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Neste módulo, iremos estudar avaliação e entrega de

projetos; os processos que definem o escopo total do


projeto, entradas e saídas de documentos de cada
fase, o projeto como um todo.

Veremos também os elementos que formam e


contribuem para chegar ao objetivo final do projeto e
que desenvolvem a ação necessária para alcançar o
sucesso.

A natureza de um projeto pode demandar o uso de


ciclos de retroalimentação para periódicas análises
adicionais, sempre que achar pertinente.

Como já vimos no módulo anterior, ao longo do projeto


acontecem mudanças expressivas e podem acionar
uma necessidade de revisar uma ou mais etapas do
planejamento, e possivelmente alguns processos de
iiniciação. Este processo é chamado de elaboração
progressiva e assegura que o planejamento e a
documentação sejam atualizados de forma contínua.

Bons estudos !

elaboração de
projetos on-line
MÓDULO 4
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DESENVOLVER O PLANO DE GERENCIAMENTO DO PROJETO

Fonte: Freepik

A equipe trabalha para estimular o envolvimento de todas as partes


interessadas e relevantes ao planejar o projeto e desenvolver o plano
de gerenciamento e os documentos necessários para a elaboração
do projeto.

A partir do momento que o esforço inicial de planejamento é


concluído, a versão aprovada do plano de elaboração do projeto são
considerados linha de base, ou seja, uma visão geral de todo projeto.

kisil (2001), afirma que desenvolver o plano de gerenciamento do


Projeto é o processo de definição, preparação e coordenação de
todos os componentes do plano e a consolidação em um plano de
gerenciamento integrado da elaboração do projeto.

Ainda kisil (2001), defende que o principal benefício deste processo é a


produção de um documento abrangente e de extrema importância,
que define a base de todo o trabalho do projeto e como o trabalho
será realizado. Esse processo é realizado uma vez ou em pontos
predefinidos no projeto. Ao longo do projeto, os processos de
monitoramento e controle comparam o desempenho do projeto em
3
relação às linhas de base.

Confira abaixo as entradas e saídas do plano de gerenciamento do


projeto.

Entradas: Saídas:
1 Termo de abertura do projeto. 1 Plano de gerenciamento do projeto.
2 Saídas de outros processos.
3 Fatores ambientais da empresa.
4 Ativos de processos organizacionais.

Cada projeto é único, dessa forma, cada um apresenta quais


documentos são necessários para sua estrutura, com entradas e
saídas.

PLANEJAR O GERENCIAMENTO DO ESCOPO

Fonte: Freepik

Kisil (2001), relata que escopo é o processo de criar um plano de


gerenciamento do escopo da elaboração do projeto e do produto,
que documenta como tal escopo será definido, validado e
controlado. O principal benefício deste processo é o fornecimento de
4
orientação e instruções sobre como o escopo será gerenciado ao
longo de todo o projeto. Esse processo é realizado uma vez ou em
pontos predefinidos no projeto. As entradas e saídas deste processo
estão ilustradas no quadro abaixo.

Entradas: Saídas:
1 Termo de abertura do projeto. 1 Plano de gerenciamento do escopo.
2 Plano de gerenciamento do projeto. 2 Plano de gerenciamento dos
3 Fatores ambientais da empresa. requisitos .
4 Ativos de processos organizacionais.

2.1 COMPONENTES DO PLANO DE GERENCIAMENTO DO PROJETO


Alguns componentes adicionais podem fazer parte do plano e serem
considerados como entradas, vejamos: plano de gerenciamento de
qualidade, descrição do ciclo de vida do projeto e abordagem de
desenvolvimento.

2.2 COLETAR OS REQUISITOS

Gerar, documentar e gerenciar as necessidades das partes


interessadas no projeto com objetivos de finalizar o trabalho.

Kisil (2001), o principal benefício deste processo é que fornece a base


para definição e gerenciamento do escopo do produto e do escopo
da elaboração do projeto. Esse processo é realizado uma vez ou em
pontos predefinidos no projeto. A figura abaixo mostra o que são
entradas e saídas.
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Entradas: Saídas:
1 Termo de abertura do projeto. 1 Documentos dos requisitos.
2 Plano de gerenciamento do projeto. 2 Matriz de rastreabilidade dos
3 Documento do projeto. requisitos.
4 Documento de negócios.
5 Acordos.
6 Fatores ambientais da empresa.
7 Ativos de processos organizacionais.

DEFINIR ESCOPO

Fonte: Freepik

Definir escopo significa um desenvolvimento de uma descrição


detalhada de um projeto.

Para Kisil (2001), o principal benefício desse processo é que descreve


os limites do projeto, serviços ou resultados e os critérios para
aceitação. Esse processo é realizado uma vez ou em pontos
predefinidos no projeto. As entradas e saídas deste processo serão
mostradas no próximo quadro.
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Entradas: Saídas:
1 Termo de abertura do projeto. 1 Especificação do escopo do projeto.
2 Plano de gerenciamento do projeto. 2 Atualização de documentos do
3 Documentos do projeto. projeto.
4 Fatores ambientais da empresa.
5 Ativos de processos organizacionais.

3.1 ATUALIZAÇÕES DE DOCUMENTOS DO PROJETO

Documentos que podem ser atualizados incluem registro de


premissas, documentação de requisitos, matriz de rastreabilidade
dos requisitos e registro das partes interessadas.

Fonte: Freepik

CRIAR A ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP)

Trata da subdivisão do processo de entregas do trabalho em


componentes menores e de fácil gestão.

Conforme afirma Kisil (2001), o principal benefício desse processo é


que fornece uma visão estruturada do que deve ser entregue. Esse
processo é realizado uma vez ou em pontos predefinidos no projeto.
Confira abaixo as entradas e saídas do processo de EAP (estrutura
analítica do projeto).
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Entradas: Saídas:
1 Plano de gerenciamento de projeto. 1 Linha de base do escopo.
2 Documentação do projeto. 2 Atualização de documentos do
3 Fatores ambientais da empresa. projeto.
4 Ativos de processos organizacionais.

PLANEJAR O GERENCIAMENTO DO CRONOGRAMA

Lopez (2006) argumenta que planejar o gerenciamento do cronograma é


o processo de estabelecer as políticas, os procedimentos e a
documentação para o planejamento, desenvolvimento,
gerenciamento, execução e controle do cronograma do projeto. O
principal benefício deste processo é que fornece orientação e
instruções sobre como o cronograma do projeto será gerenciado ao
longo de todo o projeto. Esse processo é realizado uma vez ou em
pontos predefinidos no projeto. As entradas e saídas deste processo
estão ilustradas na tabela abaixo.

Entradas: Saídas:
1 Termo de abertura do projeto. 1 Plano de gerenciamento de
2 Plano de gerenciamento do projeto. cronograma.
3 Fatores ambientais da empresa.
4 Ativos de processos organizacionais.

Os componentes do plano de projetos são os planos de


gerenciamento do cronograma e a lista de base do escopo. As
atualizações do plano são a linha de base do cronograma e a linha de
base dos custos.
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5.1 SEQUENCIAR AS ATIVIDADES

Lopez (2006), avalia que sequenciar as atividades é o processo de


identificação e documentação dos relacionamentos entre as
atividades do projeto. O principal benefício deste processo é definir a
sequência lógica do trabalho a fim de obter o mais alto nível de
eficiência em face de todas as restrições do projeto. Este processo é
realizado ao longo do projeto. As entradas e saídas estão ilustrados
na tabela a seguir.

Entradas: Saídas:
1 Plano de gerenciamento do projeto. 1 Lista de atividades.
2 Fatores ambientais da empresa. 2 Atributos das atividades.
3 Ativos de processos organizacionais. 3 Lista de marcos.
4 Solicitação de mudança.
5 Atualização do plano de
gerenciamento do projeto.

Alguns componentes que fazem parte do gerenciamento de projetos


são: plano de gerenciamento do cronograma e linha de base do
escopo.

Exemplos de documentos do projeto que podem ser de entradas:


atributos das atividades, lista de atividades, registro de premissas e
lista de marcos.

Atualizações de documentos podem ser os atributos das atividades,


lista de atividade registro de premissas e lista de marcos.
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5.2 ESTIMAR AS DURAÇÕES DAS ATIVIDADES
Lopez (2006), registra que estimar as durações das atividades é o
processo de estimativa do número de períodos de trabalho que
serão necessários para terminar atividades específicas com os
recursos estimados. O principal benefício deste processo é que
fornece a quantidade de tempo necessária para concluir cada
atividade. Este processo é realizado ao longo do projeto. As entradas
e saídas deste processo estão ilustradas na tabela abaixo.

Entradas: Saídas:
1 Plano de gerenciamento do projeto. 1 Estimativas de duração.
2 Documentos do projeto. 2 Bases das estimativas.
3 Fatores ambientais da empresa. 3 Atualização de documentos
4 Ativos de processos organizacionais. do projeto.

Fonte: Freepik
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DESENVOLVER O CRONOGRAMA

Lopez (2006), declara que desenvolver o cronograma é o processo de


analisar sequências de atividades, durações, necessidades de
recursos e restrições de cronograma para criar o modelo de
cronograma para execução, monitoramento e controle do projeto. O
principal benefício deste processo é que gera um modelo de
cronograma com datas planejadas para a conclusão das atividades
do projeto.

Plano de gerenciamento do cronograma e linha da base de escopo


fazem parte dos componentes do plano. Atributos das atividades,
lista de atividades, registro de premissas, registro de lições
aprendidas, lista de marcos, designação da equipe do projeto,
estrutura analítica dos recursos, calendário de recursos e requisitos
de recursos e registro de riscos são exemplos de documentos do
projeto. Confira abaixo entradas e saídas.

Entradas: Saídas:
1 Plano de gerenciamento do projeto. 1 Linha de base do cronograma.
2 Documento do projeto. 2 Cronograma do projeto.
3 Fatores ambientais da empresa. 3 Dados do cronograma.
4 Ativos de processos organizacionais. 4 Calendário do projeto.
5 Solicitação de mudança.
6 Atualização do plano de
gerenciamento do projeto.
7 Atualização de documentos do
projeto.
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PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS CUSTOS

Lopez (2006), afirma que planejar o gerenciamento dos custos é o


processo de definir como os custos do projeto serão estimados,
orçados, gerenciados, monitorados e controlados. O principal
benefício deste processo é o fornecimento de orientação e
instruções sobre como os custos do projeto serão gerenciados ao
longo de todo o projeto. Esse processo é realizado uma vez ou em
pontos predefinidos no projeto.

Entradas: Saídas:
1 Termo de abertura do projeto. 1 Plano de gerenciamento dos
2 Plano de gerenciamento de projeto. custos.
3 Fatores ambientais da empresa.
4 Ativos de processos organizacionais.

7.1 ESTIMAR OS CUSTOS

Menezes (2008), defende que é um processo de desenvolvimento de um


trabalho do projeto. O principal benefício deste processo é que define
os recursos monetários necessários para o projeto. Este processo é
realizado periodicamente ao longo do projeto, conforme necessário.
Um dos requisitos de que o projeto foi realizado com sucesso é de
não ultrapassar o custo planejado.

7.2 DETERMINAR O ORÇAMENTO

Menezes (2008), relata que determinar o orçamento é o processo de


agregação dos custos estimados de atividades individuais ou
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pacotes de trabalho para estabelecer uma linha de base dos custos
autorizada. O principal benefício deste processo é a determinação da
linha de base dos custos para o monitoramento e controle do
desempenho do projeto. Esse processo é realizado uma vez ou em
pontos predefinidos no projeto.

PLANEJAR O GERENCIAMENTO DA QUALIDADE

Dinsmore (2004), afirma que planejar o gerenciamento da qualidade é o


processo de identificação dos requisitos e/ou padrões de qualidade
do projeto e suas entregas; e de documentação de como o projeto
demonstrará conformidade com os requisitos e/ou padrões de
qualidade. O principal benefício desse processo é que fornece
orientações e instruções sobre como a qualidade será gerenciada e
verificada ao longo de todo o projeto. Esse processo é realizado uma
vez ou em pontos predefinidos no projeto.

Entradas: Saídas:
1 Termo de abertura do projeto. 1 Plano de gerenciamento de
2 Plano de gerenciamento de projeto. qualidade.
3 Documento do projeto. 2 Métricas de qualidade.
4 fatores ambientais da empresa. 3 Atualização do plano de
5 Ativos de processos organizacionais. gerenciamento do projeto.
4 Atualização de documentos do
projeto.
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PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RECURSOS

Dinsmore (2004), relata que planejar o gerenciamento dos recursos é o


processo de definir como estimar, adquirir, gerenciar e utilizar
recursos físicos e de equipe. O principal benefício deste processo é
que define a abordagem e o nível de esforço de gerenciamento
necessários para o gerenciamento de recursos do projeto com base
no tipo e complexidade do projeto. Esse processo é realizado uma
vez ou em pontos predefinidos no projeto.

Entradas: Saídas:
1 Termo de abertura do projeto. 1 Plano de gerenciamento dos
2 Plano de gerenciamento de projeto. recursos.
3 Documento do projeto. 2 Termos de nomeação da equipe.
4 Fatores ambientais da empresa. 3 Atualização de documentos do
5 Ativos de processos organizacionais. projeto.

Fonte: Freepik

9.1 ESTIMAR OS RECURSOS DAS ATIVIDADES


Dinsmore (2004), Estimar os Recursos das Atividades é o processo de
estimar recursos da equipe, o tipo e as quantidades de materiais,
equipamentos e suprimentos necessários para realizar o trabalho do
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projeto. O principal benefício deste processo é que identifica o tipo,
a quantidade e as características dos recursos exigidos para
concluir o projeto. Este processo é realizado periodicamente ao
longo do projeto, conforme necessário.

Entradas: Saídas:
1 Plano de gerenciamento do projeto 1 Requisitos de recursos
2 Documentos do projeto 2 Base das estimativas
3 Fatores ambientais da empresa 3 Estrutura analítica dos recursos
4 Ativos do processo organizacionais 4 Atualização de documentos do
projeto

PLANEJAR O GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES

Entradas: Saídas:
1 Termo de abertura do projeto. 1 Plano de gerenciamento das
2 Plano de gerenciamento do projeto. cominações.
3 Documentos do projeto. 2 Atualização do plano de
4 Fatores ambientais da empresa. gerenciamento.
5 Ativos o processo organizacionais. 3 Atualização de documentos do
projeto.
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PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS

Young (2008) afirma que planejar o gerenciamento dos riscos é o


processo de definição como conduzir as atividades de
gerenciamento dos riscos de um projeto. O principal benefício deste
processo é garantir que o grau, o tipo e a visibilidade do
gerenciamento dos riscos sejam proporcionais tanto aos riscos
como à importância do projeto para a organização e para as outras
partes interessadas. Esse processo é realizado uma vez ou em
pontos predefinidos no projeto.

Entradas: Saídas:
1 Termo de abertura do projeto. 1 Plano de gerenciamento dos
2 Plano de gerenciamento do projeto. riscos.
3 Documentos do projeto.
4 Fatores ambientais da empresa.
5 Ativos o processo organizacionais.

11.1 IDENTIFICAR OS RISCOS

Young (2008), identificar os riscos é o processo de identificação dos


riscos individuais do projeto, bem como fontes de risco geral do
projeto, e de documentar suas características. O principal benefício
deste processo é a documentação dos riscos individuais existentes
no projeto e das fontes de risco do projeto. Também reúne
informações para que a equipe do projeto possa responder de forma
apropriada aos riscos identificados.
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11.2 REALIZAR A ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS

Young (2008) relata que realizar a análise qualitativa dos riscos é o


processo de priorização de riscos individuais do projeto para análise
ou ação posterior, através da avaliação de sua probabilidade de
ocorrência e impacto, assim como outras características. O principal
benefício deste processo é que concentra os esforços em riscos de
alta prioridade. Este processo é realizado ao longo do projeto.

11.3 REALIZAR A ANÁLISE QUANTITATIVA DOS RISCO


Young (2008), realizar a análise quantitativa dos riscos é o processo de
analisar numericamente o efeito combinado dos riscos individuais
identificados no projeto e outras fontes de incerteza nos objetivos
gerais do projeto. O principal benefício deste processo é que
quantifica a exposição geral de riscos do projeto e também pode
fornecer informações quantitativas adicionais sobre riscos para
apoiar o planejamento de resposta aos riscos. Este processo é
realizado ao longo do projeto.

11.4 PLANEJAR AS RESPOSTAS AOS RISCOS

Young (2008), planejar respostas aos riscos é o processo de desenvolver


alternativas, selecionar estratégias e acordar ações para lidar com a
exposição geral de riscos do projeto, e também tratar os riscos
individuais do projeto. O principal benefício deste processo é que
identifica formas apropriadas de abordar o risco geral e os riscos
individuais do projeto. Este processo também aloca recursos e
adiciona atividades em documentos do projeto e no plano de
gerenciamento do projeto, conforme necessário. Este processo é
realizado ao longo do projeto.
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PLANEJAR O GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES

Menezes (2008), planejar o gerenciamento das aquisições é o processo


de documentação das decisões de compras do projeto,
especificando a abordagem e identificando vendedores em
potencial. O principal benefício deste processo é que determina se é
necessário adquirir produtos e serviços externos ao projeto e, neste
caso, o que adquirir e também como e quando adquirir. Bens e
serviços podem ser adquiridos de outras partes da organização
executora ou de fontes externas. Esse processo é realizado uma vez
ou em pontos predefinidos no projeto.

Entradas: Saídas:
1 Termo de abertura projeto. 1 Plano de gerenciamento das aquisições.
2 Documentos do negócio. 2 Estratégia da aquisição.
3 Plano de gerenciamento do projeto. 3 Documentos de licitação.
4 Documento do projeto. 4 Especificação do trabalho as aquisições.
5 Fatores ambientais da empresa. 5 Critério para seleções de fontes.
6 Ativos de processos organizacionais. 6 Decisões de fazer ou comprar.
7 Estimativas de custos independentes.
8 Solicitação de mudança.
9 Atualização de documentos do projeto.
10 Atualização de ativos de processos
organizacionais.
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PLANEJAR O ENGAJAMENTO DAS PARTES INTERESSADA

Menezes (2008) o engajamento das partes interessadas é o processo de


desenvolvimento de abordagens para envolver as partes
interessadas do projeto, com base em suas necessidades,
expectativas, interesses e potencial impacto no projeto. Seu
principal é que fornece um plano para interagir com as partes
interessadas do projeto com eficácia. Este processo é realizado
periodicamente ao longo do projeto, conforme necessário.

Entradas: Saídas:
1 Termo de abertura do projeto. 1 Plano de engajamento das partes
2 Plano de gerenciamento do projeto. interessadas.
3 Documento do projeto.
4 Acordos.
5 Fatores ambientais da empresa.
6 Ativos de processos organizacionais.

ENCERRAMENTO

Na atual conjuntura do mundo corporativo é fácil encontrar


elaboração de projetos com prazos apertados e custos
extremamente controlados.

Para atender às expectativas e entregar um projeto bem-sucedido,


muitos gestores de projetos utilizam como guia o PMBOK que é
baseado em processos já visto neste módulo.
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Começa com o processo da inicialização, quando é dado o “start”
(início) momento em que os responsáveis são autorizados, processo
devidamente documentado. Nesta fase existe a liberação de
recursos financeiros. Além disso, é analisada a possibilidade de
continuar, interromper ou adiar a elaboração de projetos.

Em seguida vem o planejamento, considerado o processo mais


complexo porque contém muitas variáveis que compõem o projeto
de tudo que foi tratado com os envolvidos para a elaboração do
projeto. Nestas variáveis estão o escopo, cronograma, custos riscos
e a qualidade do serviço ou produto. Nesta fase também são
colhidas algumas informações que darão suporte para saber como
será a execução das etapas adiante, principalmente nas variáveis
custo e prazo.

Fonte: Freepik

Um planejamento bem elaborado faz parte do sucesso de um


projeto. É de fundamental importância para criação de soluções e
métodos facilitando a materialização bem-sucedida do que foi
proposto.

Neste momento do projeto é necessário o monitoramento dos


riscos. Ações da natureza, fatores mercadológicos, decisões
governamentais e o simples andamento das atividades podem
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alterar os riscos que é uma condição incerta, podendo beneficiar ou
prejudicar a elaboração do projeto. Sendo assim, é importante elevar
ao máximo as oportunidades que surgem e aliviar as ameaças,
buscando um cenário ideal.

A última fase do projeto é da entrega do projeto, ou seja, da


formalização do encerramento com a criação de uma série de
documentos com o aceite do cliente e/ou patrocinador, além de uma
revisão final.

É interessante que a equipe do projeto automatize os principais


processos, a consulta de informações aos indicadores mais
consideráveis é constante e necessária e com automatização este
processo fica mais ágil.

Além da tecnologia a busca por inovações e modernização


disponível torna o profissional mais competitivo no mercado de
trabalho.
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GLOSSÁRIO

A
aquisição
Aquilo que se adquire; coisa adquirida.

C
cronograma
Sequência de datas de execução das tarefas necessárias para  a
realização do escopo do projeto.

e
Eficácia
Fazer o que deve ser feito, fazendo a coisa certa.  Corresponde ao
grau com que são atingidas as expectativas de alguém.

m
Mercadológicas
Que se pode referir à mercadologia (marketing).

p
Predefinido
Definir de maneira antecipada: predefinir objetivos. Fazer uma
previsão ou prognóstico de; prognosticar. Planejar por antecipação o
futuro (destino) de: o diretor predefiniu o sucesso da companhia.

V
variáveis
Convencionalmente, um elemento representante do conjunto de
todos os resultados possíveis de um fenômeno.
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referências

DINSMORE, P. C. Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu projeto com


qualidade, dentro do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2004.

DINSMORE, P. C.; CAVALIERI, A. Como se tornar um profissional em


gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2011.

Imagens: https://www.freepik.com/

HELDMAN, K. Gerência de projetos: fundamentos. Rio de Janeiro: Campus,


2005.

KISIL, Rosana. Elaboração de Projetos e Propostas para Organizações da Sociedade


Civil. São Paulo: Global, 2001.

Kerzner, H. (2010). Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre:


Bookman.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de


metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

LOPEZ, R. A. Gerenciamento de projetos: procedimento básico e etapas essenciais.


São Paulo: Artliber, 2006.

MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: transformando idéias em


resultados. São Paulo: Editora Atlas, 1997.

MENEZES, L. C. M. Gestão de projetos. São Paulo: Editora Atlas, 2008.

YOUNG, T. L. Manual de gerenciamento de projetos: um guia completo de políticas e


procedimentos práticos. São Paulo: Clio Editora, 2008.

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