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TREINAMENTO DE CAPACITAÇÃO – NR-06

2.1 – Introdução

O homem sempre teve a necessidade de trabalhar para garantir


a sobrevivência. Pela sua capacidade de raciocínio, conseguiu,
através do tempo, criar processos e tecnologias que têm nos
possibilitado viver de forma mais confortável e estender estas
facilidades a um número cada vez maior de pessoas.

Em conseqüência da produção em massa pelas indústrias, um


grande número de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho
passou a fazer parte da rotina dos trabalhadores, como resultado
da interatividade entre o homem, a máquina e a organização do
trabalho.
2.2 Perigos e Riscos

Identificação de
perigos

Identificação de perigos e controle de riscos


Identificar os perigos e avaliar os riscos de cada atividade produto
ou serviço da organização e definir as medidas de controle
necessárias para o controle dos riscos.

Realização de
avaliação de riscos
PERIGO (3.4) RISCO (3.14)

Fonte ou uma situação com


potencial para provocar danos Combinação da probabilidade
em termos de lesão, doença,
dano à propriedade, dano ao
X de ocorrência e da
conseqüência de um
meio ambiente ou uma determinado evento perigoso.
combinação destes.
Por que ocorrem os acidentes?

CAUSAS DOS ACIDENTES


Com relação à Pessoa:
o trabalhador se distraiu;
o trabalhador realizou o serviço sem a PT
o trabalhador não usou os óculos de segurança;
o trabalhador estava sem treinamento.

Com relação ao Equipamento:


a linha ainda continha produto;
a produção não preparou corretamente a abertura do equipamento (linha);
ausência de planejamento através da PT.

Com relação ao Material:


presença de produto inflamável na linha.

Com relação ao Ambiente de Trabalho:


elevado nível de ruído.
Processo de tratamento dos acidentes, incidentes e desvios

DOMINÓ DE FRANK BIRD

FALTA DE CONTROLE

CAUSA BÁSICA

CAUSA IMEDIATA

ACIDENTE

PESSOAS/PROPRIEDADE
Reflete a relação direta da GERÊNCIA com as causas
e efeitos de todos os acidentes que possam
comprometer o esforço produtivo de uma empresa.
A falta de controle, por parte da gerência, poderá
gerar o desequilíbrio da 1ª pedra, iniciando a
sequência que levará ao acidente ou perda.
Perdas Graves
1
Perdas Médias
30
Perdas Leves
300
Incidentes
3.000
30.000 DESVIOS
Comportamentos Seguros
Comportamentos Seguros
Execução segura das atividades

Nenhuma atividade é tão urgente ou importante que não possa ser


planejada e executada com segurança.
Toda atividade deve ser bem planejada.
Todo trabalhador deve conhecer os riscos de suas atividades.
RELAÇÕ ES HUMANAS NO TRABALHO

HUMANIZE SEMPRE AS RELAÇÕES E AS CONDIÇÕES DE VIDA.

SUAS ATITUDES SÃO AS MELHORES EXPRESSÕES DOS SEUS VALORES


DE VIDA.

NÃO CONSIDERE OS RESULTADOS OBTIDOS EM SMS COMO


DEFINITIVOS.

LEMBRE-SE:
A SUA SEGURANÇA, A SUA SAÚDE E O MEIO AMBIENTE SÃO VALORES
INEGOCIÁVEIS.

Você é um espelho
Transporte de Pessoas

 Cumprir o código Brasileiro de Trânsito;


 Todos veículos devem passar por vistoria;
 Respeitar velocidade permitida;
Obrigatório uso do cinto de segurança em todos os acentos;
 Da preferência para Pedestres;
Equipamentos de Proteção Individual
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI’s/EPE’s/ EPC)
O nosso objetivo é de sempre
eliminar a necessidade do uso
de EPI dentro do ambiente de
trabalho, através de proteção
coletiva,para minimizar a
exposição a riscos
ocupacionais, a fim de garantir
um maior conforto durante a
execução das atividades.
Legislação

 Norma Regulamentadora NR-06;


 Norma de Segurança NS-05;
 Seção IV da C.L.T.;
 Grid de EPI’s EDN
Responsabilidades

Empregador
•Adquirir o tipo de EPI adequado à atividade do empregado;
•Fornecer gratuitamente ao empregado EPI aprovado pelo MTBE(Ministério do
Trabalho e Emprego ), no tamanho e especificação adequada ao seu tipo físico;
•Tornar obrigatório o uso de EPI nas ocasiões que se fizerem necessário o uso;
•Substituir o EPI quando danificado ou extraviado;
•Fiscalizar os EPI’s fornecidos pelas empresas contratadas;
•Comunicar ao MTBE qualquer irregularidade observada no EPI.
Responsabilidades

Funcionário / Contratado (usuário)


•Usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina, respeitando sua limitações;
•Participar ativamente dos treinamentos relacionados a EPI;
•Guardar, conservar, higienizar e solicitar manutenção no EPI, sempre que se fizer
necessário;
•Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso.
Seleção / Aprovação

Todo EPI é selecionado pelo Time de SSMA, e é


requisito básico para que o mesmo venha ser
aprovado a existência do CA(Certificado de
Aprovação).
Aquisição

A aquisição de EPI será feita no setor, onde


se registrará em documento apropriado o
nome do funcionário, o EPI retirado e a data
de retirada.
Na aquisição, será impresso no EPI a sua data
de validade.
Inspeção

Todos os EPI devem ser inspecionados visualmente pelo seu


usuário antes, durante e depois do uso a fim de se procurar
por sinais de deteriorização, defeitos, danos ou outros que
comprometam o seu uso.
O EPI que apresentar dano visual, ou qualquer outra
característica que venha o tornar impróprio ao uso, deve ser
descartado ou reparado conforme procedimento.
Uso e Aplicação

Todas as áreas e tarefas nas quais são necessários o uso de EPI´s


estes tornam-se obrigatórios.
O tipo de EPI requerido a uma dada tarefa deve ser claramente
identificado no procedimento de execução desta tarefa, listado
nos documentos apropriados.
EPI´s potencialmente contaminados não podem ser usados nas
áreas designadas como áreas limpas. Exemplos : escritórios e
refeitórios. Estes EPIs tem que ser limpos, lavados ou
descartados apropriadamente conforme procedimento.
Quando limitações ou precauções são indicadas pelo fabricante,
elas devem ser comunicadas ao usuário e observadas
atentamente.
Armazenamento

Quando o EPI não estiver sendo usado,


deverá ser apropriadamente armazenado em
um local livre de contaminação e das
intempéres.
Higienização

A higienização dos EPI´s é de responsabilidade do usuário e


será realizada segundo procedimentos específicos ou
seguindo o descrito no Manual de EPI´s.
Esta higienização deve ser realizada sempre que o EPI
apresentar sinais de sujeiras ou forem expostos a
contaminação. Se esta limpeza não for dada como suficiente,
o EPI deve ser descartado em local apropriado, conforme
procedimento.
A substituição do EPI se dará por um dos motivos
abaixo :
 Vencimento da validade do EPI;
 Contaminação irreversível;
 Apresentação de defeitos;
 Incapacidade de proteção.
Manutenção
Se o EPI se apresentar-se defeituoso ou danificado :

Se:
O EPI é descartável ou não reparável.

Então:
Descarte-o imediatamente em local apropriado e solicite um novo.
Manutenção

Se:
O EPI é reparável

Então:

Trocar o ítem danificado por um outro de especificação igual;


Caso não seja possível o usuário trocar os ítens danificados, este deve
entregar o EPI à àrea de SSMA que providenciará conserto. Neste caso, o
usuário deve solicitar um novo EPI imediatamente.
Manutenção

Se:
O EPI é reparável

Então:
Trocar o ítem danificado por um outro de especificação igual;
Caso não seja possível o usuário trocar os ítens danificados, este deve
entregar o EPI à àrea de EH&S que providenciará conserto. Neste caso, o
usuário deve solicitar um novo EPI imediatamente.
Descarte

O descarte dos EPIs ou de seus componentes


será obrigatoriamente realizado conforme
procedimentos internos de cada área, em
recipientes apropriados e identificados para
este fim.
EPI’s

Luvas
Um dos equipamentos de proteção mais importantes, pois protege as
partes do corpo com maior risco de exposição: as mãos.
Existem vários tipos de luvas no mercado e a utilização deve ser de
acordo com o tipo de formulação do produto a ser manuseado.
A luva deve ser impermeável ao produto químico. Produtos que
contêm solventes orgânicos, como por exemplo os concentrados
emulsionáveis, devem ser manipulados com luvas de BORRACHA
NITRÍLICA ou NEOPRENE, pois estes materiais são impermeáveis aos
solventes orgânicos. Luvas de LÁTEX ou de PVC podem ser usadas para
produtos sólidos ou formulações que não contenham solventes
orgânicos.
Sistema de cores: evitando a contaminação
cruzada em ambientes profissionais

Determinar cores de ferramentas e utensílios


para cada tipo de ambiente é um sistema
eficaz para combater a contaminação
cruzada.
Manter a limpeza e desinfecção em ambientes profissionais é fundamental
para a saúde de todos os usuários dos espaços e para a retomada das
atividades pós-pandemia. Um dos grandes desafios da limpeza é evitar a
contaminação cruzada e vamos mostrar como o sistema de cores se revela um
método simples e eficiente nesta missão.

Antes de tudo é preciso entender um pouco mais sobre contaminação cruzada.


Segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) trata-se da
transferência de agentes contaminantes – inclusive pelas mãos – de um
determinado local ou superfície para outros através de utensílios e
equipamentos.
Medidas como trocas de utensílios – mops, panos de limpeza e luvas –
para cada ambiente higienizado já são eficazes para prevenir a
contaminação cruzada, mas ainda assim pode haver confusão. É por
isso que o sistema de cores se faz necessário, garantindo mais
assertividade, segurança e eficiência aos processos.

A adoção do sistema de cores tem beneficiado programas de limpeza de


todos os setores da cadeia produtiva, já que também facilita a rotina das
tarefas, ajuda na identificação entre áreas, simplifica o treinamento de
funcionários, além de controlar infecções e prevenir a contaminação
cruzada. Na RL, orientamos nossos clientes da seguinte forma:
Luvas verdes:

Podem ser aplicadas em areas mais críticas em banheiros, por exemplo:


tampa, assento, vasos sanitários, mictórios e lixeiras de banheiros, podem
contar com a utilização de conjuntos de luvas, panos e equipamentos na
cor vermelha – que representa uma cor de alerta e atenção.
Luvas amarelas:

Podem ser aplicadas na limpeza de utensílios e equipamentos,


mobiliários, para limpar áreas de maior permanência das pessoas, como
salas e escritórios em ambientes corporativos.
EPI’s
EPI’s
Respiradores

 
Geralmente chamados de máscaras, os
respiradores têm o objetivo de evitar a inalação
de vapores orgânicos, névoas ou finas
partículas tóxicas através das vias
respiratórias. Existem basicamente dois tipos
de respiradores: sem manutenção (chamados
de descartáveis) que possuem uma vida útil
relativamente curta e recebem a sigla PFF                             
(Peça Facial Filtrante), e os de baixa
manutenção que possuem filtros especiais para
                                
reposição, normalmente mais duráveis.
Viseira facial
Protege os olhos e o rosto contra
respingos durante o manuseio e a
aplicação.
A viseira deve ter a maior transparência

 
possível e não distorcer as imagens. Deve
ser revestida com viés para evitar corte.
O suporte deve permitir que a viseira não
fique em contato com o rosto do
trabalhador e embace. A viseira deve
proporcionar conforto ao usuário e
permitir o uso simultâneo do respirador,
             quando for necessário.
Quando não houver a presença ou
                      emissão de vapores ou partículas no ar o
uso da viseira com o boné árabe pode
dispensar o uso do respirador,
aumentando o conforto do trabalhador.
Botas

Devem ser impermeáveis,

 
preferencialmente de cano alto e
resistentes aos solventes orgânicos,
por exemplo, PVC.
                
Sua função é a proteção dos pés. É o
único equipamento que não possui               
C.A.
Avental

 
Produzido com material resistente a
solventes orgânicos (PVC, bagum,
tecido emborrachado aluminizado,
nylon resinado ou nãotecidos), aumenta
a proteção do aplicador contra respingos
        de produtos concentrados durante a
preparação da calda ou de eventuais
                vazamentos de equipamentos de
     aplicação costal.
MENSAGEM

EPIs: conservá-lo e usá-lo faz parte do


nosso negócio. Eu visto a camisa da
melhor seleção do mundo - Segurança -
Brasil. Evite o acidente, assim que
começa durante o trabalho e no
encerramento mantenha a calma, sem
correria sem pressa. Funcionário
inteligente previne acidente.
FIM!

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