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Caderneta Operacional da Artilharia

ÍNDICE
LINHA DE FOGO
1 Noções Básicas .................................................................... 5
2 Pontaria Inicial ................................................................... 7
3 Pontaria Recíproca ............................................................ 10
4 Verificação do Feixe ........................................................... 13
5 Comandos de Tiro .............................................................. 15
6 Alça de cobertura, Elv mínima e máxima ......................... 26
7 Lançamento e AV de Regulação ........................................ 30
8 Mudança de direção ........................................................... 33
9 Munição .............................................................................. 36
10 Pontaria Noturna ............................................................... 42
11 Tiro Direto ......................................................................... 46
12 6400’’’ ................................................................................. 53
13 Padronizações .................................................................... 57
TOPOGRAFIA
1 Topografia .......................................................................... 60
2 Levantamento Topográfico ............................................... 63
3 Plano de Levantamento do Grupo (PLG) ....................... 66
4 Centralização do Tiro pelo Fogo (CTF) .......................... 69
5 Prancheta de Tiro Sumária (PTS) ................................... 71
6 Mudança de Trama ........................................................... 72
7 Levantamento Topográfico Eletrônico ............................ 73
8 Pranchetas de Tiro ............................................................ 75
9 AGLS para o Observador Avançado ............................... 76
10 AGLS para o CLF ............................................................. 78
TÉCNICA DE TIRO
1 Trabalho Geral da Central de Tiro ................................. 80
2 Trabalho do Observador .................................................. 84
3 Ordem de Tiro do S3 ......................................................... 91
4 Regulação ........................................................................... 97
5 Tiro sobre Zona ................................................................. 104
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6 Tiro Vertical ....................................................................... 108
7 Tiro Iluminativo ................................................................. 113
8 Tiro com Observação Aérea ............................................. 119
9 Preparação Teórica e Associação ..................................... 123
10 Correções Especiais ........................................................... 124
11 Técnica em 6400```.............................................................. 125
Regulação por levantamento do P Me e Ajustagem
12 131
Conjugada ..........................................................................
COMUNICAÇÕES
1 Fundamentos básicos das Comunicações ........................ 139
2 Comunicações na Bateria de Obuses ............................... 144
3 Comunicações no GAC ..................................................... 146
4 Comunicações na Artilharia de Campanha .................... 151
OEA
1 REOP de Bia O .................................................................. 153
2 REOP do Posto de Comando do GAC ............................. 170
3 REOP da Área de Trens do GAC (Sec Log/Bia C) ........ 178
4 Segurança da bateria ......................................................... 189
5 Técnicas de Ação Imediata (TAI) .................................... 202
6 Operações ........................................................................... 207
CHECKLIST DE SEGURANÇA
1 Checklist de Linha de Fogo .............................................. 217
2 Checklist de Central de Tiro ............................................ 220
3 Checklist de Observação ................................................... 221
4 Checklist de Topografia .................................................... 223
5 Checklist de Comunicações .............................................. 225
6 Checklist de deslocamento motorizado ........................... 226
7 Checklist em caso de acidente .......................................... 228

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NOÇÕES BÁSICAS

1. INSTRUMENTOS UTILIZADOS
a. GB: usado para leitura de ângulos verticais e horizontais. Quando
é utilizada a agulha magnética, deve ser colocado suficientemente
afastado de objetos metálicos, que possam alterar agulha:
1) linhas de alta tensão ......................................................150m
2) trilhos de estradas de ferro ..............................................75m
3) Obuses/Canhões pesados ................................................60m
4) Obuses/Canhões leves, fios telegráficos e Viaturas ........40m
5) cercas de arame e pequenos objetos de metal ..................10m
6) capacetes de aço, armas portáteis, binóculos com proteção
de aço, óculos com proteção de aço afastados.
b. Bússola M2: é semelhante ao GB e devem ser tomadas idênticas
precauções com relação a massas magnéticas.
c. Luneta panorâmica: é usada para a medida de ângulos
horizontais.

2. RESPONSABILIDADES QUANTO A SEGURANÇA


a. Sistema de alerta: sentinelas, PO de Segurança e postos de escuta,
Observação BO, sistema de Com e alarmes.
b. Medidas Passivas de defesa: organização do terreno, a
camuflagem, a disciplina, a disciplina de circulação, o preparo das
posições de troca, a simulação de posições de troca e o emprego de
obstáculos.
c. Medidas Ativas de defesa: Metralhadoras leves e pesadas, armas
anti-carro e das próprias peças, emprego de patrulhas e de uma força de
reação.
d. Delimitação das áreas minadas

3. TERMOS MAIS EMPREGADOS PELA LINHA DE FOGO


a. Ponto de Vigilância (PV): Alvo de Coor conhecidas e nítido no
terreno, para o qual são apontadas as Bia de um Gp.
b. Auxiliar Alvo (AA): Ponto conhecido na Prch e no terreno.

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c. Centro da Zona de Ação (CZA): Ponto conhecido na Prch. Pode
ser visto no terreno ou não.
d. Centro de Bateria (CB): Centro aproximado da figura formada
pelas peças. É o ponto que representa a Bia na Prch.
e. Peça Diretriz (PD): Pç mais próxima do CB. Geralmente é a peça
de DV0 média da bateria.
f. Centro (C): As duas peças que enquadram o CB.
g. Feixe (Fx): Conjunto dos Planos de tiro das peças.
h. Estação de Orientação (EO): Ponto materializado no terreno,
onde se estaciona o Itm para apontá-lo pelo AV (50m Rtg das peças).
i. Direção de Vigilância (DV): Linha que une o CB ao PV.
j. Direção de Referência (DR): Linha próxima à LF, materializada
no terrena, da qual se conhece o lançamento.
k. Divisão de Declinação (Dd): Lançamento da agulha magnética
do GB.
l. Ângulo de Vigilância (AV): Ângulo horizontal medido no
sentido horário, da DV para a DR.
m. Ponto de Pontaria (PP): Ponto sobre o qual o apontador faz
visada para apontar em direção.
n. Ponto de Referência (P Rfr): Ponto nítido no terreno no terreno,
sobre o qual se amarra apontaria em direção.
o. Linha de visada: Linha que une a luneta da peça ao ponto visado
em seu retículo vertical.
p. Deriva (Der): É a graduação lida ou comandada para o aparelho
de pontaria em direção. É o ângulo formado entre entre a linha de
visada e o plano de tiro (cresce para a Esq).
q. Espaço Imediato (EI): Distância da posição das peças à massa
cobridora.

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PONTARIA INICIAL

1. DEFINIÇÃO
a. Fazer a pontaria inicial da bateria é colocar a linha 0-32 do
instrumento na DGT (CB-PV).
b. Considerações sobre a pontaria inicial:
- Ao ocupar a Pos, o CLF, caso não possua elementos para tal,
aponta a Bia numa direção arbitrária tão próxima quanto possível do
CZA, num lançamento múltiplo de 100'’’, e manda referir.

2. PROCESSOS DE PONTARIA
a. Lançamento (GB ou Bússola).
b. Ângulo de Vigilância.
c. Ponto de Pontaria e uma Deriva.
d. Avião, Foguete ou Tiro Tempo alto.

3. PONTARIA INICIAL PELO LANÇAMENTO


a. CLF é informado "LANÇAMENTO (TANTO)".
b. Estaciona o GB afastado de massas magnéticas e num lugar em
que possa servir de ponto de pontaria para todas as peças (EO).
c. Registra no GB o ângulo DD - DV = α (alfa), adicionando 6400"'
se necessário. DV é o Lançamento.
d. Centra a agulha (movimento geral).
e. Aponta cada peça por pontaria recíproca.
f. Manda referir.

4. PONTARIA INICIAL PELA BÚSSOLA


a. CLF recebe "LANÇAMENTO (TANTO)".
b. Estaciona a bússola de forma idêntica ao GB.
c. Mede o lançamento para a luneta da PD (Azm – QM).
d. Lançamento medido menos lançamento recebido (adicionando
6400"', se necessário).
e. Usa o resto (menos 3200"', se necessário) como deriva e a
bússola como ponto de pontaria, para apontar a peça diretriz (Fig) por
pontaria recíproca.
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f. Demais Pç apontam por pontaria recíproca com a PD.

5. PONTARIA INICIAL PELO ÂNGULO DE VIGILÂNCIA


(AV)
a. O CLF é informado "ÂNGULO DE VIGILÂNCIA (TANTO)".
b. Estaciona o GB sobre a EO, identificando o ponto afastado da
DR (LR) e a direção geral de tiro.
c. Registra o AV (DR - DV) no instrumento.
d. Visa o ponto afastado da DR (LR), usando o movimento geral.
Com isso, a linha 0-3200 do instrumento fica paralela à direção de
vigilância.

6. PONTARIA INICIAL POR UM PONTO DE PONTARIA E


UMA DERIVA
a. O CLF é informado: "PONTO DE PONTARIA (TAL)
DERIVA (TANTO)".
b. Usando o GB:

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1) Estaciona o GB no CB ou sobre a direção CB-PP, de modo
que veja o ponto de pontaria.
2) Registra no instrumento a deriva comandada.
3) Com o movimento geral visa o ponto de pontaria, tornando
assim a linha 0-3200 do instrumento paralela à direção de tiro.
c. Por meio de uma peça:
1) O CLF comanda para a peça que vê o ponto de pontaria:
"PONTO DE PONTARIA (TAL) DERIVA (TANTO)".
2) O apontador registra a deriva comandada e aponta a peça
visando o ponto de pontaria.
3) O CLF comanda para a peça uma correção no sentido
conveniente, destinada a compensar a paralaxe CB-PEÇA, em relação
ao PP.

7. VISADA SOBRE AVIÃO, UM TIRO TEMPO ALTO OU UM


FOGUETE
a. Não é prescrito nenhum comando especial. O CLF poderá
apontar a bateria em direção, visando com um instrumento um avião,
um tiro de tempo alto ou foguete.
b. O avião deve voar no alinhamento bateria-alvo, quer à frente,
quer à retaguarda da bateria. O tiro tempo, bem como o lançamento do
foguete, devem ser feitos sobre a zona de alvos.
c. O CLF instala um instrumento. Coloca as graduações a zero e,
no momento conveniente, por meio do movimento geral, aponta em
direção sobre o avião, o tiro de tempo alto ou o foguete.

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PONTARIA RECÍPROCA

1. DEFINIÇÃO
a. Colocar a linha 0-32 de um instrumento (GB) e o eixo do tubo
do obuseiro paralelos, ou um tubo paralelo a outro.

2. PROCESSOS
a. Por meio de um GB.
b. Por meio de uma peça.
c. Orientação do GB por meio de uma peça.

3. PONTARIA RECÍPROCA POR MEIO DE UM GB


a. Coloca-se a linha 0-3200 do GB na direção desejada.
b. Visa-se a luneta da peça pelo movimento particular.
c. A leitura do instrumento, devidamente alterada (atentar para a
descontinuidade da luneta), quando for o caso, é comandada para a
peça.
d. O apontador registra esse valor na luneta e aponta sobre o GB. O
tubo fica paralelo à linha 0-3200 do GB.

4. COMANDOS
CLF “BIA. ATENÇÃO - PONTO DE PONTARIA O GB”
C1 “TAL PEÇA - VISTO O PONTO DE PONTARIA”
CLF “CERTO! DERIVAS: 04, 3-0-9-1”
C1 da 4ª “04, 3-0-9-1”.
CLF “CERTO! 03 (TANTO)” (e assim para as demais)
Registra a Der comandada na luneta, visa o GB por
C1 da 4ª CONTEIRAMENTO e guarnição cava as conteiras.
Após cavar as conteiras: “04 PRONTA!”
CLF “4ª peça PRONTA?”
C1 “CERTO!”

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(visando outra vez a luneta da 4ª peça para
verificação): “4ª Peça, 3-0-9-3!". Esta verificação é
CLF necessária, porque o C1 ao mover o tubo, tirou a luneta
da posição inicial, o que modifica a leitura do GB, em
decorrência da pequena distância.
“4ª peça, 3-0-9-3, DOIS MILÉSIMOS". Isso indica
C1 da 4ª que o apontador tem agora uma diferença de 2
milésimos para a deriva inicial.
CLF “CERTO!”
faz a mesma verificação com as outras peças e torna a
verificar cada uma delas até não haver diferença entre
CLF
duas derivas consecutivas numa mesma peça ou que
essa diferença seja 1’’’.

5. POR MEIO DE UMA PEÇA


a. Aponta-se a PD por meio de um GB.
b. Cmdo CLF: “Pontaria Recíproca sobre (tal) peça!”
c. O C1 da peça em questão visa a luneta das outras peças e anuncia
as derivas.
d. Os demais C1 registram a Der comandada e visam por
CONTEIRAMENTO a luneta da PD.
e. Quando a luneta for graduada de 0 a 6400’’’, deve-se somar ou
diminuir 3200’’’.

6. AMARRAÇÃO DA PONTARIA
a. Nas Balizas:
1) Comando: “Bia At P Rfr as Blz, Der 2800 – Referir!”
2) O C1, sem mover o tubo, registrará a Der comandada e
colocará as balizas na direção exata do retículo vertical da luneta. (Blz
Afs > 100 m; Blz Próx na metade da distância)
3) Após plantar as balizas: “Der Vig da (tal) Pç – 2800!”
b. Nos Pontos Afastados:
1) Sempre que terminar a pontaria das Pç devemos referir em
pontos afastados para usá-los quando não pudermos utilizar as balizas.

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2) Estas Der Rfr P Afs deverão estar anotadas na ficha do CP e
discriminados quais são os P Afs.

7. COMANDOS PARA PLANTAR AS BALIZAS


CLF “04 At! P Rfr as Blz, Der 2800 Referir!”
C1 “04 At! P Rfr as Blz, Der 2800 Referir!”
CLF “CERTO!”
C1 (após plantar as balizas) “Der Vig da 04 – 2800!”
CLF “Der Vig da 04 – 2800!”
C1 “CERTO!”

8. IMPOSSIBILIDADE DE PLANTAR A BLZ EM 2800’’’


“Deriva de vigilância de (tal) peça (tanto) - deriva
C1
(tanto) passando por (tal) obstáculo.”
“Deriva de vigilância de (tal) peça (tanto) - deriva
CLF
(tanto) passando por (tal) obstáculo.”
C1 “CERTO!”

a. O CP determina então, a correção constante para a sua peça e


aplica-a em todas as derivas comandadas pelo CLF. Essa correção
constante deve ser anotada pelo apontador no escudo ou outro lugar
conveniente e fornecida ao CLF.

9. DERIVAS DE VIGILÂNCIA
a. Obus 105mm (M101) e Mtr 120mm................................. 2800’’’
b. Obus 105mm (M 108) * e 155mm (M109) * .................... 3200'’’
c. Obus OTO MELARA* e L 118 Light Gun * .................... 2600’’’
* Lunetas contínuas

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VERIFICAÇÃO DO FEIXE

1. PROCESSOS
a. Pela vista (+ Rápido e OBRIGATÓRIO) => bússola
b. Por referência num ponto afastado
c. Por referência nas lunetas
d. Pelo GB (+ Preciso)

2. VERIFICAÇÃO PELA VISTA


a. Com auxílio do GB ou de uma das peças, materializar a DV no
terreno.
b. Colocar-se à retaguarda de cada peça e comparar a direção do
tubo com a DV materializada no terreno.
Obs: usando a bússola, registra-se a DV (compensando o ângulo
QM) e compara-se com o lançamento do tubo da Pç.
c. Olhar, de um local à retaguarda e central (EO), para os tubos das
peças, de modo a fazer uma verificação grosseira (quando não houver
tempo).

3. POR REFERÊNCIA NUM PONTO AFASTADO


a. Comando: “Apontadores a mim!”. (Indica aos apontadores o P
Rfr Afs)
b. Comando: B At! P Rfr o indicado – Referir!
c. Comparam-se as Der Rfr e calcula-se a diferença pela fórmula
do milésimo.

4. PELO GB
a. Estacionar o GB em local diferente do local da Pontaria Inicial e
Recíproca;
b. Aponta o GB pela PD utilizando a PD. Comando: “Tal Pç At! P
Rfr o GB – Referir!”.
c. Manda todas as Peças referirem sobre o GB.
d. Comando: “B At! P Rfr o GB – Referir!”.
e. Resposta dos C1: “Der Rfr da (tal) peça sobre o GB (tanto)!”.

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f. Compara as Der Rfr das Pç com as leituras feitas com o GB para
as mesmas. Se forem iguais ou diferentes de 3200''', o feixe estará
paralelo.
g. Caso sejam diferentes, calcular as correções:
Der GB – Der Pç = +/- y
“y” positivo ______ Cor “Es”
“y” negativo ______ Cor “Dr”
h. Comando: “Bateria atenção, correções de derivas: 1ª peça tanto.
2ª Peça tanto”
i. O CLF irá dizer a diferença, acrescentando direita ou esquerda”.

5. POR REFERÊNCIA NA LUNETA DE UMA PEÇA


a. Semelhante à verificação pelo GB, com a diferença de que a
luneta da PD substitui o GB.

6. CORREÇÃO DO FEIXE
a. Correções de 1''' a 20''' ...............................Índice móvel da luneta
b. Correções de 21''' a 49''' ..............................Inscreve-se no escudo
c. Correções de 50''' a 99''' ...........................Replantam-se as balizas
d. Correções maiores que 99''' ............................Refaz-se a pontaria

7. COMO REPLANTAR AS BALIZAS?


a. Registrar a correção do feixe somada a Der Vig na luneta
b. Mover o tubo pelo volante de direção até ver as balizas
c. Registar 2800''' novamente na luneta
d. Replantar as balizas sob o retículo da luneta em 2800'''.

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COMANDOS DE TIRO

1. CLASSIFICAÇÃO
a. Os comandos de tiro propriamente ditos podem ser agrupados da
forma que se segue:
1) Comandos iniciais: compreendem todos os elementos
necessários à pontaria, ao carregamento e ao disparo das peças.
2) Comandos subsequentes: compreendem somente os
elementos que devem ser alterados (exceção da elevação ou
equivalente, que sempre deve ser anunciado).

2. ELEMENTOS E SEQUÊNCIA DOS COMANDOS


a. Unidade que segue os comandos e designação do tiro.
b. Correções especiais.
c. Granada e lote de munição.
d. Carga.
e. Espoleta.
f. Unidade que atira.
g. Método de tiro.
h. Modo de desencadeamento.
i. Direção.
j. Distribuição.
k. Sítio (quando utilizado).
l. Eventos.
m. Elevação, alça ou alcance.

3. UNIDADE QUE SEGUE OS COMANDOS E DESIGNAÇÃO


DO TIRO
a. Bateria, atenção! (B At)
b. Tal Peça, atenção! (02 At)
c. Centro, atenção! (C At)
Obs.: as peças não designadas permanecem repousando nos
elementos de tiro.
d. A designação do tiro indica a missão de tiro.
1) Nos tiros de precisão:
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- Regulação (Reg)
- Destruição (Dest)
2) Nos tiros sobre zona - Concentração (Con)

4. CORREÇÕES ESPECIAIS
a. Para alertar o CLF que serão empregadas CE ou que a C Tir Bia
vai calculá-las.
b. Exemplo:
1) CORREÇÕES ESPECIAIS (CE);
2) CORREÇÕES ESPECIAIS, FEIXE CONVERGENTE A
5000 METROS (CE, Fx Cnv 5000m).

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5. GRANADA E LOTE DE MUNIÇÃO
a. A granada é indicada por uma só palavra. Caso haja apenas um
tipo, essa não é enviada.
b. Exemplos:
1) EXERCÍCIO (Exc)
2) EXPLOSIVA (Expl)
3) FUMÍGENA (Fum)
4) ILUMINATIVA (Ilm)
c. Quando na posição de bateria existir mais de um tipo de granada
da espécie prescrita, é necessário fazer a distinção.
d. Exemplos:
1) EXPLOSIVA M 106 (Expl M 106)
2) FUMÍGENA HC (Fum HC)

6. CARGA
a. Para a munição provida de cargas numeradas o comando será da
forma que se segue:
1) CARGA (número tal) (Cg 5)
Obs.: No preparo da munição, o C3 colocará dentro do estojo todos
os saquitéis, na ordem crescente até a carga comandada.
b. Existindo mais de um tipo de pólvora, para uma carga, o
comando será da forma que se segue.
1) CARGA (número tal) SAQUITEL BRANCO (Cg 5, Sq Brc)
c. Quando a munição dispuser de supercarga:
1) SUPERCARGA (CgS)
d. A carga 3 e 4 do OTO MELARA: "CARGA (TAL) BIS".
Quando o comando contiver o termo "BIS", retirar o Saquitel da Cg2 e
colocar o saquitel da Cg imediatamente superior à comandada.
e. A carga do L118 também pode ser: Carga Assistida ou Super.

7. ESPOLETA
a. “ESPOLETA (Tal)”, que se referirá ao tipo ou à ação da espoleta
desejada.
b. ESPOLETA TEMPO (E Te), ESPOLETA INSTANTÂNEA
(EI), ESPOLETA RETARDO (ER), ESPOLETA VT (EVT), etc.
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8. UNIDADE QUE ATIRA
a. Para designar as peças que atiram imediatamente:
1) BATERIA (B)
2) CENTRO (C)
3) (Tal) PEÇA (02)
b. Este comando não se omite, mesmo que seja idêntico ao primeiro
da sequência.

9. MÉTODO DE TIRO
a. Modo de intervenção da unidade que atira considerada como um
todo, e o comportamento de cada peça na execução da espécie de tiro
comandada.
b. São métodos de tiro: a salva, a rajada, a zona, a ceifa, o tiro por
peça, o tiro contínuo e o fogo à vontade.

9.1 SALVA
a. O comando será da forma que se segue.
1) “POR SALVA (QS)”
2) “DA ESQUERDA POR SALVA (Es QS)”
b. Indica que a peça da direita ou esquerda inicia o tiro,
seguindo-se as demais sucessivamente ao comando do CP, com
intervalo de 2 segundos.
c. Para prescrever outro intervalo o comando será:
1) “POR SALVA INTERVALO 5 (QS lntv 5)”
d. Quando, chegada sua vez, uma peça não puder atirar (nega
etc), a peça seguinte aguardará o intervalo como se tivesse havido o tiro
e o CLF avisará a quem conduz a missão: “TAL PEÇA NÃO
ATIROU”

9.2 RAJADA
a. O comando será: "POR (TANTO) (Q5)".
b. Cada peça dispara com a maior rapidez possível, sem
prejuízo da precisão e independentemente das demais.
c. Para intervalar os tiros da rajada, será comandado: “POR
(TANTO) INTERVALO (TANTO) (Q5 lntv 10)”.
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d. Neste caso, as peças disparam simultaneamente um tiro de
cada vez ao comando do CLF ou com o intervalo prescrito.

9.3 ZONA
a. Quando o alvo é profundo, mas não excede a largura do feixe
eficaz, cada peça atira em várias elevações, a fim de cobrir toda a
profundidade.
b. Zona 2 – “ZONA 2 LANCE (TANTO)...... “ELV (TANTO)
(Z2 Lc 6... ELV 190’’’)”
1) 5 elevações diferentes
2) 190”’ é a elevação do centro
3) variação das elevações = lance (cada lance é 1 g)
4) sequência dos tiros: centro, longa, curta, média curta e
média longa.
c. Zona 1 - “ZONA 1 LANCE (TANTO)...” “ELV (TANTO)
(Z1 Lc 3... ELV 190)”
1) 3 elevações diferentes
2) 190”’ é a elevação do centro
3) variação das elevações = lance (cada lance é ½ g)
4) sequência dos tiros: centro, longo e curto.

9.4 CEIFA
a. Quando a largura do alvo ultrapassa a do feixe eficaz.
b. A ceifa é executada, dando cada peça tiros em direções
sucessivas de modo a cobrir a fração do alvo que lhe toca.
c. A ceifa é sempre iniciada da direita para a esquerda e é feita
sempre com um recobrimento de metade da frente eficazmente batida
por um projétil.
d. Sendo a largura do alvo maior do que a do feixe eficaz,
teremos que reparti-la pela quantidade de peças da Bia, ou seja, cada
peça será responsável por uma fração do alvo.
e. Para se calcular a fração do alvo que será batido por cada
peça:
𝐅
f=𝐧
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F = frente do alvo
n = número de peças da bateria
f. O número de tiros a ser dado por cada peça:
𝟐𝐟
N=
𝐀
A = frente eficazmente batida por um projétil
g. Cada tiro deve recobrir a metade da frente eficazmente batida
por um projétil, por isso divide-se A por 2.
h. O valor da ceifa:
𝐀
C = 𝟐𝐃 (𝐊𝐦)
i. Adaptação do Fx Bia a Frente do Alvo, ou seja, tirar a fração
da última peça para que todos os tiros caiam inicialmente a direita de
seus alvos:
j. Diferença entre ‘F”e “f”
F’ = F - f (nova frente do alvo)
k. Det as distâncias entre o centro dos 2 alvos:
(𝐅 − 𝐅’)
𝟐
l. Det o valor em milésimos do ângulo a ser introduzido na Der
Bia, a fim de que se obtenha a Der para o centro do novo alvo:
(𝐅−𝐅’)
Cor der = , sempre a direita.
𝟐𝐃 (𝐊𝐦)
m. Det a deriva para o centro do novo alvo:
Der Ini + Cor der
n. Det a Correção do Feixe (sempre abrir):
𝐅’ − 𝐟 𝐛𝐢𝐚 𝐅’ − 𝐟 𝐛𝐢𝐚
𝟏𝟎𝐃 (𝟔 𝐩𝐞ç𝐚𝐬) 𝟔𝐃 (𝟒 𝐩𝐞ç𝐚𝐬)
o. “Comando: “Q __, Cfr __, Der __, Abr __, Elv __”

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9.5 TIRO POR PEÇA
a. O comando será: "POR PEÇA", seguido desencadeamento
AMC. O CLF repete o comando e anuncia quando a Bia estiver pronta
"BATERIA PRONTA". A cada ordem de FOGO recebida, comanda:
"(TAL) PEÇA FOGO".

9.6 TIRO CONTÍNUO


a. O comando será: "TIRO CONTÍNUO". A Bia atira até que
seja modificada a espécie de tiro ou dada a ordem de CESSAR FOGO.
b. Tiro contínuo, por salva: "TIRO CONTÍNUO POR
SALVA".
c. Pode ser acrescentado "INTERVALO (TANTO)" se o
intervalo normal não convier.

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9.7 FOGO À VONTADE
a. O comando será "ALVO (TAL) FOGO À VONTADE" ou
"FOGO À VONTADE". Todas as peças atiram sob a direção dos
respectivos CP.

9.8 MODIFICAÇÃO DA UNIDADE QUE ATIRA E DO


MÉTODO DE TIRO
a. A alteração da unidade que atira implica em repetir o
comando de método de tiro, ainda que se conserve o mesmo.
b. A modificação do método completo ou de um seu pormenor
determina novo comando de método.
1) para passar ao método “POR 2”: “POR DOIS”.
2) para passar ao tiro de salva, será comandado: “POR
SALVA”.
3) para passar ao tiro de zona, será comandado: “ZONA 2
LANCE 6”.
4) para mudar somente a unidade, será comandado:
“CENTRO Q5”, embora o método não se tenha alterado.

10. MODO DE DESENCADEAMENTO


a. Quando pronto - Após o comando de "ELEVAÇÃO" ou
"ALÇA”, o CLF comanda "FOGO”.
b. A meu comando - O comando será A MEU COMANDO
(AMC). O CLF não retransmite às peças e envia "BATERIA
PRONTA" para a C Tir (peças apontadas e carregadas); aguarda o
comando de "FOGO".
c. Para liberar o tiro de uma bateria que atira AMC, a C Tir
transmitirá "QUANDO PRONTO”.
d. A meu comando, não carregar.
1) O comando será "A MEU CMDO, NÃO CARREGAR
(AMC, N Carregar)".
2) O CLF comanda "NÃO CARREGAR" e, ante os comandos
de "CARREGAR” e "FOGO" recebidos da central de tiro, retransmite-
os às peças.

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3) Se for recebido da central de tiro o comando “CARREGAR
QUANDO PRONTO”, o CLF comanda "CARREGAR" e atira ao
comando de "ELEVAÇÃO".
e. Hora no alvo - O comando será "HORA NO ALVO", que não é
retransmitido às peças. O CLF comanda "NÃO CARREGAR" e, ante
os comandos de "CARREGAR" e "FOGO" recebidos da C Tir,
retransmite-os às peças.
f. A horário - Este modo de desencadeamento é utilizado nos tiros
previstos. As peças atiram no horário marcado nas fichas de tiros
previstos, ao comando do CLF ou dos CP, conforme o caso.

11. DIREÇÃO
a. O comando será “DERIVA (TANTO) (Der...)”. Quando são
dadas correções individuais de direção às peças, elas se seguem a este
comando e são registradas no índice móvel da luneta ou anotadas pelos
CP e introduzidas na deriva.

12. DISTRIBUIÇAO (FEIXE) E SÍTIO


a. O comando será "ABRIR (FECHAR) (TANTO)"; (Abr... ou
Fch...) ou "FEIXE (TANTO) A (TANTOS) METROS". O CLF
retransmite às peças ou transforma em correções individuais de deriva,
conforme o caso.
b. EXEMPLOS:
1) "FECHAR DOIS" (Bia 4 peças)
Na 02: Es 2; Na 01: Es 6 (2 x 3).
Na 03: Dr 2; Na 04: Dr 6 (2 x 3).
2) "ABRIR DOIS" (Bia 6 peças)
Na 04: Es 2; Na 05: Es 6 (2 x 3); Na 06: Es 10 (2 x 5).
Na 03: Dr 2; Na 02: Dr 6 (2 x 3); Na 01: Dr 10 (2 x 5)
c. O comando será “SÍTIO (TANTO) (S...)”.

13. EVENTO
a. O comando será “EVENTO (TANTO) (Ev...)”.

Caderneta Operacional da Artilharia 23 Linha de Fogo


14. ELEVAÇÃO, ALÇA, ÂNGULO OU ALCANCE
a. O comando será “ELEVAÇÃO (TANTO) (Elv)”.
OBS: O comando de elevação, alça, ângulo ou alcance, determina
o desencadeamento do tiro e deve sempre ser anunciado, ainda que já
tenha sido anteriormente dado.

15. ABERTURA DO FOGO


a. O CLF abre o fogo ao receber o comando de Elevação, Alça,
alcance ou fogo.

16. SUSPENSÃO DO FOGO


a. “CESSAR FOGO” = emergência (pç carregada)
b. “02 fora do feixe” = Registra os comandos, sem executar a
pontaria.
c. “Repousar” = Elm iniciais (Der Vig e Elev 250''')

17. INFORMAÇÕES DURANTE O TIRO


a. “Peça, C, Bia Atirando”.
b. “Peça, C, Bia Atirou”.
c. “Tal peça não atirou”
d. “Bia na Eficácia”
e. Nr de tiros dados ao final da missão

18. CORREÇÃO DE ERROS


a. Antes do Cmdo de Elevação
1) “Erro”, seguido da versão correta do elemento.
b. Após o Cmdo de Elevação
1) “Cessar Fogo, Erro”, seguido da versão correta do elm e
elevação.

19. CORREÇÃO DO DESALINHAMENTO DA BALIZA


a. Os movimentos da luneta, devido ao choque do tiro, ocasionam
o desalinhamento das balizas.
b. A correção depende da autorização do CLF.
c. Enquanto não é corrigida, utiliza-se a técnica do PAR – RAP.
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PAR (próxima – afastada – retículo)
RAP (retículo – afastada – próxima)

ALÇA DE COBERTURA, ELV MÍNIMA E MÁXIMA


Caderneta Operacional da Artilharia 25 Linha de Fogo
1. GENERALIDADES
a. O CLF é o responsável pela execução do tiro, com segurança
para as tropas amigas.
b. Para isso, necessita determinar a Elv Min com que o tiro
ultrapassará a massa cobridora, sem perigo para as tropas amigas que a
ocupam.
c. A Elv Min referente à massa cobridora é responsabilidade do
CLF. Já a referente às massas não vistas da Pos Bia é de
responsabilidade do S3.

2. DETERMINAÇÃO DO ESPAÇO IMEDIATO


a. O EI pode ser determinado pelos seguintes processos:
1) Telêmetro laser;
2) Trena;
3) Passo Duplo;
4) Medido na Carta;
5) Fórmula do milésimo; e
6) Interseção avante com base curta.

2.1 PROCESSO DA FÓRMULA DO MILÉSIMO


a. O processo que emprega a fórmula do milésimo (processo da
paralaxe) é geralmente o mais viável. Ele é executado empregando-se
as lunetas das peças extremas ou dois outros goniômetros quaisquer.

3. DETERMINAÇÃO DA ALÇA DE COBERTURA


Caderneta Operacional da Artilharia 26 Linha de Fogo
a. A Cob é o ângulo de sítio da posição das peças para a massa
cobridora.
b. É missão do CP, auxiliado pelos C1 e C2.
c. Com o obuseiro na DGT, o CP efetua a medida dos sítios para os
pontos críticos da massa cobridora, utilizando como instrumento o
próprio obuseiro, cobrindo a frente abrangida pelo material, sem
necessidade do conteiramento.
d. O CP visa o ponto mais elevado do setor de tiro da peça pela
GERATRIZ INFERIOR DA ALMA DO TUBO e orienta o C1 e C2
no giro e elevação do tubo, até que a linha de visada tangencie aquele
ponto.
e. O comando padronizado é: “Bia At! Medir A Cob!”, mas não há
necessidade de esperar este comando para iniciar os trabalhos.
f. O C2 cala as bolhas dos níveis transversal e longitudinal, e o CP
lê a A Cob no quadrante de elevação, informando ao CLF: “01 peça, A
Cob 052!”.
g. O sítio registrado continua sendo 300’’’. A A Cob é o (s) da
fórmula do cálculo da Elv Min.

4. FÓRMULA DA ELV MIN


a. Escolher a maior alça de cobertura das anunciadas pelos CP (s)
b. Se a massa estiver ocupada por tropa amiga, adicionar o valor
em milésimos correspondente à paralaxe de 5 m na distância Peça –
Massa (fórmula do milésimo) (5/D)
c. Adicionar a Cc de sítio para a soma de s e 5/D (Cc)
d. Adicionar a alça correspondente ao EI (TNT) (t) (se a distância
estiver avaliada entre 2 valores, pegar o menor).
e. Adicionar dois garfos correspondentes ao EI (TNT) (2g)
f. Informar à C Tir o valor aproximado para a unidade superior.

Elv Min = t + 2g + (s + 5/D) + Cc

g. O CLF deve sempre supor que a massa cobridora está ocupada


por tropas amigas, a não ser que tenha certeza absoluta do contrário.

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h. Um obstáculo simples e estreito, como uma árvore, não será
considerado para cálculo de Elv Min. Se puser em risco o tiro de uma
peça, esta será posta fora do feixe.
2g
CC
5/D
t

5. FÓRMULA DA Elv Max E Pe


a. TV: intervenção da Art, de posições atrás de grandes massas,
inimigo nas dobras do terreno, selva, montanha. Alças utilizadas são
maiores que a do alcance máximo (800''').
b. Quanto mais o tubo se eleva, menor é o alcance. Calcula-se a
elevação máxima como elemento de segurança para o tiro, para evitar
que acerte a elevação ocupada pelas tropas amigas (Lim C).

Elv Máx = t – 2g + S + Cc – Seg Vtc


t = alça para o alcance do limite curto;
g = garfo, em milésimos, correspondente ao Alc do Lim C;
S = sítio para o Lim C;
Cc = correção complementar de sítio, em função de “S”;
Seg Vtc = segurança vertical (só quando utilizar EVT)
c. Pela natureza do TV, as margens de segurança são introduzidas
com sinais negativos (garfos e segurança vertical); e
d. A Cc tem sinal contrário ao do ângulo de sítio e é função de “S”
(sítio para o Lim C).

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Caderneta Operacional da Artilharia 29 Linha de Fogo
LANÇAMENTO E AV DE REGULAÇÃO

1. GENERALIDADES
a. A C Tir solicita elementos da LF para vários propósitos:
construção de pranchetas de tiro, verificação da pontaria, etc.
b. O CLF cabe a responsabilidade por essas informações.
c. A maior parte desses procedimentos e informações subsequentes
será estudada nesta instrução.

2. INFORMAÇÕES INICIAIS
a. Informar a C Tir, o quanto antes:
1) BATERIA APONTADA NO: LANÇAMENTO (TANTO)
ou AV (TANTO).
2) DERIVA DE VIGILÂNCIA (TANTO) – Depende do
material.
3) ELEVAÇÕES MÍNIMAS – CARGA TAL (TANTO...) -
“Elevações Mínimas: Cg 1 - 245; Cg 2 - 342; Cg 3 - 101...”
4) DISTRIBUIÇÃO DAS PEÇAS EM RELAÇÃO AO CB
(com aproximação de 5 m). Se possível por meio de um gráfico.
b. Quando lhe for determinado, o CLF informa os dados que se
seguem:
1) QUANTIDADE, TIPO DE LOTE E PESO DOS PROJETIS.
2) Temperatura da pólvora
3) Campo de tiro horizontal

3. PROCEDIMENTOS APÓS UMA REG


a. Após uma Reg, o CLF poderá receber as determinações adiante
especificadas:
1) Informar a disposição das peças.
2) Informar a deriva de regulação.
3) Informar o lançamento de regulação.
4) Medir o ângulo de vigilância.
5) Medir o lançamento de regulação.
6) Apontar em nova direção.
7) Medir o sítio à bala.
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8) Corrigir a deriva normal.

MEDIR INSTRUMENTO
INFORMAR CÁLCULO

4. INFORMAR A DERIVA DE REGULAÇÃO


a. O comando da C Tir é: “INFORMAR DERIVA DE
REGULAÇÃO”.
b. O CLF não repete o comando.
c. Verifica a última deriva registrada na PD, se o retículo da luneta
desta peça está nas balizas e informa: “DERIVA DE REGULAÇÃO
(TANTO)”.

5. INFORMAR O LANÇAMENTO DE REGULAÇÃO


a. C Tir: “INFORMAR LANÇAMENTO DE REGULAÇAO”.
b. CLF: Verifica a pontaria da peça que regulou e lê a deriva.
Determina a diferença entre esta deriva e a DERIVA INICIAL, soma
ALGEBRICAMENTE este valor ao LANÇAMENTO em que estava
apontada a Pç inicialmente (L pontaria).

Der Reg - Der Ini = d


L Reg = L Pont + /- d

Der Reg AUMENTA -- L Reg DIMINUI -- AV Reg AUMENTA


Der Reg DIMINUI -- L Reg AUMENTA -- AV Reg DIMINUI

c. CLF - C Tir: “LANÇAMENTO DE REGULAÇÃO (TANTO)”.

6. MEDIR O LANÇAMENTO DE REGULAÇÃO


a. C Tir: “MEDIR O LANÇAMENTO DE REGULAÇÃO”.
b. CLF: não repete este comando.
c. Estaciona o GB longe de massas magnéticas e onde sirva de P
Ref à PD. Aponta o GB por pontaria recíproca.
d. Pelo movimento particular centra a agulha.

Caderneta Operacional da Artilharia 31 Linha de Fogo


e. Subtrai a leitura obtida da Dd do GB (adicionando 6400’’’, se
necessário)
f. Informa: “LANÇAMENTO DE REGULAÇÃO (TANTO)”.

L Reg = Dd - Leitura obtida (alfa)

7. MEDIR O ÂNGULO DE VIGILÂNCIA


a. C Tir: “MEDIR O ÂNGULO DE VIGILÂNCIA”.
b. CLF: não repete o comando.
c. Estaciona o GB sobre a EO ou linha EO - P Afs;
d. Aponta o GB por pontaria recíproca (PD);
e. Com o movimento PARTICULAR, visa o P Afs da DR CLF - C
Tir: “ÂNGULO DE VIGILÂNCIA (TANTO)”.

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MUDANÇA DE DIREÇÃO

1. GENERALIDADES
a. Ao ocupar a posição, o CLF pode receber elementos precisos,
receber elementos não precisos ou ainda não recebê-los.
b. Nenhum dos casos citados, impede que o CLF forme o feixe
paralelo o mais rápido possível. Jamais deixar-se-á de apontar por falta
de elementos para pontaria. Ele aponta sua LF no CZA, num
lançamento múltiplo de 100’’’.
c. Visando estar pronto para executar com rapidez uma mudança de
direção, o CLF realiza as seguintes operações:
1) Determina o lançamento em que a Bia está apontada;
2) Mede o AV em que a Bia está apontada, caso tenha um P
Afs DR ou LR;
3) Manda a PD referir em vários PP visíveis.
d. Após apontar em elementos pouco precisos, o CLF pode receber:
1) Uma DIREÇÃO diferente, na qual deva apontar (mesmo
processo de pontaria);
2) Uma PONTARIA diferente, na qual deva apontar (processo
de pontaria diferente).
3) Em ambos os casos, o CLF fará uma MUDANÇA DE
DIREÇÃO, estabelecendo uma nova DERIVA.
e. O CLF pode mudar de direção de:
1) Um L para:
- Outro L; Um PP e uma Der; Um AV.
2) Um PP e uma Der para:
- Outro PP e uma Der; Um AV.
3) Um AV para:
- Outro AV
f. Só se compara:
1) L com L; 2) Der com Der; 3) AV com AV.
g. Só se muda de um processo de pontaria para outro mais preciso.

2. L para L
a. Det o L em que a Bia está apontada
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b. Det a Dif entre o L comandado e o utilizado (“D”);

L aumenta – Der diminui


L diminui – Der aumenta
c. Altera “D” na Der Vig.

3. L para PP e uma Der


a. Por uma peça já colocada na linha CB-PP ou sobre o CB ou por
um GB ou peça que o CLF colocará na linha CB-PP ou sobre o CB:
1) Determina a Der em que a Bia está apontada;
2) Det a diferença entre a Der medida e a comandada;
3) Altera a Der Vig.

4. L para AV
a. É estabelecida uma DR;
b. Estaciona o GB na EO ou linha EO-P Afs DR e mede o AV em
que a Bia está apontada;
c. Det a diferença entre o AV comandado e o medido;

AV aumenta – Der aumenta


AV diminui – Der diminui
d. Altera a Der Vig.

5. PP e uma Der para PP e uma Der


a. Det a Der em que a Bia está apontada;
b. Det a diferença entre a Der comandada e a Der utilizada;
c. Altera a Der Vig.

6. PP e uma Der para AV


a. CLF mede o AV em que a Bia está apontada;
b. Det a diferença entre o AV comandado e o AV medido
c. Altera a Der Vig.

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7. AV para AV
a. Det o AV em que a Bia está apontada
b. Det a diferença entre o AV comandado e o AV utilizado;

AV aumenta – Der aumenta


AV diminui – Der diminui
c. Altera a Der Vig.

8. EXECUÇÃO DA MUDANÇA DE DIREÇÃO


a. Mesmo se o valor da mudança for inferior a 20’’’, devemos,
sempre que o tempo permitir, replantar as Blz e não jogar a Corr no
índice móvel da luneta. Podemos precisar do índice posteriormente.
b. Após a mudança de direção, deverá ser feita a verificação do
feixe.
c. Caso a diferença entre a deriva comandada e a deriva original
seja menor ou igual a 50’’’, a correção é introduzida no tubo. Se for
maior do que 50’’’, será introduzida na peça através de seu
conteiramento.
d. C1 coloca a escala de direção a zero e reaponta a peça com a
deriva comandada.
e. Registra então a deriva de referência comandada (2800’’’),
mandando replantar as balizas.

9. COMANDO PARA A MUDANÇA DE DIREÇÃO


“Bia At, Der ___! P Rfr as Blz, Der 2800''' – Referir!”

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MUNIÇÃO

1. ELEMENTOS DA MUNIÇÃO
a. Granada (Projétil)
b. Estojo Metálico
c. Carga de Projeção
d. Estopilha de percussão
e. Espoleta
f. Detonador

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2. GRANADAS
Arrebentamento 155mm

50 m
25 m
Arrebentamento 105mm

15 m

30 m
20 m

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3. ESPOLETA DE OGIVA PERCUTENTE (EOP)
a. Seu acionamento ocorre quando a espoleta entra em contato com
uma superfície causando um impacto em seu sistema e sua detonação.
b. A EOP pode ser armada de três maneiras diferentes: Instantânea,
com retardo e sem retardo.
Regulagem da Eliminador de Tempo de
Regulador
espoleta sensibilidade funcionamento
Instantânea Em “I” Sem eliminador 0,001s
Sem retardo Em “I” Com eliminador 0,01s
Com retardo Em “R” Com eliminador 0,15s

4. ESPOLETA DE OGIVA DE DUPLO EFEITO (EODE)


a. Existem diferentes maneiras de se registrar o evento na espoleta,
haja vista os fabricantes e modelos existentes no mercado. O evento
deverá ser registrado com a precisão de no mínimo 0,1s. Abordaremos
as duas espoletas tempo mais utilizadas pelo Exército a EOT M565 e
EODE M577, ambas do calibre 155mm.

4.1 EOT M565


a. Esta espoleta possui uma
graduação de tempo que vai de 2 a 100
unidades de tempo, permitindo o registro de
uma casa decimal. Possui eliminador de
sensibilidade. Para se regular o evento
utiliza-se a Escala de Vernier.
b. A Escala de Vernier é composta
por dois índices móveis e distintos, o superior
indica a dezena e unidade do evento e o
inferior indica a parte decimal do evento.
c. Espoleta utilizada com granadas
Iluminativas.

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d. Registro do Evento 13,8s:
1º Passo: A espoleta é recebida na posição de Segurança. Deve-
se, utilizando uma chave de espoletear a parte superior da espoleta na
sentido horário até coincidir a dezena e unidade desejadas com o índice
inicial (zero) da espoleta.

S 0 5 10 15 20 20

0 1 3 5 7 9 11 13
10 15 20 25 30 35

0 1 3 5 7 9 11

13,0s
2º Passo: girar a parte superior da espoleta de forma até que a
fração decimal, índice inferior, coincida com o próximo índice superior
existente, independente de qual seja ele.
10 15 20 25 30 35

0 1 3 5 7 9 11

13,8s

4.2 EODE M577


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a. Possui graduação de tempo que
vai de 2 a 200 unidades de tempo, permitindo
o registro de uma casa decimal.
b. A escolha de seu Ev é feita por
meio de uma janela onde existem 3 linhas
formando quatro colunas onde se registra
respectivamente a centena, a dezena, a
unidade e a casa decimal do Ev.
c. Em caso de registro incorreto deve-
se reiniciar a espoleta girando-a até que sua
graduação chegue ao começo. Por isso, deve-
se ter a máxima atenção nesse procedimento,
pois só poderá ser reiniciada duas vezes, após
isso ela somente atuará como percutente.

1 0 3
0 0
2 0 1 4
1 1 3 1 2 5

5. NEGA
a. No caso de nega com o tubo frio, fazer mais dois disparos. Se
ainda falhar, esperar 2 (dois) minutos após última tentativa e, então,
abrir a culatra e remover o estojo. Se a estopilha estiver ferida,
substituir o estojo e disparar a peça.
b. No caso de nega com a peça quente, as medidas de segurança são
as mesmas observadas quando o tubo está frio. Contudo, se a peça não
puder ser disparada ou descarregada, no tempo de 5 min, devem ser
tomadas as seguintes medidas de segurança:
1) Elevar o tubo a uma Elv de Seg (Aprox 550''');
2) Remover o estojo após 2 min da última tentativa de execução
do tiro e a granada não ter permanecido na câmara por mais de 5 min;

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3) Evacuar todo o pessoal a uma distância que ofereça
segurança;
4) Permitir ao obuseiro esfriar no espaço de 2 (duas) horas.
5) Após este período de espera, deslocar a peça para uma
posição afastada, por Seg, se necessário.

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PONTARIA NOTURNA

1. PONTARIA COM TRABALHOS PREPARATÓRIOS


DIURNOS
a. Material empregado
- 02 GB no mínimo
- Estacas (Pos Pç, GB, Blz)
- Placas das peças
- Camisetas brancas
- Cartão de alcance
- Fichas do CP e CLF
- Tiras de pano (ou PH) para balizamento
- Dispositivo de Ilm GB e Luneta Panorâmica

b. Reconhecimentos: Constituição
1) O Reconhecimento deve ser detalhado e com medidas que
facilitam e orientam a entrada na posição. A ocupação à noite impõe ao
Cmt SU modificações no reconhecimento, tanto em pessoal como no
material a ser conduzido.
2) O 2º Esc Rec de reconhecimento deve ser constituído pelo
Cmt Bia, Pelo O Rec, Pelo Tu Rec 1, Tu Rec 2, Tu Tel 1, CLF, CP e
C6 (elementos da LF que participam do Rec com Tra Prep Diu.

c. Trabalhos preparatórios (procedimentos)


1) Cmt Bia
- Checa se todos sabem o que fazer
- Checa se todo o Mat previsto está sendo conduzido
- Prevê Seg para a Bia em Marcha e na Pos
- Escolhe o local das peças em função da DGT
- Substituindo as peças por GB, auxiliado pelos CP, aponta
a bateria (uma Pç por vez, da esq p/ Dir)
- Amarra a pontaria do GB com uma Blz com Dspo Ilm
- Det o espaço imediato e calcula as Elv Min
- Det que as peças extremas meçam a Der Rfr para o P Rfr
na M Cob.
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- Det que sejam estaqueadas as posições
- Confecciona o croqui de Seg
- Distribui setores de tiro às peças para o tiro direto
- Det aos CP que informem a Pos Relativas das Pç em Rel
ao CB
- Coordena os trabalhos da LF
- Prevê jantar para os guias
2) CP
- Rec o itinerário de entrada e saída de posição
- Rec o local da peça
- Estaqueiam o local da luneta da peça
- Aux na pontaria da peça (GB)
- Medem a A Cob
- Med a Der (CP Pç extremas) para o P Rfr da M Cob
- Det a Pos relativa da Pç em Rel ao CB
- Colocam a placa no local da Pç
- Confeccionam o cartão de Alcance
- Rec o Itn para a LV
- Balizam a DGT (PH ou Pano)
3) C6 (Guias)
- Rec o itinerário de entrada e saída de posição
- Plantam-se ou estaqueiam-se os locais das balizas à frente
(Próx = VERDE; Afs = VERMELHA). As Blz deverão estar com os
Dspo Ilm voltados à Rtg. A mais próxima deverá estar somente com
uma seção, para não tapar a mais afastada.
- Balizam o Itn para a entrada em posição (papel ou Pano)
- Escurecem na posição para guiar a Vtr (Guias)

d. Ocupação de posição
1) Condições: Silencio, ordem, Dcpn luzes e ruídos, precauções
contra extravios.
2) Sequencia:
- Vtr segue a camiseta branca do guia
- A Pç é desengatada e imediatamente voltada para a DGT.
- O Mat da Pç é descarregado em total SILÊNCIO.
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- Vtr com motor Ligado até chegar à LV
- A Vtr é liberada pelo CP
- O Sgte conduz as Vtr para a LV
- A principal preocupação é colocar a luneta da peça
exatamente sobre a estaca
- O C2 registra o Sítio 300’’’ e Elv 250''' e cala as bolhas
- O C1 registra 2800’’’, comanda o conteiramento para
visar as balizas e então comanda. “Der Vig da (tal) peça – 2800’’’!”
- Cavam-se as conteiras.
- O C6 acende os Dspo Ilm Blz
- O CLF verifica o feixe
- Lançam-se as redes de camuflagem

e. Observações e extravios
1) As Vtr não cortam motores para descarregar o material e
descarrega-se somente o necessário
2) Descarga do material e acionamento da peça em absoluto
silêncio
3) Disciplina de luzes (somente o CP com sua lanterna velada)
4) Preparar a Vtr para deslocamento noturno (forrar partes
metálicas para evitar ruídos, inclusive o assoalho.
5) Cada homem é responsável pelo material que manuseia
6) O CP fiscaliza rigorosamente o carregamento e o
descarregamento
7) As ferramentas são mantidas no cunhete (usou, guardou)
8) Padronização do material na Vtr e na Pos Pç, de maneira que,
mesmo no escuro, saiba-se o local de cada material

2. PONTARIA SEM TRABALHOS PREPARATÓRIOS


DIURNOS
a. Caso a pontaria seja SEM TRABALHOS PREPARATÓRIOS, a
pontaria é feita quando as peças entram em posição, da mesma
maneirada pontaria diurna. A peculiaridade é que, além da limitação da
visão, usam-se os Dspo Ilm do GB e das balizas, os comandos para a
pontaria são transmitidos pelo mensageiro. As balizas são plantadas à
Caderneta Operacional da Artilharia 44 Linha de Fogo
frente (C6 orientado por sinais convencionados, mantendo-se a Dcpn
de luzes de ruídos).

b. Reconhecimento (Diurno)
- Estaquear o local da peças
- Estabelecera Segurança da posição
- Medir a A Cob (com o GB)
- Medir as Derivas extremas (EI)
- Reconhecer e balizar o itinerário
- Determinar a distribuição das peças em relação ao CB
- Guias escurecem no Local

c. Pontaria
- Apontar o GB
- Enviar a 1ª deriva para todas as peças, de modo que possam
iniciar o trabalho nas conteiras. Após isso, as peças são apontadas
conforme forem ficando prontas para receber novas derivas,
independente da sequência das peças.
- Plantar as balizas à frente
- Verificar o feixe
- Calcular as elevações mínimas para cada carga
- Camuflagem das peças

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TIRO DIRETO

1. DESIGNAÇÃO DE ALVOS
a. A defesa da posição deve ser prevista em todas as direções.
b. O CLF divide a área em setores e designa um setor para cada Pç.
c. O CP é o responsável pela segurança do seu setor, devendo estar
ECD atirar em outros setores.
d. O setor deve estar livre de obstáculos para o tiro.

2. CARTÃO DE ALCANCE
a. É um croqui da posição onde os CP anotam as distâncias EM
JARDAS, as derivas e as elevações para pontos notáveis e vias de
acesso.
1m = 1,09Jd
b. Durante o reconhecimento da posição ou imediatamente após a
sua ocupação, o CP deve:
1) medir ou estimar os ALC para os pontos nítidos e as vias de
acesso;
2) estabelecer Pontos de Referência quando necessário;
3) preparar o CARTÃO DE ALC (com os Alc, Derivas e Elv);
4) se houver tempo, substituir os Alc estimados por outros mais
precisos = passo duplo, trena, carta, odômetros, topografia, etc.
c. O CLF pode atribuir números a certos pontos nítidos para
facilitar a designação de alvos.
d. O CP determina a DER e o ALC para cada ponto numerado e
introduz no seu Cartão de Alcances.
Ex: CLF: ALVO (AQUELE CC) – PTO Nr 02 – FOGO!

Caderneta Operacional da Artilharia 46 Linha de Fogo


Caderneta Operacional da Artilharia 47 Linha de Fogo
3. DECALAGEM
a. Elemento que nos permite atingir um alvo em movimento.
b. É um valor em MILÉSIMOS determinado pelo CP, com base na
velocidade, direção de deslocamento e Alc do alvo e no tipo de munição
utilizada.
c. É importante que os CP utilizem as Vtr das Pç para avaliar as
velocidades.
VEL DECALAGEM (```)
Alvo Deslocamento 90º Dir Deslocamento 45º Dir
Km/h Tiro Tiro
5 5 5
10 10 5
15 15 10
20 20 15
25 25 15
30 30 20

1) FORMA PRÁTICA:
- Mede-se o deslocamento do alvo em MILÉSIMOS,
utilizando-se a luneta, durante um tempo => DT para o ALC do alvo =
DECALAGEM.
Ex: um CC foi visto deslocando-se a uma distância de 1000 m. A DT
para esse Alc com a Cg desejada é 2s. Medindo-se com a luneta a Vel
Ang, verificou-se que o alvo se desloca 7”’ nos 2s. Portanto, a
decalagem é 7’’’.

4. PROCESSOS DE PONTARIA
a. Existem 03 processos de pontaria direta:
1) 01 apontador e 01 sistema de visada;
2) 02 apontadores e 02 sistemas de visada;
3) 02 apontadores e um sistema de visada.

Caderneta Operacional da Artilharia 48 Linha de Fogo


4.1 PROCESSO DE 02 APONTADORES E 02 SISTEMAS DE
VISADA
C1 coloca a 0’’’ as escalas do prato móvel e do tambor azimutal.
cala a bolha transversal do suporte da luneta panorâmica =>
C1
linha de visada // ao tubo.
agindo no volante de direção, aponta sobre o objetivo com a
C1 DECALAGEM comandada (somente para alvos móveis) e
acompanha o alvo.
com a luneta cotovelo e agindo no volante de Elv, coloca a
C2 linha do Alc comandado (EM JARDAS) no centro do alvo
e acompanha o Obj.
C3 carrega a Pç.
C2 PRONTO! (após o carregamento).
C1 FOGO!
C3 dispara o obuseiro.
reapontam a Pç com as correções de DECALAGEM e Alc
C1 /
comandados e executam os mesmos procedimentos
C2
descritos acima.

4.2 PROCESSO DE 01 APONTADOR E 01 SISTEMA DE


VISADA
coincide os índices de Elv do suporte da luneta, põe a 0’’’ o
C1
botão de altura e as escalas de deriva e seus índices.
C1 cala as bolhas dos níveis do suporte da luneta panorâmica.
aponta a Pç com a DECALAGEM e o Alc comandados,
C1
agindo nos volantes de Dir e Elv, e acompanha o alvo.
C2 abre e fecha a culatra.
C3 carrega a Pç.
C2 PRONTO! (após o carregamento).
C1 FOGO!
C2 dispara o obuseiro.

Caderneta Operacional da Artilharia 49 Linha de Fogo


4. 3 PROCESSO DE 02 APONTADORES E UM SISTEMA DE
VISADA
a. o C1 aponta em direção pela luneta e o C2 em alcance pelo
mecanismo da alça.

5. PONTARIA SOBRE ALVOS MÓVEIS


a. O tubo é deslocado em direção da retaguarda para a frente do
alvo.
b. DECALAGEM REGISTRADA NO RETÍCULO DA LUNETA
=> retículo central deve estar à frente do alvo.
c. DECALAGEM REGISTRADA COMO DERIVA NO
MICRÔMETRO => retículo central deve estar no centro do alvo.
d. Adiantando-se a pontaria, diminui-se a velocidade de
acompanhamento até que o alvo se coloque na posição correta do
retículo.

6. PONTARIA SOBRE ALVOS FIXOS


a. Pontaria em Dir => visa-se diretamente o alvo.
b. Pontaria em Alc => coloca-se a linha horizontal apropriada do
retículo sobre o alvo.
c. Para uma pontaria mais precisa, emprega-se o arco nível com os
munhões nivelados => para permitir o nivelamento da mesa do arco
nível.
d. Para rigorosa precisão, como no caso de um carro danificado,
deve-se determinar a Elv e referir a pontaria em um Ponto de
Referência antes da abertura do fogo.
e. Procede-se da mesma maneira quando a fumaça do próprio tiro
encobre o alvo e dificulta a continuação do tiro.
f. É preciso pesar: RAPIDEZ x PRECISÃO

7. DETERMINAÇÃO DA ELEVAÇÃO
a. Luneta se move junto com o tubo quando este é elevado:
1) Coloca-se a linha de visada da luneta // ao tubo.
2) Coloca-se a interseção dos retículos da luneta no alvo agindo
nos volantes de Dir e Elv.
Caderneta Operacional da Artilharia 50 Linha de Fogo
3) Mede-se a Alça com o arco nível = Sítio.
4) Adiciona-se ao S a A da TNT correspondente ao Alc do alvo
e Cg empregada.
5) Se o retículo da luneta for graduado para a Cg a ser
empregada, a linha de Alc correspondente à distância do alvo é
colocada sobre o alvo e a Elv medida no arco nível.
b. Luneta não se move com o tubo quando este é elevado:
1) Visa-se o alvo ao longo do mais baixo elemento do tubo.
2) Mede-se a Alça com o arco nível = Sítio.
3) Adiciona-se ao S a A da TNT correspondente ao Alc do alvo
e Cg empregada.

8. COMANDOS DE TIRO
a. Os comandos de tiro no tiro direto são dados pelo CP.
b. O CLF pode dar os comandos preliminares.
c. CLF: ALVOS (AQUELES CARROS) – FOGO À VONTADE
ou simplesmente FOGO À VONTADE!
d. O CP anuncia quem fará a ajustagem (ele ou o C1) e o processo
de pontaria, caso seja possível mais de um.
e. O CP dá, então, os comandos iniciais:
1) Designação do alvo = Ex: CC EM MOVIMENTO;
2) Projetil, Cg e Espoleta (ou somente Gr ANTICARRO =>
tem Cg e Espoleta fixos);
3) Decalagem;
4) Alcance => depende da LUNETA utilizada e da GRANADA
E CARGA empregada.

ALVO (TAL) – Gr (TAL) – Cg (TAL) – ESPOLETA (TAL) –


DECALAGEM (TANTO) – ALC (TANTO)!

f. Comandos Subsequentes: DIRT/ESQU (TANTO) – ENC/ALO


(TANTO).

Caderneta Operacional da Artilharia 51 Linha de Fogo


9. MUNIÇÃO
a. Quando se utilizar a Gr HE comum, indica-se a Cg 7 => grande
velocidade, facilidade de ajustagem, > fragmentação.
b. Em Alc curtos (200 a 400m) as espoletas podem não funcionar,
pois a trajetória é rasante e o ângulo de incidência pequeno.
c. Deve-se então, preparar o terreno (dispor montes de areia, lenha,
sacos com entulhos no setor da Pç, etc.) ou utilizar Cg mais fraca.
d. A espoleta instantânea é a mais indicada.

10. CUIDADOS ESPECIAIS COM O REGISTRO DE ALC NA


LUNETA
a. A luneta panorâmica utilizada no processo de pontaria de 01
apontador tem escala do retículo graduada para Alc correspondentes à
Gr HE, Cg 5.
b. Em Alc abaixo de 2400Jd, as Alças para a Cg 7 são quase
exatamente a metade daquelas da Cg 5 => com a Cg 7, utiliza-se a
metade do Alc verdadeiro.
c. A luneta cotovelo é para a Gr ANTICARRO => quando
empregada com Gr HE, Cg 7, para um Alc de 800Jd, o comando seria
Alc 500!
d. Então, quando se utiliza a Gr HE na Cg 7, o Alc é corrigido e
comandado pelo CP => regra de 3 => 800Jd ANTICARRO = 500Jd
HE Cg 7.

Caderneta Operacional da Artilharia 52 Linha de Fogo


6400’’’

1. CARACTERÍSTICAS
a. Possibilita o tiro em todas as direções;
b. Pode-se cumprir missões por Seções;
c. Preocupação na segurança da Pos = próx. do Ini;
d. Grande possibilidade de uma Pç enfiar a outra;
e. Zona de Fogos limitada pelo Alc; e
f. Uso do Cartão do Vento = validade da Regl em 6400’’’ e em 90%
do Alc Máx da Cg utilizada.

2. FORMAÇÕES
a. Triângulo;
b. Estrela;
c. Hexágono; e
d. Losango (4 Pç).

e. OBS:
- Numeração das Pç = Dir p/ a Esq, sentido anti-horário;
- Diâmetro da Pos = 100m => equilíbrio entre a dispersão e a
defesa circular da Pos;

Caderneta Operacional da Artilharia 53 Linha de Fogo


- Formações ESTRELA, HEXÁGONO e LOSANGO =
favorecem a Def Circ e um quadro de arrebentamentos mais uniforme
em todas as direções; e
- A mais favorável é a ESTRELA.

3. PONTARIA
a. Pontaria Inicial = pode ser usado qualquer processo
convencional;
b. Impossibilidade de apontar alguma Pç pelo GB da pontaria
inicial => usar outro GB ou Pç já apontada;
c. As conteiras não são cavadas => cava-se um sulco ao redor da
Pç = após terminar os trabalhos de pontaria, estaquea-se a posição da
luneta e, com um cordel, mede-se a distância desta para a parte interior
da flecha mais próxima da luneta e para a parte exterior da flecha mais
afastada, marca-se dois círculos no chão com estas distâncias como raio
e a estaca como centro e cava-se entre os círculos;
d. Primeiros tiros = os serventes sobem nas flechas = auxiliar na
ancoragem;
e. BLZ plantadas à Fr e à Retg na Der Vig;
f. Não é necessário que as BLZ estejam a 100m e 50m = mais Prox
na metade da distância da Afs;
g. Nas visadas nas BLZ, o retículo deverá coincidir com a borda
esquerda destas;
h. Identificar as BLZ por cores ou números;
i. Utilizar como Ref um P Afs;
j. O C6 e o C3 plantam as BLZ;
k. Após a Pontaria Recíproca: estaquear a posição da luneta e usar
o fio de prumo como prolongamento da luneta até o solo;

Caderneta Operacional da Artilharia 54 Linha de Fogo


l. Ligar: BLZ da Fr, estaca e BLZ da Retg;
m. Após cada conteiramento, a luneta deve parar sobre a estaca ou
linha que liga BLZ Fr – Estaca – BLZ Retg;
n. Pontaria inicial das Pç deve ser feita em uma única direção =
Direção PRINCIPAL;
o. Dividir a LF em 4 setores em relação à Direção Principal = FR,
RETG, ESQU e DIRT;
p. As derivas 2800 e 1200, CENTRO dos setores, e 400 e 2000,
LIMITES dos setores, deverão ser materializadas com placas = Mín 5m
da luneta.

Caderneta Operacional da Artilharia 55 Linha de Fogo


4. COMANDOS DE TIRO
a. A C Tir envia a LF uma ORDEM DE ALERTA, contendo o setor
e uma deriva múltipla de 100’’’ próxima da correta, enquanto calcula
os ELM do tiro;
b. MT por SEÇÃO => as ordens de alerta deverão sempre iniciar
com quais Pç compõem a Seção que cumprirá a MT;
SEÇ 123 AT CON – AÇÃO À RETG – DER 2800!
c. Nos comandos de tiro, EM TODOS OS JATOS, deve-se repetir
a Seção que cumprirá os comandos;
Sec 123 - Expl - Lot A - Cg 5 - EI
Sec 123 - CQ1 - BQ6
Sec 123 - Der 1765
Sec 123 - Elv 394
d. As demais Pç não seguem os comandos = ficam ECD cumprir
outras MT;
e. MT tipo AJUSTAREI = quando a C Tir não designar quais Pç
constituirão o CENTRO, o CLF deverá fazê-lo ao transmitir o comando
para a LF; e
f. A ajustagem poderá ser feita por uma ou duas Pç.

Caderneta Operacional da Artilharia 56 Linha de Fogo


PADRONIZAÇÕES

1. VIATURA DO CLF

Caderneta Operacional da Artilharia 57 Linha de Fogo


2. VIATURA DA PEÇA

Caderneta Operacional da Artilharia 58 Linha de Fogo


3. PEÇA ACIONADA

Caderneta Operacional da Artilharia 59 Linha de Fogo


TOPOGRAFIA

1. FINALIDADE DOS TRABALHOS TOPOGRÁFICOS


a. Estabelecer uma Trama comum que permita:
1) Concentrar o fogo;
2) Desencadear, de surpresa, tiros observados;
3) Desencadear tiros eficientes, sem observação; e
4) Transmitir dados de locação de alvos de uma para outra
unidade.
b. O estabelecimento da trama comum é conseguido mediante o
fornecimento, a todos os comandos e unidades subordinadas, de dados
de controle topográficos referidos a um mesmo sistema.
c. Estes dados consistem das coordenadas de um ponto de controle,
denominado referencia de posição (RP) e do lançamento de uma
direção de referencia (DR). A referencia de posição do GAC é a RPG.
d. Todo comandante de artilharia é responsável pelo fornecimento
dos dados de controle topográfico aos escalões subordinados, o mais
cedo possível.

2. ATRIBUIÇÕES DO GAC
a. O Adjunto S/2, que é o oficial de reconhecimento e observação
do grupo, planeja, coordena e dirige as operações topográficas do
grupo. As turmas topográficas do grupo e das baterias executam as
operações para determinar:
1) As coordenadas retangulares e a altura (ou altitude):
a) do CB de cada bateria;
b) dos Posto de Observação, bem como uma DR para cada
posto;
c) de pontos na área de alvos: ponto de vigilância (PV), alvos
auxiliares (AA);
d) de pontos de controle topográficos para Cia de morteiros,
quando determinado;
e) da altura do Posto Meteorológico do Grupo nas regiões em
que não houver carta, bem como uma DR para o posto;

Caderneta Operacional da Artilharia 60 Topografia


f) de pontos determinados pelo comandante do grupo, bem
como uma DR para outros pontos.
2) Uma DR e o ângulo de vigilância para cada bateria.

3. TERMOS MAIS EMPREGADOS PELA TOPOGRAFIA


a. Ponto de Vigilância (PV): alvo de Coor conhecidas e nítido no
terreno, para o qual são apontadas as Bia de um Gp.
b. Auxiliar Alvo (AA): ponto conhecido na prch e no terreno.
c. Centro de Bateria (CB): centro aproximado da figura formada
pelas peças. É o ponto que representa a Bia na Prch.
d. Estação de Orientação (EO): ponto materializado no terreno,
onde se estaciona o Itm para orientação das peças. É um ponto sobre a
DR
e. Direção de Vigilância (DV): lançamento CB – PV.
f. Direção de Referência (DR): lançamento para um P Afs, partindo
da EO.
g. Divisão de Declinação (Dd): lançamento da agulha magnética do
GB.
h. Ângulo de Vigilância (AV): ângulo horizontal medido no sentido
horário, da DV para a DR.
i. Ponto de Afastado (P Afs): ponto a ser visado para a
determinação de uma DR. Ideal que o P Afs esteja há 2 km. Caso não
exista P Afs a ser utilizado, poderá ser empregado uma baliza em 300
m.
j. Região de Procura de Posição (RPP): local onde o GAC deverá
se desdobrar e escolhida de modo a permitir, dentro de características
técnicas do material, o cumprimento da missão. Suas dimensões são de
1600 x 800 m.

4. ÂNGULO QM
a. É o ângulo formado pelas direções do norte da quadrícula e do
norte magnético. É oeste, quando o norte magnético está a oeste do
norte de quadrícula; é leste, quando acontece o contrário.
b. Quando as direções do norte da quadrícula e do norte magnético
estão de lados opostos à direção do norte verdadeiro, o ângulo é igual:
Caderneta Operacional da Artilharia 61 Topografia
DM + CM + ∆DM

c. Quando as direções do norte da quadrícula e do norte magnético


estão do mesmo lado da direção do norte verdadeiro, o ângulo é igual:

DM - CM + ∆DM

Obs.: 1) Declinação magnética (DM) é o ângulo formado entre o


NV e o NM.
2) Convergência de meridianos (CM) é o ângulo formado
entre o NV e o NQ.
3) Variação da declinação magnética (∆DM) é a variação
anual da declinação multiplicado pelo ano atual – o ano determinado
na carta.

5. RELAÇÃO ENTRE LANÇAMENTO E AZIMUTE


MAGNÉTICO
a. Ângulo QM Leste:

L = AzM + QM

b. Ângulo QM Oeste:

L = AzM – QM

Caderneta Operacional da Artilharia 62 Topografia


LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

1. FASES DO LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO


a. Planejamento – subdividido em:
1) Estudo de situação;
2) Reconhecimentos;
3) Elaboração do Plano de Levantamento do Grupo (PLG).
b. Trabalho de Campo – operações de medidas;
c. Cálculos – sempre que possível, paralelo ao trabalho de campo;
d. Fornecimento de dados – C Tir, LF, etc;
e. Levantamento da posição de troca e outros pontos que se fazem
necessários

2. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO NO GAC


a. Finalidade – Determinar as coordenadas e altitudes dos pontos
necessários ao desencadeamento preciso do tiro e também as DR, para
permitir a orientação inicial dos instrumentos.
b. Oficial responsável – Adjunto S/2.
c. Constituição da Tu de Observação e Topografia da Bia C (Tu
Obs Topo):
Função Efetivo
2º Sgt Aux Topo (Ch Tu) 01
3º Sgt Aux Topo (Registrador) 02
Cb Op Itm 02
Cb Calculador 02
Sd Calculador 02
Sd Aux Topo (Blz avante e a ré) 04
Sd Aux Topo (Operador de trena) 04
Sd Mot 02
TOTAL 19

Caderneta Operacional da Artilharia 63 Topografia


d. Constituição das Turmas de Reconhecimento das Bia O (Tu
Rec 1, 2 e 3):
Função Efetivo
1º Ten O Rec (Cmt Sec Rec Com Obs) 01
Cb Obs (Op Itm e Mot do O Rec) 01
2º Sgt Aux Rec 01
Cb Obs 02

e. Fatores que afetam as operações do levantamento


topográfico:
1) Terreno;
2) Tipo da Unidade;
3) Controles topográficos disponíveis – RPG e DRØ;
4) Tempo disponível (mais importante);
5) Pessoal e material;
6) Grau de adestramento;
7) Nr e localização dos pontos a serem levantados; e
8) Condições meteorológicas.
f. O levantamento topográfico do GAC deve ser executado em 3
fases, sendo a 1ª e 2ª fases simultâneas e a 3ª executada após o término
da segunda de forma contínua e ininterrupta:
1ª Fase: Lev de pontos indispensáveis ao desencadeamento do
tiro, no menor prazo possível (conexão feita à bala, não há trabalhos de
campo).
2ª Fase: Lev de todos os pontos das três áreas:
a) Área de Pos (CB, DR e DV ou AV);
b) Área de Conexão (ligação entre as duas áreas); e
c) Área de alvos (PV, AA).
3ª Fase: são as verificações.

3. ÁREA DE POSIÇÃO
a. Finalidade – realizar os trabalhos necessários para o
estabelecimento de:
1) Localização do CB e radar;

Caderneta Operacional da Artilharia 64 Topografia


2) DR para orientação dos instrumentos;
3) DV ou AV para cada bateria de tiro.
b. Responsável – O Rec 2.

4. ÁREA DE CONEXÃO
a. Finalidade – colocar na mesma trama a Área de Posição e de
Alvos (levantar observatórios extremos para auxiliar as turmas da 1ª e
3ª Bia no levantamento da Área de Alvos).
b. Responsável – Tu Obs Topo (Adj S/2).

5. ÁREA DE ALVOS
a. Finalidade – determinar as coordenadas de pontos notáveis (PV,
AA, etc) utilizando-se, geralmente da interseção avante.
b. Responsável – O Rec 1 e 3.

Caderneta Operacional da Artilharia 65 Topografia


PLANO DE LEVANTAMENTO DO GRUPO (PLG)

1ª FASE: ESTUDO DE SITUAÇÃO TOPOGRÁFICO


a. Informações gerais são obtidas pelo Adj S2 por meio do Estudo
de Situação do Comandante. O Cmt realiza seu estudo de situação
levando em consideração as seguintes informações ou fatores:
1) Situação e missão da Unidade;
2) Localização dos órgãos;
3) Controles a fornecer;
4) Controles disponíveis;
5) Pessoal disponível;
6) Tempo disponível;
7) Documento disponível;
8) Natureza do terreno;
9) Condições atmosféricas;
10) Prancheta a empregar;
11) Assistência às Unidades em reforço.
b. Na sequência, o Adj S/2 realiza seu estudo de situação
topográfico em um documento (carta, fotografia aérea, etc) da região.
Quando não houve, ele é realizado após o Rec. O Adj S/2 deve procurar
abordar os seguintes fatores que afetam a execução do PLG:
1) Localização dos órgãos que necessitam de controle
topográfico;
2) Tentativa de emprego dos diferentes processos de
levantamento topográfico;
3) Pessoal e tempo disponível;
4) Pontos que necessitam de reconhecimento local;
5) Expedição de ordens.
c. Tipos de pranchetas
1) PTP – 4 horas;
2) PTS – 2 horas;
3) PTE – Menos de 1 hora.
d. Prazos – para efeito de cálculos do tempo disponível para o
trabalho topográfico e consequente escolha de tipo de prancheta a ser
utilizar, os seguintes prazos são considerados como normais:
Caderneta Operacional da Artilharia 66 Topografia
1) Reconhecimento – 1 a 2 horas;
2) Entrega de Relatórios, Reu das Tu e Ordens – 30 minutos;
3) Execução dos trabalhos;
4) Preparo da prancheta na C Tir – 30 minutos quando não
houver 1 repertório de tiros previsto e 2 horas, caso contrário.

2ª FASE: RECONHECIMENTO NO TERRENO


a. Responsável – Adj S/2
b. Tipos:
1) Geral – é feito da retaguarda para frente, em viaturas;
2) Particular – a pé, fez-se verificação detalhada das
deficiências e particularidades dos pontos anotados no Estudo de
situação e no Rec Geral.

3ª FASE: ELABORAÇÃO DO PLG


a. Tem início após os reconhecimentos.
b. Conteúdo: ordens minuciosas às Turmas e informações gerais,
necessárias ao cumprimento eficiente da missão.
c. Modelo:
1) Situação (Amiga/Inimiga)
2) Missão do Levantamento Topográfico – prancheta a utilizar
e prazo disponível;
3) Execução
a) Finalidade das operações topográficas;
b) Instruções minuciosas a cada turma (parte mais crítica
do PLG);
c) Instruções aplicáveis a mais de uma turma;
4) Administração
5) Comunicações
d. Término

Caderneta Operacional da Artilharia 67 Topografia


a. Analisar a situação e a missão do Grupo.

b. Verificar o tempo disponível.

– Dispositivo pronto: 1500 h de D

– Fornecimento de dados: 1430 h de D

– Tempo de preparo da prancheta: 0 h 30 min

– Estudo de Situação Topográfico: 0 h 30 min

– Reconhecimento:

– Início: 0700 h

– Término: 0900 h

– Tempo disponível: 2 h 00 min

– Apresentação do relatório ao Cmt: 0900 h

– Tempo disponível para elaboração do PLG: 1 h 00 min

– Transmissão de ordens às turmas: 0 h 30 min

– Trabalho de campo e cálculos:

– Início: 0700 h

– Término: 0900 h

– Tempo disponível: 2 h 00 min

c. Escrever o tipo de prancheta a ser proposto no relatório:

Prancheta de Tiro Sumária (PTS)

d. Localizar, no documento disponível, os órgãos que necessitam de controle.

e. Anotar os controles disponíveis.

RPG (43500–16900–300), DRØ: 3560''' e P Afs DRØ: Antena “TV Rio-Norte”

Caderneta Operacional da Artilharia 68 Topografia


CENTRALIZAÇÃO DO TIRO PELO FOGO (CTF)

1. DEFINIÇÃO
a. CTF é utilizada quando existe a premissa de tempo e o
levantamento topográfico está incompleto e não existem cartas
adequadas para a realização deste, geralmente em situações de
movimento ou conduta
b. A CTF é a utilização do papel quadriculado, onde é feita uma
localização relativa do CB e alvos por meio do tiro, uma vez que 2 ou
mais pontos locados em relação a 1 ponto comum estão locados entre
si.
c. A posição relativa das Bia em relação ao ponto comum é obtida
pela sua locação polar, utilizando as distâncias e direções determinadas
pelas regulações.
d. A CTF é temporária, devendo logo que possível, realizar a
passagem para a PTP.
e. Os tipos de CTF variam quanto ao número Bia que regulam:
1) CTF com Reg de 3 Bia;
2) CTF com Reg de 1 Bia.

2. CTF COM REG DE 3 BIA


a. Regulações Livres (1 peça por Bia).
b. Precisão: Não se pode precisar.
c. Doc disponível: nenhum ou carta com escala pequena
(<1/25000).
d. Tempo: 1 hora aproximadamente.
e. Área de Alvos: Coor A – o ponto A pode ser locado por
radiamento telemétrico inverso a partir do PV. Com isso, outros alvos
poderão ser locados por Coor Polares. Orientação em A pela agulha.
Altitude de A: Nivelamento trigonométrico.
f. Conexão: pelo tiro.
g. Área de Posições: determinação das DR para as baterias por
caminhamento de ângulos. Orientação na RPG (EO do centro) pela
agulha. Altitude com altímetro ou nivelamento trigonométrico.

Caderneta Operacional da Artilharia 69 Topografia


Direções de vigilância inicialmente para o CZA. Após regulação,
determinação do AV pelos CLF; as DV são calculadas pela fórmula:

DV = DR - AV.

3. CTF COM REG DE 1 BIA


a. Regulações Limitadas (1 peça por Gp).
b. Precisão: Não se pode precisar.
c. Doc disponível: nenhum ou carta com escala pequena
(<1/25000).
d. Tempo: 2 horas aproximadamente.
e. Área de Alvos: as mesmas prescrições para a CTF com Reg 3
Bia, podendo a orientação para o ponto A ser transportada por
caminhamento de ângulos da Área de Posições.
f. Conexão: pelo tiro (Bia do centro).
g. Área de Posições: Levantamento incompleto dos 3 CB e DR por
caminhamento. Orientação na RPG (EO do centro) pela agulha.

4. CALCO
a. São locadas as posições relativas dos CB e as respectivas DR, na
mesma escala da prancheta a ser utilizada. As direções de vigilância,
inicialmente, são calculadas para o CZA.
b. As DR são traçadas e escritos seus lançamentos.

Caderneta Operacional da Artilharia 70 Topografia


PRANCHETA DE TIRO SUMÁRIA (PTS)

1. GENERALIDADES
a. Existem situações onde as missões de tiro são realizadas sem
ajustagens ou regulações (eficácia direto), tendo em vista evitar-se a
contrabateria, gastos excessivos de munição e a surpresa.
b. A PTS, por sua imprecisão, não permite a centralização do tiro
do Gp, implicando na necessidade de regulações, contrariando, assim,
essa tendência.
c. A PTS por inspeção é confeccionada quando o tempo disponível
é restrito (hora de recebimento da missão - hora de entrega dos dados
na C Tir), de forma que não permita o emprego generalizado dos
processos de levantamento para todos os pontos da prancheta.

2. PTS
a. Regulações proibidas.
b. Tempo: 1 hora.
c. Doc disponíveis: Carta de escala grande 1/25000 ou maior.
d. Área de Posições: determinação das Coor dos CB por inspeção
na carta. Determinação das DR por caminhamento de ângulos.
Orientação na RPG (DRØ) pela agulha. Direções de vigilância medidas
na carta.
e. Conexão: por inspeção.
f. Área de Alvos: levantamento de alvos por inspeção na Carta.

Caderneta Operacional da Artilharia 71 Topografia


MUDANÇA DE TRAMA

1. GENERALIDADES
a. Quando um GAC age enquadrado inicia seus trabalhos
topográficos antes de receber os dados de controle topográficos do
escalão superior, normalmente, deverá executar uma mudança de sua
trama (arbitrada) para a trama do escalão superior (trama geral).

Caderneta Operacional da Artilharia 72 Topografia


LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ELETRÔNICO

1. GENERALIDADES
a. A aplicação dos processos mais convenientes a cada situação
encontrada dependerá essencialmente de quatro fatores principais:
1) Terreno;
2) Tempo;
3) Pessoal;
4) Meios disponíveis.

2. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ELETRÔNICO


a. Pessoal empregado:
1) Adj S/2, O Rec 1, 2 e 3, Sgt Aux Rec 1, 2 e 3 e o Sgt Aux
Topo.
b. Procedimentos de campo:
1) O Adj S/2 reúne todo o pessoal, faz o acerto de relógios,
distribui os materiais, padroniza o horário da marcação das
coordenadas, bem como padroniza o local de reunião depois de
concluídos os trabalhos de campo.
2) O Adj S/2 posiciona-se na RPG; os Sgt Aux Rec 1, 2 e 3, sob
o comando do O Rec 2, respectivamente nos CB 1, CB2 e CB3; os O
Rec 1 e 3 nos P Obs “a” e “b”.
3) O Adj S/2 controla o tempo pela rede rádio.
4) No horário determinado, todos os militares fazem a
marcação das coordenadas de seus pontos (poderá, também, realizar a
marcação das coordenadas enviando o comando pelo rádio).
5) Os O Rec 1 e 3 também fazem as leituras para os pontos
afastados do P Obs de modo a obter suas DR; realiza, também, uma
leitura para o PV e para os AA, retirando o lançamento e a distância
para os mesmos (Radiamento Eletrônico).
6) Depois de terminado os trabalhos, todos se reúnem com o
Adj S/2 no ponto previamente padronizado e calculam as coordenadas
de seus pontos.

Caderneta Operacional da Artilharia 73 Topografia


Ficha Topo para o Diferencial de Campo
RPG (Estação Base)
Coordenadas Coordenadas obtidas pelo
Diferença
Conhecidas GPS
E dE
N - dN
H dH
CB1 (Estação Móvel)
Coordenadas Coordenadas
Diferença obtida na RPG
GPS Corrigidas
E dE E
N + dN N
H dH H
CB2 (Estação Móvel)
Coordenadas Coordenadas
Diferença obtida na RPG
GPS Corrigidas
E dE E
N + dN N
H dH H
CB3 (Estação Móvel)
Coordenadas Coordenadas
Diferença obtida na RPG
GPS Corrigidas
E dE E
N + dN N
H dH H
P Obs(Estação Móvel)
Coordenadas Coordenadas
Diferença obtida na RPG
GPS Corrigidas
E dE E
N + dN N
H dH H

Caderneta Operacional da Artilharia 74 Topografia


PRANCHETAS DE TIRO

1. CARACTERÍSTICAS DE CADA TIPO DE PRANCHETA


1.1 PRANCHETA DE TIRO PRECISA (PTP)
PRANCHETA DE TIRO PRECISA
Levantamento
Tolerância máxima (precisão) no
topográfico
levantamento
realizado por
< 20 m (erro de
Posicionamento
precisão circular)
GPS, AGLS, etc.
Direção < 2’’’
Altura < 10 m

TIPO DE PRENCHETA
PTP PTS PTE
Quando possuir
Quando o Quando não se
um controle
levantamento não dispor de carta e
Quando utilizar? topográfico, para
estiver dentro da de equipamentos
comparar as
precisão prescrita. topográficos.
Coor.
Levantamento das Coor dos CB e determinação das DR para
Área de Posição
cada EO, tudo a partir da RPG.
Área de Alvos Levantamento das Coor do PV e AA.
Levantamento das Coor dos P Obs, a
Área de Conexão Pelo tiro.
partir da RPG
Tempo Necessário Até 2 horas

Caderneta Operacional da Artilharia 75 Topografia


AGLS PARA O OBSERVADOR AVANÇADO

Caderneta Operacional da Artilharia 76 Topografia


Caderneta Operacional da Artilharia 77 Topografia
AGLS PARA O CLF

Caderneta Operacional da Artilharia 78 Topografia


Caderneta Operacional da Artilharia 79 Topografia
TRABALHO GERAL DA CENTRAL DE TIRO

1. DEFINIÇÃO
a. Órgão do PC do GAC.
b. Constitui-se de pessoal e equipamento de tiro e comunicações
para que o comando exerça o controle e a direção de tiro.
c. Transforma informações sobre alvos, as MT impostas pelo Esc
Sup e os pedidos de tiro em comandos de tiro para as peças.
d. Um GAC possui:
1) 1 C Tir de GAC;
2) 3 C Tir de Bia O (1 C Tir por Bia O).

2. ORGANIZAÇÃO
a. C Tir Gp
1) S3 e Adj S3
2) Controlador Horizontal (CH)
3) Controlador Vertical (CV)
4) Chefe dos calculadores (CC)
5) Calculadores das Bia (C1, C2 e C3)

b. C Tir Bia
1) CLF
2) Sgt Aux Op
3) Operador de prancheta
4) Calculador

Caderneta Operacional da Artilharia 80 Central de Tiro


3. ATRIBUIÇÕES
3.1 S3 (Adj S3)
a. Supervisionar ativamente a C Tir do Gp e Bia, de modo a
assegurar o desencadeamento do tiro, precisa e oportunamente.
b. Supervisionar o funcionamento da rede rádio na direção de tiro
do grupo.
c. Efetuar a análise de alvo e decidir atirar, ou não.
d. Dar a ordem de tiro (ordem do S3) e mensagem resposta.
e. Ordenar e supervisionar:
1) as regulações;
2) o cálculo e transmissão de correções (preparação
experimental, teórica e associação); e
3) a preparação e execução dos tiros previstos; e
f. Assegurar a manutenção dos registros de tiro.

3.2 Controlador Horizontal (CH)


a. Preparo e manutenção da prancheta de tiro e equipamento.
b. Inspeção do equipamento.
c. Locação de alvos.
d. Corrigir a desorientação do T Loc.
e. Determinação e anunciação da Deriva e Alcance.
f. Medida do ângulo de observação e, se for o caso, sua anunciação.
g. Manutenção do registro de pontos levantados topograficamente.
h. Relocação de concentrações.
i. Mantém contato / ligação com o Obs através de seu Rop.

3.3 Controlador Vertical (CV)


a. Preparo e manutenção da prancheta de tiro e equipamento.
b. Inspeção do equipamento.
c. Locação de alvo.
d. Trabalho com o T Loc.
e. Determinação e anunciação de sítios para as baterias.
f. Assistência ao S3 na seleção da base para correções ou na seleção
do lote e da carga.
g. Determinação dos elementos de relocação no TSZ.
Caderneta Operacional da Artilharia 81 Central de Tiro
h. Trabalho como CH, nas missões simultâneas.
i. Manutenção do calco de possibilidades de tiro.

3.4 Chefe dos Calculadores (CC)


a. Supervisão de calculadores e operadores de prancheta da C Tir.
b. Cálculo de correções de preparação experimental, teórica e
associação.
c. Manutenção de controle da munição (créditos, consumos, etc).
d. Informação ao S2 sobre o estado e cumprimento das missões –
O CC informará, após cada missão ao S2 - unidade que atirou, o método
de tiro da eficácia, natureza do alvo, localização em coordenadas,
efeitos obtidos e número da concentração.
EXEMPLO: Grupo atirou por 5 (cinco) sobre elementos de
infantaria a pé, Coor (60050-75430-20), 10 baixas, concentração AA
405.
e. Manutenção do registro das concentrações - A concentração
deverá ser excluída da lista numérica, após o desencadeamento de cada
uma delas, para evitar repetições.
f. Manutenção dos registros da C Tir:
1) um registro temporário dos boletins de tiro de precisão;
2) um quadro negro ou papel acetato (quando julgado
conveniente) onde se registram todas as ajustagens de régua, correções
de regulações, correções teóricas e outros dados de interesse geral
(DVo, etc);
3) um registro geral de munição, que é a consolidação dos
registros dos calculadores e mais a munição do remuniciamento.
g. Verificação e ajustagem das pranchetas e material.
h. Mantém contato / ligação com o Obs através de seu Rop.

3.5 Calculadores (CC)


a. Os calculadores, um por bateria na C Tir/Gp e um em cada C
Tir/Bia, têm por missão converter a missão de tiro, a ordem de tiro, os
dados dos operadores de prancheta e as correções do observador em
comandos de tiro para as peças.

Caderneta Operacional da Artilharia 82 Central de Tiro


b. Registro da missão de tiro, ordem do S3, elementos iniciais do
CH (deriva e alcance) e CV (sítio), nas casas respectivas do boletim do
calculador.
c. Elaboração e registro nas casas respectivas, e anunciação dos
comandos iniciais de tiro para a bateria.
d. Registro das correções do observador, elaboração e anunciação
dos comandos subsequentes.
e. Controle do consumo de munição
f. Determinação dos elementos de relocação
g. Cálculos e trabalhos da preparação experimental, teórica,
associação
h. Execução de tiros previstos
i. Manutenção dos registros em Boletim do Calculador.
j. Manutenção de um arquivo temporário de todos os boletins de
tiro do calculador, e de todas as fichas de tiros previstos, de preparação
experimental e teórica.

Caderneta Operacional da Artilharia 83 Central de Tiro


TRABALHO DO OBSERVADOR

Caderneta Operacional da Artilharia 84 Central de Tiro


Caderneta Operacional da Artilharia 85 Central de Tiro
Caderneta Operacional da Artilharia 86 Central de Tiro
Observador: OM: GDH:

PO: Coor PO: DO:


Msg Ini CTir:

REGULAÇÃO ( ) Dpa ≥ 25
Msg Obs - CTir: Lançamento _____
( ) Âng α > 500”’
Mensagem: Aq _________ MT

( ) Transporte: Do (a) _____ Lanç _____ correções em:

Dire (Dirt/Esq) ____ Dsn (Ab/Ac) ____ Alc (Alo/Enc) ___


TIRO SOBRE (Desvio x DO)
ZONA
( ) Coor Ret: Coor (_____-______-_____) Lanç ______
( ) Dpa ≥ 38
( ) Coor Polares: Lanç ____ D ____ Dsn (Ab/Ac) _____
( ) Âng α > (Sítio x DO)
500”’ _______________________________________________
(natureza e dimensões do alvo)

_______________________________________ - Aju / Efi


(Quadro – Método – Vol – Tjt – Pjt – Epl) (controle)

Msg Rsp C Tir:


OBSERVAÇÃO CORREÇÕES OBS
Dir Alt Alc Dir Alt Mét Alc

Msg Final Obs:

Caderneta Operacional da Artilharia 87 Central de Tiro


1. REGULAÇÃO PERCUTENTE
a. Ensaio: Obter o enquadramento de 100m em alcance (200m
quando dpa ≥ 25m) e trazer os arrebentamentos para a LO.
b. Melhora: Obter o enquadramento de 25m em alcance (50m
quando o dpa ≥ 25m) com 2 tiros longos e 2 tiros curtos.
c. Observação: Um tiro NA (B Alc) equivale, neste caso, a um tiro
curto e um tiro longo.

1.1 Regras
a. Caso os arrebentamentos estejam fora da LO, pode-se não
realizar correções em alcance.
b. Obtidos os arrebentamentos na LO e enquadramento de 200m
em alcance, não devem mais ser feitas correções em direção, apenas
devem os desvios ser anotados com aproximação de 1”’.
c. Caso, após obtido o enquadramento de 200m, seja feita qualquer
correção em direção, nenhum dos tiros anteriores poderá ser
considerado como um dos tiros enquadrantes.
d. Assim que for obtido um enquadramento de 50m (100m quando
dpa ≥ 25m) deve-se dar um lance de 25m (50m), no sentido contrário
ao último tiro observado e executar 2 tiros (comando Q2 – Alo/Enc 25).
e. Junto com o comando de “regulação terminada” pode-se enviar
correções em direção e alcance. Se o comando da C Tir foi “Obs Regl
sobre PV – Pe e Te”, ao término da regulação percutente o Obs
comandará E Te. Exemplo: “Dirt 20 - Alo 10 - Regl Term – E Te”.
f. Atentar para média final dos tiros válidos na Cor Dir e última Cor
Alc.

2. REGULAÇÃO TEMPO
a. Não realiza correções em direção e alcance.
b. Correção “Ac 40” para cada arrebentamento percutente.
c. 1º arrebentamento tempo o Obs comanda mais 3 tiros nos
mesmos elementos (Q3).
d. Observar a altura de cada arrebentamento em tempo com aprox.
de 1”’.
e. Possibilidades:
Caderneta Operacional da Artilharia 88 Central de Tiro
1) 3 Te e 1 Pe = “Regl Term”
2) 2 Te e 2 Pe = “Ac 10 – Regl Term”
3) 1 Te e 3 Pe = “Ac 20 – Regl Term”
4) 4 Te = média das alturas de arrebentamento X DO. Corrige
para a altura tipo (20m). Ex: média da altura de arrebentamentos = 30m
→ “Ab 10 – Regl Term”

2. TIRO SOBRE ZONA


2.1 Regras
a. Não enviar correções em direção menores que 30m, a não ser que
esteja entrando na eficácia.
b. Enquadramento para entrar na Efi:
1) 200m → dpa ≥ 38, alvos fugazes, profundos e/ou mal
definidos.
2) 100m → alvos fixos, alvos pouco profundos, próx. Tropa
amiga, Efi c/ Gp.
c. Fum: ajustagem com Expl e EI
d. Quando solicitar missão tipo Eficácia: concentração
recentemente batida, alvos de grande dimensão, localizados próximo a
acidente do terreno bem definido, levantados topograficamente ou
localizados por um transporte pequeno de um AA ou concentração
recentemente batida.
e. Quando o ângulo “” for maior que 500”’, principalmente com
tiros em tempo, pode-se quebrar as correções em direção pela metade.

2.2 E Te (correções)
a. Percutente:
“Ac 40”: se não houve ainda arrebentamentos em Te
“Ac 20”: se já houve Te
b. Mista ou Mista Pe: “Ac 20”
c. Mista Te: s/ correção
d. Com terreno desnivelado e/ou bastante desnivelado:
1) Pe Acima: não corrige em altura (somente em direção e
alcance)

Caderneta Operacional da Artilharia 89 Central de Tiro


2) Te Abaixo: ≠ altura arrebentamentos para a altura do alvo +
20m (altura tipo)
2.3 Mensagem final
a. Exemplos:
1) MC, 80% Baixas, Inf Neu, Reloque
2) RD, R Efi, R Alc
3) RD, Ab 10, R Efi, Alo 50
3. TIRO ILUMINATIVO
a. Natureza: “Suspeita de”
b. Unidade que ajusta: “uma peça”; “duas peças”; “duas peças,
Alc/Dir escalonado”; “quatro peças”.
c. Correções em direção e alcance somente maiores que 200m.
d. Correções em altura com aproximação de 50m:
1. Artifício apaga acima do solo:
Corr = DO (km) X Obs (”’) → Ac/Ab ____ (m).
2. Artifício queima no solo:
Corr = t (seg) X Vel queda* → Ac ____ (m).
* multiplicar por 10 para Obus 105mm e por 5 para Obus 155mm.
4. DIVERSOS
a. Tiro Não Visto: Não foi possível vê-lo no terreno ou ter indícios
fiéis de sua localização. “RD, R Alc”. Pode-se também fazer correções.
b. Tiro Não Observado: Longe da LO ou que se tem ideia de onde
caiu, mas não se pode observar com precisão.
PRECISÃO DOS
N Fator seno
ELEMENTOS DE TIRO
600”’ 0,6 Lançamento = 10”’
700”’ 0,6 Desvio = 10m
800”’ 0,7 Desnível = 5m
900”’ 0,8 Alcance = 100m
1000”’ 0,8 Coordenadas = 10m
1100”’ 0,9
1200”’ 0,9
1300”’ 1,0
1600”’ 1,0

Caderneta Operacional da Artilharia 90 Central de Tiro


ORDEM DE TIRO DO S3

Caderneta Operacional da Artilharia 91 Central de Tiro


1. BATERIA(S) QUE ATIRA(M) NA EFICÁCIA
a. A decisão quanto às baterias que vão participar da eficácia é fruto
da análise do alvo. No escalão grupo, dependem:
1) do número de baterias disponíveis;
2) do tamanho da área a ser batida e a precisão da localização;
3) do calibre, tipo e número de peças por bateria;
4) da possibilidade, ou não, de desencadear o tiro de surpresa;
5) da importância do alvo;
6) da disposição relativa das baterias entre si e em relação ao
alvo;
7) do efeito desejado (neutralização, inquietação ou interdição);
8) da bateria com as mais recentes e melhores correções na zona
do alvo;
9) da situação da munição; e
10) das prescrições do comando.
b. Os nomogramas dão o número de baterias e de rajadas
necessárias para bater alvos escala 0 a 100, 101 a 200 e 201 a 300.
c. Os alvos mais profundos que 120 m ou mais largos que os valores
das escalas 0 a 100 ,101 a 200 e 201 a 300 podem ser batidos:
1) aumentando o número de Bia a atirar;
2) dividindo o alvo em vários outros e designando partes a
diferentes baterias;
3) usando o tiro de ceifa ou zona (1 ou 2) com uma única
bateria, ou com baterias controladas como se fossem uma única unidade
de tiro.
d. Quando há um grupo em reforço, a solução fica bastante
facilitada.

Caderneta Operacional da Artilharia 92 Central de Tiro


2. BATERIA QUE AJUSTA
a. Normalmente, nas missões de regulação ou de emprego de todo
o grupo, é empregada a bateria de alcance médio em relação ao alvo;
nos grupos mistos (baterias de calibres diferentes) será a bateria com
material de menor calibre. Quando apenas duas baterias participarão da
eficácia, ajustará a Bia que dispuser de mais munição.

3. MÉTODO DE TIRO DA BATERIA QUE AJUSTA


a. O método padrão é CQ1 nas ajustagens do tiro sobre zona (TSZ),
e (Tal) peça Q1 nos tiros de precisão. No TSZ, poderá ainda ser BQ1.

Caderneta Operacional da Artilharia 93 Central de Tiro


4. BASE PARA CORREÇÕES
a. A decisão quanto ao alvo auxiliar que servirá de base para as
correções é fruto da análise de alvo.
Ex. Se realizada num PV, e o alvo a ser batido encontra-se dentro
da Zona de Validação da Regulação (tempo e espaço), é o caso utilizar
a base de correções do PV (correções de deriva e alcance).

5. QUADRO
a. A decisão, quanto a ser efetuada ou não a adaptação do quadro,
é fruto da análise do alvo e solicitação do observador. Nesses raros
casos, o S3 incluirá na ordem os comandos adiante especificados.
1) CORREÇÕES ESPECIAIS - Seguida de uma descrição do
feixe desejado, FEIXE CONVERGENTE, por exemplo, quando
desejar o emprego de correções especiais.
2) FEIXE (TANTOS) METROS - Quando desejar o simples
cálculo de correções de feixe.

6. PROJETIL
a. O projetil ou combinação de projetis a utilizar é fruto da análise
do alvo e solicitação do observador.
b. Se a mensagem do observador e a ordem de tiro nada
especificarem, será usada a granada explosiva.

7. LOTE DE MUNIÇÃO
a. Designação
1) Nas munições engastadas e desengastadas a designação do
lote corresponde à combinação projetil-propelente e é feita por uma
letra: A, B, etc.
2) Nas munições não encartuchadas, quando se desejar uma
específica combinação de projetil e propelente, o lote recebe a
designação de duas letras AB - a primeira para o lote de projetis e a
segunda para o lote da carga de projeção.
b. Escolha

Caderneta Operacional da Artilharia 94 Central de Tiro


1) Os lotes de grande quantidade são reservados para missões
de grupo, tiros não-observados e missões tipo eficácia. Por isso serão
escolhidos para as regulações e consequente obtenção de correções.
2) Os lotes de pequena quantidade devem ser usados nas
missões tipo ajustarei de bateria, pois para eles não se justifica a
obtenção de correções.
c. Anunciação
1) Nos grupos mistos, o lote e a carga, se anunciados, devem
sê-lo para cada bateria. Por exemplo: Gp, Vm, Vm Lot A Cg 5, Pt Lot
AB Cg 4, etc.

8. CARGA
a. A escolha da carga é concluída da análise de alvo pelo estudo da
missão, natureza do alvo e terreno, munição disponível, tipo de espoleta
a ser utilizada, alcance e efeitos desejados.
b. Tendo-se a base para correção, não se anuncia na OT o lote e Cg.

9. ESPOLETA
a. A escolha da espoleta é concluída na análise de alvo pelo estudo
da missão, natureza do alvo e terreno, disponibilidade de espoletas,
alcance e efeito procurados.

10. VOLUME DE FOGO


a. O número de rajadas é fruto da análise de alvo, da solicitação do
observador e da conclusão do S3, face a situações análogas e seu
conhecimento do inimigo.
b. Para a escolha é interessante conhecer a % de baixas desejada (O
Op DE/Bda) e a partir dai, utilizar o nomograma de efeito. Caso não
tenha, a TMQ também dá sugestões de Vol F para TSZ.

11. ESCALONAMENTO DE ALÇA E ZONA


a. O escalonamento de alça ou zona é decidido na análise de alvo
pelo estudo da área a ser batida, da precisão com que foi localizado o
alvo, do desvio provável em alcance e da solicitação do observador.

Caderneta Operacional da Artilharia 95 Central de Tiro


b. Para escalonar 100 m o S3 anuncia ESCALONAR 1C e para 50
m ESCALONAR 1/2C; quando a missão é de bateria, será anunciado
Z1 para escalonar 1/2 garfo (3 alças) e Z2 para escalonar 1 garfo (5
alças).
c. Normalmente, um grupo não atirará com escalonamento maior
que 1C, pois, neste caso, não haverá cobertura uniforme da área do
alvo.

12. DESENCADEAMENTO
a. O momento de abertura do fogo é decidido na análise do alvo,
pelo estudo da missão, natureza do alvo e efeito procurado ou para
atender à solicitação do observador. Poderá ser: “QUANDO PRONTO
(QP)”, “A MEU COMANDO (AMC)”, “HORA NO ALVO (HNA)”
OU “A HORÁRIO (HOR)”.
b. O desencadeamento “A MEU COMANDO” é determinado pelo
S3, a pedido da AD ou escalões superiores, do observador ou quando
desejar que o FOGO seja comandado simultaneamente num
determinado momento.
c. O desencadeamento “HORA NO ALVO” é determinado pelo S3
quando for desejado que os tiros caiam ao mesmo tempo no alvo para
maior efeito de surpresa. Um exemplo típico é o do início de uma
preparação.
d. O desencadeamento “A HORÁRIO” é determinado quando se
deseja as concentrações desencadeadas em determinados horários já
previstos. Um exemplo típico é o do repertório de tiros previstos.

13. DESIGNAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO


a. A concentração tem sua designação retirada da lista do CC (ou
operadores de prancheta) ou já está designada (caso do planejamento
de fogos e missões do escalão superior).
b. Atentar para normas para designação de alvos (PAF e O Op
DE/Bda).

Caderneta Operacional da Artilharia 96 Central de Tiro


REGULAÇÃO

1. REGULAÇÃO PERCUTENTE
1.1 Mensagem para o Observador
a. “OBSERVE REGULAÇÃO SOBRE PV-PE”
b. Quando houver necessidade do observador escolher o ponto de
regulação: “SELECIONE PONTO DE REGULAÇÃO PRÓXIMO P
COT 439 Q (51-18) - PE E TE”

1.2 P Obs - C Tir


a. Informa o lançamento: “L 5250”
b. Quando houver necessidade do observador escolher o ponto de
regulação: “COOR (51180 - 18920) - L 1580”

1.3 C Tir informa Obs


a. Se DPA ≥ 25: O calculador verifica na TNT.
b. Se  ≥ 500’’’: O CH mede e anuncia o ângulo de observação
(Ângulo Â), com aproximação de 10 milésimos, especificando de que
lado se encontra a bateria. Quando o ângulo de observação é grande
(500 milésimos ou maior), o CH informa para o observador o ângulo
de observação com precisão de centenas de milésimos.

1.4 OT S3
Ex: Pta – Reg – Lot A – Cg 5 – PV
a. ESCOLHA DA CARGA: deve ser selecionada a MENOR
carga, cujo alcance correspondente ao traço vermelho da direita da
RT, seja superior ou igual ao alcance do alvo auxiliar acrescido de 1500
metros (alcances < 10000 m) ou acrescido de 2000 metros (alcances >
10000 m).

1.5 Elementos iniciais para o 1º tiro


1.5.1 CH
a. Loca o PV e orienta o T Loc com o Lançamento do Obs.
b. Mede e anuncia o ângulo Â.
c. Extrai da prancheta a deriva e o alcance e anuncia ao calculador.
Caderneta Operacional da Artilharia 97 Central de Tiro
1.5.2 CV
a. Com o desnível, alcance e carga determina e anuncia o sítio total
para o calculador.

1.5.3 Calculador
a. Determina a deriva para o tiro (não inclui a contra derivação).
b. Com a RT, na carga considerada, verifica a alça em função do
alcance.
c. Soma a alça com o sítio total e determina a elevação para o tiro.

1.6 Procedimentos após a correção do Obs


a. Cada correção enviada pelo Observador é introduzida na
prancheta com o T Loc e transformada em comandos de tiro para a
peça.

1.7 Resultado da Regulação


a. Após receber a última correção do observador, seguida da “Reg
Terminada” e introduzi-la na prancheta, a localização da agulha
representará os elementos ajustados para o alvo:
1) deriva ajustada da PD.
2) alcance ajustado.
3) a alça obtida em função do alcance ajustado será a alça
ajustada da regulação.

2. REGULAÇÃO TEMPO
2.1 Mensagem para o Observador
a. “OBSERVE REGULAÇÃO SOBRE PV-PE E TE”
b. Antes de realizar a Regulação Tempo é necessário realizar a
Regulação Percutente.
c. Alteração na escolha de carga. A carga deve satisfazer:
1) as condições para o tiro percutente.
2) o alcance do alvo auxiliar deve ser menor que o
correspondente ao triângulo retângulo que indica o desvio provável de
cerca de 15 m, na carga considerada.

Caderneta Operacional da Artilharia 98 Central de Tiro


Obs: Para iniciar Regl Pe já deve ser selecionada a Cg que atenda
as duas Regl (Pe – Te), uma vez que esta não pode ser trocada.

2.2 P Obs - C Tir


a. Terminada a regulação percutente, o observador acrescenta à
mensagem final a expressão "ESPOLETA TEMPO", o que significa
que está pronto para iniciar a regulação tempo.
b. EXEMPLO: “Dr 20 - Alo 10 - Regl Terminada - ESPOLETA
TEMPO”

2.3 Elementos para o 1º tiro tempo


a. A C Tir, após receber a mensagem final do observador e
introduzir as correções na prancheta (caso existam), determina os
elementos adiante especificados para o primeiro tiro da regulação
tempo:
1) Deriva Ajustada da Regl Percutente.
2) Evento correspondente à Alça Ajustada da Reg Percutente.
3) Elevação = Alça Ajustada + Sítio + 20/D. O valor de 20/D
é o correspondente ao alcance ajustado e é observado no índice metro
da RT.
4) A elevação não é alterada durante toda a regulação tempo.
b. Além desses elementos, a C Tir determina o valor de ∆ FS
correspondente ao evento para o primeiro tiro. Esse valor será utilizado
nas correções do observador.
1) O valor de ∆ FS corresponde à alteração que deve ser feita
no evento para uma mudança de 10 metros na altura de arrebentamento.

2.4 Tiros subsequentes


a. Para a realização dos tiros subsequentes, o único elemento que
vai sofrer alteração será o EVENTO, função das correções de altura que
forem enviadas pelo observador.
b. Se a correção em Alt é Ac, o Evt irá diminuir.
c. Se a correção em Alt é Ab, o Evt irá aumentar.
1) Correção para o primeiro tiro:
Ac 40
Caderneta Operacional da Artilharia 99 Central de Tiro
Cor Evt = ∆FS x 40/10 = 0,13 x 4 = 0,52  0,5
Evt para o segundo tiro = 16,2 - 0,5 = 15,7
2) Correção para o segundo tiro:
Ac 40
Cor Evt = ∆FS x 40 = 0,13 x 4/10 = 0,52  0,5
Evt para o terceiro tiro = 15,7 - 0,5 = 15,2
2.5 Término da Regulação Tempo
a. Terminada a regulação o observador enviou:
“Ab 15 - Reg Terminada”
Cor Evt = ∆FS x 15/10 = 0,13 x 1,5 = 0,195  0,2
Evt Ajust = 15,2 + 0,2 = 15,4
b. Esse evento ajustado vai proporcionar uma altura de
arrebentamento de 20 metros acima do alvo.

3. DEPURAÇÃO
3.1 Finalidade
a. A depuração proporciona a determinação da grandeza e do
sentido das correções de deriva, evento e alcance. Pela comparação
entre os elementos obtidos pela regulação (elementos ajustados) com
os elementos obtidos da prancheta (elementos de prancheta), obtém-se
as correções, que terão sempre seu sinal algébrico obtido na equação:

CORREÇÕES = ELEMENTOS AJUSTADOS - ELEMENTOS


DE PRANCHETA

3.2 Correção de Afastamento da PD em relação ao CB


a. A comparação das derivas ajustadas e de prancheta deve ser em
relação ao CB.
b. A comparação dos alcances ajustados e de prancheta deve ser em
relação à posição da PD.
c. Não é o caso para o evento.

3.3 Utilização das Correções


a. As correções serão inseridas nos respectivos elementos de tiros
futuros para que se tenha um tiro mais preciso.
Caderneta Operacional da Artilharia 100 Central de Tiro
b. Correção de deriva: Der Tir = Der Prch + Cor Der + C Der A
p/ o alvo.
c. Correção em alcance: utilizar o K Alc.
d. Correção de evento: Dentro da zona de validade da regulação,
a correção de evento é considerada constante e aplicada ao evento
correspondente à alça para o alvo.

3.4 Correções Gráficas


a. Correção de deriva = pode ser inserida graficamente na prancheta
com o traçado do Índice de Deriva.
b. Correção de evento = pode ser inserida graficamente na RT com
a ajustagem da RT.
c. Correção de Alcance = pode ser inserida graficamente na RT com
a ajustagem da RT.

3.5 Ajustagem da RT
Ajust RT: T Bia, Cg 7, Lote A, Alc 6000 A 240 Evt 18,3, onde:
a. Alc: alcance de prancheta da PD
b. A: alça ajustada
c. Evt: evento ajustado. Obs: não havendo Regl Te, o traço da A
Ajust vai até o Evt.

3.6 Traçado do Índice de Deriva


a. Deve ser traçado na deriva determinada por uma das fórmulas:
1) Der índice = Der Ajust (PD) + Cor Afs PD - C Der A Ajust
2) Der índice = Der Ajust (CB) - C Der A Ajust
3) Der índice = Der Prch (CB) + Cor Tot Der - C Der A Ajust

3.7 Correção em alcance - K ALC


a. É um fator constante de correção que é expresso em mais ou
menos tantos metros por quilômetro e aproximado para a centena de
metros mais próxima.
K Alc = Cor Alc (m)/Alc prancheta PD (km).
1) A aplicação do K Alc só é feita quando não se dispõe de
réguas de tiro.
Caderneta Operacional da Artilharia 101 Central de Tiro
2) Obtém-se a correção de alcance para o alvo, multiplicando-
se o K Alc pelo alcance de prancheta do CB para o alvo em Km.
3) Adiciona-se algebricamente a correção de alcance ao alcance
de prancheta do CB para o alvo, o que nos dará o alcance corrigido.
4) Para este alcance, obtém-se, na tabela de tiro, a alça
corrigida.

BOLETIM DE TIRO DE PRECISÃO


ORDEM DE TIRO: Pta – Regl – Lote A – Cg 5 - PV
DATA/HORA: AA:
OBS: Alma 1 BATERIA: Pta
261600Set16 PV
ELEMENTOS DE COMANDOS
PRANCHETA INICIAIS
DERIVA: 2800 U: 03 At Regl-Dest
ALCANCE: 4500 Gr: Expl Lote: A Cg: 5
SÍTIO: M4 E: Itt U/MÉT: 03Q1
ELEMENTOS
DERIVA: 2800
AJUSTADOS
DERIVA: 2835 SÍTIO: M4
ALÇA: 265 ALÇA: 284
EVENTO: - ELEVAÇÃO: 288 ÂNGULO Â: 250
dpa < 25 dpa  25
TIRO
MÉT DER ALC A Evt Elv CORREÇÕES

1 - 2800 4500 284 - 288 Esqu 250 R Alc
2 - 2850 4440 280 - 284 Dirt 50 Enc 200
3 - 2833 4240 263 - 267 Alo 100
4 - 2837 4340 272 - 276 Q2 Enc 50
5/6 Q2 2834 4290 268 - 272 Regl Terminada

Caderneta Operacional da Artilharia 102 Central de Tiro


FICHA DE DEPURAÇÃO
DIREÇÃO CALC Cor Afs PD
Der Ajust PD 2614
+
Elementos CB
Cor Afs PD (Dir) Esq 3
Ajustados
=
Der Aju CB 2619
-
Elementos Der Prch CB 2600
20
de Prcht =
Cor Tot Der Esq 19 20
-
CORREÇÃO C Der A Aju Esq 5
=
Cor Der Esq 14 Cor Afs PD = Afs PD (m)/
ALCANCE Alc Prch PD (km)
A Ajust 240 (Direção)
Elementos
Alc Ajust PD Cor Afs PD = 20/6 = 3,33
Ajustados 6160
(Alc A Aju)
Alc Prch CB 5980 PD à Dirt  Cor = Dirt __
+ PD à Esqu  Cor = Esq 3.
Elementos Cor Afs PD
+ 20
de Prcht (Alc) Afs PD (Alcance)
= PD à Rg = +20 m
Alc Prch PD 6000 PD à Fr = ____ m
Alc Ajust PD 6160
Elem Ajust -
-
Alc Prch PD 6000 CALC K ALC
Elem Prcht
=
CORREÇÃO Corr Alc + 160 K ALC = Corr Alc
EVENTO (m)/Alc Prc PD(Km)
Elem Aju Ev Ajust 18,3
- K Alc = 160/6 = +
Elm Prch Ev A Aju 18,7 27m/Km
CORREÇÃO Corr Ev - 0,4
Ajust RT: T Bia, Cg 7, Lote A, Alc 6000, A 240, Evt 18,3
Der ID= Der Ajust (Cent B) - C Der A Ajust = 2619 – Esq 5 = 2614

Caderneta Operacional da Artilharia 103 Central de Tiro


TIRO SOBRE ZONA

1. MENSAGEM INICIAL DO OBSERVADOR


Ex: Aq O1 – MT – Do PV L 1940, Es 280, Ab 45, Enc 400 – Cia Inf
Desabrigada – 100x100 – E Te – Aju

2. OT S3
Ex: Gp – Pta – Lot A – Cg 5 – Q5 – AMC – Con AA 201

2.1 Escolha da Carga


a. Se houver base para correções: mesma carga e lote utilizados.

2.1.1 Tiro de percussão


a. Escolher a menor carga, na qual o alcance do alvo não ultrapasse
o seu melhor alcance (triângulo isósceles vermelho sobre a linha que
separa alça e garfo na RT).

2.1.2 Tiro tempo


a. Além de atender a consideração constante do item para o tiro de
percussão deve ser uma na qual o alcance do alvo não ultrapasse o
triângulo retângulo da RT, indicativo de um desvio provável de 15m na
altura de arrebentamento na carga considerada.

3. MENSAGEM RESPOSTA
Ex: Gp – Q5 – Con AB 101

4. ELEMENTOS INICIAIS PARA O 1º TIRO


4.1 CH
a. Loca o Alvo e orienta o T Loc com o Lançamento do Obs.
b. Extrai da prancheta a deriva e o alcance de cada bateria e anuncia
aos calculadores.

4.2 CV
a. Com o desnível, alcance e carga determina e anuncia o sítio total
de cada bateria para os calculadores.
Caderneta Operacional da Artilharia 104 Central de Tiro
4.3 Calculador
a. Com o alcance para o alvo determina a contra derivação.
b. Determina a deriva para o tiro da sua bateria: deriva de prancheta
+ contra derivação + Cor Der (sfc).
c. Com a RT, na carga considerada, verifica a alça em função do
alcance (alterado do escalonamento sfc).
d. Soma a alça com o sítio total e determina a elevação para o tiro
da sua bateria.

4.4 Comandos de tiro para as baterias


Bateria que ajusta: Bia At Con – Expl – Lot A – Cg 5 – EI – CQ1 –
BQ4 – Der 2850 – Elv 250
Bateria que não ajusta: Bia At Con – Expl – Lot A – Cg 5 – EI – BQ4
– AMC NC - Der 2850 – Elv 250
a. O calculador da bateria que ajusta, ao receber da LF a mensagem
"CENTRO (Peça, etc) ATIROU", coteja-a em voz alta para que o CH,
ouvindo-a, informe ao observador.

5. PROCEDIMENTOS APÓS A CORREÇÃO DO


OBSERVADOR (SFC)
a. Recebida a correção subsequente do observador, o CH loca-a e
determina os elementos somente para a bateria que ajusta.
b. Recebida a correção indicativa da entrada na eficácia, o CH loca-
a e obtém os elementos para as Bia que nela tomarão parte, anunciando-
os primeiro para a Bia à direita, depois para a do centro e finalmente
para a que estiver à esquerda.

5.1 Comandos de tiro para as baterias para a entrada na eficácia


Bateria que ajusta: BQ4 – Der 2859 – Elv 265
Bateria que não ajusta: Carregar Quando Pronto – Der 2850 – Elv 250

6. PARTICULARIDADES PARA O TIRO COM ESPOLETA


TEMPO

Caderneta Operacional da Artilharia 105 Central de Tiro


a. Quando se emprega E Te um sítio correspondente à altura tipo
(20 m) no alcance inicial deve ser adicionado pelo calculador ao sítio
fornecido pelo CV.
Elv = A + Si Total + 20/D
b. O (20/D) é calculado pela escala de 100 m da RT, da forma
adiante especificada:
1) Na escala de 100 m da RT verifica-se a graduação
correspondente ao alcance inicial (Ver no ÍNDICE METRO e não no
retículo central) e divide-se por 100 para obter o fator 1/D.
2) Multiplica-se o resultado por 20.
3) A correção complementar de sítio é ignorada, pois é
insignificante para um desnível de 20 m.
c. Nas missões tipo ajustarei, todas as correções na altura de
arrebentamento são feitas em função do fator dos 100 m correspondente
ao alcance inicial. Isto é feito para se ganhar tempo e devido a serem
pequenas as diferenças quando os lances são os normais.
d. Antes da entrada na eficácia, o calculador da bateria que ajusta
poderá ter de anunciar uma correção de altura de arrebentamento.
e. Se não houvesse correção a fazer, anunciaria: "RD, Efi, R Alc".
f. O comando "AMC, NÃO CARREGAR", recebido ao início da
missão pelas baterias que não ajustam, implica em que o evento
comandado fique apenas registrado no registrador de espoletas.
Somente ao receber o "CARREGAR, QP, DERIVA... EVENTO
(TANTO)", é que será registrado o evento nas espoletas. Isto é feito
para evitar que se registre o evento duas vezes numa mesma espoleta,
prejudicando seu funcionamento.

7. MISSÃO HNA
a. Hora no alvo é um desencadeamento especial utilizado para se
ter os projetis da primeira rajada das peças ao mesmo tempo no alvo, a
fim de obter o máximo de surpresa e, consequentemente, o máximo de
letalidade.
b. O grupo normalmente recebe do escalão superior a hora da
chegada ou o intervalo de tempo para a chegada dos projetis no alvo.
c. A missão é preparada da forma adiante especificada:
Caderneta Operacional da Artilharia 106 Central de Tiro
1) Nos comandos iniciais para as LF é enviado HNA.
2) Os calculadores, utilizando a ajustagem de régua, retiram a
duração de trajeto correspondente ao alcance do alvo; adicionam-lhe
2 (dois) segundos para compensar o tempo morto da transmissão do
FOGO às LF e fornecem ao S3 o valor total arredondado para o inteiro
superior.
3) O S3, para obter a hora do comando "CARREGAR",
procede da seguinte maneira:
a) Material 105 mm - soma 30 segundos à menor duração
de trajeto recebida e subtrai o total da hora do HNA.
b) Material 155 mm - soma 60 segundos à menor duração
de trajeto recebida e subtrai o total da hora do HNA.
4) O S3, para obter a hora do início da contagem, soma 10
segundos à maior duração de trajeto e subtrai o total da hora do HNA.
5) Na hora respectiva, é dado o comando "CARREGAR" e,
chegado o momento, o valor inicial da contagem de tempo (10 seg +
maior DT) é anunciado em voz alta pelo S3. Os outros valores são
anunciados em ordem decrescente na cadência de um número por
segundo. Ao ouvir o número que corresponde à duração de trajeto que
forneceu ao S3, cada calculador comanda "FOGO".

8. RELOCAÇÃO
a. A necessidade de enviar a localização dos alvos para fora do
grupo e de batê-los novamente usando correções diferentes para as
condições não padrão, impõe, no entanto, que os elementos de
relocação de um alvo indiquem sua atual localização, no terreno, tão
exata quanto possível.
Quadro Resumo da relocação de alvos
E Te E Pe Crt E Pe P Prcht
Der Der Efi - C Der (A da Efi) - Cor Der (sfc)
Alc Evt Efi Aproximações Sucessivas
S = S Efi - 20/D
Obtida na Crt
RS (Alc, Cg e S)
Alt Dsn
para a última Através da Msg Obs
operação
Alt = Bia + Dsn

Caderneta Operacional da Artilharia 107 Central de Tiro


TIRO VERTICAL

1. MENSAGEM INICIAL
Ex: Aq O1 – MT – Do PV L 1940, Es 280, Ab 45, Enc 400 – Cia Inf
Desabrigada – 100x100 – TIRO VERTICAL (sfc) – Aju

2. OT S3
Ex: GP – Pta – Lot A – “TV” ou “TV inclua sítio” – Q4 – Con AB
101
a. Não se faz menção a carga, pois ela pode mudar.
b. Inclua sítio:
1) nas regulações;
2) nas missões tipo eficácia; ou
3) sítio topo maior ou igual a 30’’’.

3. MENSAGEM RESPOSTA
Ex: Gp – Q4 – Con AB 101

4. ELEMENTOS INICIAIS PARA O 1º TIRO


4.1 CH
a. Loca o alvo e orienta o T Loc.
b. Extrai da prancheta a deriva e o alcance.
c. Envia ao observador “ATENÇÃO” 5 seg antes do término da
DT. Este é sempre fornecida ao Obs Aé (neste caso enviar 10 seg antes).

4.2 CV
a. Se for ordenado “inclua sítio”, calcula e informa o sítio
topográfico. Utiliza a RS nas escalas C e D.

4.3 Calculador
a. Utiliza a régua para tiro vertical (verso RT Cg 1 e 3).
b. Supervisionado pelo S3, escolhe a carga:
1) Escolher a carga que apresente a menor probabilidade de ser
alterada;

Caderneta Operacional da Artilharia 108 Central de Tiro


2) Caso possa utilizar duas cargas, utilizar a que proporcione
500 m longo e curto do alcance para o alvo, ou a mais fraca devido a
DT e a usura do tubo.
c. Determina a deriva para o tiro:
1) Deriva tiro = deriva de prancheta + C Der (devido à
grande DT, não considerar sempre a mesma para toda a missão) + Cor
Der (se houver e não estiver inserida graficamente na prancheta).
d. Determina (sfc) o sítio total (sítio topo + correção complementar
de sítio):
1) De posse do sítio topo anunciado pelo CV
2) Utilizar a escala 10’’’ Si da RT para determinar o fator 10’’’
Si (esse valor proporciona o sítio total para cada 10’’’ de sítio topo na
carga e alça empregada). Considerar esse fator sempre negativo.
3) Pela regra de 3, determinar o valor do sítio total (observar
que o sítio total será sempre do sinal contrário ao sítio topo, pois o fator
10’’’ Si é negativo)
e. Determina a elevação para o tiro. Utiliza o alcance anunciado
pelo CH para obter a alça a qual somará o sítio total.
Elv = Alça + sítio total
Obs: Dsn Ac → S topo + → S total - → Elv diminui → Alc aumenta
Dsn Ab → S topo - → S total + → Elv aumenta → Alc diminui
f. Envia os comandos de tiro para as LF.

5. PARTICULARIDADES DA REGULAÇÃO
a. Comando de tiro para a LF:
Ex: 03 At, Reg, Expl, Lote A, TV, Cg 4, E Itt, 03 Q1, Der 2792, Elv
986.
b. O DPA sempre é considerado maior que 25 m.
c. Após a regulação, na depuração não se considera a última alça
como a alça ajustada, pois o sítio total utilizado durante toda a
regulação foi o mesmo, ou seja, ele não é o real.
d. Para obter a alça ajustada devo subtrair da elevação ajustada o
sítio real determinado por aproximações sucessivas.

Caderneta Operacional da Artilharia 109 Central de Tiro


e. Correção total de deriva: antes de comparar a deriva ajustada do
CB com a deriva de prancheta do CB, devo expurgar da primeira a C
Der A Aju.

Cor Tot Der = Der Aju (CB) – Der Prch (CB)

f. Validade da regulação de acordo com alcances e cargas do


mesmo lote de munição:
Material Carga de Regl Limite de transporte
1, 2, 3, 4 e 5 Cg de 1 a 5 (todos os alcances)
105 mm 6 Cg 6 ( 1550 m)
7 Cg 7 ( 1550 m) *
1, 2, 3 e 4 Cg de 1 a 4 (todos os alcances)
5 Cg 5 ( 1550 m)
155 mm
6 Cg 6 ( 1550 m) *
7 Cg 7 ( 1550 m) *
*  2000 metros para pontos de regulação a mais de 10000 metros da P
Bia

6. PARTICULARIDADES DO TSZ
a. Comandos de tiro para as LF:
Bia que ajusta Bia que não ajustam
Bia At, Con, Expl, Lote A, Bia At, Con, Expl, Lote A, TV,
TV, Cg 4, E Itt, CQ1, Bia Q4, E Itt, Bia Q4, Der 2647,
Der 2792, Elv 986 AGUARDE
b. Tudo deve ser feito no sentido de se observar o tiro e ajustar com
cada bateria sobre o alvo (pode ser realizado simultaneamente, graças
as grandes DT no TV).
c. É possível, no entanto, concentrar o grupo baseado na ajustagem
de uma bateria, desde que, antes de determinar os elementos de
prancheta para as baterias que não ajustaram, se realize a relocação do
alvo.

Caderneta Operacional da Artilharia 110 Central de Tiro


6.1 RELOCAÇÃO DO ALVO
a. Alcance de relocação: é o alcance da A Aju.
b. A última alça não é a alça ajustada pois, o sítio, quer tenha sido
utilizado ou não, foi sempre o mesmo durante toda a ajustagem, ou seja,
o sítio não é o real. Deve-se então determinar a A Aju pelo método das
aproximações sucessivas.
c. Deriva de relocação: deriva ajustada – Cor Der (sfc) – C Der
A Aju

Obs: Quando a C Tir dispõe de carta com controle de altitudes, o sítio


topográfico foi inicialmente calculado e o terreno é montanhoso, ou se
fizeram grandes lances de alcance, aquele sítio deve ser novamente
calculado, antes de se relocar o alvo. Uma nova altitude da carta é
utilizada para isso. Se o novo sítio diferir do inicial de mais de 1 (um)
milésimo, uma nova alça ajustada e um novo alcance de locação polar
devem ser calculados. O processo é repetido até que dois sítios
sucessivos concordem, dentro de 1 (um) milésimo, quando então, a alça
ajustada é determinada.

Caderneta Operacional da Artilharia 111 Central de Tiro


BOLETIM DO CALCULADOR PARA TIRO VERTICAL

Caderneta Operacional da Artilharia 112 Central de Tiro


TIRO ILUMINATIVO

1. MENSAGEM INICIAL
Ex: Aq O1 – MT – Do PV L 1940, Es 280, Ab 45, Enc 400 –
SUSPEITA de Inf em OT – 100x100 – uma peça/duas peças/duas
peças Dir (Alc) escalonado/quatro peças – Iluminativa – Aju

2. OT S3
Ex: Vm – Vm – Lot D – Cg 5 – Q1 – Con AB 101
a. A carga escolhida pelo S3 deve ser a mais fraca possível, para
reduzir a possibilidade de danos no paraquedas. Porém, deve-se atentar
para futuras correções e escalonamento em alcance, uma vez que pode
causar uma não desejada mudança de carga (usar TNT).

3. MENSAGEM RESPOSTA
Ex: Vm – Q1 – Con AB 101

4. ELEMENTOS INICIAIS PARA O 1º TIRO


4.1 CH
a. Loca o alvo e orienta o T Loc.
b. Extrai da prancheta a deriva e o alcance.
c. Utilizando as TNT, o alcance é anunciado com aproximação de
100 metros. Com a RT Ilm, a precisão do alcance é de 10 metros.

4.2 CV
a. Determina e anuncia o desnível entre a bateria e a área a ser
iluminada.

4.3 Calculador
a. Existem TNT próprias para o Tiro Ilum. Desta forma, não utilizar
a RT e RS, pois os dados serão muito diferentes.
b. Determina a deriva para o tiro:
1) As correções de deriva determinadas nas regulações com
granada explosiva são desprezadas, assim como a contra derivação. A
deriva para o tiro será em função da técnica de iluminação utilizada:
Caderneta Operacional da Artilharia 113 Central de Tiro
a) Uma peça – deriva de prancheta.
b) Duas peças em alcance escalonado – deriva de
prancheta
c) Duas peças em direção escalonada – a deriva para a
peça da direita é a deriva de prancheta diminuída do fator de 1/D
multiplicado pelo raio de iluminação eficaz da Gr Ilm (metade da
distância entre arrebentamentos de Gr Ilm). A deriva para a peça da
esquerda é a deriva de prancheta somada ao valor calculado
anteriormente (1/D multiplicado pelo raio de iluminação eficaz).
d) Quatro peças – a deriva das peças interiores é a deriva
de prancheta; as derivas das peças exteriores são calculadas como no
subitem anterior.
c. Desnível bateria alvo – o desnível até 25 metros é ignorado. A
partir daí ele é arredondado para o múltiplo de 50 metros mais próximo,
para facilitar o cálculo das alterações a serem feitas.
d. Determina o alcance para cada peça:
1) Uma peça – alcance de prancheta.
2) Duas peças em direção escalonada – alcance de prancheta
3) Duas peças em alcance escalonado – uma peça utiliza o
alcance de prancheta diminuído do raio de iluminação eficaz da Gr Ilm.
A outra peça usa o alcance de prancheta somado ao valor anterior.
4) Quatro peças – as peças dos flancos utilizam o alcance de
prancheta; os alcances das peças interiores são calculados como no
subitem anterior.
e. Em função do alcance e da carga considerada, determina o evento
(Col 3 TNT) para cada peça (Parte 2 da TNT).
f. Soma (alvo Ac da Bia) ou diminui (alvo Ab da Bia) deste evento
a correção de evento para a variação de altura relativa ao desnível Bia-
alvo (coluna 5 da TNT).
g. Em função do alcance e da carga considerada, determina a alça
de cada peça (Col 2 TNT)
h. Soma (alvo Ac da Bia) ou diminui (alvo Ab da Bia) desta alça a
correção de alça para a variação de altura relativa ao desnível Bia-alvo
(coluna 4 da TNT).
i. Envia para a LF os elementos de tiro
Caderneta Operacional da Artilharia 114 Central de Tiro
5. AJUSTAGEM DA ILUMINAÇÃO
a. Inicialmente, é realizado apenas um tiro iluminativo com os
elementos iniciais obtidos como descrito acima.
b. As correções do observador em direção, altura e alcance do
observador são inseridas na prancheta e são obtidos os novos elementos
de tiro:
1) Deriva de tiro: será a deriva de prancheta.
2) Evento: será o evento da coluna 3 (em função do novo
alcance) somado (correção Ac) ou diminuído (correção Ab) com a
correção do evento para alteração na altura de arrebentamento (Col 5).
3) Na alteração da altura de arrebentamento da coluna 5
considerar o somatório acumulado de correções em altura, inclusive o
relativo ao desnível Bia-Alvo. Exemplo: desnível Bia-alvo: Ab 50
1ª correção do observador: Ac 150;
2ª correção do observador: Ab 50.
Logo a alteração na altura de arrebentamento será Ac 50.

Caderneta Operacional da Artilharia 115 Central de Tiro


4) Elevação: será a elevação da coluna 2 (em função do novo
alcance) somada (correção Ac) ou diminuída (correção Ab) da correção
de alça para alteração na altura de arrebentamento (Col 4).
5) Na alteração da altura de arrebentamento da coluna 4
considerar o somatório acumulado de correções em altura, inclusive o
relativo ao desnível Bia-alvo.
c. Após o comando de “4 peças” (“duas peças”; “4 peças
iluminação contínua”; etc.) atirar com o respectivo número de peças
nos elementos ajustados (deriva e alcance). Sendo que para cada peça
haverá deriva, evento e elevação específica em função da técnica de
iluminação utilizada.
d. A Gr Ilm não é classificada em zonas de peso (quadrados). Ela é
designada para iluminar uma grande área de acordo com o tipo de
granada.
e. As correções mínimas em alcance e em direção pelo Obs são de
200 m e de 50 m na altura de arrebentamento. Todas as correções
subsequentes na altura de arrebentamento serão sempre enviadas em
múltiplo de 50 m.

6. ILUMINAÇÃO COORDENADA
Exemplo de sequência de comandos:
a. Msg Obs: Aq OSCAR 1 – Mis Tir – do PV L 5800 – Dirt 800 –
Enc 200 – Susp Inf em OT – 4 Pç – Ilm Corr – Ajust
b. OT: Vm – Vm – Lot D – Cg 5 – Q1 – Con RS 101
c. Msg resposta ao Obs: Vm – Q1 – Con RS 101
d. Cmdo Tir inicial / Vm: Bia At Con – Ilm – Lot D – Cg 5 – E
Te – 03 Q1 02, 03, 04 e 05 Q1 – Der 2752 – Evt 18,0 – Elv 528.
e. Cor Obs: Dirt 200 – Ac 150 – Enc 200
f. Cmdo Tir subsequente / Vm: Der 2520 – Evt 17,9 – Elv 535
g. Cor Obs: RD – 4 Pç – R Alc
h. Cmdo Tir subsequente / Vm: 4 Pç – AMC – Der 02: 2416; 03
e 04: 2520; 05: 2624 – Evt 02: 17,9; 03: 20,5; 04: 15,6; 05:17,9 – Elv
02: 535; 03: 568; 04: 514; 05:535.
i. Quando receber o “PEÇA ATIROU” da LF, a C Tir inicia a
cronometragem do tiro Ilm.
Caderneta Operacional da Artilharia 116 Central de Tiro
j. Quando o alvo receber a melhor iluminação, o Obs anunciará:
“MARCAR”. A C Tir irá, então, parar a cronometragem e registrar o
valor no boletim do calculador:
k. Msg Obs: “MARCAR”... “Aq OSCAR 1 – Mis Tir – do PV L
5850 – Dirt 500 Enc 400 – Cia Inf em OT – 150 x 250 – Ilm Coor –
Efi”.
l. OT para a segunda missão: Pta e Azl – Use PV – Q5 – Con RS
102
m. Msg resposta ao Obs: Pta e Azl – Q5 – Con RS 102
n. Devido às diferentes DT, será necessário calcular o intervalo de
tempo do comando de "FOGO" de cada Bia.
Intervalo de tiro = Cronometragem do tiro Ilm - (DT tiro Expl + 5
seg)
o. Cmdo Tir / Vm: Elv 02: 535; 03: 568; 04: 514; 05: 535.
p. Cmdo Tir / Pta e Azl: Bia At Con – Expl– Lot A – Cg 5 – EI –
BQ5 –AMC- Der 2703 – Elv 428
q. A C Tir comanda o "FOGO" para as peças que desencadearão o
tiro Ilm. A cronometragem é iniciada com o disparo do tiro Ilm.
Quando o intervalo de tiro é atingido, a C Tir comanda o “FOGO” para
as peças da segunda missão.
r. O Obs pode solicitar para comandar a iluminação coordenada
(AMC no pedido de tiro do Obs). A C Tir, nesta situação, calcula os
elementos normalmente e informa a DT da segunda missão ao Obs.
Quando as peças para ambas as missões estiverem prontas, a C Tir
informa ao Obs “Gp (Bia ou Pç) PRONTO”. O Obs comanda
“ILUMINATIVA, FOGO”. Quando atingir o intervalo de tiro,
calculado previamente, o Obs comanda “EXPLOSIVA, FOGO”.

7. MISSÃO DE ILUMINAÇÃO CONTÍNUA


a. O Obs pode solicitar “ILUMINAÇÃO CONTÍNUA”. Os
procedimentos de cálculos são idênticos, devendo-se observar apenas a
cadência de tiro do respectivo tipo de granada.
b. No caso de o Obs pedir iluminação contínua, o CLF pode
repassar este comando à LF, alertando as peças empenhadas que o

Caderneta Operacional da Artilharia 117 Central de Tiro


intervalo dos tiros será de acordo com as características padrão da
munição.
c. Para caracterizar o término da missão Ilm, o Obs enviará à C Tir:
"MC - Cessar Ilm"

8. TIRO ILUMINATIVO VERTICAL


a. Procedimento idêntico, devendo-se considerar a contra
derivação.

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TIRO COM OBSERVAÇÃO AÉREA

1. MENSAGEM INICIAL
a. A mensagem inicial do observador aéreo é idêntica a do
observador terrestre, com exceção do lançamento observador-alvo, que
não é utilizado.
b. O observador não envia no transporte a correção de altura e nas
coordenadas a altitude. A C Tir determina quando possível.
c. Embora a mensagem inicial do observador não inclua “AMC”, o
primeiro tiro (rajada) sempre é a comando do observador. Os tiros
(rajadas) seguintes são executadas “QUANDO PRONTO”, a não ser
que tenha sido pedido AMC.

2. OT S3
Ex: Gp – Pta – Lot A – Cg 5 – Q4 – Con AD 101
a. Idêntica a do observador terrestre.

3. MENSAGEM RESPOSTA
Ex: Gp - Pta – Q4 – Con AD 101
a. A C Tir sempre envia a Bia que ajusta, se não houver uma NGA.

4. ELEMENTOS INICIAIS PARA O 1º TIRO


4.1 CH
a. 1º CASO: Linha de referência Bia-Alvo
1) Localização por coordenadas:
a) O CH efetua a locação e determina os elementos de
prancheta. O T Loc é então centrado sobre o alvo e orientado com a
linha 0-3200 paralela ao lado do TDA. O vértice deste está na agulha
da bateria que ajusta e o bordo encostado na agulha de locação.
b) A primeira correção subsequente do observador é locada
com o T Loc orientado dessa maneira e os elementos de prancheta são
determinados.
c) O T Loc não necessita ser reorientado depois dos tiros
subsequentes, a menos que tenha havido uma mudança de 200
milésimos ou mais na direção de tiro, durante a missão.
Caderneta Operacional da Artilharia 119 Central de Tiro
d) Se necessário, o T Loc é orientado, fazendo-o girar em
torno da agulha de locação até que a linha 0-3200 ou uma sua paralela
fique paralela ao bordo do TDA e no sentido conveniente.
2) Localização por transporte:
a) Se a localização foi feita por transporte de um ponto
conhecido, o CH deve centrar o T Loc sobre o mesmo e tornar a linha
0-3200 paralela à linha bateria que ajusta - ponto conhecido. O
transporte é efetuado, locado e os elementos de prancheta
determinados.
b) O T Loc é então reorientado com a linha 0-3200 paralela
à linha bateria que ajusta - alvo.
c) Daí por diante, o T Loc não necessita ser reorientado, a
menos que, durante a missão, tenha havido uma mudança de 200
milésimos ou mais na direção de tiro.

b. 2º CASO: Linha de referência Observador-Alvo


1) Quando a observação do tiro é feita a bordo de aeronave de
asa rotativa, empregando a técnica do aparecimento súbito (POP-UP),
a linha de referência conveniente é a Linha Observador-Alvo (LOA).
2) Uma LOA é estabelecida na ocasião de cada aparecimento
súbito, direcionando a aeronave para o alvo e lendo na bússola a direção
indicada. Esta direção deve ser informada à C Tir antes das correções e
observações. Exemplo: 035º – Dirt 100 – Alo 400.
(SFC: o Obs deve passar para o piloto as coordenadas do alvo
para que se obtenha a distância (DO) e o Azimute de proa)
3) Devido à aparição súbita do observador ocorrer em locais
distintos, o que acarreta a impossibilidade ou dificuldade de interpretar
a posição relativa da última rajada no terreno, o observador não tem
como realizar o enquadramento durante a ajustagem. Desta forma, ele
deverá enviar as correções para transportar o tiro para cima do alvo.
4) Na C Tir, deverá ser feita a conversão de graus em milésimos
(direção em graus x 17,8 = direção em milésimos).
5) A direção enviada pelo Obs Ae é um azimute magnético,
uma vez que é retirado da bússola do helicóptero. Para orientar o T Loc,
o operador de prancheta poderá adotar um dos seguintes processos:
Caderneta Operacional da Artilharia 120 Central de Tiro
a) retirar o ângulo QM do azimute magnético recebido e
utilizar o Índice Norte de Quadrícula; ou
b) introduzir graficamente na prancheta, a partir do Índice
Norte de Quadrícula, o valor do ângulo QM, obtendo, assim novo
índice que representará o Norte Magnético.
6) A C Tir deverá utilizar um acetato transparente com a
simbologia de um alvo por baixo do T Loc. Este alvo deve ser locado
na cor vermelha ou qualquer outra cor diferente do preto, para não
confundir com as marcações do T Loc. O comprimento do acetato deve
ser o suficiente para não interferir no movimento do TDA, uma vez que
ele ficará por baixo do T Loc e fixado à prancheta por 2 (dois) alfinetes.
A largura de 2 (dois) centímetros já satisfaz.
7) Para a primeira rajada, o procedimento é idêntico a uma
missão Assinale CZA. Após a observação da rajada, o Obs Ae enviará
a proa magnética, que é o azimute magnético para o alvo, e as
correções. Exemplo: 040º - Dirt 500 – Alo 800. O operador de
prancheta orienta o T Loc e introduz as correções recebidas. Feitas as
leituras de deriva e alcance, o CH coloca o acetato por de baixo do T
Loc, fazendo com que a simbologia do alvo do acetato identifique a
posição onde parou o alfinete. O T Loc permanecerá sempre fixo à
prancheta pelo centro, ponto no qual se materializou o CZA. Ao receber
novas correções (exemplo: 230º - Esq 100 – Enc 500), o CH reorienta
o T Loc com o novo azimute magnético (230º) e, a partir do ponto
identificado pelo acetato, introduz as correções (Esq 100 – Enc 500).
Após a leitura da deriva e alcance, o CH desloca o acetato para o novo
ponto onde parou o alfinete.

c. 3º CASO: Outra Linha de referência


1) Em tal caso, o T Loc é centrado sobre um ponto
predeterminado e orientado paralelamente à linha de referência ou ao
longo desta.
2) As correções subsequentes do observador são feitas em
relação a esta linha, de modo que o T Loc não necessita ser reorientado
até o fim da missão.
d. O CH Informa ao observador:
Caderneta Operacional da Artilharia 121 Central de Tiro
1) a DT;
2) o “PEÇA ATIROU”; e
3) “ATENÇÂO” 10 s antes do término da DT.

4.2 CV
a. Procedimento idêntico a observação terrestre.

4.3 Calculador
a. Procedimento idêntico a observação terrestre.

4.4 Observações importantes


a. Em princípio, com esse tipo de observação, não se executa
munições com E Te.
b. O Observador pode determinar uma distância no terreno pedindo
2 tiros com a mesma deriva e escalonados em 400 m. Isto também
permitirá uma visualização da linha bateria-alvo.
c. Deve ser realizado um “briefing” entre a C Tir, o observador
aéreo e o piloto, examinando-se, dentre outros assuntos:
1) Localização das áreas de posição das baterias, AA,
concentrações, pontos conhecidos, linhas de referência a serem usadas,
alvos suspeitos e áreas a serem vasculhadas pela observação.
2) Situação tática, incluindo a localização das tropas amigas,
LSAA e ZA das unidades apoiadas
3) Observação necessária, hora da missão, tipo de ajustagem a
ser feita, cartas e fotografias a serem usadas, defesa antiaérea inimiga
conhecida, instruções de Seg de voo (altitude mínima em função da
flecha, linha que deverá ser ultrapassada e regiões que não devam ser
sobrevoadas)
4) Particularidades das comunicações, inclusive a localização
dos postos rádios de terra e dos postos de painéis, de chamada e sinais
previstos, e os canais a serem usados. Realizar o teste dos rádios e as
peculiaridades do rádio Terra-Ar.
5) Acerto dos relógios.

Caderneta Operacional da Artilharia 122 Central de Tiro


PREPARAÇÃO TEÓRICA E ASSOCIAÇÃO
FICHA DE PREPARAÇÃO TEÓRICA E ASSOCIAÇÃO (Obuseiro M 101e M101 A1)

ELEMENTOS DA BATERIA BOLETIM METEOROLÓGICO

Cg : A Aju : Elv Aju : Linha : Alt : Hora : Tipo :


Alcance : 00 m

Altitude da Bateria : 0m L Vento : Vel Vento : Dens Ar : Temp Ar:


Altitude do Posto : 0m 00 m/s , % ºC
CORREÇÃO DA Bia (Ac) (Ab) 0m Variações (Pg 9) , ,
ALTITUDE Valores Corrigidos Œ , %  , ºC
6400 Vel Vento X Var Unitária (Pg 8)

DECOMPOSIÇÃO L Vento 00 WY x (Es) (Dr) , (Es) (Dr) , Œ

DO Soma 00 WX x (+) (-) , (+) (-) , 

VENTO L Tiro 00

Vento – tiro 00

Efeitos Momento Var Unitária Variação CORREÇÃO

CORREÇÃO Derivação Cln 12 TEÓRICA

DE DERIVA Vent transv (Wy) Œ , Cln 13 ê

Soma das Variações

CORREÇÃO DE ALCANCE

Efeitos Momento Padrão Variação Var Unit Cln Mais Menos

Peso-projetil 2 , 16

Temperatura do Ar  15 , 18

Vento longitudinal (Wx)(Kt)  , 19

Densidade do Ar Π100% , 20

Soma Parcelada

VARIAÇÃO TEÓRICA è
DVo

DVo residual m/s A Aju Var Tot Alc

Temp Plv ºC Tabela B (-) , m/s Cg Cln 17 Var Teórica Alc

êV , m/s Var Unit +/- , Residual Alc

DVo Médio Aj RT:______ Bia, Cg_____ Lot_____ Alc_____ A______Ev_____

Ant DVo : m/s

Novo DVo : m/s Cor Der = Cor Der Ant + Mud Te (Mud Te = Cor Teo At - Cor Teo Ant)

Soma :

DVo Médio : m/s Alvo : Bia : Data/hora :

Info CLF e Bol Meteo Correção de Deriva


TNT Correção de Alcance

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CORREÇÕES ESPECIAIS

Caderneta Operacional da Artilharia 124 Central de Tiro


Técnica de 6400```

1. CARACTERÍSTICAS
a. Utilizada em situações em que se necessite atirar em todas as
direções, tais como: Op contra forças irregulares e cabeça de ponte
aeroterrestre ou aeromóvel.
b. Existe a necessidade de aumentar a quantidade de pranchetas:
1) C Tir GAC: 03 Prcht completas – uma para cada Bia O.
2) C Tir Bia: 02 Prcht.
c. Utiliza-se o TDA 1000```, com a numeração da Esqu para a Dirt.
d. Indicador de derivas:
1) T Loc (numeração contrária) sem quadriculação central,
colocados sob uma folha de acetado transparente;
2) Traça-se com lápis as graduações opostas, representadas
pelos números 200 e 3400 / 1800 e 5000;
3) Divide-se em quadrantes e o operador de prancheta inscreve
em cada um deles como se segue:

Caderneta Operacional da Artilharia 125 Central de Tiro


2. PREPARO DA PRANCHETA
a. CB colocado no centro da prancheta;
b. Traçar os índices de direção, em Nr de 8 (Obus M 101, luneta
descontínua):
1) Borda do TDA no CB-PV;
2) Em coincidência com o número 8 do TDA, traça-se o (Vm,
Pta, Az) 2;
3) Traça-se no sentido horário e na seguinte ordem os seguintes
índices de direção: Pta 1, Pta 0, Pta 3, Pta 2, Pta 1, Pta 0, Pta 3;
4) O espaçamento é de 1000 milésimos, exceto entre Pta 0 e Pta
3 (200 milésimos).

200’’’ 1000’’’

3. UTILIZAÇÃO DO INDICADOR DE DERIVA


a. Rápida transmissão para a Linha de Fogo, de uma deriva
aproximada múltipla de 100”’ (conteiramento).
b. O centro do Índice é colocado sobre o CB e orientado de forma
que a Deriva de Vigilância possa ser lida no bordo do TDA apoiado no
alfinete do PV;
c. Fixa-se o Índice de Deriva.
d. Observações:
1) O uso do Indic de Der será necessário para luneta
descontínua.

Caderneta Operacional da Artilharia 126 Central de Tiro


2) Para a luneta contínua, poderá ser suprimido, contudo sua
utilização facilitará a determinação das Seç a serem empregadas.
3) Ao final de uma regulação, os índices de direção não são
substituídos pelo índices de deriva.

4. COMANDOS DE ALERTA
a. Assim que o alvo for locado, o calculador envia à bateria um
Comando de alerta:
1) Designação da bateria ou das peças que comporão a seção;
2) Sentido do acionamento, de acordo com o quadrante do Indic
Der;
3) Der lida no Indic Der, aprox. em 100 milésimos;
4) “Pt At Conc – Aç à Fr (Esq, Dr ou Rtg) – Der 2900;
5) Depois do comando de alerta, seguir os comandos de tiro
normal.

5. CARTÃO DO VENTO
a. Dentre os fatores meteorológicos, o vento é, sem dúvida, o mais
mutável e o que mais afeta o tiro, tanto em ALCANCE como em
DIREÇÃO.
b. Com isso, o uso do Cartão do Vento é uma preparação teórica
simplificada que permite determinar correções em deriva, evento e
alcance.
c. Existem duas possibilidades de uso:
1) Não foi feita nenhuma regulação.
2) Há Reg, porém fora da zona de validade.
d. O emprego do Cartão de Vento proporciona que na prancheta
6400’” a zona de validade da regulação seja de 6400’’’ e de 90% do
Alc Máx da Cg com a qual se regulou.

5.1 Nenhum dado de regulação é conhecido


a. Det Alc/Der/A e S para o alvo.
b. No Alc corresponde à elevação para o alvo: Det linha Bol a ser
utilizada (TNT).

Caderneta Operacional da Artilharia 127 Central de Tiro


c. Consultando o Bol, determina-se o Lançamento do vento e a Vel
do Vento).
d. Calcula-se a Inclinação: L vento – L Tiro.
e. Retira-se as Corr unitárias para o vento utilizando os seguintes
dados: (V-T) e Alc (Elv).
f. Corr Unit x velocidade vento = Corr Total.
g. Elementos de tiro:
1) Deriva Tiro = Der Prch + Corr Total (calculada)
2) Alc = Alc Prch + Corr Total (calculada)
3) Det A, C/Der e Ev (sfc)

5.2 Há uma regulação e o alvo está fora de sua zona de validade


a. Da regulação, tem-se a Aj RT e Corr Total de Deriva (incluídas
Correções desempenho Pç e Mun e Condições Meteorológicas).
b. Desta forma, se a carga for mantida, o procedimento geral é o
que se segue:
1) Subtrai-se a influência do vento para a Regulação;
2) Soma-se a influência do Vento para o alvo.

5.2.1 Determinação da Correção em relação ao PV


a. Utilizando-se a RT Ajust, determinam-se os elementos de tiro
(alcance, deriva, sítio, alça e evento);
b. Pelo Alc da elevação Aju, determina-se a linha do boletim
meteorológico a ser usada (usando o retículo central do cursor da RT).
c. Consultando o Bol, determina-se o Lançamento do vento e a Vel
do Vento).
d. Calcula-se a Inclinação: L vento – L Tiro.
e. Retira-se as Corr unitárias para o vento utilizando os seguintes
dados: (V-T) e Alc (Prch PV).
f. Corr Unit x velocidade vento = Corr Total (PV).

5.2.2 Determinação da Correção em relação ao Alvo


a. Com a RT Aju, determinar a A e Ev (sfc), S para o Alvo e Der
Prch.

Caderneta Operacional da Artilharia 128 Central de Tiro


b. Pelo Alc Padrão da Elv Aju, determinar a linha do boletim a ser
usada
c. Consultando o Bol, determina-se a Direção do vento e a Vel do
Vento.
d. Calcula-se a Inclinação: L vento – L Tiro.
e. Retira-se as Corr unitárias para o vento utilizando os seguintes
dados: (V-T) e Alc (Prch Alvo).
f. Corr Unit x velocidade vento = Corr Total (Alvo).

5.2.3 Elementos corrigidos de vento para o alvo


a. Alc corrigido do vento = Alc Prch do alvo – Cor Alc relativa ao
vento para o ponto de Reg + Cor Alc relativa ao vento para o alvo.
b. Der corrigida do vento = Der Prch do alvo – Cor Der relativa ao
vento para o Pt Reg + Cor Der relativa ao vento para o alvo.
c. Evento correspondente ao Alc corrigido do vento (usar RT Aj).

5.2.4 Elementos do tiro


a. Der Tir = Der Corr Vento + Cor Der (Reg) + C /Der.
b. Alça Tir = RT Aju p/ Alc corrigido do vento.
c. Ev Tir = Ev Alc Corr Vento – Cor Ev Pt Reg + Cor Ev Alvo.

6. RELOCAÇÃO
a. Segue o processo normal. Quando forem usadas no cálculo dos
Elm Tir as correções relativas ao vento, expurga-se dos Elm Efi as
respectivas correções de vento.

7. CÁLCULO DOS ELEMENTOS DE TIRO SEM O CARTÃO


DO VENTO
a. O cálculo é feito por meio de tabelas (TNT).
b. Det linha do Bol: em função da Elv (PV/Alvo) – utilizar a Elv
Imediatamente Superior.
c. Cálculo (V-T); retira-se da TNT pág 8 (Comp do vento).
d. Retirada das variações Unitárias da TNT, em função da A mais
próxima (Cln 13 e 19).
e. Calc Corr T Dir = Wy x Vel x Cln 13
Caderneta Operacional da Artilharia 129 Central de Tiro
f. Calc Corr T Alc = Wx x Vel x Cln 19

8. REGULAÇÃO PARA RETAGUARDA


a. A situação tática em que há necessidade da regulação para
retaguarda é diferente da que exige a prancheta em 6400’’’.
b. A técnica utilizada, no entanto, é a mesma.
c. Recai no caso da técnica em 6400 em que há uma Reg e o alvo
está fora da zona de validade.

Caderneta Operacional da Artilharia 130 Central de Tiro


REGULAÇÃO POR LEVANTAMENTO DO PONTO
MÉDIO E AJUSTAGEM CONJUGADA

1. OBSERVAÇÃO CONJUGADA
a. Empregam-se 2 observadores, em locais diferentes, para
observar o mesmo alvo, onde a localização deles deve proporcionar
uma boa interseção de suas LO (ângulo de no mín 150”’, ideal 500”’).
b. Procedimentos nos PO: instalação, se possível, durante o dia,
para orientação dos instrumentos e materialização no terreno de
direções a serem usadas à noite.
c. Equipamento: para boa precisão, cada PO com GB ou binocular
(com dispositivo de iluminação).

2. REGULAÇÃO POR LEVANTAMENTO DO PONTO MÉDIO


a. Possibilita a regulação do tiro de artilharia à noite, sem processo
de iluminação ou em regiões tais como desertos e selvas, onde não se
encontram pontos nítidos disponíveis para AA, pois este tipo de Reg
não precisa de um alvo materializado no terreno.
b. Procedimento geral:
1) Dispara-se um grupo de tiros (06) com os mesmos
elementos, para um ponto imaginário, no solo (Pe) ou no ar (Te);
2) Por visadas de 02 Obs, determina-se a localização exata
(interseção avante) do P Me do grupo de arrebentamentos;
3) Pela locação na Prch do P Me obtido, determinam-se os
elementos de Prch (Der e Alc) e, pelo cálculo, o sítio para o mesmo
ponto;
4) Realiza-se a preparação experimental através da comparação
dos elementos utilizados para os disparos com os elementos obtidos na
prancheta para o P Me (Regulação invertida).
c. Elementos de tiro (Elm Ajust): deriva e alcance dos TIROS.
d. Elementos de prancheta: locados na prancheta, de acordo com os
dados enviados pelos Observadores.

2.1 Escolha da área de impactos


a. Centro da área para a qual se deseja correções (ou próxima).
Caderneta Operacional da Artilharia 131 Central de Tiro
b. Para a Regulação Percutente não ter vegetação frondosa,
edifícios, ravinas, etc.
c. Escolher um canto de quadrícula.

2.2 Orientação do Observador


a. Marcado o ponto na prancheta e locados os PO, a C Tir
determina, para cada Obs, o lançamento e sítio topográfico para o
referido ponto de arrebentamento desejado.
b. O lançamento Obs – alvo é retirado da Prch com o auxílio do
transferidor em milésimos.
c. Mensagem C Tir / Obs1: “At O1 – OBSERVE REGULAÇÃO
POR Lev Pto Me Pe (Te) – Q1 – Lanç (TANTO) – SÍTIO (TANTO) –
MEÇA SÍTIO – AVISE QUANDO PRONTO”
d. Mensagem C Tir / Obs2: “At O2 – OBSERVE REGULAÇÃO
POR Lev Pto Me Pe (Te) – Q1 – Lanç (TANTO) – SÍTIO (TANTO) –
AVISE QUANDO PRONTO”

2.3 Conduta do Observador


a. Orientar os instrumentos e informar: “PRONTO PARA
OBSERVAR!”
b. C Tir – Obs: “PEÇA ATIROU!” (1º Tiro: tiro de orientação)
c. Obs – C Tir (Após cada tiro):
1) O1: “LANÇAMENTO TANTO, SÍTIO TANTO”
2) O2: “LANÇAMENTO TANTO”
d. O trabalho do Obs prossegue dessa maneira, até que a C Tir
informe: “REGULAÇÃO TERMINADA!”.

2.4 Altitude do alvo fictício


a. E Pe: toma-se a altitude média da área de impactos por inspeção
na carta ou por avaliação direta no terreno.
b. E Te: adicionar 50 m acima do solo.

2.5 Ordem de Tiro


Pt – Rg Lev P Me Pe – Lote ___ – Cg ___ – AMC – PV

Caderneta Operacional da Artilharia 132 Central de Tiro


2.6 Escolha da Carga
a. Procedimento idêntico a de uma regulação normal.

2.7 Elementos de Tiro


a. Escolhe-se o Ponto na Prancheta (normalmente um canto de
quadrícula).
b. CH: mede deriva e alcance.
c. CV: mede o sítio com desnível obtido anteriormente.
d. C1: determina os comandos de tiro (normalmente Q1 AMC).
e. Normalmente, os elementos de tiro NÃO são modificados
durante toda a regulação.
f. A regulação tem como objetivo: obter 06 (meia-dúzia) tiros
observados com os mesmos elementos.
g. O 1º tiro é usado para orientar os observadores e, normalmente,
não é considerado como um dos tiros utilizáveis.
h. Após o 1º Tiro observado por O1 e O2, inicia-se a melhora. É
disparado um tiro de cada vez, até que se obtenham meia-dúzia tiros
utilizáveis.
i. Existem dois métodos para verificar a validade dos impactos: o
processo gráfico e o processo do cálculo da tolerância dos lançamentos.

2.8 Processo gráfico


a. Após disparados 6 tiros:
1) Det Loc do alvo fictício;
2) Det DPA e DPD para o Alc (Aprox 100m) para o alvo;
3) Confeccionar retângulo de 08 DPA x 08 DPD;
4) Eliminam-se tiros fora Ret.

Caderneta Operacional da Artilharia 133 Central de Tiro


2.9 Processo do cálculo da tolerância
a. Alguns tiros não deverão ser considerados (anômalos) para fins
de regulação.
b. Devem ser excluídos os tiros com variação angular de
lançamento superior a 4 dpa para mais ou para menos, da seguinte
forma:
1) Determinar o valor de “d” – ângulo segundo o qual o Obs vê
a variação de 100 m no alcance.
Obs: Na TNT, pág 7 (existe a tabela dos “d”). Dados
necessários para obter o valor: DO e Ang Â.
2) Faz uma regra de três para um valor de 4 dpa:
d ____________________ 100
x ___________________ 4 dpa
3) O valor obtido é somado e subtraído da média dos
lançamentos;
4) Caso algum dos 06 tiros fique fora da tolerância, esse tiro
será desprezado e então realizado outro tiro.

2.10 Validação em alturas


a. Det DPH para Alc (Aprox. 500m).
b. Calc média das alturas (S de O1).
c. Eliminam-se tiros > 04 DPH.
d. Executam-se mais quantos tiros Nec para completar 6.

2.11 Determinação da localização do P Me


a. Tão logo se obtenham 6 tiros utilizáveis, a C Tir envia para os
observadores a mensagem “REGULAÇÃO TERMINADA”.
b. Determina-se, então:
1) A média dos lançamentos O1 – P Me;
2) A média dos lançamentos O2 – P Me; e
3) A média dos sítios;
4) Para cálculo das médias são considerados apenas as médias
dos tiros utilizáveis.
c. A Localização pode ser obtida por:
1) Cálculo das Coor e Alt do P Me (Ficha topo 5);
Caderneta Operacional da Artilharia 134 Central de Tiro
2) Cálculo do Lç e Dist O1 – P Me (Ficha topo 3);
3) Interseção avante gráfica.

2.12 Determinação dos elementos de prancheta


a. CH:
1) Loca o P Me na prancheta;
2) Mede a Deriva e Alcance da Bia que regulou até o P Me.
b. CV:
1) Determina o Sítio Total Real:

a) Dist O1 – P Me
Dsn O1 – P Me;
b) Si Topo O1 – P Me

2) Dsn O1 – P Me + Alt O1 = Alt P Me;


3) Dsn Peça – P Me + Alc Prcht = Sítio Total.

2.13 Determinação dos elementos ajustados


a. Alça Ajustada = Elv dos 06 tiros (Elv Ajust) - Si total
b. Evento Ajustado = Ev tiro

2.14 Depuração
a. Os elementos de tiro são os registrados nas peças.
b. Os elementos de prancheta são obtidos após a locação para o P
Me.
c. A depuração é feita idêntica à regulação normal.

Caderneta Operacional da Artilharia 135 Central de Tiro


Boletim de Regulação por Levantamento do Ponto Médio
Cálculo das Coordenadas do Ponto Médio
Elm de tiro Cg 4 Der 2795 Evt --- Elv 204
Informações dos Obs Ângulos Internos
O1 O2
Tiro O1 à esquerda O1 à direita
Lanç Sítio Lanç
1 NO NO NO (O1-O2) (O1-PM)
2 NO NO NO + 6400 + 6400
3 NO NO NO Soma Soma
- (O1- - (O1-
4 5035’’’ - 44’’’ 0010’’’ PM) PM)
Ang
5 NO NO 6400’’’ Ang O1
O1
(O2-
6 5020’’’ - 44’’’ 6325’’’ PM)
(O2-O1)

7 5030’’’ - 43’’’ 6318’’’ + 6400 + 6400


Soma
8 NO NO NO O1 Soma
- (O2- - (O2-
9 4995’’’ - 43’’’ 6400’’’
O1) PM)
Ang
10 5040’’’ - 43’’’ 6383’’’ Ang O2
O2
11 5035’’’ - 43’’’ 6375’’’
12 5030’’’ - 43’’’ 6390’’’
13 5020’’’ - 42’’’ 6360’’’
14 4995’’’ - 44’’’ 6392’’’
15 NO NO 0002’’’
Soma 30115’’’ -258’’’ 38300’’’
Média 5019’’’ - 43’’’ 6383’’’
Ang vértice COORDENADAS DISTÂNCIA
Ang O1 PO E N H O1-O2
Ang O2 1
Soma 1 2
3200’’’ Ficha Topo 5 Ficha Topo 3
- Soma 1 Coor E N H
Ang Vert PM 53640 19440 439

Caderneta Operacional da Artilharia 136 Central de Tiro


CÁLCULO DA TOLERÂNCIA
DO = 0,79 km / Â = 1140’’’ --- d = 90
100 ------------- 90 (pela TNT)
Cálculo Alt PM
SACI 1: 76 (4DPA) ---- x => x = +/– 68’’’
Si M = - 43’’’
Média Lç = 5019’’’
Si M x DO = Dsn
Tolerância = 4951’’’ < Lç < 5087’’’
- 43 x 0,79 = Ab 34
DO = 0,98 km / Â = 300’’’ ---- d = 30
Alt SACI 1 + Dsn = Alt
100 ------------- 30 (pela TNT)
PM
SACI 1: 76 --------------- x => x = +/– 23’’’
473 + Ab 34 = 439
Média Lç = 6383’’’
Tolerância = 6360’’’ < Lç < 0006’’’
Depuração
(Pos Pç / CB) 2700
Alc CB Cg 4
Dirt 20 / Alc Prch PD m
Deriva Aj PD 2795
20/ 2,71 = Dirt ~ 7’’’ Alt PM (H) 439 m
- Alt CB 436 m
+ Corr Afs Dirt 7 Desnível Ac 3 m
Alc Prch CB
- C Der A Aju Esqu 2 2700 m Elv Aju 204’’’
(CB – PM)
Der Prancheta
2771 + Corr Afs +5m - sítio M1 (RS)
(Der Prch PM)
Esqu = Alc Prch
= Corr Der ~ 2710 m = A Aju 203’’’
15 PD
Ajust RT: T Bia , Cg: 4, Lote: A, Alc: 2710 m (Prch PD), A: 203’’’, Evt: ---

3. AJUSTAGEM CONJUGADA
a. Utilizada quando a DO for maior que 4000 m.
b. Ajust alvos tiro noturno.
c. Localização do alvo:
1) Por coordenadas;
2) Por um observador;
3) Por dois observadores.
d. Normalmente 01 peça por 01.
3.1 Sequência das ações
a. Missão de tiro do Obs:
“Aq 01 MT – Coor (55400-33200-340) – L 4300 – CC em Reu –
Ajust”.
Caderneta Operacional da Artilharia 137 Central de Tiro
b. Ordem de tiro:
“Gp – Pt – Ajust Cnj – Use PV – Q3 – AMC – Con AB 201”.
c. Msg ao Obs que pediu a missão:
“At 01 – Obs Aj Cnj – Q1 – L__ – Si__ – meça Si – Avise QP”.
d. Msg ao outro Obs:
“At 02 – Obs Aj Cnj – Q1 – L__ – Si__ – Avise QP – Con AB 201”.
e. Mensagem resposta
“Gp – Q3 – Con AB 201”
f. Comandos para a Bia que ajusta:
“B At – Con – Expl – Lot__ – Cg__ – EI – 02Q1 – BQ3 – AMC –
Der__ – Elv__”
“BQ3 – QP – Der__ – Elv__” (para a Efi).
f. Comandos para as demais Bias:
“B At..., BQ3 – AMC NCgr – Der__ – Elv__”.
- “Cgr QP – Der__ – Elv__” (para a Efi).

3.2 Conduta dos Obs


a. 01 e 02 orientam os Itm e informam: “Pronto para observar”.
b. Após cada tiro ou rajada Info L e Si para o Arreb ou centro dos
Arreb.

3.3 Conduta da C Tir


a. Após o 1º tiro, a C Tir loca o Arreb por interseção gráfica e retira
os Elm (Der e Alc).
b. Cor = Elm Alvo (Prch) – Elm Arreb.
c. Cor + Elm Tiro Ant = Elm Subs.
d. O observador solicita entrar na eficácia, porém é o S3 quem
decide, baseado na existência de um tiro BD e Corr Alc menores que
50 m.
e. Para as baterias que não ajustaram, os elementos serão:
Elm Efi = Elm alvo + Corr Bia Aj – C Der Bia Aj + C Der A Alvo

Caderneta Operacional da Artilharia 138 Central de Tiro


FUNDAMENTOS BÁSICOS DAS COMUNICAÇÕES

1. INTRODUÇÃO
a. A exploração radiotelefônica na artilharia dá-se como previsto
nas instruções de exploração radiotelefônica no exército, excetuando-
se na conduta do tiro de artilharia que difere da exploração normal nos
seguintes aspectos:
1) Eliminação parcial das chamadas após a comunicação ter
sido estabelecida;
2) Extenso uso do texto claro;
3) Cotejo de todas as mensagens que contenham elementos de
tiro, sem necessidade do uso das expressões “PEÇO COTEJO” E
“VOU COTEJAR”;
4) Uso da expressão “ERRO”, em lugar das expressões
“ERRADO” (no cotejo) e “RETIFICAÇÃO” (pelo expedidor)

2. PROCEDIMENTOS DIVERSOS
a. Os telefonistas devem cotejar ou transmitir uma mensagem
sempre com a frente voltada para quem está transmitindo, olhando-o
sempre e falando em tom alto e claro.
b. Estabelecida uma chamada para controle, direção e execução do
tiro, todos os telefonistas empenhados devem permanecer em escuta
permanente até o termino da missão. Permanecer em escuta permanente
é estar sempre com o ¨telefone colado ao ouvido¨.
c. Estabelecida a chamada para controle, direção e condução não
deve haver nenhum tipo de conversação que não seja para este fim.
d. Na C Tir, poderá haver um telefonista para cada calculador e para
o CV e CH. Havendo equipamento disponível e apropriado, os
calculadores, o CH e o CV poderão utilizar fones e microfones,
dispensando assim, os telefonistas.
e. As mensagens entre observador e C Tir se processam através do
telefone do CV ou CH.
f. As mensagens entre as LF e a C Tir se processam através do
telefone do calculador.

Caderneta Operacional da Artilharia 139 Comunicações


3. TRANSMISSÃO DE MENSAGENS
a. Mensagem inicial
1) Um Obs avançado (CEDRO) chama a central de tiro (C Tir)
do grupo (CENTOPÉIA), estabelecendo a comunicação, antes de
transmitir a mensagem inicial.
CENTOPÉIA - AQUI CEDRO - MISSÃO DE TIRO
OA
CÂMBIO
AQUI CENTOPÉIA - TRANSMITA A MISSÃO -
C Tir Gp
CÂMBIO

2) Com a comunicação estabelecida, o OA transmite sua


mensagem inicial.
OA DO PV - LANÇAMENTO ZERO CINCO SETE ZERO
C Tir Gp DO PV - LANÇAMENTO ZERO CINCO SETE ZERO
CERTO - DIREITA SETE ZERO ZERO - ALONGUE UNO
OA
MIL
C Tir Gp DIREITA SETE ZERO ZERO - ALONGUE UNO MIL
CERTO - PELOTÃO DE INFANTARIA EM REUNIÃO –
OA
100 x 100
C Tir Gp PELOTÃO DE INFANTARIA EM REUNIÃO – 100 x 100
OA CERTO - AJUSTAREI
C Tir Gp AJUSTAREI
OA CERTO
As chamadas foram abolidas após ter sido estabelecida a
NOTA
comunicação.
3) Correção de erros na mensagem inicial - Se um erro é
cometido durante a transmissão da mensagem inicial, a expressão
‘ERRO” é transmitida, seguida da versão correta somente do elemento
errado.
OA DO PV - LANÇAMENTO ZERO CINCO SETE ZERO
C Tir Gp DO PV - LANÇAMENTO ZERO CINCO CINCO ZERO
OA ERRO - LANÇAMENTO ZERO CINCO SETE ZERO
C Tir Gp LANÇAMENTO ZERO CINCO SETE ZERO
OA CERTO

Caderneta Operacional da Artilharia 140 Comunicações


b. Mensagem Resposta
VERMELHA - POR OITO - CONCENTRAÇÃO ALFA
C Tir Gp
QUATRO ZERO DOIS
VERMELHA - POR OITO - CONCENTRAÇÃO ALFA
OA
QUATRO ZERO DOIS
C Tir CERTO - ESPERE
Foi usada a expressão “ESPERE”, porque a próxima
NOTA
transmissão será feita pela própria central de tiro.

c. Comandos de Tiro
1) Os comandos de tiro são transmitidos após ter sido
estabelecida a comunicação.
2) A C Tir Gp chama o CLF da 2ª Bia O (PANTERA)
estabelecendo a comunicação antes de transmitir os comandos.
PANTERA - AQUI CENTOPÉIA - MISSÃO DE TIRO
C Tir Gp
CÂMBIO
CLF 2 AQUI PANTERA - TRANSMITA A MISSÃO- CÂMBIO

3) Com a comunicação estabelecida, a C Tir Gp transmite:


C Tir Gp BATERIA ATENÇÃO - CONCENTRAÇÃO
CLF 2 BATERIA ATENÇÃO - CONCENTRAÇÃO
CERTO - EXPLOSIVA - LOT A - CARGA CINCO -
C Tir Gp
ESPOLETA RETARDO
EXPLOSIVA - LOT A - CARGA CINCO - ESPOLETA
CLF 2
RETARDO
C Tir Gp CERTO - CENTRO POR UM - BATERIA POR OITO
CLF 2 CENTRO POR UM - BATERIA POR OITO
C Tir Gp CERTO - DERIVA DOIS SETE DOIS UNO
CLF 2 DERIVA DOIS SETE DOIS UNO
C Tir Gp CERTO - ELEVAÇÃO DOIS MEIA DÚZIA DOIS
CLF 2 ELEVAÇÃO DOIS MEIA DÚZIA DOIS
C Tir Gp CERTO

4) Correção de erros nos comandos de tiro - Se um erro nos


comandos de tiro é descoberto antes do comando da “ELEVAÇÃO” ter
sido transmitido, a palavra “ERRO” é transmitida, seguida da versão
correta do elemento errado. Se o erro é descoberto após o comando de
Caderneta Operacional da Artilharia 141 Comunicações
“ELEVAÇÃO”, a expressão “CESSAR FOGO” é transmitida, seguido
da expressão “ERRO”, da versão correta do elemento errado e,
novamente, a “ELEVAÇÃO”.

d. Mensagens subsequentes
1) A bateria informa à C Tir Gp o momento em que cada rajada
é disparada. A C Tir transmite esta informação ao Obs. Esta
transmissão serve como um recibo para o “CENTRO ATIROU".
CLF 2 CENTRO ATIROU
C Tir Gp CENTRO ATIROU
CLF 2 CERTO
C Tir Gp CENTRO ATIROU
OA CENTRO ATIROU
C Tir Gp CERTO
OA DIREITA DOIS ZERO EFICÁCIA-REPITA ALCANCE
C Tir Gp DIREITA DOIS ZERO EFICÁCIA-REPITA ALCANCE
OA CERTO
C Tir Gp BATERIA POR OITO
CLF 2 BATERIA POR OITO
C Tir Gp CERTO - DERIVA DOIS SETE UNO SETE
CLF 2 DERIVA DOIS SETE UNO SETE
C Tir Gp CERTO - ELEVAÇÃO DOIS MEIA-DÚZIA UNO
CLF 2 ELEVAÇÃO DOIS MEIA-DÚZIA UNO
C Tir Gp CERTO
CLF 2 BATERIA ATIRANDO
C Tir Gp BATERIA ATIRANDO
CLF 2 CERTO
C Tir Gp VERMELHA NA EFICÁCIA
OA VERMELHA NA EFICÁCIA
C Tir Gp CERTO
CLF 2 BATERIA ATIROU
C Tir Gp BATERIA ATIROU
CLF 2 CERTO
C Tir Gp VERMELHA ATIROU
OA VERMELHA ATIROU
C Tir Gp CERTO

Caderneta Operacional da Artilharia 142 Comunicações


Correção nas mensagens subsequentes – Se o observador
NOTA descobre um erro em uma mensagem subsequente, transmite
¨ERRO¨, seguida da versão correta de toda mensagem.

e. Término da Missão
1) Após observar a eficácia, o observador informa á central de
tiro os efeitos obtidos. A central de tiro transmite ¨bateria repousar¨
para o comandante da linha de fogo.
MISSÃO CUMPRIA-PELOTÃO DISPERSADO-UNO
OA
ZERO PORCENTO DE BAIXAS
MISSÃO CUMPRIA - PELOTÃO DISPERSADO-UNO
C Tir Gp
ZERO PORCENTO DE BAIXAS
OA CERTO-APAGO
C Tir Gp BATERIA REPOUSAR
CLF 2 BATERIA REPOUSAR
C Tir Gp CERTO - APAGO
NOTA A expressão ¨APAGO¨ só foi usada no fim da missão.

Caderneta Operacional da Artilharia 143 Comunicações


COMUNICAÇÕES NA BATERIA DE OBUSES

1. INTRODUÇÃO
a. Composição do Grupo Com / Sec Rec Com Obs
1) O Rec (Cmt)
2) 3º Sgt Aux Com
3) Cb Op Central
4) Cb Tel
5) Sd Tel (três)
6) Sd Motorista

b. Generalidades
1) Embora exista um oficial de comunicações do GAC, a
responsabilidade pela instrução do pessoal e pelo funcionamento das
comunicações na Bia O é o próprio Cmt Bia O.
2) O Cmt Bia O é assessorado, nos assuntos de Com, pelo O
Rec (Cmt da Sec Rec Com Obs). Quando a BO atua isolada, o Cmt BO
é responsável por todo o estabelecimento do sistema de comunicações
necessário ao cumprimento da missão.

2. REDE RÁDIO NA BIA O (SISTEMA RÁDIO)


a. A interligação dos postos rádio dos diversos C Com formam as
redes-rádio.
b. O posto diretor da rede (PDR) serve normalmente, à mais alta
autoridade participante da rede. Sua função é manter a disciplina de
tráfego e centralizar o controle da rede.

3. PRESCRIÇÕES RÁDIO
a. O rádio, sendo um meio de comunicações altamente indiscreto
exige uma série de medidas de segurança para seu emprego, entre estas
medidas, destacam-se as prescrições rádio.
1) Rádio livre - Nenhuma restrição ao tráfego de mensagens.
2) Rádio restrito - Somente podem ser transmitidas as
mensagens para estabelecimento das redes, as urgentes ou
urgentíssimas.
Caderneta Operacional da Artilharia 144 Comunicações
3) Rádio em silêncio - Somente permitida a escuta.
4) Rádio em silêncio absoluto - Equipamento desligado.
Nenhuma transmissão ou escuta permitida.
b. As prescrições rádio são estabelecidas em função dos fatores
rapidez e segurança. Assim, para os elementos em contato com o
inimigo, é admissível a prescrição de rádio livre; para as reservas em
zona de reunião, é normal a prescrição de rádio em silêncio.

4. CANAIS E REDES
a. O GAC orgânico de Bda necessita, normalmente, de 4 canais
para sintonizar os Eqp, sendo estabelecidas duas redes-rádio.
1) Rede de Cmdo e direção de tiro do GAC – Canal “K”
2) Rede de Tiro das Bia O – Canal “A” (A1, A2, A3)

Caderneta Operacional da Artilharia 145 Comunicações


COMUNICAÇÕES NO GAC

1. INTRODUÇÃO
a. Composição da Seção de Comunicações da BC

Discriminação P/G Efetivo OBS


Cmt Adj O Com 1º Ten 1 -

Aux Com 2º Sgt 1


Gp Mec Eqp Elt 3º Sgt 1
-
Cmdo Aj Mec Eqp Elt Cabo 1
Mot Sd 1
Tu Ch C Msg 3º Sgt 1
Msg OP Micro Cabo 2 Também Mot
Infor Msg Sd 2
Ch 2º Sgt 1
Tel 3º Sgt 1
Tu Op C Tel Cabo 1
Também Mot
Gp C Tel Tel Cabo 3
Com Tel Sd 10
Tel Sd 1
Radiop Ch 2º Sgt 1
Radiop 3º Sgt 2
Tu
Radiop Cabo 1 Também Mot
Rádio
Radiop Sd 3
Radiop Sd 1

Caderneta Operacional da Artilharia 146 Comunicações


b. Ligações Internas do PC

c. Ligações Externas do PC

2. GAC ORGÂNICO DE BRIGADA


a. Redes Externas
1) Rede do Cmt Bda: Rede de muito alta frequência, com
modulação em frequência (VHF-FM), cujos participantes são o Cmt
Bda e os comandantes dos elementos de manobra, apoio ao combate e
apoio logístico. O PDR pode operar do PC ou do grupo de comando.
Contato com rede telefônica através PIRF. Estação rádio do Gp 3DV.
2) Rede de Operações da Bda: Rede de alta freqüência, que
se destina ao comando e controle operacional dos principais elementos
subordinados à Bda. O PDR é operado no PC recuado da Bda. Ligação
E3 ---- S3. Estação do Gp IV está localizada no C Com da BC.

Caderneta Operacional da Artilharia 147 Comunicações


3) Rede Adm Bda: Rede de alta freqüência que se destina a
atender as necessidades administrativas da Bda. O PDR é operado no
posto recuado da Bda. No Gp, o Eqp Gp 2P é localizado na ATU (S4).
4) Rede de Alarme da Divisão ou Bda: Rede em que o Gp
participa apenas como receptor, destinado a receber alertas quanto a
ataques aéreos, blindados, químicos, biológicos, radioativos, nucleares
e outras informações similares, que exijam o conhecimento de todos os
escalões envolvidos na operação. O PDR é operado no PC da DE ou
Bda. A estação é localizada na C Tir Gp.
5) Rede de Tiro da AD: Rede de Alta freqüência, destinada a
transmissão de informações técnicas e à coordenação do apoio de fogo,
no caso de operações centralizadas. Estação do Gp IV veicular.

b. Redes Internas
1) O GAC pode organizar-se em 2 ou 4 canais.
2) Caso estejam em 4 canais:
- Rede de Cmdo e Direção de tiro do Gp: K;
- Rede de Tiro da 1a BO: A1;
- Rede de Tiro da 2a BO: A2;
- Rede de Tiro da 3a BO: A3.
3) Caso o GAC esteja organizado a 2 canais:
- Rede Cmdo e Direção de tiro do Gp: K;
- Rede de tiro: A.

c. Observações
1) O canal K interliga o Cmt Gp aos elementos do EM, Cmt
Bia, CLF e O Lig. É uma rede em FM.
2) O canal A interliga as BO com a C Tir Gp, para as execuções
das missões de tiro, sem interferir no canal K. As estações são em FM.
3) Todos os Obs podem se comunicar com a C Tir Gp, usando
qualquer canal.
4) Todos os Observatórios podem se comunicar com as C Tir
Bia usando seu próprio canal de tiro ou o canal K.
5) A C Tir Gp pode se comunicar com a C Tir Bia usando o
canal A ou o canal K.
Caderneta Operacional da Artilharia 148 Comunicações
d. Redes eventuais
1) Rede de Observação Aérea: rede para conduta do tiro pela
observação aérea. Participam da rede um posto na C Tir e outro com o
Obs Ae na aeronave.
2) Outras redes que se fizerem necessárias.

3. GAC ORGÂNICO DE AD
a. Redes externas
1) Rede do comandante da DE - Para atender às necessidades
de ligação do comandante com os comandantes subordinados e seus
estados-maiores.
2) Rede de operações da DE - Atende às necessidades de
ligações operacionais e de inteligência. Em alguns casos, é desdobrada
em rede de operações e em rede de inteligência.
3) Rede Administrativa da DE - Destina-se a atender às
necessidades de ligações administrativas.
4) Rede de Tiro da Artilharia do Exército de Campanha –
Destina-se a coordenação de fogos, pedidos de fogos, no âmbito da
Artilharia do Exército de Campanha.
5) Rede de Finalidades Gerais da DE - Destina-se a auxiliar
os elementos de comunicações no controle técnico do sistema de Com,
através da troca de informações de serviço, particularmente quanto ao
meio multicanal.
6) Rede de alarme da DE - Presta-se à difusão de alarmes
contra ataques aéreos, de blindados etc. É possível a existência de
apenas um transmissor, neste caso situado no órgão que possua as
melhores condições para identificar determinado tipo de ameaça, sendo
os demais postos apenas receptores. Mesmo com a existência de uma
rede específica qualquer alarme deve ser difundido por todos os meios
disponíveis, no momento em que se tiver conhecimento da ameaça
inimiga. As mensagens preestabelecidas são normalmente empregadas.
7) Rede de Controle e Alarme da Artilharia Antiaérea –
Destina-se ao controle e coordenação da Artilharia Antiaérea, bem
como a difusão de alarme em caso de ataque aéreo.
b. Redes internas
Caderneta Operacional da Artilharia 149 Comunicações
1) Rede do Comandante – participam o comandante da AD, e
os comandantes das unidades subordinadas.
2) Rede de Operações – Destina-se ao controle tático e
administrativo, busca e difusão de informação, coordenação dos
trabalhos topográficos no âmbito do escalão, e difusão do alarme.
3) Rede Tiro Nr 1 – utiliza-se para coordenação de fogos, e
controle e direção de tiro. Participam desta rede, além do COT da AD,
o ECAF da DE, e as Centrais de Tiro das unidades subordinadas à AD.
4) Rede Tiro Nr 2 – participam, além do COT da AD, os
órgãos de coordenação de apoio de fogos da DE, e da Brigada, e as
centrais de tiro dos grupos orgânicos das brigadas. Destina-se ao
recebimento e execução das missões de tiro, e pedidos de fogo
adicional, planejamento e coordenação de fogos, recebimento e
transmissão de informações técnicas e medidas de coordenação entre a
artilharia da divisão e a artilharia das brigadas.
5) Rede de Busca de Alvos – destina-se a transmissão de alvos,
principalmente os de contrabateria.

4. DESLOCAMENTOS
a. GP como um todo
1) Canal K.
2) As BO usam seus próprios canais para controle interno.

b. Por escalões a quatro canais


1) Deslocamento (1-2)
- Esc em Pos: A
- Esc em Dsloc: K
- Esc na nova Pos: K
- O lig e OA: A
2) Deslocamento (2-1)
- Esc em Pos: K
- Esc em Dsloc: A
- Esc na nova Pos: A
- O lig e OA: K

Caderneta Operacional da Artilharia 150 Comunicações


COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA

1. RESPONSABILIDADE DE LIGAÇÃO

2. AS COMUNICAÇÕES DENTRO DAS MISSÕES TÁTICAS


Ligações externas para o controle e
Missão tática
direção do tiro
Não há responsabilidades de ligações
Ação de conjunto
externas
Ação de conjunto e Responsabilidade de ligação com a
reforço de fogos artilharia que tem os fogos reforçados
Responsabilidade de ligação com a
Reforço de fogos
artilharia que tem os fogos reforçados
Responsabilidade de ligação com a força
Apoio direto
apoiada
Não há responsabilidades de ligações
Apoio geral
externas

Caderneta Operacional da Artilharia 151 Comunicações


3. QRR (EXEMPLO)

Caderneta Operacional da Artilharia 152 Comunicações


4. DRR (EXEMPLO)

Caderneta Operacional da Artilharia 153 Comunicações


REOP (RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO
DE POSIÇÃO) DE BIA O

1. FINALIDADES E FASES
a. Finalidade - A finalidade do REOP é possibilitar o deslocamento
da Bia O de uma área de posição, de um estacionamento, de uma zona
de reunião, ou de uma coluna de marcha, para uma posição da qual
possa desencadear os fogos necessários ao cumprimento de sua missão.
O Rec de Pos é ativo e contínuo, exigindo, por isso, alto grau de
descentralização.

b. Fases
(1) A ocupação de posição por uma Bia O compreende várias
tarefas que são executadas simultânea ou sucessivamente.
(2) Em qualquer caso, a entrada em posição e o desdobramento
compreendem as seguintes fases:
(a) trabalhos preparatórios;
(b) execução do reconhecimento, no escalão grupo;
(c) apresentação dos relatórios;
(d) decisão final do Cmt GAC;
(e) reconhecimento das baterias;
(f) ocupação da posição e desdobramento do GAC (e de
suas Bia).

2. DESDOBRAMENTO
a. Um GAC é considerado desdobrado quando estiver com:
1) o material em posição;
2) o comando e as comunicações estabelecidas;
3) a rede de observação instalada;
4) as ligações estabelecidas;
5) os órgãos de apoio administrativo funcionando;
6) a munição na posição.

Caderneta Operacional da Artilharia 153 OEA


3. ATRIBUIÇÕES E PROCEDIMENTOS NO REOP
3.1. GENERALIDADES
a. Os elementos de reconhecimento das Bia O deslocam-se no 2º e
3º Esc (sfc) de Rec do GAC. O 1 o Esc de reconhecimento acontece no
nível EM GAC.
b. Qualquer que seja a composição dos Rec, suas missões precípuas
serão voltadas às tarefas de preparo da Pos escolhida, instalação das
Com, organização topográfica e preparo dos elementos de tiro da SU.

3.2. PROCEDIMENTOS DO Cmt Bia O


a. Medidas preliminares - Recebida a missão (ordens verbais,
ordem preparatória, etc) o Cmt Bia O deve tomar as medidas que se
seguem.
1) Reunir seus oficiais para lhes dar conhecimento da situação,
verificando se os mesmos possuem a documentação necessária (carta,
fotografia, esboços etc).
2) Expedir ordens verbais sobre a verificação do material e
pessoal da SU, fiscalizando depois sua execução.
3) Informar ao O Rec a composição do reconhecimento, a hora
da partida e o local de reunião.
4) Informar ao CLF seu destino, instruções para o restante da
Bia O e hora aproximada do seu regresso (se for o caso).
5) Exigir que seus oficiais comuniquem a execução das ordens
dadas e passar uma revista antes de partir.
6) Realizar um estudo preparatório, baseado nas informações
preliminares e nos documentos que possui, determinando:
a) itinerário a seguir e pontos a não ultrapassar;
b) restrições ao emprego do rádio;
c) medidas de segurança nos deslocamentos;
d) hora de passagem nos pontos de controle, ponto inicial
(PI), ponto de liberação (P Lib), postos de controle de trânsito (PC
Tran) etc;
e) posição de espera;
f) medidas administrativas como suprimento, manutenção
e outras.
Caderneta Operacional da Artilharia 154 OEA
b. Composição dos reconhecimentos
1) 2º Escalão
Vtr 1/4 t .............................................. Cmt Bia O
Vtr 2 1/2 t ............................................ Enc Mat, Sgte e Aux Op
Vtr 3/4 t ............................................... O Rec e Gp Rec
Vtr 2 1/2 t ............................................ Gp Com
Vtr 2 1/2 t ............................................ CLF, CP e guias (SFC)

2) 3º Escalão
Vtr 2 1/2 t ............................................ Peça de amarração e C Tir Bia
(SFC)

c. Procedimentos durante a apresentação dos relatórios


1) Prontos os 2º e 3º Esc Rec, o Cmt Bia O parte para o local
de apresentação dos relatórios, onde tomará conhecimento da decisão
final do Cmt GAC. O 3º Esc Rec será chamado à medida das
necessidades de cada elemento. Para tal, deverá permanecer junto à Bia
O (-) ou ser deslocado, por ordem do Cmt Bia O, para uma posição que
facilite a sua chamada (posição de espera), junto ao 2º Esc Rec.
2) Ao se aproximar do local da reunião, dispersa e dissimula
suas viaturas de reconhecimento, e a seguir, acompanhado do O Rec,
apresenta-se ao Cmt GAC para que participe da apresentação dos
relatórios do EM GAC e finalmente receba suas ordens.
3) Durante a explanação do Cmt GAC, deve o Cmt Bia O tomar
ciência da manobra da tropa apoiada, localização dos elementos amigos
mais avançados, localização do PC do GAC, limite curto de segurança,
área em que a Pos deve ser escolhida, sistema de Com, direção geral de
tiro (DGT), além de acertar o relógio.
4) Volta-se aos seus elementos de Rec, expondo-lhes a situação
geral, dando instruções sobre o procedimento na região de procura de
posição (RPP). Prescreve em linhas gerais o sistema de Com. Libera o
O Rec para instalação do P Obs (em ligação com o S2), ou para
cooperar no Lev topo (em ligação com o Adj do S2).

Caderneta Operacional da Artilharia 155 OEA


5) Parte com o 2º Esc Rec, enquanto que o 3º Esc permanece
no local determinado pelo Cmt Bia O, avançando de acordo com a
necessidade e desenrolar do reconhecimento.

d. Reconhecimento da área de posição - Na área de Pos, o Cmt


Bia O, coadjuvado pelos elementos de Rec anteriormente tratados,
realiza e conduz um Rec minucioso, distribuindo as tarefas, de forma a
habilitá-lo a decidir e dar ordens sobre:
1) a localização exata da posição das peças na linha de fogo,
designando o centro de bateria (CB), ou a posição de cada peça (REOP
com tempo restrito) e indicando a DGT ao CLF ou 2º Sgt Adj Rec;
2) a busca de minas e a demarcação das áreas minadas e limpas
(tarefa afeta normalmente ao 3º Sgt Aux Op);
3) local da C Tel ao 3º Sgt Aux Com;
4) a posição da L Vtr ao Sgte;
5) a localização do Dep Mun ao Sgte;
6) os itinerários de entrada e saída a utilizar para Pos, bem como
para seus órgãos e instalações ao Sgte ou 3º Sgt Aux Com;
7) as medidas de segurança imediata da posição (camuflagem,
defesa contra ataques aéreos e incursões terrestres) ao CLF ou ao 3º Sgt
Aux Op.

4. REOP ocupação Not com Trab Prep Diu


a. REC e preparo da Pos
1) Cmt Bia O
a) Chegando à RPP orienta seus auxiliares quanto às suas
tarefas e estabelece a distribuição dos diversos órgãos da Bia O pela
área.
b) Mede com o sitômetro da bússola M2 ou o GB, o ângulo
“s”, avaliando a possibilidade de bater o limite curto, e analisa o
recobrimento entre as cargas.
c) Estabelece os itinerários de acesso e saída da posição.
d) Fornece ao CLF o local do CB, os elementos iniciais de
pontaria (se disponíveis), a DGT e os itinerários de circulação no
interior da Pos, particularmente à Pos Pç, L Vtr e Dep Mun.
Caderneta Operacional da Artilharia 156 OEA
e) Rec a Pos de troca e, se determinado pelo Esc Sup,
prepara Pos falsas.
f) Supervisiona todas as tarefas executadas pelos seus
auxiliares.
g) Indica ao Sgte: L Vtr e o Dep Mun.
h) Indica ao Sgt Aux Com: C Tel, Inst da Bia, local do
PC/GAC e o P Obs (na carta).
i) Indica ao Sub Ten: AT/SU.

2) CLF
a) Escolhe o local da C Tir (posto do CLF).
b) Escolhe a Pos de cada Pç, empregando os Sgt CP no
estaqueamento de suas Pos.
c) Seleciona a Pos para o GB. Escolhe o local da EO.
d) Prepara, auxiliado pelos Sgt CP, a pontaria e referência
das peças.
e) Det que os CP Rec o itinerário de acesso à Pos,
estabelecendo, também, a ordem da coluna.
f) Confecciona o Plano Def Aprox da Pos, na escala de
1/5000, para aprovação do Cmt Bia O.
g) Emprega o 3º Sgt Aux Op no estabelecimento do sistema
de alerta e defesa da posição.
h) Se designado, na hora prevista, aponta e comanda o tiro
da posição de regulação.
i) Na hora prevista, desloca-se com a Bia Tir até o P Lib de
onde as peças serão conduzidas por seus respectivos guias até as
posições previamente escolhidas, por itinerários balizados.

3) O Rec
a) Participa da Reu Apres dos Rel do 1º Esc Rec e, se for o
caso, passa a integrar a equipe do Adj S2 para execução do PLG. Caso
contrário, encarregar-se-á do estabelecimento do P Obs e outras tarefas
atribuídas pelo Cmt Bia O.

Caderneta Operacional da Artilharia 157 OEA


4) Sgte
a) Rec a L Vtr e o Dep Mun, assim como os itinerários para
estas instalações, balizando-os.
b) reúne as viaturas liberadas conduzindo-as à L Vtr.

5) Sgt Aux Com


a) Após receber do Cmt Bia O indicações sobre os locais
da C Tel, do PC do GAC, dos P Obs e instalações da Bia O, inicia o
lançamento do sistema fio, se for o caso.

6) Sgt Aux Op
a) Rec as regiões indicadas pelo CLF para instalação das
Mtr e AAC.
b) É empregado no estabelecimento do sistema de alerta.
c) Demarca áreas minadas, se for o caso.

7) Chefes de peça
a) Auxiliam o CLF no preparo da pontaria e referência das
Pç para ocupação Not.
b) Medem a alça de cobertura.
c) Materializam com estacas as Pos das lunetas panorâmica
e as Dir de referência.
d) Rec e balizam os Itn que vão do P Lib da Bia até às
respectivas Pos.
e) Depois de preparada a Pos, vão aguardar a chegada da
Bia O no P Lib, para guiá-las até seus locais na LF. Se os CP não
aguardarem a chegada das Pç à Pos, devem ser previstos guias.
f) Confeccionam o cartão de alcance para suas respectivas
peças.

8) Sub Ten Enc Mat (quando for o caso)


a) Rec a AT/SU.
b) Rec o local para instalação da sargenteação, próximo ao
PC do Cmt Bia O.

Caderneta Operacional da Artilharia 158 OEA


b. Entrada em posição propriamente dita
1) Os movimentos no interior da Pos são feitos com precaução,
a fim de se evitar minas ou abrir novas trilhas, que denunciariam a Pos
aos Obs Ae Ini.
2) Após descarregadas, as Vtr são conduzidas pelos seus
respectivos guias (C6) para a L Vtr.
3) As Vtr do Gp de Cmdo, permanecem dissimuladas fora da
posição, até serem conduzidas pelo Sgte para a L Vtr, sem passar pela
LF; as Vtr do Gp Rem irão até a LF se lá tiverem de descarregar.
4) Precauções contra extravios - Os deslocamentos Not e
mesmo de dia, as mudanças rápidas, exigem que cada Bia O use um
eficiente sistema de carregamento e descarregamento do material.
Aplicam-se a qualquer sistema as seguintes normas gerais:
a) cada homem é responsável por seu próprio equipamento
e por determinadas peças do material (em regra, as que ele utiliza)
b) o CP fiscaliza o carregamento e verifica todo o material
antes de dar o “pronto” ao CLF;
c) descarrega-se apenas o Mat Nec na LF quando houver
premência de tempo;
d) o Mat de fácil extravio é conservado reunido quando não
estiver em uso;
e) todo o Mat recebe marca da Bia e da Pç.

5. REOP ocupação Not sem Trab Prep Diu


a. A diferença neste caso é a inexistência da Pont, durante o preparo
Diu da Pos.
b. As demais atividades da Bia durante os Rec são idênticas às da
Ocup Not com trabalhos preparatórios Diu.
c. No presente caso todos os trabalhos de pontaria serão executados
a noite, durante a ocupação, seguindo a técnica especifica de cada
material.

6. REOP ocupação DIURNA – TEMPO SUFICIENTE


a. Os casos em que as Bia O devam entrar em Pos durante o dia
são, via de regra caracterizados por serem ocupações sem trabalhos
Caderneta Operacional da Artilharia 159 OEA
preparatórios. As seguintes modificações devem ser introduzidas no
REOP.
1) Os CLF e os CP não vão ao reconhecimento, pois não é
necessário apontar a Bia O com antecedência.
2) O 2º Sgt Adj Rec recebe do Cmt Bia O a Pos de cada Pç ou
o CB, os locais da C Tir Bia (posto do CLF) e GB, os elementos iniciais
de pontaria (se disponíveis), a DGT e os itinerários de entrada e saída
de posição. Dirige a preparação do local da C Tir Bia.
3) Emprega o Cb Obs Nr 2 no estaqueamento da Pos das Pç e
no Rec do Itn de acesso e saída da Pos.
4) O 3º Sgt Aux Op cumpre as mesmas missões que lhe foram
atribuídas no caso da ocupação Not, recebendo do Cmt Bia O a Loc das
Mtr, AAC e o sistema de alerta. Quando o CLF chega à Pos deve lhe
fazer um relato sobre o trabalho que realizou.
5) O Cb Obs 1 recebe a missão de guiar a Bia O (-) a partir do
P Lib do GAC e de fornecer ao CLF instruções relativas à ordem da
coluna, aos Itn de acesso à Pos e à L Vtr, a DGT, ao Gp Remun e ao
Gp Cmdo.
6) O Cb Obs 2 auxilia o Sgt Adj Rec (estaqueia Pos Pç, Rec
Itn)
7) O Gp Cmdo instala o PC Cmt Bia O.

7. REOP COM TEMPO RESTRITO


a. Reconhecimento e preparo da posição - Os Trab a realizar são
semelhantes ao REOP com tempo suficiente para ocupação Diu de Pos.
O pouco tempo disponível condiciona os trabalhos, tornando essencial
uma NGA bem elaborada.
1) Cmt Bia O - Além de suas tarefas normais no REOP com
tempo suficiente diurno deverá:
a) Retira o Lç Pont na carta e verifica com a bússola a DGT,
materializando a DGT com a sua Vtr, voltando-a de frente para aquela
direção;
b) Fornecer ao 2º Sgt Adj Rec o lançamento para DGT e
determinar que ele aponte o GB do CLF;

Caderneta Operacional da Artilharia 160 OEA


c) Através rádio ou Msg, Det que a Bia avance para o P Lib,
de onde o Cb Obs 1 guiará para a Pos;
d) Pos Pç escolhidas e marcadas;
e) Estabelecer Seg Pos, Itn entrada, saída e circulação
interior da Pos;
f) Mot do Esc Rec após dispersar/Cmf Vtr fazem a Seg
Aprox;
g) NGA definindo qual Mat será desembarcado da Vtr;
h) Vtr das Pç ficam ao lado ou Rtg das Pç.

2) 1º Sgt Sgte
a) Além de informar-se dos Itn de acesso e saída da Pos e
executar todas as tarefas a ele designadas no REOP com tempo
suficiente diurno ainda.
b) Organizar e instruir guias quanto à circulação na posição,
Det um P Reu e definindo suas tarefas específicas.

3) 2º Sgt Adj Rec - Proceder como no REOP com tempo


suficiente ocupação Diu e ainda:
a) apontar o GB do CLF no lançamento recebido do Cmt
Bia O;
b) quando determinado, medir uma 1ª alça de cobertura;
c) Utiliza o Cb Obs 2 para estaquear a Pos Pç e CB.

4) 3º Sgt Aux Com


a) Junto com o Gp Com será empregado de acordo com a
situação, já que no REOP com tempo restrito, em princípio, as
comunicações serão através rádio. (Seg da Pos e/ou guias)

5) 3º Sgt Aux Op – Emp Elm disponíveis na Seg imediata da


Pos, Rec Pos Mtr e AAC, estabelece o Sit Alarme.

6) Cb Obs 1 – Guia a Bia do P Lib à Pos Bia, fornece info ao


CLF (ordem da coluna, DGT, Itn)

Caderneta Operacional da Artilharia 161 OEA


7) O restante dos elementos do 2º e 3º Esc Rec não terão a sua
missão alterada.

b. Ocupação da posição
1) Deve ser prevista na NGA, em caso de inversão da coluna, a
troca automática da numeração das peças, evitando assim manobras
desnecessárias.
2) As Vtr da Sec Cmdo deverão ser retiradas pelos guias para
fora da Pos, entrando posteriormente para seus locais de destino,
quando for o caso.
3) No caso do material AR, a condução da Vtr até o local da
peça deve ser feita de modo que esta, quando desengatada, tenha que,
no máximo, ser girada de 1600’’ para a DGT, não necessitando
transporte a braços.
4) As Vtr tratoras devem permanecer ao lado da Pç, de modo
que não atrapalhem os trabalhos de pontaria. Somente deve ser
descarregado o material indispensável ao tiro.
5) O CLF deverá parar sua Vtr voltada para a DGT, a fim de
auxiliar a orientação das Pç, liberando a Vtr do Cmt Bia O.
6) A Pont iniciará pela Pç que primeiro acusar o pronto, não
havendo a necessidade de apontar simultaneamente toda a LF.
7) O fechamento da pontaria pelo C1 não será necessariamente
corrigido no conteiramento, podendo haver a correção de pequenos
valores no volante de direção (até 10 milésimos).
8) A referência poderá ser feita em pontos afastados,
colimadores ou mesmo nas balizas, dependendo do adestramento da
guarnição e do equipamento utilizado.
9) Em qualquer situação a verificação do feixe deve ser feita
pela vista.
10) A ajustagem do tiro terá início pela peça que primeiro for
apontada; enquanto isso, o restante da LF continuará nos trabalhos de
pontaria.
11) Na pontaria não haverá necessidade de cavar conteiras,
porém o primeiro disparo será feito com a peça freada e com a
guarnição sobre as flechas.
Caderneta Operacional da Artilharia 162 OEA
12) A colocação das redes de camuflagem, o cavar conteiras e
outros melhoramentos devem ser executados após o cumprimento das
missões de tiro (MT), dependendo da situação a ser vivida pela bateria.
13) A Seg Pos Bia estará a cargo dos elementos não
empenhados no cumprimento da missão.
14) Até que se defina a situação da bateria, a Pos Bia estará
dentro do possível sobre rodas, com a Vtr do Gp Rem carregada e,
dependendo da situação, com as Vtr podendo estar a cerca de 100 m da
LF.

8. SAÍDA DE POSIÇÃO
a. As Bia O, salvo casos muito particulares, sairão de Pos, por
ordem superior ou por iniciativa de seus Cmt para ocupar uma nova Pos
e dar prosseguimento ao Ap F, ou ainda, por ação de fogos Ini. Tanto
num caso como no outro, a rapidez é o fator prioritário. Por isso,
diminuem-se as preocupações com o sigilo, uma vez que a posição
estará sendo trocada por outra em melhores condições e só em casos
especiais seria ocupada novamente, ou já está levantada pelo Ini. Para
abreviar o tempo de saída de Pos, devem ser adotados, tanto no REOP
com tempo suficiente como no REOP com tempo restrito,
procedimentos como os que se seguem:
1) Não existe a preocupação com utilização de uma única trilha.
As Vtr tratoras manobram até engatar diretamente a Pç.
2) O material é colocado na Vtr sem a preocupação de
arrumação. Isto será feito posteriormente, durante o deslocamento.
3) Cada Vtr sai da posição, tão logo esteja carregada,
independentemente de sua ordem na coluna. A reorganização dar-se-á
na estrada de acordo com as NGA do Cmt Bia.
4) A Vtr do Gp Mnt sai rapidamente do local onde está
estacionada e, na entrada da Pos, aguarda a última Vtr passar, seguindo
na cauda da coluna.

Caderneta Operacional da Artilharia 163 OEA


9. ORGANIZAÇÃO DA POSIÇÃO

Caderneta Operacional da Artilharia 164 OEA


Bia O - ÓRGÃOS E
REQUISITOS (SÍNTESE)
NSTALAÇÕES
- Permitir o controle da LF.
- Permitir que o CLF seja visto e ouvido por todas
Posto do CLF as peças.
- Abrigo e camuflagem.
- Permitir o funcionamento da C Tir Bia.
- À retaguarda e flanco da Pos das Pç.
- 100m da Pos das Pç.
- Próximo a estrada.
Dep Mun - Dispor de caminho coberto para o
remuniciamento.
- Bem drenado e desenfiado.
- Espaço para dispersar a munição.
- Permitir cumprir a missão.
- Retaguarda de massa ou máscara cobridora.
- Permitir: dispersão, camuflagem.
- Permitir condições de defesa contra: Art inimiga,
LF Pos das Pç Pos das Pç ataques (terrestres e aéreos).
- Não formar linha reta (usar intervalos e
disposição irregulares).
- Não enfiar, com uma peça, outra peça.
- Desenfiamento (clarão, fumaça e material).
- Orla exterior Pos Bia
- Campo de tiro
Pos das Mtr
- 70 a 200m da Pos Bia
- Mais próximo possível da Pos Pç
- Instalar aos pares
Pos armas - Bater VA de Bld
AC - Coordenar com setores de tiro direto das peças
Orgânicas - Preparadas e não ocupadas
- Distância da LF - 400m
Pos outras - Seguir requisitos das Pos Mtr (armas AAe) e Pos
armas AAe e armas AC e os próprios do armamento
AC (SFC) considerado.

Caderneta Operacional da Artilharia 165 OEA


Bia O - ÓRGÃOS E
REQUISITOS (SÍNTESE)
NSTALAÇÕES
- Afastado de pontos notáveis
- Permitir o exercício do comando da Bia O
PC Cmt Bia O - Ligado aos demais órgãos
- Central em relação à Pos Bia
- Cobertura e abrigo

- Cobertura e desenfiamento
- Retaguarda e flanco da Pos Bia
L Vtr - 300 a 500m das peças
- Fácil acesso à Pos das Pç
- Possibilitar dissimulação das viaturas

- Desenfiamento
- Fácil acesso a estrada
AT/SU
- Terreno bem drenado
- Sempre que possível próximo à L Vtr

- Cobertura
- Bom campo de vista (largo e profundo)
- Afastado de pontos notáveis
P Obs - Acesso desenfiado e coberto
- Espaço para instalar instrumentos e meios de
comunicações
- Permitir a abordagem pela Dire oposta à Obs Ini
- Desenfiamento
- Próxima ao local onde chega parte dos circuitos
C Tel - 100 m de outras instalações
- Local silencioso e de pouco movimento
- Flanco da posição de Bia

Caderneta Operacional da Artilharia 166 OEA


POSIÇÃO DE Bia O
FRAÇÃO
ÓRGÃOS E (ou) INSTALAÇÕES RESPONSÁVEL
PELA OCUPAÇÃO
Posto do CLF (inclusive
Gp C Tir
C Tir Bia)
Bia Tir
Depósito de munição Gp Rem
Posição das peças Peças
LINHA DE Posições das
FOGO metralhadoras Peças conforme
determinação do CLF
Posições das Armas AC
Posições das armas AAe
e AC postas à disposição Guarnições das peças
da Bia O, se for o caso
PC do Cmt Bia O Gp Cmdo
Sgte / Gp
L Vtr
Sec Mnt
Sargenteação Cmdo Gp Cmdo
AT/SU
Cozinha (se for o caso) Gp Aprv
Nr 1: 1a Bia O
P Obs Nr 2: 2a Bia O Sec Rec, Gp Rec
Nr 3: 3a Bia O Com e
Obs
Central Telefônica Gp Com

Caderneta Operacional da Artilharia 167 OEA


10. FATORES PARA SELEÇÃO
a. Os mesmos fatores observados pelo Cmt GAC e pelo S3 quando
do Rec no Esc Gp, no tocante à escolha da Pos, são observados pelo
Cmt Bia O, no seu nível. Tais aspectos como;
1) Segurança
a) Desenfiamento;
b) Camuflagem;
c) Espaço para dispersão;
d) Facilidade para ocupação da Pos de troca;
e) Obstáculos interpostos;
f) Distância da Linha de Contato (LC);
g) Proximidade da reserva da força apoiada.
2) Deslocamento
a) Segurança do acesso às Pos;
b) Trafegabilidade.
3) Circulação
a) Natureza do solo no interior da Pos;
b) Obstáculos dentro da Pos;
c) Efeitos das condições meteorológicas.
4) Dispositivo
a) Amplitude do setor de tiro;
b) Orientação para a parte mais importante da frente.
5) Continuidade de Apoio de Fogo
a) Orientação do deslocamento durante o combate;
b) Alcance.
6) Coordenação
a) Coordenação com o escalão superior;
b) Coordenação com unidades vizinhas, tropa apoiada e
outros.

11. POSIÇÃO DAS PEÇAS


a. As peças distribuem-se no terreno, dentro dos limites impostos
pelas Nec de comando, aproveitando da melhor forma as cobertas
naturais. São elas numeradas seguidamente, da direita para a esquerda,
se o dispositivo for semelhante ao linear; no sentido contrário ao do
Caderneta Operacional da Artilharia 168 OEA
movimento dos ponteiros de um relógio, quando estiverem distribuídas
circularmente na posição.
b. É essencial que cada peça tenha possibilidade de tiro em toda a
zona de fogo da Bia. São ainda fatores a considerar: a proteção que o
local oferece contra possíveis ações terrestres, aéreas e de contrabateria
do inimigo, e a facilidade com que nele se pode dissimular o material.
Deve-se procurar sempre desenfiar, pelo menos, o clarão das peças de
possíveis observatórios inimigos.
c. Uma ocupação densa da Pos facilita o exercício do Cmdo e a
defesa contra infiltrações; é, no entanto, muito vulnerável a Atq Ae s e
a tiros ajustados de contrabateria.
d. Peças dispostas em linha tornam-se difíceis de dissimular e
apresentam alvo fácil para os bombardeiros em voo baixo, e para as
Mtr e foguetes dos aviões. O escalonamento do Mat no terreno facilita
o disfarce e o tiro em direção aos flancos. E conveniente distribuí-lo de
tal modo, em profundidade e largura, que o tiro da Bia O, em todas as
direções prováveis, não interrompa a ação de qualquer das peças.
e. Evitam-se na colocação do material, esquemas clássicos, figuras
simétricas, intervalos regulares. A topografia do terreno, as cobertas
existentes e as possibilidades de desenfiamento ditam, em cada caso, o
dispositivo mais aconselhável. A instrução deve continuamente
demonstrar a variedade de formações que as características locais
impõem.
f. Frente normal da posição das peças na LF
INTERVALO
INTERVALO
NORMAL DA
MATERIAL ENTRE
POSIÇÃO DAS
AS PEÇAS (1)
PEÇAS (2)
105 mm 30 m 150 m
155 mm 50 m 250 m
(1) Corresponde à frente eficazmente batida por um
arrebentamento.
(2) Corresponde à largura do quadro eficaz.

Caderneta Operacional da Artilharia 169 OEA


RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE
POSIÇÃO DO POSTO DE COMANDO DO GAC

1. FASES DO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO


DE POSIÇÃO
a. A ocupação de um PC de GAC compreende várias tarefas que
são executadas simultânea ou sucessivamente. A execução dessas
tarefas varia com a missão tática. Normalmente, o desdobramento de
um PC de GAC compreende as seguintes tarefas:
1) trabalhos preparatórios;
2) execução de reconhecimento de 1º escalão;
3) apresentação de relatório do Cmt Bia C ao Cmt GAC;
4) decisão do Cmt GAC;
5) reconhecimentos de 2º e 3º escalões;
6) desdobramento do PC.

2. CONSTITUIÇÃO DE RECONHECIMENTO
a. 1º escalão
1) 1 viatura 3/4 Ton ................. O Com (Cmt Bia C)

b. 2º escalão
1) 1 viatura 3/4 Ton ................ Adj O Com, 3º Sgt Mec Vtr e
1° Sgt Aux Op
2) 1 viatura 3/4 Ton ............... 1º Sgt Aux Com, 2 º Sgt Ch Tu
Rad, 3º Sgt Ch Tu CM e Tu Tel (3° Sgt Ch Tu Tel, Cb Op Central, 03
Cb/Sd Telefonistas)

c. 3º escalão
1) 2 viaturas 2 ½ Ton ................Adj S3 - C Tir 1 e C Tir 2
2) 1 viatura 3/4 Ton ……….....Tu Rádio.

d. Além dos elementos citados acima, outros integrantes da Bia C


participam dos 1º e 2º escalões de reconhecimento, a saber:
1) 1º escalão
a) 1 viatura 3/4 Ton ............... Adj S2
Caderneta Operacional da Artilharia 170 OEA
2) 2º escalão
a) 1 viatura 3/4 Ton ............... Gp Rec Intlg
b) 1 viatura 3/4 Ton ............... Adj S/4

Obs.: Imposições do escalão superior ou de segurança podem


alterar a constituição acima apresentada.

3. EXECUÇÃO DOS RECONHECIMENTOS DE 2º E 3º


ESCALÃO
3.1 Procedimento normal
a. Generalidades
(1) O procedimento abordado neste parágrafo aplica-se
quando:
a) o tempo disponível for suficiente;
b) o desdobramento do PC for pleno.
(2) Exemplos de situações em que este procedimento é
aplicável: o PC inicial para apoiar o desembocar de um ataque
coordenado e o PC correspondente à posição do dispositivo de defesa.
(3) A divisão de trabalho apresentada neste parágrafo
representa uma solução normal para esses casos.

b. Reconhecimento de 2º escalão
1) Cmt Bia C
a) Após a reunião de apresentação de relatórios e ter
tomado as providências decorrentes da decisão do Cmt GAC, o Cmt
Bia C regressa à área escolhida para PC, acompanhado do Adj O Com,
1º Sgt Aux Op, 1º Sgt Aux Com, 3º Sgt Ch CM, 3º Sgt Ch da Tu Tel,
2º Sgt Ch Tu Rad, 3º Sgt Aux Com e do 3º Sgt Mec Vtr;
b) Indica ao Adj O Com os locais do Comando e
estacionamento da Bia C;
c) Indica ao 1º Sgt Aux Op o local da C Tir;
d) Indica ao 1º Sgt Aux Com o local do C Msg, do P Rad;
e da C Tel Gp, o qual repassa aos seus graduados para fins de execução;
e) Indica ao 3º Sgt Mec Vtr o local da LV;
f) Faz a previsão da ZPH;
Caderneta Operacional da Artilharia 171 OEA
g) Inicia o planejamento da defesa imediata do PC.
2) Adj O Com - Determina ao 3º Sgt Ch da Tu Tel que:
a) Escolha o local do ponto inicial de fios (PIF);
b) Mande avançar o 3º escalão de reconhecimento.

c. Reconhecimento de 3º escalão e início da ocupação


1) Cmt Bia C
a) Conclui o planejamento da defesa imediata ao PC.
b) Encarrega o Adj O Com da execução do Plano de Defesa
Imediata.
c) Verifica o estabelecimento do sistema de comunicações.
2) Adj O Com
a) Indica ao Sub Ten, se for o caso, o local do Cmdo e o
estacionamento da Bia C.
b) Executa o Plano de Defesa imediata do PC.
c) Verifica os trabalhos de instalação do PC e o
estabelecimento dos sistemas de comunicações.
3) 3º Sgt Ch da Tu Tel
a) Guia o 3º escalão de reconhecimento até a área
selecionada para PC;
b) Indica o local do PIF a todas as turmas telefônicas;
c) Determina à Tu Tel que inicie a construção do sistema
de comunicações com fio;
d) Auxilia o Adj O Com na verificação do estabelecimento
dos sistemas de comunicações.
4) 3º Sgt Tel - inicia a construção do sistema de comunicações
com fio.
5) Cb Tel - Inicia a construção do sistema de comunicações
com fio no âmbito do PC.
6) 3º Sgt Ch C Msg
a) Instala o C Msg
b) Baliza o local do estacionamento de visitantes
7) Adj S3 - Dirige os trabalhos de instalação da C Tir, no local
indicado pelo Cmt Bia C ao 1º Sgt Aux Op.
8) 2º Sgt Ch Tu Rad - Instala o P Rad.
Caderneta Operacional da Artilharia 172 OEA
9) Sub Ten encarregado de material:
a) Dirige os trabalhos de instalação do estacionamento do
Bia C;
b) Instala o PC do GAC.
10) 3º Sgt Mec Vtr, se for o caso:
a) Instala o Gp Mnt, na L Vtr;
b) Organiza a L Vtr;
c) Indica a todos os Ch de Vtr a localização da LV
11) Cb Op Central - Instala a C Tel Gp e a C Tel C Tir Gp
12) Caso o Cmt Bia C decida não incluir o Sub Ten encarregado
do material ou a Sec Cmdo no 3º escalão de reconhecimento, deverá
prever o elemento que instalará o Cmdo e orientá-lo a respeito dessa
instalação.

3.2 Procedimento com tempo restrito


a. Generalidades
1) O procedimento abordado neste parágrafo aplica-se quando:
a) o tempo disponível for restrito;
b) o desdobramento do PC for incompleto.
2) Exemplos de situações em que este procedimento é aplicável
são: situação de movimento (M Cmb, Apv Ext, Prsg e Mvt Rtg) e PC
de manobra.
3) Não deve haver um procedimento padronizado, pois somente
a situação poderá indicar a melhor maneira de realizar o
reconhecimento, entretanto, deverá ser tomado como base o prescrito
no parágrafo anterior.
4) Em determinadas situações de movimento, quando o tempo
de permanência na posição for restrito, os órgãos do PC poderão
funcionar sobre rodas.

b. Mudanças de PC
1) A mudança do PC pode ser: por escalões ou como um todo.
A decisão por um desses processos cabe ao Cmt GAC e deve ser
coerente com o processo adotado para mudança de posição das Bia O.

Caderneta Operacional da Artilharia 173 OEA


2) A Bia C já deverá ter organizada em suas NGA a constituição
de cada escalão.

4. ESTACIONAMENTO DA BATERIA COMANDO


a. Em princípio, o pessoal do PC deve estacionar junto às
instalações em que trabalha, como demonstra o quadro a seguir:
LOCAL DE
PESSOAL
ESTACIONAMENTO
Cmt e S Cmt GAC Cmdo
S2 e S3 C Tir
EM O Sau PS
O Lig Bda/Btl/Rgt
Sec
Gp Mnt L Vtr
Cmdo
Cmt (Adj S3) e Gp Op
Sec Op C Tir
e Dire Tir
Gp Lig Bda/Btl/Rgt
Sec Com C Com

Caderneta Operacional da Artilharia 174 OEA


5. SÍNTESE DOS REQUISITOS DE CADA ÓRGÃO OU
INSTALAÇÃO
Bia C - Órgãos e Quem
Requisitos (Síntese)
Instalações Reconhece
- Local coberto e abrigado
Adj O
Cmdo - Facilitar o contato pessoal do Cmt
Com
com os demais órgãos da área do PC
- Próximo à entrada natural do PC
- Deve ter, nas proximidades, uma
área que possibilite o estacionamento
das Vtr dos visitantes e mensageiros
Área C Com 1º Sgt Aux
- Local que facilite a instalação dos
do (CM+CTel) Com
circuitos
PC
- Cobertura e desenfiamento
(1)
- Ausência de ruídos (pessoal e
viaturas)
- Ausência de ruídos
- Abrigo e cobertura
1º Sgt Aux
C Tir - Local em que não haja trânsito de
Op
pessoal a fim de que não haja
interferência nos trabalhos
- Dentro do perímetro de defesa
- Desenfiado da observação terrestre
2º Sgt Ch
Posto Rádio - Local que facilite a comunicação
Tu Rad
rádio
- 300 a 500 m da Área de PC
Pos das Mtr
- Proteção à área do PC e à L Vtr
(Def AAé de dia e O Com
- Bom campo de tiro
terrestre à noite)
- Fácil acesso
3º Sgt Mec - 300 a 500 m da área do PC
L Vtr
Vtr - Cobertura
- Local amplo

Caderneta Operacional da Artilharia 175 OEA


Bia C - Órgãos e Quem
Requisitos (Síntese)
Instalações Reconhece

- 200 m da área do PC
- Fácil acesso
Estacionamento da Adj O - Cobertura
Bia C Com - Local amplo
- Permitir a instalação de cozinhas
para o GAC ou para a Bia C
- Instalar aos pares
- Devem bater VA de blindados
Pos Armas AC
O Com - Distribuídos entre a área do PC e a
(AAC)
L Vtr
- Posição preparada e não ocupada

- Fácil acesso
Posto de Socorro Of Médico - Cobertura
- Próximo às Bia O

- Não mostrar ao inimigo a


localização do PC
ZPH - Terreno pouco inclinado
O Com
- Ausência de obstáculos de vulto nas
proximidades
- 300 a 500 m da Área de PC
- Bom campo de vista (largura e
profundidade)
- Cobertura
P Obs
Adj S2 - Afastamento de pontos críticos
(2)
- Acesso desenfiado e coberto
- Espaço para instalar instrumentos e
meios de Com
(1) Os órgãos da área do PC (Cmdo, C Com e C Tir) devem estar
distanciados de 75 a 100 metros entre si.
(2) Órgão diretamente subordinados ao PC do GAC sem dele fazer
parte.

Caderneta Operacional da Artilharia 176 OEA


6. PC DE GAC (EXEMPLO)

Caderneta Operacional da Artilharia 177 OEA


RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE
POSIÇÃO DA ÁREA DE TRENS DO GAC (Sec Log/Bia C)

1. CONSTITUIÇÃO
a. Um posto de remuniciamento (P Rem ou P Distr Cl V), a cargo
do Gp Rem (se julgado conveniente, poderá ser localizado entre a AT
e as baterias de obuses ou de canhões);
b. Um posto de distribuição de suprimento classes I (P Distr Cl I),
a cargo da Tu Sup/Gp Apoio;
c. Um posto de distribuição de suprimento classes III (P Distr Cl
III), a cargo do Gp Mnt e Trnp;
d. Um posto de coleta de salvados (P Col Slv) (se determinado pelo
escalão superior), a cargo do Gp Mnt e Trnp;
e. Um posto de coleta de mortos (P Col Mortos), a cargo da Tu
Adm/Gp Apoio;
f. Uma área de manutenção de viaturas, a cargo do Gp Mnt e Trnp
e;
g. Uma área de cozinhas, nas situações em que se decidir pela
centralização das cozinhas das baterias, a cargo do Gp Aprov da Sec
Cmdo/Bia C. Caso se opte por manter o GAC com cozinhas
descentralizadas nas Bia O e Bia C, o Cmt Bia C poderá instalar sua
cozinha no próprio estacionamento da Bia C ou na AT/GAC, com a Sec
Cmdo da Bia C.

2. EQUIPE DE RECONHECIMENTO
a. A equipe de reconhecimento deve ser capaz de auxiliar o Cmt da
Sec Log/ Bia C na escolha dos locais dos vários órgãos, na organização
da área antes da ocupação e no estabelecimento de medidas de
segurança antes e durante a ocupação da posição.
b. A Sec Log/Bia C deve ter uma NGA regulando seus
reconhecimentos, a qual, entretanto, poderá ser alterada em função da
situação e das restrições impostas.
c. A equipe de reconhecimento de 2º Esc da Sec Log/Bia C, abaixo
proposta, permite atender às atividades normalmente previstas:
1) Vtr Nr 1 (3/4 Ton)
Caderneta Operacional da Artilharia 178 OEA
a) Cmt Sec Log/Bia C
b) Tu Adm
2) Vtr Nr 2 (5 Ton)
a) O Mun
b) O Mnt Trnp
c) 2º Ten Aprov
d) 1º Sgt Mec Vtr Ch
Obs: Pode ser previsto 1 (um) guia para cada Vtr. Esses elementos
deverão reconhecer o acesso e os locais dos diversos órgãos, os quais
deverão ser balizados e estaqueados.
d. O S4 poderá participar do reconhecimento, assumindo parte das
funções atribuídas ao Cmt da Sec Log/Bia C. A situação e a própria
NGA do grupo serão os fatores a considerar nesta decisão.

3. EXECUÇÃO DO RECONHECIMENTO
No terreno, cada elemento procede ao reconhecimento detalhado,
levando em consideração as condições necessárias à instalação dos
diferentes órgãos da AT. A divisão de trabalho mostrada abaixo
representa uma solução dos vários encargos do reconhecimento.

a. S4
1) Executa o Rec de 1º Esc;
2) Liga-se com o Cmt da A Ap Log do Esc Sp, caso a área que
reconheça se encontre nas proximidades ou em seu interior. Liga-se
com o comandante da área de trens de estacionamento da arma base,
nas proximidades da área que foi reconhecida para AT/GAC.

b. Comandante da Sec Log/Bia C


1) Avalia as condições gerais da área, concluindo sobre a
viabilidade de sua ocupação;
2) Verifica a conformação do terreno e a distribuição da
vegetação, tendo em vista desdobrar os órgãos da AT de maneira
adequada e segura. Estabelece os itinerários de acesso e saída da
posição;

Caderneta Operacional da Artilharia 179 OEA


3) Divide a área entre os demais componentes da equipe de
reconhecimento, indicando-lhes a região onde deverão proceder ao
reconhecimento pormenorizado para a instalação dos diversos órgãos;
4) Marca hora e local para que os demais componentes da
equipe apresentem-lhe um relatório verbal sobre o reconhecimento
realizado;
5) Em face dos relatórios recebidos, decide quanto aos locais
onde serão instalados os diversos órgãos;
6) Emprega o 2º Sgt Aux Adm no reconhecimento das posições
de metralhadora e lança rojões.

c. S1
1) Auxilia o Cmt da Sec Log/Bia C a avaliar as condições gerais
da área e a concluir sobre a viabilidade de sua ocupação;
2) Reconhece o local para instalar o Posto de Coleta de Mortos.

d. O Mun - Reconhece o local para instalar o posto de


remuniciamento e desdobrar o grupo de remuniciamento.

e. 3º Sgt Ch da Tu Sup/Gp Ap da Sec Log


1) Reconhece o local para instalar o Posto de Distribuição de
Suprimento Classe I e para desdobrar a Turma de Suprimento;
2) Reconhece o local para desdobrar a área de cozinhas do
grupo ou da Bia C, SFC.

f. O Mnt e 1º Sgt Mec Vtr Ch


1) Reconhece o local da Linha de Viaturas e para o
desdobramento do grupo de manutenção e transporte;
2) Reconhece a área indicada pelo Cmt da Sec Log/Bia C para
desdobrar a área de manutenção de viaturas;
3) Reconhece o local para instalar o Posto de Distribuição de
Suprimento Classe III;
4) Reconhece o local para instalar o Posto de Coleta de
Salvados, SFC.

Caderneta Operacional da Artilharia 180 OEA


g. 2º Sgt Aux Adm
1) Auxilia o Cmt da Sec Log/Bia C no reconhecimento da área
para desdobramento da turma de administração;
2) Reconhece as regiões indicadas pelo Cmt da Sec Log/Bia C
para instalação das metralhadoras e das armas AC;
3) Quando as cozinhas do grupo forem descentralizadas, liga-
se com o Cmt Bia C para tomar conhecimento do local da cozinha da
Bia C. Quando forem centralizadas na AT GAC, auxilia o Sub Ten Cmt
da Sec Cmdo Bia C.

4. ESCOLHA AT
4.1 Generalidades
a. Requisito básico - O requisito básico que uma área de trens deve
atender é permitir à Sec Log/Bia C o cumprimento de sua atividade fim,
qual seja: prestar apoio cerrado à Unidade, dentro de determinadas
condições de segurança.

b. Localização
1) Normalmente a área de trens do GAC localiza-se na área de
retaguarda da brigada ou divisão de exército. Em geral desdobra-se
numa mesma região e se vale, sempre que possível, da proteção dada
por uma área de trens de estacionamento (AT) de unidade da arma base
ou área de apoio logístico de brigada ou DE, dependendo da posição do
grupo.
2) Quando as condições de segurança forem precárias, será
normal o desdobramento da AT no interior da área de apoio logístico
do escalão superior.
3) Os fatores para escolha dos locais da AT e de seus diferentes
órgãos são apresentados nos parágrafos seguintes.

5. FATORES PARA ESCOLHA DO LOCAL DA ÁREA DE


TRENS
a. Segurança
1) Camuflagem.

Caderneta Operacional da Artilharia 181 OEA


2) Dispersão - Os diferentes órgãos da AT devem estar
suficientemente afastados entre si, de modo a possibilitar uma defesa
passiva contra os ataques aéreos e artilharia do inimigo. Por outro lado,
uma AT muito dispersa dificultará sua defesa contra ataques terrestres,
devido principalmente ao reduzido número de elementos que trabalham
em seu interior. Em geral, a AT ocupa uma área de, aproximadamente,
1 km x 0,5 km (0,5 km2).
3) distância da LC/LP - deve ser de, aproximadamente, 3 km
no ataque. Na defesa deve ser de, aproximadamente, 6 km da orla
anterior dos últimos núcleos de aprofundamento.
4) Proximidade de tropa amiga - A AT desdobra-se
normalmente na proximidade de uma área de apoio logístico de Brigada
ou DE.

b. Terreno
1) Rede de estradas - Deve facilitar as ligações com o escalão
superior e com as baterias, bem como a circulação interna.
2) Acessos - Devem ser desenfiados. No interior da posição, os
acessos aos diferentes órgãos devem estar balizados, de modo que as
viaturas possam se dirigir diretamente à instalação de suprimento e
manutenção a que se destinam. As saídas de posição devem ser
realizadas por itinerários diferentes daqueles usados para entrada, e
igualmente desenfiados.
3) Condições do solo - O solo deve ser firme e seco. O relevo
da área deve favorecer a instalação de postos de observação, para
defesa da AT.
4) Inexistência de obstáculos no interior da área.
5) Existência de construções que possam ser aproveitas para
melhorar a prestação do apoio.
6) Existência de cobertas e abrigos naturais que permitam
ocultar e proteger as instalações.

c. Situação Logística
1) Proximidade da estrada principal de suprimento (EPS) para
facilitar o fluxo de suprimentos.
Caderneta Operacional da Artilharia 182 OEA
2) Localização da área de apoio logístico do escalão superior.
3) Localização do posto de suprimento classe V do exército de
campanha.
4) Proximidade da ATE de unidade da arma base - ao se
desdobrar próximo a uma ATE, a AT do GAC se beneficia não só da
segurança, mas também do apoio de manutenção proporcionado pelos
elementos de manutenção do escalão superior, que normalmente são
destacados para as ATE.

d. Manobra
1) No ataque - A AT deve se aproximar das demais baterias do
grupo, mantendo uma distância que evite interferências nas atividades
do combate.
2) Na marcha para o combate - Normalmente, permanece na
área de estacionamento inicial, deslocando-se posteriormente,
mediante ordem do comandante do grupo, para outra área de
desdobramento.
3) Na defesa - Deve se localizar mais à retaguarda,
aproximando-se da área de apoio logístico do escalão superior ou, até
mesmo, desdobrando-se em seu interior.
4) Nos movimentos retrógrados - Deve-se desdobrar de modo
a apoiar o grupo em duas posições de retardamento consecutivas.

6. OCUPAÇÃO DA POSIÇÃO
6.1 Atividades preliminares
a. REOP com tempo suficiente
1) Após completar o reconhecimento e escolha da nova
posição, o Cmt da Sec Log/Bia C procura o S4 no local por este
determinado e apresenta-lhe sua proposta quanto a hora para iniciar o
deslocamento e tipo de ocupação a realizar (como um todo ou por
escalões).
2) Após estudar esta proposta, o S4 submete à aprovação do
comandante do grupo. Deverá permanecer na área uma equipe de guias
que, além de conhecer perfeitamente o acesso e os locais de cada órgão,

Caderneta Operacional da Artilharia 183 OEA


devem preparar as posições a serem ocupadas pelas metralhadoras e
armas AC.
3) O Cmt da Sec Log/Bia C, ao retornar à subunidade, expedirá
as ordens para deslocamento e ocupação da nova posição,
determinando: a organização da coluna, itinerário, hora do início do
movimento, medidas de segurança durante a marcha, etc.
4) Na organização da coluna, as viaturas que ocuparão os locais
mais afastados na entrada de posição deverão ser posicionadas mais à
frente. O mesmo procedimento deverá ser adotado com as viaturas mais
pesadas e lentas.
5) As medidas de controle e segurança durante o deslocamento
e a abordagem da nova posição devem fazer parte da NGA da Sec
Log/Bia C.
6) O grupo de remuniciamento, caso venha a ocupar posição
fora da AT, deslocar-se-á isoladamente, a comando do O Mun, que será
o responsável por sua segurança no deslocamento, na ocupação e
durante o tempo em que permanecer desdobrado.
7) Os guias deverão aguardar a Sec Log/Bia C em um ponto
próximo à posição, a partir da hora determinada pelo seu Cmt.

b. REOP com tempo restrito


1) No local em que o comandante do grupo tomar a decisão
final, o S4 e o Cmt da Sec Log/Bia C (já com os reconhecimentos
concluídos) apresentam-lhe uma proposta quanto ao novo local da AT,
hora para iniciar o deslocamento e tipo de ocupação a realizar.
2) Após a decisão do comandante do grupo, o Cmt da Sec
Log/Bia C desloca-se até sua atual posição, para conduzir a Seção à
nova AT. Poderá também transmitir, pelo rádio ou mensageiro, a ordem
para que a Seção, sob o comando do O Mun (ou O Mnt), inicie o
deslocamento. Neste último caso, os itinerários a serem seguidos
deverão ter sido pré-estabelecidos.
3) No REOP com tempo restrito a equipe de reconhecimento
permanece na área a ser ocupada, para iniciar o preparo da posição e
receber a Seção.

Caderneta Operacional da Artilharia 184 OEA


7. EXECUÇÃO DA OCUPAÇÃO
a. Ocupação diurna - A Sec Log/Bia C se torna extremamente
vulnerável durante a ocupação diurna. Por essa razão, ela deve se
desdobrar o mais rapidamente possível e adotar as seguintes medidas:
1) ao se aproximarem da nova posição, as viaturas devem sair
da estrada e, sem diminuir o intervalo entre elas, aguardar os guias que
as conduzirão aos respectivos locais.
2) a ocupação das posições de metralhadoras e armas AC será
das primeiras medidas a serem tomadas.
3) logo que estiverem descarregadas, as viaturas serão
conduzidas à L Vtr. As viaturas do grupo de remuniciamento e do grupo
de manutenção e transporte (viaturas cisterna e de manutenção)
permanecem junto ao seu grupo ou turma.
4) o descarregamento das viaturas deve se processar de maneira
silenciosa, rápida e ordenada. Precauções devem ser tomadas para
assegurar o máximo silêncio.
5) o deslocamento desnecessário de viaturas será evitado
mediante a máxima utilização dos guias e de balizamentos;
6) deve-se evitar o descarregamento desnecessário da munição
das Vtr das Tu Rem.

b. Ocupação noturna - A ocupação noturna é mais demorada que


a diurna, exigindo ainda maiores cuidados quanto à ordem e ao silêncio.
As seguintes medidas devem ser adotadas:
1) rigorosa observação da disciplina de luzes e do silêncio. Os
comandantes de fração e graduados deverão estar atentos para a
imediata correção de qualquer infração a esta regra.
2) cada homem deverá conhecer perfeitamente o plano de
carregamento de sua viatura, de modo a poder localizar, sem
dificuldade, todo o material e equipamento a ser desembarcado; para
isso, este plano deve ser minucioso, amplamente difundido, treinado e
rigorosamente observado.
3) a utilização dos guias deverá ser intensificada, pois seu papel
na ocupação noturna assume maior importância; os motoristas deverão
estar aptos a dirigir utilizando apenas os faróis de escurecimento.
Caderneta Operacional da Artilharia 185 OEA
4) até que toda a Seção esteja perfeitamente adestrada nas
técnicas de ocupação noturna, deve-se evitar qualquer preocupação em
acelerar os trabalhos.
5) as NGA da Sec Log/Bia C deverão conter medidas de
controle e segurança durante o deslocamento e a abordagem da nova
posição.

8. ORGANIZAÇÃO DA POSIÇÃO
a. Prioridades - Todos os grupos e turmas se desdobram e instalam
os diversos órgãos simultaneamente. Durante a organização e
melhoramento da posição pode se estabelecer a seguinte ordem de
prioridades:
1) trabalhos que permitam à Seção ou órgãos o mais rápido
apoio ao GAC;
2) estabelecimento da defesa aproximada;
3) proteção da munição que tiver sido desembarcada das
viaturas do grupo de remuniciamento;
4) construção de abrigos individuais;
5) camuflagem;
6) balizamento do acesso aos diversos órgãos.

Caderneta Operacional da Artilharia 186 OEA


Síntese dos requisitos de cada órgão ou instalação
SEC LOG/BC - ÓRGÃOS
REQUISITOS (SÍNTESE)
E INSTALAÇÕES
- Próximo à EPS
- Local coberto
- Solo firme
Tu Sup e
- Facilidade de dispersão
P Distr Cl I
-Facilidade de ocultação de suprimentos
volumosos
- Evitar locais baixos e alagadiços
- Posição central
Tu Adm
- Local coberto
- Posição central em relação às baterias de
Gp Apoio obuses
Tu Sau e - Proximidade do PC do GAC
Posto de - Fácil acesso
Socorro - Cobertura e desenfiamento
- Próximo ao local onde haja
disponibilidade de água
- Posição central
Área de - Fácil acesso
cozinhas - Cobertura
SFC - Solo firme
- Espaço para as atividades de rancho
- Próximo à EPS
- Espaço para dispersão de viaturas
- Facilidade para camuflagem
Gp Rem Tu Rem
- Desenfiamento
- Solo firme e seco
- Evitar locais baixos e alagadiços
- Local coberto
- Plano
Tu Mnt Trnp, - Solo firme
Gp Mnt
Área de Mnt e - Próximo à estrada
Trnp
P Distr Cl III - Próximo ao local onde haja
disponibilidade de água
- Amplo espaço para dispersão

Caderneta Operacional da Artilharia 187 OEA


SEC LOG/BC - ÓRGÃOS
REQUISITOS (SÍNTESE)
E INSTALAÇÕES
- Instalar aos pares
- Bater vias de acesso de blindados
Pos armas AC
- Preparadas e não ocupadas
- Distância máxima da AT: 400 m
- Mais à retaguarda possível
P Col Mortos - Próximo à EPS
- Oculto das vistas da tropa
- Próximo à estrada
P Col Slv - Local coberto
- Próximo ao Gp Mnt Trnp

Caderneta Operacional da Artilharia 188 OEA


SEGURANÇA DA BATERIA

1. GENERALIDADES
a. O Cmt da Bia é o responsável pela segurança aproximada da Bia,
aí incluídos: pessoal, material, órgãos e instalações.
b. As baterias de um GAC não possuem efetivo e frações
específicas para o desempenho exclusivo de medidas de segurança.
Assim, cabe ao Cmt Bia designar quais os homens com estas
responsabilidades.
c. Todos os trabalhos e medidas de segurança não devem ser motivo
para retardar a abertura do fogo, ou interferir na execução de missões
de tiro.

2. SISTEMA DE SEGURANÇA DA BATERIA


a. A segurança da Bia é garantida por:
1) medidas de alerta;
2) medidas passivas de defesa;
3) medidas ativas de defesa.
b. Os meios disponíveis para utilização na segurança da bateria são:
1) Obuseiros (morteiros);
2) Metralhadoras pesadas;
3) Metralhadoras leves;
4) Armas AC;
5) Armamento individual;
6) Outras armas (quando colocadas à disposição);
7) Minas e armadilhas (quando autorizado o emprego).

3. PRIORIDADE DOS TRABALHOS DE ORGANIZAÇÃO DA


POSIÇÃO
1) medidas destinadas a permitir a pronta abertura do fogo;
2) lançamento das redes de camuflagem;
3) construção de tocas e trincheiras para proteção do pessoal;
4) proteção da munição;
5) organização dos espaldões das pegas e demais abrigos para as
instalações da linha de fogo;
Caderneta Operacional da Artilharia 189 OEA
6) preparo da posição de troca;
7) preparo de posição falsa, caso haja autorização superior e
disponibilidade de tempo e material.

4. DEVERES DO OFICIAL DE SEGURANÇA


a. Info das Mdd de Seg planejadas pelo Cmt durante o Rec, bem
como das Pos AAC e Mtr escolhidas.
b. Confeccionar o plano de defesa aproximada da bateria. Tal plano
poderá compreender, entre outras, as seguintes medidas:
1) medidas de ligação e coordenação coma segurança
estabelecida por tropa amiga desdobrada nas proximidades;
2) preparo e ocupação de postos de escuta e observação;
3) organização e planejamento de emprego de uma força de
reação;
4) construção de abrigos para as posições de metralhadoras e
armas AC;
5) lançamento de obstáculos, quando autorizado pelo com e de
bateria;
6) designação de setores de tiro para as posições de
metralhadoras, armas AC e para as peças;
7) atribuição de responsabilidade por setores do perímetro e do
interior da posição às diversas frações e/ou órgãos aí desdobradas;
8) estabelecimento de barreiras e postos de identificação para
as viaturas que demandem à posição;
9) estabelecimento de um sistema de alarme contra ataques de
surpresa desencadeados por pequenos grupos de homens;
10) definição de procedimentos específicos, a serem tornadas
pelos homens em caso de ataque à posição;
11) decisão e planejamento do emprego das medidas de
iluminação;
12) utilização da senha e contrassenha e outros sinais de
reconhecimento;
c. Supervisionar o contínuo melhoramento das medidas de defesa
da bateria.
d. Supervisionar a força de reação.
Caderneta Operacional da Artilharia 190 OEA
e. Submeter o plano de defesa aproximada à aprovação do
comandante de bateria.
f. Conduzir treinamento para execução do plano de defesa
aproximada.

5. SISTEMA DE ALERTA
a. O sistema de alerta é constituído pelas sentinelas que ocupam P
Obs de segurança durante o dia e postos de escuta durante a noite e por
um adequado sistema de comunicações. Esse sistema de alerta se
destina a transmitir o alarme a toda a bateria.
b. Estabelecimento de P Obs de Seg e P de escuta:
1) Prop a Obs sobre todas as vias de acesso e rotas aéreas que
demandem à Pos;
2) os postos localizados fora da posição devem possibilitar o
alarme contra qualquer ataque, com antecedência suficiente para
acionar o plano de defesa;
3) à noite, os postos de observação mais afastados devem retrair
para o interior da posição, sendo complementados por postos de escuta;
4) durante o dia, os postos de observação devem procurar as
partes altas do terreno. À noite, as partes baixas;
5) sempre que o tempo permitir, os acessos aos postos de
observação devem ser cobertos pela utilização de obstáculos;
6) os homens que ocuparem os postos devem conhecer a
localização das tropas amigas e, sempre que possível, os movimentos
previstos de viaturas;
7) os postos de escuta são localizados próximo à posição e ao
longo das principais vias de acesso. À noite, seu principal emprego é
substituir e complementar os postos de observação;
8) devem ser estabelecidas comunicações entre os postos de
observação e escuta e o comando da bateria;
9) os postos de observação e escuta devem estar cobertos e
abrigados. Sacos de areia, arame farpado e outros tipos de obstáculos
são largamente empregados;
10) armas localizadas no interior da posição devem bater pelo
fogo a área dos postos de observação e escuta;
Caderneta Operacional da Artilharia 191 OEA
11) à noite, cada P Obs e escuta deve ser ocupado por duplas;
12) Usar sensores eletrônicos, Eqp de visão Not e binóculos;
c. Observadores das Bia O (Mrt) - Além das suas atribuições
peculiares, os observadores desempenham missões de segurança,
integrando o sistema de alerta. Podem dar o alarme sobre a
aproximação de tropas, aeronaves e carros de combate inimigos, ou até
mesmo do lançamento de gases.
d. Sistema de comunicações - Permite ligar as sentinelas à C Tel
Bia. É através dele que o alarme é transmitido pelas sentinelas.
Usualmente, emprega-se o telefone.
e. Alarme - Sendo dado(s) o(s) sinal(ais) de alarme, são
desencadeadas medidas para defesa aproximada da bateria, conforme
ordens de seu Cmt, que deverão constar de NGA. Dispositivos sonoros
que provoquem ruídos poderá ser improvisados (chocalhos, latas
contendo pedras, etc.) e lançados pendurados em um rio ou cipó nas
trilhas que dão acesso à posição e/ou nos intervalos entre postos.

6. MEDIDAS PASSIVAS DE DEFESA


a. As medidas passivas de defesa compreendem a organização do
terreno, a camuflagem, a disciplina de circulação, o preparo de posições
de troca, a simulação de posições falsas e o emprego de obstáculos.
Estas duas últimas quando autorizadas pelo comando superior.
b. Organização do terreno - A organização do terreno
compreende a construção de espaldões para as peças, para as
metralhadoras e para as armas AC. Abrigos na linha de fogo para o
pessoal e para a munição, além de outros nas imediações, para descanso
do pessoal. As tocas e trincheiras devem ter profundidade suficiente
para proteger o pessoal de carros inimigos que lhe passem por cima. A
construção de espaldões normalmente se processa sob proteção de
camuflagem. O C 5-15 - FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA aborda
especificamente o assunto organização do terreno. Distribuem-se na
área da posição as tocas e trincheiras que forem necessárias,
disfarçando-as convenientemente.
c. Camuflagem - Ao organizar a posição, o comandante da bateria
aproveita ao máximo as cobertas naturais existentes na área. A
Caderneta Operacional da Artilharia 192 OEA
camuflagem constitui um recurso para disfarçar instalações. Em área
descobertas. Nela empregam-se, normalmente, redes e outros meios
artificiais que mais concorram para assemelhar a instalação camuflada
ao aspecto natural das circunvizinhanças (C 5-20 - CAMUFLAGEM).
Uma vigilância constante e severa deve ser mantida a fim de assegurar
a eficiência do material empregado.
d. Disciplina de circulação
1) A circulação no interior da Pos deve ser reduzida ao Min
Nec;
2) As Vtr devem seguir os acessos balizados;
3) À noite, a disciplina de luz e silêncio deve ser rigorosamente
observada.
e. Posições de troca - Após os trabalhos na posição de bateria,
organiza-se posição de troca com o mesmo cuidado da posição
principal (inicial ou manobra), especialmente em uma situação
defensiva, quando se espera o ataque de um inimigo com superioridade
de meios.
f. Posições falsas - Quando houver disponibilidade de tempo,
material e ordem do escalão superior, organizam-se posições falsas,
que têm por finalidade iludir o inimigo quanto à posição
verdadeiramente ocupada pela Bia. Criam-se nelas o aspecto de uma
posição mal dissimulada por meio de trilhas de viaturas e pelo
abandono de utensílios inúteis e cunhetes vazios de munição. Obuseiros
(morteiros) em atividades podem ser simulados com toras de madeiras
ou canos. É necessário cautela para que a posição não se torne tão
facilmente identificável que venha a revelar-se irreal. Tiros de
interdição e inquietação realizados com freqüência das posições falsas.
Quando for viável, executam-se também regulações.
g. Obstáculos - Deve-se tirar todo o proveito possível dos
obstáculos na defesa contra ataques de blindados ou de forças
paraquedistas. Melhoram-se os obstáculos naturais existentes e
constroem-se, havendo disponibilidade de tempo e de material,
obstáculos artificiais. Obtida a necessária autorização podem ser
empregadas, em reforço aos obstáculos ou em áreas de livre trânsito,
minas anticarro, antipessoal ou mesmo armadilhas.
Caderneta Operacional da Artilharia 193 OEA
h. Neste caso, será preciso tomar precauções para afastar os
elementos amigos dos campos de minas, assinalando-os perfeitamente
e remeter à autoridade superior um calco coma localização precisa das
áreas de minas e armadilhas, as quais devem ser cobertas pelo fogo de
armas portáteis, metralhadoras e lança-rojões instalados de modo
adequado.

7. MEDIDAS ATIVAS DE DEFESA


a. As medidas ativas de defesa compreendem o emprego do fogo
das metralhadoras pesadas e leves, armas AC e das próprias peças
(obuseiros ou morteiros), do emprego de patrulhas e de uma força de
reação.
b. Estabelecimento de Pos Mtr e AAC
1) AAC são instaladas aos pares e devem bater as Pcp vias de
acesso de Bld;
2) As Mtr, em geral, são empregadas de duas posições distintas:
uma ocupada durante o dia, para autodefesa antiaérea; outra, à noite,
contra ataques terrestres;
3) Os ocupantes de ambas as posições devem estar cobertos e
abrigados;
4) As posições devem ser batidas por fogos de armas
individuais (apoio mútuo);
5) Cada posição deve receber um setor de tiro principal e outro
secundário;
6) As posições, tanto de metralhadoras, quanto das armas AC,
devem ser localizadas, no máximo, a 200 m do perímetro. A distância
máxima da LF é de 400 m;
7) As posições de Mtr são guarnecidas permanentemente e, à
noite, devem retrair para o perímetro da posição ou mesmo para o
interior.
8) As Pos AAC são preparadas, mas só guarnecida quando Nec;
9) As Mtr P devem proteger com prioridade a LF e a LV (três
na LF e uma na LV);
10) As Mtr L complementam a proteção dada pelas Mtr P.

Caderneta Operacional da Artilharia 194 OEA


c. Peças - Cada peça (obuseiros ou morteiros) em posição recebe
um setor de tiro normal para o tiro anticarro, sendo o chefe de peça
responsável por descobrir e assinalar todo blindado que apareça no
setor. As distâncias para pontos característicos do terreno, à frente da
posição, são determinadas e levadas ao conhecimento de todos os
serventes. Após a ocupação de posição, cada peça confecciona o cartão
de alcance para todas as direções (Anexo G e H). O cartão de alcance
pode ser impresso em material plástico permanente e preenchido com
lápis dermatográfico. O C 6-40 - ARTILHARIA DE CAMPANHA.
TÉCNICA DE TIRO aborda sua técnica de confecção. Os alcances
constantes do cartão, em princípio estimados, são depois substituídos
por distâncias medidas pelo Gp Rec. O tiro é iniciado a comando do
comandante da linha de fogo, responsável pela identificação dos carros.
Após receberem do CLF o comando de "fogo à vontade", os CP passam
a comandar o fogo de suas respectivas peças. Um servente em cada
peça mantém-se, durante o tiro, em observação no seu setor, a fim de
assinalar novos alvos ou os que se apresentam mais ameaçadores.
d. Patrulhas - Um patrulhamento ativo poderá descobrir tentativas
de infiltração. O pessoal utilizado nas patrulhas deve ser bem instruídos
nos processos de emprego das pequenas frações, a fim de eliminar os
elementos inimigos encontrados nas vizinhanças da área de posição.
e. Estabelecimento de uma força de reação
1) As principais missões da força de reação são:
a) reforçar um setor da defesa que esteja ameaçado;
b) destruir ou repelir o inimigo que penetre na posição;
c) restabelecer o perímetro de defesa.
2) Seu efetivo aproximado é de 1 (um) grupo de combate.
3) O oficial de segurança da bateria supervisiona a preparação
da força. Entre outras medidas, verifica se todos os seus componentes
conhecem o local de reunião e se nele foram construídos abrigos para
todos.
4) A constituição desta força deverá, em princípio, manter a
integridade tática das frações, designando-se uma fração já constituída
(turma, peça, etc.)
f. Plano de iluminação
Caderneta Operacional da Artilharia 195 OEA
1) Deve ser previsto e planejado o emprego de artifícios
pirotécnicos, principalmente nas situações em que a posições em que a
venha a sofrer ataques noturnos.
2) Algumas viaturas podem ser empregadas para, com seus
faróis, iluminarem determinados setores do perímetro de defesa e
trechos das principais vias de acesso, caso a posição sofra ataques
noturnos.
3) As Vtr leves colocadas no perímetro poderão, em caso de
necessidade, sair em apoio a algum elemento de reação da bateria,
particularmente à força de reação. Deve-se, no entanto, ter o cuidado
de reconhecer o terreno à frente das mesmas para que elas trafeguem
através do campo com segurança e também evitar que as mesmas se
afastem da posição de uma distância que exceda ao fogo das armas
colocadas no perímetro, evitando possíveis emboscadas da foça
atacante.
g. Prever o emprego das armas individuais e granadas
1) Todas as armas prontas para imediata utilização.
2) As Gr M são especialmente eficazes na reação contra ataques
noturnos.
3) Cada órgão, seção ou turma deverá possuir granadas de mão.

8. SEGURANÇA CONTRA ATAQUES DE GASES


a. As medidas contra gases compreendem vigias de gases (que
integram o sistema de alerta da Bia), instrução perfeita de todo, o
pessoal na utilização de máscara contra gases e as providências
adotadas para descontaminação do material em caso de ataque. Os
vigias de gases mantêm os dispositivos de alarme em bom
funcionamento e alertam a Bia em caso de ataque com gases.

9. AUTODEFESA ANTIAÉREA
a. Generalidades - A bateria emprega medidas ativas e passivas.
Os ataques realizados a baixa altura são enfrentados pela utilização das
armas orgânicas (antiaéreas e individuais).
b. Medidas passivas de autodefesa antiaérea - Compreendem a
camuflagem, a utilização de fortificações de campanha e abrigos para
Caderneta Operacional da Artilharia 196 OEA
o pessoal e material, o emprego de obstáculos e a observação das
medidas de segurança das comunicações.
c. Medidas ativas de autodefesa
1) Conceituação
a) A ameaça representada pelos aviões que ataque a baixa
altura pode ser parcialmente enfrentada pela utilização agressiva e
discriminada do volume de fogo proporcionado por armas não
especificamente antiaéreas.
b) O pessoal empregado na autodefesa antiaérea
(metralhadoras e vigias de ar) deve receber setores de observação, a fim
de assegurar uma contínua vigilância antiaérea.
2) Regras de engajamento - todo o armamento individual e
coletivo, não especificamente antiaéreo, deverá ser utilizado contra
aviões que executem ataques a baixa altura.
3) Técnicas
a) Generalidades - Para fins de autodefesa antiaérea, as
aeronaves são classificadas como de baixa e de alta velocidade. As
primeiras compreendem os helicópteros e os aviões a hélice, utilizados
para ligação reconhecimento e observação. As de alta velocidade
compreendem todos os demais aviões a hélice e os a jatos.
b) Engajamento de aeronaves de baixa velocidade - De
acordo com as regras para engajamento, tais aeronaves são atacadas
com fogos emassados, disparados na cadência máxima de tiro. O
caderno de instrução 20/1 - "O EMPREGO DO ARMAMENTO LEVE
CONTRA AERONAVES", trata de técnica de tiro aplicável ao
emprego das armas não especializadas na execução do tiro antiaéreo.
c) Engajamento de aeronaves de alta velocidade:
- Estas aeronaves são atacadas com fogos emassados,
disparados na cadência máxima de tiro. Desta forma busca-se
compensar, através de um elevado volume de fogo, o curto prazo da
exposição de alvo;
- Uma criteriosa pontaria requer reflexos imediatos do
atirador, bem como um satisfatório grau de treinamento, características
de difícil obtenção, em tempo de paz.

Caderneta Operacional da Artilharia 197 OEA


- A instrução deve enfatizar que a compensação
deslocamento da aeronave, durante a duração de trajeto dos projéteis
contra ela disparados, é obtida atirando-se:
- à frente da aeronave, se a mesma "desfila", isto é,
corre para o bombardeio em voo aproximadamente horizontal;
- abaixo da aeronave, se mesma ataca "em mergulho";
- acima da aeronave, após o "mergulho";
- A técnica de tiro, nesse caso, não exige estimativa
sobre a velocidade da aeronave.
d) Emprego de munição traçante - As armas automáticas
devem empregar munição traçante na maior proporção possível o que
proporciona efeito dissuasório e intimidador, além de facilitar a
observação e consequente correção do tiro.
4) NGA emprego de armas não antiaéreas.
Uma NGA da bateria para emprego de armas não
especificamente antiaéreas deve estabelecer, no mínimo:
a) a designação dos atiradores;
b) a relação dos homens que permanecem no cumprimento
da missão principal que, em hipótese alguma, deve ser prejudicada;
c) a relação com as medidas passivas de defesa destinadas
a não revelar a posição, que devem ser consideradas em primeiro lugar,
evitando o emprego prematuro do armamento;
d) a autoridade com atribuição de decidir sobre o
engajamento;
e) as regras para engajamento (normalmente a defesa ativa
é executada apenas contra aeronaves que estejam atacando ou aquelas
que, identificadas como inimigas, representem ameaça para a
subunidade)
f) as regras e sinais para suspensão de fogo;
g) critérios para escolha de posição (ver CI 20/1 - "O
EMPREGO DO ARMAMENTO LEVE NA DEFESA CONTRA
AERONAVES");
h) a técnica de tiro (particularmente no que se refere à
pontaria, emassamento dos fogos, cadências máximas de tiro e máximo
emprego de munição traçante).
Caderneta Operacional da Artilharia 198 OEA
d. Autodefesa antiaérea da seção de remuniciamento - Os
comboios de remuniciamento são particularmente vulneráveis aos
ataques aéreos. Por isso, devem se deslocar de preferência à noite.
Quando os deslocamentos diurnos se fizerem necessários,
metralhadoras antiaéreas deverão ser distribuídas à coluna de marcha.

10. SEGURANÇA NOS DESLOCAMENTOS


a. As medidas adotadas para segurança nos deslocamentos
enquadram também em medidas de alerta, passivas e ativas de defesa.
b. Medidas de Alerta - O Cmt da Bia deve determinar que seus
Cmt de Seção escalem vigias distribuídos ao longo da coluna de marcha
para dar o alarme, tanto contra a aproximação de aeronaves inimigas,
como também contra inimigo terrestre que possa ser identificado. A
NGA da Bia deve prever sinais auditivos e visuais para transmitir o
alarme (apitos, buzina, piscar de faróis, etc.) e também para quando
cessar a ameaça. Todos os homens da Bia devem estar aptos a
desempenhar esta função. Antes do início do deslocamento deve ser
recomendado:
1) o correto Pos do vigia nas Vtr com e sem toldo;
2) o rodízio desta função entre os homens, para evitar que o
cansaço, particularmente em deslocamentos longas, leve à desatenção;
3) a necessidade de que os sinais convencionados de alarme e
para cessar o alarme sejam efetivamente retransmitidos para a frente e
para a retaguarda da coluna, a partir da viatura que primeiro identificar
a ameaça.
c. Medidas Passivas - Devem ser adotadas de acordo com a maior
ou menor possibilidade de atuação do inimigo:
1) Det do tipo de coluna (cerrada, aberta ou por infiltração);
2) Sel de itinerários desenfiados e dissimulados no tráfego civil;
3) Escolha do horário do dia para realizar o movimento, de
modo a oferecer menor possibilidade de atuação pelo inimigo;
4) Seleção cuidadosa de locais cobertos para os altos e
estacionamentos;
5) Preparo cuidadoso das viaturas:
a) colocação ou retirada de toldos e portas;
Caderneta Operacional da Artilharia 199 OEA
b) colocação de hastes para proteção contra arames de
degola;
c) colocação de telas de proteção contra arremesso de
objetos nos faróis, pára-brisas e vidros laterais das cabines;
d) fixação de dispositivo em viatura da testa que assegurem
a limpeza da pista de artefatos lançados propositadamente para furar
pneus;
e) fixação de dispositivo em viaturas da testa que permitam
detectar e acionar à distância minas AC;
f) colocação dos homens embarcados de forma a permitir o
rápido desembarque;
6) Formação da coluna com a frente voltada para direção
diferente daquela em que se vai seguir;
7) saídas falsas com a coluna, retornando ao ponto de partida;
8) Adoção de velocidades de marcha que, sem colocar em risco
o tráfego, também não facilitem uma ação contra a coluna;
9) Utilização de balizamento em código em todo o itinerário;
10) Desde que possível, evitar a travessia de vilas, povoadas,
etc.
d. Medidas Ativas
1) Uso Bld, cedidos Esc Sup, posicionados ao longo da Cln.
2) Na impossibilidade do apoio de blindados, preparar uma
viatura 2 1/2 Ton (ou 5 Ton) fortemente armada para seguir à testa da
coluna.
3) Utilização de técnicas de ação imediata (TAI), para fazer
face às mais diversas formas de atuação do inimigo. Estas técnicas
devem ser exaustivamente ensaiadas pela Bia.
4) Vasculhamentos de pontos ou locais favoráveis à ação
inimiga sobre a coluna executadas pela turma / seção designada para
deslocar-se à testa.
5) Colocação de destacamentos de segurança ao longo do
itinerário que seriam progressivamente incorporados à coluna.
6) Designação de uma ou mais força de reação na coluna para
ser empregada em situações críticas e por ordem do Cmt Bia ou do O
Seg.
Caderneta Operacional da Artilharia 200 OEA
7) Quando for viável, realização do deslocamento sob a
proteção dos fogos de uma Bia O (Mrt) em posição, realizando tiros de
cobertura de rotas.

Caderneta Operacional da Artilharia 201 OEA


TÉCNICAS DE AÇÃO IMEDIATA (TAI)

1. GENELALIDADES
a. As Técnicas de Ação Imediata (TAI) são padronizações feitas
pelo Cmt de SU e treinadas exaustivamente pelo CLF. Elas tem por
finalidade fornecer pronta resposta a qualquer ameaça ou situação de
contingência enfrentada pela Bia O (Mrt) assegurando coordenação e
eficiência nas ações.
b. As TAI aplicam-se a todo e qualquer momento, durante o
cumprimento da missão, mas, para Artilharia, o ponto mais crítico é o
deslocamento da coluna de marcha, pois, uma Bia O (Mrt) em
deslocamento compõem uma grande quantidade de viaturas e meios,
sendo um alvo compensador para ações inimigas.
c. As TAI dividem-se, basicamente, em dois grupos: TAI
OFENSIVA e TAI DEFENSIVA.

2. TAI NOS DESLOCAMENTOS MOTORIZADOS.


a. A primeira preocupação do oficial de segurança no
estabelecimento das TAI para sua coluna de marcha é certificar-se que
existe comunicação entre o comandante da coluna, o início da coluna e
o final da coluna de marcha. Caso seja necessário faça um
remanejamento os meios rádio orgânicos da SU para assegurar as
comunicações.

2.1 TAI OFENSIVA


Emboscada

Caderneta Operacional da Artilharia 202 OEA


a. Caso o comboio seja emboscado, as viaturas que já passaram pela
zona de matar cerram mais a frente possível e as viaturas que ainda não
entraram na zona de matar param antes de fazê-lo.
b. As viaturas que estão na zona de matar, tentam sair dela o mais
rápido possível, enquanto todos os militares do lado de onde vem o
ataque, o respondem com grande volume de fogos.
c. Caso exista obstrução na pista ou caso o movimento da viatura
seja detido por algum motivo é imperioso desembarcar todo o pessoal
pois, na viatura, todos são alvos fáceis.
d. O procedimento deve ser o que se segue:
1) Os militares do lado de onde vem a emboscada respondem
ao ataque com grande volume de fogos
2) O atirador da metralhadora pesada (.50) abre fogo contra o
inimigo
3) os miliares que estão no lado oposto ao do ataque
desembarcam rapidamente, aproveitando a base de fogos feita pelos
militares que estão no lado do ataque.
Caderneta Operacional da Artilharia 203 OEA
4) Quem desembarcou progride, por lanços, utilizando as
viaturas e peças como abrigo, até sair da zona de matar pelo caminho
mais rápido.

5) O militar mais antigo fora da zona de matar organiza os


remanescentes numa força de reação e faz contato com a outra
extremidade da coluna.
6) Assim que possível todos devem desembarcar da viatura e
progredir para fora da zona de matar.

Caderneta Operacional da Artilharia 204 OEA


7) O militar mais antigo presente na extremidade da coluna e
fora da zona de matar, coordena com a outra extremidade da coluna
quem realizará o desbordamento e ataque ao inimigo, somente uma das
forças de reação deve partir para o ataque ao inimigo, a outra força de
reação (extremidade que não realizará o ataque) deverá permanecer
como reserva e só atuará sob ordem do mais antigo presente e a pedido
do comandante da força de reação que executa a ação principal
(desbordamento e ataque ao inimigo).

Caderneta Operacional da Artilharia 205 OEA


QUEM O QUE OBS
1º Cmt Gp - Análise da Missão
AP2H
- Novo enunciado - apoiar...
Cmt Gp - Horário do pronto

S3
- Diretriz planejamento
- Ordem Preparatória - Horário ataque
- Preparação (haverá?)
- Estudo de Situação e
3º EM PITCI
Proposta das LA
- Análise Linha Ação
4º EM JOGO DA GUERRA
Opostas
- Comparação das nossas VANTAGENS X
5º EM
linhas de ação DESVANTAGENS
6º Cmt Gp - Decisão Preliminar
- Estudo na Carta (EM)
- Trabalhos Preparatórios
- PLG (Adj S2)
7º EM para REOP
- PL COM (O Com)
- Plano de Rec
- PL Rec (S3 aux P/ S2)
REC 1º ESCALÃO (Rec do GP)
Cmt - RPP, P Lib e Pos Reg.
- Prescrições quanto as
S3
Regulações (Qm? Qnd?)
8º S2 - PO, PV e AA
S4 - Locais de AT
Adj S2 - Viabilidade do PLG
- Locais de PC e
O COM
viabilidade do PL COM
EM
- Apresentação dos - Cmt Bia comparece à
9º Adj S2
Cmt Bia relatórios apresentação de relatórios
10º Cmt Gp - Decisão Final
- Ordem de Op do Gp
- Rec 2º Escalão (Rec
EM (S3)
11º
Cmt Bia
Bia)
- Rec 3º Escalão (Pç
Amaração)
12º TODOS - Ocupação de Posição

Caderneta Operacional da Artilharia 206 OEA


OPERAÇÕES

1ª FASE – PLANEJAMENTO
1. RECEBIMENTO DA MISSÃO
a. Constante da Ordem Preparatória do Cmt GAC).
b. Fazer anotações e retirar dúvidas sobre Forças Inimigas, Forças
Amigas, Terreno, Condições Meteorológicas, Meios Disponíveis,
Missão, Comando e Comunicações e outros aspectos.

2. ESTUDO SUMÁRIO DA MISSÃO DE APOIO DE FOGO


a. Apoio a quem?
b. Qual o tipo de manobra?
c. Haverá preparação?
d. Qual a hora do dispositivo pronto?
e. Qual a hora do início do deslocamento?
f. Para onde se deslocar?
g. Qual o itinerário imposto?
h. Estar ECD de realizar os Rec de 2º e 3º Escalão a partir de
quando?
i. Quando ocupar Posição?
j. Os Fogos do GAC serão reforçados?

3. PLANEJAMENTO DA UTILIZAÇÃO DO TEMPO


HORÁRIO
TEMPO (Min) ATIVIDADES
de às

4. PLANEJAMENTO PRELIMINAR
4.1 ESTUDO DE SITUAÇÃO

Caderneta Operacional da Artilharia 207 OEA


a. Missão – serão tratados os detalhes do apoio de fogo a ser
prestado pela bateria.
Missão Tática Ao GAC Ap G
Atribuída À Bia O Ap Dto
Controle Quem controla operacionalmente?
Considerar Operacional Reverte Quando?
Reforço Descentralização total
Fogos
Por quem?
Reforçados

b. Inimigo:
1) Busca de Alvos;
2) Fogos de contrabateria.
c. Terreno e Condições Meteorológicas (Anexo de Inteligência
da O Op GAC):
1) Precipitações;
2) Crepúsculo;
3) Luar (verificar imposição para a entrada em posição noturna
e levantar o horário de total escuridão);
4) Vento;
5) Vias de Acesso;
6) Massas Cobridoras.
d. Meios:
1) Verificar disponibilidade em pessoal e material,
considerando todas as necessidades, assim como prazos e imposições.
e. Tempo:
1) Disponibilidade para o planejamento, para os
reconhecimentos, para o cumprimento da missão.
f. População:
1) Considerar a atitude e as reações da população civil da área
(se é hostil ou não), assim como seu valor como fonte de informes de
acordo com a situação existente.

Caderneta Operacional da Artilharia 208 OEA


4.2 ORGANIZAÇÃO DA BATERIA DE OBUSES

4.3 PLANEJAMENTO DO MATERIAL NECESSÁRIO PARA O


CUMPRIMENTO DA MISSÃO DE APOIO DE FOGO E SUA
DISTRIBUIÇÃO NA BATERIA DE OBUSES (Preencher o
QOPM).

5. REUNIÃO PRELIMINAR
a. Reunir os oficiais e o Encarregado de Material para lhes dar
conhecimento da situação, verificando se os mesmos possuem
documentação necessária (Carta, fotografias aéreas, esboços, etc).
b. Reunir quem?
1) Comandante da LF (CLF);
2) SCmt LF;
3) O Rec (Cmt Seç Rec Com Obs);
4) Encarregado de Material (Cmt Seç Cmdo).
c. Qual a documentação necessária?
1) Carta Topo da Região;
2) Esboços;
3) Calcos;
4) Fotografias Aéreas;
5) Cartas Digitais.

Caderneta Operacional da Artilharia 209 OEA


6. PLANEJAMENTO DO RECONHECIMENTO DE 2º
ESCALÃO e 3º ESCALÃO
a. O que reconhecer? Quem reconhece? O que faz? Quando faz?
Quando
Responsável O que reconhecer? O que fazer?
reconhecer/fazer?
-Mede o ângulo “s” e calcula e
verifica se a Pos atende a s ≤ A – t
- Analisa o recobrimento entre as
cargas. Atender s ≤ f + (T– t)
- Calcular o desenfiamento
PC(m)=d(km). (S-S´)
- Itinerários de acesso e saída da
Posição
Cmt Bia O - Local do CB 2º Escalão
- DGT
- Itinerários de circulação no
interior da Posição
- Posição das Peças
- Linha de Viaturas
- Depósito de Munições
- Planeja a Defesa Aproximada da
Posição
- Prepara a Pontaria de Referência
(TPD)
- Local da Central de Tiro (Posto
do CLF)
- Posição de cada Peça
- Posição para o GB (Estação de
Orientação)
- Posição das Armas AC (AT-4) 2º Escalão
CLF
- Posição das Metralhadoras .50 3° Escalão (1)
(Autodefesa AAe)
- Posição das Metralhadoras Leves
(MAG)
- Na hora prevista desloca-se com
do P Lib – Posição
- Aponta e comanda o tiro da Pos
Reg (1)

Caderneta Operacional da Artilharia 210 OEA


Quando
Responsável O que reconhecer? O que fazer?
reconhecer/fazer?
- Participa junto com o Cmt Bia do
Rec de 1º Escalão e sfc segue com
o Adj S2 para auxiliar no
Levantamento Topo previsto no
O Rec 2º Escalão
PLG
ou
- Estabelece o PO e outras tarefas
atribuídas pelo Cmt Bia
- Local da Linha de Viaturas e
1º Sgt Sgte itinerários 2º Escalão
- Local do Dep Mun e Itinerários
2º Sgt Aux
- Local do Posto Rádio 2º Escalão
Com
- Posição das Armas AC (AT-4)
- Posição das Metralhadoras .50
(Autodefesa AAe)
3º Sgt Op - Posição das Metralhadoras Leves
2º Escalão
Micro (MAG)
- Demarca áreas minadas (sfc)
- Emprega o sistema de Alerta
- Local AT/SU
3º Sgt - Local Tu Adm (próximo ao PC)
2º Escalão
Furriel - Ficar ECD substituir o Sgt Op
Micro
- Auxiliar o CLF na pontaria de
referência para ocupação noturna
(TPD)
- Medem Alça de Cobertura (TPD)
CP - Materializam a posição das 2º Escalão
lunetas e as direções de referência
(TPD)
-Rec os itinerários P Lib – Pos Pç
- Guia as Pçs até a posição
b. Pedido de Material para o Rec (Quem leva o quê? Quanto?)
c. Prever Ligação Rádio
d. Designar que ficará no comando da Bia
Caderneta Operacional da Artilharia 211 OEA
e. Informar ao O Rec a composição do reconhecimento, a hora da
partida e o local de reunião.

2º Escalão de Reconhecimento
Qual o Local de Reunião para
Partida?
Qual o horário da Partida?
Qual
Fração Vtr Quem Vai? material
levar?

Cmt Bia O

VTLR ½ Ton

O REc
VTLR ½ Ton

Gp Rec (2)

VTNE ¾ Ton

CLF, CP e
Guias (sfc)
VTNE 2 ½ Ton

Gp Com
(2)
VTNE ¾ Ton

Caderneta Operacional da Artilharia 212 OEA


3º Escalão de Reconhecimento (sfc)
Qual o Local de Reunião para
Partida?
Qual o horário da Partida?
Qual material
Fração Vtr Quem Vai?
levar?

C Tir Bia
(sfc)
VTNE ¾ Ton

Gp Com
(2)
VTNE ¾ Ton

Peça de
Amarração
(sfc)
VTNE 2 ½ Ton

7. EMISSÃO DA ORDEM PREPARATÓRIA À Bia O


7.1 Situação
a. Forças Inimigas
1) Fogos de contrabateria, busca de alvos, patrulhas de longo
alcance, etc.
b. Forças Amigas
1) Força apoiada, Art Ref F, Art em Ref, etc.
7.2 Missão
a. Retirar da O Prep do GAC

7.3 Organização

7.4 Quadro Horário

7.5 Uniforme e equipamento individual


Caderneta Operacional da Artilharia 213 OEA
7.6 Armamento e Munição

7.7 Material de Comunicações

7.8 Material especial

7.9 Ração e água

7.10 Reconhecimento de 1º Escalão


a. Horário e local constante do Plano de Reconhecimento do GAC

7.11 Reconhecimentos de 2º e 3º Escalões


a. Os 2º e 3º Escalões de reconhecimento seguem junto com o Cmt
Bia O para que em ato contínuo à decisão do Cmt GAC partam para a
execução dos reconhecimentos. Cabe ressaltar que o 3º escalão fica em
condições de, se for o caso, ser acionado para a execução da regulação.

7.12 Comunicações
a. Rede K – Equipamento, frequência e horário de abertura
b. Rede A – Equipamento, frequência e horário de abertura
c. Prescrição Rádio

7.13 Prescrições diversas (Instruções Particulares)


a. Quem auxiliará o Cmt Bia no Planejamento detalhado?
b. Quem confeccionará os meios auxiliares para emissão da Ordem
à Bia O? (Apresentação em slides com as informações importantes para
a emissão da Ordem à Bia O – Missão, Ordem de Movimento, Quadro-
Horário, aspectos referentes às comunicações e eletrônica, plano de
carregamento e embarque.

8. ORDEM À BATERIA DE OBUSES


8.1 Situação
a. Situar a Bia O no terreno (Caixão de Areia, Croquis e Cartas,
Projeção em ppt);
b. Origem da Missão;
Caderneta Operacional da Artilharia 214 OEA
c. Forças Inimigas:
1) Fogos de contrabateria, busca de alvos, patrulhas de longo
alcance, etc.
2) Possibilidade de Ataques Aéreos à Posição.
d. Forças Amigas:
1) Força apoiada, Art Ref F, Art em Ref, etc.
e. Área de Operações e Condições Meteorológicas
1) Informar sobre as conclusões e consequências para a Bia O
a respeito de:
- Transitabilidade e trafegabilidade.
- Visibilidade.
- Possibilidade de aeronaves e lançamento de suprimentos (sfc).
- Características do terreno quanto à vias de acesso e massas
cobridoras.

8.2 Missão
a. Transmitir a Missão recebida do escalão superior (retirada da O
Prep GAC).

8.3 Execução
a. Explicar como se dará o cumprimento da missão
(detalhadamente).
b. Abordar resumidamente:
1) Itinerário de deslocamento Z Reu – P Lib;
2) Segurança do comboio;
3) P Lib Bia (Local?);
4) Ocupação de Posição (detalhar a ocupação de posição
detalhar Quem Faz? O quê faz? Como faz? Quando faz? dentro da
sequência cronológica);
5) Cmt Bia O;
6) CLF;
7) SCLF;
8) O Rec;
9) Enc Material;
10) 1º Sgt Sgte;
Caderneta Operacional da Artilharia 215 OEA
11) 2º Sgt Aux Com;
12) 3º Sgt Op Micro;
13) 3º Sgt Furriel;
14) CP;
15) Serventes;
16) Motoristas.

Observações:
a. Após a Ordem à Bia O os Rec de 2º e 3º Escalões seguem para o
local onde serão apresentados os relatórios de 1º Escalão ao Cmt GAC;
b. Após a decisão do Cmt GAC o Cmt Bia O procede os Rec de 2º
e 3º Escalões e ocupa a posição no horário determinado;
c. A depender do tipo de operação, a Bia poderá partir direto para
a o Rec de 2º Escalão (Marcha para o Combate).

9. APRESENTAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE 1º ESCALÃO E


APRESENTAÇÃO DA DECISÃO DO CMT GAC
a. Ciente da Decisão do Cmt GAC o Cmt Bia volta-se para seus
elementos de Rec e executa as seguintes ações:
1) Expõe a situação geral, dando instruções sobre
procedimentos na RPP.
2) Prescreve em linhas gerais o sistema de comunicações (DRR
será fornecido pelo O Com).
3) Libera o O Rec para a instalação do PO (em ligação com o
S2) ou para cooperar no levantamento topográfico (em ligação com o
Adj S2);
4) Determina local de espera para o 3º Escalão de
Reconhecimento;
5) Segue com o 2º Escalão.

Caderneta Operacional da Artilharia 216 OEA


CHECKLIST LINHA DE FOGO

1. PROCEDIMENTOS NO PRÉVIOS
• Todos os tiros são do mesmo lote?
• Caso não sejam, informou a C Tir e ao O Exec?
• Apanhou as derivas e elevações dos limites direito, esquerdo,
longo e curto do campo de tiro para cada posição a ser ocupada?
• Repassou os dados acima mencionados aos CP?
• Apanhou os dados topográficos e de pontaria de cada posição
a ser ocupada?
• Apanhou a Ficha do CLF e do CP?
• Possui alguma dúvida quanto ao seu preenchimento?
• Foi feita a retificação do aparelho de pontaria?
• Os limitadores de deriva e elevação foram embarcados?
• Foram colocadas as correntes e os grampos de segurança que
prendem o obuseiro à viatura?
• Os escudos das peças estão presos?
• Os munhões estão presos?
• As peças estão sinalizadas à retaguarda?
• O nível de óleo está correto (todas as peças)?
• Os freios das peças estão funcionando?

2. PROCEDIMENTOS ANTES DO TIRO


• Foi feita a retificação do aparelho de pontaria assim que
chegou à posição?
• Conferiu os dados de pontaria com a bússola?
• O P Afs utilizado é o correto (pontaria pelo AV)?
• Conferiu os dados de pontaria na carta?
• Verificou a pontaria de cada peça com a bússola?
• Preencheu os dados de pontaria na ficha do CLF?

Caderneta Operacional da Artilharia 217 Checklist Segurança


• Verificou a colocação dos limitadores de deriva e elevação
em todas as peças?
• Eles foram colocados nas derivas e elevações corretas?
• Há algum obstáculo que prejudique a trajetória do tiro?
• A DGT está materializada em um ponto nítido no terreno?

3. PROCEDIMENTOS DURANTE O TIRO


• Os dados que chegaram pelos meios de Com foram
registrados corretamente?
• As peças cotejaram os comandos corretamente?
• A munição está corretamente disposta nas peças?
• Comandou “VERIFICAR CARGAS DE PROJEÇÃO” após
o comando de elevação?
• Os C4 mostraram as cargas restantes aos CP?
• Preencheu a ficha do CLF?
• Está em contato com a segurança para fechar alguma estrada
à frente da Pos, SFC?

4. PROCEDIMENTOS APÓS O TIRO


• Alguma peça apresenta alguma avaria?
• As cargas de projeção do último tiro estão à vista?
• Realizou a queima das cargas de projeção?
• Todo o material foi embarcado nas viaturas?
• As peças estão atreladas corretamente (com grampo de
segurança e correntes)?

5. PROCEDIMENTO EM CASO DE NEGA


5.1 Tubo frio
• Acionou 2 vezes o cordel de disparo?
• Esperou 2 minutos após a última tentativa?
• Abriu a culatra e removeu o estojo?

Caderneta Operacional da Artilharia 218 Checklist Segurança


5.2 Tubo quente
• Acionou 2 vezes o cordel de disparo?
• Esperou 5 minutos após a última tentativa?
• A peça pode ser disparada ou descarregada?
• Colocou o tubo em uma elevação de segurança?
• Evacuou todo o pessoal?
• Esperou 2 horas até o tubo esfriar?
• Acionou pessoal especializado?

6. MANUSEIO DA MUNIÇÃO
• O local da queima das cargas de projeção está afastado de
rede elétrica, vegetação seca, viaturas e pessoal (isolado)?
• As cargas foram colocadas de forma correta para a queima
(“espinha de peixe”)?
• O pessoal está orientado quanto ao local da queima?
• Há extintores de incêndio na Pos?

7. PROCEDIMENTOS DURANTE A MANUTENÇÃO


• Orientou os cadetes quanto à utilização dos aquecedores de
imersão?
• Orientou os cadetes quanto aos cuidados no manuseio da
culatra, elevação e transporte a braço do obuseiro?

Caderneta Operacional da Artilharia 219 Checklist Segurança


CHECKLIST CENTRAL DE TIRO

1. PROCEDIMENTOS ANTES DO TIRO


• Foi confeccionado o Cartão de Segurança?
• CH e CV colocaram nas pranchetas, em cor vermelha, o
perímetro correspondente aos limites do campo de tiro? (Manga de
segurança)
• CH e CV inscreveram na margem das pranchetas as derivas
do limite direito e esquerdo do campo de tiro?
• Foi calculado e informado, pela C Tir, as elevações para bater
os limites curto e longo e derivas para os limites direito e esquerdo do
campo de tiro?
• Foram verificadas as flechas das trajetórias em que vai atirar,
conferindo se as mesmas estão dentro dos limites do Espaço Aéreo
Restrito concedida para execução do tiro?
• Os cartões de segurança foram fornecidos ao(s)
comandante(s) de unidade de tiro (CLF)?

2. PROCEDIMENTOS DURANTE O TIRO


• Os elementos de tiro estão sendo corretamente inseridos nas
pranchetas e boletins de tiro?
• O fluxo de recebimento e transmissão de mensagens está
correto (cotejo feito com o transmissor olhando para o receptor)?

3. PROCEDIMENTOS APÓS O TIRO


• Todos os documentos de tiro foram corretamente
preenchidos?
• Todos os documentos foram arquivados para posteriores
conferências?

Caderneta Operacional da Artilharia 220 Checklist Segurança


CHECKLIST OBSERVAÇÃO

1. PROCEDIMENTOS DE PLANEJAMENTO
• Tomou conhecimento da atividade?
• Estudou a matéria?
• Planejou as atividades?
• Verificou as condições dos instrumentos / equipamentos?
• Fez contato com o Cmt da tropa apoiada (SFC)?
• Marcou na carta a manga de segurança?
• Marcou os postos de segurança?
• Verificou a necessidade de abrigos / tocas no PO?
• Exercitou a exploração rádio?
• Tem conhecimento das frequências a serem utilizadas?

2. PROCEDIMENTOS DURANTE A EXECUÇÃO


2.1 Na ocupação dos PO:
• Verificou os instrumentos?
• Cumpriu o previsto nas normas de segurança para
deslocamentos motorizados?
• Verificou os meios de Comunicação?
• Verificou as tocas antes de ocupar?
• Está dentro dos abrigos / tocas?
• Está de capacete?

2.2 Durante a observação dos tiros:


• As comunicações estão claras?
• Está seguindo o previsto no manual C 6 – 130?
• Está com uma distância mínima de observação?
• O ângulo “A” é maior que 500’’’?
• Está preenchendo a ficha auxiliar de observação?
• Está locando possíveis “tijolos quentes”?

Caderneta Operacional da Artilharia 221 Checklist Segurança


• Existem alvos próximos ao limite do campo de tiro?
• Informou sobre tiros anômalos?
• Informou sobre tiros não vistos?
• Mantém contato com a equipe de segurança?
• Mantém o controle escrito dos tiros em um quadro?
• Está conferindo as mensagens?
• Existem redes de alta tensão (principalmente no topo das
elevações por onde passa a trajetória dos tiros)?
• Instalou corretamente os instrumentos?
• Conferiu os dados com a bússola?

Caderneta Operacional da Artilharia 222 Checklist Segurança


CHECKLIST TOPOGRAFIA

1. PROCEDIMENTOS ANTES DO TRABALHO DE CAMPO


1.1 Verificações dos materiais
• Verificou os movimentos geral e particular do GB?
• Verificou o sitômetro do GB?
• Verificou a Dd (está válida) do GB?
• A agulha do GB aponta para o N (quando solta)?
• Verificou o tripé do GB?
• Verificou a trena?
• Verificou o fio de prumo?
• Está conduzindo as fichas topo (3, 4, 5, 7, 8 e 9)?
• Todos sabem prenchê-las?
• Verificou se as cartas da região estão atualizadas?
• As cartas estão plastificadas?
• Está conduzindo bússola?
• Está conduzindo escalímetro?
• Está conduzindo transferidor em Milésimos?
• Está conduzindo GPS?
• Verificou a bateria?
• Há bateria reserva?
• Verificou o funcionamento?
• Todos sabem utilizá-lo?
• Está conduzindo AGLS?
• Verificou a bateria?
• Há bateria reserva?
• Verificou o funcionamento?
• Todos sabem utilizá-lo?

Caderneta Operacional da Artilharia 223 Checklist Segurança


2. PROCEDIMENTOS DEPOIS DOS TRABALHOS DE CAMPO
• Locou as Coor dos controles a fornecer na carta?
• Traçou as DR corretamente?
• Traçou as DV corretamente?
• Traçou o AV corretamente?
• Definiu o ponto de referência?
• O ponto de referência é de conhecimento do CLF?
• Realizou a conferência dos dados?
CB1 (_______) EO1 (_______)
DR1 (_______) DV1 (_______)
AV1 (_______)
CB2 (_______) EO2 (_______)
DR2 (_______) DV2 (_______)
AV2 (_______)
CB3 (_______) EO3 (_______)
DR3 (_______) DV3 (_______)
AV3 (_______)
PO1 (_______) PO2(_______)
• A locação está coerente com as posições no terreno?

Caderneta Operacional da Artilharia 224 Checklist Segurança


CHECKLIST COMUNICAÇÕES

1. ARMAZENAMENTO – ENC MAT COM


• Verificou as instalações elétricas?
• Verificou se as tomadas de voltagens diferentes estão
identificadas?
• Verificou se os conectores de antenas permanentes estão
isolados?
• Verificou se os Eqp estão com as voltagens identificadas?
• Verificou se o material físico encontra-se afastado da
umidade?

2. CARREGAMENTO E MANUSEIO – OP DE COM E RESP


• Realizou a checagem no recebimento do Mat?
• Verificou se o material rádio veicular está ancorado na
viatura?
• Verificou se as hastes externas à Vtr estão Idt com bandeirola
vermelha?
• Há carregador de baterias?
• Há baterias reservas?
• Todo o material está com as baterias plenas?
• Verificou se todos estão com luvas no lançamento de fio?

Caderneta Operacional da Artilharia 225 Checklist Segurança


CHECKLIST DESLOCAMENTO MTZ

1. VERIFICAÇÃO INICIAL – CHEFES DE VTR (GERAL)


• Verificou se os motoristas estão portando a CNH?
• Verificou se os motoristas estão portando a Carteira Militar?
• Verificou se a ficha de viatura está assinada pelo responsável
(Cmt SU/ Enc Mnt / S4)?
• Verificou se o Itinerário está descrito (Ficha de Vtr?
• Verificou se foi realizada a inspeção elétrica (piscas,
lanternas e faróis)?
• Verificou se a viatura possui extintor de Incêndio?
• Verificou se existe a tabela de velocidades máximas fixada
na boléia?
• O odômetro está funcionando?
• Verificou se o material embarcado está acondicionado
adequadamente?
• Determinou que os faróis permaneçam acesos para o
deslocamento?
• Verificou se existe o cabo solteiro na carroceria de Vtr de
pessoal?
• Verificou se a Vtr com Eqp Rádio está com a antena rebatida?
• O motorista está com a ficha de acidente?
• O combustível é suficiente para a missão?

2. VTR COM PEÇA OU REBOQUE ATRELADO


• Verificou a situação da Pç ou Reboque atrelado?
• Verificou se o grampo de segurança está travando o olhal?
• Verificou se as correntes extras entre o Obuseiro e a Vtr estão
colocadas corretamente?
• Verificou se os escudos estão travados/amarrados (Obus)?
• Verificou se o dispositivo de amarração das flechas está
travado?
Caderneta Operacional da Artilharia 226 Checklist Segurança
• Verificou se a Pç está sem luneta e se a luneta está em local
conveniente?
• Verificou se a placa de sinalização está no final do tubo?
• Verificou se o eixo nivelador está fechado (M101)?
• Verificou se os freios do obuseiro estão soltos?
• Verificou se os pneus estão calibrados (Obuseiro e Vtr)?
• Verificou se o L118 está em posição de marcha (SFC)?
• Verificou se as conexões para acionamento dos freios estão
conectadas (obus 155mm M114)?

3. DESLOCAMENTO COM AUTOPROPULSADOS


• Verificou se as escotilhas estão travadas?
• Verificou se a torre está travada?
• Verificou se o tubo está preso pelo dispositivo de amarração?
• Verificou se o motorista está com capacete e óculos?
• Verificou se a tripulação está com capacete?
• Verificou se a tripulação está sentada com cinto de
segurança?
• Verificou a tensão das lagartas?
• As coréias dentadas do motor estão em boas condições?
• Há necessidade de transporte com uso de “pranchões”?

Caderneta Operacional da Artilharia 227 Checklist Segurança


CHECKLIST EM CASO DE ACIDENTE

1. PROCEDIMENTO A SER ADOTADO EM CASO DE


ACIDENTE
• Aplicou os primeiros socorros?
• Providenciou a imediata evacuação do militar ferido?
• Informou de imediato ao Oficial mais antigo presente e ao
OPAI?
• Verificou se existem indícios de imperícia, imprudência ou
negligência no emprego do material ou munição?
• Isolou a área, deixando-a intacta, para não comprometer
prováveis levantamentos periciais, principalmente se houver vítima (s)
fatal (is)?
• Reuniu todos os elementos materiais e informativos que
possam contribuir para o esclarecimento do acidente?
• Verificou se o oficial médico atendeu o paciente,
empregando todos os recursos existentes?
• Orientou o oficial médico para informar à coordenação do
exercício, assessorando-a quanto à possibilidade ou não do militar
ferido prosseguir na missão?
• Orientou o oficial médico para que solucionado o problema e
estando o militar em condições de retornar ao exercício, informar a
coordenação para que este libere o seu retorno para o local de
instrução?
• Informou à família do acidentado em caso de morte ou
hospitalização?

2. PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO
• Verificou se a ambulância está em condições de transportar
um ferido, para isso, é obrigatório que o local destinado ao transporte
do paciente esteja desimpedido, sem nenhum material individual,
apenas a canastra de saúde e todo o material necessário para
atendimento?
Caderneta Operacional da Artilharia 228 Checklist Segurança
• O médico foi acionado via rádio ou mensageiro?
• O militar ferido foi transportado até o local onde está a
ambulância (este procedimento só deverá ser tomado quando a
ambulância não tiver acesso ao local onde se encontra o ferido. Em caso
de suspeita de lesão na coluna ou pescoço, o médico deverá se deslocar
com sua equipe até o local do ferido)?
• O médico avaliou as condições do ferido e decidiu para qual
hospital deverá ser encaminhado (se for o caso, o médico deverá
acompanhar o militar evacuado até o hospital de destino)?
• O médico deverá informou ao OPAI a necessidade de
Evacuação Aeromédica, se for o caso?
• Os procedimentos para EVAM são de conhecimento do
OPAI?

Caderneta Operacional da Artilharia 229 Checklist Segurança

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