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Índice

I. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

1.1. Contextualização.................................................................................................3

1.2. Objectivos...........................................................................................................3

1.2.1. Objectivo geral............................................................................................3

1.2.2. Objectivos específicos.................................................................................3

II. METODOLOGIA...................................................................................................4

III. REVISÃO DA LITERATURA..............................................................................5

3.1. Características dos mega projectos.....................................................................5

3.2. Os mega projectos em Moçambique...................................................................6

3.3. Contribuição dos Mega Projectos para a Economia Nacional............................7

3.3.1. Efeitos dos mega projectos em Moçambique..............................................9

IV. CONCLUSÕES....................................................................................................11

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................12
I. INTRODUÇÃO
I.1. Contextualização
Moçambique é uma das economias que vem registando taxas de crescimento elevadas a
nível mundial, com uma média de 8.1 % desde 1993. O clima de investimento liberal
atraiu vários Mega Projectos. Como resultado, em 2003 e 2004, a tendência de
crescimento manteve-se e a actividade económica foi praticamente sustentada pelo
sólido desempenho dos Mega Projectos. Houve avanços significativos em relação aos
principais indicadores de desenvolvimento humano e social, com uma diminuição
substancial nas áreas de mortalidade materno-infantil e um aumento das matrículas
escolares. Apesar dos grandes feitos da economia moçambicana, cerca de 50 % da
população é ainda considerada pobre e as desigualdades quanto ao rendimento e à
riqueza continuam evidentes, sendo possível que tenham até aumentado em algumas
regiões. (Mussagy, 2014)

Pode-se inferir que as elevadas taxas de crescimento não foram capazes de gerar
emprego suficientes nas populações (PEA, 2005). O facto aqui destacado é a fraca
ligação entre os Mega Projectos e a economia nacional. Estes são geralmente intensivos
em capital e, portanto, não geram emprego directo proporcional ao seu peso no
investimento, produção e comércio. Para que os ganhos dos Mega projectos sejam
visíveis, é necessário que haja um projecto nacional de desenvolvimento coerente,
factível e que haja capacidade e vontade de articular as diferentes dinâmicas da
economia para gerar as necessárias ligações e sinergias essenciais para o
desenvolvimento.

É no sentido de descrever o contributo dos mega projectos na economia de Moçambique


que esta pesquisa sera desenvolvida e sera norteada pelos seguintes objectivos:

I.2. Objectivos
I.2.1. Objectivo geral
 Analisar o impacto dos Mega Projectos na economia moçambicana.

I.2.2. Objectivos específicos


 Descrever as principais características dos Mega Projectos;
 Identificar os efeitos socioeconômicos dos Mega Projectos no território
moçambicano;
 Mencionar as principais limitações destes mega projectos no desenvolvimento
da economia de Moçambique.

II. METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste trabalho, a busca deu-se fundamentalmente por meio da
pesquisa exploratória em torno do contributo dos mega projectos na economia de
Moçambique.

Segundo Selltiz et al. (1965), enquadram-se na categoria dos estudos exploratórios


todos aqueles que buscam descobrir ideias e intuições, na tentativa de adquirir maior
familiaridade com o fenómeno pesquisado. Eles possibilitam aumentar o conhecimento
do pesquisador sobre os fatos, permitindo a formulação mais precisa de problemas, criar
novas hipóteses e realizar novas pesquisas mais estruturadas. Assumem a forma de
pesquisa bibliográfica.

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir do levantamento de referências teóricas


já analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos
científicos, páginas de web sites, permitindo assim ao pesquisador conhecer o que já se
estudou sobre o assunto (Fonseca, 2002). Daí que, esta pesquisa não é mera repetição do
que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob
novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras.

É, em geral, mais restrito que o exame puramente quantitativo, visto que, o estudo
qualitativo, de acordo com Cortes (1992), é usado para fazer investigação mais profunda
dentro de um certo tema, quando se tem por objetivo aprofundar ao máximo a
investigação do tema A pesquisa foi realizada com base em fontes secundárias. Lakatos
e Marconi (2001, p.159) citam que fontes primárias são “dados históricos,
bibliográficos e estatísticos; informações, pesquisas e material cartográfico; arquivos
oficiais e particulares; registos em geral; documentação pessoal etc.”. Fontes
secundárias são “imprensa em geral e obras literárias”
III. REVISÃO DA LITERATURA
Mega projectos são actividades de investimento e produção com características
especiais (Castel-Branco, 2008, p. 1). A sua dimensão é definida pelos montantes de
investimento (acima de US$ 500 milhões).

Por outro lado, (Mussagy, s/d, p. 3) diz que os Mega projectos são actividades de
investimento e produção complexas, que geram várias incertezas e com características
muito especiais. São projectos de grande magnitude e que criam impacto nos negócios
próximos, residências e ambiente.

Olhando as duas definições dos dois autores, percebemos que existe uma ligação entre
as duas definições na qual entendemos que o mega projecto é um tipo especial de
projecto. São no entanto, projectos de grande magnitude, extremamente complexos,
normalmente definidos como empreendimentos com orçamentos altos que podem
chegar até a vários bilhões.

III.1. Características dos mega projectos


Vamos descrever neste ponto várias características dos mega projectos segundo Castel-
Branco, 2008, p. 1). São no entanto cerca de seis características económicas dos mega
projectos.

 Uma primeira característica dos mega projectos é a sua dimensão que é definida
pelos montantes de investimento (acima de US$ 500 milhões) e impacto na
produção e comércio, é enorme.
 Uma segunda característica é que os mega projectos são geralmente intensivo
sem capital e, portanto, não geram emprego directo proporcional ao seu peso no
investimento, produção e comércio.
 Uma Terceira característica – é que os mega projectos são geralmente
concentrados em torno de actividades mineiras e energéticas.
 Uma quarta característica – é que os mega projectos são estruturantes das
dinâmicas fundamentais de acumulação e reprodução económica por causa do
seu peso no investimento privado, na produção e no comércio. Dado que são
poucos e concentrados sobretudo na indústria extractiva e de energia, as
dinâmicas assim geradas são estruturantes de uma economia excessivamente
concentrada, produtora de produtos primários, pouco diversificada em termos de
produção, comércio, qualificações e tecnologias e ligações, e de base social e
regional estreita (concentrada em algumas regiões e com impacto social
limitado).
 Uma quinta característica, refere-se que os mega projectos são uma área quase
exclusiva de intervenção de grandes empresas multinacionais por causa dos
elevadíssimos custos, das qualificações e especialização requeridas, da
magnitude, das condições competitivas e especialização dos mercados
fornecedores e consumidores, geralmente dominados por oligopólios e
monopólios.
 Uma sexta característica e última segundo Castel-Branco, os mega projectos os
seus custos de insucesso (ou sunk costs) são altíssimos por causa da dimensão e
complexidade destes investimentos. Deste modo, estes empreendimentos são
pouco sensíveis a incentivos de curto prazo ou de ocasião, e muito sensíveis às
estratégias corporativas globais, dinâmicas dos mercados, condições logísticas e
de infra-estruturas, acesso barato e seguro a recursos produtivos e custos do
capital.

III.2. Os mega projectos em Moçambique


Uma vez já visto, os mega projectos são actividades de investimento e produção com
características especiais.

Por exemplo, se pegarmos em três mega projectos apenas (a fundição de alumínio de


Beluluane, Mozal; a mina de areias pesadas de Moma; e o projecto do gás natural da
Sazol, em Inhambane), podemos verificar que: (i) o custo de investimento inicial de
cada um destes projectos é superior a US$ 1 bilião; (ii) a soma do investimento
realizado por estes três projectos é aproximadamente igual a 60% do PIB de
Moçambique; (iii) o investimento nestes três projectos é superior a 55% do
investimento privado total realizado nos últimos 10 anos; (iv) a produção conjunta
destes projectos aproxima-se de 70% da produção industrial bruta de Moçambique. O
valor da produção bruta da Mozal (cerca de US$ 2 biliões em 2006) era maior que o
Orçamento do Estado de Moçambique; e (v) as exportações totais destes projectos
aproximam-se de três quartos das exportações nacionais de bens. (Castel-Branco C. N.,
2002)

Nos três mega projectos acima mencionados cujo investimento se aproxima de 60% do
PIB, cuja produção se aproxima de 70% do produto industrial e cujas exportações
andam por volta de três quartos das exportações nacionais de bens, podemos constatar
que, no seu conjunto, empregam apenas 4% da força de trabalho assalariada formal no
sector industrial. (Castel-Branco C. N., 2002)

Em Moçambique, estes projectos são orientados para mercados externos maiores e com
acordos futuros, invistam massivamente na infra-estrutura e logística que necessitam,
exijam livre repatriamento de capitais, negoceiem preços baixos para as matérias-primas
e outros principais insumos locais e isenções de direitos nas importações de
equipamentos e matérias-primas. Na essência, as decisões de investimento e sua
localização, expansão, escolha de mercados e tecnologia são o resultado da combinação
de estratégias corporativas num ambiente oligopolista, em vez de respostas de curto e
médio prazo a incentivos não estruturais. (Mussagy, 2014)

III.3. Contribuição dos Mega Projectos para a Economia Nacional


A contribuição dos mega projectos para economia nacional está, obviamente,
relacionada com o seu peso no investimento, emprego, produção e comércio. No
entanto, a riqueza gerada pelos mega projectos pertence às corporações que os possuem
e controlam e não à economia como um todo. Portanto, o impacto da riqueza produzida
pelos mega projectos na economia nacional é relacionado com o grau de retenção e
absorção dessa riqueza pela economia e não apenas pela quantidade de riqueza
produzida. Quer dizer, o impacto da fundição de alumínio ou da exploração do gás e das
areias minerais depende de como é que a economia retém e absorve parte do valor de
produção e das vendas dessas empresas. Não basta dizer que o impacto é grande porque
os mega projectos contribuem com três quartos das exportações de bens. (Daniel, 2020)

As principais ligações económicas, segundo Daniel (2020), que se desenvolvem a partir


de mega projectos minerais e energéticos são: produtivas, tecnológicas, de emprego,
investimento/poupança e fiscais.

 Ligações produtivas são difíceis de desenvolver por causa da sofisticação


tecnológica dos mega projectos, da magnitude da sua produção e da fraqueza
estrutural da base produtiva nacional. Os mega projectos não têm grande
vantagem e interesse em vender a sua produção em Moçambique para promover
investimentos a jusante por causa da pequena dimensão do mercado nacional e
dos enormes custos que estariam envolvidos na construção de projectos
industriais consumidores das matérias-primas. Os mercados externos são mais
atractivos: maiores, com mais opções, com a possibilidade de vender toda a
produção sem ter que procurar e gerir muitos compradores com diferentes
especificações, e com a possibilidade de negociar mercados futuros e contracto
de médio prazo que estabilizem as vendas e os preços.
 Ligações tecnológicas são problemáticas. Por um lado, os mega projectos em
Moçambique não produzem “produtos tecnológicos”, ou capacidade produtiva.
Produzem produtos primários, os quais, em si, não permitem transferir
tecnologia e ganhos tecnológicas para empresas consumidores a jusante. A
qualidade e quantidade da procura, pelos mega projectos, de bens e serviços
industriais é uma pressão que pode incentivar mudanças tecnológicas nas firmas
que se situam na cadeia de produção a montante dos projectos. No entanto, o
carácter discreto e descontínuo da procura, a fraqueza empresarial e as
debilidades do sistema financeiro dificultam a transformação tecnológica de
empresas fornecedoras de mega projectos. Algumas conseguiram fazer essa
transformação, pelo menos parcial.
 Ligações por via de emprego podem ser directas ou indirectas. As directas estão
relacionadas com o emprego gerado nos mega projectos. Dado que quase todos
eles são intensivos em capital, as oportunidades de emprego directo são
relativamente escassas. Assim, uma empresa pode produzir dois terços das
exportações de bens e 50% da produção industrial bruta com recurso e um terço
de todo o investimento privado e só empregar 2% da força de trabalho formal do
sector industrial, como é o caso da Mozal. Se fosse possível fazer um uso
alternativo dos recursos, com os US$ 2.5 biliões investidos num único mega
projecto poderiam ter sido criadas 500 empresas espalhadas pelo País, gerando
40 vezes mais postos de trabalho do que o mega projecto e distribuindo tais
empregos mais equitativamente pelo País, diferentes camadas sociais e
diferentes tipos e níveis de qualificação.
 Outra ligação possível é por via do contributo do mega projecto para o aumento
da poupança e do investimento disponíveis para realizar outras actividades
económicas. A concretização destas ligações pecuniárias depende, por um lado,
do estabelecimento de ligações produtivas e tecnológicas a jusante e montante e
do emprego, pois a oportunidade de investimento pode atrair poupanças para
esse investimento. No entanto, como já foi discutido, as ligações produtivas e
tecnológicas ainda não se estão a desenvolver intensivamente.
 No caso de Moçambique, os incentivos fiscais atribuídos aos mega projectos
impedem que se reduza a carga fiscal que recai sobre as outras empresas e que
melhore a saúde fiscal do Estado. Logo, o nível de excedente disponível tanto
nas empresas como nos cofres do Estado não é ajudado pelos mega projectos.
Para além disto, parcelas consideráveis do capital privado nacional preferem
associar-se a mega projectos tirando proveito das reservas de acções destinadas a
Moçambicanos nas concessões mineiras e outras. Assim, ao invés de gerar mais
excedente pecuniário disponível para financiamento de outros sectores, os mega
projectos acabam por atrair o excedente desses outros sectores para as áreas
mineiras e energéticas.

III.3.1.Efeitos dos mega projectos em Moçambique


Mega projectos vistos como solução para os problemas de desenvolvimento:

 Acesso a capital, via investimento directo estrangeiro, sem por pressões sobre os
alvos do programa de estabilidade macroeconómica de Moçambique;
 Acesso à tecnologia, capacidade de gestão e força de trabalho qualificada;
 Acesso a “boas” práticas de organização da produção e de gestão competitivas
ao nível dos standards internacionais mais altos;
 Acesso a mercados;
 Ligações com a economia nacional;
 Imagem (marketing) de Moçambique no panorama dos fluxos internacionais de
capitais.

Mega projectos vistos como a causa dos problemas de desenvolvimento:

 Falta de ligações com a economia;


 Não criam empregos em correspondência com a magnitude dos projectos;
 Não geram recursos para a economia (não pagam impostos e os lucros são
repatriados);
 Pouco impacto no alívio da pobreza;
 Competição política e económica com as outras empresas, resultando em
desigualdade de tratamento em prejuízo das empresas nacionais e empresas
pequenas e médias;
 Concentração sectorial e regional dos mega projectos.
O potencial fiscal dos seis mega projectos mais conhecidos (Mozal, areias minerais de
Moma e Chibuto, gás natural, carvão e HCB), se explorado, pode duplicar a receita
fiscal do Estado. Isto contribuiria para reduzir a dependência externa, consolidar a
soberania política e aumentar a capacidade do Estado de investir na diversificação da
base produtiva e de crescimento, no fornecimento de serviços públicos fundamentais e
no desenvolvimento de um sistema de protecção, segurança e assistência social.
Também permitiria reduzir a carga fiscal para outras empresas o que aumentaria o
excedente disponível para financiamento de actividade económica em outras áreas de
actividade e regiões. (Castel-Branco C. N., 2002)
IV. CONCLUSÕES
Após a realização desta pesquisa exploratória, foi possível concluir que:

 Mega Projeto é um tipo especial de projeto. São projetos de grande magnitude,


extremamente complexos, normalmente definidos como empreendimentos com
orçamento acima de US$ 1 bilhão (frequentemente vários bilhões). Este tipo de
projeto atrai um alto grau de atenção pública e interesse político por causa do
imenso impacto direto e indireto que provoca na comunidade, no ambiente e nos
orçamentos públicos e privados. São geralmente concentrados em torno de
actividades mineiras e energéticas. Os seus custos de insucesso (ou sunk costs)
são altíssimos por causa da dimensão e complexidade destes investimentos.
 Um mega projeto pode mobilizar em larga escala a sociedade, os governos, o
setor privado e por isso torna-se um empreendimento de natureza altamente
complexa para sua realização. Acesso à tecnologia, capacidade de gestão e força
de trabalho qualificada; Acesso a “boas” práticas de organização da produção e
de gestão competitivas ao nível dos standards internacionais mais altos; Acesso
a mercados;
 Cada vez mais mega projetos estão sendo realizados ao redor do mundo, mas
frequentemente com registros de desempenho insatisfatórios em termos de
estouros de orçamento e entrega dos benefícios esperados. Em Moçambique,
Não criam empregos em correspondência com a magnitude dos projectos; Não
geram recursos para a economia (não pagam impostos e os lucros são
repatriados); Pouco impacto no alívio da pobreza; Competição política e
económica com as outras empresas, resultando em desigualdade de tratamento
em prejuízo das empresas nacionais e empresas pequenas e médias;
Concentração sectorial e regional dos mega projectos.
V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Castel-Branco, C. N. (2002). Mega Projectos E Estratégia De Desenvolvimento: Notas
para um Debate.

Castel-Branco, C. N. (2008). Os Mega Projectos em Moçambique: Que Contributo para


a Economia Nacional? Fórum da Sociedade Civil sobre Indústria Extractiva
Museu de História Natural (Maputo) 27 e 28 de Novembro de 2008. Disponível
em: <www.iese.ac.mz/lib/noticias/Mega_Projectos_ForumITIE.pdf>.

Cortes, S. M. (1992). Como fazer análise qualitativa de dados. In: BÊRNI, Duilio de
Avila (coord.) – Técnicas de pesquisa em economia. São Paulo: Saraiva.

Daniel, E. (2020). Tributação dos mega-projectos como alternativa para o


financiamento da melhoria das condições de trabalho do professor em
Moçambique. Maputo.

Fonseca, J. J. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza.

Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2001). Técnicas de pesquisa. (5ª ed.). São Paulo:
Atlas.

Mussagy, I. H. (2014). Os Mega-Projectos em Moçambique: A conclusão precipitada


que pode condenar Moçambique ao fracasso? Disponivel em:
https://reid.ucm.ac.mz/index.php/reid/article/view/23.

Mussagy, I. H. (s.d.). Os Mega-Projectos em Moçambique: A Conclusão Precipitada


que pode Condenar Moçambique ao Fracasso? Disponível em:
<http://reid.ucm.ac.mz/index.php/reid/article/view/32/31>.

Selltiz, C., Wrightsman, L. S., & Cook, S. W. (1965). Metodos de pesquisa das relacoes
sociais. Sao Paulo: Herder.

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