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Operador de Guincho

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SENAI-PE

Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco


Presidente
Jorge Wicks Côrte Real

Departamento Regional do SENAI de Pernambuco


Diretor Regional
Antônio Carlos Maranhão de Aguiar

Diretor Técnico
Uaci Edvaldo Matias

Diretor Administrativo e Financeiro


Heinz Dieter Loges

Ficha Catalográfica

331.4 SENAI – DR/PE. Operador de Guincho.


S474o Recife, SENAI/DITEC/DET, 1998.
1. OPERADOR DE GUINCHO
2. SEGURANÇA DO TRABALHO
3. MATERIAL DIDÁTICO - SEGURANÇA
I. Título

Direitos autorais de prioridade exclusiva do SENAI. Proibida a reprodução parcial ou total, fora
do Sistema, sem a expressa autorização do seu Departamento Regional.

SENAI – Departamento Regional de Pernambuco


Rua Frei Cassimiro, 88 – Santo Amaro
50100-260 – Recife – PE
Tel.: (81) 3416-9300
Fax: (81) 3222-3837

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SUMÁRIO

Relações Humanas no Trabalho 05

Segurança no Trabalho 08

Princípios Básicos de Eletricidade 26

Elevadores de Carga e Passageiros 41

Primeiros Socorros 87

Bibliografia 109

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RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO

Relações humanas são as diversas formas de o ser humano se relacionar no


meio em que vive.

O homem é um ser social por natureza. Por isso, ele precisa relacionar-se
durante toda a sua vida em diferentes situações. Seu bem-estar depende
basicamente da maneira como consegue melhor se relacionar com os seus
semelhantes.

Para um bom relacionamento, é necessário um melhor conhecimento de si


mesmo e do outro. Sendo o ser humano constituído dos aspectos físico e
psíquicos, é importante que ambos estejam em equilíbrio, para que haja
harmonia.

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Partindo desse conhecimento, haverá mais condições de aceitação recíproca.

A Importância do Ser Humano na Vida

Não baste existir, é preciso viver. Viver é participar, é sentir-se em movimento,


agindo integrado ao ritmo do universo. É receber, fazer e promover a
construção do mundo, para passá-lo às novas gerações, é estar presente e
vivenciar o que acontece em sua volta e em si próprio.

O ser humano precisa realizar-se, assumindo um papel na sociedade. Ter


consciência dos seus direitos, deveres, limitações pessoais e sociais, e tirar
disso o melhor proveito para a sua auto-realização.

Ter acesso aos meios que possibilitem desenvolver o seu potencial e permitir-
se, como pessoa, usufruir desse desenvolvimento.

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A Importância do Ser Humano na Família, no Trabalho e na Sociedade

O primeiro grupo do qual o ser humano participa é a família. É nele onde ele
cresce e se desenvolve, captando, dos seus membros, conceitos, valores,
imagens, percepções, sentimentos, que serão a base para os futuros
relacionamentos com outros grupos (vizinhança, escola, clube, igreja,
trabalho), uma vez que é para o grupo que ele lança suas vivências positivas e
negativas.

O trabalho é uma ação típica do homem, inerente e inseparável de toda a vida


social e serve para produzir coisas úteis.

O indivíduo não sobrevive sem o trabalho, que representa um esforço dirigido


na continuação de sua luta pela conquista de uma vida melhor. E não há
conquista sem esforço.

O trabalho oferece às pessoas:

• condições de suprir suas necessidades e da sua família;


• participação na sociedade como indivíduo produtivo;
• participação na transformação da sociedade;
• afirmação e satisfação por ser capaz de produzir e se sentir útil.

O valor maior do trabalho será a soma de todos os trabalhos, que resultem


numa SOCIEDADE organizada, a serviço do próprio homem,
independentemente do tipo de serviço ou atividade que ele execute.

“Homem algum é uma ilha” - Ele sempre precisa do outro, material e


emocionalmente.

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SEGURANÇA NO TRABALHO

PREVENÇÃO DE ACIDENTES NO TRABALHO

Os acidentes do trabalho não ocorrem por razões de fáceis solução geral.


Infelizmente eles têm origem mais profunda e ocorrem muitas vezes sem que
haja consciência de que está ocorrendo. Muito comum quando os acidentes
não provocam lesão ou esta é de natureza leve ; ou mesmo de que podem ser
evitados.

Expressões tais como:


“Este acidente foi uma fatalidade!”

“Ocorreu porque tinha que ocorrer!”

ou ainda: “Foi a força do destino!”

O conceito fundamental no campo da prevenção de acidentes é o de que 98%


dos acidentes são evitáveis, pois são regidos pela lei natural da Causa e
Efeito, isto é, para todo o efeito - no caso de acidente - existe sempre uma
causa que se removida, eliminará o efeito. Assim, somente 2% dos acidentes
fogem ao controle do homem, pois são devidos a ações e fenômenos da
natureza. Ex.: raios, vendavais, etc.

Prevenir acidentes, portanto, nada mais é do que combater as causas que


podem ser definidas como “qualquer fato que, se removido, teria evitado o
acidente”

O diagrama abaixo apresenta as inter-relações entre acidentes e suas causas,


buscando focalizar o fato de que os acidentes do trabalho decorrem da
imperfeição humana em prever e corrigir atitudes impróprias que permitem
instaurar Atos Inseguros e Condições Ambientais de Insegurança capazes
de gerar acidentes.
C A U S A S E F E I T O S
C A U S A S

DANOS
ATOS PESSOAIS
INSEGUROS
PERSONALI- FALHAS
DADES HUMANAS
ACIDENTES SEM DANO
CONDIÇÕES
AMBIENTAIS
DANOS
INSEGURAS MATERIAIS

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E P I - Equipamento de Proteção Individual

Todo dispositivo de uso individual de fabricação Nacional ou Estrangeira,


destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. São
aplicados, na maioria dos casos, quando recursos de ordem geral não se
encontram disponíveis para neutralização dos riscos que comprometem a
segurança e a saúde do trabalhador.

Tipos de E. P. I.:

Capacetes Botas de raspa ou PVC

Luvas Óculos de Segurança

Respiradores Protetor Facial

Avental de Raspa ou PVC Cinto Tipo Pára-quedista

Máscara de Soldador Protetor Auricular

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E P C - Equipamento de Proteção Coletiva

Todo dispositivo ou medidas adotadas para o controle, neutralização ou


eliminação de riscos de acidentes no ambiente de trabalho. Os equipamentos
de proteção coletiva preservam sua vida.

• NÃO retire a madeira da proteção para usá-la em suas tarefas.

• Recoloque a proteção ao final dos serviços.

• Informe a existência de qualquer local desprotegido.

• Participe e colabore com a CIPA - (Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes)

1. Manutenção de EPC

Os equipamentos de proteção coletiva


preservam sua vida.
• Não retire a madeira da proteção para usá-la
em suas tarefas.
• Recoloque a proteção ao final dos serviços.
• Informe a existência de qualquer local
desprotegido.
• Participe e colabore com a CIPA.

2. Corrimão Provisório em Escada Estrutural

• Proteção internas: As proteções internas são


dispositivos instalados para evitar quedas em
níveis inferiores ao do piso onde se encontram
os trabalhadores.
• Os guarda-corpos devem ter altura aproximada
de 1 metro. Sempre que se executar serviços
sobre andaimes ou escadas, próximos à
periferia de laje, será necessário colocar outro
guarda-corpo, a meia altura, entre aquele já
instalado e o fundo da vigia.

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3. Guarda-Corpo

• Os guarda-corpo em periferia de laje


devem ser colocados logo após a
desforma; no caso de varandas, no
máximo, após o início da alvenaria do
pavimento.
• As periferias de laje devem ser
protegidas, desde a colocação das
formas de pilares, por meio de cordas
horizontais, amarradas nos pilares e
formas.

4. Proteção de Abertura Usada para Transporte Vertical

As quedas de altura - com diferença de nível - são, geralmente as mais graves.


Suas causas são as mais diversas, como demonstram as figuras a seguir:

• NÃO transporte pessoas na prancha


de carga.
• Obedeça o limite de carga afixado.
• NÃO movimente a prancha de carga
sem o rodapé frontal.
• Amarre as peças compridas.

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5. Rampa Provisória Provida de Corrimão e Rodapé

Na construção de plataformas ou rampas para acesso à torre externa de


transporte de materiais, devem ser obedecidas as seguintes orientações:

a) usar ganchos de aço maleável (CA-24 ou 25) para suportar os travessões;


b) usar consoeira, pranchão ou caibro duplo como travessão de apoio junto à
torre, ultrapassando os ganchos em, pelo menos, 20 centímetros;
c) usar, no mínimo, 5 caibros paralelos e equidistantes, apoiados no travessão
e na laje, para servir de apoio para o estrado, quando este tiver largura
aproximadamente igual a da torre;
d) a inclinação das rampas deve ser ligeiramente ascendente, no sentido da
torre;
e) o estrado deve estar bem fixado nos apoios e estes no travessão.

• Nas torres montadas internamente às edificações, recomenda-se que o


travessão se apoie lateralmente na laje, dispensando-se, com isso, o uso
de ganchos e facilitando o encaixe de porteiras (elementos de
contraventamento).

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6. Barreira Para Proteção Contra Rede Elétrica

Para evitar contatos acidentais com redes de energia elétrica, é necessário


colocar uma barreira entre a rede e o local de trabalho.

7. Redes de Proteção

A filosofia da prevenção de quedas de altura deve atender a uma seqüência,


para os diferentes graus de prevenção de quedas, tais como:

a) impedir a queda: eliminando o risco através da concepção e organização do


trabalho na obra;
b) limitar a queda: se for impossível impedir a queda, deve-se recorrer a
proteções coletivas que a limitem (redes verticais e horizontais).
c) proteger individualmente: se não for possível adotar medidas que impeçam
ou limitem a queda de pessoas, deve-se recorrer a equipamentos de
proteção individual (cinto de segurança).

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CUIDADOS COM VOCÊ E COM A SUA SAÚDE

E.P.I - Equipamento de Proteção Individual

• Mantenha limpos seu calçado de segurança, suas luvas e máscara.

• Limpe diariamente seu capacete, principalmente a carneira.

• Lave as botas de borracha ao término do trabalho

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Conduta Pessoal

• NÃO traga qualquer tipo de arma para a obra.

• NÃO faça algazarra, ela pode causar acidente.

• Seja educado, respeite seus colegas.

• EVITE brincadeiras no horário de trabalho.

• NÃO desvie a atenção de quem está trabalhando.

• Mantenha e incentive clima de paz e harmonia.

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Pessoal

• Mantenha os cabelos limpos e penteados.

• Mantenha as unhas aparadas e limpas.

• Evite o contato das mãos com a boca, olhos, nariz e ouvidos.

• Beba somente água potável, em copo individual ou no bebedouro.

• Conserve sua roupa de trabalho limpa. Lave-a quando necessário.

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Nas Instalações Sanitárias

• Lave as mãos antes e após usar o banheiro.

• Use papel higiênico e coloque o papel usado no respectivo depósito.

Higiene Pessoal

• Higiene pessoal conserva a saúde e proporciona bem-estar.

• Escove os dentes pela manhã, à noite e após às refeições.

• Enxugue bem os pés entre os dedos e use meias para trabalhar.

• Tome banho após o trabalho.

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No Alojamento

• NÃO tome bebidas alcoólicas e NÃO use drogas; elas são prejudiciais à
saúde.

• Realize suas refeições somente no refeitório.

• Esquente sua marmita na estufa.

• NÃO use a fiação elétrica para pendurar roupas.

• Respeite o descanso dos colegas.

• Guarde sua roupa no armário.

• NÃO feche a ventilação do local.

• NÃO guarde calçado ou roupa molhados no armário.

• NÃO fume deitado.

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No Refeitório

• Lave as mãos e o rosto antes das refeições.

• Mantenha o refeitório limpo.

• Use talher para se alimentar.

• Use copo individual.

• Devolva seu prato ou bandeja no local indicado.

• Lave sua marmita em local apropriado.

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Comportamento do Operador de Guincho

Antes de iniciar a operação, verifique:

• o freio manual;
• o cabo de aço;
• os limites superior e inferior;
• o freio de emergência elétrico;
• o limite de curso da porta;
• se a torre está livre;

Mantenha a cabine do guincho fechada.

Comunique ao seu encarregado qualquer irregularidade no equipamento.

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Cabine do Guincho - A

• NÃO saia da cabine, se a prancha de carga não estiver na base da torre.


• Feche a cabine ao se ausentar dela.
• Mantenha a cabine e o guincho limpos.
• NÃO permita que pessoas não qualificadas permaneçam na cabine ou
operem o guincho.

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Operação da Gaiola - B

• Pare somente nos pavimentos que tenham passarela de acesso.


• Obedeça o limite de passageiros.
• NÃO transporte materiais na gaiola.
• Saia da gaiola somente no pavimento térreo e tranque a porta.

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Operação do Guincho - B

• NÃO movimente a prancha de carga, se tiver dúvidas quanto ao sinal


recebido, aguarde novo sinal.
• Pare somente nos pavimentos que tenham passarela de acesso.
• Coloque a trava de segurança, ao parar a prancha de carga nos pavimento.

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Cabine do Guincho - B

Antes de iniciar a operação, verifique:

• as travas do freio de segurança;


• a embreagem, o cabo de aço;
• o freio manual, as bronzinas;
• o limite superior;
• se a torre está livre.

Mantenha a marcação dos pavimentos no cabo de tração bem visível.

Comunique ao seu encarrregado qualquer irregularidade no equipamento.

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Operação do Guincho - C

• NÃO permita que pessoas não qualificadas operem a gaiola.


• Mantenha uma das mãos no freio de emergência, durante a movimentação
da gaiola.
• NÃO permita que os passageiros apoiem os calcanhares nas portas da
gaiola.

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PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE

Eletricidade

São cargas elétricas em movimento, de um átomo para outro. As cargas


elétricas em movimento são os elétrons que chamamos de CORRENTE. E a
unidade é o “Amper “ = A .

A força para deslocar os elétrons chamamos de VOLTAGEM ou TENSÃO e


sua unidade é o “Volt “ = V.

A toda oposição à passagem da corrente dá-se o nome de RESISTÊNCIA, e


sua unidade é o “ohm” = Ω.

O Que é um Circuito

É o caminho fechado por onde circula a corrente elétrica. É composto pela:


fonte geradora, carga, fio (condutores) interruptor.

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Como Medir Corrente e Voltagem

Para medir a corrente usamos um instrumento chamado AMPERÍMETRO e


ligamos o mesmo em série com a carga a ser medida. Como mostra a figura.

Ou usamos o ALICATE-AMPERÍMETRO que é mais prático para medição da


corrente.

Para medir a voltagem usamos o VOLTÍMETRO onde colocamos o


instrumento em paralelo com a carga. Como segue a figura.

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Também podemos usar o ALICATE-AMPERÍMETRO.

Existe um instrumento chamado MULTITESTE ou MULTÍMETRO onde possui


vários instrumentos em um único corpo, daí o nome multiteste.

Dividir 220 / 380v Trifásica, 110v ou 220v Monofásico

Em uma rede trifásica de 4 fios (condutores) com uma voltagem de 380v


(trezentos e oitenta volts) podemos obter uma voltagem monofásica de 220v
(duzentos e vinte volts), se usarmos qualquer uma das 3 fases com o neutro.

É dessa forma que a concessionária alimenta as residências.

Mesmo ocorre em uma rede trifásica de 220v podemos obter uma tensão
monofásica de 110v se usarmos uma das fases junto com o neutro.

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Transformadores Monofásicos

Transformador é um dispositivo que transfere energia elétrica do enrolamento


primário para o enrolamento secundário, porem com tensões e correntes
diferentes.

Ex.:
Transformador elevador entra 110v sai 220v.

Transformador para reduzir a tensão entra 220v sai 110v.

Motores Elétricos Trifásicos

São máquinas que transformam energia elétrica em energia mecânica na


forma de movimento rotativo. Assim chamado pois necessita para seu
funcionamento de 2 tipos de motores o síncrone e o assíncrono. Todo motor
possui uma placa de identificação onde mostra o fechamento e as
características do mesmo.

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Freios Eletromagnéticos

São dispositivos eletromecânicos, destinados a paralização ou redução de


movimentos de máquinas, composto por um eletroimã, sapatas engrenagens.
Segue desenho ilustrativo.

Dispositivos Eletromecânicos

São dispositivos como: Motores, Fins de Curso, Contatores, Relés. Onde


recebem uma tensão elétrica e convertem em energia mecânica.

Contatores

É uma chave magnética (operada por eletroimã) destinada a alimentar cargas


com potência elevada e com a facilidade de acionarmos a carga a distância. O
contator é uma simples chave onde liga e desliga não protege a carga, para
proteção temos que associar ao contator o relé de sobrecarga.

Abaixo temos a figura.

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Quadro de Comando Automático

É uma chave magnética comandada à distância, onde pressionando o botão


S1 ligamos a 1a chave e ao soltarmos desligamos, e ao acionarmos o botão S2
a
ligamos a 2 chave que por sua vez só será desligada se acionarmos o botão
S3.

Fonte Retificadora

A fonte retificadora consiste em transformar a corrente alternada em corrente


contínua. Para efetuar essa conversão usamos um componente chamado
DIODO RETIFICADOR. Ele trabalha como uma válvula de retenção só
permitindo a passagem da corrente em um único sentido.

Chave Fim de Curso

Estes tipos de chaves são dispositivos auxiliares de comando de acionamento


mecânico, que atuam num circuito com várias funções como: comandar
contatores, válvulas solenóides e circuitos de sinalização para indicar a
posição de um determinado móvel.

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Relé de Sobrecarga

É um dispositivo que trabalha em conjunto com o contator protegendo os


motores e outros aparelhos consumidores contra aquecimento produzido por
sobrecarga. No relé de sobrecarga existe um botão de ajuste para regular a
corrente de acordo com a corrente do motor.

Ex.: quando a corrente do motor ultrapassar a corrente nominal, onde o relé


deve estar ajustado para a tal corrente, ele desarma o contator protegendo
assim o motor.

Circuito de Reversão Manual / Automático para Motores Trifásico

É um circuito destinado a inverter a rotação de um motor trifásico.

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Aterramento

É um complemento das instalações elétricas, tendo em vista a proteção contra


choques elétricos nas pessoas que utilizarem os equipamentos. O aterramento
deve ter uma resistência do solo de no máximo 2Ω (dois ohms), caso não
consiga esse valor com uma única haste de aterramento deve-se preparar o
solo como mostra a figura ou colocar mais hastes e interligá-las.

Segurança em Trabalhos com Eletricidade

Nunca desligar ou ligar chaves elétricas com o equipamento sendo utilizado.

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Os condutores não devem ser colocados em lugares que possam desgastar ou


cortar sua isolação, e não colocar os fios em proteção, em locais de
passagem.

As emendas devem ficar bem firmes e isoladas.

A ligação do equipamento deve ser feita através do conjunto plug tomada.

Nunca pendurar ou puxar os equipamentos pelo fio.

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Trabalhar devidamente equipado com os EPI´s e ferramentas adequadas.

ELEVADOR

A parte elétrica do elevador é composta basicamente de uma botoeira,


localizada na cabina, com as funções (sobe, pare, desce), um painel de
controle e comando das operações, motor trifásico de 15 CV e freio
eletromagnético, e sistemas de segurança, detalhados adiante. O sistema
elétrico do equipamento é de atuação automática pelo ascensorista
(guincheiro) no interior do elevador, observadas as informações contidas no
item de operação do manual.

Componentes Elétricos e Eletromecânicos

Os componentes se dividem em:

• Freio Eletromagnético

É constituído de um sistema eletromagnético de última geração, cujo


desbloqueio, ou seja, a liberação do elevador para os movimentos, só
acontece quando o freio é energizado. No caso de interrupção dos movimentos
através do botão pare, alavanca de freio, ou mesmo de algum dispositivo de
segurança, o circuito interrompe a energia da bobina do freio, ocasionando o
seu acionamento. O freio eletromagnético entra em funcionamento imediato
caso haja falta de energia elétrica.

• Operação / Comandos

A operação do elevador é feita através de uma botoeira existente no interior da


cabina, composta de três botões de funções distintas conforme abaixo: Sobe:
essa função é ativada pelo botão (BL 1) localizado na parte superior da
botoeira, que, acionado, desloca-se para cima, não sendo necessário manter o
botão pressionado, pois o processo de subida já foi ativado automaticamente
através de C1. O processo só será interrompido quando atingir o fim de curso
de limite superior (FCS), ou pelo acionamento do botão pare, ou ainda de
qualquer dispositivo de segurança do sistema.

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Atenção: Para uma maior segurança, fazer o aterramento do sistema elétrico.

Desce
Essa função é ativada pelo botão (BL2), localizado na parte inferior da
botoeira, que, acionado, desloca o elevador para baixo, não sendo necessário
manter o botão pressionado, pois o processo é acionado automaticamente
através do C2. A interrupção do processo se dará quando a cabina atingir o fim
de curso de descida (FCD) ou pelo acionamento do botão pare ou dos
dispositivos de segurança de sistema.

Pare
A função é ativada pelo botão BD, localizado na parte central da botoeira,
efetuando a parada do elevador. Através desse botão, o ascensorista
(guincho) pode parar a cabina em qualquer ponto da torre, que interromperá o
movimento de subida ou descida e acionará o freio eletromagnético.

• Limite Superior (FCS)

É um fim de curso situado no ponto máximo da trajetória da cabina na torre,


caso haja distração do ascensorista (guincheiro) que desabilita C1 ativando
imediatamente o freio eletromagnético.

• Segurança Superior (A1)

É um dispositivo trifásico com capacidade de acionamento em plena carga,


mesmo que haja travamento no contactor C1, responsável pela função de
subida. A1 entra em funcionamento através de um cabo de aço instalado na
diagonal superior da torre, caso não seja respeitado o (FCS), letra c, cortando
a circulação de corrente e ativando o freio eletromagnético.

• Limite Inferior (FCS)

É o fim de curso inferior situado no ponto máximo de descida da trajetória da


cabina na torre, que desativa C2 e aciona o freio eletromagnético.

• Segurança das Portas (FCP1 e FCP2)

É um dispositivo instalado nas portas pantográficas, que só permite o


acionamento de sistema e liberação dos freios se estas estiverem fechadas.
Caso as portas sejam abertas durante operações de subida ou descida, o
sistema acionará os bloqueios, interrompendo o funcionamento do elevador.

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• Relé de Sobrecarga (RSC1)

Atua sempre que houver sobrecarga no motor, desativando o sistema de


comando e acionando o freio eletromagnético. Quando esse sistema entrar em
funcionamento, consulte as instruções e procedimentos da parte de
manutenção.

• Auxiliar de Freio Mecânico (FCF)

Localiza-se na alavanca de freio mecânico e é ativado sempre que o freio


manual for acionado, desligando o motor.

Após a utilização da interrupção do funcionamento do motor através do FHC


(letra h) dever-se-á acionar o botão sobre, deixar o elevador subir no mínimo 2
metros e acionar o botão pare, voltando à sua normalidade.

• Painel Elétrico

Compõem-se de circuitos, dispositivos de proteção e comandos, com a função


de controlar todo o sistema elétrico e seus periféricos.

Manutenção

O Manual de Manutenção tem por objetivo fixar as diretrizes básicas para


verificação de funcionamento do sistema, dispositivos periféricos e de
segurança, bem como efetuar correções caso necessárias. É importante frisar
que toda verificação ou correção deverá ser feita sem usuários ou cargas na
cabina. A não-observância total do procedimento de manutenção poderá
provocar acidentes ou danificar o equipamento.

• Relé de Sobrecarga

Este dispositivo só atuará quando houver sobrecarga no motor. Não deverá ser
rearmado antes da verificação dos seguintes itens:

verificar os fusíveis F1, F2 e F3;


verificar as fases R, S e T;
verificar se o freio eletromagnético não está liberando para os movimentos;
caso contrário veja o subitem de defeito no freio eletromagnético (3.4);
verificar se não existe peso excessivo conforme especificações de carga
máxima admissível;
verificar se o motor está com algum defeito elétrico ou mecânico.

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• Falta de Energia Elétrica

Na falta de energia elétrica, o freio é acionado automaticamente, e caso o


elevador fique parado ao longo da torre, deve-se proceder a sua descida
manualmente, através do acionamento simultâneo das alavancas,
proporcionando a descida gradual da cabina com frenagens de metro em
metro, evitando descidas aceleradas.

• Defeito no Freio Eletromagnético

Caso o freio eletromagnético não esteja liberando o funcionamento normal do


sistema ou provocando sobrecarga no circuito do motor, proceda da seguinte
forma: desligue os fios do motor U, V e W, ou retire os fusíveis F1, F2 e F3;
acione manualmente C1 (observe que C3 deverá entrar e acionar a bobina de
freio). Se C3 entrar e a bobina não for acionada, verifique F6 e F7, meça a
tensão contínua nos bornes 9 e 10, que deverão indicar aproximadamente 240
V. Caso esta tensão esteja presente, verifique a fiação e a bobina.

• Elevador Parado

Primeiramente verifique a rede de alimentação até os bornes R, S, T. Caso


haja tensão nos pontos indicados, prossiga os testes conforme adiante:

• retire os fusíveis F1, F2 e F3;


• verifique tensão nos fusíveis F4 e F5;
• posicione o multímetro na escala VCA, colocando uma das pontas de prova
no fusível F5;
• coloque outra ponta de prova no borne n. B1. Verificada a tensão correta,
prossiga no subitem 3.5, caso não tenha tensão, siga as instruções do
subitem 3.2;
• passe a ponta de prova para o borne n. B2, caso o multímetro não indique
tensão, verifique:
• o fim de curso das portas (FCP1 e FCP2);
• o fim de curso da alavanca de freio manual nos pontos 1 e 2;
• o botão BD do comando.

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• Elevador Não Sobe

Se o elevador só estiver executando a função de descida, siga orientação


abaixo:

• efetue a operação do subitem 3.5.a . Com a ponta de prova do multímetro


no fusível F5, coloque a outra no borne B4 e pressione o contator C1. Caso
não seja indicada tensão, verifique o fim de curso (FCS). Se não houver
defeito em (FCS), com C1 pressionado, verifique a tensão nos fios 5 e 6
ligados no contato fechado de C2, que deverá indicar a presença de tensão;
• realizado os testes do subitem anterior e observada presença de tensão no
fio 6, verifique a bobina C1 e a sua fiação.

• Elevador Não Desce

Se o elevador só estiver executando a função subida, siga esta orientação -


efetue as operações dos subitens 3.5.a e 3.5.c, colocando a outra de prova no
borne n. B6. Pressione manualmente o contator C2 e, não indicando tensão,
verifique o fim de curso (FCD). Mantendo ainda o C2 pressionado, verifique
tensão nos fios 8 e 9 de C1, e 9 e 11 de D1, desde que a bobina de D1 não
esteja energizada. Finalmente verifique fiação e bobina de C2.

Instalação Elétrica

Leia atentamente o manual do equipamento antes de iniciar sua instalação


elétrica. A instalação elétrica deverá ser executada por profissional qualificado
e em total conformidade com o diagrama de força. O disjuntor E1 e a fiação de
entrada prevista no diagrama de força correrão por conta do comprador do
equipamento. O painel elétrico deverá ser instalado próximo da torre, protegido
de sol, chuva e outros agentes agressivos.

A alimentação do painel deverá ser feita com condutor de cobre, no mínimo 25


mm, de seção ou outro de maior capacidade de corrente, observada a norma
da ABNT para distâncias maiores que 50 metros.

As ligações deverão passar primeiramente pelo disjuntor A1, posteriormente


para a chave de segurança E1 e finalmente para a entrada R, S, T do painel. O
neutro deverá ser do tipo cobre, com 25 mm de seção, conectado nos pontos
do motor e painel em total conformidade com os diagramas de força e de
ligações.

As ligações entre os bornes U, V e W, disponíveis na régua de bornes,


deverão ser feitas com o cabo de, no mínimo 25 mm de seção. Entre o freio
eletromagnético e os bornes 9 e 10, disponíveis na régua de bornes, deverão
ser feitas com o cabo flexível de, no mínimo, 25 mm de seção.

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Montagem de A1
Instalar o cabo de aço de segurança de limite superior em uma das
extremidades fixadas na ponta da alavanca de E1, que sobre externamente a
torre, atravessando-a em diagonal no topo e fixando-a noutra extremidade. As
ligações e interligações entre o fim de curso e botoeira deverão ser feita de
cobre flexível de 1,5 mm de seção. Antes de colocar o circuito em
funcionamento, conferir todas as ligações, apertar as conexões e fazer
verificação geral mesmo em relação ao circuito. Confira as ligações elétricas
do motor em conformidade com o esquema do fabricante na carcaça do motor.

Teste de Funcionamento

Após efetuadas e conferidas todas as ligações elétricas proceder com os


testes iniciais sem cargas ou usuários, acionando as operações manualmente
através dos contatores dentro do painel elétrico conforme roteiro abaixo:

• Teste do Motor Elétrico / Freio Eletromagnético

Conecte o alicate amperímetro em uma das ligações de motor e acione


manualmente C1, sem mantê-lo pressionado. Verifique a corrente indicada no
amperímetro, que após alguns segundos deverá indicar entre 40 a 50
ampères. Esse procedimento deverá ser feito nas três fases. Não permita que
a cabina atinja altura considerável, parando o elevador manualmente através
do botão de rearme RSC1, localizado abaixo de C1. Essa operação deverá
parar a cabina; caso não pare, desligue disjuntor e efetue a operação de
manutenção. Após pressionar manualmente C1 e este não se mantiver
travado, efetuar a operação do subitem 3.6.

• Teste do Fim de Curso Inferior (FCD)

Posicione a cabina a 1 metro acima do fim de curso inferior (FCD) e pressione


manualmente C2. A cabina deverá descer e parar automaticamente assim que
atingir o fim de curso (FCD). Caso isso não ocorra, pressione, pressione o
botão de rearme do RSC1 e efetue a operação de manutenção do subitem 3.7.

• Teste do Limite de Segurança Superior

Acione manualmente C1 sem mantê-lo pressionado e aguarde até a cabina


atingir o fim de curso superior. O elevador deverá parar automaticamente no
topo da torre.

• Teste de (D1) - Trava de Proteção Manual

Pressione manualmente D1, que deverá ficar travado. Acione posteriormente


C1, que deverá destravar D1.

Repita as operações de teste várias vezes. Se satisfatória, repita


novamente com carga de materiais na cabina.

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SENAI-PE

ELEVADORES DE CARGA E PASSAGEIRO

GUINCHO

• São equipamentos de tração destinados para arraste e suspensão vertical


de cargas.
• A capacidade de tração de um guincho deve constar de uma plaqueta,
mantida permanentemente fixada na sua carcaça.
• Quando o guincho não for instalado sob uma laje, mas próximo à edificação,
deve-se construir uma cobertura resistente, para a proteção do operador,
contra a queda de materiais.

Tipos

• Guincho manual
• Guincho de fricção, de embreagem e automático
• Guincho de arraste
• Guincho de coluna

GUINCHO DE FRICÇÃO, DE EMBREAGEM E AUTOMÁTICO

Estes tipos de guincho são utilizados normalmente para equipar os elevadores


de carga e de segurança (passageiros), nos canteiros de obras.

Partes que integram os elevadores (guincho)

• Base
• Torre
• Cabine
• Sistema de freios
• Máquina de tração (GUINCHO)
• Acoplamento
• Cabo de aço
• Componentes elétricos

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SENAI-PE

Base

• A base da torre deve ser feita, polo menos l5 centímetros acima do nível do
terreno, a fim de permitir o escoamento de água acumulada no seu interior.

• A base deve ter de 20cm a 40cm de espessura.

• A base onde se instala a torre e o guincho deve ser única, de concreto,


nivelada e rígida.

• ATENÇÃO ! Verificar no alinhamento : eixo, nível e paralelo.

Planta da Fundação do Elevador com Guincho

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SENAI-PE

Torre

São estruturas metálicas ou de madeira destinadas a sustentar os cabos de


tração dos elevadores de obra, e servindo de guia para seu deslocamento
vertical.

A torre é composta de : Base Metálica, Painéis Laterais e


Contraventamento

• As torres de elevadores devem ser dimensionadas em função das cargas a


que estarão sujeitas.
• As torres devem estar afastadas das redes elétricas ou estar isoladas
conforme normas específicas da concessionária local.
• As torre devem ser montadas o mais próximo possível da edificação.
• Os elementos estruturais (laterais e contraventamento) componentes da
torre devem estar em perfeito estado, sem deformações que possam
comprometer sua estabilidade.

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SENAI-PE

Montagem da Torre

• Colocar a base da torre sobre fundações, fazer o primeiro nivelamento,


colocar os chumbadores e encher os buracos com concreto.

• Engraxar as pontas dos painéis laterais levemente com graxa, para


aumentar a vida útil dos equipamentos e facilitar a desmontagem.

• Efetuar a montagem da torre colocando dois painéis laterais e dois


contraventamentos sobre a base. Prosseguir a montagem sucessivamente,
sempre colocando os contraventamentos unindo os painéis laterais.

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SENAI-PE

• Após a montagem de cada contraventavemto nos painéis laterais da torre,


efetuar a contrapinagem com arame de espessura 3/16 (4,75mm) nas
quatro extremidades que se apoiaram nos painéis e apertar os parafusos
borboleta na união dos dois painéis.(ver figura)

• No curso da montagem, efetuar amarrações em cada laje, verificando


sempre o prumo e o esquadro da estrutura (torre) e apertar os parafusos
borboletas que se encontram nos painéis laterais. Observar o alinhamento
da guia central dos painéis, que proporcionará maior vida útil às bronzinas e
um funcionamento segura e suave do elevador.

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SENAI-PE

Importante

No caso da montagem de uma torre ser feita por trabalhadores da própria


obra, deve-se seguir as instruções do manual do fabricante.

Nas torres montadas externamente à construção, devem ser tomadas as


seguintes precauções:

• Amarrar e estroncar os montantes anteriores em todos os pavimentos da


estrutura, mantendo-se sempre o prumo da torre.

• Estaiar os montantes posteriores à estrutura, a cada 6 metros, usando-se


para isso, cabo de aço de 5/16” ou vergalhão de aço maleável (CA-24
ou 25), com esticador.

• Evitar que o cabo de tração sofra atrito com a plataforma de proteção.

• O trecho da torre acima da última laje deve ser mantido estaiado pelos
montantes posteriores, para evitar o tombamento da torre no sentido
contrário à edificação.

• As torres devem ser revestidas com telas nas faces laterais e posterior, para
proteção contra a queda de materiais além de seus limites.

Cabine

Tipos de cabines

Cabine aberta Chamadas de pranchas, devem ser usadas exclusivamente


para o transporte de cargas. Elas devem ter uma cobertura, basculável ou de
encaixe, de maneira a permitir o transporte de peças compridas.

Cabine fechada Utilizada para o transporte de pessoas. É expressamente


proibido o transporte simultâneo de pessoas e materiais, a não ser pequenas
ferramentas. Poderá transportar materiais, desde que seja operada
externamente, através de uma botoeira móvel.

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Seqüência de Montagem

1. Etapa: Cada uma das colunas montantes deve ser encaixada ( na posição
vertical e com a chapa de apoio para a plataforma voltada para baixo)

2. Etapa: Colocar a plataforma entre as colunas montantes sobre os apoios


para plataforma que cada coluna montante possui. Uma vez feito isto, a
plataforma deve ser aparafusada às colunas montantes.

3. Etapa: Estando as plataformas fixa as colunas montantes suspender a viga


da cabine, até esta encaixar nas orelhas superiores das colunas montantes.
Tanto as orelhas superiores das colunas montantes, quanto a viga da
cabine, possuem furação adequada para o acoplamento. Desta forma, a
viga da cabine fica fixa, em cada coluna montante, por meio de um pino que
passa pela furação e que é cravado por um grampo.

4. Etapa: Em seguida aparafusar, por baixo da viga da cabine, as chapas de


apoio do mancal móvel.

5. Etapa: Estando o mancal móvel assente sobre suas chapas de apoio,


colocar no mancal móvel a polia fixa da viga da cabine. Passar o eixo da
polia pela furação e fixá-lo.

6. Etapa: Colocar as braçadeiras. Elas devem ser aparafusadas na parte


inferior da viga da cabine, na furação adequada.

7. Etapa: Aparafusar as laterais da cabine na plataforma. Cada lateral da


cabine deve ser montada na plataforma de modo que o tubo de resguardo
do cabo-guia do blockstop, fique voltado para o interior da cabine. Ao serem
montadas as laterais da cabine, a lateral que possui a furação p/ a
colocação da botoeira, deve ficar à esquerda de quem vai entrar na cabime.

8. Etapa: Colocar o teto sobre as laterais da cabine, e em seguida aparafusá-


los nas laterais e nas colunas montantes, pois a mesma possui uma chapa
para esta finalidade.

9. Etapa: Colocar as 04 (quatro) mão francesas pequenas, elas devem ser


aparafusadas, duas de cada lado, entre a viga da cabine e às extremidades
(dobradas) da chapa de apoio para mão francesas que cada coluna
montante possui.

10.Etapa: Fixar as 04 (quatro) mão francesas grandes, as quais devem ser


colocadas, duas de cada lado entre a coluna montante e a plataforma. Na
coluna montante elas são aparafusadas nas orelhas inferiores, e na
plataforma elas são aparafusadas nas furações adequadas existentes p/ sua
fixação.

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11.Etapa: Uma vez colocadas as mão francesas, fazer um reaperto em todos


os parafusos da cabine, verificando se as peças estão bem colocadas. Feito
isto, desamarrar as colunas montantes.

12.Etapas: Colocar as duas portas pantográficas da cabine, as quais devem


ser fixadas com parafusos na lateral direita da cabine. Os pinos de cada
porta pantográfica, devem ser encaixados em sua respectiva guia existente
na plataforma.

13.Etapa: Colocar os limites de controle das portas pantográficas no alto da


lateral esquerda da cabine. Colocamos na furação adequada dois limites
normalmente abertos sendo um para cada porta pantagráfica. Assim quando
as portas estiverem fechadas, os limites também estarão fechados, a
instalação elétrica é feita de tal modo que só quando as duas portas
estiverem fechadas (limites fechados), haverá à passagem de corrente
elétrica para o guincho automático. Se uma das portas pantográficas estiver
aberta, o guincho automático não funciona.

14.Etapa: Colocar o limite (normalmente aberto) na viga da cabine. O limite


deve ser aparafusado, em furação adequada, na posição indicada.

15.Etapa: Colocar a alavanca para o acionamento manual do freio blockstop.


Esta alavanca é montada por baixo do mancal-móvel, mas antes deve-se
aparafusar na alavanca, as fixações para os cabos de acionamento dos
freios blockstop.

16.Etapa: Colocar os cabos de acionamento dos freios blockstop. Deve-se


colocar, em cada fixação existente na alavanca do mancal-móvel, um cabo
de aço de 3/16” e em seguida amarrar, cada cabo de acionamento, na
alavanca de debreagem de seu respectivo freio blockstop.

17.Etapa: Colocar os cabos-guias dos freios blockstop. Cada cabo-guia (5/8”


ou 15,8mm) é fixado na viga superior da torre, desce passando por dentro
da viga da cabine e por dentro do respectivo freio blockstop.

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Máquina de tração (Guincho)

Composição:

• Motor blindado;
• Acoplamento;
• Redutor;
• Carretel;
• (*) Roldana livre (louca)

Motor - HP/CV ( 0,5 - MATERIAIS )


( 7,5 - MATERIAIS )
( 10 - PASSAGEIRO MOD. 100 )
( 12,5 - MATERIAIS )
( 15 - PASSAGEIRO /TODOS OS FABRICANTES)
( 20 - PASSAGEIRO)

• O Motor de 15 HP/CV = 1700 RPM


• O Redutor = 90 RPM

NOTA: Na quebra do eixo ou acoplamento, a rotação no tambor(carretel)


quando alcançar 105/110 RPM, haverá atuação do freio automático por
centrífuga.

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Guincho Automático e Guincho de Embreagem

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Vista Explodida da Torre do Elevador 1690D

Observação: A base e o suporte da roldana são fixados nos chumbadores.

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Vista Explodida da Cabina do Elevador 1690D

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Vista Explodida Fechamento da Cabina do Elevador 1690D

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Vista Explodida dos Dispositivos de Segurança Instalados na Torre do


Elevador 1690D

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Vista Explodida do Guincho Automático GW 1.5

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Vista Explodida do Guincho Automático GW 1.5 - Dispositivo de


Segurança

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Lista de Peças e Códigos do Elevador Cabina Fechada

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Lista de Peças e Códigos do Elevador Cabina Fechada

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Lista de Peças para Amarração da Torre

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Lista de Peças e Códigos do Guincho Automático GW 1.5

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Lista de Peças e Códigos do Guincho Automático GW 1.5

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Sistema de Freios

Tipos

• Freio Eletromagnético
• Freio Blockstop
• Freio Automático no Guincho
• Freio Automático Mecânico

Eletromagnético

Este freio é conjugado no motor, sendo acionado através do botão pare,


localizado dentro da cabine do elevador. O freio eletromagnético também é
acionado automaticamente caso falte energia elétrica.

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Montagem e Ajuste do Centro Elástico

a) A distância entre as faces dos curbos deve ser igual à 65 milímetros.

b) Primeiro ajuste: em cruz Aperte a arruela de pressão até ficar plana.


Ajuste com torquímetro para o primeiro ajuste 2 KGM.

c) Segundo ajuste: circular Dê uma volta e meia a mais no parafuso. Ajuste


com torquímetro para o segundo ajuste 2,5. KGM. Recomenda-se a
checagem do aperto dos parafusos aproximadamente 24 horas após a
montagem.

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Sistema de Acoplamento Especial entre o Motor e o Redutor

a) Absorve pequenos desalinhamentos O desalinhamento é causa de 50%


dos colapsos de rolamentos, pois os elementos das máquinas (não só
rolamentos, mas também eixos, retentones, engrenagens) normalmente não
estão preparados para a flexão induzida no eixo. Mesmo em valores
residuais há esse esforço. O acoplamento que utilizamos, por ser
superflexível, absorve pequenos desalinhamentos, reduzindo o esforço e
aumentando a vida dos componentes.

b) Amortecimento de vibrações e choques A absorção de vibrações e


choques proporciona maior vida ao equipamento. A média de isolamento de
vibrações transmitidas de um lado a outro do sistema é de 70%. Adiciona-se
a isso a redução da vibração de todo sistema, que decorre da capacidade
de amortecimento do centro elástico.

c) Dispensa lubrificações.

d) Duplo acoplamento entre o eixo do motor e o redutor Devido ao grau de


responsabilidade da utilização desse acoplamento, desenvolvemos um
segundo sistema de segurança caso haja eventual ruptura do centro
elástico. (Haverá um barulho anormal se isto acontecer mas não provocará
acidente. Entretanto, o acoplamento elástico deverá ser substituído
imediatamente).

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Automático no Guincho

Localizado após o mancal fixado no eixo do carretel, quando o guincho está


em funcionamento normal, o carretel afixado no eixo funciona a uma
velocidade constante; caso a velocidade ultrapasse esse limite, são acionadas
duas travas através da força centrífuga movimentando um tambor fixado no
eixo do carretel, que, preso a uma cinta de freio, irá parar a cabine
imediatamente.

Freios Instalados no Guincho Automático

a) Freio eletromagnético este freio é conjugação com o motor, sendo


acionado através do botão pare, localizado dentro da cabine do elevador. O
freio eletromagnético também é acionado automaticamente caso falte
energia elétrica.

b) Freio automático no guincho (patenteado) o único que possui este


sistema. Localizado após o mancal fixado no eixo do carretel, este é um
sistema de freio exclusivo do Guincho GW 1.5. Utilizando a maior tecnologia
mecânica e testado em nossa fábrica, garante maior segurança a este
equipamento.

c) Descrição do funcionamento quando o guincho está em funcionamento


normal, o carretel afixado no eixo (onde se encontra o freio) funciona a uma
velocidade constante, predeterminada para um funcionamento suave e
seguro. Caso a velocidade ultrapasse esse limite (isto só ocorrerá quando
houver irregularidade), são acionadas duas travas através da força
centrífuga movimentando um tambor fixado no eixo do carretel, que, preso a
uma cinta de freio, irá parar a cabine imediatamente, ou seja, quando
houver um aumento na velocidade de giro no carretel maior que o normal,
entra em funcionamento o que há de melhor neste produto: um sistema
automático de segurança.

Atenção: Não funcionar o guincho com o freio acionado, pois isso provocará
desgaste em todo conjunto, impossibilitando o seu funcionamento. (seguir
rigorosamente a orientação da placa no tambor do freio automático do guincho
GW 1.5).

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Blockstop

Sistema de alavanca de freio pode ser acionado de duas formas:

• Acionamento automático, que entra em ação no caso de rompimento do


cabo principal do elevador, pelo travamento imediato de freios blockstop
sobre cabos auxiliares, impedindo a queda da cabine do elevador.

• Acionamento manual, para o caso do operário, em uma emergência, ter


necessidade de parar a cabine do elevador. Funciona por meio de uma
alavanca em forma de alça, que ao ser puxada para baixo, abre um limite,
provocando a interrupção de corrente elétrica para o guincho automático e a
imediata imobilização da cabine do elevador.

Construção do freio blockstop

O freio blockstop é constituído basicamente de um mecanismo de mordentes


de ajuste automático. E montado em um cabo de aço.

Montagem

No nosso sistema de alavanca de freio, cada blockstop é montado em um cabo


de aço independente do cabo do aço do sistema de elevação.

• Ver figuras abaixo:

Freio de Segurança na Cabina dos Elevadores Automático e Manual

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Vista Explodida da Cabine do Elevador

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Vista Explodida da Cabine do Elevador

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Vista Explodida da Montagem da Cabine

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Vista Explodida da Torre do Elevador

Observação: A base e o suporte da roldana são fixados nos chumbadores.

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Cabos de aço

Os cabos são constituídos por um conjunto de fios de aço doce, trançados em


espiral e enrolados numa alma de material têxtil ou aço.

• Os cabos possuem alta resistência e são relativamente leves. Sua


resistência está em função da sua composição, da qualidade do aço e do
desgaste sofrido.

• Os cabos não devem ser submetidos a uma carga superior a 1/6 de sua
carga de ruptura;

Carga de Trabalho = 1/6 da Carga de Ruptura

• Por construção de um cabo de aço entende-se:

a) o número de pernas e o número de fios de cada perna.

b) a composição, isto é, a disposição dos fios em cada perna, que corresponde


aos diversos tipos, tais como:

“Seale”, “Filler”, “ Warrington”;

c) espécie de alma de cabo:


A alma de um cabo pode ser:

• de fibra natural (sisal, rami, etc.);


• de fibra artificial (polipropileno);
• de aço formada por um cabo independente;
• de aço formada de uma perna

d) torção das pernas e dos cabos:

• torção regular, também chamada “em cruz”


(“REGULAR LAY”), pode ser à direita ou esquerda.

• torção Lang, também chamada “em paralelo”


(“LANG LAY”), pode ser à direita ou á esquerda.
A torção das pernas é sempre no sentido da torção do cabo.

e) passo de um cabo, é a distância na qual uma perna dá a volta completa em


torno da alma do cabo.

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(“) Ver Figuras

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Lubrificação dos cabos

É muito importante, tanto como proteção contra corrosão, como também,


quanto da duração do cabo, sendo que o mesmo, como qualquer máquina,
resistirá melhor ao desgaste interno e externo se for devidamente lubrificado.

Á lubrificação do cabo de aço depende da intensidade de uso, das condições


adversas (temperatura, poeira, chuva, etc.), sendo recomendável, no mínimo, a
cada 100 horas de trabalho efetivo.

Cabos de aço e sua finalidade no guincho.

5/8” - Tração do elevador

1/4” - Tração mod. 1000

7/16” - Freio mod. 1000

3/8” - Balacim

5/16” - Amarração da torre

3/16” a 1/4” - Final de curso

1/8” a 3/16” - Freio de emergência

• A aplicação correta de grampos (Clips) em laços (Slings) é feita conforme a


Fig. XII.118, a seguir:

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Precauções a serem tomadas com os cabos de aço:

a) Antes do uso

• Examinar cuidadosamente e afastar os cabos que apresentarem:


• uma hernia;
• estrangulamento ou deformação;
• toro quebrado;
• número excessivo de fios quebrados (Fig. XII. 119).

b) Durante o uso

• O manuseio deve ser realizado com a utilização de luvas de raspa de


couro e deve-se evitar:
• arestas vivas (Fig. XII. 120);
• sobrecargas;
• abalos violentos;
• formação de nós (Fig. XII. 120).
• Verificar:
• amarras e pontas de amarras;
• enrolamento regulador no tambor.
• Manter sempre sob uma certa tensão, um cabo frouxo pode bater e
causar ferimentos (Fig. XII. 121).

c) Após o uso

• limpar e lubrificar o cabo;


• estocar numa peça devidamente arredondada;
• eliminar os defeituosos.
• estocar numa peça devidamente arredondada;
• eliminar os defeituosos.

Apresentamos, a seguir, uma tabela com os principais cabos utilizados e suas


respectivas cargas de rutura (Fig. XII. 122):

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• As recomendações para a operação de desenrolamento visam evitar o “nó”


que sempre acontece quando elas não são observadas e que reduzem a
resistência e durabilidade do cabo de aço. (Fig. XII 111)

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• Apresentamos a seguir, os princípios de enrolamento de cabos (Fig. XII.


112)

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PRIMEIROS SOCORROS

PARADA CARDÍACA - MASSAGEM CARDÍACA

A parada cardíaca é a interrupção do funcionamento do coração, que pode ser


constatada quando não se percebe os batimentos do mesmo (ao encostar o
ouvido na região anterior do tórax da vítima), não se puder palpar o pulso e
ainda quando houver dilatação das pupilas (menina dos olhos).

O indivíduo acometido apresenta palidez, ausência de pulsação tanto nos


membros como no pescoço, dilatação das pupilas, inconsciência e aparência
de estar morto. Geralmente apresenta, concomitantemente, parada da
respiração.

A parada cardíaca pode ser causada por infarto do miocárdio (coração),


choque elétrico, intoxicação medicamentos, monóxido de carbono, defensivos
agrícolas e outros, casos de hipersensibilidade do organismo a certos
medicamentos, acidentes graves e afogamentos.

No ambiente de trabalho deve-se dedicar especial atenção aos trabalhos com


monóxido de carbono, defensivos agrícolas, especialmente organofosforados,
e trabalhos em eletricidade, embora o infarto do miocárdio ou um acidente
grave possa ocorrer nas mais variadas situações, inclusive no trajeto
residência-fábrica-residência.

Conduta

O que fazer
1. colocar a vítima deitada de costas sobre uma superfície dura;
2. se a vítima for adulta, dar dois a três golpes no peito, na parte mediana do
tórax sobre o osso esterno, na sua parte inferior;
3. logo a seguir, apoiar a metade inferior da palma de um amão nesse local e
colocar a outra mão por cima da primeira. Os dedos e o restante da palma
da mão não devem encostar no tórax da vítima;
4. esticar os braços e comprimir verticalmente o tórax da vítima;
5. fazer regularmente compressões curtas e fortes, cerca de 60 por minuto;
6. concomitantemente, associar a respiração artificial, seguindo um ritmo de
cinco compressões para uma respiração aplicada (vide capítulo -
Respiração Artificial);
7. continuar a massagem cardíaca até que a vítima chegue à presença de um
médico.

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PARADA RESPIRATÓRIA - RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL

Chamamos de parada respiratória o cessamento total da respiração, devido a


falta de oxigênio e excesso de gás carbônico no sangue. Pode ocorrer por
afogamento, choque elétrico, intoxicação por medicamentos, monóxido de
carbono, defensivos agrícolas, etc.

A parada respiratória pode ser constatada pela coloração azulada da face,


lábios e extremidades e pela não movimentação do tórax. Através de um
espelho ou metal polido colocado próximo ao nariz, nota-se o não
embaçamento, que ocorreria normalmente.

Conduta

O que fazer

a) Respiração Boca-a-Boca

1. agir com rapidez, deitando a vítima de costas sobre uma superfície dura;
2. afrouxar as roupas da vítima;
3. retirar da boca da vítima dentaduras, pontes, lama ou outros corpos
estranhos que encontrar e limpar a boca com um lenço ou pano limpo;
4. levantar a nuca da vítima com uma das mãos e com a outra inclinar a
cabeça para trás ao máximo, ficando a ponta do queixo voltada para
cima. Manter a vítima nesta posição durante toda a respiração artificial
(para facilitar a penetração do ar nos pulmões);
5. pode-se usar um travesseiro na nuca, para ter as mãos livres;
6. tampar as narinas da vítima com o polegar e indicador de uma mão e
abrir completamente a boca da vítima;
7. encher bem os pulmões e colocar sua boca sobre a da vítima, sem deixar
nenhuma abertura, e assoprar com força até perceber que o tórax da
vítima está se elevando;
8. afastar a boca e destampar as narinas da vítima, deixando que os
pulmões se esvaziem naturalmente e enquanto isso inspirar novamente;
9. iniciar novamente esta operação, repetindo-a doze vezes por minuto,
uniformemente e sem interrupção;
10.levar a vítima ao Ambulatório Médico ou Pronto-Socorro, mas manter a
respiração artificial durante todo o percurso;
11.se não houver pulsação, efetuar concomitantemente a massagem
cardíaca. No caso de haver um único socorrista, fazer 15 compressões
cardíacas e, com rapidez, aplicar duas respirações artificiais;
12.se houver dois socorristas, um fará a respiração artificial alternadamente
com a outra pessoa, que fará massagem cardíaca.

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b) Respiração Boca-a-Nariz

É usada quando a vítima sofreu fratura da mandíbula, cortes com


hemorragia na boca ou não se consegue abrir sua boca.
1. executar os itens 1, 2, 3, 4, do método Respiração Boca-a-Boca;
2. apertar os maxilares para evitar a saída de ar pela boca (soprada pelas
narinas);
3. colocar sua boca em contato com as narinas da vítima e soprar com
força;
4. afastar a boca;
5. abrir a boca da vítima o quanto puder e observar o esvaziamento natural
dos pulmões;
6. recomeçar a operação e prosseguir num ritmo de 12 vezes por minuto;
7. levar a vítima para o Ambulatório Médico ou Pronto-Socorro, mantendo a
respiração artificial durante o percurso.

c) Existem ainda outros métodos de respiração artificial, entre os quais pode-


se citar o Método de Schaefer, que consiste em:

1. colocar a vítima de bruços ou em decúbito ventral;


2. estender os seus braços ao longo da cabeça;
3. voltar a sua cabeça para um dos lados;
4. ajoelhar-se entre as coxas da vítima e colocar suas mãos na base da face
posterior do tórax da vítima, na parte mais lateral possível;
5. exercer pressão com o corpo sobre o tórax da vítima;
6. fazer os movimentos regularmente, cerca de 16 vezes por minuto;
7. transportar a vítima ao Ambulatório Médico ou Pronto-Socorro, mantendo
a respiração artificial durante o trajeto.

Este método é contra-indicado para as fraturas da coluna, de costelas e para


as gestantes.

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CHOQUE ELÉTRICO

A eletricidade pode produzir inúmeros acidentes, muitos dos quais mortais.


Quando uma pessoa sofre uma descarga elétrica, esta passa por seu corpo e
as conseqüências podem ser mais ou menos graves, dependendo da
intensidade da corrente elétrica, resistência e voltagem.

Na indústria, encontramos esse acidente quando há falta de segurança em


eletricidade como: fios descascados, falta de aterramento elétrico, ferramentas
portáteis, parte elétrica de um motor que, por defeito, está em contato com sua
carcaça, etc.

O que fazer

1. antes de socorrer a vítima, cortar a corrente elétrica, desligando a chave


geral de força, retirando os fusíveis da instalação ou puxando o fio da
tomada;
2. se o item anterior não for possível, usar luvas de borracha grossa ou um
amontoado de roupas ou jornais secos e afastar da vítima o fio ou aparelho
elétrico;
3. se o acidente ocorrer ao ar livre, retirar o fio da vítima com o auxílio de uma
vara comprida e seca ou um galho de árvore seco, fazendo esta operação
com todo o cuidado para não encostar no fio;
4. se o choque for leve, seguir os itens do capítulo Estado de Choque;
5. se o choque for acompanhado de parada cardíaca ou respiratória, fazer as
manobras de reanimação conforme os capítulos Parada Cardíaca e Parada
Respiratória;
6. se houver queimaduras, proceder conforme o capítulo Queimaduras.

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SENAI-PE

FRATURA

Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Pode-se dar por


ação direta, por exemplo, um pontapé na perna, levando à fratura no local do
golpe, ou por ação indireta, por exemplo, a queda em pé de uma altura
considerável, ocorrendo fratura da parte inferior da coluna vertebral, isto é, o
impacto foi transmitido através dos ossos da perna e bacia até a coluna
vertebral. Ainda se pode dar por ação muscular, sendo, nestes casos, a
contração muscular suficiente para causar fratura. Por exemplo, pode-se citar
a fratura da rótula (joelho) pela forte contração dos músculos da coxa.

Nas indústrias, a fratura pode ocorrer devido a quedas e movimentos bruscos


do trabalhador, a batidas contra objetos, ferramentas, maquinários, assim
como quedas dos mesmos sobre o empregado; portanto pode ocorrer em
qualquer ramo de atividade, ou durante o trajeto residência-fábrica-residência.

As fraturas podem ser fechadas - não há feridas no local ou próxima a ela - ou


expostas - há ferida no local da fratura ou próxima a ela, com exposição óssea.

O indivíduo que sofre uma fratura apresenta dor, que aumenta com o toque ou
os movimentos, incapacidade funcional (impossibilidade de fazer movimentos)
na região atingida, inchaço, alteração da cor da área afetada; pode haver,
ainda, fragmentos de ossos expostos e angulação ou curvatura anormal da
região afetada.

O socorrista não deve esperar deparar com todo este quadro, em todos os
casos; encontrando duas destas características, já há uma forte suspeita.

Conduta

O que fazer

• colocar a vítima em posição confortável;


• imobilizar a região da fratura, com a finalidade de impedir os movimentos
das duas articulações entre as quais ela se localiza. Para isto usar
madeiras, tábuas, jornais dobrados ou similar, e agir de acordo com o
capítulo Imobilização;
• estancar eventual hemorragia, conforme o capítulo Hemorragia;
• procurar logo um Serviço Médido, pela necessidade de diagnóstico e
tratamentos precisos.

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SENAI-PE

Imobilização

Este tratamento de urgência aplica-se a fraturas de um modo geral. Devemos,


antes de mais nada, colocar o membro ou segmento do membro afetado o
mais próximo da posição normal, impedindo o deslocamento das partes
quebradas. Se houver grande hemorragia ou choque, naturalmente estes
deverão ser previamente tratados. Deveremos, sempre que possível, imobilizar
as articulações acima e abaixo da fratura, através de talas.

Para este tipo de imobilização, utilizar o material de que dispuser no momento


como papelão, tábua, varas de metal, estaca, jornal grosso dobrado, guarda-
chuva e outros.

Convém acolchoar com algodão, lã, trapos, etc os pontos em que os ossos que
estão sob a pele tenham que entrar em contato com a tala. Deve-se fixar a tala
em quatro pontos: abaixo da articulação, abaixo da fratura e acima da
articulação e acima da fratura.

Uma maneira de imobilização em membro inferior é amarrar a perna quebrada


na outra, desde que sã, tendo o cuidado de colocar entre ambas um lençol ou
manta dobrados.

Em membro superior, uma vez colocada a tala, sustenta-se habitualmente o


braço contra o corpo por meio de uma tipóia.

Ao colocar uma tala, evite mover o membro fraturado, mas se for


indispensável, a dor será menos intensa, se for movido o membro como um
todo.

Ponto importante é evitar que as bandagens, lenços, etc, com os quais se fixa
a tala ao membro quebrado, estejam demasiadamente apertados,
comprometendo, assim, a circulação. Se as extremidades do membro
fraturados apresentarem-se frias e arroxeadas, afrouxar imediatamente a
bandagem.

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SENAI-PE

Contusão

Contusão é a leão decorrente de um traumatismo sobre qualquer região do


organismo, sem que ocorra rompimento do tecido cutâneo.

Esta lesão é das mais freqüentes e pode ocorrer na indústria, pelos mais
diversos motivos, entre os quais batidas em ferramentas, escada, máquinas,
mesas, quedas, sendo também freqüente a sua ocorrência no trajeto
residência-fábrica-residência.

A contusão se deve a uma ação local do agente traumático. Geralmente este


agente traumático é sólido e a lesão será tanto mais grave quanto maior for a
velocidade de impacto. O mesmo vale para a contusão que se dá pelo choque
do corpo contra um agente parado. A duração da batida é importante, porque
quanto mais prolongada causará lesões mais profundas e extensas. Outro
fator de importância na produção da contusão é a resistência do tecido
atingido, a qual está relacionada à sua elasticidade. Por exemplo, se a
contusão se dá em local onde a pele está sobre o osso, a lesão é maior; já, se
há músculos entre a pele e o osso, a lesão será mais amena para uma
contusão de mesma intensidade.

É muito comum o aparecimento de um hematoma, ou seja, o acúmulo de


sangue no local da lesão, após a contusão, e que se deve à rotura de vasos
sangüíneos.

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SENAI-PE

Logo após a contusão, o indivíduo sente dor, que será mais ou menos intensa
conforme a invervação da região. Se a batida for muito intensa, a parte central
da área afetada pode apresentar-se indolor pela destruição de filetes nervosos.
A mancha, inicialmente arroxeada, no local contundido, chamada de equimose,
vai se transformando em azulada ou esverdeada, para, em alguns dias, tornar-
se amarelada. Isto se dá pela alteração do sangue que extravasou na
hemorragia e que vai sendo reabsorvido lentamente. Pode-se formar, também,
líquido ente a pele e o tecido mais profundo, dando um aspecto de ondulação,
com mobilidade da pele no local atingido. O sangue extravasado, por ser um
bom meio de cultura, pode infectar a lesão, sendo, portanto, muito importante
a observação da evolução da hemorragia.

Conduta

O que fazer

1. fazer a vítima repousar e imobilizar a região afetada;


2. aplicar, no local, frio intenso como, por exemplo, bolsa de gelo, nas
primeiras 24 horas e, posteriormente, aplicar calor local;
3. dar analgésivo de seu conhecimento;
4. enrolar faixas ou panos ao redor da área atingida;
5. procurar logo um Serviço Médico, pela necessidade de diagnóstico e
tratamento precisos.

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SENAI-PE

Entorse

A entorse é uma lesão na articulação, causada por uma violência indireta que
conduz a um movimento além do limite normal da articulação, produzindo,
assim, uma distensão dos ligamentos e da cápsula articular.

As causas mais freqüentes da entorse são violência como puxões ou rotações,


que forçam a articulação.

Na indústria, a entorse pode ocorrer em qualquer ramo de atividade.

As articulações mais atingidas são o tornozelo, punho, ombro e joelho.

Após sofrer uma entorse, o indivíduo sente dor intensa ao redor da articulação
atingida, dificuldade de movimentação, que poderá ser maior ou menor
conforme a contração muscular ao redor da lesão.

Conduta

O que fazer

1. proteger a pele com óleo ou vaselina;


2. aplicar, no local, frio intenso, como, por exemplo, bolsa de gelo, nas
primeiras 24 horas, e a seguir, aplicar calor local;
3. imobilizar a articulação atingida;
4. procurar logo um Serviço Médico, pela necessidade de diagnóstico e
tratamentos precisos.

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SENAI-PE

Luxação

A luxação é um deslocamento repentino e duradouro, parcial ou completo, dos


extremos da articulação, produzido por uma violência exterior.

Geralmente é causada por golpes indiretos, mas, às vezes, uma contração


muscular é suficiente para provocar a luxação. As juntas mais atingidas são o
ombro, cotovelo, articulações dos dedos e mandíbula.

Na indústria, a luxação pode se dar em qualquer ramo de atividade, devido a


um movimento brusco.

O indivíduo acometido por uma luxação sente uma dor intensa, geralmente
afetando todo o membro cuja junta foi atingida, apresenta diminuição na força
do membro atingido e inchaço; pode aparecer uma deformação na junta que
sofreu a lesão, quando comparada com a articulação exposta. Pode ainda
apresentar um encurtamento ou alongamento do membro afetado.

Deve-se considerar que é quase impossível excluir a possibilidade de uma


fratura e, por esta razão, o socorrista deve estar atento.

Conduta

O que fazer

1. imobilizar - o próprio acidentado faz a imobilização, procurando colocar a


articulação na posição menos dolorosa;
2. dar analgésico de seu conhecimento;
3. procurar logo um Serviço Médico, pela necessidade de diagnóstico e
tratamento precisos.

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SENAI-PE

Hemorragia

Hemorragia é a perda de sangue através de ferimentos, pelas cavidades


naturais como o nariz, boca, etc.; ela pode ser também, interna, resultante de
um traumatismo.

• Hemorragia Nasal
Pode ocorrer com trabalhadores expostos a altas temperaturas ou então a um
choque traumático.

O que fazer
1. sentar a vítima em uma cadeira, acalmando-a;
2. comprimir a narina sangrante com os dedos;
3. usar um chumaço de algodão embebido em água oxigenada, tampando a
narina sangrante;
4. colocar compressa de pano frio ou bolsa de gelo no nariz.

• Hemorragia por Tosse


Em ambiente onde existam muitas poeiras, podem acontecer crises de tosse.
Em algumas crises, a tosse é acompanhada de escarro, e este de sangue.
Neste caso, está acontecendo algum problema pulmonar.

O que fazer
1. sentar a vítima, acalmando-a;
2. deixar tossir à vontade, mas nunca falar ou beber;
3. procurar a assistência médica imediatamente, nunca medicando o
acidentado, sem estar autorizado.

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SENAI-PE

• Hemorragia Digestiva
Acontece nas pessoas que ingerem produtos químicos corrosivos, por
acidente, ou quando possui alguma doença de estômago.

O que fazer
1. deitar imediatamente a pessoa;
2. afrouxar todas as roupas, acalmando-a;
3. colocar uma bolsa de gelo na região do estômago;
4. dar pequenas quantidades de água gelada, mas não outras bebidas;
5. deixar vomitar à vontade;
6. chamar a assistência médica imediatamente.

• Hemorragia Interna
Uma colisão, um choque com objeto pesado pode acarretar ao trabalhador,
muitas vezes, uma hemorragia interna. A hemorragia se traduz pelo
rompimento de vasos (veias ou artérias) internamente, ou de órgãos
importantes como o fígado ou baço. Como não vemos o sangramento, temos
que prestar atenção a alguns sinais externos, para podermos diagnosticar e
encaminhar ao tratamento médico imediatamente.

Pulsação
Temos em nosso corpo vários pontos onde podemos sentir a pulsação.
Colocando dois dedos (o indicador e o médio), podemos notar que, nesses
casos, o pulso está fraco.

Pele
Está fria, com bastante suor. Apresenta-se pálida, e as mucosas dos olhos e
da boca estão brancas.

Estando consciente, sentirá o acidentado muita sede e tonturas e, com o


tempo, poderá ir ao estado de choque clínico.

O que fazer
1. deitar o acidentado, com a cabeça num nível mais baixo que o do corpo,
mantendo-o o mais imóvel possível;
2. colocar uma bolsa de gelo ou compressas frias no local do trauma.

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SENAI-PE

Desmaios

É a perda de consciência temporária e repentina, devida à diminuição de


sangue e oxigênio no cérebro.

O desmaio pode se dar por falta de ingestão de alimentos, emoção, susto,


acidentes, principalmente os que envolvem perda sangüínea, ambiente
fechado e quente, mudança brusca de posição.

Na indústria, o desmaio pode ocorrer em qualquer atividade, desde que esteja


presente alguma das causas acima citadas.

Antes do desmaio, o indivíduo sente fraqueza, sensação de falta de ar, tontura,


zumbido nos ouvidos e ânsia de vômitos.

A pessoa torna-se pálida, apresentando suor frio. A seguir há escurecimento


da vista, falta de controle dos músculos e ela cai, perdendo os sentidos.

Conduta

O que fazer

1. manter o indivíduo deitado, colocando sua cabeça e ombros em posição


mais baixa em relação ao resto do corpo;
2. afrouxar as roupas;
3. manter o ambiente arejado;
4. se a pessoa estiver sentada ou for difícil deitá-la, colocar a sua cabeça entre
as coxas e pressioná-la para baixo;
5. se a vítima parar de respirar, fazer imediatamente a respiração artificial;
6. nos desmaios causados por calor intenso, depois de reanimar a pessoa, e
esta estiver consciente, oferecer água à vítima.

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Transporte de Acidentados

Antes de transportar o acidentado observe bem do que ele está acometido,


para decidir se deve ser dado imediatamente o Primeiro Socorro. Isto vai
depender da gravidade do caso.

Ao se fazer o transporte, deve-se lembrar de que uma manipulação sem


cuidado ou mal feita pode causar problemas, às vezes, até irreversíveis para a
vítima, principalmente se houver ferimentos na coluna, tórax, bacia ou crânio.

Ao socorrer uma vítima que tenha caído de uma altura considerável ou tenha
sido atropelada, devemos sempre considerar a possibilidade de fraturas,
hemorragias, parada cardíaca ou respiratória e, portanto, devemos tomar muito
cuidado para transportá-la ou mudá-la de posição. Só se pode iniciar o
transporte, conhecendo-se o estado da vítima.

Conduta

Transporte de Acidentado com Suspeita de Lesão na Coluna

O indivíduo com fratura de coluna pode apresentar dor intensa, impossibilidade


de movimentação do tronco, formigamento ou paralisia nas extremidades
(braços e pernas) e dificuldade de respiração.

Aja sempre com o máximo cuidado.

O que fazer

1. colocar a vítima sobre uma tábua, chapa de metal ou qualquer superfície


firme e lisa (para não curvar ou deslocar a espinha);
2. colocar almofadas improvisadas de toalhas ou roupas para apoiar a nuca,
região lombar, dobra das partes e tornozelos;
3. se tiver uma maca:
a) colocar a maca no chão, ao lado da vítima. Rolar o acidentado sobre o seu
próprio corpo e, a seguir, sobre a maca;
b) se possível, procurar a ajuda de mais três pessoas, sendo que a primeira
segura a cabeça do acidentado, a segunda as costas, a terceira as nádegas
e as coxas e a quarta, as pernas e os pés. Todos, ao mesmo tempo,
levantam o acidentado e o colocam sobre a maca, tomando cuidado para
não dobrar-lhe a coluna. Prestar muita atenção para que a cabeça da vítima
gire junto com o corpo, sem ficar deslocada para trás ou para os lados. Se
houver suspeita de fratura de pescoço, não movimente ou levante a cabeça
do acidentado;
c) imobilizar a vítima antes do transporte: colocar almofadas de panos ou
toalhas de cada lado da cabeça e amarrar a testa à tábua com uma faixa ou
qualquer tira de pano; amarrar também o corpo à tábua, na altura do peito,
quadril, joelho e próximo aos pés. Se o acidentado apresentar deformação
na coluna, é melhor imobilizá-lo sobre a maca na posição por ela adotada;
d) levar a vítima para um Pronto-Socorro, mantendo a maca em linha reta.

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Transporte de Acidentado Consciente por uma Pessoa

1. Quando a vítima está deitada e com ferimentos leves, podendo andar com o
auxílio de uma pessoa:
a) colocar-se à esquerda do acidentado, com o joelho esquerdo no chão;
b) passar o braço direito logo abaixo das axilas e segurar firme sob a axila
direita do acidentado;
c) fazer a vítima segurar em torno de sua nuca e, com a mão esquerda,
segurar a mão esquerda da vítima, levantar-se puxando-a junto.

102
SENAI-PE

2.Quando a vítima está deitada e não pode caminhar, mas tem ferimentos
leves:
a) colocar-se à esquerda do acidentado, com o joelho esquerdo no chão;
b) passar o braço direito sob suas costas na altura das axilas;
c) passar o braço esquerdo sob seus joelhos;
d) falar para a vítima segurar firmemente ao seu pescoço;
e) levantar-se, carregando-a no colo.

3.Quando a vítima é muito pesada:


a) colocá-la em pé e dar-lhe as costas, inclinando-se um pouco para a
frente;
b) sustentar as pernas da vítima, segurando os joelhos e pedir que ela se
apoie no socorrista.

103
SENAI-PE

Transporte de Acidentado Inconsciente por uma Pessoa

1. colocar o acidentado de bruços;


2. segurá-lo por debaixo das axilas;
3. levantá-lo até ficar de joelhos;
4. apoiá-lo até ficar de joelhos;
5. apoiá-lo de pé, colocando a axila direita sobre a nuca;
6. levantá-lo e carregá-lo sobre suas costas.

104
SENAI-PE

Transporte de Acidentado Consciente por Duas Pessoa

1. se a vítima puder andar, os dois socorristas colocam-se ao seu lado e ela


apoia-se nos seus pescoços;
2. quando a vítima não puder andar, use o método da “cadeirinha”:
a) os dois socorristas ajoelham-se perto da vítima, que porá os braços sobre
os seus ombros;
b) os dois socorristas fazem a “cadeirinha”, levantam ao mesmo tempo e
andam os passos desencontrados.

105
SENAI-PE

Transporte de Acidentado Inconsciente por Duas Pessoas

1. colocar a vítima sentada em uma cadeira;


2. um dos socorristas levantará a cadeira pelo espaldar;
3. o outro socorrista, de costas, levantará a cadeira pelas pernas da frente,
próximo ao assento;
4. a cadeira deve ficar inclinada para que o peso do acidentado se apoie no
espaldar.

106
SENAI-PE

Transporte por Três Pessoas

1. os três socorristas devem alinhar-se de um dos lados da vítima;


2. o primeiro colocará suas mãos debaixo da cabeça e ombros do acidentado;
3. o segundo colocará suas mãos debaixo do dorso;
4. o terceiro as colocará sob as nádegas e coxas;
5. os três devem suspender o acidentado e caminhar lentamente, marcando o
passo.

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SENAI-PE

Como Improvisar uma Maca

1. com os cabos de vassoura, galhos de árvore, guarda-chuvas ou qualquer


material semelhante e resistente;
2. pegar dois paletós, enfiar as mangas para dentro deles, abotoá-los
inteiramente e enfiar os cabos pelas mangas do paletó;
3. enrolar uma toalha grande ou cobertor em torno dos dois cabos;
4. também podem ser utilizadas tábuas, portas ou poltronas leves.

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SENAI-PE

BIBLIOGRAFIA

1. Apostila MECAN

2. Apostila MONTART

3. NR - 18

4. Cartilha SINDUSCON / SENAI

5. FUNDACENTRO - Livro Condições e Meio Ambiente do Trabalho na


Indústria da Construção

6. Manual Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais

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SENAI-PE

Elaboração
Gilson Medeiros

Digitação
Patrícia de Souza Leão Batista

Diagramação
Anna Daniella C. Teixeira

Editoração
Divisão de Educação e Tecnologia – DET.

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