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Comercio Ext.

Multiculturalismo – Tanto os estudos acadêmicos, quantos as políticas institucionais que se desenvolvem em torno
das questões trazidas pela emergência das sociedades multiculturais.

Uma sociedade multicultural é aquela que em um mesmo território abriga povos de origens culturais distintas
entre si, podendo ser uma relação de aceitação ou rejeição.

• A Expansão Marítima: descoberta das Américas

• Revolução científica + Iluminismo = Revolução Industrial

• Modo de produção até então: manufatura – o trabalhador participava de cada detalhe do processo produtivo

• A partir da Revolução Industrial: máquinas a vapor – mudança nos modos de produção e nas relações de
trabalho.

• Modo de produção passa do artesanal e manufaturado, ao industrial, sistemático, ágil, em larga escala. • O
trabalhador se afasta do produto de seu trabalho, aliena-se.

• Crescimento desordenado dos centros urbanos.

• Movimentos em busca de mercados de consumo, mão de obra barata e consequentemente acumulação de


riquezas.

• Trabalhadores foram substituídos por máquinas.

• Sociedade passa a ser dividida em classes.

• A evolução tecnológica favoreceu corridas armamentistas entre nações imperialistas, em contextos


expansionistas como o que precedeu a primeira guerra mundial.

• O ódio, a xenofobia, o racismo, foram incentivados abertamente, pela política imperialista à sociedade dita
“cristã” e “civilizada”, eclodindo em Grandes Guerras e conflitos intermináveis que arrasaram nações inteiras.

• Após a segunda guerra, o período da guerra fria, favoreceu a evolução de tecnologias avançadíssimas ao passo
que as duas grandes potências mundiais, Estados Unidos e URSS, se rivalizando e representou uma guerra travada
entre dois blocos –capitalistas e socialistas

• A globalização, último marco da evolução tecnológica na era contemporânea, é o maior exemplo de como a
tecnologia é capaz de superar a si mesma, sob o tema da “satisfação das necessidades e das demandas do
homem”.

• Surgem Blocos Econômicos, compostos por países que possuem afinidade cultural mais acentuada e passam a
cooperar entre si, formando bases internacionais.

• Conhecimento significa a familiaridade e consciência de uma pessoa, lugar, eventos, ideias, questões, maneiras
de fazer as coisas ou qualquer outra coisa, que é reunida através da aprendizagem, percepção ou descoberta. É o
estado de conhecer algo com conhecimento através da compreensão de conceitos, estudo e experiência.

• Informação significa dados processados sobre alguém ou alguma coisa, enquanto o conhecimento refere-se a
informações úteis obtidas através da aprendizagem e da experiência

• Tofler foi escritor e futurista norte-americano, doutor em Letras, Leis e Ciência, conhecido pelos seus escritos
sobre a revolução digital, a revolução das comunicações e a singularidade tecnológica.
• Primeira onda: Sociedade Agrária • segunda onda: Sociedade Industrial • terceira onda: Sociedade do
conhecimento

• 1ª Onda: Agrícola • Principal riqueza a terra, através da acumulação e controle da terra se dividia a sociedade
desta época. • Sociedade agrária • Produção artesanal • Uso da força física e destreza manual • Autoridade,
centralização do poder e de informações por parte da Igreja e do Exército. • Liderança era exercida de maneira
autoritária, divina e tendo como exemplos os papas da igreja católica, os senhores feudais e os generais dos
exércitos.

• 2ª Onda: Industrial • Tem como base a indústria e suas transformações que ocorrem devido a Revolução
Industrial. • Primeira etapa da Revolução Industrial: mecanização da indústria e da agricultura com o
aparecimento da máquina de fiar e do tear mecânico; surgimento da máquina a vapor; desenvolvimento do
sistema fabril, com a substituição do artesão pelos operários e da oficina pela fábrica e da migração da área
agrícola para a área urbana; crescimento dos meios de transporte como a navegação e os trens a vapor e dos
meios de comunicação como o telegrafo elétrico.

• 2ª Onda: Industrial • Segunda etapa da Revolução Industrial: substituição do ferro pelo aço, do vapor pela
eletricidade, do carvão pelo petróleo, introdução da especialização do trabalhador e da máquina automática; uma
nova transformação nos meios de transportes com a invenção do avião. • Mudança de uma sociedade agrária para
urbana • Mudança do poder centrado na terra para um poder centrado na indústria.

• Administração cientifica de Frederick Taylor: ênfase dada nas tarefas, aumento na eficiência operacional através
da análise e da divisão do trabalho dos operários. • Teoria clássica de Henri Fayol: ênfase dada na estrutura,
aumento na eficiência através da forma e da disposição dos departamentos da organização e de suas inter-
relações estruturais, dando destaque para a estrutura e sua funcionalidade. • A liderança nesta onda é em sua
maioria autocrática, na qual a ênfase é no líder, mas já começa a surgir a liderança democrática.

• 3ª Onda: Conhecimento • Tem como foco principal o conhecimento, as informações e a criatividade. • A


informação é rapidamente transmitida para o mundo, grandes avanços no meio de transporte com aviões
cruzando o globo terrestre em poucas horas, a internet, a computação, os celulares, a mídia em geral transformou
o mundo em uma grande aldeia global. • Dominada pela tecnologia da informação. • A sociedade urbana deu lugar
à sociedade do conhecimento. • A Liderança nas Organizações desta onda é flexível, se adapta as mudanças com
facilidades, o líder pode ser formal ou informal. • A liderança nesta onda em sua maioria é democrática, a ênfase é
no líder e nos subordinados. • As Organizações desta onda são multinacionais, presentes em todo o globo
terrestre.

• A teoria das vantagens comparativas foi formulada em 1817 pelo inglês David Ricardo. • Foi pensada com base
no estudo de seu compatriota Adam Smith (pai da economia moderna - teoria das vantagens absolutas). • Refere-
se à troca de bens entre países cuja produção é mais barata para um deles. • Para David, crescimento depende da
acumulação de capital e como consequência depende da taxa de crescimento, o que resulta no lucro. • Cada país
deve se especializar na produção de determinado produto, no qual ele é relativamente melhor, ou que consiga
reduzir custos para exportá-lo. • Em contrapartida, esse mesmo país deve importar mercadorias as quais não
possui produção ou que o custo de fabricação é mais elevado.

Cap 2.

A Nova Ordem Econômica Mundial, que a partir de 2008 deu início a profundas alterações, criou um novo cenário
não só no países mais industrializados (G-7: Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido, 64% da
riqueza líquida global), mas também nos chamados países em desenvolvimento (G-20: Além dos países do G-7,
Brasil, Argentina, entre outros).
OMC – Organização Mundial do Comércio:  é responsável por criar leis e acompanhar as transações comerciais e
econômicas entre os países. A organização atua promovendo a liberalização mundial do comércio, com objetivo de
combater o protecionismo alfandegário.

FMI – Fundo Monetário Internacional:  atua como uma organização financeira que garante a estabilidade
econômica internacional. Composto por mais de 180 países, o FMI gerencia e concede empréstimos para os países
que solicitam

Banco Mundial:  é uma organização financeira, vinculada à ONU.  Inicialmente, foi criada para conceder
empréstimos a países europeus devastados pela Segunda Guerra Mundial. Anos depois, esse benefício foi
estendido para países da Ásia, África e Américas.

ONU – Organização das Nações Unidas:  é o organismo internacional mais importante, pois reúne todas as nações
do mundo. A entidade atua como conselheira, orientando os países na tomada de decisões críticas e estratégicas.

Segue aspectos históricos relevantes da política de comércio exterior brasileiro: Período de 1930 a 1964:  Política
voltada para a restrição de importação e desempenho sofrível de exportações.  Política cambial inadequada e
desestimulante.

Período de 1965 a 1973:  Até 1966, sensíveis reduções tarifárias, crescimento muito lento das exportações e
importações.  A partir de 1967, estratégia de exportação, crescimento do PIB, criação de incentivos fiscais à
exportação e liberação de importações.  Início da utilização de entrepostos e drawback – suspensão ou
eliminação de tributos incidentes sobre produtos importados para utilização em produto exportado.

Período de 1976 a 1992:  Crescimento significativo das exportações  Contração e posterior expansão das
importações, aumento de 7,4% das vendas externas entre 1974 e 1988.

Período de 1993 a 2000:  Abertura comercial, superávits e déficits na balança comercial  Crise cambial 
Crescimento das importações e das exportações de produtos manufaturados.

Superávit: quando têm mais exportações do que importações no país

Déficit: quando as importações superam as exportações

Período de 2001 a 2005:  Ritmo acelerado das exportações e diminuição das importações  Superávit comercial e
envolvimento acentuado da logística  Problemas de infraestrutura operacional.

Período de 2006 a 2008:  Excelente desenvolvimento nesses três anos, com crescimento de quase 90% nas
exportações e 30% nas importações, apesar de todos os problemas de infraestrutura que afetaram
consideravelmente a logística operacional.

Período de 2009 a 2010:  Nesses dois anos, o país teve uma oscilação natural de queda e recuperação em razão
das complicações causadas mundialmente pelos problemas econômicos dos Estados Unidos; porém, o comércio
exterior brasileiro seguiu fortalecido.

Primeiro semestre de 2011:  O comércio exterior brasileiro registrou corrente recorde de US$ 223,6 bilhões, com
ampliação de 30,1% sobre o mesmo período de 2010, quando atingiu US$ 170,5 bilhões.  As exportações
encerraram o período com valor de US$ 118,3 bilhões e as importações, US$ 105,3 bilhões, resultados igualmente
recordes.

Período de 2012 a 2016:  Houve uma sensível queda a cada ano, quando o Brasil saiu da casa dos US$ 462 bilhões
na Corrente de Comércio Exterior (soma das exportações com as importações) para US$ 322 bilhões
A globalização de produtos e mercados, além dos investimentos, demonstra claramente que a maioria dos países
busca novos negócios com o exterior por meio de alianças comerciais (joint-ventures), tornando o mundo cada vez
mais próximo entre empresas e profissionais.

Os chamados Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de Comércio) foram


difundidos pela Câmara de Comércio Internacional (ICC) em Paris e servem para definir, dentro da estrutura de um
contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador,
estabelecendo um conjunto padronizado de definições e determinando regras e práticas neutras, como por
exemplo: onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela
contratação do seguro. embalagem, transportes internos, licenças de exportação e de importação, movimentação
em terminais, transporte e seguro internacionais etc.

EXW - EX WORKS : NA ORIGEM (local de entrega nomeado) O vendedor limita-se a colocar a mercadoria à
disposição do comprador no seu domicílio, no prazo estabelecido, não se responsabilizando pelo desembaraço
para exportação nem pelo carregamento da mercadoria em qualquer veículo coletor. Utilizável em qualquer
modalidade de transporte.

FCA - FREE CARRIER: LIVRE NO TRANSPORTADOR (Ponto designado) O vendedor completa suas obrigações e
encerra sua responsabilidade quando entrega a mercadoria, desembaraçada para a exportação, ao transportador
ou a outra pessoa indicada pelo comprador, no local nomeado do país de origem, podendo ser no aeroporto, na
transportadora, no terminal e na fronteira. Utilizável em qualquer modalidade de transporte.

FAS - FREE ALONGSIDE SHIP: LIVRE AO LADO DO NAVIO (porto de embarque nomeado) O vendedor encerra suas
obrigações no momento em que a mercadoria é colocada, desembaraçada para exportação, ao longo do costado
do navio transportador indicado pelo comprador, no cais ou em embarcações utilizadas para carregamento da
mercadoria, no porto de embarque nomeado pelo comprador. Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário
(marítimo ou hidroviário interior).

FOB - FREE ON BOARD: LIVRE A BORDO (porto de embarque nomeado) O vendedor encerra suas obrigações e
responsabilidades quando a mercadoria, desembaraçada para a exportação, é entregue, arrumada, a bordo do
navio no porto de embarque, ambos indicados pelo comprador, na data ou dentro do período acordado. Utilizável
exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou hidroviário interior).

CFR - COST AND FREIGHT: CUSTO E FRETE (porto de destino nomeado) Além de arcar com obrigações e riscos
previstos para o termo FOB, o vendedor contrata e paga frete e custos necessários para levar a mercadoria até o
porto de destino combinado. Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou hidroviário interior)

CIF - COST, INSURANCE AND FREIGHT: CUSTO, SEGURO E FRETE (porto de destino nomeado) Além de arcar com
obrigações e riscos previstos para o termo FOB, o vendedor contrata e paga frete, custos e seguro relativos ao
transporte da mercadoria até o porto de destino combinado. Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário
(marítimo ou hidroviário interior).

CPT - CARRIAGE PAID TO: TRANSPORTE PAGO ATÉ (local de destino nomeado) Além de arcar com obrigações e
riscos previstos para o termo FCA, o vendedor contrata e paga frete e custos necessários para levar a mercadoria
até o local de destino combinado. Utilizável em qualquer modalidade de transporte.

CIP - CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO: TRANSPORTE E SEGURO PAGOS ATÉ (local de destino nomeado) Além
de arcar com obrigações e riscos previstos para o termo FCA, o vendedor contrata e paga frete, custos e seguro
relativos ao transporte da mercadoria até o local de destino combinado. Utilizável em qualquer modalidade de
transporte.

DPU - DELIVERED AT PLACE UNLOADED (named place of destination) ENTREGUE NO LOCAL DESCARREGADO (local
de destino) O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade quando a mercadoria é colocada
à disposição do comprador, na data ou dentro do período acordado, em local determinado no país de destino,
descarregada do veículo transportador, mas não desembaraçada para importação. Utilizável em qualquer
modalidade de transporte. Termo definido em substituição ao DAT, com a diferença que o DAT determinava a
“entrega” exclusivamente em terminais de carga, podendo o DPU ser utilizado em terminais ou qualquer outro
local determinado (por exemplo o armazém do comprador).

DAP - DELIVERED AT PLACE ENTREGUE NO LOCAL (local de destino nomeado) O vendedor completa suas
obrigações e encerra sua responsabilidade quando coloca a mercadoria à disposição do comprador, na data ou
dentro do período acordado, num local de destino indicado que não seja um terminal, pronta para ser
descarregada do veículo transportador e não desembaraçada para importação. Utilizável em qualquer modalidade
de transporte.

DDP - DELIVERED DUTY PAID: ENTREGUE COM DIREITOS PAGOS (local de destino nomeado) O vendedor completa
suas obrigações e encerra sua responsabilidade quando a mercadoria é colocada à disposição do comprador, na
data ou dentro do período acordado, no local de destino designado no país importador, não descarregada do meio
de transporte. O vendedor, além do desembaraço, assume todos os riscos e custos, inclusive impostos, taxas e
outros encargos incidentes na importação. Utilizável em qualquer modalidade de transporte.

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