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Os caminhos que a humanidade poderá ter de percorrer no futuro

Podemos olhar para esta frase como o ponto de partida de uma nova jornada, mas se
pensarmos bem, o presente não é o início, mas é sim a continuidade do passado e do que vai
ser o amanhã.

Hoje podemos olhar para os desafios e as soluções de tempos passados como uma evolução
natural e menos alarmantes do que os problemas da atualidade, mas serão assim tão
diferentes do que vivemos atualmente, sendo vistos da perspetiva de quem passou por isso na
primeira pessoa?

Já pensaram no problemas de quem vivia antes de se aprender a utilizar o fogo a seu favor?
O ser humano não tinha como se proteger das baixas temperaturas, nem dos predadores, a
própria alimentação não era tão rica e o que acham que lhes terá passado pela cabeça quando
perceberam o que tinham acabado de alcançar? Acham que souberam logo na hora o proveito
e a diferença que lhes iria fazer dali para a frente? Com a capacidade de dominar o fogo,
passaram a ter uma fonte de calor, proteção e um método para cozinhar alimentos. Olhamos
para trás e pensamos que seria óbvio e simples, mas com o tempo até lhes permitiu dispersão
geográfica, inovações culturais e mudanças na dieta e no comportamento. Além disso, a
criação de fogo permitiu a expansão da atividade humana nas horas escuras e mais frias da
noite.

Acham que teriam alguma vez imaginado tais feitos antes ou mesmo na hora em que
descobriram como dominar o fogo?

Podia continuar esta caminhada na linha temporal e parar em diversas épocas, como na altura
da invenção da roda, os descobrimentos, a revolução industrial, entre outras. A solução que
estes momentos trouxeram para os problemas de antes tal como a deslocação, o comércio,
espalhação da cultura, comércio em massa, etc. Trouxeram novos desafios que surgiram a
partir destes avanços, como as pestes, a destruição de culturas, desflorestações, …

Muitos dos problemas que estamos a vivenciar na atualidade vêm precisamente como
consequência das soluções encontradas para problemas anteriores e da mudança do estilo de
vida que daí advém. Com isto percebemos que não podemos olhar para este momento como
um começo, mas sim como o seguimento da jornada começada mesmo antes da nossa
existência.

Hoje olhamos para algumas das consequências desta evolução continua que proporcionou
melhorias das condições de vida e avanço da ciência dando origem à sobrepopulação, com a
sobrepopulação veio o aumento da poluição, que por sua vez nos levou ao maior dos nossos
problemas, as alterações climáticas

Vemos estas consequências e onde estamos agora como um ultimato à sobrevivência humana,
pois estas têm um impacto direto não só em toda a nossa forma de viver como onde podemos
viver o que torna este problema mais sério e mais grave do que problemas de outrora.

Assim podemos ver vários países a tomar medidas drásticas por forma a tentar voltar a ganhar
o controlo sobre por exemplo a sobrepopulacao como é o caso da China, onde se se tiver mais
de x filhos mata (confirmar)
Mas ao ver o impacto global estas medidas individuais não representam uma solução pois
apenas atacam uma causa e não o atual que afeta todo sistema e para saber como prosseguir
teremos de fazer um esforço conjunto (menos gente, mas continuam a poluir)

Mas do nosso lado desta batalha temos uma ciência com os maiores recursos de sempre aliada
a uma tecnologia que tem tido nos últimos tempos o maior progresso que se poderia ter
imaginado e a globalização da partilha dessa mesma informação

É precisamente esta evolução da tecnologia que nos está a permitir explorar caminhos que se
acredita serem mais sustentáveis, utilizando energias renováveis e que diminuem a libertação
de gases aquando da sua produção. E o que é que ganharíamos com isto em termos práticos?

Com o atual sistema energético utilizado em grande parte do planeta estamos a deteriorar a
qualidade do ar com a libertação de CO2 provocando efeito de estufa e consequentemente as
alterações climáticas, bem como os danos provocados com a sua sobre-exploração, ao
conseguirmos passar a utilizar energias renováveis conseguimos sem prejudicar o planeta
permitir a sua autossustentabilidade.

Ao utilizarmos estes tipos de energia seríamos capazes de diminuir ou até extinguir por
completo a libertação destes gases durante a produção da mesma e evitaríamos alterações
geológicas do planeta.

Outro beneficio que traríamos de tudo isto, seria a melhor qualidade do ar, que nos permite
viver, o que, consequentemente, nos proporcionaria uma melhor qualidade de vida, tanto a
nível de saúde física como mental.

Mas como em tudo, tem sempre de haver um lado negativo, ou pelo menos, menos positivo, e
neste caso existe um foco muito elevado de utilizar estas energias renováveis através de
bateria elétricas, que, para a sua produção, atualmente também obriga a exploração de
materiais como o lítio que também acaba por ser agressivo na sua exploração, bem como a
necessidade de um elevado numero de substituições de bateria pela sua pouco durabilidade,
provocando assim também contaminação do ambiente devido à toxicidade dos seus
componentes, não sendo, por isso, para muitos especialistas uma solução que resolva os
problemas definitivamente mas sim de transição até se encontrar uma alternativa mais
ecológica na produção e durabilidade das baterias ou até mesmo substituir por outra que se
venha a desenvolver.

A dedicação e os esforços dos nossos líderes mundiais em se unir e se focarem na tentativa de


melhorar as condições do nosso planeta pode fazer com que deixemos de ter uma nuvem
tóxica ao nosso redor junto de constantes demonstrações de mal estar da natureza tornando-o
num espaço com um horizonte aberto e claro num planeta harmonioso. Abrindo esse caminho
poderíamos estar cada vez mais perto de uma utopia.

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