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António Alexandre Sitoe

Ednólia Inocêncio

Emílio Carlos Vasco Sitoe

Inácio Mário Ussivane

Joana Moisés Chauque

Lucrécia Chachuai

Telma Gabriel Langa

Tendências modernas na distribuição especial da indústria

Concentração e descentralização industrial

Licenciatura em Geografia/ Laboral

Universidade Save

Chongoene

2022

António Alexandre Sitoe


Ednólia Inocêncio
Emílio Carlos Vasco Sitoe
Inácio Mário Ussivane
Joana Moisés Chauque
Lucrécia Chachuai
João feraz João Vela
Telma Gabriel Langa

Tendências modernas na distribuição especial da indústria


Concentração e descentralização industrial

Licenciatura em Geografia/Laboral

Trabalho a ser apresentado no


Departamento de Ciências Naturais e
Exatas, Extensão de Chongoene, no
âmbito avaliativo na cadeira de
Geografia da Industria sob orientação
do MSc: Efremo Monosiua.

Universidade Save

Chongoene

2022
Índice
Introdução....................................................................................................................................4

Objetivos......................................................................................................................................5

Geral:............................................................................................................................................5

1.2. Específicos:...........................................................................................................................5

Metodologia.................................................................................................................................5

Tendências modernas na distribuição especial da indústria.........................................................6

O ciclo industrial..........................................................................................................................6

aspeto as gerais da distribuição da indústria................................................................................7

Politicas nacionais e industrialização...........................................................................................7

Objetivos da descentralização e racionalização...........................................................................8

Concentração e descentralização industrial.................................................................................8

Conclusão...................................................................................................................................12

Referências Bibliográficas.........................................................................................................12
0.0. Introdução
A indústria é o local (fábrica) onde ocorre a transformação de matérias-primas em produtos
elaborados pelo homem para fins comerciais. Nesses estabelecimentos, os funcionários e as
máquinas são responsáveis pela produção de diversos objetos, alimentos, roupas, calçados,
remédios,carros,etc.
A actividade industrial é muito importante, pois através dela vários objectos de grande utilidade
para o homem são produzidos. Outro ponto positivo é que ela proporciona emprego para várias
pessoas. No entanto, a expansão industrial tem provocado vários problemas ambientais, os gases
emitidos pelas fábricas têm poluído a atmosfera e boa parte dos efluentes (esgoto) é lançada nos
rios sem o devido tratamento.  Existem indústrias em diversos pontos do planeta, produzindo os
mais variados produtos.  As indústrias são classificadas de acordo com seu foco de produção.
Sendo assim, temos as indústrias de bens de produção e as indústrias de bens de consumo.
O comércio baseia-se na troca voluntária de produtos. As trocas podem ter lugar entre dois
parceiros (comércio bilateral) ou entre mais do que dois parceiros (comércio multilateral). Na sua
forma original, o comércio fazia-se por troca directa de produtos de valor reconhecido como
diferente pelos dois parceiros, cada um valoriza mais o produto do outro.
Industria são locais de transformação de qualquer matéria prima em objectos prontos para o
consumo (ALESSANDRI,200)
Industria destraza ou arte de execução de um trabalho manual, aptidão , perícia.
Industria Actividade secundaria da economia que engloba actividades de produção ou qualquer
dos seus dos seus ramos ou em contraposição aos trabalhos agrícolas (primarias) e prestação de
serviços terciarias (PIERRE, 1979)
Industria conjugação do trabalho e do capital para transformar a matéria prima em bens de
produção e consumo, (HOLANDA,1988)
1.0. Objetivos
1.1. Geral:
 compreender as Tendências modernas na distribuição especial da indústria.

1.2. Específicos:
 falar de aspeto as gerais da distribuição da indústria;
 descrever as Politicas nacionais e industrialização;
 falar da Concentração e descentralização industrial.

1.3. Metodologia
Para a realização de qualquer trabalho cientifico deve recorrer-se a pesquisa bibliográfica que e
aquela que se realiza, segundo severino (2007), a partir do registro disponível, decorrente de
pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utilizam-se
dados de categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados.
Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir de
contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos (SEVERINO, 2007,
p.122).

Também recorremos algumas fontes devidamente identificadas e, a um aplicativo chamado


passei-directo disponibilizado pelo Google play-store.
2.0. Tendências modernas na distribuição especial da indústria
O ciclo industrial
Actividades primárias surgem primeiro em qualquer área. E esta fase da infância quando as
industrias são principalmente extractivas e orientadas pelas matérias-primas. O ciclo entra na
juventude com o desenvolvimento das fábricas, principalmente de têxtil para abastecer o
mercado consumidor.

A adolescência e alcançada quando se desenvolvem industrias para atender os mercados de


produtores industrias e de consumidores. As industrias tendem a localizar-se perto das fontes de
combustíveis e matéria-prima e em bons nós das redes, a medida que os transportes volumosos
se tornam importantes. Uma área atinge a maturidade quando fabrica em grandes escalas e
aperfeiçoou um sistema de industrias e serviços profundamente enraizadas e altamente
complexo, muitos dos quais inter-relacionados. A maturidade significa a existência de
habilidades e infra-estruturas adaptadas as condições tecnológicas e económicas variáveis no
desenvolvimento de industrias regenerativas:

 Engenharias: produtos químicos e máquinas-ferramentas ou, na Nova-Inglaterra,


electrónicas e aeronáuticas.

Uma área com estreita base industrial pode achar difícil adaptação espontânea; neste caso a área
e imatura. O inicio de declínio do mercado indica a velhice.

Algumas áreas passam por este ciclo a ascensão e queda da extracção de minérios deixando
povoações fantasmas, e um exemplo de mortalidade infantil. Outra área consegue atingir a
juventude com industrias básicas quando as mudanças tecnológicas e politicas iniciaram a sua
morte prematura.
2.1 aspeto as gerais da distribuição da indústria
Os padrões de localização no mundo não são uniformes não possuem relações íntimas com a
distribuição quer de produtos naturais (mesmo de carvão mineral) quer da população como as
invenções revolucionaram a produção e o transporte, a indústria permanece em grandes parques
nos antigos países e capitais imperiais e nos ricos em recursos. A industria e altamente localizada
no hemisfério norte, sendo a cintura industrial mundial representado por um losango o orientado
de leste para oeste e dividido, bem para oeste do centro, pelo atlântico norte.

Os grandes estados forneceram mercados vastos para as industrias em grandes escalas em falta
de controlo particular de planeamento a não ser quando distancias enormes tornam autonomia
regional uma proposição como na URSS as industrias tendem a concertar-se. De contrário
dispersarão numa área geográfica semelhante desde que seja politicamente fragmentada. O maior
desenvolvimento económico significa mais industrias mais fabricas que podem ser localizadas
uniformemente. Na pratica a maior integração provoca actividades em grandes que tendem,
senão controladas, a causar maior diferenciação regional do que a anterior localização dos
lugares mais acessíveis em termos de mercado e que proporcionam mais ligações com as
industrias modernas. A integração da comunidade económica europeia esta, pois, consolidado o
emprego industrial num complexo em forma de T, de áreas industrias que colheram maiores
benefícios das condições do mercado comum. A maioria dos 800 novos empreendimentos
desenvolvidas na comunidade económica europeia entre 1959 e 1961 foi localizada em
aglomerações indústrias existentes.

2.2. Politicas nacionais e industrialização


As divisões dos governos, bancos, companhias de transportes e das empresas industrias forma
uma malha complexa que afecta de modo vital a localização da industria, bem como o seu
desenvolvimento industrial e expansão subsequente. Na maior parte do mundo ocidental as
decisões são tomadas na base da interacção livre das forcas económicas (empresas privadas). Na
maioria dos países soviéticos há um sistema de planeamento estatal, com controlo da industria e
de outras actividades económicas. Verifica-se com tudo que não pouco os países do mundo
ocidental adoptam elementos de planeamento ocidental industrial e com um controlo publico das
atividades económicas.
O planeamento governamental e a intervenção na liberdade de decisão através de direitos
alfandegários, subsídios e outros, podem ter efeitos muitos acentuados no desenvolvimento da
industria.

Em muitos países a politica governamental tentou levar a cabo a relocalização das indústrias
assim Grã-Bretanha, entre 1920 e 1940. Procurou-se encorajar a industria a localizar-se nas áreas
deprimidas (áreas especiais).

O controlo administrativo para concretizar este objectivo fazia se frequentemente de forma


indirecta, por exemplo através de impedimentos de construção nas áreas industrias prosperas e de
facilidades nas áreas deprimidas. Quando a persuasão e os esquemas deste tipo falharam eram
utilizados incentivos económicos tais como a concessão de fabricas e meios de transportes, a
criação de parques industrias etc. os empresários dispunham de fabricas edificadas pelo estado
ocupado as mediante o pequenas rendas anuais muitas das vezes eram construídas novos
terminais ferroviários, estradas e outros serviços nas áreas deprimidas sem despediu para as
empresas industrias de modo a encorajar a emigração das suas instalações. Muitos países
ocidentais industrializados interessar-se pelo crescimento de aglomerações industrias em
determinadas áreas alguns levaram acabo programas de descentralização e racionalização. A
racionalização tem como finalidade conseguir que as instalações individuais sejam tecnicamente
eficientes e economicamente variáveis.

2.3 Objetivos da descentralização e racionalização


Os objetivos da descentralização ao promover pequenas instalações limitam muitas vezes os
objectivos da racionalização de modo assegurar vantagens em termos para os estabelecimentos
industriais.

2.4. Concentração e descentralização industrial


O desenvolvimento de complexos industriais comporta evidentes riscos, se bem que seja
possível atenua-los, doseando as exigências de economia e do ordenamento do território,
atendendo às vantagens da diversificacao das estruturas industais regionais e da adaptação da
dimensão do complexo à população da região onde se insere.
Atendendo aos custos sociais das concentrações (migrações humanas e pendulares, condições de
alojamento, populações de áreas residenciais, engarrafamentos nos transportes etc) aos
desequilíbrios regionais que acentuam ou o que dá origem aos inconvenientes das
especializações multi acentuadas, preferem se frequentimente a estruturas industriais menos
rígidos e desenvolvem acções com vista à descentralização.

A descentralização enfrenta serias dificuldades, em parte pela perda das Vantagens da


concentração. Evidenciam se obstáculos técnicos, instituicionais sociais e psicológicos, sendo de
destacar certas as carências de meios técnicos, dificuldades de fixação de quadros e as de ligação
ao exterior, mais até comodidade do que de custo. Ganham se, porém significativas vantagens,
sobre tudo quando novos estabelecimentos não isolados, construções novas limpas e melhores
concebidas, desponibilidade de mais espaços e terrenos menos caros, menos perda de tempo
pelos quadros técnicos e administrativos, recrutamento mais fácil do trabalhador, problemas
sociais atenuadoa pela instabilidade da mão de obra, já que fixada ao meio ... Isto não conduz a
dispersão das fábricas pelo meio rural, mas antes à sua localização juntos a cidade médias,
servidas de bom gesto de circulação e inseridas em áreas com reservas de mão de obra e.
Adequado dinamisno demográfico que possibilite a constituição do conjunto suficientemente
diversificado, que retabilizam as diversas infra estruturas e criam o adequado meio técnico.

A industrialização do meio rural, presenta se como promessa de uma melhor coesão social, de
um emprego criterioso do espaço nacional, de um regresso de uma situação equilibrada, anterior
a revolução industrial em que a agricultura é indústria viviam em simbiose no mesmo meio e
combinavam harmoniosamente as suas actividades de carácter artesanal e familiar mas não se
deve exagerar, pois pode trazer problemas de difícil solução.

A descentralização pelo desenvolvimento de fábricas filiais, desempenham um papel importante


nas deslocações centrífugas para os subúrbios segundo um modelo de migração radical seguindo
a linha do menor esforço de transporte, isto é, a linha mais curta é mais directa .

Conjuntamente com a concentrado das indústrias tem-se uma crescente urbanização que se
manifesta na Regiao Metropolitana e seu entorno e também no interior do Estado nos Centros
Regionais. A ampliação da forca de trabalho no setor industrial e de sua massa de salários
provocaram dois fatores dinamizadores:
 O primeiro relativo ao consumo de bens duráveis e não- diuráveis, que tende a ampliar-se
a diversificar-se em função das alterações nos hábitos alimentares e do avanço
tecnológico, acelerando o crescimento do próprio setor industrial;
 O segundo é a expansão do setor terciário que se vê obrigado a ampliar sua estrutura de
comercialização, de fornecimento de serviço, tais como abastecimento de água e energia
elétrica, transporte, o sistema bancário e a estrutura governamental para o fornecimento
de serviço de saúde, educação e segurança…” (NEGRI, 1982:65).

processo urbano industrial imprimirá um novo padrão de desenvolvimento social. Concentrado a


riqueza, estabelecendo a pobreza e agonizando as relações encher- classes sociais.

Esta constante transformação do padrão de industrialização levou a uma modificação de estrutura


setorial da indústria paulista.

O corte setorial refere-se à classificação dos ramos da indústria em:

 GRUPO 1. Indústrias predominantemente produtoras de bens de consumo não- duráveis:


mobiliários; productos farmacêuticos e medicinais; produtos de perfumaria, sabões e
vels; têxtil; vestuário, calcados e artefatos de tecidos; produtos alimentares; bebidas;
fumo; editorial e gráfica;
 GRUPO II. Indústrias predominantemente produtoras de bens intermediários: minerais
não metálicos; metalurgia; papel e papelão; madeireira; borracha; couros; peles e
produtos similares; química; produtos de matéria plástica.
 GRUPO III. Indústrias predominantemente produtora de bens de capital e bens de
consumo duráveis: mecânica; material elétrico/eletrônico e de comunicações; material de
transportes, industrial diversos; e recentemente as unidades auxiliares de apoio a serviços
industriais.

Concomitantemente a esse processo da industrialização, começa a vivenciar o que CANO


(1983) denomina “caos urbano”, pois devido à concentração das indústrias na regiao
metropolitana ocorre um aumento do preço da terra tornando-se, para os trabalhadores, cada vez
mais difícil morar na periferia cresce dessa forma a favelização pois, nesse complexo de
relações, as migrações ocorrem num ritmo muito intenso, esses migrantes recaem chegados não
encontram a menor condecoro de acomodar suas famílias indo morar embaixo de viadutos e em
terrenos desocupados.

formação do parque industrial aglutina uma massa significativa de trabalhadores que está direta
ou indiretamente relacionada com a atividade produtiva. Portanto, observa-se uma concentração
populacional nos núcleosurbanos e, no âmbito da acumulação, uma concentração e centralização
do capital. Cabe observar que com o processo de industrialização ocorre um aumento da
magnitude do capital na cidade contribui para agudizar as disparidades entre as classes sociais.

O Estado não apresenta um planejamento condizente para tal situação que traz como
conseqüência as invasões de terrenos, depredação de conjunto habitacionais.
O transporte urbano se torna ineficiente, necessitando o trabalhador de cada vez mais tempo para
se deslocar de casa ao trabalho. Em fim, a cidade incha e se desordena.
“A grande concentração da indústria na Regiao Metropolitana teve como conseqüência acelerado
processo deterioração das condições de vida principalmente dos residentes na periferia da capital
paulista e dos principais municípios do seu entorno, ampliação dos denominados “custos de
aglomeracao” urbana e a generação de sérios problemas de ordem ambiental.
3.0. Conclusão:
A descentralização enfrenta serias dificuldades, em parte pela perda das Vantagens da
concentração. Evidenciam se obstáculos técnicos, instituicionais sociais e psicológicos, sendo de
destacar certas as carências de meios técnicos, dificuldades de fixação de quadros e as de ligação
ao exterior, mais até comodidade do que de custo.

A industrialização do meio rural, presenta se como promessa de uma melhor coesão social, de
um emprego criterioso do espaço nacional, de um regresso de uma situação equilibrada, anterior
a revolução industrial em que a agricultura é indústria viviam em simbiose no mesmo meio e
combinavam harmoniosamente as suas actividades de carácter artesanal e familiar mas não se
deve exagerar, pois pode trazer problemas de difícil solução.
4.0. Referências Bibliográficas
Holanda Ferreira, J.E.M.M. editores LTDA, 1988

CARLOS, ANA FANI ALESSANDRI. Espaço e Indústria. 6ª Ed. São Paulo:


Contexto/EDUSP, 2001.

GEORGE, PIERRE. Geografia Industrial do Mundo. São Paulo: Difel, 1979.

HARMON, Roy L. Reinventando a fábrica II: conceitos modernos de produtividade na


prática. Rio de Janeiro: Campus, 1993.

CANO, Wilson. Raízes da concentração industrial em Sao Paulo. Sao Paulo. T. A. Queiroz.
1983. 380 p.

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