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Índice

CAPÍTULO I..............................................................................................................2

1.0. INTRODUÇÃO..............................................................................................3

2. OBJECTIVOS........................................................................................................4

2.1. Objectivo Geral:..................................................................................................4

2.2. Objecto Específicos:........................................................................................4

1.3. Metodologia........................................................................................................4

CAPÍTULO II............................................................................................................5

2.0. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................5

2.1.1. Indústria.......................................................................................................5

2.1.2. Indústria em Moçambique................................................................................5

2.1.2. Desenvolvimento Industrial Em Moçambique............................................5

2.1.3. Factores que influenciam a indústria em Moçambique....................................7

2.2.0. Transportes em Moçambique...........................................................................8

2.2.1. Desenvolvimento dos Transportes em Moçambique.......................................8

2.2.2. Tipos de Transportes em Moçambique............................................................8

2.2.3. Vantagens & Desvantagens dos Transportes em Moçambique.....................11

2.2.4. Importância Socioeconómica dos Transportes em Moçambique...................11

2.2.5. Impacto Ambiental dos Transportes em Moçambique..................................11

2.3.0. Comunicação em Moçambique......................................................................11

2.3.1. Tipos de meios de comunicação em Moçambique........................................12

2.3.2. Classificação dos Meios de Comunicação.....................................................12

2.3.3. Principais meios de comunicação em Moçambique......................................13

2.3.4. Evolução dos meios de comunicação em Moçambique.................................15

CAPITULO III.........................................................................................................17

3.2. CONCLUSÃO..................................................................................................17

3.2. Referencia bibliográfica....................................................................................18


CAPÍTULO I

1.0. INTRODUÇÃO
O presente trabalho da disciplina de Geografia, visa abordar sobre indústria,
transporte e comunicação em Mocambique onde iremos abordar sobre as
características, classificação, distribuição geográfica e os factores que
contribuem para a localização das indústrias em Moçambique,
desenvolvimento dos sectores de transporte e comunicação. Portanto, a indústria, o
transporte e a comunicação sendo como actividades secundárias, é o acto de
transformar objectos em bruto, em objectos que tenham uma aplicação,
transportar e/ou movimentar e comunicar para dinamizar a economia nacional. Onde
ela se comporta na produção, trans porte e comunicacao para utilização, de
matéria-prima.
2. OBJECTIVOS
2.1. Objectivo Geral:
 Estudar o papel das indústrias em Moçambique
2.2. Objecto Específicos:
1. Estudar industria, transportes e comunicação em Moçambique
2. Falar do impacto dos transportes em Moçambique
3. Identificar e descrever os diferentes tipos de comunicação em Moçambique.
4. A indústria de Moçambique
1.3. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho usou-se o método de consulta
bibliográfica de vários autores e da bibliografia em andamento - internet, que
consistiu na leitura de diversas obras que tratam sobre assuntos relacionados
nos critérios, posteriormente fez-se análise e síntese dos dados colhidos que
culminou com a produção do trabalho.

O trabalho está estruturado em título e subtítulos, apresenta a introdução,


desenvolvimento do trabalho, conclusão e bibliografia onde se faz referencia as fontes
consultadas.
CAPÍTULO II
2.0. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.1. Indústria
A indústria é um sector da economia que tem agregado ao seu conjunto as
actividades produtivas caracterizadas pela transformação de matérias-primas em
mercadorias manufacturadas. A indústria portanto é definida pelo grupo de
empresas voltadas para a produção de mercadorias que são substitutas próximas
entre si e, desta forma, fornecidas a um mesmo mercado. Essa indústria de uma
forma ampla abrange desde o mais simples artesanato para o autoconsumo
até a fabricação de peças microeletrônicas de última geração. (KUPFER,
2002).
Segundo Carlos Nuno Castel- Branco (2003:1), diz que a industrialização e
desenvolvimento são relacionados, Ainda de acordo com o mesmo autor (2003:2), diz
que a na literatura económica, por intermédio de três ligações fundamentais: a indústria
como engenho do desenvolvimento estrutural da economia; as vantagens criadas pelas
capacidades industriais para os processos de internacionalização; e o papel da indústria
na libertação e absorção de recursos excedentários de outros sectores, em especial dos
sectores de inferior produtividade.
2.1.2. Indústria em Moçambique
Indústria é actividade económica denominada que consiste na transformação de
matéria- prima em bruto para produtos acabados ou semiacabados.

2.1.2. Desenvolvimento Industrial Em Moçambique


O cabaz de exportações de um país é ilustrativo das capacidades produtivas nele
existentes, e quanto mais complexos ou sofisticados os produtos exportados, mais
avançadas são as capacidades dentro da economia (Hidalgo, Hausmann & Dasgupta,
2009; Lall, 1992). No caso da economia de Moçambique, o cabaz de exportações é
dominado por um número bastante reduzido de commodities do complexo mineral-
energético (alumínio, gás, carvão, energia eléctrica e minérios diversos), seguido de
commodities agrícolas (açúcar, algodão, banana, castanha-de-caju e madeira), revelando
o carácter subdesenvolvido do tecido industrial doméstico dado que estes produtos são
exportados sem ou com baixo nível de processamento (Gráfico 1). De facto, esta
estrutura das exportações reflecte a orientação do IDE para a exploração de recursos
naturais, particularmente na forma de grandes ou megaprojectos, incluindo o boom de
influxos de IDE no País entre 2010 e 2013 associado às descobertas de vastas reservas
de carvão e gás no Centro e Norte de Moçambique. De facto, a queda dos preços das
commodities entre 2014 e 2016 e o congelamento da ajuda externa motivada pelo
escândalo da dívida ilícita desencadearam uma profunda crise macroeconómica,
demonstrada pelo significativo declínio nos influxos de IDE e das exportações e,
consequentemente, no PIB. Portanto, esta dependência excessiva de fluxos externos de
capital e exportações de commodities primárias implica que a economia é altamente
vulnerável a choques nos preços internacionais e, consequentemente, a crises cíclicas de
acumulação (Castel-Branco & Ossemane, 2010).

Excluindo os megaprojectos de IDE, a indústria manufactureira nacional mostra sinais


de desindustrialização prematura, que é caracterizada pela redução da contribuição da
indústria manufactureira no PIB e a perda gradual de capacidades produtivas em
actividades industriais com alta complexidade a favor de uma crescente concentração
em actividades mais primárias (Langa, 2017; Palma, 2005; Rodrik, 2007). É
argumentado que não só não estão a emergir novos produtos na indústria manufactureira
nacional como também há uma obsolescência tecnológica contínua que resulta na
simplificação progressiva dos processos de produção nos sectores industriais,
enfraquecendo as capacidades produtivas e tecnológicas das empresas (Castel-Branco,
2010; Warren-Rodríguez, 2008, 2010). Um inquérito feito à indústria manufactureira
em 2010 constatou que, para mais de 60% das empresas inquiridas, as últimas grandes
aquisições de novas tecnologias tinham sido feitas na década de 1990, ou seja, a
maquinaria tinha mais de 20 anos e, por conseguinte, a manutenção ou a reparação de
peças sobressalentes era um processo difícil e bastante oneroso (Cruz et al., 2014).
Assim, um dos principais desafios de transformação económica induzidos pelo
desenvolvimento industrial em Moçambique é o desenvolvimento de pequenas e médias
empresas (PME) nacionais com capacidades produtivas, financeiras e tecnológicas para
estabelecer ligações com os principais pólos de demanda da economia, particularmente
os megaprojectos de IDE, através do fornecimento de bens e serviços (Castel-Branco &
Goldin, 2003; Langa & Mandlate, 2015; Langa, 2015; Mandlate, 2015).

2.1.3. Factores que influenciam a indústria em Moçambique


De forma mais breve, os principais factores que influenciam na distribuição da indústria
moçambicana são:
a) Proximidade das Matérias-primas
Factor importante nas Revolução Industrial devido as dificuldades no transporte. é
ainda importante na actualidade em indústrias ligadas a produtos de difícil
transporte, como as cimenteiras ou as madeiras. Matéria-prima da indústria só
pode transformar algo que esteja bruto, mesmo que esta não venha completar a um
produto acabado. Assim, as indústrias têxteis por exemplo, precisam do algodão para
transformar em artigos de vestuário
b) Proximidade da energia
As indústrias moçambicanas dependem fundamentalmente da rede de abastecimento da
energia de Cahora Bassa. A electricidade constitui, portanto, o motor de
funcionamento de quase todas as indústrias moçambicanas.
c) Proximidade do mercado consumidor
As indústrias alimentares por exemplo devem ser instaladas próximo do consumidor.
Factor importante para as indústrias que fabricam produtos perecíveis ou produtos que
tem de ser elaborados rapidamente.
d) Proximidade de transportes
Para que o produto transformado chegue ao consumidor a tempo, são necessários que a
rede de transporte tenha acessibilidade. Facilita abastecimento de matérias-primas e
escoamento de produtos acabados.
2.2.0. Transportes em Moçambique
Transporte – conjunta formado pelos meios (veículos), vias de comunicam e todos
acessórios que permitem o seu funcionamento.

 Vias de comunicação – lugares equipados e adaptados param o movimento dos


meios de transportes (veículos).
 Meio de transporte – todo material circulante utilizado para a mobilidade de
bens e pessoas.

Transporte é o movimento de mercadorias ou de passageiros de um local para outro. Os


transportes são parte importantíssima de qualquer sociedade nos nossos dias, evoluindo
constantemente, de modo a satisfazer as necessidades dos utentes. Os transportes
contribuem, muito para o desenvolvimento de regiões, sendo que uma região sem muitos
transportes, significa que está ligeiramente “atrasada” em relação a outras. Os transportes,
como já foi acima citado estão em constante evolução de modo a satisfazerem
necessidades que vão surgindo com o andar do tempo e das gerações.

2.2.1. Desenvolvimento dos Transportes em Moçambique


O desenvolvimento dos transportes em Moçambique começa a ganhar papel importante
nos finais do século XIX a partir da necessidade de escoar com eficiência e rapidez os
produtos agrícolas e outras mercadorias de e para as colónias inglesas (Tanzânia,
Zâmbia, RSA, Malawi, etc), onde foram construídos portos e caminhos-de-ferro.

2.2.2. Tipos de Transportes em Moçambique


 Transportes terrestres: ferroviários, Rodoviários;
 Transportes aquáticos: Marítimos, Fluviais, Lacustres;
 Transportes aéreos;
1. Transporte terrestre: ferroviários, Rodoviários, Ductos/Tubulares;

Este tipo de transporte desempenha um papel importante no manuseamento de produto


de exportação e importação, constituem uma ligação comercial entre os países da região
África Austral ou do “Interland” com o resto do mundo.

2. Transporte Ferroviários
Os principais caminhos-de-ferro de Moçambique ligam os principais portos, formando
assim os chamados corredores ferro-portuários:

 Corredor de Nacala – situado a norte do país, compreendendo o porto de


Nacala e a linha férrea que se estende ate a povoação de Entre-Lagos (Niassa),
junto com a fronteira com Malawi.
 Corredor da Beira – situado no centro do pais, constituído pelo complexo
ferro-portuário que estabelece a ligação entre o porto da Beira e Vila de
Machipanda junto a fronteira com o Zimbabwe numa extensão de cerca 280 km.
É uma via de acesso natural mais económica e rápida para vários países:
Zâmbia, Malawi, Botsuana e República Democrática do Congo (RDC).
 Corredor do Limpopo – localiza-se na região sul, conta com porto de Maputo
e linha férrea que liga a vila de Machipanda junto com a fronteira do Zimbabwe,
numa extensão de cerca de 534 km.

Nesta região destacam-se ainda as linhas férreas de: Maputo-Ressano Garcia (Fronteira
com RSA), Maputo-Goba (fronteira com a Suazilândia).

3. Transporte Rodoviários

Os transportes rodoviários que ocorrem em Moçambique subdividem-se em urbano,


interurbano, interprovincial e internacional. A dominância do sistema de transportes
rodoviários induz distorções que se repercutem no desenvolvimento econômico e muitas
vezes prejudicadas para a perpetuação dos desequilíbrios regionais.
Ao contrário de outros modais de transporte, o parque automóvel do Pais tem estado a
crescer exponencialmente em resposta ao crescimento económico do Pais.
A estratégia do setor dos transportes se debruça sobre a questão da mobilidade e
acessibilidade com o aumento da oferta dos serviços ligados ao aumento paralelo de
assistência técnica, conforto e segurança. Contudo, a aquisição e disponibilização de
mais meios de transporte é uma condição necessária, mas não suficiente. É preciso que
haja um suporte que garanta a manutenção e renovação da frota e a qualificação
Até Outubro de 2007 existiam 12 010 viaturas licenciadas, das quais 9 120 transporte de
passageiros, 8 126 transporte urbano, 994 transporte inter provincial e 2 709 transporte
de carga.
Os trabalhadores dos semi-coletivos e cobradores são na sua maioria informais, não têm
carteira profissional, não têm nenhum tipo de assistência e nem alertam na ação social,
desta forma os semi-coletivos violam a lei de trabalho em condescendência com as
autoridades.

4. Transportes aéreos;

No que toca ao transporte aéreo, é sempre referido que o homem sempre desejou voar. O
transporte aéreo é também responsável pela redução de tempo, ao percorrer longas
distâncias. É um modo rápido, cómodo e seguro. O avião suplantou outros meios de
transporte a médias e longas distâncias. Este meio necessita de estruturas muito especiais.
Os aeroportos requerem enormes espaços e instalações complicadas de saída e entrada
dos voos. Os aviões requerem também elevados custos concernentes a sua manutenção.
Os aspectos levantados apenas contribuem para o encarecimento deste transporte.

O transporte aéreo da companhia nacional LAM que apesar de ter uma pequena frota de
aviões é a única que liga 9 das capitais provinciais dos pais. As outras companhias não
são nacionais e ligam-se maioritariamente à capital do país, sendo que ocasionalmente
ensaios voos para mais uma ou mais capitais provinciais.
Muitos serviços ligados ao transporte aéreo foram terciarizados logo depois da entrada
do país no multipartidarismo. Sendo assim, existem várias empresas que prestam
serviços associados aos transportes aéreos, desde o aluguer de veículos, agências de
viagens, companhias aéreas, bancos, complemento de combustíveis, restaurantes,
comércio, segurança, porém 3 serviços mereceram alguma descrição, ou seja gestão
aeroportuária e manuseio de carga.
A Aeroportos de Moçambique, EP, também conhecida pela sua sigla ADM EP, é uma
empresa pública moçambicana responsável pela gestão dos aeroportos e aeródromos do
país. A ADM gere o equipamento de controlo de tráfego aéreo nos aeroportos de
Moçambique e facilita a navegação aérea no espaço nacional.
5. Transportes aquáticos: Marítimos, Fluviais, Lacustres;
O transporte marítimo, sobretudo as travessias pelo pais é garantido pela Transmarítima
e recentemente no caso de Maputo Catembe opera também uma pequena empresa
privada (Mapapato). Enquanto que a ligação entre Malawi e Moçambique ao longo do
Lago Niassa é feita pela Emocil e pela Malawi Shiping Company. A Transmarítima que
apesar de ter uma frota limitada de barcos e não cobre todas as travessias nacionais tem
um destaque especial. E sob o ponto de vista dos trabalhadores limitados ao transporte o
seu universo é limitado, porém os trabalhadores são permanentes.
O transporte marítimo tem a grande vantagem de não exigir infra-estruturas de rede, por
isso é preferido, no que diz respeito ao transporte de carga para longas distâncias
sobretudo nos trajectos internacionais. Porém por inerência, complementaridade e
competitividade, o transporte marítimo é por excelência uma opção de primazia para
Moçambique.
Os portos são exclusivos para a competitividade de produção na área de sua influência,
tendo um peso enorme no cálculo dos custos globais nas transações comerciais. A
experiência dos últimos anos de transformação do modo de gestão dos Portos e
Caminhos de Ferro, mostra que as privatizações falharam redondamente quanto à
eficiência e competitividade.

2.2.3. Vantagens & Desvantagens dos Transportes em Moçambique


 Os transpores aéreos apresentam várias vantagens:
 É o mais rápido para transportar passageiros a médias e grandes distâncias;
 É dos transportes mais seguros e cómodos;
 Usado particularmente com muita eficácia para transporte de amostras e de
substancias de uso emergencial;

2.2.4. Importância Socioeconómica dos Transportes em Moçambique


 Os transportes permitem a movimentação de bens e pessoas;
 O transporte aéreo tem grande importância pois faz longas distâncias em
menor tempo;
 O transporte marítimo é o mais estável para carga, o custo não elevado, e
usado para cargas internas e internacionais;
 O transporte rodoviário satisfaz a população dentro e fora das cidades;
 O transporte ferroviário é muito importante nas ligações internacionais,
sendo mais eficaz e económico para o transporte de cargas de grande
volume.
2.2.5. Impacto Ambiental dos Transportes em Moçambique
Os transportes, em particular os rodoviários, são uma das fontes da poluição atmosférica
devido as emissões de gases como o dióxido de carbono (CO2) que aumentam o buraco
do ozono. Os navios petroleiros por sua vez, derramam combustível sobre as águas
acarretando a vida animal nos oceanos.

2.3.0. Comunicação em Moçambique


Meios de comunicação são todos os instrumentos utilizados para a transmissão de
informações e ideias, além de promoverem a conexão entre pessoas ou grupos de
pessoas. Eles podem ser individuais, quando se estabelece a comunicação entre um
indivíduo e outro ou um grupo restrito, ou de massa, quando a informação é propagada
para uma grande quantidade de pessoas ao mesmo tempo.

Desde a invenção da escrita até o surgimento da internet, os meios de comunicação


passaram por profundas transformações e adaptações. Entre os mais utilizados na
actualidade estão a televisão, o computador e os celulares.

Os meios de comunicação são instrumentos utilizados para a transmissão de


informações.

Eles podem ser individuais, quando a comunicação ocorre em nível interpessoal, ou de


massa, quando se atinge um grande número de pessoas ao mesmo tempo.

São classificados ainda em escritos, sonoros, audiovisuais, multimídia ou hipermédia.

Jornais, televisão, telefone, computador, celular e internet são os principais meios de


comunicação da actualidade.

2.3.1. Tipos de meios de comunicação em Moçambique


Os meios de comunicação podem ser categorizados em dois diferentes tipos de acordo
com a plataforma, por meio da qual se dá a propagação de informações, e também o seu
público receptor. São eles:

Meios de comunicação individual: são aquelas ferramentas que permitem a troca de


informações em nível interpessoal e de maneira directa, de um indivíduo a outro ou
entre um pequeno grupo de pessoas. O público emissor e receptor da mensagem é,
portanto, limitado. Os principais exemplos são: carta, telefone, celular (por meio de
aplicativos de mensagem instantânea) e correio electrónico.

Meios de comunicação em massa ou social: são aquelas ferramentas utilizadas para


estabelecer a comunicação e a troca de informações com uma vasta quantidade de
pessoas, até mesmo populações inteiras. Os principais exemplos são: rádio, televisão,
jornal, revista e internet.

2.3.2. Classificação dos Meios de Comunicação


A classificação dos meios de comunicação acontece também de acordo com o tipo de
linguagem empregada.

Escritos: são os meios em que a informação é transmitida via linguagem escrita. Em


muitos dos casos, como nos livros, jornais e revistas, diz-se que são meios impressos ou
mídia impressa, produzidos em gráficas e difundidos em ampla escala. Podem ser
individuais, como as cartas, ou de comunicação em massa.

Sonoros: são os meios em que a informação é transmitida via ondas sonoras. Os


principais exemplos dessa categoria de meio de comunicação são o telefone e o rádio.
Na última década, tornou-se popular também o podcast, disponibilizado com o auxílio
da internet e acessado por meio de aplicativos e sites especializados.

Audiovisuais: são os meios em que a informação é transmitida de forma mista, tanto por
meio das imagens difundidas em uma tela quanto por meio do áudio, o que ocorre
simultaneamente. Como exemplos temos o cinema e a televisão.

Multimídia: são os meios em que a transmissão das informações acontece por meio de
diversas formas ao mesmo tempo, isto é, por meio de imagens estáticas e dinâmicas,
textos e áudios. São exemplos o DVD e o CD-ROM.

 Hipermídia: os meios de comunicação hipermídia se assemelham à multimídia


no sentido de reunir diversas linguagens em um mesmo ambiente, que nesse
caso é computadorizado. No entanto, a sua inovação está na presença do
hipertexto, que permite o usuário fazer a própria selecção de conteúdos que
deseja acessar no momento.

O caminho que leva até esses conteúdos são os chamados links ou hiperlinks, que
direccionam o indivíduo até o documento, pasta, texto, vídeo, foto, áudio desejados, o
que pode se dar online (com acesso à internet) ou não. Exemplos desses meios são os
computadores e smartphones.

2.3.3. Principais meios de comunicação em Moçambique


Os meios de comunicação passaram por profundas transformações e foram se adaptando
à medida que a sociedade se modificava. Alguns deles se tornaram obsoletos com o
tempo e foram substituídos por instrumentos mais modernos, como o telégrafo, que, aos
poucos, deu lugar ao telefone. Outros, no entanto, embora muito antigos, ainda são
utilizados como veículos de transmissão de ideias e troca de informações.

Os principais meios de comunicação hoje utilizados são:

 Escrita: trata-se da principal forma utilizada para a comunicação, e é definida


como um conjunto de símbolos e códigos empregados na transmissão de
informações. Ela surgiu milênios antes da era actual, e foi amplamente difundida
pelas inúmeras civilizações antigas até o presente.
 Correio: consiste no envio de documentos, cartas, mercadorias e encomendas,
em geral, de um remetente até o destinatário e entre diferentes localidades. Hoje
é utilizado em diversas escalas, até mesmo internacional, sendo possível enviar
objetos de um país a outro. Trata-se de um meio de comunicação muito antigo,
com registros que remontam à Pérsia e ao Egito Antigo.
 Jornais e revistas: são meios que começaram como impressos e hoje são
encontrados na forma física e na digital. São muito utilizados para a propagação
de notícias e informações relevantes para a população ou ainda para um recorte
específico de público, notadamente quando se trata das revistas.
O primeiro jornal impresso do mundo surgiu no ano de 1605, em Estrasburgo,
hoje parte da França. O formato, entretanto, é muito anterior a isso, e surgiu
ainda no Império Romano, por volta de 59 a.C. A primeira revista impressa data
de 1663 e se tratou de uma publicação alemã intitulada Edificantes Discussões
Mensais.
 Telefone: surgiu do aprimoramento do telégrafo, que até então transmitia
somente códigos. O telefone faz a transmissão de ondas sonoras a longa
distância, o que facilitou em muito a comunicação interpessoal em todo o
mundo. Surgiu na segunda metade do século XIX.
 Rádio: trata-se de um meio de comunicação de massas que propaga informações
pelo som. É contemporâneo do telefone, tendo surgido também em meados do
século XIX.
 Televisão: realiza a transmissão de imagem e som em tempo real (ao vivo) ou
previamente gravados. A sua invenção ocorreu no início do século XX, e os
primeiros testes e transmissões ocorreram entre 1926 e 1928.
A televisão surgiu no início do século XX e permanece até hoje como um
importante meio de comunicação de massa.
 Computador: é, junto dos smartphones, um dos principais meios de
comunicação utilizados na atualidade. Ele consiste em um equipamento
responsável pelo processamento e armazenamento de dados. A transmissão das
informações ocorre de diversas formas, como pela escrita, por imagens, pelo
áudio ou por vídeos. Sua invenção data do século XIX, e o advento da internet
potencializou o uso dessa ferramenta.
 Celular e smartphone: são meios de comunicação de longa distância que,
inicialmente, propagavam as informações pelo som, posteriormente somado ao
texto (mensagens), e hoje realizam também o armazenamento e processamento
de dados, tornando-se uma ferramenta multimídia com acesso à internet.
 Internet: também chamada de rede mundial de computadores, via internet é
possível realizar a transmissão de informações de forma simultânea e instantânea
para diversas partes do mundo. Ela representou uma verdadeira revolução nas
comunicações e nas relações interpessoais e colectivas, e é actualmente parte
essencial do cotidiano de muitas pessoas.

2.3.4. Evolução dos meios de comunicação em Moçambique


O estabelecimento de comunicação e a troca de informações sempre foram necessários
desde os primórdios da espécie humana. Os registros encontrados em cavernas, que
mais tarde receberam o nome de arte rupestre, são evidências da existência de um
código de escrita desde a Pré-História, que corresponde aos períodos Paleolítico e
Neolítico.

Um sistema de códigos e símbolos foi mais tarde desenvolvido pelas civilizações


orientais, por volta de 4000 a.C., que registravam informações importantes do seu
cotidiano em superfícies de argila, o que ficou conhecido como escrita cuneiforme.
A escrita foi amplamente utilizada e aperfeiçoada por diversas civilizações até o
presente, e é hoje uma importante forma de comunicação, mas não a única. Destaca-se a
invenção da imprensa por Johann Gutemberg, no século XV, como uma das principais
revoluções na comunicação, iniciando com a reprodução de livros e culminando no
desenvolvimento de jornais e revistas, no século XVII.

A comunicação entre longas distâncias utilizando-se de fios para a transmissão de sinais


escritos começou a ser pesquisada ao final do século XVIII e se concretizou, em 1835,
com a invenção do estadunidense Samuel Morse, que criou o telégrafo, capaz de enviar
códigos valendo-se de cabos e da eletricidade. Esse meio se difundiu rapidamente
durante o século XIX, e chegou ao Brasil em 1852. Ele representou o início da conexão
dos espaços e a redução, ainda que sutil, das distâncias, abrindo espaço para as
revoluções técnicas que viriam na sequência.

Em meados do século XIX, por volta do ano de 1860, aconteceram, concomitantemente,


os surgimentos do rádio e do telefone, instrumento este que substituiu aos poucos o
telégrafo. A segunda invenção é comumente associada a Alexander Graham Bell, mas,
no início dos anos 2000, o Congresso dos Estados Unidos reconheceu o italiano
Antonio Santi Giuseppe Meucci como inventor do telefone.

Os rádios se difundiram principalmente na primeira metade do século XX, sendo um


instrumento de comunicação em massa muito utilizado durante a Primeira Guerra
Mundial. No Brasil, a primeira transmissão foi realizada em 1922.

Os meios de comunicação foram se modernizando e se adaptando às necessidades


contemporâneas. Um dos maiores exemplos disso é o telefone.

O advento da televisão, que teve a sua primeira demonstração no ano de 1927, mas cujo
processo de desenvolvimento teve início décadas antes, revolucionou a comunicação de
massas e o modo de vida das pessoas. Embora novos instrumentos tenham surgido com
o passar do tempo, a TV se modernizou e acompanhou as transformações e demandas
da sociedade, e continua fazendo parte do cotidiano.

A modernização dos meios de comunicação se acelerou, a partir da segunda metade do


século XX, com o aperfeiçoamento das técnicas, de um lado, e o surgimento de novas
demandas por parte da sociedade, de outro. A comunicação interpessoal e de massas
sofreu assim uma rápida transformação mediante o aparecimento dos primeiros
celulares e da internet, os quais possibilitaram a interconexão com diversas partes do
mundo ao mesmo tempo por meio do compartilhamento instantâneo de informações,
marcando assim uma importante fase de concretização do fenómeno da globalização.

Actualmente 59,5% da população mundial estão conectados à internet, a maior parcela


deles por meio dos smartphones (92,6%). Nota-se, no entanto, que os meios tradicionais
não desapareceram, mas foram ressignificados de modo a se adaptarem aos novos
tempos.
CAPITULO III
3.2. CONCLUSÃO
Este trabalho discutiu, de forma abrangente, a industia, tranporte e a comunicacao em
Moçambique. Reflectimos, portanto, sobre a forma como um certo paradigma de
sistemas molda o caminho e a qualidade do crescimento nacional. Com, a procura, uma
densidade populacional baixa e uma vasta área terrestre, e a nessecidade de
comunicacao, pelas tecnologias e de forma tradicional, a industria os serviços de
transporte e a comunicacao, são inevitavelmente campos importantes da integração
socioeconómica e da acumulação de capital, e são já uma fonte do emprego formal de
que Moçambique necessita em quantidade e qualidade.

Moçambique alcançou um crescimento impressionante numa média de 7,2% na última


década. A continuidade do alto investimento pelo fluxo do Investimento Direto
Estrangeiro (IDE), principalmente na indústria extrativa, com forte crescimento agrícola
e os investimentos em infraestrutura podem ter impulsionado o crescimento de 7,5 e
7,9% em 2012 e 2013.

A reestruturação da economia pos-socialismo marxista,a industria, transporte e


comunicacao so sao parte de todo aparato da economia, que foi substituída em
Moçambique, se manifestou na implementação de políticas neo-liberais e todos
ascendem à privatização se adopta uma definição ampla que inclui a privatização,
liberalização e desregulamentação.
3.2. Referencia bibliográfica
1. Banco de Moçambique (2016). Balança de Pagamentos 1980-2016. Banco de
Moçambique. Disponível em: http://www.bancomoc.mz/fm_pgLink.aspx?id=222.
Acessado aos 26 de Agosto de 2023
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