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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

CIÊNCIAS ECONÔMICAS
HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO

TRABALHO DE GRADUAÇÃO

Comparação entre as semelhanças e as diferenças entre os autores da


revolução marginalista: Jevons, Menger e Walras

Rhayane Dias

2022
UFRRJ
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO

COMPARAÇÃO ENTRE AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS ENTRE


OS AUTORES DA REVOLUÇÃO MARGINALISTA: JEVONS, MENGER E
WALRAS

RHAYANE DIAS

Sob a orientação da Professora


Carla Curly
Coorientador
Nome do coorientador

Trabalho de Graduação apresentado ao ciên-


cias econômicas , como parte dos requisitos
necessários à obtenção do título de gradua-
ção .

Três Rios
2022
SUMÁRIO

1 UTILITARISMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2 JEVONS, WALRAS E MENGERS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

3 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
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1 UTILITARISMO

A noção de utilidade começou a ganhar destaque na economia a partir dos autores


marginalistas. Antes deles, tal noção já estava presente na discussão dos clássicos, en-
tretanto, não era central nas suas visões sobre a economia. Para Ricardo, por exemplo, a
utilidade não servia para explicar o valor de troca, apenas os valores de uso. Entretanto,
desde os marginalistas, as discussões e conceitos derivados da utilidade passaram a ter
papel central na teoria econômica, articulandose à explicação do comportamento humano,
da teoria do valor, das curvas de demanda, de discussões sobre distribuição de renda, entre
outros. Para o entendimento da introdução do conceito de utilidade na teoria econômica
e dos seus debates correlatos, William Stanley Jevons é um dos autores fundamentais, já
que a utilidade era uma peça chave do seu sistema teórico. Para abordá-la em sua obra,
incialmente fazemos uma breve discussão sobre o contexto histórico, relativo à batalha dos
métodos e sua defesa do método matemático na economia
O projeto de Jevons consistia em desenvolver um “sistema de Economia baseado
em fatos psicológicos e método matemático” (JEVONS, 1996, p.38). Para tanto, a noção de
utilidade era uma peça central de sua teoria, pois permitia articular essas dimensões do seu
sistema, ou seja, consistia em uma “mecânica da utilidade e do interesse individual”, pos-
suindo um método “tão seguro e concludente quanto aquele da Cinemática ou Estatística”.
(JEVONS, 1996, p.58). Ao advogar pelo método dedutivo e matemático como o fundamento
da ciência da Economia, Jevons criticou a teoria do valor praticada até então. Para ele, não
era de se estranhar que diversos debates terminassem em logomaquia, já que a definição
de valor era demasiado incerta, pois possuía diversos significados (Jevons, 1996, p.19).
Além disso, Jevons frisava que não estava claro, a respeito da utilidade, que “tipo
de quantidade” ela era em comparação com tipos de quantidade estudadas por outras
ciências: Imagine a situação intelectual dos astrônomos se não pudessem chegar a um
acordo sobre o seguinte: Ascensão reta é o nome de um corpo celeste ou de uma força ou
de uma magnitude angular. Contudo, isso não seria pior do que não conseguir determinar
com exatidão se por valor queremos exprimir uma relação numérica ou um estado mental
ou um volume de mercadorias. John Stuart Mill reconhece explicitamente que “o valor de
um objeto significa a quantidade de algum outro objeto, ou de objetos em geral, pelos quais
ele pode ser trocado”. Naturalmente, poder-se-ia explicar que Mill não tencionou dizer isso;
mas, da forma em que é colocada, a preposição transforma o valor numa coisa, e é tão
filosófica quanto alguém dizer: “Ascensão reta significa o planeta Marte, ou os planetas em
geral”.
[JEVONS, 1996, p.19, – prefacio 2ª edição] O fato de não saber que tipo de
quantidade a utilidade representava, é importante para o nosso trabalho e dialoga
diretamente com o contexto cientifico do século XIX em que diversas unidades
de medida nas ciências naturais ainda estavam sendo descobertas, a exemplo
do Kelvin, como unidade de medida para temperatura (desde os gregos até o
século XIX não se sabia se haveria uma unidade para temperatura que pudesse
Capítulo 1. Utilitarismo 4

ser medida pelo homem) . Dessa forma, tinha-se alguma esperança, no campo
da economia, que futuramente fosse descoberta uma possível forma de medir
efetivamente a utilidade e descobrir a sua unidade

Jeovans defendia, em sua crítica a Economia Política Clássica e aos ricardianos,


que a causa do valor não era o trabalho, e sim a utilidade. O trabalho poderia ser verificado
como o fator que determinava o valor, mas na realidade isso só se daria de maneira
indireta, pois em essência a variação se daria no “grau de utilidade da mercadoria”. Logo,
a partir da utilidade é que se poderia chegar a uma “teoria satisfatória da troca”, dado
que justificada pelo ganho de utilidade dos agentes na troca. Ou seja, as leis da oferta
e da procura seriam apenas decorrência da lei mais ampla da utilidade. (JEVONS, 1996,
p.47) A utilidade já estava presente enquanto um conceito relevante nos autores clássicos
(anteriores a Jevons), e figurava como um dos elementos constituintes das teorias do valor.
Entretanto, segundo Peart (2005), na teoria clássica era impensável que a troca fosse
explicada “apenas por considerações da utilidade” (p.81). Nela, as leis da utilidade não
poderiam ser formalizadas, e essa formalização é uma das novidades teóricas de Jevons
em relação a seus predecessores. Dessa forma, para a autora, ao “colocar a utilidade
no centro da análise econômica, Jevons inaugurou uma série de novos problemas de
pesquisa para economistas subsequentes” (p.81). Dentre esses problemas inauguradas
por Jevons, estavam: a investigação da natureza da utilidade, a representação formal de
sua maximização e a mensuração da utilidade ou do bem-estar social. (PEART, 2005,
p.81) O conceito de utilidade serve para a definição do campo da Economia na teoria do
autor, e dele se deriva o conceito de utilidade marginal. Com ele, Jevons chegou a noções
fundamentais para o seu sistema teórico, que resvalam na comparação.
A utilidade não era uma característica em si dos objetos, ou seja, ela não determinava
nenhuma qualidade inerente às coisas, mas indicava a relação destes objetos com os
prazeres e sofrimentos. Dessa forma, Jevons trabalhava com a noção de utilidade marginal
(e seu correlato grau de utilidade) e não de utilidade absoluta:
O grau de utilidade é a função em torno da qual irá girar a teoria econômica. Os
economistas, de modo geral, não chegaram a distinguir entre essa função e a
utilidade total, e essa confusão gerou muita perplexidade. Muitos bens que nos
são extremamente úteis são pouco desejados e apreciados. (. . . ) A variação da
função que expressa o grau final da utilidade é o ponto principal nos problemas
econômicos. Podemos estabelecer como lei geral que o grau de utilidade varia
com a quantidade de um bem e finalmente diminui na medida em que a quantidade
aumenta. (JEVONS, 1996, p. 78

Portanto, tendo definido qual para ele era o problema da economia, e qual noção
de utilidade (marginal) empregaria pra resolvê-lo, Jevons prosseguiu sua argumentação na
dedução de outros fatores importantes para a teoria econômica: como a troca, a indiferença
e a lei da oferta e da procura, todos eles embasados na sua noção de utilidade enquanto
uma pedra angular que permitiria depreender o restante através do raciocínio lógico.
5

2 JEVONS, WALRAS E MENGERS

Os três representantes da revolução marginalista compartilham posições metodoló-


gicas semelhantes sobre o papel da teoria pura e sua relação com as conclusões políticas.
Todos atacam a escola histórica. No entanto, não se pode concluir que esses autores
compartilhem da mesma epistemologia econômica. Em vez disso, eles se posicionam
de maneira muito diferente em muitas outras frentes. Ambos enfatizam o problema da
escassez, buscam o refinamento da lógica econômica e fornecem uma lógica de escolha
econômica racional. Mas as distinções importantes permanecem: Jevons, e Walras em
particular, propuseram estender a aplicação da análise matemática à teoria econômica.
Para Jevons, a economia exata usa a matemática para lidar com seus termos. Walras
adotou entusiasticamente a abordagem matemática.
Por sua vez, Menger diz que devemos evitar fórmulas matemáticas e aplicá-las
apenas em casos extremos - cf. Blaug (1972, p.275).’ Jevons acredita que a economia deve
ser testada empiricamente, seu termo matemático refere-se a quantidades mensuráveis,
enquanto em Menger, ciências teóricas e ciências históricas e estatísticas
Há uma lacuna entre elas. : A economia não é testada empiricamente, assim como
a geometria não é testada. Jevons e Walras trabalharam duro para desenvolver uma teoria
de preços; Menger não acreditava em nenhuma teoria de preços e enfatizava a barganha, a
incerteza e a descontinuidade na determinação dos preços. Preços de mercado. Os três
autores, mesmo em sua teoria, compartilham elementos teóricos básicos e pertencem a
diferentes paradigmas, ou mais apropriadamente, as “visões” da economia.
Eles estão enraizados em contextos culturais muito diferentes, ligados a raízes
filosóficas completamente diferentes: o utilitarismo na Inglaterra, a filosofia aristotélica
na Áustria e a filosofia cartesiana na Suíça. Assim, apesar dos nomes desses autores
associados à “revolução marginalista”, os estudiosos hoje reconhecem a necessidade de
distinguir as contribuições de cada membro dos Três Grandes. Há também diferenças nas
ideias de cada autor e seus seguidores. O ambiente intelectual em que todos vivem ajuda a
entender as razões da originalidade de suas ideias, mesmo que eventos históricos fora da
ciência por si só não possam explicar como eles podem ter formado suas teorias.
Além disso, essas teorias têm elementos em comum, o que nos remete à literatura
encontrada simultaneamente na ciência. Mas não queríamos explorar essa linha de investi-
gação, porque eles são muito mais diferentes do que os pontos que os unem, especialmente
quando Menger é comparado com os outros dois autores. O argumento “des-heterogêneo”
das contribuições de Jevons, Menger e Walras reforça o argumento contra o conceito de
“revolução marginalista”. Porque em tempos de revolução, deve haver relativa solidariedade
entre os opositores do regime. Na medida em que diferem, o apelo revolucionário de cada
proposta é diminuído, a menos que mantenham um terreno comum significativo o suficiente
entre si.
Capítulo 2. Jevons, Walras e Mengers 6

Resultado:
A formulação da relação entre quantidades econômicas e cálculo no problema de maximi-
zação, a ideia de equilíbrio geral entre mercados, todas essas ideias já são encontradas
em Cournot. O conceito de °rareté é a confiança no pai, embora Walras o redefina. Leon
Walras seguiu seu pai, que também era um reformador social. Seu pensamento social está
intimamente relacionado ao de Mill, Henry George e os fabianos. Ele pediu a nacionali-
zação da terra - o estado deve comprar do proprietário. A terra será valorizada à medida
que a sociedade progride, e então o Estado a reembolsará por sua aquisição de terra. O
aluguel do terreno substituirá a tributação. Walras defende a criação de cooperativas entre
produtores.alras também se filia à corrente de autores que procurou aproximar a economia
das ciências físicas. Ele defende a separação metodológica entre a economia como ciência
aplicadaComo ciência pura, a economia analisa a relação entre o fenômeno da troca e a
troca de bens. Para ela, o fato de as mercadorias ganharem valor de troca no mercado é
um fato natural, independente da vontade de compradores e vendedores.
Walras disse que a natureza do valor de troca está em sua origem, aparência e
modo de existência. Não sabemos onde Walras foi inspirado a acreditar que, em teoria pura,
os preços podem ser modelados como fenômenos naturais sujeitos a leis semelhantes à
física. No entanto, o fato de Walras ter estudado engenharia antes de se tornar economista
fez com que ele procurasse paralelos formais com a física.
A solução teórica de Walras é encontrar as funções de oferta e demanda e as
condições de equilíbrio no mercado. e expressar independentemente o conceito de escassez
para modelar condições ideais individuais subjetivas
A teoria de Jevons fica aquém da contribuição de Walras. Também usa o conceito
de equilíbrio, mas não usa explicitamente a função de oferta e demanda. Analise a situação
em que se busca a alocação ótima a partir da maximização da utilidade total. O conceito de
utilidade de Jevon quer ser psicologicamente fundamentado, o que é diferente de Walras.
Eles são semelhantes fora isso, a principal diferença é a maior influência na chance de
Jevons. Menger é muito diferente de ambos. Sua influência filosófica foi diferente. Que o
conceito de espera desempenha um papel importante. Isso o levou a rejeitar o pressuposto
do perfeito conhecimento do agente e a ideia de homem econômico, pressuposto encontrado
no modelo walrasiano.
A convicção de Menger era de que a economia não deveria investigar as quantidades
presentes no fenômeno econômico, mas as “essências” de conceitos como valor, renda,
lucro, divisão do trabalho, bimetalismo etc. Walras usava a matemática para lidar com a
relação entre variáveis mensuráveis, preocupando-se com a dependência funcional que se
estabelece entre elas na configuração de equilíbrio.
Menger não estudou as leis inerentes aos sentidos humanos como Jevon fez, nem
tratou o indivíduo como um átomo analítico como fez Walras. O ponto de partida é a
necessidade natural. A ênfase é colocada no conjunto de leis naturais que fundamentam
Capítulo 2. Jevons, Walras e Mengers 7

as necessidades humanas e sua evolução ao longo do tempo à medida que o escopo das
atividades e necessidades humanas se expande. Não explica os fenômenos de preço com
base no comportamento individual de maximização motivado por razões psicológicas, e
não de acordo com algumas leis do sentimento subjetivo. As leis da natureza às quais
Menger se refere são as leis da relação causal entre necessidades, coisas e satisfação, que
não envolvem a regularidade do movimento sensorial do homem, mas a relação entre a
estrutura natural das necessidades e o cordão resultante.
s teorias de valor de Menger, Jevon e Walras têm uma coisa em comum. Todos
aspiram à generalidade da teoria, e em todos esses sistemas podemos de alguma forma
traduzir suas propostas para a linguagem moderna da maximização da utilidade condicional,
embora essa técnica não se encaixe bem no espírito da contribuição de comer. Jevons
e Walras constroem seu modelo tomando bens infinitamente homogêneos e indivisíveis.
Munger lida com bens homogêneos, mas com uma unidade separada. No primeiro caso,
tempo e espaço são apenas conceitos lógicos estilizados, que para Menger são conceitos
básicos. Essas publicações possuem informações gratuitas e completas, livres de incer-
tezas e riscos; Personifica a ignorância, a busca de informação, a incerteza e o risco. Há
informação. Nos modelos Walras e Jevons, as modificações são instantâneas e gratuitas.
Na Menger, a edição leva tempo. Para estes autores são os agentes que cobram os preços,
e para os austríacos os custos de transação são proeminentes; Os preços efetivos são
aleatórios, o valor é interdependente por natureza, e o modelo é projetado para se aplicar a
qualquer estrutura de mercado: do duopólio à concorrência perfeita Assim, as diferenças
no nível cognitivo desses autores são claramente visíveis. “Escritos revolucionários” que
eram “heterogêneos” aparecem ao longo da história intelectual como fronteiras teóricas
que não necessariamente coincidem, mas são paralelas ao desenvolvimento da economia
clássica. Essa representação histórica mina a ideia de uma revolução ocorrida no período
em questão. O trabalho de Walras e Menger, muito lentamente em nosso século, inspi-
rará o surgimento de novas tradições de pesquisa. Suas ideias não são assimiladas pelo
mainstream da economia atual. Muitos de seus seguidores a reinterpretaram e fizeram
novas contribuições. Jevons não foi educado na Inglaterra, e seus pensamentos foram
obscurecidos pela influência de Marshall.

As teorias de valor de Menger, Jevon e Walras têm uma coisa em comum. Todos
aspiram à generalidade da teoria, e em todos esses sistemas podemos de alguma forma
traduzir suas propostas para a linguagem moderna da maximização da utilidade condicional,
embora essa técnica não se encaixe bem no espírito da contribuição de comer. Jevons
e Walras constroem seu modelo tomando bens infinitamente homogêneos e indivisíveis.
Munger lida com bens homogêneos, mas com uma unidade separada. No primeiro caso,
tempo e espaço são apenas conceitos lógicos estilizados, que para Menger são conceitos
básicos. Essas publicações possuem informações gratuitas e completas, livres de incer-
Capítulo 2. Jevons, Walras e Mengers 8

tezas e riscos; Personifica a ignorância, a busca de informação, a incerteza e o risco. Há


informação. Nos modelos Walras e Jevons, as modificações são instantâneas e gratuitas.
Na Menger, a edição leva tempo. Para estes autores são os agentes que cobram os preços,
e para os austríacos os custos de transação são proeminentes; Os preços efetivos são
aleatórios, o valor é interdependente por natureza, e o modelo é projetado para se aplicar a
qualquer estrutura de mercado: do duopólio à concorrência perfeita Assim, as diferenças no
nível cognitivo desses autores são claramente visíveis. “Escritos revolucionários” que eram
“heterogêneos” aparecem ao longo da história intelectual como fronteiras teóricas que não
necessariamente coincidem, mas são paralelas ao desenvolvimento da economia clássica.
Essa representação histórica mina a ideia de uma revolução ocorrida no período em questão.
O trabalho de Walras e Menger, muito lentamente em nosso século, inspirará o surgimento
de novas tradições de pesquisa. Suas ideias não são assimiladas pelo mainstream da
economia atual.
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3 CONCLUSÃO

Os três expoentes da Revolução Marginalista enfatizam o problema da escassez


e buscam um refinamento da lógica econômica, fornecendo um tipo de lógica da escolha
econômica racional. Entretanto, não se pode concluir que esses autores compartilhem
o mesmo método. Pelo contrário, suas posições em muitos outros aspectos são bem
diferentes e subsistem diferenças filosóficas importantes entre eles.
Nem todos aceitam o uso da matemática na Economia. Jevons e Walras aplicam
a análise matemática à teoria econômica. Já Menger evita o emprego de formulações
matemáticas, limitando-o somente a casos extremos.
Jevons e Walras esforçaram-se no desenvolvimento de uma exata teoria dos preços.
Menger desconfiou de qualquer teoria dos preços e enfatizou a barganha, a incerteza
e a descontinuidade na determinação dos preços de mercado.Também há diferenças
importantes entre Jevons e Walras. Apenas o primeiro utiliza a análise psicológica das
sensações de prazer e dor, seguindo o mesmo procedimento de J. Bentham.
O fato de Jevons, Menger e Walras representarem contribuições bem distintas ao
pensamento econômico é unanimemente aceito entre os historiadores. William Jaffé cunhou
o termo “desomogeneização” para acentuar essas diferenças.

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