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Peça Prático-Profissional - Caso 3 - N6CD
Peça Prático-Profissional - Caso 3 - N6CD
CURSO: DIREITO
DISCIPLINA: TÓPICOS INTEGRADORES II
PROF.: GUSTAVO TAVARES CAVALCANTI LIBERATO
A Constituição consagra, em seu artigo 5º, LXXVI e LXXVII, a gratuidade, para os reconhecidamente
pobres na forma da lei, do registro de nascimento, da certidão de óbito, das ações de habeas corpus e
habeas data, bem como os atos necessários ao exercício da cidadania. Com o advento da Lei 9.534/97, em
seus artigos 1º, 3º e 5º, assegurou-se a gratuidade do registro civil de nascimentos, óbitos e de suas
primeiras certidões para todos.
Em virtude desta legislação diversos cartórios ajuizaram ações sustentando que a legislação
ultrapassou os limites de regulamentação constitucional, na medida em que tornou gratuitas referidas
certidões para todos e não somente aos reconhecidamente pobres, o que inviabilizaria o exercício da
atividade registral de caráter privado (art. 236, CF), bem como o princípio da proporcionalidade, até
porque caberia ao Estado o custo destas certidões e não aos cartórios. Tais fundamentos sustentaram a
concessão de diversas liminares pelo Brasil.
Gustavo Tavares Cavalcanti Liberato, Advogado, Mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR,
Professor de Tópicos Integradores II e Hermenêutica Jurídica da Faculdade Ari de Sá.
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