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Com grande pressão e cuidado, o legislador moderno garante que, ao menos no país (apesar
de ainda ser debatível sua real aplicação em todo o território), sejam respeitadas as condições
de sobrevivência mínima a serem adotadas em meio ao ambiente de trabalho. Todo esse
cuidado vem de uma série histórica de reivindicações por melhores condições sanitárias e tem
suas raízes fortes nas primeiras lutas e choque contra os males do sistema capitalista,
possuindo respaldo em meio as determinações da CLT e com fundação até mesmo
constitucional. Existem em meio ao capítulo estudado diversas determinações que
demonstram esse fundo de preocupação histórica, regulando desde o micro (tal como o peso
que poderá carregar um trabalhador como forma de evitar a fadiga) até o macro
(determinações quanto ao que pode ser considerado como trabalho insalubre).
Tudo isso fora feito para garantir o maior nível de proteção ao trabalhador, tanto física quanto
psiquicamente, visando garantir a ele um ambiente de trabalho seguro e saudável, longe de
potenciais riscos a sua saúde. Ele o faz por meio de órgãos reguladores, tais como a Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e o Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), que verificam as determinações a serem
seguidas pelos órgãos superiores, visando assim uma maior preservação ao meio ambiente.
É necessário citar que, apesar da grande legislação já existente sobre o tema, muitos abusos
ainda são cometidos, por vezes não noticiado, causando danos irreparáveis para as vítimas.
Com tal fim, é necessário constante vigilância para aplicação das normas e uma maior
empatia por parte de alguns que promovem tais vis praticas, degradantes a própria vida
humana, em busca de um mero lucro.