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Operador de Guincho
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SENAI-PE
Diretor Técnico
Uaci Edvaldo Matias
Ficha Catalográfica
Direitos autorais de prioridade exclusiva do SENAI. Proibida a reprodução parcial ou total, fora
do Sistema, sem a expressa autorização do seu Departamento Regional.
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SUMÁRIO
Segurança no Trabalho 08
Primeiros Socorros 87
Bibliografia 109
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O homem é um ser social por natureza. Por isso, ele precisa relacionar-se
durante toda a sua vida em diferentes situações. Seu bem-estar depende
basicamente da maneira como consegue melhor se relacionar com os seus
semelhantes.
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Ter acesso aos meios que possibilitem desenvolver o seu potencial e permitir-
se, como pessoa, usufruir desse desenvolvimento.
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O primeiro grupo do qual o ser humano participa é a família. É nele onde ele
cresce e se desenvolve, captando, dos seus membros, conceitos, valores,
imagens, percepções, sentimentos, que serão a base para os futuros
relacionamentos com outros grupos (vizinhança, escola, clube, igreja,
trabalho), uma vez que é para o grupo que ele lança suas vivências positivas e
negativas.
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SEGURANÇA NO TRABALHO
DANOS
ATOS PESSOAIS
INSEGUROS
PERSONALI- FALHAS
DADES HUMANAS
ACIDENTES SEM DANO
CONDIÇÕES
AMBIENTAIS
DANOS
INSEGURAS MATERIAIS
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Tipos de E. P. I.:
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1. Manutenção de EPC
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3. Guarda-Corpo
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7. Redes de Proteção
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Conduta Pessoal
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Pessoal
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Higiene Pessoal
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No Alojamento
• NÃO tome bebidas alcoólicas e NÃO use drogas; elas são prejudiciais à
saúde.
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No Refeitório
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• o freio manual;
• o cabo de aço;
• os limites superior e inferior;
• o freio de emergência elétrico;
• o limite de curso da porta;
• se a torre está livre;
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Cabine do Guincho - A
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Operação da Gaiola - B
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Operação do Guincho - B
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Cabine do Guincho - B
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Operação do Guincho - C
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Eletricidade
O Que é um Circuito
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Mesmo ocorre em uma rede trifásica de 220v podemos obter uma tensão
monofásica de 110v se usarmos uma das fases junto com o neutro.
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Transformadores Monofásicos
Ex.:
Transformador elevador entra 110v sai 220v.
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Freios Eletromagnéticos
Dispositivos Eletromecânicos
Contatores
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Fonte Retificadora
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Relé de Sobrecarga
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Aterramento
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ELEVADOR
• Freio Eletromagnético
• Operação / Comandos
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Desce
Essa função é ativada pelo botão (BL2), localizado na parte inferior da
botoeira, que, acionado, desloca o elevador para baixo, não sendo necessário
manter o botão pressionado, pois o processo é acionado automaticamente
através do C2. A interrupção do processo se dará quando a cabina atingir o fim
de curso de descida (FCD) ou pelo acionamento do botão pare ou dos
dispositivos de segurança de sistema.
Pare
A função é ativada pelo botão BD, localizado na parte central da botoeira,
efetuando a parada do elevador. Através desse botão, o ascensorista
(guincho) pode parar a cabina em qualquer ponto da torre, que interromperá o
movimento de subida ou descida e acionará o freio eletromagnético.
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• Painel Elétrico
Manutenção
• Relé de Sobrecarga
Este dispositivo só atuará quando houver sobrecarga no motor. Não deverá ser
rearmado antes da verificação dos seguintes itens:
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• Elevador Parado
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Instalação Elétrica
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Montagem de A1
Instalar o cabo de aço de segurança de limite superior em uma das
extremidades fixadas na ponta da alavanca de E1, que sobre externamente a
torre, atravessando-a em diagonal no topo e fixando-a noutra extremidade. As
ligações e interligações entre o fim de curso e botoeira deverão ser feita de
cobre flexível de 1,5 mm de seção. Antes de colocar o circuito em
funcionamento, conferir todas as ligações, apertar as conexões e fazer
verificação geral mesmo em relação ao circuito. Confira as ligações elétricas
do motor em conformidade com o esquema do fabricante na carcaça do motor.
Teste de Funcionamento
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GUINCHO
Tipos
• Guincho manual
• Guincho de fricção, de embreagem e automático
• Guincho de arraste
• Guincho de coluna
• Base
• Torre
• Cabine
• Sistema de freios
• Máquina de tração (GUINCHO)
• Acoplamento
• Cabo de aço
• Componentes elétricos
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Base
• A base da torre deve ser feita, polo menos l5 centímetros acima do nível do
terreno, a fim de permitir o escoamento de água acumulada no seu interior.
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Torre
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Montagem da Torre
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Importante
• O trecho da torre acima da última laje deve ser mantido estaiado pelos
montantes posteriores, para evitar o tombamento da torre no sentido
contrário à edificação.
• As torres devem ser revestidas com telas nas faces laterais e posterior, para
proteção contra a queda de materiais além de seus limites.
Cabine
Tipos de cabines
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Seqüência de Montagem
1. Etapa: Cada uma das colunas montantes deve ser encaixada ( na posição
vertical e com a chapa de apoio para a plataforma voltada para baixo)
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Composição:
• Motor blindado;
• Acoplamento;
• Redutor;
• Carretel;
• (*) Roldana livre (louca)
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Sistema de Freios
Tipos
• Freio Eletromagnético
• Freio Blockstop
• Freio Automático no Guincho
• Freio Automático Mecânico
Eletromagnético
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c) Dispensa lubrificações.
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Automático no Guincho
Atenção: Não funcionar o guincho com o freio acionado, pois isso provocará
desgaste em todo conjunto, impossibilitando o seu funcionamento. (seguir
rigorosamente a orientação da placa no tambor do freio automático do guincho
GW 1.5).
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Blockstop
Montagem
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Cabos de aço
• Os cabos não devem ser submetidos a uma carga superior a 1/6 de sua
carga de ruptura;
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3/8” - Balacim
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a) Antes do uso
b) Durante o uso
c) Após o uso
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PRIMEIROS SOCORROS
Conduta
O que fazer
1. colocar a vítima deitada de costas sobre uma superfície dura;
2. se a vítima for adulta, dar dois a três golpes no peito, na parte mediana do
tórax sobre o osso esterno, na sua parte inferior;
3. logo a seguir, apoiar a metade inferior da palma de um amão nesse local e
colocar a outra mão por cima da primeira. Os dedos e o restante da palma
da mão não devem encostar no tórax da vítima;
4. esticar os braços e comprimir verticalmente o tórax da vítima;
5. fazer regularmente compressões curtas e fortes, cerca de 60 por minuto;
6. concomitantemente, associar a respiração artificial, seguindo um ritmo de
cinco compressões para uma respiração aplicada (vide capítulo -
Respiração Artificial);
7. continuar a massagem cardíaca até que a vítima chegue à presença de um
médico.
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Conduta
O que fazer
a) Respiração Boca-a-Boca
1. agir com rapidez, deitando a vítima de costas sobre uma superfície dura;
2. afrouxar as roupas da vítima;
3. retirar da boca da vítima dentaduras, pontes, lama ou outros corpos
estranhos que encontrar e limpar a boca com um lenço ou pano limpo;
4. levantar a nuca da vítima com uma das mãos e com a outra inclinar a
cabeça para trás ao máximo, ficando a ponta do queixo voltada para
cima. Manter a vítima nesta posição durante toda a respiração artificial
(para facilitar a penetração do ar nos pulmões);
5. pode-se usar um travesseiro na nuca, para ter as mãos livres;
6. tampar as narinas da vítima com o polegar e indicador de uma mão e
abrir completamente a boca da vítima;
7. encher bem os pulmões e colocar sua boca sobre a da vítima, sem deixar
nenhuma abertura, e assoprar com força até perceber que o tórax da
vítima está se elevando;
8. afastar a boca e destampar as narinas da vítima, deixando que os
pulmões se esvaziem naturalmente e enquanto isso inspirar novamente;
9. iniciar novamente esta operação, repetindo-a doze vezes por minuto,
uniformemente e sem interrupção;
10.levar a vítima ao Ambulatório Médico ou Pronto-Socorro, mas manter a
respiração artificial durante todo o percurso;
11.se não houver pulsação, efetuar concomitantemente a massagem
cardíaca. No caso de haver um único socorrista, fazer 15 compressões
cardíacas e, com rapidez, aplicar duas respirações artificiais;
12.se houver dois socorristas, um fará a respiração artificial alternadamente
com a outra pessoa, que fará massagem cardíaca.
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b) Respiração Boca-a-Nariz
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CHOQUE ELÉTRICO
O que fazer
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FRATURA
O indivíduo que sofre uma fratura apresenta dor, que aumenta com o toque ou
os movimentos, incapacidade funcional (impossibilidade de fazer movimentos)
na região atingida, inchaço, alteração da cor da área afetada; pode haver,
ainda, fragmentos de ossos expostos e angulação ou curvatura anormal da
região afetada.
O socorrista não deve esperar deparar com todo este quadro, em todos os
casos; encontrando duas destas características, já há uma forte suspeita.
Conduta
O que fazer
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Imobilização
Convém acolchoar com algodão, lã, trapos, etc os pontos em que os ossos que
estão sob a pele tenham que entrar em contato com a tala. Deve-se fixar a tala
em quatro pontos: abaixo da articulação, abaixo da fratura e acima da
articulação e acima da fratura.
Ponto importante é evitar que as bandagens, lenços, etc, com os quais se fixa
a tala ao membro quebrado, estejam demasiadamente apertados,
comprometendo, assim, a circulação. Se as extremidades do membro
fraturados apresentarem-se frias e arroxeadas, afrouxar imediatamente a
bandagem.
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Contusão
Esta lesão é das mais freqüentes e pode ocorrer na indústria, pelos mais
diversos motivos, entre os quais batidas em ferramentas, escada, máquinas,
mesas, quedas, sendo também freqüente a sua ocorrência no trajeto
residência-fábrica-residência.
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Logo após a contusão, o indivíduo sente dor, que será mais ou menos intensa
conforme a invervação da região. Se a batida for muito intensa, a parte central
da área afetada pode apresentar-se indolor pela destruição de filetes nervosos.
A mancha, inicialmente arroxeada, no local contundido, chamada de equimose,
vai se transformando em azulada ou esverdeada, para, em alguns dias, tornar-
se amarelada. Isto se dá pela alteração do sangue que extravasou na
hemorragia e que vai sendo reabsorvido lentamente. Pode-se formar, também,
líquido ente a pele e o tecido mais profundo, dando um aspecto de ondulação,
com mobilidade da pele no local atingido. O sangue extravasado, por ser um
bom meio de cultura, pode infectar a lesão, sendo, portanto, muito importante
a observação da evolução da hemorragia.
Conduta
O que fazer
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Entorse
A entorse é uma lesão na articulação, causada por uma violência indireta que
conduz a um movimento além do limite normal da articulação, produzindo,
assim, uma distensão dos ligamentos e da cápsula articular.
Após sofrer uma entorse, o indivíduo sente dor intensa ao redor da articulação
atingida, dificuldade de movimentação, que poderá ser maior ou menor
conforme a contração muscular ao redor da lesão.
Conduta
O que fazer
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Luxação
O indivíduo acometido por uma luxação sente uma dor intensa, geralmente
afetando todo o membro cuja junta foi atingida, apresenta diminuição na força
do membro atingido e inchaço; pode aparecer uma deformação na junta que
sofreu a lesão, quando comparada com a articulação exposta. Pode ainda
apresentar um encurtamento ou alongamento do membro afetado.
Conduta
O que fazer
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Hemorragia
• Hemorragia Nasal
Pode ocorrer com trabalhadores expostos a altas temperaturas ou então a um
choque traumático.
O que fazer
1. sentar a vítima em uma cadeira, acalmando-a;
2. comprimir a narina sangrante com os dedos;
3. usar um chumaço de algodão embebido em água oxigenada, tampando a
narina sangrante;
4. colocar compressa de pano frio ou bolsa de gelo no nariz.
O que fazer
1. sentar a vítima, acalmando-a;
2. deixar tossir à vontade, mas nunca falar ou beber;
3. procurar a assistência médica imediatamente, nunca medicando o
acidentado, sem estar autorizado.
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• Hemorragia Digestiva
Acontece nas pessoas que ingerem produtos químicos corrosivos, por
acidente, ou quando possui alguma doença de estômago.
O que fazer
1. deitar imediatamente a pessoa;
2. afrouxar todas as roupas, acalmando-a;
3. colocar uma bolsa de gelo na região do estômago;
4. dar pequenas quantidades de água gelada, mas não outras bebidas;
5. deixar vomitar à vontade;
6. chamar a assistência médica imediatamente.
• Hemorragia Interna
Uma colisão, um choque com objeto pesado pode acarretar ao trabalhador,
muitas vezes, uma hemorragia interna. A hemorragia se traduz pelo
rompimento de vasos (veias ou artérias) internamente, ou de órgãos
importantes como o fígado ou baço. Como não vemos o sangramento, temos
que prestar atenção a alguns sinais externos, para podermos diagnosticar e
encaminhar ao tratamento médico imediatamente.
Pulsação
Temos em nosso corpo vários pontos onde podemos sentir a pulsação.
Colocando dois dedos (o indicador e o médio), podemos notar que, nesses
casos, o pulso está fraco.
Pele
Está fria, com bastante suor. Apresenta-se pálida, e as mucosas dos olhos e
da boca estão brancas.
O que fazer
1. deitar o acidentado, com a cabeça num nível mais baixo que o do corpo,
mantendo-o o mais imóvel possível;
2. colocar uma bolsa de gelo ou compressas frias no local do trauma.
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Desmaios
Conduta
O que fazer
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Transporte de Acidentados
Ao socorrer uma vítima que tenha caído de uma altura considerável ou tenha
sido atropelada, devemos sempre considerar a possibilidade de fraturas,
hemorragias, parada cardíaca ou respiratória e, portanto, devemos tomar muito
cuidado para transportá-la ou mudá-la de posição. Só se pode iniciar o
transporte, conhecendo-se o estado da vítima.
Conduta
O que fazer
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1. Quando a vítima está deitada e com ferimentos leves, podendo andar com o
auxílio de uma pessoa:
a) colocar-se à esquerda do acidentado, com o joelho esquerdo no chão;
b) passar o braço direito logo abaixo das axilas e segurar firme sob a axila
direita do acidentado;
c) fazer a vítima segurar em torno de sua nuca e, com a mão esquerda,
segurar a mão esquerda da vítima, levantar-se puxando-a junto.
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2.Quando a vítima está deitada e não pode caminhar, mas tem ferimentos
leves:
a) colocar-se à esquerda do acidentado, com o joelho esquerdo no chão;
b) passar o braço direito sob suas costas na altura das axilas;
c) passar o braço esquerdo sob seus joelhos;
d) falar para a vítima segurar firmemente ao seu pescoço;
e) levantar-se, carregando-a no colo.
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BIBLIOGRAFIA
1. Apostila MECAN
2. Apostila MONTART
3. NR - 18
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Elaboração
Gilson Medeiros
Digitação
Patrícia de Souza Leão Batista
Diagramação
Anna Daniella C. Teixeira
Editoração
Divisão de Educação e Tecnologia – DET.
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