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CENTRO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DA RESERVA DO RECIFE

(CPOR/ 7ª RM / 1933)

CENTRO HERÓIS DE CASA FORTE

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA RESERVA DE INTENDÊNCIA

ANDRÉ FELIPE CICCO RIBAS

SIDNEY COSTA DE LIMA

MATEUS MARTINS CAVALCANTI FELIX

THIAGO SOUZA DOS SANTOS

ÁLVARO ROGÉRIO PIO DOS SANTOS

RHUAN MARCELO MOTA GARCIA

SISTEMAS DE AUDITORIA E CONFORMIDADE

Os principais procedimentos e ferramentas de auditoria e controle interno das UA empregados


no EB

RECIFE-PE

2021
ANDRÉ FELIPE CICCO RIBAS

SIDNEY COSTA DE LIMA

MATEUS MARTINS CAVALCANTI FELIX

THIAGO SOUZA DOS SANTOS

ÁLVARO ROGÉRIO PIO DOS SANTOS

RHUAN MARCELO MOTA GARCIA

SISTEMAS DE AUDITORIA E CONFORMIDADE


Os principais procedimentos e ferramentas de auditoria e controle interno das UA empregados
no EB

Projeto Interdisciplinar apresentado como


Avaliação Integradora do Curso de Formação
de Oficiais da Reserva de Intendência do
Centro de Preparação de Oficiais da Reserva
do Recife.

Orientador: Paulo Rafael Ferreira Bastos

RECIFE-PE
2021
ANDRÉ FELIPE CICCO RIBAS

SIDNEY COSTA DE LIMA

MATEUS MARTINS CAVALCANTI FELIX

THIAGO SOUZA DOS SANTOS

ÁLVARO ROGÉRIO PIO DOS SANTOS

RHUAN MARCELO MOTA GARCIA

SISTEMAS DE AUDITORIA E CONFORMIDADE

Os principais procedimentos e ferramentas de auditoria e controle interno das UA empregados


no EB

Relatório final, apresentado ao Centro de


Preparação de Oficiais da Reserva do Recife,
como parte das exigências da Avaliação
Integradora.

__________________________________
Paulo Rafael Ferreira Bastos - Cap
Orientador

______________________________________
Ovídio Bernardino Monteiro Júnior- Maj
Membro titular

______________________________________
Frederico dos Santos Bueno - 1° Ten
Membro titular
Dedicamos o presente trabalho aos nossos
familiares, aos nossos camaradas e irmãos de
arma que nos apoiaram durante toda a jornada
no curso de formação e aos instrutores e
monitores que lograram êxito na missão de nos
formar e tornar excelentes militares e homens
de bem.
RESUMO

Tal abordagem se justifica pela crescente demanda dos órgãos de controle externo e da
sociedade (controle social) aos gestores públicos. Para garantir a medição da gestão, a
legitimidade e correta utilização dos recursos, o Exército Brasileiro estruturou um sistema de
controle interno do Comando do Exército. O sistema busca acompanhar o respeitável
emprego dos recursos públicos utilizados pelas unidades gestoras dentro de suas atividades
orçamentárias, financeiras, contábeis, patrimoniais e de pessoal por meio de órgãos
fiscalizadores que adotam mecanismos e diretrizes de acompanhamento. Dessa forma, a ação
preventiva das ferramentas de auditoria se faz necessária para orientar a tomada de decisão no
que tange aos atos e fatos, corrigir e evitar que estes agentes causem impropriedades ou
irregularidades de gestão. O propósito deste trabalho é apresentar os principais
procedimentos, atribuições e a importância das auditorias e conformidade desenvolvida no
sistema empregado pela Força, relativas a ações de controle dos bens colocados sobre
responsabilidade do Exército Brasileiro pelo Governo Federal.

Palavras-chave: Auditoria; Controle Interno; Conformidade; Gestão.


6

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5

2. AUDITORIA 6

2.1 Auditoria de gestão 6

2.2 Auditoria de conformidade 7

3. ESTRUTURA DO CONTROLE 8

4. SISTEMA DE CONTROLE INTERNO 10

5. CAPACITAÇÃO 13

6. CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE GESTÃO 13

7. REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL 16

8. CONCLUSÃO 18

REFERÊNCIAS 18
7

1. INTRODUÇÃO

De acordo com a crescente corrupção que atinge os países do mundo inteiro,


importantes avanços têm sido alcançados em matérias de gestão pública e seu controle.
Efetivas técnicas gerenciais têm sido desenvolvidas, novas normas (Leis, Decretos,
Resoluções, Portarias e Instruções Normativas) que contribuem para o aprimoramento do
controle interno no setor público brasileiro, como forma de prevenção contra falhas, fraudes e
corrupção. Pode se observar um aumento da preocupação por parte do Governo Federal de
gerir de forma eficiente seus recursos evitando desperdícios e garantindo uma maior
rentabilidade social, uma vez que sua missão é prestar serviços à sociedade, em vez de obter
lucros e gerar retorno financeiro aos investidores. Esses serviços incluem, por exemplo:
programas e políticas de bem-estar, educação pública, segurança nacional e defesa nacional.
Nesse contexto o Comando do Exército Brasileiro, no intuito de manter e preservar a
excelência dos serviços prestados à nação brasileira, bem como a gestão dos recursos
do Fundo do Exército (FEx) que integra a administração pública federal, utiliza de sistemas,
ferramentas de auditoria e conformidade por meio de agentes da administração e órgãos
fiscalizadores como o Centro de Controle Interno do Exército (CCIEx) e Centro de Gestão,
Contabilidade e Finanças do Exército (CGCFEx) no intuito de aprimorar o sistema de
controle interno, aumentar e proteger o valor organizacional de suas entidades
vinculadas, desenvolvendo atividades de avaliação e consultoria objetivas, eficaz, eficiente e
efetiva para dar o suporte adequado às diversas Unidades do Comando do Exército, bem
como proporcionar que sejam alcançadas as metas e objetivos da instituição a partir do
planejamento e acompanhamento da Secretaria de Economia e Finanças
(SEF).
O militar é um gestor público e isto independe do seu posicionamento na escala
hierárquica. Desde a incorporação, seleção ou matrícula, o Estado coloca bens e
recursos à disposição dos militares para o cumprimento das missões constitucionais
e subsidiárias do Exército Brasileiro. É necessário, portanto, que seus integrantes
conheçam os fundamentos da administração militar para que tais recursos, sempre
escassos, sejam judiciosamente aplicados no preparo e no emprego da força.
(Caderno de Orientação aos Agentes da Administração – SEF p.3)

Dessa maneira, o objetivo geral do presente trabalho é analisar se a estrutura


organizacional do Controle Interno do Exército Brasileiro e os principais procedimentos e
ferramentas utilizados, proporciona uma oportuna forma de apoio e de acompanhamento de
gestão às Unidades Administrativas (UA). Para auxiliar o alcance a esse objetivo, adotaram-se
as seguintes estratégias: apresentar a estrutura e as atribuições do Controle Interno do Exército
8

Brasileiro; analisar os principais procedimentos de auditoria e conformidade; e averiguar a


organização do Controle Interno do Exército Brasileiro bem como as ferramentas que a utiliza
para acompanhamento das atividades de gestão às Unidades Administrativas.

2. AUDITORIA

A auditoria é um processo de verificação de todos os registros financeiros, operações e


documentos do Comando do Exército (CmdoEx) e de suas entidades vinculadas, com o
objetivo de analisar, detectar se tudo está dentro do que foi estabelecido e planejado, se estão
conforme as normas estabelecidas pelo Governo por Lei ou identificar falhas, desperdícios e
procedimentos equivocados que necessitem de correções, de gerenciamento de riscos e dos
controles internos da gestão, principalmente antecipando-se a essas ocorrências.
Ela é uma especialização da ciência contábil que estuda, registra e interpreta os dados
e fenômenos que podem modificar o patrimônio da organização. Então examinar a veracidade
de um registro é o objetivo da auditoria. Assim podemos dizer que a auditoria gira em torno
da busca da verdade.
O trabalho de auditoria, portanto, deve ser metodologicamente estruturado, baseado
em normas e padrões técnicos e profissionais devendo estar sempre regularmente
evidenciado, dando ênfase a aspectos gerenciais e não somente à conformidade das transações
e gestão.
Os processos de auditoria podem ser divididos em várias vertentes como por exemplo:
auditoria de gestão e auditoria de conformidade. Ademais, ambas são regidas sobre dois
pilares importantes dessa área que são: Controle Interno e Controle Externo, as mais comuns e
presente no âmbito dos órgãos gestores e administrativos governamentais.

2.1 AUDITORIA DE GESTÃO

Auditoria de Gestão é uma modalidade da auditoria de resultados que analisa as


estruturas, os sistemas e as práticas gerenciais de uma organização ou de um programa seja de
caráter público ou privado, com a finalidade de oferecer subsídios à melhoria desses
elementos estabelecendo as recomendações necessárias para melhorar o processo de tomada
de decisões. Procura avaliar, baseada nos critérios ou parâmetros de eficiência, efetividade e
economia, os três pilares que conduzir esse processo.
9

A atividade de tomada de decisões e seu efeito no atingimento das metas e objetivos


da organização são o agente principal deste exame e, por isso, analisa a estrutura da
organização, as linhas de controle e comunicação, o fluxo de informações e a susceptibilidade
de se adaptar às mudanças de estratégia para atingir os objetivos desejados e planejados. Está
dirigida para o futuro da organização. Segundo Grateron: “a auditoria de gestão é uma técnica
ou atividade que presta consultoria ao mais alto estrato de uma organização, seja de caráter
público ou privado. Atualmente o ritmo das mudanças tem sido acelerado e contínuo, o que
exige das organizações ajustes nas estratégias para enfrentar o desconhecido e garantir o
alcance de suas metas e objetivos. Esse ritmo e a velocidade destas mudanças variam de um
setor para outro dependendo de inúmeras condicionantes externas e internas.
A auditoria de gestão objetiva melhorar a capacidade da organização para reagir com
sucesso às mudanças, partindo da equipe diretiva, e procura auxiliar a diretoria na avaliação
interna da organização e de seus executivos.
Em resumo, a Auditoria da Gestão pretende avaliar os resultados obtidos pela gestão
no que tange a eficiência, eficácia economia na consecução dos objetivos planejados.
Nesta direção, fica evidente que ela rigorosamente depende das leis vigentes, uma vez
que os julgamentos efetuados pelos auditores estarão baseados na regulamentação do modelo
atual de gerenciamento público.

Figura 1: Hierarquia das leis brasileiras.

Fonte: Palestra Secretaria de Economia e Finanças (2020).


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2.2 AUDITORIA DE CONFORMIDADE

A auditoria de conformidade é a avaliação independente para determinar se um dado


objeto está em conformidade com normas brasileiras de conformidade aplicáveis identificadas
como critérios. As auditorias de conformidade são realizadas para avaliar se atividades,
transações financeiras e informações cumprem, em todos os aspectos relevantes, as normas
que regem a entidade auditada.
O objetivo da auditoria de conformidade no exército, portanto, é permitir que o CCIEx
e CGCFEx e suas unidades avaliem se as atividades das entidades vinculadas estão de acordo
com as normas que as regem. Isso envolve relatar o grau em que a entidade auditada cumpre
com os critérios estabelecidos. O relatório pode variar entre breves opiniões padronizadas e
vários formatos de conclusões, apresentadas de forma curta ou de forma longa. A auditoria de
conformidade pode ser relacionada com a legalidade (princípio que determina ao
administrador público realizar somente o que a lei permite, de acordo com as competências
funcionais).
A auditoria de conformidade pode também levar CGCFEx com poderes jurisdicionais
a proferir julgamentos e aplicar sanções aos responsáveis pela gestão de recursos públicos e
Fundo do Exército. Alguns CGCFEx são obrigadas a encaminhar os fatos passíveis de
processo criminal às autoridades judiciais. Nesse contexto, o objetivo da auditoria de
conformidade pode ser estendido e o auditor deve levar em consideração os requisitos
específicos relevantes ao definir a estratégia e o planejamento da auditoria, e ao longo de todo
o processo de auditoria. Desse modo a auditoria de conformidade promove a transparência ao
fornecer relatórios confiáveis sobre se os recursos foram administrados, e a gestão exercida.
Esse questionamento representa um amadurecimento da atividade de auditoria no
âmbito do Exército e permite um novo posicionamento do CCIEx e dos CGCFEx,
transformando-os em peças essenciais no processo de tomada de decisão.

3. ESTRUTURA DOS CONTROLES

O controle externo no Exército, advêm do Poder Legislativo através de leis


governamentais como a Lei Complementar nº 101 de 04 maio de 2000 – Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF). Esta estabelece normas de finanças públicas fazendo com que
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as instituições e órgãos federais controlem seus gastos, respeitando limites de despesas e


cumprindo metas orçamentárias voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal propondo
ações planejadas e transparentes, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.
O Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, tem a finalidade de dispor sobre a
organização da Administração Federal bem como estabelecer as diretrizes para a Reforma
Administrativa. Em relação ao controle têm-se:

CAPÍTULO V DO CONTROLE
Art. 13 O controle das atividades da Administração Federal deverá exercer-se em
todos os níveis e em todos os órgãos, compreendendo, particularmente:
a) o controle, pela chefia competente, da execução dos programas e da
observância das normas que governam a atividade específica do órgão controlado;
b) o controle, pelos órgãos próprios de cada sistema, da observância das
normas gerais que regulam o exercício das atividades auxiliares;
c) o controle da aplicação dos dinheiros públicos e da guarda dos bens da
União pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.
Art. 14. O trabalho administrativo será racionalizado mediante simplificação de
processos e supressão de controles que se evidenciarem como puramente formais ou
cujo custo seja evidentemente superior ao risco (Brasil, 1967).

O Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000, em seu artigo 8 e inciso III, normatiza


como unidades setoriais da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa as
unidades de controle interno do comando militar. Ou seja, “Compete às unidades setoriais de
controle interno, [...], assessorar o Comandante das Forças Armadas nos assuntos de
competência do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.” (Brasil, 2000).
Observa-se que: “Art. 1º O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal visa à
avaliação da ação governamental e da gestão dos administradores públicos federais, com as
finalidades, atividades, organização, estrutura e competências estabelecidas neste Decreto”
(BRASIL, 2000). A estrutura criada pelo decreto mencionado, pode ser resumida no Quadro
1, abaixo:

Quadro 1: Estrutura do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

Fonte: Decreto nº 3.591, de 20.


12

O controle Interno está presente nos sistemas do Exército utilizados pela SEF e seus
órgãos subordinados através da conformidade dos registros de gestão, prestações de contas
mensais e sistemas informatizados da administração pública Federal, como por exemplo o
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), que consiste no
principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução
orçamentária financeira e patrimonial do Governo Federal, tal como Sistema de
Acompanhamento de Gestão (SAG).

Figura 2: Atuação do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal.

Execução
Orçamentár
ia

REGISTRO,
ACOMPANHAMENT
Execução O E CONTROLE Execução
Financeira Patrimonial

Fonte: Elaborado pelo autor (2021).

O controle externo, controle interno e a administração integrados, cumpre-lhes


promover a realização do bem público para permitir a obtenção do resultado máximo, com o
mínimo de recursos, sem desvios e desperdícios. A interação de ambos é que forma o
denominado sistema de controle.

4. SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

As atividades de auditoria Interna governamental são realizadas pelo Sistema de


Controle Interno do Comando do Exército (SisCIEx) e executada em cumprimento ao Plano
Anual de Auditoria Interna (PAINT), documento na qual estão registradas as atividades
prioritárias de Auditoria Interna Governamental que deverão ser executadas no ano vigente,
em atendimento à Instrução Normativa nº 09, de 9 de outubro de 2018, da Controladoria-
Geral da União do Comando do Exército que contemplará, prioritariamente, a relação dos
13

trabalhos selecionados com base na avaliação de riscos e os trabalhos a serem realizados em


função de obrigação normativa.
O SisCIEx, está estruturado em:
I –como órgão central, pelo CCIEx, criado com o Decreto nº 7.299, de 10 de setembro
de 2010, que alterou o Anexo I ao Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, conforme se
observa:
Art. 4º O Comando do Exército tem a seguinte estrutura organizacional:
I - órgão de direção geral: Estado-Maior do Exército;
II - órgãos de assessoramento superior:
[...]
III - órgãos de assistência direta e imediata ao Comandante do Exército:
[...]
e) Centro de Controle Interno do Exército
IV - órgãos de direção setorial:
[...]
e) Secretaria de Economia e Finanças:
[...]
6. Inspetorias de Contabilidade e Finanças do Exército; (BRASIL, 2006).

A mesma, advém do reposicionamento e a transformação da então Diretoria de


Auditoria (D Aud), organização militar na qual era responsável por desempenhar as tarefas de
fiscalização e auditoria do EB, antes subordinada à Secretaria de Economia e Finanças do
Exército (SEF).
Assim, observa-se que “[...] a) o CCIEx está subordinado ao Comandante do Exército
de modo a conferir-lhe isenção, imparcialidade e autoridade nas atividades do SisCIEx; [...]”
(BRASIL, 2013, p. 17). Responsável também pelo planejamento, direção, coordenação e
execução das atividades de auditoria internas, ao Comandante do Exército (Cmt Ex) e
Unidade Setorial da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa, integrando o
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. Dessa forma concluímos que a
missão e atribuições do CCIEx é de orientar todo o SisCIEx para que suas atividades ocorram
em conformidade com a legislação em vigor;

Missão do CCIEx
Aumentar e proteger o valor organizacional do Exército Brasileiro e de suas
Entidades Vinculadas, desenvolvendo atividades de avaliação e consultoria
objetivas, baseadas em riscos, em conformidade com a legislação vigente e com os
princípios norteadores da Administração Pública Federal. (CCIEx, 2021).

II –como unidades regionais do SisCIEx, pelos CGCFEx, que são organizações


militares (OM) diretamente subordinadas (OMDS) à SEF. Portanto entendemos que a
14

CGCFEx possui uma espécie de dupla subordinação: são OMDS à SEF e são coordenadas
tecnicamente pelo CCIEx no que diz respeito às missões e atribuições relativas ao SisCIEx.
No que diz respeito à SEF, verifica-se o seguinte:

Art.16. À Secretaria de Economia e Finanças compete:


I - superintender e realizar as atividades de planejamento, acompanhamento e
execução orçamentária, administração financeira e contabilidade, relativas aos
recursos de qualquer natureza alocados ao Comando do Exército;
II - efetuar o pagamento do pessoal do Comando do Exército;
III- integrar, como órgão complementar, o Sistema de Planejamento Administrativo
do Exército;
IV - administrar o Fundo do Exército; e
V - orientar e coordenar as atividades de registro patrimonial do Comando do
Exército.
BRASIL (2006, s/p.)

Figura 2: Organograma da SEF

Fonte: Site da SEF.

Compete-lhe a cada uma das 12 (doze) CGCFEx distribuídas em território nacional, a


responsabilidade pela execução de tarefas de auditoria interna e fiscalizações nas UG
vinculadas a sua orientação técnica, realizando também o acompanhamento da apuração de
dano ao erário, consultorias, capacitação, visitas de auditoria, disponibilizando de sistemas
informatizados e a análise de atos de pessoal (admissões e concessões de aposentadorias,
reformas e pensões), nos termos dos Art. 14 e 15 das Normas para a Apuração de
Irregularidades Administrativas (EB10-N-13.007) aprovadas pela Portaria nº 1.324, de 4
outubro de2017.
15

Figura 3: Atuação das CGCFEX.

Fonte: Elaborado pelo autor (2021).

Assim, pode se resumir a missão das CGCFEx em: orientar e prestar apoio às UA no
tocante à área de contabilidade; desenvolver atividades relacionadas ao controle interno, no
âmbito do Comando do Exército; e promover a capacitação da administração para o bom
desempenho da função (BRASIL, 2003).
Com a promoção e desenvolvimento de tais atividades, nota-se que a atuação das
CGCFEx junto às UGV visa ao aperfeiçoamento dessas unidades nas atividades relacionadas
à gestão orçamentária, patrimonial e financeira, à verificação da legalidade dos atos
administrativos e à prestação de contas.
A atuação do SisCIEx abrange todos os sistemas, processos, operações, funções e
atividades e todas as organizações militares (OM) do CmdoEx, as entidades vinculadas ao
CmdoEx [Fundação Habitacional do Exército (FHE), Fundação Osório (FUSOR)] e Indústria
de Material Bélico do Brasil (IMBEL), o FEx e qualquer pessoa física ou jurídica que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos de
responsabilidade do Cmdo Ex.

5. CAPACITAÇÃO

De acordo com as diretrizes do (SisCIEx), a SEF impõe a necessidade de que todos os


agentes da administração do Exército estejam devidamente capacitados para o exercício de
suas funções. Para isso, criou-se dentro de sua estrutura o Instituto de Economia e Finanças do
Exército (IEFEx) que é o órgão a quem compete diretamente tais atribuições, de modo que, os
bens impostos a eles sejam corretamente aplicados no preparo e emprego da Força Terrestre.
16

O controle interno da gestão deve existir em todos os setores das OM do Comando do


Exército e serem estabelecidos pelo Comandante (Cmt)/Chefe (Ch)/ Diretor (Dir) de OM na
qual devem ter concluído a primeira fase do (CP COM), curso de Planejamento Estratégico
Organizacional (PEO), conforme a seguinte legislação: Portaria nº 189 – EME, de 4 MAIO
17, Portaria nº 190 – EME, de 4 MAIO de 17 e Portaria nº 191 – EME, de 4 MAIO 17
e Portaria nº  278-DECEX, de 31 de Outubro de 2019. Que visa atualizá-los quanto ao que há
de mais recente em termos de legislação e doutrina vigentes, com o intuito de conduzi-las de
acordo com as diretrizes da Alta Administração do Exército Brasileiro e a Diretriz Geral do
Comandante do Exército colocando os assim nas melhores condições para o Comando.
Dessa forma, esse ficará habilitado e responsável por identificar de modo a avaliar,
controlar e reduzir riscos, trabalhando em conjunto com seus auxiliares, subordinados e
Agentes da Administração guiando o desenvolvimento e a implementação de políticas e
procedimentos internos da OM designados a garantir que as atividades sejam realizadas de
acordo com as metas e objetivos da organização, buscando principalmente o cumprimento das
missões impostas pelo seu Escalão Superior, em um ambiente de camaradagem, elevado
espírito de corpo, profissionalismo e comprometimento com a Instituição e o País.

6. CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE GESTÃO

A conformidade dos registros de gestão foi instituída e regulada pela Instrução


Normativa STN nº 6, de 31 de outubro de 2007, e o detalhamento do procedimento pode ser
obtido na Macrofunção 02.03.14, do Manual SIAFI. A Seção de Conformidade dos Registros
de Gestão nas diversas unidades gestoras do Comando do Exército é responsável pela
verificação dos atos e fatos administrativos incluídos no SIAFI e da existência de documentos
de origem que comprovem as operações praticadas pelos agentes e sua conformidade com as
normas e legislações vigentes. A seção deve ser encarada então como o controle interno no
âmbito das unidades, sendo subordinada diretamente ao Ordenador de Despesas.
No tocante a sua finalidade, de acordo com a Port. 40-SEF, observa-se:

Art. 4 A Conformidade dos Registros de Gestão tem como finalidade verificar:


I - se os registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial
efetuados pela UG foram realizados em observância às normas vigentes; e
II – a existência de documentação que suporte as operações registradas no SIAFI.
§ 1o A Conformidade dos Registros de Gestão abrange as conformidades diária e
documental.
§ 2o Todos os atos de gestão devem ser registrados no dia em que ocorreram.
Quando isso não for possível, deve-se registrar posteriormente com a data de
17

emissão do Documento Hábil (DH) para o dia em que efetivamente ocorreu o ato de
gestão, dentro do mês de competência.
§3o Todo lançamento realizado fora do mês de competência deve ser informado no
Relatório de Prestação de Contas Mensal (RPCM) (SEF, 2019).

O Regulamento Interno dos Serviços Gerais (RISG) elenca o encarregado da


conformidade de registros de gestão de suporte documental como agente executor direto da
administração responsável pela certificação e correção dos documentos comprobatórios das
operações relativas aos atos e fatos de gestão praticados por Unidade Gestora, bem como pelo
arquivamento de toda a documentação administrativa emitida pela unidade, sendo
subordinado diretamente ao ordenador de despesas, no desempenho de suas funções (Brasil,
2003). Para designação do cargo OD deverá levar em consideração o conhecimento e a
experiência do militar na área administrativa uma vez que sua função entre os seguintes
agentes da administração: OD; Fiscal Administrativo; Encarregado do Setor de Pessoal;
Encarregado do Setor de Finanças (Tesoureiro); e Chefe da Seção do Serviço de Inativos e
Pensionistas é inacumulável. A Secretaria de Economia e Finanças do Exército recomenda
que os Ordenadores de Despesas (OD) verifiquem a possibilidade de que o agente responsável
fique na função por um período de 02 a 03 anos, bem como estimule e verifique
continuamente o preparo desse agente.

Art. 6 A execução da conformidade dos registros de gestão é de responsabilidade de


um oficial ou de seu substituto, formalmente designados pelo Ordenador de
Despesas (OD) em Boletim Interno (BI) da UG e incluídos no Rol de Responsáveis
com o código de natureza especificado em tabela disponibilizada no SIAFI (SEF,
2019).

A Portaria nº 18-SEF apresenta a figura do Conformador dos Registros de Gestão,


responsável por conferir se os atos e fatos administrativos praticados pelos agentes da
administração estão em conformidade com as normas em vigor (Brasil, 2013). Mensalmente,
a UGA deverá registrar a conformidade de operadores do SIAFI e SIASG, por meio do seu
perfil específico (CONFOP) no sistema, que pode ser obtido junto ao CGCFEx de apoio da
UGA, mediante solicitação escrita.
A UG deve providenciar, até o último dia útil do mês, o registro no SIAF e no SIASG,
da conformidade de seus usuários, confirmando aqueles que devam permanecer cadastrados,
por estarem devidamente autorizados pelo OD, ou excluindo aqueles operadores que foram
dispensados de suas funções.
O encarregado pela conformidade recebe das diversas seções da UG os documentos:
primeira via da Nota Fiscal (NF), DARF, Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Documento Auxiliar
18

da NF-e (DANFE), Recibo de Pagamento a Autônomo (RPA) ou documento equivalente e


Nota de Empenho (NE) assinada, quando a Nota de Lançamento de Sistema (NS) de
apropriação no Subsistema Contas a Pagar e a Receber (CPR) para análise e confronto com o
relatório diário de conformidade dos registros de gestão que deverá posteriormente serem
arquivadas na Seção de Conformidade dos Registros de Gestão (SCRG) para controle,
preferencialmente, originais, caso contrário, devem ser obrigatoriamente autenticados pela
UG.

Figura 4: verificação de conformidade.

Fonte: manual de conformidade de gestão, 2015.

Tais ações precisarão ser registradas todos os dias em até 03 (três) dias úteis a contar
da data do registro dos atos e fatos de execução de operadores do SIAFI e SIASG podendo ser
atualizada até a data fixada para o fechamento do mês, determinada pela STN, com a
utilização da transação ATUCONFREG (Atualiza Conformidade dos Registros de Gestão).
19

Cabe ressaltar que a contagem do prazo supramencionado, para o SIAFI, é feita em


dias úteis, ou seja, 72 (setenta e duas) horas, correspondentes a 3 (três) dias úteis. Portanto,
havendo feriado militar ou local, a UG terá que resolver o problema internamente, pois não
sendo registrada a Conformidade de Registros de Gestão no prazo previsto o sistema assumirá
automaticamente a situação de “Sem Conformidade”, não podendo mais ser alterada.

Figura 5: Conformidade.

Fonte: roteiro Conformidade de Registros de Gestão.

A Conformidade de Registros de Gestão poderá ser registrada da seguinte forma:


a) SEM RESTRIÇÃO – quando o ato ou fato administrativo for registrado no SIAFI
com respaldo nas normas em vigor e a documentação existente comprovar de forma fidedigna
os atos e fatos de gestão realizados;
b) COM RESTRIÇÃO - nas seguintes situações:
- quando o registro de documentos no SIAFI não espelhar os atos ou fatos de gestão
efetivamente ocorridos no âmbito da administração da UG e não houver correção pelo
responsável.
- quando a documentação apresentada para arquivo não comprovar de forma fidedigna
os atos ou fatos de gestão realizados; e
- quando o registro não espelhar os atos e fatos de gestão realizados, e não for
corrigida pelo responsável; e
- quando da inexistência de documentação que deu suporte ao registro efetuado no
SIAFI.
20

A Conformidade de Registros de Gestão, dentro do mês de seu registro e até o


encerramento do mês da emissão do documento, poderá ser alterada pelo próprio responsável
de “COM RESTRIÇÃO” para “SEM RESTRIÇÃO” e vice-versa, desde que ocorra uma das
seguintes situações:
a) o documento faltoso for apresentado para exame e arquivo;
b) o documento inadequado for substituído por documento próprio;
c) em reexame, concluir-se que o documento anteriormente encaminhado era
inadequado.
Figura 6: registro conformidade.

Fonte: roteiro Conformidade de Registros de Gestão.

Esses registros estarão disponíveis para consulta por meio da transação


CONCONFREG (Consulta Conformidade dos Registros de Gestão). Nos casos de sem
restrição não há necessidade de vistos ou aprovações nos relatórios diários de conformidade
pelo OD.
Pertencerá a ele também a elaboração de relatórios mensalmente a CGCFEx como:
relatório de Movimentação de Almoxarifado (RMA), relatório de Movimentação de Bens
Móveis (RMB), relatório Sintético de Depreciação, todos extraídos do Sistema de Controle
Físico/Material do Exército SISCOFIS/SIMATEx (ou outro sistema que venha a substituí-lo)
e relatório de exame de pagamento de pessoal.
21

Figura 7: impressão relatório diário para fins de conferência

Fonte: roteiro Conformidade de Registros de Gestão.

De acordo com Art. 21 da Port. 40-SEF, a ausência do cumprimento das disposições


contidas nas normas e dentro de seus devidos prazos, ocasionará visitas de auditoria
realizadas pelas CGCFEx na unidade.
Pela natureza de suas atribuições e sua subordinação direta ao ordenador de despesas,
que lhe confere independência funcional em relação ao objeto auditado, pode-se constatar que
o encarregado da conformidade dos registros de gestão atua como controle interno no âmbito
da Unidade, bem como pelo encarregado do setor financeiro. Tal constatação resulta na
assertiva comumente observada nas documentações de auditoria posicionando a seção de
conformidade dos registros de gestão como um braço do Controle Interno no interior das
Unidades Gestoras do EB.
É neste contexto que, no ano de 2014, surge o Sistema de Acompanhamento de Gestão
(SAG), desenvolvido por um Major do Exército com o objetivo de prover informações
gerenciais sobre a gestão dos recursos utilizados pela Força Terrestre por intermédio de
modernas técnicas de cruzamento de dados com o auxílio da tecnologia da informação
possibilitando a detecção de falhas que antes dificilmente seriam observadas em sua
totalidade.
A partir de 2016 o sistema passou a ser adotado por todas as unidades gestoras do
Exército. Tal sistema tem se destacado, uma vez que proporciona uma otimização no tempo a
ser gasto buscando tanto informações do SIAFI, do Sistema Integrado de Administração de
Serviços Gerais (SIASG), do SISCOFIS e dos subsistemas do ComprasNet (ambiente de
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compras do Governo Federal) gerenciais, investigando indícios de falha na execução


orçamentária, financeira e patrimonial. Nesse sentido, o SAG, visto como ferramenta de
controle interno do EB exerce um papel relevante na constante busca pela eficiência
econômica do setor público e probidade administrativa facilitando os trabalhos de auditoria e
confecção da reunião de prestação de contas mensal.

7. REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL

De acordo com o Art. 23 da portaria da 40-SEF, o OD deverá realizar uma reunião até
o 10° dia útil do mês subsequente, com todos os seus agentes executores direto previstos no
inciso III, do parágrafo primeiro, do Art. 52 do Regulamento Interno e dos Serviços Gerais -
R-1 (RISG). Tal atividade prevista é obrigatória com intuito de avaliar os resultados das ações
praticadas referente a administração, financeira, orçamentária e patrimonial. É a oportunidade
de reunir todos os agentes da administração da UG, verificando o andamento e providências
adotadas na gestão de créditos, restos a pagar, receitas da UG, demonstração da execução das
despesas, conformidade contábil, custos, controles internos administrativo, execução
patrimonial, rol de responsáveis, entre outros aspectos que servirão de base para elaboração de
Prestação de Contas Anual (PCA) e avaliação dos resultados da Gestão pelo OD e pelo
controle interno. Após a reunião será confeccionado um documento com toda a
movimentação financeira relativa ao mês encerrado e esse documento será enviado para a
CGCFEX até o 15° dia útil do mês. Uma via original deverá ser arquivada na seção de
conformidade de registro de gestão.
Para confecção da reunião deverão ser utilizados o documento de relatório do SIAFI
com utilização da transação REGCONFOP (Registra Conformidade de Operadores)e relação
de usuários extraída do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), por
meio da transação REGCONFUSU (Registra Conformidade de Usuários), ambos assinados
pelo usuário responsável (perfil CONFOP), para permitir ao OD identificar os usuários
credenciados nos sistemas, responsáveis pela emissão de documentos e pela conformidade
dos registros de gestão, deverão constar também o relatório gerado no SIGA, referente às
receitas geradas na UG (Subsistema Receita, Relatórios de Contratos da UG e Controle de
Recolhimentos).
Durante a reunião serão abordadas as seguintes pautas:
I - Verificar se os valores de contratos arrecadados estão certos, bem como ver se as
datas de arrecadação estão batendo com a data estipulada, as ações já foram validadas no
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sistema e se as devidas providências já foram tomadas em virtude de contratações próximas a


vencer;
II - Fazer a conferência de modo a observar o crédito que está para vencer foi utilizado
e dentro de sua adequada finalidade e se as devidas contas da UG primária e secundária se
encontram gerado;
III - Conciliar os dados no SISCOFIS e SIMATEX para fechamento do mês, assim
como consolidar restos a pagar não processados e cancelados;
IV - Verificar se não houve fracionamento das despesas no que foi empenhado no ano,
observando a UG primária e secundária;
V - Acompanhar contrato de despesas da UG.
VI - Verificar o andamento dos processos de apuração de irregularidades
administrativas, atentando para os prazos e a atualização dos dados no SISADE, a fim de
orientar a solução dos respectivos procedimentos apurados.
VII - Atentar ao rol de responsáveis observando se não há período sem responsável ou
com sobreposição de agentes no mesmo período, se não há falta de segregação de funções e se
não há falta de documento de designação ou exoneração
VIII - Dar respostas às diligências, pedidos de informações e/ou recomendações da
CGCFEx de vinculação no prazo estabelecido; e
IX - Outros assuntos de Gestão da UG, por determinação do OD.

8. CONCLUSÃO

Ao longo deste trabalho foram apresentadas as principais atribuições, ferramentas e


estrutura das Inspetorias, destacando a importância do controle interno e auditorias no
Exército e o trabalho preventivo junto aos agentes da administração das unidades gestoras, em
especial nas dúvidas sobre as diversas áreas de atuação, tais como orçamento, patrimônio,
dano ao Erário, auditorias e demais orientações, com vistas a evitar que estes se envolva em
impropriedades ou irregularidades ao longo de sua gestão atentando para o bom cumprimento
da missão.
O sistema apresenta um ambiente que disponibiliza uma série de normas gerenciais de
forma prática e a possibilidade de gerar relatórios gerenciais que suportem a tomada de
decisão e domínio de despesas pelo comando da unidade.
Do exposto, pode-se concluir que o trabalho realizado atende às necessidades desses
militares, auxiliando-os no desempenho de suas funções contribuindo para obtenção de
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melhores rendimentos e receitas para a entidade, o que se traduz em maximizar o valor


agregado para o Estado, Promovendo a medição da gestão, a melhoria do sistema de
mediação, colaborando para eficiência, eficácia e economia da gestão administrativa da Força
Terrestre gerindo de forma correta e consciente os bens que lhe são confiados pela sociedade
brasileira.

REFERÊNCIAS

Acesso de Usuários. 5ª Centro de Gestão, Contabilidade e Finanças do Exército.


http://www.5icfex.eb.mil.br/index.php/satt-acesso-usuarios-menu.

Acesso de Usuários. Secretaria de Economia e Finanças. http://www.sef.eb.mil.br/.


Acesso de Usuários.Centro de Controle Interno do Exército.
http://www.cciex.eb.mil.br/index.php/en/auditorias.

Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988.


Constituição do Brasil: promulgada em 5.10.88. D.O.U de 05 de outubro de 1988.

Brasil. Decreto nº 3.591, de 6 de setembro 2000. Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno
do Poder Executivo Federal e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
8 set. 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3591.htm.

Brasil. Decreto Nº 42.018, de 09 de agosto de 1957 - Dispõe sobre o Sistema de Controle


Interno do Poder Executivo Federal e dá outras providências.

Brasil. Decreto nº 6.976, de 7 de outubro de 2009. Dispõe sobre o Sistema de Contabilidade


Federal e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8 out. 2009.
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6976.htm.

Brasil. Decreto-Lei Nº 200, de 25 de fevereiro de 1967 - Dispõe sobre a organização da


Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras
providências.

Brasil. Exército Brasileiro. Portaria nº 460, de 16 de maio de 2017. Aprova o Regimento


Interno do Centro de Controle Interno do Exército (EB10-RI-13.001) e dá outras
providências. Boletim do Exército n° 23, Brasília, DF, 9 jun. 2017.

Brasil. Lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.Estabelece normas de finanças


públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário
Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm
.
Brasil. Portaria nº 040-SEF, de 02 de maio de 2019. Normas para Prestação de Contas dos
Recursos Utilizados pelas Unidades Gestoras do Exército Brasileiro (EB90-N-08.002).
25

Brasil. Portaria nº 816-Cmt Ex, de 19 de dezembro de 2003. Aprova o Regulamento


Interno e dos Serviços Gerais (R-1). Boletim do Exército. Brasília-DF, 19 de janeiro de 2013.

Brasil. Portaria nº 1.324 -Cmt Ex, de 4 de outubro de 2017. Aprova as Normas para a
Apuração de Irregularidades Administrativas (EB10-N-13.007) e dá outras providências.

JUNGES,V. Visão dos agentes da administração das unidades gestoras vinculadas, 2020.
Tese. Salvador. Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS-MG, Bahia, 2020.

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