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Oportunidades no Mercado de Moda Praia

Vivemos em um país tropical, ou seja, o clima majoritariamente sempre será calor,


criando inúmeras oportunidades, principalmente dentro do mercado de moda praia, pois no
Brasil, em muitos estados, ir a praia, é reflexo de brasilidade, então é algo cultural, como
por exemplo, no Rio de Janeiro, Ipanema sempre foi um símbolo cultural muito grande no
nosso país, então marcas que fabricam biquínis possuem oportunidades de adentrar no
mercado.

O mercado de moda praia mesmo em pandemia é um mercado que cresce, a


expectativa é que o faturamento de R$9,2 bi de 2020 suba para R$10,8 bi em 2021.
Ou seja, mesmo com a economia em recessão, a tendência para 2022, é que o
faturamento siga subindo.

O mercado de moda praia irá crescer 6% até 2026, ou seja, 1,5% ao ano, o que dá
margem para o crescimento de marcas já existentes que já estão estabelecidas, ou então,
marcas novas com propósitos “cruzados”, criando conexão com a tendência de empresas
se tornarem mais sustentáveis, através de confeções mais ecológicas.
Trajes de banho tradicionais são poluentes, apesar da têndencia de designs cada
vez mais minimalistas. Roupas da banho são confeccionadas para suportar condições mais
severas do que roupas do nosso dia a dia (água salgada, areia, cloro, exposição direta ao
sol, abrasão das ondas, etc), sendo assim causa uma rápida degradação do tecido atráves
de processos químicos e físicos. Como precisamos de materiais que sejam fortes o
suficiente para aguentar esses elementos e durar por um bom tempo sem degradar, a
indústria utiliza materiais como o nylon, spandex, lycra e polyester.
Todos esses materiais tem várias coisas em comum, a boa resistência, eslaticidade,
baixo custo de produção e que são compostos de plástico, sendo assim conforme
degradam acabam se transformando em microplásticos. O problema que os microplásticos
causam são vastos, a quantidade presente na natureza é incontavél. São encontrados
desde das praias até o fundo do oceano, autopsias em criaturas marinhas frequentemente
revelam uma quantidade preocupante de plástico feito pelo homem nos sistemas digestivos
desses animais, o que consequentemente leva a morte de muitos.
Se os microplásticos já são encontrados dentro da vida marinha, por consequência
quer dizer que esses plásticos já se infiltraram dentro do sistema de comida humana.
Apesar das comidas serem processadas, os microplásticos chegam a ser tão pequenos que
entram na carne dos animais e impossibilitam de serem separados. A presença de
microplásticos em humanos já foi confirmada, sabemos muito pouco sobre seus impactos
no nosso organismo mas observado os efeitos que tem tendo na vida marinha as
consequencias não podem ser a das melhores. Esse residuo pode ser encontrado no
sistema de água das cidades, então mesmo se você não está comendo o provável é está
bebendo também.
O mundo produz cerca de 80 bilhões de novos artigos de roupas por ano e 60%
desses são feitos de materiais sintéticos.Toda vez que a água utilizada nas maquinas de
lavar roupa chegam até o esgoto e por conseguinte o oceano, pequenos pedaços de
plástico são jogados no meio ambiente. A poluição do oceano está totalmente ligada a
significante quantidade de resíduos que a industria textil produz, não somente em suas
fábricas.

A migração para uma industria mais sustentavél é muito importante, um passo que
as empresas podem tornar é a circularidade do sistema de roupas. Reciclando materiais,
como a utilização do nylon em redes de pescas para produzir novas peças de roupa sem
perder a resistência da peça ou optando pelo desenvolvimento de tecidos biodegradáveis.
Marcas sustentáveis é uma tendência que vem crescendo nos últimos anos no Brasil
e no mundo, por conta disso, empresas que possuem produtos sustentáveis criam conexão
com a população, pois cria representatividade, fortalecendo o Brand Equity de marcas que
valorizam essa tendência atual.
Segundo um levantamento do Economist Intelligence Unit (EIU), as pesquisa por
produtos mais sustentáveis tiveram crescimento de 71% nos últimos cinco anos, os tuítes
relacionados ao assunto aumentaram 82% e as notícias cresceram 60%.
De acordo com outro estudo realizado pelo Mercado Livre entre junho de 2019 e
maio de 2020, 2,5 milhões de usuários na América Latina compraram produtos sustentáveis
na plataforma e 1,4 milhões desses foram só no Brasil o que mostra o crescente interrese
dos consumidores em artigos dessa categoria e também o uso de meios online para adquirir
esses itens, outra eviência disso é o relatório da empresa de pesquisa Research And
Markets, que demostra que o crescimento mundial do setor deve passar de 6,3 bilhões de
dólares em 2019 para $8,2 bilhões de dólares em 2023. Através de outra pesquisa realizada
pela Matercard, a pandemia alavancou a consciência ambiental dos consumidores do
mundo todo, apontando também que 85% dos brasileiros estão mais conscientes dos
impactos no meio ambiente. As redes sociais foi uma das principais impulsionadoras dessa
expansão.

https://br.fashionnetwork.com/news/Mercado-de-moda-praia-ira-crescer-6-ate-2026-aponta-
estudo,1365736.html

https://mercadoeconsumo.com.br/2021/05/19/busca-por-produtos-sustentaveis-cresce-71/

https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2021/09/30/produtores-de-moda-praia-
apostam-no-verao-para-reaquecer-mercado-na-pandemia.ghtml

https://www.abre.org.br/inovacao/produtos-e-marcas-mais-sustentaveis-crescem-em-meio-
a-pandemia/
https://www.triplepundit.com/story/2019/it-turns-out-swimsuits-are-shedding-hidden-
microplastics/83211
https://www.metropoles.com/colunas/m-buzz/produtos-e-marcas-mais-sustentaveis-
crescem-em-meio-a-pandemia

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