no Trabalho, desde o foco médico da
ausência de doenças da pessoa, até as exigências de recursos, objetos e procedimentos que atendam
demandas coletivas em determinada situação, compondo amplos programas de qualidade de vida no
trabalho (QVT).
A sociedade vive novos paradigmas sobre modos de vida dentro e fora do trabalho, construindo
novos valores relativos às demandas de QVT. Desse modo, diversas ciências têm dado suas
contribuições, tais como:
80
Saúde: Busca preservar a integridade física,
mental e social do ser humano. Está indo além do
controle de doenças em vista de avançar em
dimensões biomédicas e proporcionar
maior expectativa de vida;
81
Psicologia: Demonstra a influência
das atitudes internas e perspectivas de vida de cada
pessoa em seu trabalho e a importância do
significado das necessidades individuais para seus
desenvolvimentos no trabalho;
82
Programas de Promoção de Qualidade de vida no Trabalho (QVT)
Nesse sentido, a QVT somente ocorre no momento em que as empresas tomam consciência que
os seus trabalhadores são partes fundamentais de sua organização. Assim, eles devem ser vistos como
um todo.
No Brasil, algumas empresas de grande e médio porte vêm adaptando modelos de programas
de qualidade de vida de empresas nos Estados Unidos com o objetivo de reduzir custos com assistência
médica, absenteísmo, acidentes, melhorar a segurança e o bem estar dos trabalhadores, através de uma
visão holística.
83
O que segue, é uma proposta de simplificação e organização, com finalidade essencialmente
didática.
Exercício Físico
84
Treinamento e desenvolvimento
dos trabalhadores
85
Ergonomia
86
Ginástica Laboral
A Ginástica Laboral (GL) é um programa que está sendo cada vez mais adotado
pelas empresas no combate do stress e melhoramento da saúde física dos trabalhadores.
87
Benefícios
Os benefícios que a empresa oferece, pode ser um grande fator capaz de motivar
e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. De acordo com o significado,
benefício se trata de uma forma de remuneração indireta na qual a organização oferece
aos colaboradores, e ainda complementa que “os benefícios sociais são incentivos
internos oferecidos com o objetivo de satisfazer às necessidades pessoais,
proporcionando um ambiente mais harmonioso possível e produtivo para toda a
empresa”.
88
Avaliação de Desempenho
Avaliação do desempenho é a
identificação, mensuração e administração do
desempenho humano nas organizações. A
identificação se apóia na análise de cargos e
procura determinar quais áreas de trabalho que
se deve examinar quando se mede o
desempenho. A mensuração é o elemento central
do sistema de avaliação e procura determinar
como o desempenho pode ser com certos
padrões objetivos. A administração é o ponto
chave de todo o sistema.
89
Higiene e Segurança do Trabalho
90
Estudos de Cargos e Salários
91
Controle de Álcool e Drogas
Outras Medidas que podem ser adotadas e expectativa de resultados em seu programa:
92
Ações/Programas Principais resultados esperados
Motivação, satisfação profissional,
aumento da auto-estima, melhora na relação
Preparação para apósentadoria interpessoal, descobrimento de novas
habilidades e competências, benefícios na vida
social e familiar do trabalhador.
94
Ética
Nesse sentido, a ética pode ser entendida como um conjunto de “regras internas” pautadas em
comportamento julgados como corretos pela sociedade. Sendo assim, no âmbito empresarial, ética
pode ser traduzida como os princípios que regem as ações e comportamentos do individuo no trabalho.
Sendo assim, o sujeito compreende todas as implicações de sua decisão e decide de forma
consciente ter determinada postura diante de uma situação, arcando com as responsabilidades sobre
suas ações e meios utilizados para alcançar determinado fim.
Esses aspectos comportamentais ligado a conduta moral regem o convívio em grupos, e são
adquiridos por meio da vivencia e da experiência. Portanto, mesmo sem uma divulgação expressa e um
conhecimento absoluto desses princípios comportamentais, o individuo é capaz de identificar um
comportamento como inadequado e, assim, evitar reproduzi-lo.
Entretanto, existem alguns casos em que códigos de ética são redigidos para expressar claramente os
comportamentos que desrespeitem a moralidade de um determinado grupo.
95
Por ter um caráter abstrato, alguns grupos passaram a desenvolver um conjunto de regras,
muitas vezes na forma de um código, que dá as diretrizes do que seria um comportamento ético dentro
de uma empresa ou de um grupo de profissionais. Por isso, é possível dizer que as ações de um
individuo ferem a ética profissional ou ate mesmo são vazias de qualquer um desses princípios, ou
seja, antiéticas.
96