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PPP
Art. 264. O PPP constitui-se em um documento
histórico laboral do trabalhador, segundo
modelo instituído pelo INSS, conforme
formulário do Anexo XV, que deve conter as
seguintes informações básicas:
V - as demonstrações ambientais:
I - se individual ou coletivo;
II - identificação da empresa;
III - identificação do setor e da função;
IV - descrição da atividade;
V - identificação de agente nocivo capaz de causar dano à saúde e
integridade física, arrolado na Legislação Previdenciária;
VI - localização das possíveis fontes geradoras;
VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;
IX - descrição das medidas de controle existentes;
X - conclusão do LTCAT;
XI - assinatura e identificação do médico do trabalho ou
engenheiro de segurança; e
XII - data da realização da avaliação ambiental.
PPRA X LTCAT
20 anos.
COMO ELABORAR O
PPP DE PERÍODOS DO
PASSADO
É importante ressaltar que o PPP
pode ser utilizado em substituição
aos formulários antigos, mas os
outros formulários não podem ser
utilizados para substituir o PPP.
Sendo assim, para períodos
posteriores a 2004, somente é
aceito o PPP.
EXEMPLO
DIRBEN
8030 Por exemplo, O formulário DIRBEN 8030 é o formulário
anterior ao PPP, aceito de outubro de 2000 até o final de
2003.
No caso de um trabalhador que exerceu
atividades na empresa entre 2001 até 2006.
A empresa pode emitir apenas o PPP para
todo o períodos 2001 a 2006; ou se preferir,
de 2001 até o final de 2003 emitir o DIRBEN
8030 e depois disso, de 2004 a 2006, é
obrigatório o PPP.
OBSERVAÇÕES NO PREENCHIMENTO
I - mudança de layout;
II - substituição de máquinas ou de equipamentos;
III - adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva; e
IV - alcance dos níveis de ação estabelecidos nos subitens do
item 9.3.6 da NR-09, aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de
junho de 1978, do MTE, se aplicável.
TIPOS DE LTCAT
Individual ou Coletivo.
Contemporâneo ou Extemporâneo
Quais empresas
precisam elaborar o
LTCAT?
OBRIGATORIEDADE DO LTCAT
QUAIS
TRABALHADORES
Quando se tratar de um LTCAT coletivo, é
recomendável que todos os trabalhadores
sejam contemplados no laudo, não apenas
aqueles que estejam expostos a agentes nocivos.
LTCAT
TECNOLOGIA DE
PROTEÇÃO
A Tecnologia de Proteção Coletiva deve ser considerada
na avaliação ambiental, desde que elimine ou neutralize a
nocividade ambiental.
Os EPIs também devem ser considerados para os laudos
elaborados a partir de 3 de dezembro de 1998 (data da
publicação da MP no 1.729, de 1998, convertida na Lei no
9.732, de 1998)
LAUDOS NÃO ACEITOS
Art 261. § 1º Para o disposto no caput deste artigo, NÃO será aceito:
CONCLUSÃO DO
LAUDO
As decisões judiciais não devem ser
consideradas pelo perito no
enquadramento da aposentadoria
especial.
JUDICIÁRIO
ASPECTOS TÉCNICOS
E LEGAIS
O enquadramento deve ser técnico, com base nos aspectos
legais estabelecidos no RPS, e nos aspectos técnicos, como
conhecimentos de higiene ocupacional e metodologia de
avaliação dos agentes nocivos estabelecida pela Previdência.
CONSULTORIA
ELEMENTOS
INFORMATIVOS DO
LTCAT
ELEMENTOS INFORMATIVOS DO LTCAT
I - se individual ou coletivo;
II - identificação da empresa;
III - identificação do setor e da função;
IV - descrição da atividade;
V - identificação de agente nocivo capaz de causar dano à saúde e
integridade física, arrolado na Legislação Previdenciária;
VI - localização das possíveis fontes geradoras;
VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;
IX - descrição das medidas de controle existentes;
X - conclusão do LTCAT;
XI - assinatura e identificação do médico do trabalho ou engenheiro de
segurança; e
XII - data da realização da avaliação ambiental.
ESTRUTURA DO
LAUDO TÉCNICO
ESTRUTURA DO LTCAT
Art. 262. Na análise do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT, quando apresentado, deverá ser
verificado se constam os seguintes elementos informativos básicos constitutivos:
I - se individual ou coletivo;
II - identificação da empresa;
III - identificação do setor e da função;
IV - descrição da atividade;
V - identificação de agente nocivo capaz de causar dano à saúde e integridade física,
arrolado na Legislação Previdenciária;
VI - localização das possíveis fontes geradoras;
VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;
IX - descrição das medidas de controle existentes;
X - conclusão do LTCAT;
XI - assinatura e identificação do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e
XII - data da realização da avaliação ambiental.
ELEMENTOS INFORMATIVOS
I - individual ou coletivo
Um LTCAT pode ser individual ou coletivo. O laudo individual
refere-se somente ao trabalhador segurado que está requerendo
o benefício e o laudo coletivo se refere a todos os trabalhadores
da empresa.
ELEMENTOS INFORMATIVOS
II - identificação da empresa
Neste item deve ser colocado os dados da empresa, como CNPJ, razão
social, CNAE, dados de contato, entre outras informações relevantes.
ELEMENTOS INFORMATIVOS
III - identificação do
setor e da função;
Neste item devem ser identificados o
cargo/função e descritos os locais de trabalho de
forma objetiva, com as características do
ambiente de trabalho, inclusive, identificando
máquinas e equipamentos, bem como outras
possíveis fontes geradoras de riscos.
ELEMENTOS INFORMATIVOS
IV - descrição da
atividade
As atividades deverão ser descritas com exatidão
e de forma sucinta, permitindo a sua correta
compreensão e delimitação
ELEMENTOS INFORMATIVOS
V - identificação de agente
nocivo arrolado na Legislação
Previdenciária
Aqui são identificados os agentes nocivos que o
trabalhador está exposto e a sua concentração ou
intensidade. Lembrando que somente precisam ser
avaliados aqueles agentes químicos, físicos ou
biológicos presentes no Anexo IV de Dec 3048/99.
ELEMENTOS INFORMATIVOS
VIII - metodologia e
procedimentos de
avaliação
O RPS estabelece que os procedimentos e
metodologias a serem utilizadas na
avaliação do agente nocivo são as presentes
nas NHOs da FUNDACENTRO, utilizando os
limites da NR-15.
ELEMENTOS INFORMATIVOS
IX - descrição das
medidas de controle
existentes
Este item é bastante importante para
respaldar a conclusão do laudo. O perito
precisa descrever as medidas coletivas,
administrativas e EPIs utilizadas e avaliar
sua eficácia.
ELEMENTOS INFORMATIVOS
X - conclusão do LTCAT
Esta a parte mais importante do laudo. A conclusão sobre a
exposição aos agentes nocivos irá subsidiar o preenchimento da
GFIP, ou seja, a empresa vai reconhecer se as condições de trabalho
enquadram-se como especiais ou não, bem como o dever se
recolhimento da alíquota para financiamento da aposentadoria
especial.
ELEMENTOS INFORMATIVOS
XI - Assinatura e identificação
do médico do trabalho ou
engenheiro de segurança
O laudo deve ser assinado pelo responsável técnico,
engenheiro de segurança ou médico do trabalho. Se for
engenheiro, é preciso emitir a ART do CREA. No caso do
médico, basta indicar o registro profissional
ELEMENTOS INFORMATIVOS
DESVIO DE FUNÇÃO
Entre as informações exigidas no PPP estão o
cargo, função e descrição das atividades. Estas
informações preenchidas no PPP podem trazer
à tona casos de desvios de função na empresa
e, por consequência, estimular ações judiciais
de equiparação salarial.
PPP: PONTOS CRÍTICOS
MOBILIDADE DO
TRABALHADOR
Em algumas empresas, é comum que o
trabalhador exerça atividades diversas no
ambiente de produção, bem como em
outros setores ou estabelecimentos do
empregador sem que o RH ou o SESMT
seja comunicado.
PPP: PONTOS CRÍTICOS
CÓDIGO GFIP
Esta é a principal armadilha do PPP.
Através do código GFIP a empresa irá
declarar se o trabalhador exerce
atividade especial e reconhece o dever
de recolhimento da alíquota adicional
do seguro de acidentes (GIL-RAT). Caso a
empresa informe erroneamente que o
trabalhador exerce atividades em
condições especiais, ela deve pagar um
tributo adicional que não precisaria.
PPP: PONTOS CRÍTICOS
SIGILO DAS
INFORMAÇÕES
Art 265. Parágrafo único. As informações
constantes no PPP são de caráter privativo
do trabalhador, constituindo crime nos
termos da Lei nº 9.029, de 13 de abril de
1995, práticas discriminatórias decorrentes
de sua exigibilidade por outrem, bem como
de sua divulgação para terceiros, ressalvado
quando exigida pelos órgãos públicos
competentes. (IN n˚77/2015)
PPP: PONTOS CRÍTICOS
EVOLUÇÃO DAS
REGRAS
As regras para concessão da aposentadoria
especial sofreram diversas modificações ao
longo dos anos.
Os agentes nocivos considerados, as
formas de avaliação, as metodologias e
outras exigências de cada época são um
complicador na hora de preencher o PPP
corretamente.
APOSENTADORIA
ESPECIAL NO NOVO
ESOCIAL
S-2240
O PPP será
digitalizado e fará
parte do Novo eSocial
S-2240
No entanto, as empresas
continuarão emitindo PPP
para períodos anteriores ao
envio do evento s-2240
S-2240
COMO VAI
FUNCIONAR?
Quando começar a obrigatoriedade do envio do evento S-2240, a
empresa deve enviar o evento S-2240 para cada empregado.
Fato Gerador:
● mudança na exposição aos agentes de risco;
● Mudança de EPC ou EPI;
● Mudança na descrição do ambiente;
● Alteração nas atividades; e
● Responsável pelos registros ambientais
S-1200
CÓDIGO GFIP
DO PPP
S-1200
CÓDIGO GFIP
As empresas precisam enviar todo mês o evento S-1200 ao
eSocial.
Uma das informações exigidas neste evento é o grau de
exposição a agentes nocivos para fins de aposentadoria
especial, de acordo com a tabela 2 do eSocial.
Evento S-1200 – Remuneração de Trabalhador vinculado ao
Regime Geral de Previd. Social
RETENÇÕES
PREVIDENCIÁRIAS
NA EFD-REINF
ADICIONAL FAE
EFD-Reinf
A Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras
Informações Fiscais EFD-Reinf é um dos módulos do
Sistema Público de Escrituração Digital - SPED, a ser utilizado
pelas pessoas jurídicas e físicas, em complemento ao eSocial.
PRESTADORES
DE SERVIÇOS
Segundo a IN 971, Art 72: §
3º A empresa contratante de serviços mediante cessão de mão-de-obra, inclusive em
regime de trabalho temporário, quando submeter os trabalhadores cedidos a
condições especiais de trabalho, conforme disposto no art. 292, deverá efetuar a
retenção prevista no art. 112, acrescida, quando for o caso, dos percentuais previstos
no art. 145, relativamente ao valor dos serviços prestados pelos segurados empregados
cuja atividade permita a concessão de aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte)
ou 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, respectivamente.
EFD-REINF
IN RFB n˚971/09
Art. 145. Quando a atividade dos segurados na empresa contratante
for exercida em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física destes, de forma a possibilitar a concessão de
aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco)
anos de trabalho, o percentual da retenção aplicado sobre o valor dos
serviços prestados por estes segurados, a partir de 1º de abril de
2003, deve ser acrescido de 4% (quatro por cento), 3% (três por cento)
ou 2% (dois por cento), respectivamente, perfazendo o total de 15%
(quinze por cento), 14% (quatorze por cento) ou 13% (treze por cento).