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Ednólia Inocêncio Mutemba

Emílio Carlos Vasco Sitoe


Inácio Mário Ussivane
Stelio Calisto Muandro
Lucrencia Chuchuai

Movimentos Migratórios e Crescimento Populacional

Licenciatura em Geografia

Universidade save
Chongoene
2021
Ednólia Inocêncio Mutemba

Emílio Carlos Vasco Sitoe

Inácio Mário Ussivane

Stelio Calisto Muandro

Lucrencia Chuchuai

Movimentos Migratórios e Crescimento Populacional

Licenciatura em Geografia

Trabalho de pesquisa a ser apresentada na


extensão de Gaza no departamento de
ciências naturais e Exatas da Universidade
Save, no ambito avaliativo na cadeira de
geografia Humana sobre orientação do Msc
Munossiua Efremo
Universidade save

Chongoene

2021

Indice
0.1 Introdução.........................................................................................................................1

0.1.1 Objectivos......................................................................................................................2

0.1.1.1 Especifico...................................................................................................................2

0.1.1.2 Gerais..........................................................................................................................2

0.1.1.3 Metodologia................................................................................................................2

0.2 Movimentos migratórios..................................................................................................3

0.2.1 Causas das migrações....................................................................................................3

0.2.2 Classificação das migrações..........................................................................................3

0.2.3 Consequencias das migrações.......................................................................................4

0.3. O Crescimento Populacional...........................................................................................4

0.3.1 Natalidade......................................................................................................................4

0.3.2 Fecundidade...................................................................................................................5

0.3.3 Factores que Influenciam a Natalidade.........................................................................5

0.3.4 Mortalidade....................................................................................................................6

0.3.5 Taxa de mortalidade infantil (TMI)...............................................................................6

0.3.6 Factores demográficos...................................................................................................7

0.4 Conclusão.........................................................................................................................8

0.5 Referências bibliográficas................................................................................................8


0.1 Introdução
A melhor forma de abordar o assunto é através de conceitos, que nos permitem um estabelecer
um encadeamento sobre o assunto. Desta feita, e de forma breve, iremos aqui, abordar alguns
dos termos mais importantes. Em primeiro lugar, começo com um conjunto de propostas que
nos ajudam a entender o significado do termo Migração

de migração varia segundo o autor estudado. Keely (2000) considera migração como a
alteração da residência habitual, incluindo o atravessar de uma fronteira política. Segundo a
ONU (1997), nem todos os indivíduos que atravessam uma fronteira política são migrantes,
sendo que tal classificação depende de critérios como a duração da estadia, ou (em termos da
perspetiva de Estado) fatores de cidadania e razão para admissão.” (Figueiredo, 2005:17).

Para efeitos estatísticos o INE, considera que migração como sendo “Deslocação de um
indivíduo através de um determinado limite espacial com o objetivo de mudança de residência
(migração permanente) ou deslocação de trabalho por um período inferior a um ano (migração
temporária). A migração subdivide-se em migração internacional (migração entre países) e
migração interna (migração no interior de um país).”. Como decerto percebem, não é de todo
exequível, prático, ou mesmo interessante do ponto de vista da aprendizagem, enumerar uma
série de propostas de classificação, pelo que estas parecem ser uma boa proposta, no entanto,
acredito existirem outras que vão de encontram às solicitações dos leitores.
0.1.1 Objectivos

0.1.1.1 Especifico
 Compreender os movimentos migratórios e o crescimento populacional.

0.1.1.2 Gerais
 falar das questoes ligados as causas dos movimentos migratórios;
 classificar as migrações;
 saber como o cresmimento populacional e cracterizado.

0.1.1.3 Metodologia
Para a realização deste trabalho baseou se na consulta bibliográfica, método de Colecta de
Dados, concretamente a Pesquisa Bibliográfica, através de pesquisas científicas no Google e
Aplicativo Passei Directo, disponibilizado pelo Play Store e com base nos trabalhos produzidos
ao longo das aulas bem como as reflexões do estudante.
0.2 Movimentos migratórios
A migração é o movimento geográfico de pessoas através de uma fronteira específica com fins
de estabelecer uma residência permanente ou semipermanente. Associada à fecundidade e a
mortalidade, a migração é um componente de mudança para uma população. Os termos
“imigração” e “emigração” são utilizados para denominar os movimentos entre os países (a
migração internacional). Os termos paralelos 18 “migração para” e “migração de” são
utilizados para classificar os movimentos entre áreas de um país (denominados também de
migração interna).

0.2.1 Causas das migrações


As migrações não acontecem por mero acaso, elas têm motivações de natureza diversa, como:

 Causas naturais - mudanças climáticas, cheias, seca, sismos, erupções vulcânicas, etc.
 Causas-económico-culturais; os desequilíbrios socioeconómicos entre diferentes
regiões;
 Causas-politico-históricas - perseguições por várias motivações (étnicas, políticas,
religiosas, etc.).

0.2.2 Classificação das migrações


As migrações assumem diferentes tipologias consoante os seguintes elementos: no espaço, no
tempo, no estatuto e na forma.

No espaço, as migrações podem ser internas (um movimento de pessoas de uma área de um
país para outro com a finalidade ou o efeito de estabelecer uma nova residência. Os migrantes
internos movem-se, mas permanecem dentro de seu país de origem; por exemplo, êxodo rural e
movimentos pendulares) ou externas (Intracontinental – deslocação dentro do mesmo
continente;

Intercontinental – deslocação entre continentes distintos).

Quanto ao tempo; elas têm a ver com a sua duração, assim sendo, podem ser:
Temporárias (quando ocorrem durante um determinado período de tempo. Exemplo: Por
dias, semanas, meses e anos), definitivas (quando as pessoas permanecem por lá
definitivamente. Exemplo: Moçambicanos radicados na Alemanha, África do Sul ou pessoas de
Inhambane ou outras províncias que se instalaram definitivamente em Maputo ou outras
Cidades Moçambicanas), sazonais- quando ocorrem durante a época das sementeiras atéas
colheitas ou a permanência de pessoas numa zona de construção de obras (Pontes, Estradas,
Barragens, etc.) e no fim regressam ou vão noutros pontos.

E finalmente temos, as pendulares (que são os vai-vem diários de casa para à escola, de
escola-casa ou casa-serviço e vice-versa).

0.2.3 Consequencias das migrações


 Consequências Demográficas

-Nas áreas de chegada, a população aumenta significativamente nos escalões etários perdidos
pelas áreas de partida, logo há um acréscimo da percentagem de adultos e jovens. O aumento
da população favorece a natalidade e, assim, o crescimento da população fica mais assegurado.

-Nas áreas de partida, a maior proporção de idosos, em resultado da saída da população mais
jovem, suscita problemas de abandono e desertificação de vastas regiões, tornando-as
dependentes sob todos os aspectos. Por outro lado, a difusão de formas de vida urbana,
relacionadas com costumes das áreas por onde migram os seus naturais, podem conduzir a
adopção de valores que «chocam» as sociedades rurais.

Os problemas sociais nas áreas de destino das migrações dependem da forma como se faz a
inserção dos recém-chegados a essas áreas. Se houver uma intenção de integração dos
residentes e dos migrantes, os problemas sociais tendem a atenuar-se. Se houver uma acentuada
segregação em relação a residência, ao emprego ou à cultura, os problemas sociais agudizam-
se, há tendência para o alastramento de sentimentos de racismo e xenofobia (ódio a tudo o que
seja estrangeiro).

0.3.O Crescimento Populacional


Para análise do crescimento da populacional, independentemente da escala geográfica,
utilizam-se múltiplos indicadores ou variáveis demográficas, cujo comportamento é decisivo
no crescimento populacional, nomeadamente: natalidade, mortalidade e os movimentos
migratórios.
0.3.1 Natalidade
É o número total de nados vivos (nascimentos com vida) ocorridos num determinado período,
geralmente um ano. O estudo da natalidade assenta no cálculo de várias taxas que permitem
exprimir certos aspectos fundamentais do fenómeno. Essas taxas tornam possível mostrar as
diferenças regionais e apreciara evolução da população ao longo do tempo.

Assim, a taxa da natalidade (TN) exprime o número de nascimentos vivos por cada mil
habitantes por ano. Calcula-se com base na seguinte forma:

Número Total de Nascimento

TN=-----------------------------------------------x 1000

População Total

0.3.2 Fecundidade
A natalidade está intimamente relacionada com a fecundidade, que exprime o número de filhos
que uma mulher pode ter durante o período fértil (15 – 49 anos de idade).

Assim, a taxa de fecundidade (TF) exprime o número de nascimentos por cada 1000 mulheres
em idade de procriar (idade de gerar filhos) durante um ano, em média, dos 15 aos 49 anos.

Nº total de nascimentos (N)

TF=-------------------- ---------------------x 1000 =

População Feminina

0.3.3 Factores que Influenciam a Natalidade


Existem vários factores que influenciam a natalidade, dentre os quais passamos a referenciar os
seguintes:

Políticos: Alguns governos apoiam o aumento da natalidade através da legislação que atribui
subsídios e regalias sociais a famílias numerosas. Outros governos agem precisamente ao
contrário e apoiam programas de planeamento familiar, recomendam as esterilizações, etc.

Culturais: Os valores tradicionais relativamente ao casamento, a posição da mulher na


Sociedade e ao número de filhos refletem-se nas sociedades menos desenvolvidas, onde as
famílias são mais numerosas.
Religiosos: algumas religiões como, por exemplo, o budismo, o islamismo e a religião católica,
defendem a natalidade.

Biológicos: A taxa de natalidade varia consoante a estruturada população por idades, por sexo,
nível de nutrição.

Económicos: São factores muito importantes, pois, na grande maioria dos casos, o nível de
desenvolvimento socioeconómico está directamente relacionado com as taxas de natalidade e a
sua evolução.

De uma forma geral, as principais causas da elevada taxa de natalidade prendem-se com:

 A elevada taxa do analfabetismo;


 Casamentos prematuros;
 Gravidezes precoces;
 Estruturas sociais e tradicionais baseadas em tradições e costumes religiosos
 Prática de poligamia.

0.3.4 Mortalidade
Mortalidade é o número de mortes ou óbitos ocorridos numa dada região, num dado período de
tempo.Taxa de mortalidade é a relação entre o número de óbitos ocorridos num ano, num dado
lugar, e o número total de habitantes desse mesmo lugar, em cada mil habitantes.

Nº óbitos ou mortes (M)

TM=------------------------------------ ×1000

População Total

0.3.5 Taxa de mortalidade infantil (TMI)


Designa-se por taxa de mortalidade infantil (TMI), o número de óbitos de crianças com menos
de um ano de idade por cada 1000 nascimentos vivos num ano. Ou seja: Nº de crianças
falecidas com menos de 1 ano de idade (0 - 1).

Nº de crianças falecidas com menos de 1 ano de idade (0 - 1)

TMI= ---------------------------------------------------------------------------------×1000

Total de nascimentos verificados nesse ano (N)


A mortalidade infantil foi no passado elevada tendo ultrapassado 250 por mil. Nas últimas
décadas, esta tem baixado imenso graças a melhoria das condições de vida da população,
particularmente no que concerne a assistência médica e medicamentosa e melhoria das
condições alimentares. Contudo, ainda se observam grandes diferenças nas taxas dos vários
países. São naturalmente os países em desenvolvimento =(Terceiro Mundo) os que apresentam
taxas elevadas.

Os factores que influenciam Mortalidade

0.3.6 Factores demográficos


Sob o ponto de vista demográfico destaca-se a estrutura etária da população. É nas populações
envelhecidas e nas populações muito jovens que as taxas de mortalidade atingem os volumes
mais elevados.

Factores Socioeconómicos

A crescente eficiência dos meios de transporte permite a rápida assistência a doentes e


acidentados. Os alimentos ea água de consumo doméstico estão sujeitos a controlos periódicos
e as condições materiais permitem uma eficiente protecção contra as intempéries. Estes
factores ditam a drástica redução de taxas de mortalidade. Na maior parte dos países
subdesenvolvidos, para além da deficiente cobertura médico sanitária, a ignorância, a
superstição, a deficiente protecção (vestuário e habitação), a subalimentação e a falta de
higiene pessoal explicam as altas taxas de mortalidade.

 A oposição ao tratamento hospitalar (devido a algumas crenças tradicionais e


religiosas);
 As doenças endémicas (como a cólera, e a malária);
 Ao HIV/SIDA;
 Ao baixo nível de vida (escolaridade, emprego, habitação, alimentação, etc.);
 A falta de assistência médica e medicamentosa adequada em alguns pontos do país.
 As guerras, os desastres naturais como tremores de terra, cheias, secas, pois provocam o
rápido aumento das taxas de mortalidade.
Nos países ricos, o relativamente fácil acesso a todos os meios médicos sanitários existentes
permite que as suas populações estejam protegidas contra numerosas doenças. A mortalidade
infantil foi no passado elevada tendo ultrapassado 250 por mil. Nas últimas décadas, esta tem
baixado imenso graças a melhoria das condições de vida da população, particularmente no que
concerne a assistência médica e medicamentosa e melhoria das condições alimentares.
Contudo, ainda se observam grandes diferenças nas taxas dos vários países. São naturalmente
os países em desenvolvimento (Terceiro Mundo) os que apresentam taxas elevadas.

Contudo, esforços estão a ser envidados, pelo governo e parceiros de cooperação, no sentido de
inverter o cenário, com a melhoria de condições de: assistência médica, medicamentosa; de
alimentação, habitação e de trabalho.

0.4 Conclusão

Feito o trabalho concluimos que o processo de migração internacional pode ser desencadeado
por diversos fatores: em consequência de desastres ambientais, guerras, perseguições políticas,
étnicas ou culturais, causas relacionadas a estudos em busca de trabalho e melhores condições
de vida, entre outros. O principal motivo para esses fluxos migratórios internacionais é o
econômico, no qual as pessoas deixam seu país de origem visando à obtenção de emprego e
melhores perspectivas de vida em outras nações.
movimentos migratórios são os fenômenos que explicam a transição de grupos de pessoas de
um lugar para outro. Essa dinâmica favorece a ampliação de diferentes culturas, enriquecendo
o aprendizado de ambas as partes: ao povo que está chegando e aos que estão recebendo os
novos moradores.

para referir quaisquer movimentos da população, mas ao estudarmos as migrações é necessário


distinguirmos dois conceitos, a saber: emigração (que significa saída da população) e imigração
(que significa entrada ou chegada da população).
0.5 Referências bibliográficas
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL PARA AS MIGRAÇÕES (2009). Glossário sobre
migração. Genebra: Organização Internacional para as Migrações, edição eletrónica
http://www.acidi.gov.pt/_cf/102363 [Acedido em 2 de Setembro de 2014].

PAPADEMETRIOU, Demetrios G. (Coord.), (2008). A Europa e os seus Imigrantes no


século XXI. Lisboa: Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, edição eletrónica
http://www.flad.pt/wp-content/uploads/2014/05/livro12.pdf [Acedido em 16 de Fevereiro de
2014].

PEIXOTO, João (2004). As Teorias Explicativas das Migrações: Teorias Micro e


MacroSociológicas. Lisboa: Centro de Investigação em Sociologia Económica e das
Organizações, edição eletrónica http://pascal.iseg.utl.pt/~socius/publicacoes/wp/wp200411.pdf
[Acedido em 9 de Junho de 2014].
PEIXOTO, João (2007). Dinâmicas e Regimes Migratórios: O Caso das Migrações

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