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Versão Preliminar
UERJ – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Centro de Educação e Humanidades (CEH)
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ)
Coordenador de Editoração
Alexandre Xavier Lima
CONSELHO EDITORIAL
Alexandre Xavier Lima
Andrea da Paixão Fernandes
Cláudia Hernandez Barreiros Sonco
Elizandra Martins Silva
CONSELHO CIENTÍFICO
Afranio Gonçalves Barbosa (UFRJ)
Aline Viégas Vianna (CPII)
Angélica Maria Reis Monteiro (U.PORTO)
Daniel Suarez (UBA)
Edmea Santos (UFRRJ)
José Humberto Silva (UNEB)
Marcelo Moreira Antunes (UFF)
Marcus Vinicius de Azevedo Basso (UFRGS)
Rogerio Mendes de Lima (CP II)
Silvia Rodrigues Vieira (UFRJ)
Waldmir Araujo Neto (UFRJ)
Walter Silva Junior (EAUFPA)
18 de agosto de 2022
2022
COORDENAÇÃO GERAL DA 5ª JORNADA CIENTÍFICA DO NEPE
Elizandra Martins Silva
COMISSÃO ORGANIZADORA
Alexandre Xavier Lima
Andreson Luis de Carvalho Rêgo
Cláudia Hernandes Barreiros Sonco
Débora de Aguiar Laje
Elizandra Martins Silva
Lincoln Tavares Silva
Suellem Barbosa Cordeiro
Thiago Daboit Roberto
Thiago Correa de Almeida
Walace Ferreira
COMISSÃO CIENTÍFICA
Alexandre Xavier Lima
Andreson Luis de Carvalho Rêgo
Débora de Aguiar Laje
Elizandra Martins Silva
Márcia Cristina Alves dos Santos
Suellem Barbosa Cordeiro
Thiago Daboit Roberto
Walace Ferreira
EDITORAÇÃO
Alexandre Xavier Lima
Katarine da Silva Costa André
Leonardo Augusto Pereira dos Santos
Projeto de Extensão Práticas de Editoração ao Alcance
Versão Preliminar
2022
Editora CAp-UERJ
Rua Barão de Itapagipe, 96
Rio Comprido – RJ CEP 20.261-005
http://www.cap.uerj.br/site/
Sumário
APRESENTAÇÃO - 6
ESPAÇO INDUSTRIAL E O ATIVISMO SINDICAL NA OBRA FÍLMICA ELES NÃO USAM BLACK
TIE - 32
Samara Silva dos Santos, Lohany Aparecida Dias Monteiro e Fábio Tadeu de Macedo Santana
É com imensa alegria que o Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-
UERJ) apresenta o Caderno de Resumos da 5ª Jornada Científica, realizada no dia 18 de
agosto de 2022. Organizada pelo Núcleo de Extensão, Pesquisa e Editoração – NEPE, a 5ª
JCN mostrou mais uma vez a qualidade e a intensidade do engajamento de docentes e
discentes no ensino, na pesquisa e na extensão, propiciando a reflexão e o desenvolvimento
do pensamento científico e tecnológico.
Nesta jornada, são apresentados resultados e propostas em andamento de projetos que vêm
sendo desenvolvidos desde 2020, ano singular em que, diante de muitos desafios, professores
e estudantes abraçaram a tecnologia, romperam barreiras e descobriram novas formas de
interagir, de ensinar e de aprender.
Este caderno carrega a simbologia do encontro e do reencontro, uma vez que, no dia da
exposição de trabalhos, recebemos em nossa nova sede os ex-alunos, orientados durante o
distanciamento social. Celebramos também o diálogo científico presencial com nossos novos
colaboradores, além de trazermos à luz trabalhos docentes que de forma resiliente seguiram
seu propósito social.
A todos que nos prestigiam com a sua presença, desejamos que esta oportunidade lhes
permita renovar os seus conhecimentos e experiências pela força transformadora que este
encontro pode favorecer.
1
Estudante de Pedagogia da UERJ. E-mail: letisantiago.31@gmail.com.
2
Professora Adjunta do CAp-UERJ. E-mail: analucia.eja@gmail.com.
7
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO CONTEXTO PÓS-
PANDEMIA
Yasmin Ribeiro de Carvalho1
Ana Lucia Gomes de Souza2
O letramento, tema desse trabalho, é um conceito criado há vinte anos, para auxiliar,
dentre outras coisas, na nomeação de práticas sociais das áreas da leitura e da escrita
que vão além do que a alfabetização e a ortografia conseguem abarcar. (SOARES,
2004). Ele surge na ampliação do conceito de alfabetização e por isso ambos são
confundidos. A importância da distinção entre ambos se dá no plano pedagógico; o
letramento vai além da simples leitura, requer a interpretação do discente. Porém,
embora distintos, estes são indissociáveis e interdependentes (SOARES, 2004). O
objetivo principal da pesquisa desenvolvida no âmbito do Projeto Prodocência é buscar
formas de aprendizagem para o desenvolvimento da alfabetização e letramento, tão
afetados durante o período pandêmico. Metodologicamente tal pesquisa se desdobra,
inicialmente, a partir da observação das bolsistas em atividades realizadas com
estudantes do 5º ano de escolaridade, nas disciplinas de Núcleo Comum. Trazemos a
atividade da roda de leitura, onde o aluno escolhe um livro disponível dentro de sua sala
de aula, lê durante uma semana e o apresenta para a classe. Tal atividade possibilita o
olhar das bolsistas para questões como a dificuldade na interpretação e na apresentação
da leitura realizada, assim como a hesitação dos estudantes na escolha de leituras mais
longas e de livros considerados apropriados para o 5º ano. Como resultados iniciais,
destacamos que o período remoto, por quase dois anos, possivelmente tenha causado
perdas significativas no campo da alfabetização e do letramento que se evidenciam
nesse período pós-pandemia. Sendo assim, acreditamos na sistematização das rodas
literárias capazes de promover a intimidade com os livros e diversos textos.
1
Estudante da UERJ. E-mail yasminribeirodecarvalho@gmail.com
2
Professora Adjunta do CAp-UERJ. E-mail analucia.eja@gmail.com
8
INTERSECCIONALIDADES NAS PESQUISAS SOBRE/COM JUVENTUDES: O QUE
ESTAMOS APRENDENDO?
Talita Mosquera Filgueras1
João Pedro Ribeiro Deolindo2
Luís Paulo Cruz Borges3
1
Bolsista de Iniciação Científica Jr. do CNPq/UERJ e estudante do Ensino Médio do CAp-UERJ.
2
Bolsista de Iniciação Científica Jr. do CNPq/UERJ e estudante do Ensino Médio do CAp-UERJ.
3
Professor Adjunto do Instituto Fernando Rodrigues da Silveira da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (CAp-UERJ). borgesluispaulo@yahoo.com.br
9
GÊNEROS JORNALÍSTICOS EM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO CAP-UERJ
1
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.
2
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp-UERJ. alexandrexl@gmail.com
3
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp-UERJ. aocastilho@gmail.com
10
PROJETO DE EXTENSÃO REVISTA FORMAÇÃO EM DIÁLOGO
Victória Almeida
Cláudia Barreiros1
A Revista Formação em Diálogo é uma revista digital (ISSN 2317-0794), que começou
suas publicações no site no ano de 2012. Até 2019 aconteciam de forma trimestral; em
janeiro de 2022 mudou o sistema de publicações para fluxo contínuo, isto é, após
cumpridas todas as etapas, o texto já é publicado e poderá ser acessado e citado por seus
leitores. Ela é mantida pelo grupo de pesquisa Formação em diálogo – GPFORMADI,
criado no ano de 2012, sediado no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da
Silveira – CAP-UERJ e atuante no Programa de Pós-Graduação em Educação em
Ensino de Educação Básica – o PPGEB. A revista é destinada à divulgação científica de
pesquisas e experiências em educação básica, abrangendo suas mais variadas formas. O
objetivo é publicar trabalhos que possam contribuir com o debate de temas que são
voltados para as questões da educação em geral, contemplando em especial a educação
infantil, os anos iniciais e finais do ensino médio, a educação de jovens e adultos e a
inclusão através de perspectivas disciplinares, transdisciplinares e transversais.
Aceitam-se também, publicações de entrevistas, resenhas, comentários de leitura e
trabalhos de divulgação científica na área da educação. A revista possui 12 dossiês
publicados e está com chamada aberta para mais 3 dossiês, cada um focado em um
aspecto da educação, em seu site oficial e também possui uma página no Facebook e
Instagram, gerenciadas pela bolsista. A bolsista atua nas seguintes funções: assessorar e
coordenar as relações institucionais e interinstituicionais, atender autores e avaliadores
da revista por e-mail, fazer a primeira avaliação técnica dos textos que chegam até o e-
mail da revista, fichar textos indicados pela coordenação, manter a planilha de fluxos
atualizadas, entre outras funções, atua sempre com a orientação. Buscamos compartilhar
conhecimentos junto da narrativa de professores da Educação Básica, currículos e
cultura e acrescentar, ainda mais, conhecimentos para quem está em formação como
professor.
1
Vice-diretora e professora do CAP-UERJ. E-mail: claudiahbsonco@gmail.com
11
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A EXPANSÃO DA PERSPECTIVA
CRÍTICA
Enayle Cristina dos Santos Silva1
CamilaCostaGigante2
1
Estudante de História da UERJ. E-mail: enaylecristina.uerj@gmail.com.
2
Professora Assistente do Instituto de Educação Cap/UERJ. E-mail: camilagiga@hotmail.com
12
maior circulação das obras disponíveis no Instituto de Aplicação Fernando
Rodrigues da Silveira, gerando, portanto, uma sistematização considerada produtiva.
13
ATENDIMENTO DE DEMANDAS SOCIOEDUCATIVAS E FORMAÇÃO
CIDADÃ
Thamyres Celestino de Oliveira1
Maria Claudia de Oliveira Reis2
O tema desse trabalho tem como objetivo apresentar parte dos resultados das atividades
socioeducativas que vêm sendo realizadas pelo Projeto de Iniciação à Docência
Investindo no Sucesso Escolar em Ambientes de Educação Não Formal. A atividade do
projeto de ID acontece em rede de parceria com organizações comunitárias de Niterói,
atendendo grupos de crianças e adolescentes participantes dos projetos sociais Casa
Reviver (morro do Estado) e RecrerEAção (Viradouro). Com a supervisão da
coordenadora, o bolsista planeja, elabora e realiza oficinas e estudos diversificados a
fim de atender às demandas educativas de crianças das classes populares que enfrentam
baixo desempenho escolar. A concepção sócio-pedagógica da prática educativa do
projeto se baseia no conceito de educação não formal de Gohn (2010). A educação não
formal configura um campo de práticas educativas específicas, articuladas ao campo da
educação cidadã e tem como objetivo a formação para a cidadania. Esse modelo
educativo prima pela formação do pensamento crítico e da cidadania democrática e
constitui os princípios que norteiam o PNEDH (2007). No ano de 2022, as atividades do
projeto têm buscado suprir demandas de aprendizagens de leitura-escrita do público-
alvo, articulando com o estudo de diferentes conteúdos, tais como: geografia social
local, com trilhas pela comunidade e reconhecimento do seu entorno; exploração de
ideias criativas com as linguagens da música, da dança e a produção de letras de rap;
realização de palestras no Maio Laranja, como atividade de mobilização na campanha
nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil.
1
Estudante do curso de Licenciatura em Geografia da FFP-UERJ e ex-bolsista do Projeto de ID
Investindo no Sucesso Escolar em Ambientes de Educação Não Formal e ex-bolsista do Projeto de
Extensão Ações Educativas em Favelas Urbanas. thayoliveira007@gmail.com
2
Professora Adjunta do DEF do CAp-UERJ e coordenadora do Projeto de Extensão Ações Educativas em
Favelas Urbanas e do Projeto de ID Investindo no Sucesso Escolar em Ambientes de Educação Não
Formal.mcoliveirareis@gmail.com
14
AÇÕES EDUCATIVAS EM ESPAÇOS DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL
Laura Marinho1
Maria Claudia de Oliveira Reis2
Este trabalho tem o objetivo de apresentar parte das atividades realizadas pelo Projeto
de Extensão Ações Educativas Em Favelas Urbanas no ano de 2022. Essa ação
extensionista visa o atendimento de demandas socioeducativas de pessoas de territórios
populares urbanos e desenvolve ações formativas com educadores sociais interessados
no processo de escolarização das classes populares. O projeto é realizado em rede de
parcerias com atores comunitários, como as organizações sociais Casa Reviver (Morro
do Estado) e RecrerEAção (Viradouro), localizadas em Niterói. Atualmente, as ações
educativas do projeto atendem crianças e adolescentes participantes dessas duas
organizações parceiras, oferecendo oficinas de estudo diversificadas, com leitura e
produção de textos, jogos e desafios matemáticos e temáticas sociopolíticas, assim
como a realização de expedições culturais e ambientais, como visitas a museus, teatros,
cinemas, bibliotecas e trilhas em parques ecológicos. No primeiro semestre do ano, as
atividades com a nova bolsista foram voltadas para dinâmicas de integração, ampliação
do vocabulário e ortografia, jogos matemáticos, brincadeiras de rua (queimado),
alfabetização cartográfica, jogos matemáticos, uso do material dourado, visitação à
biblioteca do Sesc Niterói, ética de convivência com a produção de um “contrato de
boas maneiras” e o desenvolvimento da temática ''meu lugar no mundo'': realização de
rodas de conversas com o propósito de explorar as visões de mudo, os sonhos e as
expectativa de pré-adolescentes, buscando auxiliar nas escolhas e trajetórias de vida e a
elaboração de um “diário dos sonhos”.
1
Estudante do curso de Pedagogia da FFP e bolsista do Projeto de Extensão Ações Educativas em Favelas
Urbanas (CAp). marinholaura21@gmail.com
2
Professora Adjunta do DEF-CAp e coordenadora do Projeto de Extensão Ações Educativas em Favelas
Urbanas e do Projeto de ID Investindo no Sucesso Escolar em Ambientes de Educação Não Formal.
mcoliveirareis@gmail.com
15
ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA EM ESPAÇOS SOCIOEDUCATIVOS
Este trabalho visa divulgar parte das atividades que vêm sendo realizadas pelo Projeto
de Extensão Ações Educativas em Favelas Urbanas. O projeto oferece oportunidades
diversificadas de estudo, no modelo de educação não formal, em espaço não escolar,
voltadas para alfabetização e formação de sujeitos leitores e escritores e o
fortalecimento da cidadania das classes populares. O público-alvo das atividades é
formado por crianças, adolescentes e adultos alfabetizandos, que residem em favelas de
Niterói e são participantes dos projetos sociais Casa Reviver e RecrerEAção. Em 2022,
as ações educativas incluem oficinas de alfabetização cartográfica, visando o
desenvolvimento do pensamento socioespacial dos educandos, de modo que consigam
pensar e perceber o espaço em que vivem, tornando-se conscientes em relação ao lugar
social e a importância que ocupam no espaço geográfico. As atividades partem do
pensamento lógico-espacial para desenvolver a leitura crítica dos sujeitos, através de
propostas interativas que estimulem noções espaciais, auxiliem as percepções de mundo
e consigam desenvolver as noções de pontos, linha, área, lateralidade, orientação,
localização, referências, noção de espaço e tempo (RIBEIRO et al., 2001). Sob as
perspectivas Martinelli (1998) e Almeida (2001), o eixo de atuação pedagógica, política
e social se fundamenta na participação, valorização da cultura, vocações locais e de
memória, com a leitura e interpretação do espaço próximo através de símbolos que se
relacionem entre si.
1
Estudante do curso de Licenciatura em Geografia da FFP e ex-bolsista do Projeto de Extensão Ações
Educativas em Favelas Urbanas (CAp). elias14rangel@gmail.com
2
Professora Adjunta do DEF-CAp e coordenadora do Projeto de Extensão Ações Educativas em Favelas
Urbanas e do Projeto de ID Investindo no Sucesso Escolar em Ambientes de Educação Não Formal.
mcoliveirareis@gmail.com
16
EFEITOS DO USO CRÔNICO DO ADOÇANTE NATURAL STEVIA SOBRE
OS CARDIOMIÓCITOS DE CAMUNDOGOS HIPERALIMENTADOS NA
LACTAÇÃO
Camily Vitória de Freitas Mariani Boareto
Anatalia Kutianski Gonzalez Vieira1
1
UERJ/IBRAG/LFND - anatuerj@gmail.com
17
A FEIRA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO CAP-UERJ CONECTANDO
CURRÍCULO À SNCT
Laurem Oliveira da Silva1
Joyce Costa2
Thais Cordeiro da Silva3
Elizandra Martins Silva4
1
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – FFP. Bolsista de extensão laurenmalakian@gmail.com.
2
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – FBEF. Bolsista EIC joyce.costajoy@gmail.com.
3
Centro Universitário Augusto Mota – UNISUAM. Bolsista Proatec cordeirothaisfiocruz@gmail.com.
4
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – CAp-Uerj. elizandra.silva@uerj.
18
REDES SOCIAIS E O ENSINO DE QUÍMICA: UMA AVALIAÇÃO DOS
DISCENTES
Agns dos Santos Souza
Suellem Barbosa Cordeiro1
Dada a importância das redes sociais, o perfil de jovens nativos digitais e a falta de
motivação dos alunos em Química, este trabalho visa contribuir com a prática docente
no que tange o ensino e a aprendizagem na educação básica, através de uma avaliação
preliminar do papel e influência das redes sociais como o Facebook e o Instagram.
Bona e outros autores (2013) já haviam reforçado que o Facebook é uma rede social
que proporciona um processo dinâmico de ensino-aprendizagem do qual os estudantes
se sentem parte integrante, revelando-se mais autônomos e responsáveis pela
construção do conhecimento. Por sua vez, Porto e Gama Neto (2014) ressaltaram, que
“o professor precisa deixar de se considerar um “emissor do saber” e se tornar um
mediador do conhecimento”. Nesse sentido, estudantes de 4 turmas do ensino médio,
essencialmente da rede pública de ensino, responderam à pesquisa do tema, via google
forms, como parte de um projeto de Química de Iniciação Científica Júnior. Os
resultados apontaram o acesso frequente ao Instagram e TikTok, especialmente. Mas a
maioria não segue uma página específica sobre a Química. Entretanto, já se depararam
com postagens que permitiram relacionar o que é aprendido em sala de aula, na
disciplina. Os dados mostraram ainda que seus professores não utilizam, ou utilizam
com pouca frequência as redes sociais nos processos de ensino-aprendizagem com a
turma; quando ocorre, o YouTube é o recurso que aparece como uma ferramenta,
especialmente como um legado da pandemia. Foram unânimes quando afirmaram
positivamente se gostariam de ver mais relação do conteúdo apreendido, nas redes
sociais. Eles gostariam de ter mais chances de se aproximar da Química, através das
redes sociais de forma lúdica e gratuita. Apenas uma pequena parte dos respondentes
(15%) afirma ter pensado em postar seu cotidiano escolar nas redes sociais, atribuindo
protagonismo estudantil nesse processo. Mediante o exposto, as redes sociais se
mostram bem aceitas pelos discentes, como ferramenta de ensino, mas ainda são
pouco exploradas pelos professores e alunos.
1
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira. suellembarbosa@yahoo.com.br.
19
CONSTRUÇÃO DE EBOOK COMO PROPOSTA DIGITAL PARA O ENSINO
DE QUÍMICA
Barbara Cristina Lisboa Santos Pessanha
Suellem Barbosa Cordeiro1
1
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira. suellembarbosa@yahoo.com.br.
20
UM RELATO SOBRE EXPERIÊNCIAS NA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA:
DESAFIOS E PERCEPÇÕES SOBRE O TEMA CULTURA E IDENTIDADE
Nadine Tutunji1
Thaiana Rodrigues2
Walace Ferreira3
1
Graduanda em bacharelado e licenciatura em Ciências Sociais pelo Instituto de Ciências Sociais (ICS)
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e ex-bolsista do subprojeto de Sociologia do
Programa de Residência Pedagógica da UERJ (2020-2022). E-mail:nadinetvu@gmail.com
2
Mestra pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro e Professora da SEEDUC/RJ e da Escola SESI/FIRJAN Duque de Caxias. Ex-preceptora do
subprojeto de Sociologia do Programa de Residência Pedagógica da UERJ (2020-2022). E-mail:
thaiana.docente@gmail.com
3
Professor de Sociologia do CAp-UERJ, e ex-orientador do subprojeto de Sociologia do Programa de
Residência Pedagógica da UERJ (2020-2022). E-mail: walaceuerj@yahoo.com.br
21
A SOCIOLOGIA NO ENEM SEGUNDO ESTUDANTES DO CAP-UERJ
Bernardo Ribeiro Bispo1
Rodrigo Maciel Vidal2
Walace Ferreira3
1
Bolsista CNPq do projeto de ICJr “A Sociologia no ENEM”.
2
Estagiário voluntário do projeto ICJr “A Sociologia no ENEM”.
3
Professor de Sociologia do CAp-UERJ e orientador do projeto ICJr “A Sociologia no ENEM”. E-mail:
walaceuerj@yahoo.com.br
22
UMA ANÁLISE SOBRE A III SEMANA DE FORMAÇÃO EM CIÊNCIAS
HUMANAS E FILOSOFIA DO CAP-UERJ
Walace Ferreira1
Guilherme Nogueira de Souza2
Helena Maria Marques Araújo3
Vladimir Moreira Lima Ribeiro4
Juliana Dias Lima5
1
Professor de Sociologia do CAp-UERJ. E-mail: walaceuerj@yahoo.com.br
2
Professor de Sociologia do CAp-UERJ. E-mail: guilherme.nogueira.souza@hotmail.com
3
Professora de História do CAp-UERJ. E-mail: hmaraujo.maosaobra@gmail.com
4
Professor de Filosofia do CAp-UERJ. E-mail: vladub77@gmail.com
5
Estudante de Licenciatura em Ciências Sociais da UERJ. E-mail: juuliana_dl@hotmail.com
23
JOVEM, QUAL SUA IMPORTÂNCIA NA SOCIEDADE? UMA PERSPECTIVA
A PARTIR DO PROJETO SOCIOLOGIA, JUVENTUDE E CIDADANIA
Juliana Dias Lima1
Rosiane Oliveira de Figueiredo2
Jeanne Tavares de Oliveira3
Walace Ferreira4
O projeto de extensão “Sociologia, Juventude e Cidadania”, inscrito na Universidade
do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) desde fins de 2017, propõe a execução de
atividades (palestras, oficinas e rodas de conversa) com estudantes da rede estadual
pública do Rio de Janeiro, objetivando reflexões, questionamentos e a construção de
novos saberes a partir da articulação entre universidade e sociedade. Com a chegada da
pandemia da COVID-19, o projeto passou por uma reconfiguração, mas seu intuito
permaneceu o mesmo: alcançar jovens do ensino médio buscando apresentá-los
temáticas pertinentes ao cotidiano e a sua relevante importância no contexto de
transformações sociais. As atividades migraram para o ambiente virtual a partir de
março de 2020, dando origem ao Instagram @sociologiajovem, o qual buscou
desenvolver postagens de temáticas críticas, reflexivas e informativas, mantendo como
público-alvo principal os estudantes do ensino básico, mas ampliando também para
licenciandos em Ciências Sociais, estudantes de pré-vestibulares e professores de
sociologia. Ademais, foi possível a realização de parcerias e, consequentemente,
atividades no âmbito online. Entre 2020 e 2021 foram realizadas 3 ações em 2 escolas
distintas, assim como 4 lives entre Instagram e YouTube. Enquanto presencial, o
projeto contou com 31 atividades realizadas em 18 escolas distintas da rede estadual,
entre 2018 e 2019, distribuídas em 6 áreas temáticas: 1) Contra todas as formas de
discriminação; 2) Combate às Fake News; 3) A importância do meio ambiente e da
reciclagem; 4) Cidadania, Política e Direitos Humanos; 5) Gênero, Indústria cultural e
Violência doméstica e 6) O sistema de cotas da UERJ e a perspectiva de mobilidade de
jovens de origem popular. Com a flexibilização às medidas restritivas contra a
pandemia do Coronavírus e com o retorno das atividades educacionais de maneira
presencial nas escolas do Rio de Janeiro, o projeto visa a reintegração no ambiente
escolar retomando o diálogo e sua contribuição na formação da cidadania entre os
jovens através da conscientização dos estudantes promovendo o senso crítico e a
responsabilidade social que refletirá em uma sociedade mais igualitária.
Palavras-chave: Universidade; Sociedade; Transformações sociais.
1
Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(UERJ). E-mail: juuliana_dl@hotmail.com
2
Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(UERJ). E-mail: rosifig@gmail.com
3
Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(UERJ). E-mail: jeannetvuerj@gmail.com
4
Professor de Sociologia do CAp-UERJ e coordenador do projeto de extensão: “Sociologia, Juventude e
Cidadania”. E-mail: walaceuerj@yahoo.com.br
24
O SUBPROJETO DE SOCIOLOGIA NA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA DA
UERJ (2020-2022): OBSERVANDO ALGUMAS EXPERIÊNCIAS
Ingrid Nunes da Silva1
Ricardo Jouan Alé2
Walace Ferreira3
1
Licencianda em Ciências Sociais da UERJ. E-mail: ingridsiilva018@gmail.com
2
Licenciando em Ciências Sociais da UERJ. E-mail: ricardojale15@gmail.com
3
Professor de Sociologia do CAp-UERJ. E-mail: walaceuerj@yahoo.com.br
25
OS IMPACTOS DA REFORMA DO ENSINO MÉDIO SEGUNDO OS
PROFESSORES DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS DO CAP-UERJ
Alexia Rachid Drumond Benitez1
Stella de Sousa Martins2
Glaucio Gomes de Siqueira Barros3
Walace Ferreira4
1
Graduanda em bacharelado e licenciatura em Ciências Sociais no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). E-mail: alexiarachid06@gmail.com
2
Graduanda em bacharelado e licenciatura em Ciências Sociais no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). E-mail: ssmartins2210@gmail.com
3
Graduando em bacharelado e licenciatura em Ciências Sociais no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). E-mail: barrosglaucio@outlook.com
4
Professor de Sociologia do CAp-UERJ. E-mail: walaceuerj@yahoo.com.br
26
Sociologia no currículo do Ensino Médio e a possível redução do mercado de trabalho
para os futuros docentes. Neste sentido, a temática trabalhada pelas pesquisas se mostra
de suma importância para compreender os impactos da reforma na perspectiva dos
docentes formadores de Sociologia do CAp-UERJ, como ela tem sido aplicada e de que
forma esta vem sendo acompanhada pelos mesmos.
27
PRODUTOS EDUCACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA E FORMAÇÃO
DOCENTE: DESENVOLVIMENTO, MOSTRA, DIVULGAÇÃO E APLICAÇÃO
Tayan Sequeira Valerio
Maria Beatriz Dias da Silva Maia Porto1
1
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. E-mail para contato:mbeatrizdsmp@gmail.com
28
usuários, como pode ser constado nas diversas lives disponíveis em:
https://www.youtube.com/channel/UC9Vepfmv8HAKYmmiNYeQQHg.
Para o ano de 2022, ainda acontecerão quatro Mesas Virtuais de Produtos e três
Oficinas pedagógicas.
29
CIRCULARIDADES NA ESCOLA: RODAS DE CONVERSA EM SEUS
PROCESSOS DE FORMAÇÃO/EXTENSÃO
Brena Carvalho Ferreira
Beatriz Morettes Rodrigues
Millena Carvalho de Sant'Ana Pimentel
Priscilla da Silva Figueiredo1
Thamara da Silva Figueiredo2
A criação cotidiana expressa nos currículos e nas didáticas é uma máxima proposta
por Inês Barbosa de Oliveira (2012) que nos faz pensar na escola como lugar de
produção de conhecimento. A pandemia causada pela COVID-19 gerou em nós
mudanças profundas nas formas de ser/fazer/pensar das nossas práticas pedagógicas.
A presente Roda de Conversa tem como objetivo narrar os processos formativos
docentes e discentes desenvolvidos no âmbito do projeto de extensão “Circularidades
na escola pública: significando culturas no cotidiano escolar” do Instituto de
Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (CAp-UERJ), do Colégio Pedro II (CPII) e das Escolas da Rede Municipal da
Cidade do Rio de Janeiro (SME-Rio) com o foco nas ações desenvolvidas no
circularidades em roda. Enquanto projeto coletivo, entendemos currículo/didática
como produção cultural e, por isso, buscamos evidenciar lutas sociais e políticas pela
reafirmação das diferenças na sociedade que ocorrem dentro do campo pedagógico.
Atuamos através de propostas que possibilitem a produção discursiva dessas
demandas, entre elas, criação de oficinas, apresentação de estudos, leituras coletivas,
ciclos de debates e rodas de conversa. Apostando em um desenvolvimento
colaborativo, o intuito deste projeto é produzir conhecimentos acerca dos processos
de ensino-aprendizagem-ensino, pautando-os em uma significação cultural,
entendendo a cultura em constante desenvolvimento e apostando na formação
humana integral. Dessa forma, propomos os seguintes temas de rodas: Roda de
Conversa Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva: que ações estão
acontecendo no contexto da pandemia; Roda de conversa entre docentes: como
estamos e o que pensamos para o futuro; Roda de Conversa Circularidades na escola:
significando infâncias no cotidiano escolar; Roda de conversa Circularidades na
1
Professora do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ).
profpriscillafigueiredo@gmail.com
2
Professora do Colégio Pedro II.
30
escola e a formação docente hoje; Roda de Leitura Pedagogia da autonomia de Paulo
Freire. Esse projeto se apresenta como importante possibilidade de diálogo e debate
sobre temas muito caros e atuais da educação brasileira. As questões referentes às
diferenças culturais suscitam um debate que tem interessado diferentes setores da
sociedade, em diferentes momentos políticos, sob diferentes olhares e perspectivas
teórico-políticas. Dessa forma, a relação sociedade e a escola têm sido instigante nas
articulações entre políticas de igualdade com políticas de identidades pensando à
formação docente e discente. Metodologicamente operamos com a ideia de conversa
como gesto pedagógico, baseados em Skliar (2018, p. 12). Assim, estamos apostando
nas rodas de conversa, que ao longo dos anos de 2020 e 2021 ganharam formato
virtual, como potência do trabalho pedagógico presente na relação escola-
universidade. Por fim, reafirmamos a ideia de uma escola que passa a ser
compreendida como produtora de conhecimentos que narrados coletivamente vão
adiando, um pouco, o fim do mundo e trazendo esperança em tempos sombrios
(KRENAK, 2019). Docentes e discentes em rodas de conversa de forma horizontal,
dialógica, sensível e política tem sido uma ação constante do Circularidades na
Escola.
31
ESPAÇO INDUSTRIAL E O ATIVISMO SINDICAL NA OBRA FÍLMICA ELES
NÃO USAM BLACK TIE
Samara Silva dos Santos1
Lohany Aparecida Dias Monteiro2
Fábio Tadeu de Macedo Santana3
O trabalho tem origem a partir do projeto de pesquisa “A produção audiovisual no
ensino básico: a linguagem imagética como recurso para educação geográfica" e contou
com participantes do Grupo de Pesquisa em Educação Geográfica (GPEG) nas
dependências do Laboratório de Ensino de Geografia (LEGEO). A pesquisa tem como
objetivo o uso do audiovisual visando melhor entendimento da ciência geográfica, não
somente como instrumento didático, mas aliado à prática docente. Em face disso,
propõe-se: a formação dos alunos a um olhar mais crítico sobre a realidade do espaço
industrial brasileiro e sobre o mundo do trabalho; no uso da linguagem imagética no
ensino de Geografia; baseado no uso do audiovisual na estruturação de material didático
e paradidático como referencial; além da produção de material acadêmico auxiliar a
formação continuada de professores contribuindo de forma experimental as teorias
acerca do uso da linguagem imagética no processo de aprendizagem ensino espacial.
Com a finalidade de desenvolver um material didático acessível e de fácil entendimento
para educandos do Ensino Fundamental e Médio do CAp-UERJ, utilizamos como
metodologia uma análise sistêmica individual e coletiva do filme. Posteriormente,
foram elaborados escritas individuais e a construção de um texto cooperativo, que neste
contexto, foi fundado a partir das discussões oriundas do estudo do filme “Eles Não
Usam Black-tie” como: Greves do ABC Paulista, Era Sindical, Legislação Trabalhista,
Regime Ditatorial, Industrialização, Desindustrialização, Economias de Aglomeração e
Deseconomias de Aglomeração. Temos como resultado do projeto um recurso didático
escrito coletivamente pelos estudantes de graduação e ensino básico, possibilitando o
aperfeiçoamento do ensino-aprendizagem geográfico e dos fenômenos socioespaciais,
devido ao aprofundamento das temáticas e problemáticas sobre elementos centrais ao
aparato audiovisual.
1
Universidade do Estado do Rio De Janeiro. samara75684046@gmail.com.
2
Universidade do Estado do Rio De Janeiro. lo.hanyborgess@gmail.com.
3
Instituto de Aplicação Fernandes Rodrigues da Silveira. professorfabiotadeu@gmail.com.
32
O FILME EU, DANIEL BLAKE COMO RECURSO DIDÁTICO
Nicolas Matheus Raimundo Pessoa
Luca Seabra Marins de Mendonça
Zeca Borges de Macedo Santana
Fábio Tadeu Santana1
1
CAp UERJ. Email: professorfabiotadeu@gmail.com
33
O FILME VOCÊ NÃO ESTAVA AQUI COMO RECURSO DIDÁTICO
Carolina Prates Behring
Fabio Tadeu de Macedo Santana1
1
CAp UERJ. Email: professorfabiotadeu@gmail.com
34
A GRAVIDEZ TARDIA NO ANO DE 2020 NO BRASIL
Thamiris dos Santos de Sousa
Izadora Gonçalves Rodrigues
Denise Leite Maia Monteiro1
A gestação tardia ou com idade materna avançada é definida como aquela em que a
mãe apresenta idade >34 anos e há maior risco de complicações na gravidez. Com
isso objetiva-se avaliar nas mães com ≥ 35 anos, a raça, a duração da gestação, o
número de consultas pré-natais, o tipo de parto e o peso do recém-nato ao nascer. O
estudo foi realizado por busca de informações no Sistema de Informação sobre
Nascidos Vivos (SINASC) do Departamento de Informática do Sistema Único de
Saúde (DATASUS). A população estudada foi constituída por mulheres com idade ≥
35 anos que tiveram filhos no ano de 2020 no Brasil. Foram excluídas as informações
dos registros com idade gestacional < 22 semanas por se tratar de aborto e os casos
com idade gestacional ignorada. Aponta-se como resultados: a raça negra foi a mais
prevalente com 54,5% (236.870) das mães, seguida pela branca com 44,3%
(192.449), a indígena com 0,6% (2.738) e a amarela com 0,6% (2.643). A
prematuridade representada pela idade gestacional entre 22-36 semanas foi de 13,9%
(61.874), os partos a termo (entre 37-41 semanas) ocorreram em 84,8% (378.583) e
os partos pós-termo (≥ 42 semanas) foram 1,3% (5.859). Verificou-se que 1,3%
(5.740) não fizeram pré-natal, 20,7% (91.851) entre 1 e 6 consultas e 78% (346.690)
compareceram a 7 ou mais consultas pré-natais. O parto cesáreo foi o predominante,
representando 70,6% (315.256) e o parto vaginal ocorreu em 29,4% (131.094). O
peso do recém-nato ao nascer foi <2.500g em 10,3% (46.496), entre 2.500-3.999g foi
83,6% (377.461) e ≥4.000g em 6% (27.284). Conclui-se que, na gravidez tardia, a
raça negra foi a mais prevalente, a prematuridade foi elevada, quase 80% fizeram pré-
natal com número de consultas adequado, o parto cesáreo predominou e o baixo peso
do recém-nascido ocorreu em 10,3%.
1
Professora Titular da Disciplina de Obstetrícia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. E-mail:
denimonteiro2@yahoo.com.br.
35
A ASSOCIAÇÃO DA PREMATURIDADE E BAIXO PESO AO NASCER COM
A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA ENTRE 2016 E 2020 NO BRASIL
Izadora Gonçalves Rodrigues
Thamiris dos Santos de Sousa
Denise Leite Maia Monteiro1
1
Professora Titular da Disciplina de Obstetrícia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. E-mail:
denimonteiro2@yahoo.com.br.
36
Este caderno compõe a linha editorial AUTORIAS cuja
atenção está voltada para as produções coletivas,
estabelecidas no discurso e na relação com o outro.
Enquadram-se nessa linha as obras artístico-
culturais ou científicas desenvolvidas a partir da
articulação entre docentes, técnicos e estudantes,
em que se reconheça a originalidade e a relevância
temática para a sociedade.