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ÍNDICE
LINHA DE FOGO
1 Noções Básicas .................................................................... 5
2 Pontaria Inicial ................................................................... 7
3 Pontaria Recíproca ............................................................ 10
4 Verificação do Feixe ........................................................... 13
5 Comandos de Tiro .............................................................. 15
6 Alça de cobertura, Elv mínima e máxima ......................... 26
7 Lançamento e AV de Regulação ........................................ 30
8 Mudança de direção ........................................................... 33
9 Munição .............................................................................. 36
10 Pontaria Noturna ............................................................... 42
11 Tiro Direto ......................................................................... 46
12 6400’’’ ................................................................................. 53
13 Padronizações .................................................................... 57
TOPOGRAFIA
1 Topografia .......................................................................... 60
2 Levantamento Topográfico ............................................... 63
3 Plano de Levantamento do Grupo (PLG) ....................... 66
4 Centralização do Tiro pelo Fogo (CTF) .......................... 69
5 Prancheta de Tiro Sumária (PTS) ................................... 71
6 Mudança de Trama ........................................................... 72
7 Levantamento Topográfico Eletrônico ............................ 73
8 Pranchetas de Tiro ............................................................ 75
9 AGLS para o Observador Avançado ............................... 76
10 AGLS para o CLF ............................................................. 78
TÉCNICA DE TIRO
1 Trabalho Geral da Central de Tiro ................................. 80
2 Trabalho do Observador .................................................. 84
3 Ordem de Tiro do S3 ......................................................... 91
4 Regulação ........................................................................... 97
5 Tiro sobre Zona ................................................................. 104
Caderneta Operacional da Artilharia 3
6 Tiro Vertical ....................................................................... 108
7 Tiro Iluminativo ................................................................. 113
8 Tiro com Observação Aérea ............................................. 119
9 Preparação Teórica e Associação ..................................... 123
10 Correções Especiais ........................................................... 124
11 Técnica em 6400```.............................................................. 125
Regulação por levantamento do P Me e Ajustagem
12 131
Conjugada ..........................................................................
COMUNICAÇÕES
1 Fundamentos básicos das Comunicações ........................ 139
2 Comunicações na Bateria de Obuses ............................... 144
3 Comunicações no GAC ..................................................... 146
4 Comunicações na Artilharia de Campanha .................... 151
OEA
1 REOP de Bia O .................................................................. 153
2 REOP do Posto de Comando do GAC ............................. 170
3 REOP da Área de Trens do GAC (Sec Log/Bia C) ........ 178
4 Segurança da bateria ......................................................... 189
5 Técnicas de Ação Imediata (TAI) .................................... 202
6 Operações ........................................................................... 207
CHECKLIST DE SEGURANÇA
1 Checklist de Linha de Fogo .............................................. 217
2 Checklist de Central de Tiro ............................................ 220
3 Checklist de Observação ................................................... 221
4 Checklist de Topografia .................................................... 223
5 Checklist de Comunicações .............................................. 225
6 Checklist de deslocamento motorizado ........................... 226
7 Checklist em caso de acidente .......................................... 228
1. INSTRUMENTOS UTILIZADOS
a. GB: usado para leitura de ângulos verticais e horizontais. Quando
é utilizada a agulha magnética, deve ser colocado suficientemente
afastado de objetos metálicos, que possam alterar agulha:
1) linhas de alta tensão ......................................................150m
2) trilhos de estradas de ferro ..............................................75m
3) Obuses/Canhões pesados ................................................60m
4) Obuses/Canhões leves, fios telegráficos e Viaturas ........40m
5) cercas de arame e pequenos objetos de metal ..................10m
6) capacetes de aço, armas portáteis, binóculos com proteção
de aço, óculos com proteção de aço afastados.
b. Bússola M2: é semelhante ao GB e devem ser tomadas idênticas
precauções com relação a massas magnéticas.
c. Luneta panorâmica: é usada para a medida de ângulos
horizontais.
1. DEFINIÇÃO
a. Fazer a pontaria inicial da bateria é colocar a linha 0-32 do
instrumento na DGT (CB-PV).
b. Considerações sobre a pontaria inicial:
- Ao ocupar a Pos, o CLF, caso não possua elementos para tal,
aponta a Bia numa direção arbitrária tão próxima quanto possível do
CZA, num lançamento múltiplo de 100'’’, e manda referir.
2. PROCESSOS DE PONTARIA
a. Lançamento (GB ou Bússola).
b. Ângulo de Vigilância.
c. Ponto de Pontaria e uma Deriva.
d. Avião, Foguete ou Tiro Tempo alto.
1. DEFINIÇÃO
a. Colocar a linha 0-32 de um instrumento (GB) e o eixo do tubo
do obuseiro paralelos, ou um tubo paralelo a outro.
2. PROCESSOS
a. Por meio de um GB.
b. Por meio de uma peça.
c. Orientação do GB por meio de uma peça.
4. COMANDOS
CLF “BIA. ATENÇÃO - PONTO DE PONTARIA O GB”
C1 “TAL PEÇA - VISTO O PONTO DE PONTARIA”
CLF “CERTO! DERIVAS: 04, 3-0-9-1”
C1 da 4ª “04, 3-0-9-1”.
CLF “CERTO! 03 (TANTO)” (e assim para as demais)
Registra a Der comandada na luneta, visa o GB por
C1 da 4ª CONTEIRAMENTO e guarnição cava as conteiras.
Após cavar as conteiras: “04 PRONTA!”
CLF “4ª peça PRONTA?”
C1 “CERTO!”
6. AMARRAÇÃO DA PONTARIA
a. Nas Balizas:
1) Comando: “Bia At P Rfr as Blz, Der 2800 – Referir!”
2) O C1, sem mover o tubo, registrará a Der comandada e
colocará as balizas na direção exata do retículo vertical da luneta. (Blz
Afs > 100 m; Blz Próx na metade da distância)
3) Após plantar as balizas: “Der Vig da (tal) Pç – 2800!”
b. Nos Pontos Afastados:
1) Sempre que terminar a pontaria das Pç devemos referir em
pontos afastados para usá-los quando não pudermos utilizar as balizas.
9. DERIVAS DE VIGILÂNCIA
a. Obus 105mm (M101) e Mtr 120mm................................. 2800’’’
b. Obus 105mm (M 108) * e 155mm (M109) * .................... 3200'’’
c. Obus OTO MELARA* e L 118 Light Gun * .................... 2600’’’
* Lunetas contínuas
1. PROCESSOS
a. Pela vista (+ Rápido e OBRIGATÓRIO) => bússola
b. Por referência num ponto afastado
c. Por referência nas lunetas
d. Pelo GB (+ Preciso)
4. PELO GB
a. Estacionar o GB em local diferente do local da Pontaria Inicial e
Recíproca;
b. Aponta o GB pela PD utilizando a PD. Comando: “Tal Pç At! P
Rfr o GB – Referir!”.
c. Manda todas as Peças referirem sobre o GB.
d. Comando: “B At! P Rfr o GB – Referir!”.
e. Resposta dos C1: “Der Rfr da (tal) peça sobre o GB (tanto)!”.
6. CORREÇÃO DO FEIXE
a. Correções de 1''' a 20''' ...............................Índice móvel da luneta
b. Correções de 21''' a 49''' ..............................Inscreve-se no escudo
c. Correções de 50''' a 99''' ...........................Replantam-se as balizas
d. Correções maiores que 99''' ............................Refaz-se a pontaria
1. CLASSIFICAÇÃO
a. Os comandos de tiro propriamente ditos podem ser agrupados da
forma que se segue:
1) Comandos iniciais: compreendem todos os elementos
necessários à pontaria, ao carregamento e ao disparo das peças.
2) Comandos subsequentes: compreendem somente os
elementos que devem ser alterados (exceção da elevação ou
equivalente, que sempre deve ser anunciado).
4. CORREÇÕES ESPECIAIS
a. Para alertar o CLF que serão empregadas CE ou que a C Tir Bia
vai calculá-las.
b. Exemplo:
1) CORREÇÕES ESPECIAIS (CE);
2) CORREÇÕES ESPECIAIS, FEIXE CONVERGENTE A
5000 METROS (CE, Fx Cnv 5000m).
6. CARGA
a. Para a munição provida de cargas numeradas o comando será da
forma que se segue:
1) CARGA (número tal) (Cg 5)
Obs.: No preparo da munição, o C3 colocará dentro do estojo todos
os saquitéis, na ordem crescente até a carga comandada.
b. Existindo mais de um tipo de pólvora, para uma carga, o
comando será da forma que se segue.
1) CARGA (número tal) SAQUITEL BRANCO (Cg 5, Sq Brc)
c. Quando a munição dispuser de supercarga:
1) SUPERCARGA (CgS)
d. A carga 3 e 4 do OTO MELARA: "CARGA (TAL) BIS".
Quando o comando contiver o termo "BIS", retirar o Saquitel da Cg2 e
colocar o saquitel da Cg imediatamente superior à comandada.
e. A carga do L118 também pode ser: Carga Assistida ou Super.
7. ESPOLETA
a. “ESPOLETA (Tal)”, que se referirá ao tipo ou à ação da espoleta
desejada.
b. ESPOLETA TEMPO (E Te), ESPOLETA INSTANTÂNEA
(EI), ESPOLETA RETARDO (ER), ESPOLETA VT (EVT), etc.
Caderneta Operacional da Artilharia 17 Linha de Fogo
8. UNIDADE QUE ATIRA
a. Para designar as peças que atiram imediatamente:
1) BATERIA (B)
2) CENTRO (C)
3) (Tal) PEÇA (02)
b. Este comando não se omite, mesmo que seja idêntico ao primeiro
da sequência.
9. MÉTODO DE TIRO
a. Modo de intervenção da unidade que atira considerada como um
todo, e o comportamento de cada peça na execução da espécie de tiro
comandada.
b. São métodos de tiro: a salva, a rajada, a zona, a ceifa, o tiro por
peça, o tiro contínuo e o fogo à vontade.
9.1 SALVA
a. O comando será da forma que se segue.
1) “POR SALVA (QS)”
2) “DA ESQUERDA POR SALVA (Es QS)”
b. Indica que a peça da direita ou esquerda inicia o tiro,
seguindo-se as demais sucessivamente ao comando do CP, com
intervalo de 2 segundos.
c. Para prescrever outro intervalo o comando será:
1) “POR SALVA INTERVALO 5 (QS lntv 5)”
d. Quando, chegada sua vez, uma peça não puder atirar (nega
etc), a peça seguinte aguardará o intervalo como se tivesse havido o tiro
e o CLF avisará a quem conduz a missão: “TAL PEÇA NÃO
ATIROU”
9.2 RAJADA
a. O comando será: "POR (TANTO) (Q5)".
b. Cada peça dispara com a maior rapidez possível, sem
prejuízo da precisão e independentemente das demais.
c. Para intervalar os tiros da rajada, será comandado: “POR
(TANTO) INTERVALO (TANTO) (Q5 lntv 10)”.
Caderneta Operacional da Artilharia 18 Linha de Fogo
d. Neste caso, as peças disparam simultaneamente um tiro de
cada vez ao comando do CLF ou com o intervalo prescrito.
9.3 ZONA
a. Quando o alvo é profundo, mas não excede a largura do feixe
eficaz, cada peça atira em várias elevações, a fim de cobrir toda a
profundidade.
b. Zona 2 – “ZONA 2 LANCE (TANTO)...... “ELV (TANTO)
(Z2 Lc 6... ELV 190’’’)”
1) 5 elevações diferentes
2) 190”’ é a elevação do centro
3) variação das elevações = lance (cada lance é 1 g)
4) sequência dos tiros: centro, longa, curta, média curta e
média longa.
c. Zona 1 - “ZONA 1 LANCE (TANTO)...” “ELV (TANTO)
(Z1 Lc 3... ELV 190)”
1) 3 elevações diferentes
2) 190”’ é a elevação do centro
3) variação das elevações = lance (cada lance é ½ g)
4) sequência dos tiros: centro, longo e curto.
9.4 CEIFA
a. Quando a largura do alvo ultrapassa a do feixe eficaz.
b. A ceifa é executada, dando cada peça tiros em direções
sucessivas de modo a cobrir a fração do alvo que lhe toca.
c. A ceifa é sempre iniciada da direita para a esquerda e é feita
sempre com um recobrimento de metade da frente eficazmente batida
por um projétil.
d. Sendo a largura do alvo maior do que a do feixe eficaz,
teremos que reparti-la pela quantidade de peças da Bia, ou seja, cada
peça será responsável por uma fração do alvo.
e. Para se calcular a fração do alvo que será batido por cada
peça:
𝐅
f=𝐧
Caderneta Operacional da Artilharia 19 Linha de Fogo
F = frente do alvo
n = número de peças da bateria
f. O número de tiros a ser dado por cada peça:
𝟐𝐟
N=
𝐀
A = frente eficazmente batida por um projétil
g. Cada tiro deve recobrir a metade da frente eficazmente batida
por um projétil, por isso divide-se A por 2.
h. O valor da ceifa:
𝐀
C = 𝟐𝐃 (𝐊𝐦)
i. Adaptação do Fx Bia a Frente do Alvo, ou seja, tirar a fração
da última peça para que todos os tiros caiam inicialmente a direita de
seus alvos:
j. Diferença entre ‘F”e “f”
F’ = F - f (nova frente do alvo)
k. Det as distâncias entre o centro dos 2 alvos:
(𝐅 − 𝐅’)
𝟐
l. Det o valor em milésimos do ângulo a ser introduzido na Der
Bia, a fim de que se obtenha a Der para o centro do novo alvo:
(𝐅−𝐅’)
Cor der = , sempre a direita.
𝟐𝐃 (𝐊𝐦)
m. Det a deriva para o centro do novo alvo:
Der Ini + Cor der
n. Det a Correção do Feixe (sempre abrir):
𝐅’ − 𝐟 𝐛𝐢𝐚 𝐅’ − 𝐟 𝐛𝐢𝐚
𝟏𝟎𝐃 (𝟔 𝐩𝐞ç𝐚𝐬) 𝟔𝐃 (𝟒 𝐩𝐞ç𝐚𝐬)
o. “Comando: “Q __, Cfr __, Der __, Abr __, Elv __”
11. DIREÇÃO
a. O comando será “DERIVA (TANTO) (Der...)”. Quando são
dadas correções individuais de direção às peças, elas se seguem a este
comando e são registradas no índice móvel da luneta ou anotadas pelos
CP e introduzidas na deriva.
13. EVENTO
a. O comando será “EVENTO (TANTO) (Ev...)”.
1. GENERALIDADES
a. A C Tir solicita elementos da LF para vários propósitos:
construção de pranchetas de tiro, verificação da pontaria, etc.
b. O CLF cabe a responsabilidade por essas informações.
c. A maior parte desses procedimentos e informações subsequentes
será estudada nesta instrução.
2. INFORMAÇÕES INICIAIS
a. Informar a C Tir, o quanto antes:
1) BATERIA APONTADA NO: LANÇAMENTO (TANTO)
ou AV (TANTO).
2) DERIVA DE VIGILÂNCIA (TANTO) – Depende do
material.
3) ELEVAÇÕES MÍNIMAS – CARGA TAL (TANTO...) -
“Elevações Mínimas: Cg 1 - 245; Cg 2 - 342; Cg 3 - 101...”
4) DISTRIBUIÇÃO DAS PEÇAS EM RELAÇÃO AO CB
(com aproximação de 5 m). Se possível por meio de um gráfico.
b. Quando lhe for determinado, o CLF informa os dados que se
seguem:
1) QUANTIDADE, TIPO DE LOTE E PESO DOS PROJETIS.
2) Temperatura da pólvora
3) Campo de tiro horizontal
MEDIR INSTRUMENTO
INFORMAR CÁLCULO
1. GENERALIDADES
a. Ao ocupar a posição, o CLF pode receber elementos precisos,
receber elementos não precisos ou ainda não recebê-los.
b. Nenhum dos casos citados, impede que o CLF forme o feixe
paralelo o mais rápido possível. Jamais deixar-se-á de apontar por falta
de elementos para pontaria. Ele aponta sua LF no CZA, num
lançamento múltiplo de 100’’’.
c. Visando estar pronto para executar com rapidez uma mudança de
direção, o CLF realiza as seguintes operações:
1) Determina o lançamento em que a Bia está apontada;
2) Mede o AV em que a Bia está apontada, caso tenha um P
Afs DR ou LR;
3) Manda a PD referir em vários PP visíveis.
d. Após apontar em elementos pouco precisos, o CLF pode receber:
1) Uma DIREÇÃO diferente, na qual deva apontar (mesmo
processo de pontaria);
2) Uma PONTARIA diferente, na qual deva apontar (processo
de pontaria diferente).
3) Em ambos os casos, o CLF fará uma MUDANÇA DE
DIREÇÃO, estabelecendo uma nova DERIVA.
e. O CLF pode mudar de direção de:
1) Um L para:
- Outro L; Um PP e uma Der; Um AV.
2) Um PP e uma Der para:
- Outro PP e uma Der; Um AV.
3) Um AV para:
- Outro AV
f. Só se compara:
1) L com L; 2) Der com Der; 3) AV com AV.
g. Só se muda de um processo de pontaria para outro mais preciso.
2. L para L
a. Det o L em que a Bia está apontada
Caderneta Operacional da Artilharia 33 Linha de Fogo
b. Det a Dif entre o L comandado e o utilizado (“D”);
4. L para AV
a. É estabelecida uma DR;
b. Estaciona o GB na EO ou linha EO-P Afs DR e mede o AV em
que a Bia está apontada;
c. Det a diferença entre o AV comandado e o medido;
1. ELEMENTOS DA MUNIÇÃO
a. Granada (Projétil)
b. Estojo Metálico
c. Carga de Projeção
d. Estopilha de percussão
e. Espoleta
f. Detonador
50 m
25 m
Arrebentamento 105mm
15 m
30 m
20 m
S 0 5 10 15 20 20
0 1 3 5 7 9 11 13
10 15 20 25 30 35
0 1 3 5 7 9 11
13,0s
2º Passo: girar a parte superior da espoleta de forma até que a
fração decimal, índice inferior, coincida com o próximo índice superior
existente, independente de qual seja ele.
10 15 20 25 30 35
0 1 3 5 7 9 11
13,8s
1 0 3
0 0
2 0 1 4
1 1 3 1 2 5
5. NEGA
a. No caso de nega com o tubo frio, fazer mais dois disparos. Se
ainda falhar, esperar 2 (dois) minutos após última tentativa e, então,
abrir a culatra e remover o estojo. Se a estopilha estiver ferida,
substituir o estojo e disparar a peça.
b. No caso de nega com a peça quente, as medidas de segurança são
as mesmas observadas quando o tubo está frio. Contudo, se a peça não
puder ser disparada ou descarregada, no tempo de 5 min, devem ser
tomadas as seguintes medidas de segurança:
1) Elevar o tubo a uma Elv de Seg (Aprox 550''');
2) Remover o estojo após 2 min da última tentativa de execução
do tiro e a granada não ter permanecido na câmara por mais de 5 min;
b. Reconhecimentos: Constituição
1) O Reconhecimento deve ser detalhado e com medidas que
facilitam e orientam a entrada na posição. A ocupação à noite impõe ao
Cmt SU modificações no reconhecimento, tanto em pessoal como no
material a ser conduzido.
2) O 2º Esc Rec de reconhecimento deve ser constituído pelo
Cmt Bia, Pelo O Rec, Pelo Tu Rec 1, Tu Rec 2, Tu Tel 1, CLF, CP e
C6 (elementos da LF que participam do Rec com Tra Prep Diu.
d. Ocupação de posição
1) Condições: Silencio, ordem, Dcpn luzes e ruídos, precauções
contra extravios.
2) Sequencia:
- Vtr segue a camiseta branca do guia
- A Pç é desengatada e imediatamente voltada para a DGT.
- O Mat da Pç é descarregado em total SILÊNCIO.
Caderneta Operacional da Artilharia 43 Linha de Fogo
- Vtr com motor Ligado até chegar à LV
- A Vtr é liberada pelo CP
- O Sgte conduz as Vtr para a LV
- A principal preocupação é colocar a luneta da peça
exatamente sobre a estaca
- O C2 registra o Sítio 300’’’ e Elv 250''' e cala as bolhas
- O C1 registra 2800’’’, comanda o conteiramento para
visar as balizas e então comanda. “Der Vig da (tal) peça – 2800’’’!”
- Cavam-se as conteiras.
- O C6 acende os Dspo Ilm Blz
- O CLF verifica o feixe
- Lançam-se as redes de camuflagem
e. Observações e extravios
1) As Vtr não cortam motores para descarregar o material e
descarrega-se somente o necessário
2) Descarga do material e acionamento da peça em absoluto
silêncio
3) Disciplina de luzes (somente o CP com sua lanterna velada)
4) Preparar a Vtr para deslocamento noturno (forrar partes
metálicas para evitar ruídos, inclusive o assoalho.
5) Cada homem é responsável pelo material que manuseia
6) O CP fiscaliza rigorosamente o carregamento e o
descarregamento
7) As ferramentas são mantidas no cunhete (usou, guardou)
8) Padronização do material na Vtr e na Pos Pç, de maneira que,
mesmo no escuro, saiba-se o local de cada material
b. Reconhecimento (Diurno)
- Estaquear o local da peças
- Estabelecera Segurança da posição
- Medir a A Cob (com o GB)
- Medir as Derivas extremas (EI)
- Reconhecer e balizar o itinerário
- Determinar a distribuição das peças em relação ao CB
- Guias escurecem no Local
c. Pontaria
- Apontar o GB
- Enviar a 1ª deriva para todas as peças, de modo que possam
iniciar o trabalho nas conteiras. Após isso, as peças são apontadas
conforme forem ficando prontas para receber novas derivas,
independente da sequência das peças.
- Plantar as balizas à frente
- Verificar o feixe
- Calcular as elevações mínimas para cada carga
- Camuflagem das peças
1. DESIGNAÇÃO DE ALVOS
a. A defesa da posição deve ser prevista em todas as direções.
b. O CLF divide a área em setores e designa um setor para cada Pç.
c. O CP é o responsável pela segurança do seu setor, devendo estar
ECD atirar em outros setores.
d. O setor deve estar livre de obstáculos para o tiro.
2. CARTÃO DE ALCANCE
a. É um croqui da posição onde os CP anotam as distâncias EM
JARDAS, as derivas e as elevações para pontos notáveis e vias de
acesso.
1m = 1,09Jd
b. Durante o reconhecimento da posição ou imediatamente após a
sua ocupação, o CP deve:
1) medir ou estimar os ALC para os pontos nítidos e as vias de
acesso;
2) estabelecer Pontos de Referência quando necessário;
3) preparar o CARTÃO DE ALC (com os Alc, Derivas e Elv);
4) se houver tempo, substituir os Alc estimados por outros mais
precisos = passo duplo, trena, carta, odômetros, topografia, etc.
c. O CLF pode atribuir números a certos pontos nítidos para
facilitar a designação de alvos.
d. O CP determina a DER e o ALC para cada ponto numerado e
introduz no seu Cartão de Alcances.
Ex: CLF: ALVO (AQUELE CC) – PTO Nr 02 – FOGO!
1) FORMA PRÁTICA:
- Mede-se o deslocamento do alvo em MILÉSIMOS,
utilizando-se a luneta, durante um tempo => DT para o ALC do alvo =
DECALAGEM.
Ex: um CC foi visto deslocando-se a uma distância de 1000 m. A DT
para esse Alc com a Cg desejada é 2s. Medindo-se com a luneta a Vel
Ang, verificou-se que o alvo se desloca 7”’ nos 2s. Portanto, a
decalagem é 7’’’.
4. PROCESSOS DE PONTARIA
a. Existem 03 processos de pontaria direta:
1) 01 apontador e 01 sistema de visada;
2) 02 apontadores e 02 sistemas de visada;
3) 02 apontadores e um sistema de visada.
7. DETERMINAÇÃO DA ELEVAÇÃO
a. Luneta se move junto com o tubo quando este é elevado:
1) Coloca-se a linha de visada da luneta // ao tubo.
2) Coloca-se a interseção dos retículos da luneta no alvo agindo
nos volantes de Dir e Elv.
Caderneta Operacional da Artilharia 50 Linha de Fogo
3) Mede-se a Alça com o arco nível = Sítio.
4) Adiciona-se ao S a A da TNT correspondente ao Alc do alvo
e Cg empregada.
5) Se o retículo da luneta for graduado para a Cg a ser
empregada, a linha de Alc correspondente à distância do alvo é
colocada sobre o alvo e a Elv medida no arco nível.
b. Luneta não se move com o tubo quando este é elevado:
1) Visa-se o alvo ao longo do mais baixo elemento do tubo.
2) Mede-se a Alça com o arco nível = Sítio.
3) Adiciona-se ao S a A da TNT correspondente ao Alc do alvo
e Cg empregada.
8. COMANDOS DE TIRO
a. Os comandos de tiro no tiro direto são dados pelo CP.
b. O CLF pode dar os comandos preliminares.
c. CLF: ALVOS (AQUELES CARROS) – FOGO À VONTADE
ou simplesmente FOGO À VONTADE!
d. O CP anuncia quem fará a ajustagem (ele ou o C1) e o processo
de pontaria, caso seja possível mais de um.
e. O CP dá, então, os comandos iniciais:
1) Designação do alvo = Ex: CC EM MOVIMENTO;
2) Projetil, Cg e Espoleta (ou somente Gr ANTICARRO =>
tem Cg e Espoleta fixos);
3) Decalagem;
4) Alcance => depende da LUNETA utilizada e da GRANADA
E CARGA empregada.
1. CARACTERÍSTICAS
a. Possibilita o tiro em todas as direções;
b. Pode-se cumprir missões por Seções;
c. Preocupação na segurança da Pos = próx. do Ini;
d. Grande possibilidade de uma Pç enfiar a outra;
e. Zona de Fogos limitada pelo Alc; e
f. Uso do Cartão do Vento = validade da Regl em 6400’’’ e em 90%
do Alc Máx da Cg utilizada.
2. FORMAÇÕES
a. Triângulo;
b. Estrela;
c. Hexágono; e
d. Losango (4 Pç).
e. OBS:
- Numeração das Pç = Dir p/ a Esq, sentido anti-horário;
- Diâmetro da Pos = 100m => equilíbrio entre a dispersão e a
defesa circular da Pos;
3. PONTARIA
a. Pontaria Inicial = pode ser usado qualquer processo
convencional;
b. Impossibilidade de apontar alguma Pç pelo GB da pontaria
inicial => usar outro GB ou Pç já apontada;
c. As conteiras não são cavadas => cava-se um sulco ao redor da
Pç = após terminar os trabalhos de pontaria, estaquea-se a posição da
luneta e, com um cordel, mede-se a distância desta para a parte interior
da flecha mais próxima da luneta e para a parte exterior da flecha mais
afastada, marca-se dois círculos no chão com estas distâncias como raio
e a estaca como centro e cava-se entre os círculos;
d. Primeiros tiros = os serventes sobem nas flechas = auxiliar na
ancoragem;
e. BLZ plantadas à Fr e à Retg na Der Vig;
f. Não é necessário que as BLZ estejam a 100m e 50m = mais Prox
na metade da distância da Afs;
g. Nas visadas nas BLZ, o retículo deverá coincidir com a borda
esquerda destas;
h. Identificar as BLZ por cores ou números;
i. Utilizar como Ref um P Afs;
j. O C6 e o C3 plantam as BLZ;
k. Após a Pontaria Recíproca: estaquear a posição da luneta e usar
o fio de prumo como prolongamento da luneta até o solo;
1. VIATURA DO CLF
2. ATRIBUIÇÕES DO GAC
a. O Adjunto S/2, que é o oficial de reconhecimento e observação
do grupo, planeja, coordena e dirige as operações topográficas do
grupo. As turmas topográficas do grupo e das baterias executam as
operações para determinar:
1) As coordenadas retangulares e a altura (ou altitude):
a) do CB de cada bateria;
b) dos Posto de Observação, bem como uma DR para cada
posto;
c) de pontos na área de alvos: ponto de vigilância (PV), alvos
auxiliares (AA);
d) de pontos de controle topográficos para Cia de morteiros,
quando determinado;
e) da altura do Posto Meteorológico do Grupo nas regiões em
que não houver carta, bem como uma DR para o posto;
4. ÂNGULO QM
a. É o ângulo formado pelas direções do norte da quadrícula e do
norte magnético. É oeste, quando o norte magnético está a oeste do
norte de quadrícula; é leste, quando acontece o contrário.
b. Quando as direções do norte da quadrícula e do norte magnético
estão de lados opostos à direção do norte verdadeiro, o ângulo é igual:
Caderneta Operacional da Artilharia 61 Topografia
DM + CM + ∆DM
DM - CM + ∆DM
L = AzM + QM
b. Ângulo QM Oeste:
L = AzM – QM
3. ÁREA DE POSIÇÃO
a. Finalidade – realizar os trabalhos necessários para o
estabelecimento de:
1) Localização do CB e radar;
4. ÁREA DE CONEXÃO
a. Finalidade – colocar na mesma trama a Área de Posição e de
Alvos (levantar observatórios extremos para auxiliar as turmas da 1ª e
3ª Bia no levantamento da Área de Alvos).
b. Responsável – Tu Obs Topo (Adj S/2).
5. ÁREA DE ALVOS
a. Finalidade – determinar as coordenadas de pontos notáveis (PV,
AA, etc) utilizando-se, geralmente da interseção avante.
b. Responsável – O Rec 1 e 3.
– Reconhecimento:
– Início: 0700 h
– Término: 0900 h
– Início: 0700 h
– Término: 0900 h
1. DEFINIÇÃO
a. CTF é utilizada quando existe a premissa de tempo e o
levantamento topográfico está incompleto e não existem cartas
adequadas para a realização deste, geralmente em situações de
movimento ou conduta
b. A CTF é a utilização do papel quadriculado, onde é feita uma
localização relativa do CB e alvos por meio do tiro, uma vez que 2 ou
mais pontos locados em relação a 1 ponto comum estão locados entre
si.
c. A posição relativa das Bia em relação ao ponto comum é obtida
pela sua locação polar, utilizando as distâncias e direções determinadas
pelas regulações.
d. A CTF é temporária, devendo logo que possível, realizar a
passagem para a PTP.
e. Os tipos de CTF variam quanto ao número Bia que regulam:
1) CTF com Reg de 3 Bia;
2) CTF com Reg de 1 Bia.
DV = DR - AV.
4. CALCO
a. São locadas as posições relativas dos CB e as respectivas DR, na
mesma escala da prancheta a ser utilizada. As direções de vigilância,
inicialmente, são calculadas para o CZA.
b. As DR são traçadas e escritos seus lançamentos.
1. GENERALIDADES
a. Existem situações onde as missões de tiro são realizadas sem
ajustagens ou regulações (eficácia direto), tendo em vista evitar-se a
contrabateria, gastos excessivos de munição e a surpresa.
b. A PTS, por sua imprecisão, não permite a centralização do tiro
do Gp, implicando na necessidade de regulações, contrariando, assim,
essa tendência.
c. A PTS por inspeção é confeccionada quando o tempo disponível
é restrito (hora de recebimento da missão - hora de entrega dos dados
na C Tir), de forma que não permita o emprego generalizado dos
processos de levantamento para todos os pontos da prancheta.
2. PTS
a. Regulações proibidas.
b. Tempo: 1 hora.
c. Doc disponíveis: Carta de escala grande 1/25000 ou maior.
d. Área de Posições: determinação das Coor dos CB por inspeção
na carta. Determinação das DR por caminhamento de ângulos.
Orientação na RPG (DRØ) pela agulha. Direções de vigilância medidas
na carta.
e. Conexão: por inspeção.
f. Área de Alvos: levantamento de alvos por inspeção na Carta.
1. GENERALIDADES
a. Quando um GAC age enquadrado inicia seus trabalhos
topográficos antes de receber os dados de controle topográficos do
escalão superior, normalmente, deverá executar uma mudança de sua
trama (arbitrada) para a trama do escalão superior (trama geral).
1. GENERALIDADES
a. A aplicação dos processos mais convenientes a cada situação
encontrada dependerá essencialmente de quatro fatores principais:
1) Terreno;
2) Tempo;
3) Pessoal;
4) Meios disponíveis.
TIPO DE PRENCHETA
PTP PTS PTE
Quando possuir
Quando o Quando não se
um controle
levantamento não dispor de carta e
Quando utilizar? topográfico, para
estiver dentro da de equipamentos
comparar as
precisão prescrita. topográficos.
Coor.
Levantamento das Coor dos CB e determinação das DR para
Área de Posição
cada EO, tudo a partir da RPG.
Área de Alvos Levantamento das Coor do PV e AA.
Levantamento das Coor dos P Obs, a
Área de Conexão Pelo tiro.
partir da RPG
Tempo Necessário Até 2 horas
1. DEFINIÇÃO
a. Órgão do PC do GAC.
b. Constitui-se de pessoal e equipamento de tiro e comunicações
para que o comando exerça o controle e a direção de tiro.
c. Transforma informações sobre alvos, as MT impostas pelo Esc
Sup e os pedidos de tiro em comandos de tiro para as peças.
d. Um GAC possui:
1) 1 C Tir de GAC;
2) 3 C Tir de Bia O (1 C Tir por Bia O).
2. ORGANIZAÇÃO
a. C Tir Gp
1) S3 e Adj S3
2) Controlador Horizontal (CH)
3) Controlador Vertical (CV)
4) Chefe dos calculadores (CC)
5) Calculadores das Bia (C1, C2 e C3)
b. C Tir Bia
1) CLF
2) Sgt Aux Op
3) Operador de prancheta
4) Calculador
REGULAÇÃO ( ) Dpa ≥ 25
Msg Obs - CTir: Lançamento _____
( ) Âng α > 500”’
Mensagem: Aq _________ MT
1.1 Regras
a. Caso os arrebentamentos estejam fora da LO, pode-se não
realizar correções em alcance.
b. Obtidos os arrebentamentos na LO e enquadramento de 200m
em alcance, não devem mais ser feitas correções em direção, apenas
devem os desvios ser anotados com aproximação de 1”’.
c. Caso, após obtido o enquadramento de 200m, seja feita qualquer
correção em direção, nenhum dos tiros anteriores poderá ser
considerado como um dos tiros enquadrantes.
d. Assim que for obtido um enquadramento de 50m (100m quando
dpa ≥ 25m) deve-se dar um lance de 25m (50m), no sentido contrário
ao último tiro observado e executar 2 tiros (comando Q2 – Alo/Enc 25).
e. Junto com o comando de “regulação terminada” pode-se enviar
correções em direção e alcance. Se o comando da C Tir foi “Obs Regl
sobre PV – Pe e Te”, ao término da regulação percutente o Obs
comandará E Te. Exemplo: “Dirt 20 - Alo 10 - Regl Term – E Te”.
f. Atentar para média final dos tiros válidos na Cor Dir e última Cor
Alc.
2. REGULAÇÃO TEMPO
a. Não realiza correções em direção e alcance.
b. Correção “Ac 40” para cada arrebentamento percutente.
c. 1º arrebentamento tempo o Obs comanda mais 3 tiros nos
mesmos elementos (Q3).
d. Observar a altura de cada arrebentamento em tempo com aprox.
de 1”’.
e. Possibilidades:
Caderneta Operacional da Artilharia 88 Central de Tiro
1) 3 Te e 1 Pe = “Regl Term”
2) 2 Te e 2 Pe = “Ac 10 – Regl Term”
3) 1 Te e 3 Pe = “Ac 20 – Regl Term”
4) 4 Te = média das alturas de arrebentamento X DO. Corrige
para a altura tipo (20m). Ex: média da altura de arrebentamentos = 30m
→ “Ab 10 – Regl Term”
2.2 E Te (correções)
a. Percutente:
“Ac 40”: se não houve ainda arrebentamentos em Te
“Ac 20”: se já houve Te
b. Mista ou Mista Pe: “Ac 20”
c. Mista Te: s/ correção
d. Com terreno desnivelado e/ou bastante desnivelado:
1) Pe Acima: não corrige em altura (somente em direção e
alcance)
5. QUADRO
a. A decisão, quanto a ser efetuada ou não a adaptação do quadro,
é fruto da análise do alvo e solicitação do observador. Nesses raros
casos, o S3 incluirá na ordem os comandos adiante especificados.
1) CORREÇÕES ESPECIAIS - Seguida de uma descrição do
feixe desejado, FEIXE CONVERGENTE, por exemplo, quando
desejar o emprego de correções especiais.
2) FEIXE (TANTOS) METROS - Quando desejar o simples
cálculo de correções de feixe.
6. PROJETIL
a. O projetil ou combinação de projetis a utilizar é fruto da análise
do alvo e solicitação do observador.
b. Se a mensagem do observador e a ordem de tiro nada
especificarem, será usada a granada explosiva.
7. LOTE DE MUNIÇÃO
a. Designação
1) Nas munições engastadas e desengastadas a designação do
lote corresponde à combinação projetil-propelente e é feita por uma
letra: A, B, etc.
2) Nas munições não encartuchadas, quando se desejar uma
específica combinação de projetil e propelente, o lote recebe a
designação de duas letras AB - a primeira para o lote de projetis e a
segunda para o lote da carga de projeção.
b. Escolha
8. CARGA
a. A escolha da carga é concluída da análise de alvo pelo estudo da
missão, natureza do alvo e terreno, munição disponível, tipo de espoleta
a ser utilizada, alcance e efeitos desejados.
b. Tendo-se a base para correção, não se anuncia na OT o lote e Cg.
9. ESPOLETA
a. A escolha da espoleta é concluída na análise de alvo pelo estudo
da missão, natureza do alvo e terreno, disponibilidade de espoletas,
alcance e efeito procurados.
12. DESENCADEAMENTO
a. O momento de abertura do fogo é decidido na análise do alvo,
pelo estudo da missão, natureza do alvo e efeito procurado ou para
atender à solicitação do observador. Poderá ser: “QUANDO PRONTO
(QP)”, “A MEU COMANDO (AMC)”, “HORA NO ALVO (HNA)”
OU “A HORÁRIO (HOR)”.
b. O desencadeamento “A MEU COMANDO” é determinado pelo
S3, a pedido da AD ou escalões superiores, do observador ou quando
desejar que o FOGO seja comandado simultaneamente num
determinado momento.
c. O desencadeamento “HORA NO ALVO” é determinado pelo S3
quando for desejado que os tiros caiam ao mesmo tempo no alvo para
maior efeito de surpresa. Um exemplo típico é o do início de uma
preparação.
d. O desencadeamento “A HORÁRIO” é determinado quando se
deseja as concentrações desencadeadas em determinados horários já
previstos. Um exemplo típico é o do repertório de tiros previstos.
1. REGULAÇÃO PERCUTENTE
1.1 Mensagem para o Observador
a. “OBSERVE REGULAÇÃO SOBRE PV-PE”
b. Quando houver necessidade do observador escolher o ponto de
regulação: “SELECIONE PONTO DE REGULAÇÃO PRÓXIMO P
COT 439 Q (51-18) - PE E TE”
1.4 OT S3
Ex: Pta – Reg – Lot A – Cg 5 – PV
a. ESCOLHA DA CARGA: deve ser selecionada a MENOR
carga, cujo alcance correspondente ao traço vermelho da direita da
RT, seja superior ou igual ao alcance do alvo auxiliar acrescido de 1500
metros (alcances < 10000 m) ou acrescido de 2000 metros (alcances >
10000 m).
1.5.3 Calculador
a. Determina a deriva para o tiro (não inclui a contra derivação).
b. Com a RT, na carga considerada, verifica a alça em função do
alcance.
c. Soma a alça com o sítio total e determina a elevação para o tiro.
2. REGULAÇÃO TEMPO
2.1 Mensagem para o Observador
a. “OBSERVE REGULAÇÃO SOBRE PV-PE E TE”
b. Antes de realizar a Regulação Tempo é necessário realizar a
Regulação Percutente.
c. Alteração na escolha de carga. A carga deve satisfazer:
1) as condições para o tiro percutente.
2) o alcance do alvo auxiliar deve ser menor que o
correspondente ao triângulo retângulo que indica o desvio provável de
cerca de 15 m, na carga considerada.
3. DEPURAÇÃO
3.1 Finalidade
a. A depuração proporciona a determinação da grandeza e do
sentido das correções de deriva, evento e alcance. Pela comparação
entre os elementos obtidos pela regulação (elementos ajustados) com
os elementos obtidos da prancheta (elementos de prancheta), obtém-se
as correções, que terão sempre seu sinal algébrico obtido na equação:
3.5 Ajustagem da RT
Ajust RT: T Bia, Cg 7, Lote A, Alc 6000 A 240 Evt 18,3, onde:
a. Alc: alcance de prancheta da PD
b. A: alça ajustada
c. Evt: evento ajustado. Obs: não havendo Regl Te, o traço da A
Ajust vai até o Evt.
2. OT S3
Ex: Gp – Pta – Lot A – Cg 5 – Q5 – AMC – Con AA 201
3. MENSAGEM RESPOSTA
Ex: Gp – Q5 – Con AB 101
4.2 CV
a. Com o desnível, alcance e carga determina e anuncia o sítio total
de cada bateria para os calculadores.
Caderneta Operacional da Artilharia 104 Central de Tiro
4.3 Calculador
a. Com o alcance para o alvo determina a contra derivação.
b. Determina a deriva para o tiro da sua bateria: deriva de prancheta
+ contra derivação + Cor Der (sfc).
c. Com a RT, na carga considerada, verifica a alça em função do
alcance (alterado do escalonamento sfc).
d. Soma a alça com o sítio total e determina a elevação para o tiro
da sua bateria.
7. MISSÃO HNA
a. Hora no alvo é um desencadeamento especial utilizado para se
ter os projetis da primeira rajada das peças ao mesmo tempo no alvo, a
fim de obter o máximo de surpresa e, consequentemente, o máximo de
letalidade.
b. O grupo normalmente recebe do escalão superior a hora da
chegada ou o intervalo de tempo para a chegada dos projetis no alvo.
c. A missão é preparada da forma adiante especificada:
Caderneta Operacional da Artilharia 106 Central de Tiro
1) Nos comandos iniciais para as LF é enviado HNA.
2) Os calculadores, utilizando a ajustagem de régua, retiram a
duração de trajeto correspondente ao alcance do alvo; adicionam-lhe
2 (dois) segundos para compensar o tempo morto da transmissão do
FOGO às LF e fornecem ao S3 o valor total arredondado para o inteiro
superior.
3) O S3, para obter a hora do comando "CARREGAR",
procede da seguinte maneira:
a) Material 105 mm - soma 30 segundos à menor duração
de trajeto recebida e subtrai o total da hora do HNA.
b) Material 155 mm - soma 60 segundos à menor duração
de trajeto recebida e subtrai o total da hora do HNA.
4) O S3, para obter a hora do início da contagem, soma 10
segundos à maior duração de trajeto e subtrai o total da hora do HNA.
5) Na hora respectiva, é dado o comando "CARREGAR" e,
chegado o momento, o valor inicial da contagem de tempo (10 seg +
maior DT) é anunciado em voz alta pelo S3. Os outros valores são
anunciados em ordem decrescente na cadência de um número por
segundo. Ao ouvir o número que corresponde à duração de trajeto que
forneceu ao S3, cada calculador comanda "FOGO".
8. RELOCAÇÃO
a. A necessidade de enviar a localização dos alvos para fora do
grupo e de batê-los novamente usando correções diferentes para as
condições não padrão, impõe, no entanto, que os elementos de
relocação de um alvo indiquem sua atual localização, no terreno, tão
exata quanto possível.
Quadro Resumo da relocação de alvos
E Te E Pe Crt E Pe P Prcht
Der Der Efi - C Der (A da Efi) - Cor Der (sfc)
Alc Evt Efi Aproximações Sucessivas
S = S Efi - 20/D
Obtida na Crt
RS (Alc, Cg e S)
Alt Dsn
para a última Através da Msg Obs
operação
Alt = Bia + Dsn
1. MENSAGEM INICIAL
Ex: Aq O1 – MT – Do PV L 1940, Es 280, Ab 45, Enc 400 – Cia Inf
Desabrigada – 100x100 – TIRO VERTICAL (sfc) – Aju
2. OT S3
Ex: GP – Pta – Lot A – “TV” ou “TV inclua sítio” – Q4 – Con AB
101
a. Não se faz menção a carga, pois ela pode mudar.
b. Inclua sítio:
1) nas regulações;
2) nas missões tipo eficácia; ou
3) sítio topo maior ou igual a 30’’’.
3. MENSAGEM RESPOSTA
Ex: Gp – Q4 – Con AB 101
4.2 CV
a. Se for ordenado “inclua sítio”, calcula e informa o sítio
topográfico. Utiliza a RS nas escalas C e D.
4.3 Calculador
a. Utiliza a régua para tiro vertical (verso RT Cg 1 e 3).
b. Supervisionado pelo S3, escolhe a carga:
1) Escolher a carga que apresente a menor probabilidade de ser
alterada;
5. PARTICULARIDADES DA REGULAÇÃO
a. Comando de tiro para a LF:
Ex: 03 At, Reg, Expl, Lote A, TV, Cg 4, E Itt, 03 Q1, Der 2792, Elv
986.
b. O DPA sempre é considerado maior que 25 m.
c. Após a regulação, na depuração não se considera a última alça
como a alça ajustada, pois o sítio total utilizado durante toda a
regulação foi o mesmo, ou seja, ele não é o real.
d. Para obter a alça ajustada devo subtrair da elevação ajustada o
sítio real determinado por aproximações sucessivas.
6. PARTICULARIDADES DO TSZ
a. Comandos de tiro para as LF:
Bia que ajusta Bia que não ajustam
Bia At, Con, Expl, Lote A, Bia At, Con, Expl, Lote A, TV,
TV, Cg 4, E Itt, CQ1, Bia Q4, E Itt, Bia Q4, Der 2647,
Der 2792, Elv 986 AGUARDE
b. Tudo deve ser feito no sentido de se observar o tiro e ajustar com
cada bateria sobre o alvo (pode ser realizado simultaneamente, graças
as grandes DT no TV).
c. É possível, no entanto, concentrar o grupo baseado na ajustagem
de uma bateria, desde que, antes de determinar os elementos de
prancheta para as baterias que não ajustaram, se realize a relocação do
alvo.
1. MENSAGEM INICIAL
Ex: Aq O1 – MT – Do PV L 1940, Es 280, Ab 45, Enc 400 –
SUSPEITA de Inf em OT – 100x100 – uma peça/duas peças/duas
peças Dir (Alc) escalonado/quatro peças – Iluminativa – Aju
2. OT S3
Ex: Vm – Vm – Lot D – Cg 5 – Q1 – Con AB 101
a. A carga escolhida pelo S3 deve ser a mais fraca possível, para
reduzir a possibilidade de danos no paraquedas. Porém, deve-se atentar
para futuras correções e escalonamento em alcance, uma vez que pode
causar uma não desejada mudança de carga (usar TNT).
3. MENSAGEM RESPOSTA
Ex: Vm – Q1 – Con AB 101
4.2 CV
a. Determina e anuncia o desnível entre a bateria e a área a ser
iluminada.
4.3 Calculador
a. Existem TNT próprias para o Tiro Ilum. Desta forma, não utilizar
a RT e RS, pois os dados serão muito diferentes.
b. Determina a deriva para o tiro:
1) As correções de deriva determinadas nas regulações com
granada explosiva são desprezadas, assim como a contra derivação. A
deriva para o tiro será em função da técnica de iluminação utilizada:
Caderneta Operacional da Artilharia 113 Central de Tiro
a) Uma peça – deriva de prancheta.
b) Duas peças em alcance escalonado – deriva de
prancheta
c) Duas peças em direção escalonada – a deriva para a
peça da direita é a deriva de prancheta diminuída do fator de 1/D
multiplicado pelo raio de iluminação eficaz da Gr Ilm (metade da
distância entre arrebentamentos de Gr Ilm). A deriva para a peça da
esquerda é a deriva de prancheta somada ao valor calculado
anteriormente (1/D multiplicado pelo raio de iluminação eficaz).
d) Quatro peças – a deriva das peças interiores é a deriva
de prancheta; as derivas das peças exteriores são calculadas como no
subitem anterior.
c. Desnível bateria alvo – o desnível até 25 metros é ignorado. A
partir daí ele é arredondado para o múltiplo de 50 metros mais próximo,
para facilitar o cálculo das alterações a serem feitas.
d. Determina o alcance para cada peça:
1) Uma peça – alcance de prancheta.
2) Duas peças em direção escalonada – alcance de prancheta
3) Duas peças em alcance escalonado – uma peça utiliza o
alcance de prancheta diminuído do raio de iluminação eficaz da Gr Ilm.
A outra peça usa o alcance de prancheta somado ao valor anterior.
4) Quatro peças – as peças dos flancos utilizam o alcance de
prancheta; os alcances das peças interiores são calculados como no
subitem anterior.
e. Em função do alcance e da carga considerada, determina o evento
(Col 3 TNT) para cada peça (Parte 2 da TNT).
f. Soma (alvo Ac da Bia) ou diminui (alvo Ab da Bia) deste evento
a correção de evento para a variação de altura relativa ao desnível Bia-
alvo (coluna 5 da TNT).
g. Em função do alcance e da carga considerada, determina a alça
de cada peça (Col 2 TNT)
h. Soma (alvo Ac da Bia) ou diminui (alvo Ab da Bia) desta alça a
correção de alça para a variação de altura relativa ao desnível Bia-alvo
(coluna 4 da TNT).
i. Envia para a LF os elementos de tiro
Caderneta Operacional da Artilharia 114 Central de Tiro
5. AJUSTAGEM DA ILUMINAÇÃO
a. Inicialmente, é realizado apenas um tiro iluminativo com os
elementos iniciais obtidos como descrito acima.
b. As correções do observador em direção, altura e alcance do
observador são inseridas na prancheta e são obtidos os novos elementos
de tiro:
1) Deriva de tiro: será a deriva de prancheta.
2) Evento: será o evento da coluna 3 (em função do novo
alcance) somado (correção Ac) ou diminuído (correção Ab) com a
correção do evento para alteração na altura de arrebentamento (Col 5).
3) Na alteração da altura de arrebentamento da coluna 5
considerar o somatório acumulado de correções em altura, inclusive o
relativo ao desnível Bia-Alvo. Exemplo: desnível Bia-alvo: Ab 50
1ª correção do observador: Ac 150;
2ª correção do observador: Ab 50.
Logo a alteração na altura de arrebentamento será Ac 50.
6. ILUMINAÇÃO COORDENADA
Exemplo de sequência de comandos:
a. Msg Obs: Aq OSCAR 1 – Mis Tir – do PV L 5800 – Dirt 800 –
Enc 200 – Susp Inf em OT – 4 Pç – Ilm Corr – Ajust
b. OT: Vm – Vm – Lot D – Cg 5 – Q1 – Con RS 101
c. Msg resposta ao Obs: Vm – Q1 – Con RS 101
d. Cmdo Tir inicial / Vm: Bia At Con – Ilm – Lot D – Cg 5 – E
Te – 03 Q1 02, 03, 04 e 05 Q1 – Der 2752 – Evt 18,0 – Elv 528.
e. Cor Obs: Dirt 200 – Ac 150 – Enc 200
f. Cmdo Tir subsequente / Vm: Der 2520 – Evt 17,9 – Elv 535
g. Cor Obs: RD – 4 Pç – R Alc
h. Cmdo Tir subsequente / Vm: 4 Pç – AMC – Der 02: 2416; 03
e 04: 2520; 05: 2624 – Evt 02: 17,9; 03: 20,5; 04: 15,6; 05:17,9 – Elv
02: 535; 03: 568; 04: 514; 05:535.
i. Quando receber o “PEÇA ATIROU” da LF, a C Tir inicia a
cronometragem do tiro Ilm.
Caderneta Operacional da Artilharia 116 Central de Tiro
j. Quando o alvo receber a melhor iluminação, o Obs anunciará:
“MARCAR”. A C Tir irá, então, parar a cronometragem e registrar o
valor no boletim do calculador:
k. Msg Obs: “MARCAR”... “Aq OSCAR 1 – Mis Tir – do PV L
5850 – Dirt 500 Enc 400 – Cia Inf em OT – 150 x 250 – Ilm Coor –
Efi”.
l. OT para a segunda missão: Pta e Azl – Use PV – Q5 – Con RS
102
m. Msg resposta ao Obs: Pta e Azl – Q5 – Con RS 102
n. Devido às diferentes DT, será necessário calcular o intervalo de
tempo do comando de "FOGO" de cada Bia.
Intervalo de tiro = Cronometragem do tiro Ilm - (DT tiro Expl + 5
seg)
o. Cmdo Tir / Vm: Elv 02: 535; 03: 568; 04: 514; 05: 535.
p. Cmdo Tir / Pta e Azl: Bia At Con – Expl– Lot A – Cg 5 – EI –
BQ5 –AMC- Der 2703 – Elv 428
q. A C Tir comanda o "FOGO" para as peças que desencadearão o
tiro Ilm. A cronometragem é iniciada com o disparo do tiro Ilm.
Quando o intervalo de tiro é atingido, a C Tir comanda o “FOGO” para
as peças da segunda missão.
r. O Obs pode solicitar para comandar a iluminação coordenada
(AMC no pedido de tiro do Obs). A C Tir, nesta situação, calcula os
elementos normalmente e informa a DT da segunda missão ao Obs.
Quando as peças para ambas as missões estiverem prontas, a C Tir
informa ao Obs “Gp (Bia ou Pç) PRONTO”. O Obs comanda
“ILUMINATIVA, FOGO”. Quando atingir o intervalo de tiro,
calculado previamente, o Obs comanda “EXPLOSIVA, FOGO”.
1. MENSAGEM INICIAL
a. A mensagem inicial do observador aéreo é idêntica a do
observador terrestre, com exceção do lançamento observador-alvo, que
não é utilizado.
b. O observador não envia no transporte a correção de altura e nas
coordenadas a altitude. A C Tir determina quando possível.
c. Embora a mensagem inicial do observador não inclua “AMC”, o
primeiro tiro (rajada) sempre é a comando do observador. Os tiros
(rajadas) seguintes são executadas “QUANDO PRONTO”, a não ser
que tenha sido pedido AMC.
2. OT S3
Ex: Gp – Pta – Lot A – Cg 5 – Q4 – Con AD 101
a. Idêntica a do observador terrestre.
3. MENSAGEM RESPOSTA
Ex: Gp - Pta – Q4 – Con AD 101
a. A C Tir sempre envia a Bia que ajusta, se não houver uma NGA.
4.2 CV
a. Procedimento idêntico a observação terrestre.
4.3 Calculador
a. Procedimento idêntico a observação terrestre.
VENTO L Tiro 00
Vento – tiro 00
CORREÇÃO DE ALCANCE
Peso-projetil 2 , 16
Temperatura do Ar 15 , 18
Densidade do Ar 100% , 20
Soma Parcelada
VARIAÇÃO TEÓRICA è
DVo
Novo DVo : m/s Cor Der = Cor Der Ant + Mud Te (Mud Te = Cor Teo At - Cor Teo Ant)
Soma :
1. CARACTERÍSTICAS
a. Utilizada em situações em que se necessite atirar em todas as
direções, tais como: Op contra forças irregulares e cabeça de ponte
aeroterrestre ou aeromóvel.
b. Existe a necessidade de aumentar a quantidade de pranchetas:
1) C Tir GAC: 03 Prcht completas – uma para cada Bia O.
2) C Tir Bia: 02 Prcht.
c. Utiliza-se o TDA 1000```, com a numeração da Esqu para a Dirt.
d. Indicador de derivas:
1) T Loc (numeração contrária) sem quadriculação central,
colocados sob uma folha de acetado transparente;
2) Traça-se com lápis as graduações opostas, representadas
pelos números 200 e 3400 / 1800 e 5000;
3) Divide-se em quadrantes e o operador de prancheta inscreve
em cada um deles como se segue:
200’’’ 1000’’’
4. COMANDOS DE ALERTA
a. Assim que o alvo for locado, o calculador envia à bateria um
Comando de alerta:
1) Designação da bateria ou das peças que comporão a seção;
2) Sentido do acionamento, de acordo com o quadrante do Indic
Der;
3) Der lida no Indic Der, aprox. em 100 milésimos;
4) “Pt At Conc – Aç à Fr (Esq, Dr ou Rtg) – Der 2900;
5) Depois do comando de alerta, seguir os comandos de tiro
normal.
5. CARTÃO DO VENTO
a. Dentre os fatores meteorológicos, o vento é, sem dúvida, o mais
mutável e o que mais afeta o tiro, tanto em ALCANCE como em
DIREÇÃO.
b. Com isso, o uso do Cartão do Vento é uma preparação teórica
simplificada que permite determinar correções em deriva, evento e
alcance.
c. Existem duas possibilidades de uso:
1) Não foi feita nenhuma regulação.
2) Há Reg, porém fora da zona de validade.
d. O emprego do Cartão de Vento proporciona que na prancheta
6400’” a zona de validade da regulação seja de 6400’’’ e de 90% do
Alc Máx da Cg com a qual se regulou.
6. RELOCAÇÃO
a. Segue o processo normal. Quando forem usadas no cálculo dos
Elm Tir as correções relativas ao vento, expurga-se dos Elm Efi as
respectivas correções de vento.
1. OBSERVAÇÃO CONJUGADA
a. Empregam-se 2 observadores, em locais diferentes, para
observar o mesmo alvo, onde a localização deles deve proporcionar
uma boa interseção de suas LO (ângulo de no mín 150”’, ideal 500”’).
b. Procedimentos nos PO: instalação, se possível, durante o dia,
para orientação dos instrumentos e materialização no terreno de
direções a serem usadas à noite.
c. Equipamento: para boa precisão, cada PO com GB ou binocular
(com dispositivo de iluminação).
a) Dist O1 – P Me
Dsn O1 – P Me;
b) Si Topo O1 – P Me
2.14 Depuração
a. Os elementos de tiro são os registrados nas peças.
b. Os elementos de prancheta são obtidos após a locação para o P
Me.
c. A depuração é feita idêntica à regulação normal.
3. AJUSTAGEM CONJUGADA
a. Utilizada quando a DO for maior que 4000 m.
b. Ajust alvos tiro noturno.
c. Localização do alvo:
1) Por coordenadas;
2) Por um observador;
3) Por dois observadores.
d. Normalmente 01 peça por 01.
3.1 Sequência das ações
a. Missão de tiro do Obs:
“Aq 01 MT – Coor (55400-33200-340) – L 4300 – CC em Reu –
Ajust”.
Caderneta Operacional da Artilharia 137 Central de Tiro
b. Ordem de tiro:
“Gp – Pt – Ajust Cnj – Use PV – Q3 – AMC – Con AB 201”.
c. Msg ao Obs que pediu a missão:
“At 01 – Obs Aj Cnj – Q1 – L__ – Si__ – meça Si – Avise QP”.
d. Msg ao outro Obs:
“At 02 – Obs Aj Cnj – Q1 – L__ – Si__ – Avise QP – Con AB 201”.
e. Mensagem resposta
“Gp – Q3 – Con AB 201”
f. Comandos para a Bia que ajusta:
“B At – Con – Expl – Lot__ – Cg__ – EI – 02Q1 – BQ3 – AMC –
Der__ – Elv__”
“BQ3 – QP – Der__ – Elv__” (para a Efi).
f. Comandos para as demais Bias:
“B At..., BQ3 – AMC NCgr – Der__ – Elv__”.
- “Cgr QP – Der__ – Elv__” (para a Efi).
1. INTRODUÇÃO
a. A exploração radiotelefônica na artilharia dá-se como previsto
nas instruções de exploração radiotelefônica no exército, excetuando-
se na conduta do tiro de artilharia que difere da exploração normal nos
seguintes aspectos:
1) Eliminação parcial das chamadas após a comunicação ter
sido estabelecida;
2) Extenso uso do texto claro;
3) Cotejo de todas as mensagens que contenham elementos de
tiro, sem necessidade do uso das expressões “PEÇO COTEJO” E
“VOU COTEJAR”;
4) Uso da expressão “ERRO”, em lugar das expressões
“ERRADO” (no cotejo) e “RETIFICAÇÃO” (pelo expedidor)
2. PROCEDIMENTOS DIVERSOS
a. Os telefonistas devem cotejar ou transmitir uma mensagem
sempre com a frente voltada para quem está transmitindo, olhando-o
sempre e falando em tom alto e claro.
b. Estabelecida uma chamada para controle, direção e execução do
tiro, todos os telefonistas empenhados devem permanecer em escuta
permanente até o termino da missão. Permanecer em escuta permanente
é estar sempre com o ¨telefone colado ao ouvido¨.
c. Estabelecida a chamada para controle, direção e condução não
deve haver nenhum tipo de conversação que não seja para este fim.
d. Na C Tir, poderá haver um telefonista para cada calculador e para
o CV e CH. Havendo equipamento disponível e apropriado, os
calculadores, o CH e o CV poderão utilizar fones e microfones,
dispensando assim, os telefonistas.
e. As mensagens entre observador e C Tir se processam através do
telefone do CV ou CH.
f. As mensagens entre as LF e a C Tir se processam através do
telefone do calculador.
c. Comandos de Tiro
1) Os comandos de tiro são transmitidos após ter sido
estabelecida a comunicação.
2) A C Tir Gp chama o CLF da 2ª Bia O (PANTERA)
estabelecendo a comunicação antes de transmitir os comandos.
PANTERA - AQUI CENTOPÉIA - MISSÃO DE TIRO
C Tir Gp
CÂMBIO
CLF 2 AQUI PANTERA - TRANSMITA A MISSÃO- CÂMBIO
d. Mensagens subsequentes
1) A bateria informa à C Tir Gp o momento em que cada rajada
é disparada. A C Tir transmite esta informação ao Obs. Esta
transmissão serve como um recibo para o “CENTRO ATIROU".
CLF 2 CENTRO ATIROU
C Tir Gp CENTRO ATIROU
CLF 2 CERTO
C Tir Gp CENTRO ATIROU
OA CENTRO ATIROU
C Tir Gp CERTO
OA DIREITA DOIS ZERO EFICÁCIA-REPITA ALCANCE
C Tir Gp DIREITA DOIS ZERO EFICÁCIA-REPITA ALCANCE
OA CERTO
C Tir Gp BATERIA POR OITO
CLF 2 BATERIA POR OITO
C Tir Gp CERTO - DERIVA DOIS SETE UNO SETE
CLF 2 DERIVA DOIS SETE UNO SETE
C Tir Gp CERTO - ELEVAÇÃO DOIS MEIA-DÚZIA UNO
CLF 2 ELEVAÇÃO DOIS MEIA-DÚZIA UNO
C Tir Gp CERTO
CLF 2 BATERIA ATIRANDO
C Tir Gp BATERIA ATIRANDO
CLF 2 CERTO
C Tir Gp VERMELHA NA EFICÁCIA
OA VERMELHA NA EFICÁCIA
C Tir Gp CERTO
CLF 2 BATERIA ATIROU
C Tir Gp BATERIA ATIROU
CLF 2 CERTO
C Tir Gp VERMELHA ATIROU
OA VERMELHA ATIROU
C Tir Gp CERTO
e. Término da Missão
1) Após observar a eficácia, o observador informa á central de
tiro os efeitos obtidos. A central de tiro transmite ¨bateria repousar¨
para o comandante da linha de fogo.
MISSÃO CUMPRIA-PELOTÃO DISPERSADO-UNO
OA
ZERO PORCENTO DE BAIXAS
MISSÃO CUMPRIA - PELOTÃO DISPERSADO-UNO
C Tir Gp
ZERO PORCENTO DE BAIXAS
OA CERTO-APAGO
C Tir Gp BATERIA REPOUSAR
CLF 2 BATERIA REPOUSAR
C Tir Gp CERTO - APAGO
NOTA A expressão ¨APAGO¨ só foi usada no fim da missão.
1. INTRODUÇÃO
a. Composição do Grupo Com / Sec Rec Com Obs
1) O Rec (Cmt)
2) 3º Sgt Aux Com
3) Cb Op Central
4) Cb Tel
5) Sd Tel (três)
6) Sd Motorista
b. Generalidades
1) Embora exista um oficial de comunicações do GAC, a
responsabilidade pela instrução do pessoal e pelo funcionamento das
comunicações na Bia O é o próprio Cmt Bia O.
2) O Cmt Bia O é assessorado, nos assuntos de Com, pelo O
Rec (Cmt da Sec Rec Com Obs). Quando a BO atua isolada, o Cmt BO
é responsável por todo o estabelecimento do sistema de comunicações
necessário ao cumprimento da missão.
3. PRESCRIÇÕES RÁDIO
a. O rádio, sendo um meio de comunicações altamente indiscreto
exige uma série de medidas de segurança para seu emprego, entre estas
medidas, destacam-se as prescrições rádio.
1) Rádio livre - Nenhuma restrição ao tráfego de mensagens.
2) Rádio restrito - Somente podem ser transmitidas as
mensagens para estabelecimento das redes, as urgentes ou
urgentíssimas.
Caderneta Operacional da Artilharia 144 Comunicações
3) Rádio em silêncio - Somente permitida a escuta.
4) Rádio em silêncio absoluto - Equipamento desligado.
Nenhuma transmissão ou escuta permitida.
b. As prescrições rádio são estabelecidas em função dos fatores
rapidez e segurança. Assim, para os elementos em contato com o
inimigo, é admissível a prescrição de rádio livre; para as reservas em
zona de reunião, é normal a prescrição de rádio em silêncio.
4. CANAIS E REDES
a. O GAC orgânico de Bda necessita, normalmente, de 4 canais
para sintonizar os Eqp, sendo estabelecidas duas redes-rádio.
1) Rede de Cmdo e direção de tiro do GAC – Canal “K”
2) Rede de Tiro das Bia O – Canal “A” (A1, A2, A3)
1. INTRODUÇÃO
a. Composição da Seção de Comunicações da BC
c. Ligações Externas do PC
b. Redes Internas
1) O GAC pode organizar-se em 2 ou 4 canais.
2) Caso estejam em 4 canais:
- Rede de Cmdo e Direção de tiro do Gp: K;
- Rede de Tiro da 1a BO: A1;
- Rede de Tiro da 2a BO: A2;
- Rede de Tiro da 3a BO: A3.
3) Caso o GAC esteja organizado a 2 canais:
- Rede Cmdo e Direção de tiro do Gp: K;
- Rede de tiro: A.
c. Observações
1) O canal K interliga o Cmt Gp aos elementos do EM, Cmt
Bia, CLF e O Lig. É uma rede em FM.
2) O canal A interliga as BO com a C Tir Gp, para as execuções
das missões de tiro, sem interferir no canal K. As estações são em FM.
3) Todos os Obs podem se comunicar com a C Tir Gp, usando
qualquer canal.
4) Todos os Observatórios podem se comunicar com as C Tir
Bia usando seu próprio canal de tiro ou o canal K.
5) A C Tir Gp pode se comunicar com a C Tir Bia usando o
canal A ou o canal K.
Caderneta Operacional da Artilharia 148 Comunicações
d. Redes eventuais
1) Rede de Observação Aérea: rede para conduta do tiro pela
observação aérea. Participam da rede um posto na C Tir e outro com o
Obs Ae na aeronave.
2) Outras redes que se fizerem necessárias.
3. GAC ORGÂNICO DE AD
a. Redes externas
1) Rede do comandante da DE - Para atender às necessidades
de ligação do comandante com os comandantes subordinados e seus
estados-maiores.
2) Rede de operações da DE - Atende às necessidades de
ligações operacionais e de inteligência. Em alguns casos, é desdobrada
em rede de operações e em rede de inteligência.
3) Rede Administrativa da DE - Destina-se a atender às
necessidades de ligações administrativas.
4) Rede de Tiro da Artilharia do Exército de Campanha –
Destina-se a coordenação de fogos, pedidos de fogos, no âmbito da
Artilharia do Exército de Campanha.
5) Rede de Finalidades Gerais da DE - Destina-se a auxiliar
os elementos de comunicações no controle técnico do sistema de Com,
através da troca de informações de serviço, particularmente quanto ao
meio multicanal.
6) Rede de alarme da DE - Presta-se à difusão de alarmes
contra ataques aéreos, de blindados etc. É possível a existência de
apenas um transmissor, neste caso situado no órgão que possua as
melhores condições para identificar determinado tipo de ameaça, sendo
os demais postos apenas receptores. Mesmo com a existência de uma
rede específica qualquer alarme deve ser difundido por todos os meios
disponíveis, no momento em que se tiver conhecimento da ameaça
inimiga. As mensagens preestabelecidas são normalmente empregadas.
7) Rede de Controle e Alarme da Artilharia Antiaérea –
Destina-se ao controle e coordenação da Artilharia Antiaérea, bem
como a difusão de alarme em caso de ataque aéreo.
b. Redes internas
Caderneta Operacional da Artilharia 149 Comunicações
1) Rede do Comandante – participam o comandante da AD, e
os comandantes das unidades subordinadas.
2) Rede de Operações – Destina-se ao controle tático e
administrativo, busca e difusão de informação, coordenação dos
trabalhos topográficos no âmbito do escalão, e difusão do alarme.
3) Rede Tiro Nr 1 – utiliza-se para coordenação de fogos, e
controle e direção de tiro. Participam desta rede, além do COT da AD,
o ECAF da DE, e as Centrais de Tiro das unidades subordinadas à AD.
4) Rede Tiro Nr 2 – participam, além do COT da AD, os
órgãos de coordenação de apoio de fogos da DE, e da Brigada, e as
centrais de tiro dos grupos orgânicos das brigadas. Destina-se ao
recebimento e execução das missões de tiro, e pedidos de fogo
adicional, planejamento e coordenação de fogos, recebimento e
transmissão de informações técnicas e medidas de coordenação entre a
artilharia da divisão e a artilharia das brigadas.
5) Rede de Busca de Alvos – destina-se a transmissão de alvos,
principalmente os de contrabateria.
4. DESLOCAMENTOS
a. GP como um todo
1) Canal K.
2) As BO usam seus próprios canais para controle interno.
1. RESPONSABILIDADE DE LIGAÇÃO
1. FINALIDADES E FASES
a. Finalidade - A finalidade do REOP é possibilitar o deslocamento
da Bia O de uma área de posição, de um estacionamento, de uma zona
de reunião, ou de uma coluna de marcha, para uma posição da qual
possa desencadear os fogos necessários ao cumprimento de sua missão.
O Rec de Pos é ativo e contínuo, exigindo, por isso, alto grau de
descentralização.
b. Fases
(1) A ocupação de posição por uma Bia O compreende várias
tarefas que são executadas simultânea ou sucessivamente.
(2) Em qualquer caso, a entrada em posição e o desdobramento
compreendem as seguintes fases:
(a) trabalhos preparatórios;
(b) execução do reconhecimento, no escalão grupo;
(c) apresentação dos relatórios;
(d) decisão final do Cmt GAC;
(e) reconhecimento das baterias;
(f) ocupação da posição e desdobramento do GAC (e de
suas Bia).
2. DESDOBRAMENTO
a. Um GAC é considerado desdobrado quando estiver com:
1) o material em posição;
2) o comando e as comunicações estabelecidas;
3) a rede de observação instalada;
4) as ligações estabelecidas;
5) os órgãos de apoio administrativo funcionando;
6) a munição na posição.
2) 3º Escalão
Vtr 2 1/2 t ............................................ Peça de amarração e C Tir Bia
(SFC)
2) CLF
a) Escolhe o local da C Tir (posto do CLF).
b) Escolhe a Pos de cada Pç, empregando os Sgt CP no
estaqueamento de suas Pos.
c) Seleciona a Pos para o GB. Escolhe o local da EO.
d) Prepara, auxiliado pelos Sgt CP, a pontaria e referência
das peças.
e) Det que os CP Rec o itinerário de acesso à Pos,
estabelecendo, também, a ordem da coluna.
f) Confecciona o Plano Def Aprox da Pos, na escala de
1/5000, para aprovação do Cmt Bia O.
g) Emprega o 3º Sgt Aux Op no estabelecimento do sistema
de alerta e defesa da posição.
h) Se designado, na hora prevista, aponta e comanda o tiro
da posição de regulação.
i) Na hora prevista, desloca-se com a Bia Tir até o P Lib de
onde as peças serão conduzidas por seus respectivos guias até as
posições previamente escolhidas, por itinerários balizados.
3) O Rec
a) Participa da Reu Apres dos Rel do 1º Esc Rec e, se for o
caso, passa a integrar a equipe do Adj S2 para execução do PLG. Caso
contrário, encarregar-se-á do estabelecimento do P Obs e outras tarefas
atribuídas pelo Cmt Bia O.
6) Sgt Aux Op
a) Rec as regiões indicadas pelo CLF para instalação das
Mtr e AAC.
b) É empregado no estabelecimento do sistema de alerta.
c) Demarca áreas minadas, se for o caso.
7) Chefes de peça
a) Auxiliam o CLF no preparo da pontaria e referência das
Pç para ocupação Not.
b) Medem a alça de cobertura.
c) Materializam com estacas as Pos das lunetas panorâmica
e as Dir de referência.
d) Rec e balizam os Itn que vão do P Lib da Bia até às
respectivas Pos.
e) Depois de preparada a Pos, vão aguardar a chegada da
Bia O no P Lib, para guiá-las até seus locais na LF. Se os CP não
aguardarem a chegada das Pç à Pos, devem ser previstos guias.
f) Confeccionam o cartão de alcance para suas respectivas
peças.
2) 1º Sgt Sgte
a) Além de informar-se dos Itn de acesso e saída da Pos e
executar todas as tarefas a ele designadas no REOP com tempo
suficiente diurno ainda.
b) Organizar e instruir guias quanto à circulação na posição,
Det um P Reu e definindo suas tarefas específicas.
b. Ocupação da posição
1) Deve ser prevista na NGA, em caso de inversão da coluna, a
troca automática da numeração das peças, evitando assim manobras
desnecessárias.
2) As Vtr da Sec Cmdo deverão ser retiradas pelos guias para
fora da Pos, entrando posteriormente para seus locais de destino,
quando for o caso.
3) No caso do material AR, a condução da Vtr até o local da
peça deve ser feita de modo que esta, quando desengatada, tenha que,
no máximo, ser girada de 1600’’ para a DGT, não necessitando
transporte a braços.
4) As Vtr tratoras devem permanecer ao lado da Pç, de modo
que não atrapalhem os trabalhos de pontaria. Somente deve ser
descarregado o material indispensável ao tiro.
5) O CLF deverá parar sua Vtr voltada para a DGT, a fim de
auxiliar a orientação das Pç, liberando a Vtr do Cmt Bia O.
6) A Pont iniciará pela Pç que primeiro acusar o pronto, não
havendo a necessidade de apontar simultaneamente toda a LF.
7) O fechamento da pontaria pelo C1 não será necessariamente
corrigido no conteiramento, podendo haver a correção de pequenos
valores no volante de direção (até 10 milésimos).
8) A referência poderá ser feita em pontos afastados,
colimadores ou mesmo nas balizas, dependendo do adestramento da
guarnição e do equipamento utilizado.
9) Em qualquer situação a verificação do feixe deve ser feita
pela vista.
10) A ajustagem do tiro terá início pela peça que primeiro for
apontada; enquanto isso, o restante da LF continuará nos trabalhos de
pontaria.
11) Na pontaria não haverá necessidade de cavar conteiras,
porém o primeiro disparo será feito com a peça freada e com a
guarnição sobre as flechas.
Caderneta Operacional da Artilharia 162 OEA
12) A colocação das redes de camuflagem, o cavar conteiras e
outros melhoramentos devem ser executados após o cumprimento das
missões de tiro (MT), dependendo da situação a ser vivida pela bateria.
13) A Seg Pos Bia estará a cargo dos elementos não
empenhados no cumprimento da missão.
14) Até que se defina a situação da bateria, a Pos Bia estará
dentro do possível sobre rodas, com a Vtr do Gp Rem carregada e,
dependendo da situação, com as Vtr podendo estar a cerca de 100 m da
LF.
8. SAÍDA DE POSIÇÃO
a. As Bia O, salvo casos muito particulares, sairão de Pos, por
ordem superior ou por iniciativa de seus Cmt para ocupar uma nova Pos
e dar prosseguimento ao Ap F, ou ainda, por ação de fogos Ini. Tanto
num caso como no outro, a rapidez é o fator prioritário. Por isso,
diminuem-se as preocupações com o sigilo, uma vez que a posição
estará sendo trocada por outra em melhores condições e só em casos
especiais seria ocupada novamente, ou já está levantada pelo Ini. Para
abreviar o tempo de saída de Pos, devem ser adotados, tanto no REOP
com tempo suficiente como no REOP com tempo restrito,
procedimentos como os que se seguem:
1) Não existe a preocupação com utilização de uma única trilha.
As Vtr tratoras manobram até engatar diretamente a Pç.
2) O material é colocado na Vtr sem a preocupação de
arrumação. Isto será feito posteriormente, durante o deslocamento.
3) Cada Vtr sai da posição, tão logo esteja carregada,
independentemente de sua ordem na coluna. A reorganização dar-se-á
na estrada de acordo com as NGA do Cmt Bia.
4) A Vtr do Gp Mnt sai rapidamente do local onde está
estacionada e, na entrada da Pos, aguarda a última Vtr passar, seguindo
na cauda da coluna.
- Cobertura e desenfiamento
- Retaguarda e flanco da Pos Bia
L Vtr - 300 a 500m das peças
- Fácil acesso à Pos das Pç
- Possibilitar dissimulação das viaturas
- Desenfiamento
- Fácil acesso a estrada
AT/SU
- Terreno bem drenado
- Sempre que possível próximo à L Vtr
- Cobertura
- Bom campo de vista (largo e profundo)
- Afastado de pontos notáveis
P Obs - Acesso desenfiado e coberto
- Espaço para instalar instrumentos e meios de
comunicações
- Permitir a abordagem pela Dire oposta à Obs Ini
- Desenfiamento
- Próxima ao local onde chega parte dos circuitos
C Tel - 100 m de outras instalações
- Local silencioso e de pouco movimento
- Flanco da posição de Bia
2. CONSTITUIÇÃO DE RECONHECIMENTO
a. 1º escalão
1) 1 viatura 3/4 Ton ................. O Com (Cmt Bia C)
b. 2º escalão
1) 1 viatura 3/4 Ton ................ Adj O Com, 3º Sgt Mec Vtr e
1° Sgt Aux Op
2) 1 viatura 3/4 Ton ............... 1º Sgt Aux Com, 2 º Sgt Ch Tu
Rad, 3º Sgt Ch Tu CM e Tu Tel (3° Sgt Ch Tu Tel, Cb Op Central, 03
Cb/Sd Telefonistas)
c. 3º escalão
1) 2 viaturas 2 ½ Ton ................Adj S3 - C Tir 1 e C Tir 2
2) 1 viatura 3/4 Ton ……….....Tu Rádio.
b. Reconhecimento de 2º escalão
1) Cmt Bia C
a) Após a reunião de apresentação de relatórios e ter
tomado as providências decorrentes da decisão do Cmt GAC, o Cmt
Bia C regressa à área escolhida para PC, acompanhado do Adj O Com,
1º Sgt Aux Op, 1º Sgt Aux Com, 3º Sgt Ch CM, 3º Sgt Ch da Tu Tel,
2º Sgt Ch Tu Rad, 3º Sgt Aux Com e do 3º Sgt Mec Vtr;
b) Indica ao Adj O Com os locais do Comando e
estacionamento da Bia C;
c) Indica ao 1º Sgt Aux Op o local da C Tir;
d) Indica ao 1º Sgt Aux Com o local do C Msg, do P Rad;
e da C Tel Gp, o qual repassa aos seus graduados para fins de execução;
e) Indica ao 3º Sgt Mec Vtr o local da LV;
f) Faz a previsão da ZPH;
Caderneta Operacional da Artilharia 171 OEA
g) Inicia o planejamento da defesa imediata do PC.
2) Adj O Com - Determina ao 3º Sgt Ch da Tu Tel que:
a) Escolha o local do ponto inicial de fios (PIF);
b) Mande avançar o 3º escalão de reconhecimento.
b. Mudanças de PC
1) A mudança do PC pode ser: por escalões ou como um todo.
A decisão por um desses processos cabe ao Cmt GAC e deve ser
coerente com o processo adotado para mudança de posição das Bia O.
- 200 m da área do PC
- Fácil acesso
Estacionamento da Adj O - Cobertura
Bia C Com - Local amplo
- Permitir a instalação de cozinhas
para o GAC ou para a Bia C
- Instalar aos pares
- Devem bater VA de blindados
Pos Armas AC
O Com - Distribuídos entre a área do PC e a
(AAC)
L Vtr
- Posição preparada e não ocupada
- Fácil acesso
Posto de Socorro Of Médico - Cobertura
- Próximo às Bia O
1. CONSTITUIÇÃO
a. Um posto de remuniciamento (P Rem ou P Distr Cl V), a cargo
do Gp Rem (se julgado conveniente, poderá ser localizado entre a AT
e as baterias de obuses ou de canhões);
b. Um posto de distribuição de suprimento classes I (P Distr Cl I),
a cargo da Tu Sup/Gp Apoio;
c. Um posto de distribuição de suprimento classes III (P Distr Cl
III), a cargo do Gp Mnt e Trnp;
d. Um posto de coleta de salvados (P Col Slv) (se determinado pelo
escalão superior), a cargo do Gp Mnt e Trnp;
e. Um posto de coleta de mortos (P Col Mortos), a cargo da Tu
Adm/Gp Apoio;
f. Uma área de manutenção de viaturas, a cargo do Gp Mnt e Trnp
e;
g. Uma área de cozinhas, nas situações em que se decidir pela
centralização das cozinhas das baterias, a cargo do Gp Aprov da Sec
Cmdo/Bia C. Caso se opte por manter o GAC com cozinhas
descentralizadas nas Bia O e Bia C, o Cmt Bia C poderá instalar sua
cozinha no próprio estacionamento da Bia C ou na AT/GAC, com a Sec
Cmdo da Bia C.
2. EQUIPE DE RECONHECIMENTO
a. A equipe de reconhecimento deve ser capaz de auxiliar o Cmt da
Sec Log/ Bia C na escolha dos locais dos vários órgãos, na organização
da área antes da ocupação e no estabelecimento de medidas de
segurança antes e durante a ocupação da posição.
b. A Sec Log/Bia C deve ter uma NGA regulando seus
reconhecimentos, a qual, entretanto, poderá ser alterada em função da
situação e das restrições impostas.
c. A equipe de reconhecimento de 2º Esc da Sec Log/Bia C, abaixo
proposta, permite atender às atividades normalmente previstas:
1) Vtr Nr 1 (3/4 Ton)
Caderneta Operacional da Artilharia 178 OEA
a) Cmt Sec Log/Bia C
b) Tu Adm
2) Vtr Nr 2 (5 Ton)
a) O Mun
b) O Mnt Trnp
c) 2º Ten Aprov
d) 1º Sgt Mec Vtr Ch
Obs: Pode ser previsto 1 (um) guia para cada Vtr. Esses elementos
deverão reconhecer o acesso e os locais dos diversos órgãos, os quais
deverão ser balizados e estaqueados.
d. O S4 poderá participar do reconhecimento, assumindo parte das
funções atribuídas ao Cmt da Sec Log/Bia C. A situação e a própria
NGA do grupo serão os fatores a considerar nesta decisão.
3. EXECUÇÃO DO RECONHECIMENTO
No terreno, cada elemento procede ao reconhecimento detalhado,
levando em consideração as condições necessárias à instalação dos
diferentes órgãos da AT. A divisão de trabalho mostrada abaixo
representa uma solução dos vários encargos do reconhecimento.
a. S4
1) Executa o Rec de 1º Esc;
2) Liga-se com o Cmt da A Ap Log do Esc Sp, caso a área que
reconheça se encontre nas proximidades ou em seu interior. Liga-se
com o comandante da área de trens de estacionamento da arma base,
nas proximidades da área que foi reconhecida para AT/GAC.
c. S1
1) Auxilia o Cmt da Sec Log/Bia C a avaliar as condições gerais
da área e a concluir sobre a viabilidade de sua ocupação;
2) Reconhece o local para instalar o Posto de Coleta de Mortos.
4. ESCOLHA AT
4.1 Generalidades
a. Requisito básico - O requisito básico que uma área de trens deve
atender é permitir à Sec Log/Bia C o cumprimento de sua atividade fim,
qual seja: prestar apoio cerrado à Unidade, dentro de determinadas
condições de segurança.
b. Localização
1) Normalmente a área de trens do GAC localiza-se na área de
retaguarda da brigada ou divisão de exército. Em geral desdobra-se
numa mesma região e se vale, sempre que possível, da proteção dada
por uma área de trens de estacionamento (AT) de unidade da arma base
ou área de apoio logístico de brigada ou DE, dependendo da posição do
grupo.
2) Quando as condições de segurança forem precárias, será
normal o desdobramento da AT no interior da área de apoio logístico
do escalão superior.
3) Os fatores para escolha dos locais da AT e de seus diferentes
órgãos são apresentados nos parágrafos seguintes.
b. Terreno
1) Rede de estradas - Deve facilitar as ligações com o escalão
superior e com as baterias, bem como a circulação interna.
2) Acessos - Devem ser desenfiados. No interior da posição, os
acessos aos diferentes órgãos devem estar balizados, de modo que as
viaturas possam se dirigir diretamente à instalação de suprimento e
manutenção a que se destinam. As saídas de posição devem ser
realizadas por itinerários diferentes daqueles usados para entrada, e
igualmente desenfiados.
3) Condições do solo - O solo deve ser firme e seco. O relevo
da área deve favorecer a instalação de postos de observação, para
defesa da AT.
4) Inexistência de obstáculos no interior da área.
5) Existência de construções que possam ser aproveitas para
melhorar a prestação do apoio.
6) Existência de cobertas e abrigos naturais que permitam
ocultar e proteger as instalações.
c. Situação Logística
1) Proximidade da estrada principal de suprimento (EPS) para
facilitar o fluxo de suprimentos.
Caderneta Operacional da Artilharia 182 OEA
2) Localização da área de apoio logístico do escalão superior.
3) Localização do posto de suprimento classe V do exército de
campanha.
4) Proximidade da ATE de unidade da arma base - ao se
desdobrar próximo a uma ATE, a AT do GAC se beneficia não só da
segurança, mas também do apoio de manutenção proporcionado pelos
elementos de manutenção do escalão superior, que normalmente são
destacados para as ATE.
d. Manobra
1) No ataque - A AT deve se aproximar das demais baterias do
grupo, mantendo uma distância que evite interferências nas atividades
do combate.
2) Na marcha para o combate - Normalmente, permanece na
área de estacionamento inicial, deslocando-se posteriormente,
mediante ordem do comandante do grupo, para outra área de
desdobramento.
3) Na defesa - Deve se localizar mais à retaguarda,
aproximando-se da área de apoio logístico do escalão superior ou, até
mesmo, desdobrando-se em seu interior.
4) Nos movimentos retrógrados - Deve-se desdobrar de modo
a apoiar o grupo em duas posições de retardamento consecutivas.
6. OCUPAÇÃO DA POSIÇÃO
6.1 Atividades preliminares
a. REOP com tempo suficiente
1) Após completar o reconhecimento e escolha da nova
posição, o Cmt da Sec Log/Bia C procura o S4 no local por este
determinado e apresenta-lhe sua proposta quanto a hora para iniciar o
deslocamento e tipo de ocupação a realizar (como um todo ou por
escalões).
2) Após estudar esta proposta, o S4 submete à aprovação do
comandante do grupo. Deverá permanecer na área uma equipe de guias
que, além de conhecer perfeitamente o acesso e os locais de cada órgão,
8. ORGANIZAÇÃO DA POSIÇÃO
a. Prioridades - Todos os grupos e turmas se desdobram e instalam
os diversos órgãos simultaneamente. Durante a organização e
melhoramento da posição pode se estabelecer a seguinte ordem de
prioridades:
1) trabalhos que permitam à Seção ou órgãos o mais rápido
apoio ao GAC;
2) estabelecimento da defesa aproximada;
3) proteção da munição que tiver sido desembarcada das
viaturas do grupo de remuniciamento;
4) construção de abrigos individuais;
5) camuflagem;
6) balizamento do acesso aos diversos órgãos.
1. GENERALIDADES
a. O Cmt da Bia é o responsável pela segurança aproximada da Bia,
aí incluídos: pessoal, material, órgãos e instalações.
b. As baterias de um GAC não possuem efetivo e frações
específicas para o desempenho exclusivo de medidas de segurança.
Assim, cabe ao Cmt Bia designar quais os homens com estas
responsabilidades.
c. Todos os trabalhos e medidas de segurança não devem ser motivo
para retardar a abertura do fogo, ou interferir na execução de missões
de tiro.
5. SISTEMA DE ALERTA
a. O sistema de alerta é constituído pelas sentinelas que ocupam P
Obs de segurança durante o dia e postos de escuta durante a noite e por
um adequado sistema de comunicações. Esse sistema de alerta se
destina a transmitir o alarme a toda a bateria.
b. Estabelecimento de P Obs de Seg e P de escuta:
1) Prop a Obs sobre todas as vias de acesso e rotas aéreas que
demandem à Pos;
2) os postos localizados fora da posição devem possibilitar o
alarme contra qualquer ataque, com antecedência suficiente para
acionar o plano de defesa;
3) à noite, os postos de observação mais afastados devem retrair
para o interior da posição, sendo complementados por postos de escuta;
4) durante o dia, os postos de observação devem procurar as
partes altas do terreno. À noite, as partes baixas;
5) sempre que o tempo permitir, os acessos aos postos de
observação devem ser cobertos pela utilização de obstáculos;
6) os homens que ocuparem os postos devem conhecer a
localização das tropas amigas e, sempre que possível, os movimentos
previstos de viaturas;
7) os postos de escuta são localizados próximo à posição e ao
longo das principais vias de acesso. À noite, seu principal emprego é
substituir e complementar os postos de observação;
8) devem ser estabelecidas comunicações entre os postos de
observação e escuta e o comando da bateria;
9) os postos de observação e escuta devem estar cobertos e
abrigados. Sacos de areia, arame farpado e outros tipos de obstáculos
são largamente empregados;
10) armas localizadas no interior da posição devem bater pelo
fogo a área dos postos de observação e escuta;
Caderneta Operacional da Artilharia 191 OEA
11) à noite, cada P Obs e escuta deve ser ocupado por duplas;
12) Usar sensores eletrônicos, Eqp de visão Not e binóculos;
c. Observadores das Bia O (Mrt) - Além das suas atribuições
peculiares, os observadores desempenham missões de segurança,
integrando o sistema de alerta. Podem dar o alarme sobre a
aproximação de tropas, aeronaves e carros de combate inimigos, ou até
mesmo do lançamento de gases.
d. Sistema de comunicações - Permite ligar as sentinelas à C Tel
Bia. É através dele que o alarme é transmitido pelas sentinelas.
Usualmente, emprega-se o telefone.
e. Alarme - Sendo dado(s) o(s) sinal(ais) de alarme, são
desencadeadas medidas para defesa aproximada da bateria, conforme
ordens de seu Cmt, que deverão constar de NGA. Dispositivos sonoros
que provoquem ruídos poderá ser improvisados (chocalhos, latas
contendo pedras, etc.) e lançados pendurados em um rio ou cipó nas
trilhas que dão acesso à posição e/ou nos intervalos entre postos.
9. AUTODEFESA ANTIAÉREA
a. Generalidades - A bateria emprega medidas ativas e passivas.
Os ataques realizados a baixa altura são enfrentados pela utilização das
armas orgânicas (antiaéreas e individuais).
b. Medidas passivas de autodefesa antiaérea - Compreendem a
camuflagem, a utilização de fortificações de campanha e abrigos para
Caderneta Operacional da Artilharia 196 OEA
o pessoal e material, o emprego de obstáculos e a observação das
medidas de segurança das comunicações.
c. Medidas ativas de autodefesa
1) Conceituação
a) A ameaça representada pelos aviões que ataque a baixa
altura pode ser parcialmente enfrentada pela utilização agressiva e
discriminada do volume de fogo proporcionado por armas não
especificamente antiaéreas.
b) O pessoal empregado na autodefesa antiaérea
(metralhadoras e vigias de ar) deve receber setores de observação, a fim
de assegurar uma contínua vigilância antiaérea.
2) Regras de engajamento - todo o armamento individual e
coletivo, não especificamente antiaéreo, deverá ser utilizado contra
aviões que executem ataques a baixa altura.
3) Técnicas
a) Generalidades - Para fins de autodefesa antiaérea, as
aeronaves são classificadas como de baixa e de alta velocidade. As
primeiras compreendem os helicópteros e os aviões a hélice, utilizados
para ligação reconhecimento e observação. As de alta velocidade
compreendem todos os demais aviões a hélice e os a jatos.
b) Engajamento de aeronaves de baixa velocidade - De
acordo com as regras para engajamento, tais aeronaves são atacadas
com fogos emassados, disparados na cadência máxima de tiro. O
caderno de instrução 20/1 - "O EMPREGO DO ARMAMENTO LEVE
CONTRA AERONAVES", trata de técnica de tiro aplicável ao
emprego das armas não especializadas na execução do tiro antiaéreo.
c) Engajamento de aeronaves de alta velocidade:
- Estas aeronaves são atacadas com fogos emassados,
disparados na cadência máxima de tiro. Desta forma busca-se
compensar, através de um elevado volume de fogo, o curto prazo da
exposição de alvo;
- Uma criteriosa pontaria requer reflexos imediatos do
atirador, bem como um satisfatório grau de treinamento, características
de difícil obtenção, em tempo de paz.
1. GENELALIDADES
a. As Técnicas de Ação Imediata (TAI) são padronizações feitas
pelo Cmt de SU e treinadas exaustivamente pelo CLF. Elas tem por
finalidade fornecer pronta resposta a qualquer ameaça ou situação de
contingência enfrentada pela Bia O (Mrt) assegurando coordenação e
eficiência nas ações.
b. As TAI aplicam-se a todo e qualquer momento, durante o
cumprimento da missão, mas, para Artilharia, o ponto mais crítico é o
deslocamento da coluna de marcha, pois, uma Bia O (Mrt) em
deslocamento compõem uma grande quantidade de viaturas e meios,
sendo um alvo compensador para ações inimigas.
c. As TAI dividem-se, basicamente, em dois grupos: TAI
OFENSIVA e TAI DEFENSIVA.
1ª FASE – PLANEJAMENTO
1. RECEBIMENTO DA MISSÃO
a. Constante da Ordem Preparatória do Cmt GAC).
b. Fazer anotações e retirar dúvidas sobre Forças Inimigas, Forças
Amigas, Terreno, Condições Meteorológicas, Meios Disponíveis,
Missão, Comando e Comunicações e outros aspectos.
4. PLANEJAMENTO PRELIMINAR
4.1 ESTUDO DE SITUAÇÃO
b. Inimigo:
1) Busca de Alvos;
2) Fogos de contrabateria.
c. Terreno e Condições Meteorológicas (Anexo de Inteligência
da O Op GAC):
1) Precipitações;
2) Crepúsculo;
3) Luar (verificar imposição para a entrada em posição noturna
e levantar o horário de total escuridão);
4) Vento;
5) Vias de Acesso;
6) Massas Cobridoras.
d. Meios:
1) Verificar disponibilidade em pessoal e material,
considerando todas as necessidades, assim como prazos e imposições.
e. Tempo:
1) Disponibilidade para o planejamento, para os
reconhecimentos, para o cumprimento da missão.
f. População:
1) Considerar a atitude e as reações da população civil da área
(se é hostil ou não), assim como seu valor como fonte de informes de
acordo com a situação existente.
5. REUNIÃO PRELIMINAR
a. Reunir os oficiais e o Encarregado de Material para lhes dar
conhecimento da situação, verificando se os mesmos possuem
documentação necessária (Carta, fotografias aéreas, esboços, etc).
b. Reunir quem?
1) Comandante da LF (CLF);
2) SCmt LF;
3) O Rec (Cmt Seç Rec Com Obs);
4) Encarregado de Material (Cmt Seç Cmdo).
c. Qual a documentação necessária?
1) Carta Topo da Região;
2) Esboços;
3) Calcos;
4) Fotografias Aéreas;
5) Cartas Digitais.
2º Escalão de Reconhecimento
Qual o Local de Reunião para
Partida?
Qual o horário da Partida?
Qual
Fração Vtr Quem Vai? material
levar?
Cmt Bia O
VTLR ½ Ton
O REc
VTLR ½ Ton
Gp Rec (2)
VTNE ¾ Ton
CLF, CP e
Guias (sfc)
VTNE 2 ½ Ton
Gp Com
(2)
VTNE ¾ Ton
C Tir Bia
(sfc)
VTNE ¾ Ton
Gp Com
(2)
VTNE ¾ Ton
Peça de
Amarração
(sfc)
VTNE 2 ½ Ton
7.3 Organização
7.12 Comunicações
a. Rede K – Equipamento, frequência e horário de abertura
b. Rede A – Equipamento, frequência e horário de abertura
c. Prescrição Rádio
8.2 Missão
a. Transmitir a Missão recebida do escalão superior (retirada da O
Prep GAC).
8.3 Execução
a. Explicar como se dará o cumprimento da missão
(detalhadamente).
b. Abordar resumidamente:
1) Itinerário de deslocamento Z Reu – P Lib;
2) Segurança do comboio;
3) P Lib Bia (Local?);
4) Ocupação de Posição (detalhar a ocupação de posição
detalhar Quem Faz? O quê faz? Como faz? Quando faz? dentro da
sequência cronológica);
5) Cmt Bia O;
6) CLF;
7) SCLF;
8) O Rec;
9) Enc Material;
10) 1º Sgt Sgte;
Caderneta Operacional da Artilharia 215 OEA
11) 2º Sgt Aux Com;
12) 3º Sgt Op Micro;
13) 3º Sgt Furriel;
14) CP;
15) Serventes;
16) Motoristas.
Observações:
a. Após a Ordem à Bia O os Rec de 2º e 3º Escalões seguem para o
local onde serão apresentados os relatórios de 1º Escalão ao Cmt GAC;
b. Após a decisão do Cmt GAC o Cmt Bia O procede os Rec de 2º
e 3º Escalões e ocupa a posição no horário determinado;
c. A depender do tipo de operação, a Bia poderá partir direto para
a o Rec de 2º Escalão (Marcha para o Combate).
1. PROCEDIMENTOS NO PRÉVIOS
• Todos os tiros são do mesmo lote?
• Caso não sejam, informou a C Tir e ao O Exec?
• Apanhou as derivas e elevações dos limites direito, esquerdo,
longo e curto do campo de tiro para cada posição a ser ocupada?
• Repassou os dados acima mencionados aos CP?
• Apanhou os dados topográficos e de pontaria de cada posição
a ser ocupada?
• Apanhou a Ficha do CLF e do CP?
• Possui alguma dúvida quanto ao seu preenchimento?
• Foi feita a retificação do aparelho de pontaria?
• Os limitadores de deriva e elevação foram embarcados?
• Foram colocadas as correntes e os grampos de segurança que
prendem o obuseiro à viatura?
• Os escudos das peças estão presos?
• Os munhões estão presos?
• As peças estão sinalizadas à retaguarda?
• O nível de óleo está correto (todas as peças)?
• Os freios das peças estão funcionando?
6. MANUSEIO DA MUNIÇÃO
• O local da queima das cargas de projeção está afastado de
rede elétrica, vegetação seca, viaturas e pessoal (isolado)?
• As cargas foram colocadas de forma correta para a queima
(“espinha de peixe”)?
• O pessoal está orientado quanto ao local da queima?
• Há extintores de incêndio na Pos?
1. PROCEDIMENTOS DE PLANEJAMENTO
• Tomou conhecimento da atividade?
• Estudou a matéria?
• Planejou as atividades?
• Verificou as condições dos instrumentos / equipamentos?
• Fez contato com o Cmt da tropa apoiada (SFC)?
• Marcou na carta a manga de segurança?
• Marcou os postos de segurança?
• Verificou a necessidade de abrigos / tocas no PO?
• Exercitou a exploração rádio?
• Tem conhecimento das frequências a serem utilizadas?
2. PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO
• Verificou se a ambulância está em condições de transportar
um ferido, para isso, é obrigatório que o local destinado ao transporte
do paciente esteja desimpedido, sem nenhum material individual,
apenas a canastra de saúde e todo o material necessário para
atendimento?
Caderneta Operacional da Artilharia 228 Checklist Segurança
• O médico foi acionado via rádio ou mensageiro?
• O militar ferido foi transportado até o local onde está a
ambulância (este procedimento só deverá ser tomado quando a
ambulância não tiver acesso ao local onde se encontra o ferido. Em caso
de suspeita de lesão na coluna ou pescoço, o médico deverá se deslocar
com sua equipe até o local do ferido)?
• O médico avaliou as condições do ferido e decidiu para qual
hospital deverá ser encaminhado (se for o caso, o médico deverá
acompanhar o militar evacuado até o hospital de destino)?
• O médico deverá informou ao OPAI a necessidade de
Evacuação Aeromédica, se for o caso?
• Os procedimentos para EVAM são de conhecimento do
OPAI?