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© SENAI-SP, 2019
Material didático organizado pela Escola SENAI “Mário Dedini” a partir de conteúdos extraídos da intranet
para Qualificação em cursos de Formação Inicial Continuada na área Metalmecânica.
Organizado:
E-mail senai@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br
Sumário
Metais ferrosos 07
Propriedades mecânicas 35
Tratamento térmico 39
Torno 55
Furadeira 73
Retificadora 81
Fresadora 95
Paquímetro 151
Micrômetro 165
Goniômetro 189
Referências 201
Avaliado pelo Comitê Técnico de Tecnologia dos Materiais/2007
Metais ferrosos
Ferro gusa
Os minérios de ferro são rochas que contêm óxidos de ferro ou carbonatos de ferro
agregados a quartzo, argila, composto de enxofre, fósforo, manganês.
Antes da fusão do minério no alto-forno para a obtenção do ferro gusa, o minério deve
ser britado (quebrado). As impurezas pétreas são separadas por flotação e, em
seguida, elimina-se a umidade e parte do enxofre. Os minérios de granulometria fina
são compactados formando briquetes.
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Transformação do minério em metal
Neste forno entra o minério e sai o ferro gusa que contém 5 – 6% de carbono, ± 3% de
silício (Si), ± 6% de manganês (Mn) assim como altos teores de enxofre e fósforo. Um
teor alto de carbono, enxofre e fósforo tornam o ferro gusa muito frágil, não forjável e
não soldável.
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O ferro gusa que sai do alto-forno pode ser solidificado em pequenos lingotes que
servirão de matéria-prima para uma segunda fusão, de onde resultará o ferro fundido,
ou o gusa poderá ser transportado líquido (carro torpedo) para a aciaria.
Metais ferrosos são materiais metálicos que contêm ferro. Eles são: o aço e o ferro
fundido.
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Aço
Aço é a liga ferro-carbono que contém geralmente entre 0,008% até 2,11% de carbono,
além de outros elementos que resultam dos processos de fabricação.
O aço é obtido a partir do ferro-gusa líquido, produzido nos altos-fornos das usinas
siderúrgicas, no setor denominado aciaria.
Esses elementos residuais têm influência no desempenho do aço e, por isso, devem
ter suas quantidades controladas. Veja quadro a seguir.
É prejudicial em teores elevados, pois torna o aço frágil e quebradiço. Sua pre-
Fósforo (P) sença deve ser reduzida ao mínimo possível, já que não se pode eliminá-lo por
completo.
É prejudicial ao aço tornando-o granuloso e áspero, devido aos gases que produz
Enxofre (S) na massa metálica. O enxofre enfraquece a resistência do aço e deve ser reduzi-
do ao mínimo.
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Apesar da presença desses elementos, os aços-carbono são especificados apenas em
função do teor de carbono que apresentam. Assim, dependendo do teor de carbono,
esses aços subdividem-se em três classes:
O aço é ainda o material mais usado na indústria mecânica e pode ser trabalhado pe-
los mais diversos processos de fabricação. Suas propriedades mecânicas permitem
que ele seja soldado, curvado, forjado, dobrado, trefilado, laminado e trabalhado por
meio de ferramentas de corte.
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Exemplos são dados a seguir.
Aço rápido - os feixes são curtos, de cor vermelho pardo e sem estrelas.
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Sistema de classificação dos aços
Dada a grande variedade de tipos de aço, criaram-se sistemas para a sua classifica-
ção.
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A tabela a seguir mostra classificação dos aços, segundo os sistemas SAE e AISI.
Ela deve ser consultada quando necessário.
Designação Tipo de aço
SAE AISI
10 XX C 10 XX Aços ao carbono comuns
11 XX C 11 XX Aços de fácil usinagem com alto teor de enxofre
13 XX 13 XX Aços ao manganês com 1,75% de Mn
23 XX 23 XX Aços-níquel com 3,5% de Ni
25 XX 25 XX Aços-níquel com 5% de Ni
31 XX 31 XX Aços-níquel-cromo com 1,25% de Ni e 0,65% de Cr
33 XX E 33 XX Aços-níquel cromo com 3,5% de Ni e 1,57% de Cr
40 XX 40 XX Aços-molibdênio com 0,25% de Mo
41 XX 41 XX Aços-cromo-molibdênio com 0,50% ou 0,95% de Cr e 0,12%; 0,20% ou
0,25% de Mo
43 XX 43 XX Aços-níquel-cromo-molibdênio com 1,82% de Ni; 0,50% ou 0,80% de Cr e
0,25% de Mo
46 XX 46 XX Aços-níquel-cromo-molibdênio com 1,05% de Ni; 0,45% de Cr e 0,20% de
Mo
48 XX 48 XX Aços-níquel-molibdênio com 3,50% de Ni e 0,25% de Mo
50 XX 50 XX Aços-cromo com 0,27%; 0,40% ou 0,50% de Cr
51 XX 51 XX Aços-cromo com 0,80% a 1,05% de Cr
511 XX E 511 XX Aços de médio cromo para rolamentos com 1,02% de Cr
521 XX E 521 XX Aços de alto cromo para rolamentos com 1,45% de Cr
61 XX 61 XX Aços-cromo-vanádio com 0,80% ou 0,95% de Cr e 0,10% ou 0,15% de V
no mínimo
86 XX 86 XX Aços-níquel-cromo-molibdênio com 0,55% de Ni; 0,50% ou 0,65% de Cr e
0,20% de Mo
92 XX 92 XX Aços-silício-manganês com 0,65%, 0,82%, 0,85% ou 0,87% de Mn; 1,40%
ou 2% de Si; 0%; 0,17%; 0,32% ou 0,65% de Cr
93 XX 93 XX Aços-níquel-molibdênio com 3,25% de Ni; 1,20% de Cr e 0,12% de Mo
98 XX 98 XX Aços-níquel-cromo-molibdênio com 1% de Ni; 1,20% de Cr e 0,12% de Mo
XX B XX XX B XX Aços-boro com 0,0005% de B no mínimo
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Logo, um aço 2350 é um aço ao níquel com aproximadamente 3% de níquel e 0,50%
de carbono.
O sistema brasileiro da ABNT baseou-se nos sistemas SAE e AISI para elaborar
seu sistema de classificação.
A seguir, são apresentadas duas tabelas da ABNT: uma para a classificação dos
aços- liga e outra para a classificação dos aços-carbono. Em ambas estão a
porcentagem aproximada dos elementos de liga.
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Há dois tipos de aço: o fundido e o especial.
Aço fundido
Aço fundido é aquele que é vazado em moldes de areia ou de metal onde, após
resfriamento, solidifica-se e adquire a forma exata da cavidade do molde.
Deste modo, a peça já apresenta uma forma praticamente definitiva, sem necessidade
de qualquer transformação mecânica posterior.
Por outro lado, admite-se, geralmente, que o aço fundido é de qualidade inferior ao aço
trabalhado, no que se refere às propriedades mecânicas do material.
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Classificação do aço para fundição e suas aplicações
Os aços para fundição são classificados de acordo com o teor de carbono existente em
sua composição.
Os aços de alto teor de carbono, por sua alta dureza e resistência à abrasão, são
empregados na fabricação de:
• Matrizes;
• Cilindros de laminadores;
• Peças para máquinas-ferramenta.
Aços especiais
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Níquel, cromo, manganês, tungstênio, molibdênio, vanádio, silício, cobalto e alumínio
são os elementos mais comumente adicionados para a obtenção dos aços especiais.
As ligas resultantes dessa adição recebem o nome dos elementos e elas adicionados.
Por exemplo: aço níquel-cromo.
Níquel (Ni)
O níquel foi um dos primeiros metais utilizados com êxito para melhorar as
propriedades do aço. Sua adição confere à liga as seguintes qualidades:
• Aumento de resistência e tenacidade;
• Elevação do limite de elasticidade;
• Boa ductilidade;
• Resistência à corrosão;
• Temperabilidade.
Cromo (Cr)
O cromo confere ao aço:
• Alta resistência;
• Dureza;
• Elevado limite de elasticidade;
• Boa resistência à corrosão;
• Boa capacidade de corte.
Manganês (Mn)
Quando adicionado em quantidades convenientes, o manganês aumenta a resistência
do aço ao desgaste e aos choques, sem prejudicar sua ductilidade.
Tungstênio (W)
O tungstênio em geral é adicionado aos aços juntamente com outros elementos. Sua
adição confere aos aços as seguintes qualidades:
• Aumento de resistência ao calor;
• Aumento da dureza;
• Aumento da resistência à ruptura;
• Capacidade de corte.
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Molibdênio (Mo)
O molibdênio tem sobre os aços uma ação semelhante à do tungstênio. Confere às
ligas grande resistência, principalmente a esforços repetidos.
Vanádio (Va)
A adição do vanádio confere:
• Melhor resistência à tração sem prejudicar a ductilidade;
• Resistência à fadiga;
• Temperabilidade;
• Capacidade de corte.
Silício (Si)
O silício aumenta a temperabilidade e a resistência dos aços. Além disso, tem o efeito
de isolar ou suprimir o magnetismo.
Cobalto (Co)
Em associação com o tungstênio, o cobalto aumenta a resistência dos aços ao calor.
Além disso, influi favoravelmente nas propriedades magnéticas dos aços.
Alumínio (Al)
O alumínio tem efeito semelhante ao do silício. Devido à sua grande afinidade com o
oxigênio, é considerado um importante elemento na desoxidação do aço durante o
processo de fabricação.
Nos aços que são submetidos à nitretação, a adição do alumínio facilita a penetração
do nitrogênio.
Aço níquel-cromo
Os aços níquel-cromo estão entre os mais importantes aços para a construção
mecânica. São empregados, em geral, para peças de dimensões médias, sujeitas a
muitas solicitações.
Com adições de cromo entre 0,5 e 1,5% e de níquel entre 1,5% e 5%, o aço adquire
grande resistência ao choque, à torção e à flexão. É empregado na construção de
eixos de manivelas, engrenagens, peças de motores de grandes velocidades bielas,
acoplamentos e alavancas.
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Aços rápidos
Aços rápidos, isto é, de corte rápido, são aços cuja composição de liga lhes confere
dureza elevada e máxima resistência ao desgaste. Em vista disso, os aços rápidos
permitem a adoção de altas velocidades de corte.
Esses aços possuem teores elevados de tungstênio (até 18,5%) e molibdênio (entre 4
e 9,2%) associados a outros elementos de liga (como o vanádio e o cobalto).
Aços inoxidáveis
Os aços inoxidáveis são ligas de aço que apresentam elevada resistência aos ataques
do meio ambiente bem como à ação corrosiva de ácidos orgânicos (como o vinagre) e
inorgânicos (por exemplo, o ácido clorídrico).
Esta resistência é conferida pela presença de cromo (teores elevados, entre 13 e 19%)
e de níquel (teores entre 2,0 e 20%) além de molibidênio, cobalto e titânio em
pequenas quantidades.
Aço-prata
O aço-prata é um aço de aparência brilhante, com alto teor de carbono e presença de
manganês e cromo como elementos de liga.
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Soldabilidade dos aços
Soldabilidade Recozimento
Tipos de aço Composição Preaquecimento para alívio de
geral tensões
Aço-carbono, com
C abaixo de 0,15%
Prontamente Desnecessário Desnecessário
Soldável
Ι Aço-liga de baixo
teor em liga e C
Idem Idem Idem
abaixo de 0,15%
Aço-carbono, com
C entre 0,35% e
Soldável com Preferível Preferível
0,50%
precauções
ΙΙ
Aço-liga de baixo
teor em liga e C
Idem Idem Idem
entre 0,15% e
0,30%
Aço-carbono, com
C acima de 0,50%
Difícil de soldar Necessário Necessário
ΙΙΙ Aço-liga, com teor
em liga acima de
3% e C acima de Idem Idem Idem
0,30%
Ferro fundido
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Ferro fundido cinzento
O ferro fundido cinzento apresenta elevadas porcentagens de carbono (de 3,5% a 5%)
e de silício (2,5%). Uma parte do carbono apresenta-se em estado livre sob a forma de
grafita, conferindo ao material sua coloração cinzenta.
Essa ductilidade fornece às peças fabricadas com ferro fundido nodular razoáveis
níveis de resistência ao choque e à fadiga.
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Por causa dessas características, o ferro fundido nodular é indicado para a fabricação
de virabrequins, compressores, lingoteiras e bielas.
O ferro fundido nodular também pode ser indicado para a fabricação de peças das
quais se exijam elevada dureza e resistência mecânica. Nesse grupo, incluem-se:
• Engrenagens;
• Excêntricos;
• Mancais
• Matrizes;
• Virabrequins;
• Cilindros de laminação;
• Polias;
• Rodas dentadas;
• Engates;
• Sapatas;
• Tambores de freios.
O ferro fundido branco também é constituído por uma liga de ferro, carbono e silício
(Fe – C – Si). Nela, o carbono apresenta-se combinado sob a forma de carboneto de
ferro (Fe3C). Isso acontece porque o teor de silício, que favorece a decomposição do
carboneto de ferro, é muito menor no ferro fundido branco do que no cinzento ou no
nodular.
Por causa dessas propriedades, é utilizado na fabricação de peças com elevado índice
de resistência ao desgaste, tais como:
• Revestimentos de moinhos;
• Bolas para moinhos de bolas;
• Rodas de ferro para vagões;
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• Cilindros para laminação de borracha, vidro, plástico, metal;
• Peças para britadeiras;
• Matrizes.
Por causa dessas características, o ferro fundido maleável é usado nas seguintes
aplicações industriais:
• Conexões para tubulações hidráulicas e linhas de transmissão elétrica;
• Correntes;
• Suportes para molas;
• Caixas de direção, engrenagem e diferencial;
• Cubos de rodas;
• Sapatas de freios;
• Pedais de embreagem e freio;
• Bielas.
Elementos de liga são elementos que, adicionados às ligas de aço ou ferro, têm a
capacidade de melhorar suas propriedades. Níquel, cromo, alumínio, cobre são
exemplos desse tipo de elemento.
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Cromo
No ferro fundido branco, o cromo é utilizado em baixos teores, com o objetivo de
controlar a profundidade do coquilhamento e garantir a presença de uma estrutura sem
grafita.
O cromo serve para corrigir pequenos erros de composição do ferro fundido. No ferro
fundido cinzento, o cromo aumenta a resistência à tração.
Níquel
No ferro fundido branco, o níquel reduz a profundidade de coquilhamento. Ao atingir o
teor de 4 a 5%, a diminuição de profundidade do coquilhamento é acompanhada por
um aumento da dureza.
Cobre
O cobre é um elemento que melhora a usinabilidade do material e sua resistência à
corrosão, principalmente nos meios que contêm enxofre.
No fero fundido cinzento, o cobre é adicionado usualmente em teores entre 0,5 e 2%.
Vanádio
O vanádio, como estabilizador do carboneto, aumenta a profundidade de
coquilhamento. Em peças de pequena espessura, esse efeito pode ser
contrabalançado através da adição de níquel ou cobre ou pelo aumento dos teores de
carbono ou de silício.
SENAI-SP 25
Em teores entre 0,10 e 0,50%, o vanádio também refina a estrutura das peças
coquilhadas.
Em teores entre 0,5 e 1%, aumenta a resistência à tração das peças produzidas com
ferro fundido cinzento.
Boro
O boro é utilizado de modo limitado na produção de ligas de ferro fundido branco. Com
adições em torno de 0,5%, ele aumenta a dureza e refina a estrutura da peça
coquilhada.
SENAI-SP 26
Avaliado pelo Comitê Técnico de Tecnologia dos Materiais/2007
Metais não ferrosos são materiais metálicos que não contêm ferro. Dentre esses
materiais podemos citar: o cobre, o alumínio, o chumbo, o zinco, o estanho, o
magnésio e o antimônio.
Cobre
Ligas de cobre
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As ligas de cobre de baixo teor de liga apresentam baixíssimas quantidades de outros
elementos (teores entre 0,02%, como na liga cobre-prata tenaz, até um máximo de
1,2%, como na liga de cobre-chumbo). Esses elementos são acrescentados para
melhorar as propriedades mecânicas do cobre, dependendo do tipo de aplicação que
lhe será dada.
Latão
O latão é uma liga cobre-zinco, cujos teores de zinco variam entre 5 e 50%. A presença
do zinco altera as propriedades do cobre. À medida que o teor de zinco aumenta, as
seguintes modificações ocorrem:
• Diminuição da resistência à corrosão em certos meios agressivos;
• Ligeiro aumento da resistência à tração;
• Aumento considerável da ductilidade.
Quando o teor de zinco ultrapassa 36% há uma queda mais acentuada de ductilidade.
Os latões com esse teor de zinco são utilizados na fabricação de peças, por meio de
estampagem leve (como componentes de lâmpadas e chaves elétricas) ou
componentes forjados para a indústria mecânica.
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Latões especiais
Os latões que contêm chumbo possuem alta usinabilidade e por isso aplicam-se na
fabricação de componentes elétricos e mecânicos como parafusos, rebites, porcas,
terminais de baterias elétricas e velas de ingnição, buchas, mancais etc.
As ligas que contém estanho apresentam boa resistência à corrosão em água doce ou
salgada. São empregadas na fabricação de placas e tubos para permutadores de calor,
para peças forjadas para equipamentos de refinação de petróleo e na construção naval
em geral.
Bronze
O bronze é uma liga de cobre-estanho na qual o segundo elemento aparece em teores
que variam de 1,0 a 11,0%.
Dependendo dos teores de estanho presentes no bronze, esse poderá ser usado na
fabricação de componentes de aparelhos de telecomunicação, tubos flexíveis, varetas
e eletrodos de soldagem, tubos para águas ácidas, parafusos, rebites, porcas, discos
antifricção, molas para serviços pesados etc.
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Alumínio
Por causa dessas propriedades e das grandes jazidas mundiais do seu minério
principal (bauxita), o alumínio está se tornando o metal mais importante para indústria,
após o ferro. É largamente empregado nas indústrias ferroviária, naval, aeronáutica,
mecânica, química e elétrica.
Ligas de alumínio
O alumínio puro é extremamente maleável, o que limita suas aplicações. Por causa
disso, foram desenvolvidas ligas que melhoram a resistência mecânica do alumínio,
ampliando consideravelmente suas possibilidades de aplicação.
Duralumínio
Duralumínio é a mais importante das ligas de alumínio e contém cobre (4%), magnésio
(0,5%) e manganês (0,7%). Ao ser tratado termicamente adquire um limite de
resistência à tração semelhante ao do aço doce.
30
Chumbo
O chumbo, um dos primeiros metais a ser utilizado pelo homem, tem cor acinzentada e
apresenta as seguintes características:
• Baixa resistência mecânica;
• Elevada resistência à corrosão;
• Elevado peso específico.
Dependendo da utilização que lhe será dada, o chumbo poderá formar ligas:
• Com o arsênio, o bismuto, o cálcio, o cobre ou o antimônio (baixos teores),
utilizadas para revestimento de cabos elétricos;
• Com o estanho (teores entre 18 e 50%), utilizada como material de soldagem fraca;
• Com a prata e o cobre para a fabricação de canos de água para suportar grandes
pressões internas;
• Com o antimônio (teores entre 6 e 12,5%), para fabricação de tubos especiais e
recipientes para produtos químicos.
Zinco
O zinco é empregado como elemento de liga nos latões, na fabricação de chapas para
telhados e condutores de água pluviais, em ligas para fundição sob pressão e na
fabricação de pigmentos para a indústria química.
31
Estanho
Magnésio
Devido a essas características, ele pode ser forjado, extrudado, laminado, fundido em
areia, moldes permanentes ou sob pressão.
32
As aplicações das ligas de magnésio são feitas na indústria aeronáutica (componentes
de motores, fuselagem, trens de pouso), na indústria automobilística (caixas de
engrenagens, rodas) e em componentes de máquinas em geral (máquinas operatrizes,
máquinas de escrever, calcular, aparelhos domésticos etc.).
Antimônio
Antimônio é um metal não-ferroso de cor semelhante a do chumbo. Por suas
propriedades específicas, ele nunca é empregado isoladamente, mas como
componente de ligas onde serve para melhorar a resistência mecânica.
33
SENAI-SP – INTRANET – AA321-10
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Avaliado pelo Comitê Técnico de Tecnologia dos Materiais/2007
Propriedades Mecânicas
A determinação das propriedades mecânicas dos materiais pode ser obtida através de
ensaios mecânicos, que será abordado num próximo tópico. A propriedade mecânica
que geralmente está associada com componentes mecânicos estruturais e a
resistência mecânica.
SENAI-SP – INTRANET 39
FA005-11
40 SENAI-SP – INTRANET
FA005-11
Tratamento térmico é um conjunto de operações de aquecimento, permanência
numa dada temperatura e resfriamento dos metais e suas ligas no estado sólido.
Vejamos, agora, dois importantes tipos de tratamentos térmicos que os aços podem
sofrer: a têmpera e o revenimento.
Têmpera
SENAI-SP – INTRANET 41
FA005-11
Revenimento
É o tratamento térmico que se faz nos aços temperados com a finalidade de diminuir
sua fragilidade, isto é, deixá-los menos quebradiços.
Graficamente temos:
42 SENAI-SP – INTRANET
FA005-11
Aquecimento – como o objetivo principal do tratamento térmico é a modificação de
suas propriedades mecânicas. Verifica-se que isso só é conseguido mediante uma
alteração em sua estrutura. Assim sendo, o aquecimento é feito acima da zona critica
até sua completa austenitização, ou seja, a dissolução total do carboneto de ferro no
ferro gama. O diagrama de fase Fe-C permite visualizar as temperaturas mínimas de
transformação alotrópica em função do teor de carbono do aço em tratamento.
SENAI-SP – INTRANET 43
FA005-11
44 SENAI-SP – INTRANET
FA005-11
SENAI-SP – INTRANET 45
FA005-11
46 SENAI-SP – INTRANET
FA005-11
SENAI-SP – INTRANET 47
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48 SENAI-SP – INTRANET
FA005-11
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50 SENAI-SP – INTRANET
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SENAI-SP – INTRANET 51
FA005-11
52 SENAI-SP – INTRANET
FA005-11
Têmpera superficial
Na têmpera superficial produz-se uma mudança da estrutura cristalina localizada
apenas na superfície do aço, que adquire as propriedades e características típicas da
estrutura martensítica.
Esse processo tem como objetivo aumentar consideravelmente a resistência ao
desgaste na superfície e manter a tenacidade do núcleo.
Devem ser empregados aços de 0,3% a 0,6% de teor de carbono.
A têmpera superficial pode ser realizada por dois processos: chama e indução.
SENAI-SP – INTRANET 53
FA005-11
Têmpera superficial linear
54 SENAI-SP – INTRANET
FA005-11
Avaliado pelo Comitê Técnico de Processos de Usinagem/2008
Torno mecânico
Torno universal
As partes principais do torno universal são: placa, cabeçote fixo, recâmbio, caixa de
engrenagem, barramento, carro principal e cabeçote móvel.
Novo Telecurso
Partes do torno
a – placa d – torre porta-ferramenta g – barramento
b – cabeçote fixo e – carro transversal h – cabeçote móvel
c – caixa de engrenagens f – carro principal i – carro porta-ferramenta
Cabeçote fixo
Recâmbio
Barramento
O carro principal é um conjunto formado por avental, mesa, carro transversal, carro
superior e porta-ferramenta.
O avanço do carro principal pode ser manual ou automático. No avanço manual, o giro
do volante movimenta uma roda dentada, que engrenada a uma cremalheira fixada no
barramento, desloca o carro na direção longitudinal.
O carro superior possui uma base giratória graduada que permite o torneamento em
ângulo. Nele também estão montados o fuso, o volante com anel graduado e o porta-
ferramentas ou torre.
Cabeçote móvel
O cabeçote pode ser fixado ao longo do barramento por meio de parafusos, porcas,
placas e alavanca com excêntrico.
Novo Telecurso
Contraponta de apoio
Servir para fixar o mandril de haste cônica para furar com broca no torno;
Novo Telecurso
Furo de centro
Novo Telecurso
Furo cilíndrico
As partes principais do cabeçote móvel são: base, corpo, mangote, trava do mangote e
volante.
Base
Desliza sobre o barramento e serve de apoio ao corpo.
Mangote
É uma luva cilíndrica com um cone morse num lado e uma porca no outro; a ponta com
o cone morse serve para prender a contraponta, a broca e o mandril; o outro lado é
conjugado a um parafuso, que ao ser girado pelo volante, realiza o movimento de
avanço e recuo.
Trava do mangote
Volante
Serve para fazer avançar ou recuar o mangote.
O torno tem vários tipos de acessórios que servem para auxiliar na execução de
muitas operações de torneamento.
Existem dois tipos básicos de torno: horizontal, também chamado universal, e vertical.
Esses dois tipos dão origem a outros, com particularidades providas por mecanismos e
ferramentas especiais.
Torno horizontal
Torno vertical
Torno CNC
Essa mudança é feita por meio de um programa, isto é, uma lista de instruções
escritas numa linguagem que a máquina pode entender.
Torno de placa
Faceamento
A furação permite abrir furos de centro em materiais que precisam ser trabalhados
entre duas pontas ou entre placa e ponta. Também é um passo prévio para fazer furo
com broca comum.
Usa-se a furação no torno para fazer furo cilíndrico por deslocamento de uma broca
montada no cabeçote. É um furo de preparação do material para operações
posteriores de alargamento, torneamento e roscamento internos.
Operação muito comum, o torneamento cônico externo admite duas técnicas: com
inclinação do carro superior e com desalinhamento da contraponta.
O torneamento com inclinação do carro superior é usado para tornear peças cônicas
de pequeno comprimento. O torneamento cônico com deslocamento do carro superior
consiste em inclinar o carro superior de modo a fazer ferramenta avançar
manualmente ao longo da linha que produz o corte no ângulo de inclinação desejado.
Quando se constrói um cone interior para ser acoplado a um cone exterior, deve-se
fabricar primeiro o cone exterior, usando-o depois como calibrador para controlar a
conicidade da peça com cone interno.
Furadeiras
Tipos de furadeiras
A escolha da furadeira está relacionada ao tipo de trabalho que será realizado. Assim,
temos:
• Furadeira portátil;
• Furadeira sensitiva;
• Furadeira de bases magnética;
• Furadeira de coluna;
• Furadeira radial;
• Furadeira múltipla;
• Furadeira de fusos múltiplos.
Novo Telecurso
Furadeira portátil com impacto Furadeira portátil com bateria
Furadeira múltipla
Processos de Fabricação 2. 2010.
Novo Telecurso
A árvore (ou eixo principal), montada na cabeça motriz, é o elemento responsável pela
fixação da ferramenta diretamente em seu eixo ou por meio de um acessório chamado
de mandril. É essa árvore que transmite o movimento transformado pelo sistema de
engrenagens ou polias à ferramenta e permite que esta execute a operação desejada.
A base é o plano de apoio da máquina para a fixação no piso ou na bancada. Pode ser
utilizada como mesa porta-peça quando a peça é de grandes dimensões.
As furadeiras com avanço manual são as mais comuns. Nessas furadeiras, o avanço é
controlado pelo operador, quando se executa trabalhos que não exigem grande
precisão.
Manuseio da furadeira
Para obter um bom resultado nas operações com a furadeira, a ferramenta deve estar
firmemente presa à máquina a fim de que gire perfeitamente centralizada. A peça, por
sua vez, deve estar igualmente presa com firmeza à mesa da máquina.
Se o furo a ser executado for muito grande, deve-se fazer uma pré-furação com
brocas menores.
Uma broca de haste cônica não deve jamais ser presa a um mandril que é indicado
para ferramentas de haste cilíndrica paralela.
Retificadoras
A retificadora permite dar às superfícies das peças uma usinagem com baixa
rugosidade e com dimensões mais rigorosas em relação a outras máquinas, como
plaina, limadora, torno, fresadora. Isso ocorre devido às múltiplas arestas de corte de
que é composto o rebolo; além disso, é possível montar rebolos de distintos tipos e
formas no eixo correspondente.
Partes da retificadora
Base
Cabeçote porta-rebolo
É uma das partes mais importantes da máquina, pois serve de suporte do eixo porta-
rebolo, o qual é movimentado pelo motor. É fabricado de ferro fundido. O eixo pode ser
assentado sobre buchas de bronze ou sobre rolamentos e possui um sistema de
lubrificação que pode ser forçado ou de banho de óleo. Na parte onde estão as guias
de deslizamento também se encontram a porca para o sistema de movimento manual
e os suportes para fixação do sistema de movimento automático.
Sistema de movimento
Características da retificadora
Em razão de ser uma máquina idealizada para realizar trabalhos que exigem exatidão,
a fabricação da retificadora é feita com muito cuidado, fato que motiva um custo
elevado; portanto, se deduz a necessidade de conservá-la em ótimas condições de
uso.
Quanto às operações que realiza, pode ser plana, cilíndrica e sem centro ou
”centerless”.
Retificadora plana
Rebolo
Novo Telecurso
Novo Telecurso
Retificadora placa vertical
A mesa longitudinal é uma parte apresentada pela maioria das máquinas, e que
permite o deslocamento longitudinal. É de ferro fundido e na sua parte superior possui
guias para o deslocamento da mesa de trabalho e em sua parte inferior tem guias
perfeitamente ajustadas para permitir seu deslizamento.
Todas as retificadoras planas possuem uma bomba para o fluido de corte, movida por
um motor independente dos demais; a passagem do fluido é regulada por meio de um
registro que se encontra em lugar acessível ao operador.
Processos de Fabricação 3.
Novo Telecurso
2010.
Fixação em balanço
Processos de Fabricação
Novo Telecurso
O corpo é de ferro fundido e tem no seu interior o eixo principal e a caixa de mudança
de rotações.
A caixa de mudança de rotações é uma caixa de ferro fundido, dentro da qual estão
montadas polias e correias que modificam a rotação recebida do motor e a transmitem
ao eixo principal. O motor é trifásico e tem a função de gerar movimento de rotação
para o eixo principal.
Cabeçote contraponta
O corpo é de ferro fundido e em sua parte inferior se encontra alojado o eixo principal;
o outro extremo se articula com o alojamento da base.
Processos de Fabricação 3
Novo Telecurso
O cabeçote para retificação interna possui um motor que gera o movimento de rotação,
transmitido ao eixo principal por meio de uma correia plana. A bomba para o fluido de
corte é acionada por um motor independente dos demais, regulando-se a saída do
fluido por meio de um registro colocado em lugar acessível ao operador.
O rebolo de arraste gira devagar e serve para imprimir movimento à peça e para
produzir o avanço longitudinal; por essa razão, o rebolo de arraste possui uma
inclinação de 3 a 5 graus, responsável pelo avanço da peça.
Fresadoras
Novo Telecurso
Fresadora
Novo Telecurso
3 2010
Fresa convexa/perfil côncavo Fresa côncava/perfil convexo
Novo Telecurso
3 2010
Novo Telecurso
3 2010
Fresa para rebaixo Fresa para rasgo
Novo Telecurso
Fresa para superfície plana
Novo Telecurso
Novo Telecurso
Novo Telecurso
Fresa para ranhura reta Fresa para rasgo de chaveta
Processos de Fabricação 3. 2010.
Novo Telecurso
A mesa serve de apoio para as peças que vão ser usinadas e que podem ser
montadas diretamente sobre elas, ou por meio de acessórios de fixação. Assim, a
mesa é dotada de ranhuras que permitem alojar os elementos de fixação.
Na base inferior, o carro transversal está acoplado ao suporte da mesa por meio de
guias. Com o auxílio de porca e fuso, ele desliza sobre o suporte e esse movimento
pode ser realizado manual ou automaticamente por meio da caixa de avanços. Ele
pode ser imobilizado por meio de um dispositivo adequado.
Características da fresadora
Para a usinagem de materiais na fresadora, utiliza-se a fresa, uma ferramenta de corte
de múltiplas arestas que é montada no eixo porta-fresas.
Isso permite que a fresadora realize uma grande variedade de trabalhos em superfícies
situadas em planos paralelos, perpendiculares ou formando ângulos diversos.
Para que o rendimento do trabalho seja o melhor possível, a fresadora deve ser
mantida em bom estado de conservação.
Tipos de fresadoras
Fresadora Universal
A mesa da fresadora universal é montada sobre uma base que permite girá-la no plano
horizontal até um ângulo de inclinação de 45º nos dois sentidos.
A essa mesa pode ser adaptado um aparelho divisor universal que permite a
fresagem de engrenagens cilíndricas ou cônicas de dentes retos ou helicoidais.
Medidas lineares
Padrões
Mais tarde, passou a efetuar medidas utilizando, inicialmente, unidades naturais: pé,
braço, passo, etc. Essas unidades davam origem a padrões que variavam de um local
a outro.
Entretanto, esse primeiro padrão foi se desgastando com o passar do tempo e teve
que ser refeito. Surgiu, então, um movimento no sentido de estabelecer uma unidade
natural, isto é, que pudesse ser encontrada na natureza e, assim, ser facilmente
copiada, constituindo um padrão de medida. Outra exigência sobre essa unidade:
deveria ter seus submúltiplos estabelecidos segundo o sistema decimal. Apresentado
por Talieyrond, na França, esse projeto transformou-se em lei, aprovada em 8 de maio
de 1790.
Essa nova unidade passou a ser chamada metro (o termo grego “metron" significa
medir).
Foi esse metro materializado que passou a chamar-se Metro dos Arquivos.
Escolheu-se a temperatura de zero grau Celsius por ser, na época, a mais facilmente
obtida, mediante o gelo fundente.
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
É importante observar que todas essas definições somente estabeleceram com maior
precisão o valor de uma mesma unidade: o metro.
Observação
Com exceção de quilômetro, decímetro e milímetro, os demais múltiplos e submúltiplos
têm a sílaba tônica na penúltima sílaba: exametro, peptametro, etc.
O sistema inglês
O sistema inglês, que predomina na Inglaterra e nos Estados Unidos, tem como
padrão a jarda.
Entretanto, mesmo nesses dois países, vem sendo implantado o sistema métrico, que
é o mais usado em todo o mundo.
Por isso, em 1959, a jarda passou a ser definida em função do metro, valendo
0,914 40m. As divisões da jarda (3 pés, cada pé com 12 polegadas) passaram, então,
a ter seus valores expressos no sistema métrico:
1yd (uma jarda) = 0,914 40m
1’ (um pé) = 304,8mm
1” (uma polegada) = 25,4mm
1"
(meia polegada)
2
1"
(um oitavo de polegada )
8
1"
(um dezesseis avos de polegada)
16
1"
(um trinta e dois avos de polegada)
32
1"
(um sessenta e quatro avos de polegada)
64
1"
(um cento e vinte e oito avos de polegada )
128
6" 3"
→ , pois 6 : 2 = 3 8:2= 4
8 4
8" 1"
→ , pois 8 : 8 = 1 64 : 8 = 8
64 8
Exemplo:
1.003" = 1 polegada e 3 milésimos
1.124 7" = 1 polegada e 1.247 décimos de milésimos
.725" = 725 milésimos de polegada
Observação
Os valores em polegada decimal inferiores a uma polegada utilizam ponto no lugar da
vírgula.
Exemplo:
.001" = um milésimo de polegada
.000 001" = um µinch
.028" = 28 milésimos de polegada
Conversões
Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da que os equipamentos
utilizados necessitam, deve-se convertê-la (ou seja, mudar a unidade de medida).
Exemplos:
• 2” = 2 . 25,4 = 50,8mm
Exemplos:
• 12,7mm
(12,7 : 25,4) ·128 0,5 ·128 64" 64" 32" 16" 8" 4" 2" 1"
= = simplificando: = = = = = =
128 128 128 128 64 32 16 8 4 2
• 19,8mm
Regra prática: Para converter milímetro em polegada ordinária, basta multiplicar o valor
em milímetro por 5,04, dando para denominador 128. Arredondar se necessário.
Exemplos:
• 12,7mm
Observação
128
O valor 5,04 foi encontrado pela relação = 5,03 937 , que arredondada é igual a
25,4
5,04.
Exemplo:
Escolhendo a divisão 128 da polegada, usaremos esse número para:
• multiplicar a medida em polegada decimal: 0,125" · 128 = 16"
• figurar como denominador (e o resultado anterior como numerador):
Outro exemplo:
Converter .750" em polegada ordinária.
Exemplos:
3"
= 3 : 8 = .375
• 8
5"
= 5 : 16 = .3 125"
• 16
Exemplo:
Converter .375" em milímetro
.375"· 25,4 = 9,525mm
5,08
= .200"
25,4
• 18mm
18
= .7 086" arredondan do : .709"
25,4
A equivalência entre os diversos sistemas de medidas, vistos até agora, pode ser
melhor compreendida graficamente:
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Medidas angulares
O sistema sexagesimal
Para medir ângulos, usa-se o sistema sexagesimal. Segundo esse sistema, o círculo
é dividido em 360 partes iguais ou em 360 graus. O grau é a unidade legal e divide-se
em 60 minutos. E, finalmente, cada minuto corresponde a 60 segundos.
Exemplo:
54°31’12” - Lê-se 54 graus, 31 minutos e 12 segundos.
O ângulo reto padrão é representado por dois traços finamente gravados em cruz
numa placa de vidro.
Para somar ou subtrair ângulos, devemos colocar as unidades iguais, uma sob a outra:
graus sob graus, minutos sob minutos e segundos sob segundos.
Exemplos:
Referência
SENAI.SP. Tecnologia Aplicada I - Caminhão Betoneira Cara Chata. São Paulo, 1997. 456 p.
Furo - é o termo convencional utilizado para descrever uma característica interna de uma
peça, incluindo também elementos não cilíndricos.
Linha zero - é a linha reta que representa a dimensão nominal e serve de origem aos
afastamentos em uma representação gráfica de tolerâncias e ajustes.
Ajuste com folga - é o ajuste no qual sempre ocorre uma folga entre o furo e o eixo
quando montados, isto é, a dimensão mínima do furo é sempre maior ou, em caso
extremo, igual à dimensão máxima do eixo.
Ajuste com interferência - é o ajuste no qual ocorre uma interferência entre o furo e o eixo
quando montados, isto é, a dimensão máxima do furo é sempre menor ou, em caso
extremo, igual à dimensão mínima do eixo.
Ajuste incerto – é o ajuste no qual pode ocorrer uma folga ou uma interferência entre o
furo e o eixo quando montados, dependendo das dimensões efetivas do furo e do eixo,
isto é, os campos de tolerância do furo e do eixo se sobrepõem parcialmente ou
totalmente.
Notas
Designação para uma dimensão com tolerância – Uma dimensão com tolerância deve
ser designada pela dimensão nominal seguida pela designação da classe de tolerância
exigida ou os afastamentos em valores numéricos.
Designação para ajuste – O ajuste entre elementos montados deve ser designado pela
dimensão nominal comum, seguida pelo símbolo da classe de tolerância para furo, e o
símbolo da classe de tolerância para eixo.
H7
Exemplos: 52 H7/g6; 52 H7-g6 ou 52
g6
Limite de máximo material – Designação aplicada a uma das duas dimensões limites que
corresponda à dimensão de máximo material, como, por exemplo: a dimensão máxima
(superior) para um elemento externo (eixo) e a dimensão mínima (inferior) para um
elemento interno(furo).
Nota
Limite de máximo material anteriormente conhecido como ”limite passa”.
Limite de mínimo material – Designação aplicada a uma das duas dimensões limites que
corresponda à dimensão de mínimo material, como, por exemplo: a dimensão mínima
(inferior) para um elemento externo (eixo) e a dimensão máxima (superior) para um
elemento interno (furo)
Nota
Limite de mínimo material anteriormente conhecido como ”limite não passa”.
Tabelas
Para facilitar as consultas ao sistema ISO de tolerâncias e ajustes, foram criadas tabelas,
com os resultados obtidos por cálculo matemático, estabelecendo em micrometro (µm) o
afastamento superior e o afastamento inferior para a dimensão nominal escolhida.
Neste trabalho, por uma questão de aplicação, foram selecionadas somente as tabelas
nas quais os afastamentos fundamentais estão próximos da linha zero, e a dimensão
nominal chega até 500mm. Na eventualidade do operador ou projetista necessitar de um
afastamento fundamental ou dimensão nominal não apresentado na tabela, consulte a
norma NBR6158:1995 que fixa todos afastamentos, permitindo uma escolha racional de
tolerâncias e ajustes para a realização do trabalho.
Neste caso a dimensão mínima do furo é maior que a dimensão máxima do eixo,
portanto o ajuste é com folga, então:
Folga máxima = 75,049 – 74,951 = +0,098mm
Folga mínima = 75,012 – 74,970 = +0,042mm
Neste caso a dimensão máxima do furo é menor que a dimensão mínima do eixo,
portanto o ajuste é com interferência, então:
Interferência máxima = 54,961 - 55,019 = - 0,058mm
Interferência mínima = 54,991 – 55,011 = - 0,020mm
Neste caso, a dimensão mínima do furo é maior que a dimensão máxima do eixo,
portanto o ajuste eixo-base é com folga, então:
Folga máxima = 65,040 - 64,992 = +0,048mm
Folga mínima = 65,010 – 65,000 =+0,010mm
Neste caso a dimensão máxima do furo é menor que a dimensão mínima do eixo,
portanto o ajuste eixo-base é com interferência, então:
Interferência máxima = 64,981 - 65,000 = - 0,019mm
Interferência mínima = 64,981 - 64,992 = - 0,011mm
Neste caso, a dimensão mínima do furo é igual a dimensão máxima do eixo, portanto o
ajuste furo-base é com folga, segundo as definições das normas ISO 286-1/88 e NBR
6158/95
Neste caso, a dimensão máxima do furo é menor que a dimensão mínima do eixo,
portanto o ajuste furo-base é com interferência, segundo as definições das normas ISO
286-1/88 e NBR 6158/95:
Referência
SENAI.SP. Tecnologia aplicada II - Caminhão Betoneira Cara Chata. São Paulo, 1998. 184 p.
Paquímetro
Novo Telecurso
1. orelha fixa 8. encosto fixo
2. orelha móvel 9. encosto móvel
3. nônio ou vernier (polegada) 10. bico móvel
4. parafuso de trava 11. nônio ou vernier (milímetro)
5. cursor 12. impulsor
6. escala fixa de polegadas 13. escala fixa de milímetros
7. bico fixo 14. haste de profundidade
Por exemplo, um nônio com 10 divisões terá a resolução de 0,1mm, pois, aplicando a
fórmula, tem-se:
1mm
Resolução = = 0,1mm
10
Se o paquímetro tiver um nônio com 20 divisões, a resolução será de 0,05mm:
1mm
Resolução = = 0,05mm
20
Escala em milímetros
Para ler a medida em milímetros inteiros, deve-se contar, na escala fixa, os milímetros
existentes antes do zero do nônio. Quando o zero do nônio coincidir exatamente com
um dos traços da escala de milímetros, tem-se uma medida exata em milímetros, no
caso a leitura é 4mm.
Leitura Leitura
1,0mm → escala fixa 103,0mm → escala fixa
0,3mm → nônio (traço coincidente: 0,5mm → nônio (traço coincidente:
3º) 5º)
1,3mm → total (leitura final) 103,5mm → total (leitura final)
Leitura Leitura
2,00mm → escala fixa 107,00mm → escala fixa
0,55mm → nônio 0,35mm → nônio
2,55mm → total 107,35mm → total
Leitura Leitura
70,00mm → escala fixa 49,00mm → escala fixa
0,76mm → nônio 0,24mm → nônio
70,76mm → total 49,24mm → total
UEF .025"
Resolução = R= = .001” (um milésimo de polegada)
NDN 25
Leitura
.050” → escala fixa
+ 014” → nônio
.064” → total
Leitura
+ .021” → nônio
1.721” → total
3" 3"
Como exemplo, considere-se uma leitura de na escala fixa e no nônio; a
4 128
medida total equivale à soma dessas duas medidas. É importante observar que as
frações devem ser sempre simplificadas.
1"
Leitura = 7
4
2. Quando o zero do nônio não coincidir, verifique qual dos traços do nônio está nessa
situação e faça a leitura do nônio.
1 2 4 8
4. Sabendo que cada divisão da escala fixa equivale a = = = e com
16 32 64 128
base na leitura do nônio, escolha uma fração da escala fixa de mesmo
3" 4"
denominador. Exemplo: leitura do nônio ; fração escolhida da escala fixa: .
64 64
3"
a. Passo 2. ⇒
64
Passo 3. ⇒ 1 divisão
3" 4"
Passo 4. ⇒ fração escolhida
64 64
4" 3" 7"
Passo 5. ⇒ (1 × )+ =
64 64 64
7"
Leitura final:
64
Além da falta de habilidade do operador, outros fatores podem provocar erros de leitura
no paquímetro, como a paralaxe e a pressão de medição.
Para não cometer o erro de paralaxe, á aconselhável que se faça a leitura colocando o
paquímetro em posição exatamente perpendicular aos olhos.
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Força de medição
O cursor deve estar bem regulado para se deslocar com facilidade sobre a régua: nem
muito preso, nem muito solto. O operador deve regular a mola, adaptando o
instrumento à sua mão; caso exista uma folga anormal, os parafusos de regulagem da
mola devem ser ajustados, girando-os até encostar-se ao fundo e, em seguida,
retornando um oitavo de volta, aproximadamente. Após esse ajuste, o movimento do
cursor deve ser suave, porém sem folga.
Novo Telecurso Metrologia. 2010.
Ajuste do paquímetro
O uso correto do paquímetro exige que a peça a ser medida esteja posicionada
corretamente entre os encostos, os quais devem estar limpos. É importante abrir o
paquímetro com uma distância maior que a dimensão do objeto a ser medido; uma das
extremidades da peça deve-se apoiar no centro do encosto fixo.
Convém que o paquímetro seja fechado suavemente até que o encosto móvel toque a
outra extremidade. Feita a leitura da medida, o paquímetro deve ser aberto e a peça
retirada, sem que os encostos a toquem.
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Para maior segurança nas medições, as superfícies de medição dos bicos e da peça
devem estar bem apoiadas.
Posicionamento interno
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Medição de diâmetro interno
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Posicionamento na medição de ressaltos
Micrômetro
O parafuso, ao dar uma volta completa em uma porca fixa, provoca um deslocamento
igual ao seu passo.
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Passo
Divisões do passo
O arco é feito de aço especial ou fundido, tratado termicamente para eliminar tensões
internas.
O isolante térmico evita a dilatação do arco, onde está fixado, porque isola a
transmissão de calor das mãos para o instrumento.
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Detalhes do tambor
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Micrômetro de profundidade com hastes intercambiáveis
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Novo Telecurso
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Micrômetro para medição de roscas
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Metrologia 2010
Novo Telecurso
Micrômetro para medir parede de tubos
É para uso comum, porém sua leitura pode ser efetuada no tambor ou no contador
mecânico; facilita a leitura independentemente da posição de observação, evitando o
erro de paralaxe.
Ideal para leitura rápida, livre de erros de paralaxe, próprio para uso em controle
estatístico de processos, juntamente com microprocessadores.
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Micrômetro com resolução de 0,001mm
No caso de micrômetro com nônio, este indica o valor a ser acrescentado à leitura
obtida na bainha e no tambor. A medida indicada pelo nônio é igual à leitura do tambor,
dividida pelo número de divisões do nônio. Se o nônio tiver dez divisões marcadas na
bainha, a resolução será:
0,01
R= = 0,001mm
10
N
A leitura no micrômetro com resolução de 0,001mm obedece às seguintes etapas:
• Leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha;
• Leitura dos meios milímetros na mesma escala;
• Leitura dos centésimos na escala do tambor;
• Leitura dos milésimos sem auxílio do nônio da bainha, verificando qual dos traços
do nônio coincide com o traço do tambor.
A = 20,000mm
+ B = 0,500mm
C = 0,110mm
D = 0,008mm
Total = 20,618mm
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
A = 18,00mm
+ B = 0,090mm
C = 0,006mm
Total = 18,096mm
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
0 .5
Resolução = = 0,005mm
100
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Micrômetro interno de três contatos
Exemplo
bainha → .675”
tambor → .019”
leitura → .694”
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Micrômetro com resolução de .0001”
Para leitura no micrômetro de .0001”, além das 25 divisões que existem na bainha, há
um nônio com dez divisões; o tambor divide-se, então, em 250 partes iguais. Para
medir, basta adicionar as leituras da bainha, do tambor e do nônio.
bainha → .375”
tambor → .005”
nônio → .0004”
leitura total → .3804”
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Regulagem do micrômetro
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
A calibração dos micrômetros internos de dois contatos é feita por meio de anéis de
referência, de dispositivos com blocos-padrão ou de micrômetro externo. Os
micrômetros internos de três contatos são calibrados com anéis de referência e
devem-se respeitar, rigorosamente, os limites mínimo e máximo da capacidade de
medição para evitar danos irreparáveis ao instrumento.
Conservação do micrômetro
Relógio comparador
Quando a ponta de contato sofre uma pressão e o ponteiro gira em sentido horário, a
diferença é positiva; isso significa que a peça apresenta maior dimensão que a
estabelecida. Se o ponteiro girar em sentido anti-horário, a diferença será negativa, ou
seja, a peça apresenta menor dimensão que a estabelecida.
Relógio comparador
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Relógio vertical
Medidor de espessura
O relógio comparador também pode ser utilizado para medir furos; este tipo de relógio
consiste basicamente em um mecanismo que transforma o deslocamento radial de
uma ponta de contato em movimento axial, transmitido a um relógio comparador, no
qual se pode obter a leitura da dimensão.
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Durante a medição, a haste que suporta o cutelo móvel desliza, apesar do esforço em
contrário produzido pela mola de contato; o ponteiro-alavanca, mantido em contato
com os dois cutelos pela mola de chamada, gira em frente à graduação.
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Amplificação mista
Amplificação mista é o resultado da combinação entre alavanca e engrenagem.
Permite levar a sensibilidade até 0,001mm, sem reduzir a capacidade de medição.
Condições de uso
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Verificação de erros no relógio comparador
Antes de tocar na peça, o ponteiro do relógio comparador fica em uma posição anterior
a zero; assim, ao iniciar uma medida, deve-se dar uma pré-carga para o ajuste do
zero. Deve-se, também, colocar o relógio sempre numa posição perpendicular em
relação à peça, para não incorrer em erros de medida.
Verificação do paralelismo
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Novo Telecurso
Verificação de excentricidade de peça Verificação de concentricidade
montada na placa do torno
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Verificação do alinhamento das pontas de um torno
Conservação
• Descer suavemente a ponta de contato sobre a peça;
• Levantar um pouco a ponta de contato ao retirar a peça;
• Evitar choques, arranhões e sujeira;
• Manter o relógio guardado no seu estojo;
• Lubrificar os mancais internos das engrenagens dos relógios.
Um dos relógios mais versáteis que se usa na mecânica é o relógio com ponta de
contato com alavanca (apalpador); seu corpo monobloco possui três guias que
facilitam a fixação em diversas posições.
Existem dois tipos de relógios apalpadores: um deles possui reversão automática de
movimento da ponta de medição; outro tem alavanca inversora, a qual a direção do
movimento de medida ascendente ou descendente. O mostrador é giratório, com
redução de 0,01mm, 0,002mm, 001” ou 0001”.
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Relógio apalpador
Por sua enorme versatilidade, o apalpador pode ser usado para grande variedade de
aplicações, tanto na produção como na inspeção final; por exemplo, excentricidade de
peças; alinhamento e centragem de peças de máquinas; paralelismo entre faces;
medições internas e medições de detalhes de difícil acesso.
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Novo Telecurso
Verificação de difícil acesso Paralelismo entre faces
Referência
SENAI.SP. Tecnologia Aplicada I - Caminhão Betoneira Cara Chata. São Paulo, 1997. 456 p.
Goniômetro
Existem diversos modelos de goniômetro que servem para medir ângulo agudo e
ângulo obtuso; existe também o goniômetro de precisão.
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Goniômetro de resolução 1º
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
Goniômetro de precisão
Metrologia. 2010.
Novo Telecurso
1º 60 ′
Resolução = = = 5′
12 12
Leitura do goniômetro
Os graus inteiros são lidos na graduação do disco, com o traço zero do nônio. Na
escala fixa, a leitura pode ser feita tanto no sentido horário quanto no sentido anti-
horário.
A leitura dos minutos é realizada a partir do zero do nônio, seguindo a mesma direção
da leitura dos graus.
Conservação do goniômetro
Referência
SENAI.SP. Tecnologia Aplicada I - Caminhão Betoneira Cara Chata. São Paulo, 1997. 456 p.
Instrumentos de verificação
Calibradores
O calibrador fixo para eixos não verifica a medida real. O que ele faz é verificar se a
peça obedece aos limites de tolerância.
O calibrador ajustáveI para eixo tem dois ou quatro parafusos de fixação e pinos de
aço temperado e retificado. É confeccionado em ferro fundido, em forma de ferradura.
Há, também, um calibrador fixo para roscas com formato semelhante ao dos
ajustáveis.
O anel não passa do calibrador verifica se o diâmetro primitivo da rosca externa não
está menor que o especificado.
Usado para inspecionar as roscas cônicas para tubo. Há um rebaixo no lado, e se o final da
rosca está entre a face e o rebaixo, significa que ela está dentro da especificação.
Trata-se de uma peça de aço temperado e retificada, que serve para a verificação de
rosca interna.
A extremidade da rosca mais longa do calibrador tampão verifica o limite mínimo: ela
deve penetrar suavemente na rosca que está sendo verificada. Diz-se, por isso, que
ela passa.
A outra extremidade não passa verifica o limite máximo.
O pente de rosca consiste numa capa externa de aço mais espesso e com um
determinado número de lâminas em ambas as extremidades, cada lâmina contém um
número variado de dentes correspondente ao passo em mm ou número de fios por
polegada identificado em cada lâmina.
Pente de rosca
Conservação
- Evite choques;
- Limpe e passe lubrificante indicado antes de guardá-lo;
- Guarde em estojo apropriado.
O calibrador cônico morse possibilita ajustes com aperto enérgico entre peças que
serão montadas ou desmontadas com frequência.
Sua conicidade é padronizada, podendo ser macho ou fêmea.
O ajuste entre o calibrador e a peça a ser verificada deve ser feito de forma suave,
sem muita pressão.
Em seguida, faz-se a verificação por atrito. Para isso, é preciso passar sobre a
superfície de referência uma camada muito fina de pasta de ajuste. Essa pasta
deixará traços nas partes em contato.