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SÃO PAULO
2021
ANNA CAROLINA TRIGO SILVA
CARLOS VINICIUS ALVES GONÇALVES
ESTER OLIVEIRA SILVA
FERNANDA MOURÃO ARAUJO
SÃO PAULO
2021
DEDICATÓRIA
Dedicamos esta tese de conclusão de curso aos nossos colegas, que assim como
nós encerram uma difícil etapa da vida acadêmica. Dedicamos este trabalho a todo
a turma de Administração do M-TEC da escola Etec Takashi Morita, corpo docente e
discente, a quem ficamos lisonjeado por dele ter feito parte. Aos nossos familiares, e
amigos, nossa razão de viver. Dedicamos esta tese aos Deuses que mesmo depois
de tantas tragédias nesta pandemia nos deram forças para continuar.
“A tecnologia só é tecnologia para quem nasceu antes dela ter sido
inventada.”
(Alan Kay)
RESUMO
ABSTRACT
It's possible observe, in all social areas, new trends being created with help of new
technologies and new ways to think. For this reason, this manuscript focuses on:
study small business technologies, using as a parameter the pandemic for an
analysis of the past, present and future. Through historical research and data
collection, we will be able to build our hypotheses about the new trends that
encompass the administrative scenario, the advantages and disadvantages, with
great focus on social causes. Therefore, we will use the specific
methodologies, comparisons with past periods of society with extensive research and
choice for a more accurate and realistic sampling.
7
10. FUTURO DA ADMINISTRAÇÃO.......................................................................48
10.1 A DEMOCRATIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS.................................................49
10.1.1 TECNOCRATAS............................................................................................50
10.2 NOVAS FORMA DE SE RELACIONAR COM O MERCADO..........................51
10.3 INOVAÇÕES DO MERCADO...........................................................................52
10.3.1 INTERNET DAS COISAS..............................................................................54
11. CONCLUSÃO.....................................................................................................55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................56
8
1. INTRODUÇÃO
1.2 PROBLEMATIZAÇÃO
1.3 OBJETIVOS
Visando atingir o objetivo principal alguns objetivos específicos são requeridos. Entre
eles:
9
Pesquisar sobre os problemas sociais que possam começar a afetar os
participantes do mercado de trabalho ao se relacionar com robôs. E a reação
dos consumidores com essa nova interação;
Pontuar a eficiência do trabalho feito por robôs, e os lucros que as empresas
receberão.
1.4 JUSTIFICATIVA
1.5 METODOLOGIA
10
2. REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS
A Revolução Industrial teve início de maneira pioneira na Inglaterra, e causou
grandes transformações nas relações de trabalho e no sistema de produção. Elas
surgiram na segunda metade do séc. XVIII e consolidou o nascimento do
capitalismo, causando grandes transformações. E até os dias atuais ela se molda e
se recria, gerando novas revoluções.
A formação da indústria modificou completamente a economia mundial, e o estilo de
vida de todos, uma vez que acelerou sem comparações o ritmo das produções e a
exploração dos recursos da natureza. O que acabou gerando diversas
consequências ambientais, que a Revolução Industrial 4.0 está tentando consertar
com tecnologias sustentáveis.
Ela surgiu pela necessidade de suprir a demanda que se mostrava cada vez maior,
e não era suficiente para a população, além disso, as descobertas tecnológicas
como a invenção da máquina de fiar, tear mecânico e a da máquina a vapor –
invenções da primeira revolução – foram o estopim para tal ocorrido.
Ou seja, todas revoluções foram causadas pelo âmbito tecnológico da sua época e
fatores sociais e econômicos.
11
Os principais países que estão em revoluções anteriores são os emergentes e com
baixo desenvolvimento, isso ocorre por conta dos países já desenvolvidos que
utilizam os outros como mão de obra ou fonte de matéria prima, não querendo
perder suas fontes e ter mais competidores no mercado. Deixando os países de
baixa renda em um hiato tecnológico.
2.1 Primeira Revolução Industrial
Figura 2 - Operarios em uma fabrica da Primeira Revolução Industrial.
A Primeira Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra por volta de 1760 até 1850,
que foi quando se iniciou a Segunda Revolução Industrial. A Inglaterra foi a pioneira
da Revolução Industrial por conta de fatores, como: posição geográfica, acúmulo de
capital, política de cerceamentos, entre outros. A sua principal característica foi a
substituição da manufatura pela maquino fatura e assim surgiram as indústrias,
desenvolvendo-se especialmente a indústria têxtil cuja produtividade aumentou
devido à inserção das máquinas de fiar, o tear mecânico e a máquina a vapor.
Com a primeira revolução surgiu o trabalho assalariado, e a divisão de trabalho,
novas relações de trabalho foram estabelecidas.
12
Através do uso de energia a vapor e a mecanização das produções alcançavam oito
vezes o volume no mesmo tempo de trabalho, a energia do vapor já era conhecida,
mas o uso dela para a industrialização foi o maior avanço humano na produtividade.
2.2 Segunda Revolução Industrial
A Segunda Revolução Industrial iniciou-se na segunda metade do séc. XIX, entre
1850 e 1870 e teve fim na Segunda Guerra Mundial, durando cerca de 100 anos. A
maior diferença com a primeira é que ela ocorre no mundo inteiro e não apenas na
Inglaterra. Além da Inglaterra podemos notar mudança em outros países como
França, Alemanha, Estados Unidos e Japão. Um dos principais focos da Segunda
Revolução são as fontes de energia, como petróleo (como combustível) e
eletricidade. Outro fator são os sistemas de transporte como ferroviário e marítimo
que foram otimizados, circulando agora o mundo todo. E também há o surgimento
da aeronave, ou seja, as vias de transporte evoluíram para que as mercadorias
pudessem circular com mais facilidade. Houve também o ponta pé inicial nas vias de
telecomunicação, com o surgimento de rádios, telefones, telégrafos e outros.
É no contexto da Segunda parte da Revolução Industrial que ocorre o
neocolonialismo, a partilha da África, por conta da industrialização, e da necessidade
de novos mercados e consumidores, e novas fontes de matéria-prima.
2.3 Terceira Revolução Industrial
A terceira revolução, também chamada Revolução Técnico-Científica-Informacional,
teve início após a Segunda Guerra Mundial e têm continuidade até os dias atuais.
Foi nesse movimento que o campo tecnólogo começou a se integrar com o meio de
produção. Podemos citar como tecnologia que surgiram nesse período:
· Telefone móvel;
· Energia Atômica;
· Desenvolvimento da Biotecnologia;
· Criação e utilização dos robôs usados nas indústrias.
13
2.3.1 Consequências
A revolução 3.0 além de, como as outras, ter evoluído a produção em quantidade e
diminuído em tempo, também mudou completamente o meio de circulação de
informação e mercadorias, pois após ela com alguns cliques podíamos falar com o
outro lado do mundo. As informações passaram a ser difundidas instantaneamente.
O rompimento dessas barreiras físicas, econômicas, sociais e políticas é conhecido
como globalização.
Posteriormente a globalização têm diversos efeitos como, por exemplo, o aumento
acelerado do índice de desemprego, e o fato de países subdesenvolvidos ou em
desenvolvimento não conseguirem evoluir, pois o grupo de países mais ricos do
mundo detém, juntos, aproximadamente 25% da população mundial, porém são
responsáveis por cerca de 80% dos recursos extraídos da natureza.
O que favorece muitos as grandes empresas, trazendo a consolidação das
empresas transnacionais, que cresceram absurdamente a partir do século XX. E
hoje elas influenciam governos, o consumo mundial e detém o poder econômico.
2.3.2 Características
Como principal característica pode-se citar um avanço tecnológico substancial, em
muitos setores de diversas áreas. A terceira fase da revolução industrial marca a
junção dos avanços tecnológicos e da produção de mercadoria, como podemos
observar atualmente, todos avanços tecnológicos se tornam mercadoria para o
consumo popular.
Outra característica da terceira fase são as fontes de energia. A primeira revolução é
marcada pelo uso do carvão mineral como fonte energética, na segunda o petróleo,
eletricidade, e agora na terceira revolução industrial o leque se abre com vários
modelos energéticos como:
Energia eólica;
Energia solar;
Energia nuclear;
Energia hidrelétrica…
Sob tal ótica, podemos observar que dentre essas fontes de energia há fontes
renováveis.
14
Como falado nas consequências, por conta da globalização, vamos ter outra
característica da 3° revolução, que é a descentralização da produção. Que causa a
grande influência das empresas nos sistemas econômicos e sócias, trazendo uma
evolução cada vez mais acelerada e desenvolvendo assim novos métodos de
produção, para que este novo modelo seja mais rápido, mais barato e
evidentemente mais abrangente. Surge assim o Toyotismo, um novo modelo de
produção industrial que atualmente é a base das grandes produções.
Com tamanha evolução das tecnologias no campo, no setor agrícola e industrial, fica
uma pergunta: Onde é que as pessoas vão trabalhar?
Surge, então, a última característica da terceira fase da revolução industrial, o
crescimento do setor terciário. Atualmente pode-se observar que em um país quanto
mais industrializada uma economia, maior é o número de trabalhadores ligados ao
setor terciário, que é o setor dos serviços, serviços autônomos, serviços liberais de
uma economia. O crescimento do setor terciário é reflexo direto da terceira
revolução, e da industrialização traga por ela.
Podemos então concluir que a Revolução Técnico-Científica-Informacional é uma
junção dos avanços tecnológicos, da transmissão instantânea de informações,
evolução dos transportes, variadas fontes de energia e de mudanças da economia e
sociedade.
2.4 Da Primeira Revolução Industrial à Indústria 4.0
A Quarta Revolução Industrial, está em processo atualmente, é conhecida como
internet das coisas, graças ao 5G que melhora a conectividade entre as maquinas.
Tornando possível interação e surgimento de novas tecnologias. Mas não é apenas
isso, a revolução 4.0 não é apenas sobre maquinas conectadas, vai desde a
nanotecnologia até o sequenciamento genético, desenvolvendo assim diversas
áreas.
Esse Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), tem como principal objetivo observar
as mudanças que essa revolução trará no mercado e na interação entre pessoas, e
como isso afeta as Pequenas Empresas.
Diferentemente das outras revoluções, o crescimento dela não é linear e sim
exponencial, o que significa que surgem novas tecnologias em períodos de tempo
muito menores, trazendo avanços significativos.
15
De acordo com Klaus Schwab (2016) “A segunda revolução industrial precisa ainda
ser plenamente vivida por 17% da população mundial, pois quase 1,3 bilhões de
pessoas não tem acesso à eletricidade. Isso também é válido para a terceira
revolução industrial, já que mais da metade da população mundial, 4 bilhões de
pessoas, vive em países em desenvolvimento sem acesso à internet.”
Segundo ele, mesmo com o crescimento absurdo da indústria 4.0, ela é segregada a
poucas pessoas, apenas os países de primeiro mundo possuem acesso à ela.
Como suas principais características podemos citar:
Modularidade
Descentralização do trabalho
16
No mundo atual, esse tipo de desemprego é impulsionado pelo avanço da
automação e novas formas de organização do trabalho em um contexto
globalizado. No caso, tudo que a Revolução 4.0 representa.
Contudo também há a tendência da criação de novos empregos. Um estudo da
Man and Machine in Industry 4.0: How Will Tecnology Transform the Industrial
Workforce Through 2025, do Boston Consulting Group (BCG), diz que há uma
tendência de aumento de 6% na quantidade de empregos até 2025 na
Alemanha.
17
3. NOVAS TECNOLOGIAS NA PANDEMIA
O termo tecnologia tem origem no grego, "tekhne" que significa "técnica, arte, ofício"
juntamente com o sufixo "logia" que significa "estudo". No decorrer dos anos, as
tecnologias passaram de apenas uma descoberta do homem para algo essencial na
sua sobrevivência. Na Idade Contemporânea – período histórico atual – surgiram
novas tecnologias implantadas nos meios administrativo e, consequentemente, as
Revoluções Industriais, que são as bases do nosso mercado, sendo aos países mais
desenvolvidos aqueles que já estão adotando e investindo na Revolução 4.0. Com a
chegada da pandemia do Corona vírus, as empresas foram “obrigadas” a se
adaptarem para o trabalho a distância, evitando aglomerações e o contato humano,
a fim de investir em novas formas de contornar esses problemas para continuar a
sobreviver. Portanto, mesmo com todo o impulso causado pela pandemia, novas
tecnologias com maior premissas e eficiências já estão sendo produzidas.
3.1 Pré-pandemia
No decurso dos últimos anos, as tecnologias eram mais voltadas à sustentabilidade
e à robótica, de modo que não eram análogas à esfera administrativa. Isto é, grande
parte de suas pesquisas eram relacionadas à preservação do meio ambiente e dos
seres vivos, bem como a melhora da saúde pública, sendo que as pesquisas eram,
em sua maior parte, sobre a criação e resolução de problemas genéticos.
Assim, antes da pandemia, os métodos tecnológicos mais atualizados nas empresas
antigamente eram os softwares, planilhas automáticas e similares, usados
principalmente na administração. Na produção os métodos das revoluções
posteriores tinham bastante força, com o humano auxiliando o trabalho das
máquinas. Essa realidade nas pequenas empresas dava-se de forma ainda mais
escassa, com poucas que se empenharam a investir na tecnologia, interna e externa
da empresa.
Em um artigo de 2019 para o site Thrive Global, é comentado que as áreas
administrativas que mais sofrem os impactos de forma ampla são o marketing até os
recursos humanos. Ou seja, as tecnologias eram vistas como forma de otimizar e
auxiliar um serviço, principalmente nas relações de cliente-empresa e colaborador-
empresa.
18
O motivo para esse estranhamento dos pequenos empresários com a tecnologia é a
desinformação, além da crença que por ser algo mais sofisticado custa mais caro
para os cofres da empresa. Também por serem mais conservadores, e preferir os
métodos mais tradicionais. Todavia, independente do porte da empresa, quem não
investem em métodos tecnológicos para otimizar suas funções, deixavam de crescer
e se destacar perante a seus concorrentes. Um levantamento de 2018 feito pelo
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação de Dirigentes
Lojistas (CNDL) aponta que 35% dos micros e pequenos empresários usam
ferramentas de tecnologia para aumento de vendas. Mostrando que desse tempo já
se mostrava alternativas e formas vantajosas de empregar a tecnologia como um
diferencial empresarial, aumentando seu lucro e o nome da empresa.
3.2 Pandemia
A epidemia do Corona vírus que teve seu primeiro caso no Brasil no dia 26 de
fevereiro de 2020, mexeu com a economia global. Muitas empresas tiveram que
anunciar falência por não conseguirem se manter nesse período. Foi apenas no mês
de maio que os Estados brasileiros começaram a anunciar “lockdown” para tentar
conter o avanço da COVID. Nesse período, as empresas passaram por enormes
turbulências, pois tiveram em suas mãos um problema jamais visto no mundo
contemporâneo. A maior complicação está na forma de transmissão do vírus, que
contamina de maneira rápida e fácil, e assim torna-se necessário que o contato
físico entre a população seja evitado.
De acordo com o SEBRAE, 5,3 milhões de pequenas empresas no Brasil –
equivalente a 31% do total existente – tiveram que mudar seu funcionamento, e
outras 10,1 milhões (58,9%) interromperam as atividades temporariamente. Dentre
as que continuaram funcionando, 41,9% realizam apenas entregas por atendimento
online, enquanto 41,2% estão trabalhando com horário reduzido e 21,6% estão
trabalhando remotamente. Além da implementação de um sistema de drive-thru, que
foi uma alternativa escolhida por 5,9% das que pararam de funcionar, 79% tiveram
como motivo para a suspensão das suas atividades o próprio decreto governamental
e os outros 21% decidiram parar por conta própria.
Então, podemos observar que a pandemia foi o combustível para a adoção do uso
das tecnologias nas empresas, haja vista que muitos tiveram satisfação com seu
19
uso, uma vez que 82% das Pequenas Empresas brasileiras pretendem continuar o
processo de adoção de novas tecnologias após a pandemia. Logo, tais tecnologias
serão retratadas no tópico posterior.
O trabalho remoto foi uma estratégia para diminuir o fluxo de funcionários na
empresa, mas mostrou um resultado bastante positivo financeiramente, tanto para
as instituições quanto para os funcionários. Para auxílio, também podemos citar os
dados nas nuvens, aplicativos de comunicações, vídeo conferências e softwares.
O marketing digital também foi de extrema importância para as empresas, com um
público que busca igualdade, sustentabilidade e comunicação. As redes sociais
foram usadas como vitrine para muitas empresas, pois podemos até citar as que
surgiram a partir daí, como os bazares online, empresas de serviços e cursos online.
A terceirização de serviços logísticos também está sendo muito utilizado para as
empresas, já que tiveram que criar um novo funcionamento de delivery de última
hora por conta da pandemia, serviços como Uber Eats e iFood, tiveram um enorme
crescimento, tanto de novas empresas em seus aplicativos quanto em seus clientes.
3.3 Pós-Pandemia
Os eventos causados pela pandemia trouxeram para a sociedade um cotidiano
denominado de "novo normal". Muitas ações tomadas nesse período vão se manter
e se sofisticar a cada ano. Os gestores das empresas, visando essas oportunidades
criadas por essa pandemia, estão se relacionando cada vez mais com a tecnologia
em seus negócios, buscando eficiência e baixo custo.
Agora, as tendências impulsionadas por essas tecnologias se mostram cada vez
mais presentes devido à aceleração da liquidez de nossas vidas.
Consequentemente, essa pressa também traz à tona suas consequências de
maneira mais rápida, sendo elas causadoras de grandes conflitos para os
desinformados, mas para os preparados poderão se adaptar a situação e aproveitar
a oportunidade que as tecnologias trazem.
Depois da pandemia, a tendência é que muitas empresas continuem usando o
trabalho remoto, num sistema híbrido. Afinal, além de evitar a aglomeração, pode
até reduzir custos, principalmente por baixar os custos das organizações comerciais
(por exemplo, contas de luz e água). O estudo e teste de tecnologia mais futuristas
estão sendo feitos atualmente. Principalmente a área de robótica, no Brasil existem
20
pequenas empresas que usam mãos robóticas para realizar suas tarefas. Os robôs
são estudados para substituir cada vez mais o trabalho braçal, e não está tão
distante, a Xiaomi atualmente (agosto/2021) já anuncia a venda de um CyberDog.
Estudiosos dizem que a 4° Revolução Industrial, está vindo para que o homem saia
do trabalho manual e repetitivos, consequências das últimas revoluções. E foque
mais no tático e estratégico. Então, todo trabalho que precisa ser feito manualmente,
tem tendências a se extinguir. Podemos observar a diferença do que atualmente as
pessoas acham tecnológico, com o que vai se tornar no futuro. Os aplicativos de
motorista particular, mesmo a um tempo em circulação, são relativamente novos.
Porém, a meta dessas empresas é não usar mais motoristas e sim carros
autônomos! É o caso da DiDi Labs, empresa chinesa de inovação em mobilidade
urbana, que atua no Brasil por meio do app. 99, que faz testes com automóveis
automobilísticos e diz que esses podem atuar futuramente como motoristas
particulares. A previsão é que possam estar nas ruas em 4 a 5 anos.
21
4. PEQUENAS EMPRESAS E A TECNOLOGIA
Em pequenos negócios é importante que haja tecnologia para a retenção de
talentos, construção de relacionamento com os clientes e para responder às
ameaças do mercado. Por meio da tecnologia muitos processos são automatizados
e padronizados, a fim de diminuir custos e alcançar melhorias empresariais, sejam
internas ou externas. São diversos desafios que as pequenas e micro empresas
enfrentam para inovar, acessar conhecimento e incorporar novas tendências.
Investir em recursos tecnológicos é uma excelente forma de se destacar dos
concorrentes, principalmente no início do crescimento de uma instituição. Em um
mercado cada vez mais competitivo, agilidade na entrega, qualidade na
comunicação com clientes e projetos inovadores farão a sua empresa ganhar muito
destaque.
4.1 Pequenas Empresas na Pandemia
Diante de todos os requisitos necessários para ocorrer o distanciamento social,
muitas empresas precisaram se reinventar e adaptar-se-á de forma melhorada a seu
modelo de trabalho para o remoto. Os principais meios tecnológicos para a
ocorrência de vendas foram as plataformas de comunicação e gestão à distância
que se tornaram essenciais nesse período. Segundo um estudo da
Edelman encomendado pela Microsoft, agora, 52% das pequenas e médias
empresas utilizam algum tipo de tecnologia. Entretanto, toda essa priorização de
investimento, que inicialmente se concentrou em tecnologias críticas, está se
expandindo cada vez mais. No mesmo levantamento.
Agora vamos citar os benefícios do uso de técnologia nas PME’s:
• Controle do Fluxo Financeiro
Por mais que não seja uma tática 100% correta, ainda é comum que
empreendedores não tenham uma maneira automatizada de gerir fluxos de entrada
e de saída de recursos, principalmente em pequenas empresas.
• Prevenção
Teoricamente, torna-se mais seguro e preventivo guardar dados e informações
sigilosas sobre a empresa em bancos de dados seguros e confiáveis, tendo em vista
que prevenção é imprescindível.
22
• Aumento na produtividade
As tarefas que podem ser realizadas com auxílio da tecnologia costumam demandar
um grande tempo de execução e serem altamente repetitivas. Portanto, é uma
maneira extremamente eficaz de automatizar a produção de determinada
organização.
Malefícios do uso da tecnologia nas PMEs (Pequenas e médias empresas):
O termo technostress representa os sintomas negativos relacionados ao uso regular
e adoção dessas novas tecnologias. Um dos primeiros problemas é a dependência
digital não se caracteriza apenas pela necessidade de ficar online constantemente.
Há situações que levam ao extremo, e isso pode acabar prejudicando as pequenas
empresas, pois é necessário que tenham um plano reserva, caso, por algum motivo,
precisem fazer alguma atividade sem ajuda da tecnologia. Também temos também
temos a dificuldade de interação física e manual, tendo em vista que todo o trabalho
empresarial é feito computadorizado, a interação entre os funcionários e o trabalho
manual diminuiu em um número significativo.
Existem poucos estudos sobre o verdadeiro desempenho da Tecnologia em
específico nas pequenas empresas, principalmente em países em desenvolvimento
como o Brasil. Uma pesquisa foi realizada por meio de um estudo multicaso em 25
empresas, no primeiro trimestre de 2002, que atuam nos setores eletro-eletrônico,
distribuição e comércio e serviços para saber os fatores de êxito, as restrições e os
benefícios e malefícios causados nas instituições de pequeno porte. Os resultados
indicaram que a implantação da Tecnologia da Informação (TI) trouxe como maiores
fatores de êxito, apontados pelas empresas, os dois seguintes: a percepção da
necessidade pelos usuários e o apoio da cúpula administrativa.
4.1 Estudos do Impacto da Implantação de Tecnologia nas PMEs
Na maioria das empresas, a adoção da TI surge em função de uma necessidade
derivada dos objetivos organizacionais preestabelecidos. Assim, um dos itens
avaliados refere-se à identificação dos motivos que levaram as empresas a
implantar a TI. Os motivos considerados mais importantes são apresentados na
tabela abaixo.
Tabela 01 – Motivos para a Implementação de TI por Funcionario
23
TI
Necessidade de Integração 2
Melhoria de Controle 24
Organizacional
Competitividade 8
Aumentar/Manter Particip. 27
Melhor atendimento 8
Aumentar a Produtividade 20
Gerar ambiente criativo 1
Reduzir custos 10
Fonte: <
24
5. Pequenas Empresas Brasileiras
No Brasil, existem 6,4 milhões de estabelecimentos, desse total, 99% são micro e
pequenas empresas (MPE). Um levantamento realizado antes da pandemia pelo
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de
Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 35% dos micros e pequenos empresários
usam ferramentas de tecnologia para aumentar as vendas.
Mas, esse problema vem sendo um obstáculo no Brasil há várias décadas,
principalmente na integração das tecnologias nas empresas. Esse problema não é
apenas brasileiro, muitas empresas de países subdesenvolvidos possuem esse
mesmo problema. Relatado por algumas empresas da época que, apenas em 1950
a 1980, o país passou por um catching up e teve uma redução do hiato tecnológico
comparado às grandes empresas.
Então, em 1990, foi levantado a importância do desenvolvimento da infraestrutura
tecnológica como suporte à atividade produtiva, causado pela Abertura Comercial
Brasileira realizada pelo Governo Collor. Pois, a partir daí, as empresas nacionais
começaram a competir com as estrangeiras, que investem uma quantia
razoavelmente maior em P & D.
5.1 Geral
Não há um termo que classifica micros e pequenas empresas no mundo, pois cada
país existe normas e particularidade referente a suas realidades. No Brasil, essas
normas são dirigidas pelo Estatuto da Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte (Lei nº. 9.841/99) e SIMPLES (Lei nº. 9,317/96), que classificam as MPEs de
acordo com a receita brutal anual. Diferentemente, o SEBRAE - Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas – e o RAIS/TEM os classifica de acordo com
o número de empregados oficias que há na empresa
Tabela 02 - Classificação Brasileira para Micro e Pequena Empresas referente
ao número de funcionários.
Micro Pequenas
Empresas Empresas
25
SEBRAE (comércio e serviços) 0-9 10-49
26
O IBGE também desenvolveu um amplo estudo sobre as principais características
da gestão das MPE, entre elas estão:
Com esses dados, podemos já identificar dois dos principais problemas das MPE,
sem contar problemas diplomáticos e gerenciais com o governo, que são
basicamente uma falta de gestão profissional e pouco investimento em capacitação.
Mesmo essas empresas contando com o Sebrae que, só não apenas sacia as
dúvidas dos micro empreendedores, mas, disponibiliza cursos profissionalizantes. O
problema é que em pequenas empresas há muita relação familiar que afeta na
gestão e seguimento da empresa.
5.2 Micro e pequena empresas digitais
De acordo com o Sebrae, “a transformação digital já é um fator notável em
pequenos negócios. A forma que eles atuam está mudando rapidamente a cada
ano. Tudo isso devido ao aumento de uso de tecnologias no dia a dia da gestão”.
Levando em conta os avanços tecnológicos e o distanciamento social, observamos
que, durante a pandemia, as compras online estão cada vez aumentando e
27
ganhando mais espaço no Mercado. Outro fator é: o barateamento da internet, que é
disponibilizada gratuitas em alguns locais públicos. Esse cenário faz com que mais
empreendedores do ramo digital apareça.
Além disso, temos as redes sociais, um dos principais pontos de vendas. Em uma
pesquisa realizada pelo Paypal e Big Data Corp (2020), 61% das empresas usam as
redes para a interação com o cliente e divulgação de seu produto. Em uma apuração
em lojas virtuais no Brasil, mostrou-se um crescimento de 40,07% de 2019 para
2929, um total de 1,3 milhões de sites. Dentre essas empresas, 48,06% foram de
micro e pequenas empresas, tendo que levar em conta a adaptação de algumas
empresas por conta da pandemia.
Outro meio utilizado na maioria das vezes por grandes empresas é o uso das redes
coais para se reconciliar com o público, quando essas mesmas faz uma ação que
fere os princípios da sociedade. Ou, para lutar em pautas sociais.
28
Mesmo com suas importâncias no cenário econômico brasileiro, ainda são poucos
os investimentos e incentivos para a abertura dessas empresas.
Para o Sebrae (2016), os principais fatores que causam a mortalidade precoce das
micro e pequenas empresas são:
29
6. NEGÓCIOS E A TÉCNOLOGIA
A tecnologia é fundamental atualmente, conseguinte, seus impactos são inevitáveis
além de muito marcantes. As pequenas empresas não fogem deste padrão, quando
as mesmas adotam a tecnologia como recurso útil, os efeitos podem ser imensos,
sendo tanto positivos quanto negativos.
Durante a pandemia do COVID-19 a área de TI foi a que menos sofreu abalos, na
realidade até cresceu, junto com toda área do e-commerce.
Para comparação, os dados disponibilizados pela Associação Brasileira de
Comércio Eletrônico, o setor movimentou 126 bilhões de reais no mercado em 2020.
Principalmente, por causa do isolamento e fechamentos de lojas físicas de diversas
empresas, obrigando mesmo aqueles receosos com o e-commerce realizar sua
primeira compra.
Mas, mesmo com todas essas restrições e crises, a pandemia se tornou terra fértil
para a propagação de outros modelos de negócios, que já estavam fazendo
bastante sucesso, no caso do e-commerce ele era apontado como forma barata e
versátil de se fazer um negócio.
A adoção da tecnologia para impulsionar a venda do seu negócio se tornou uma das
principais formas de crescer atualmente. Por exemplo, não é difícil quando uma
lanchonete regional começa a crescer as pessoas a procurarem em plataformas
digitas. É a famosa frase, “esteja onde seus clientes estão”.
E a tecnologia não apenas pode ser um impulsionador de vendas, ainda mais, pode
ser a fonte principal na arrecadação de lucros para a empresa. Muitas empresas
grandes atuais, só chegaram a esse patamar aproveitando de tendências
tecnológicas e investimento na área.
Contudo, a desinformação, principalmente nas pequenas e medias empresas, faz
com que se distanciem de métodos mais avançados, pois, acreditam ter um preço
30
caro e difícil mão de obra. Onde na realidade, a tecnologia ajuda a diminuir os
custos e processos.
6.1 Primeiro Passo do Empreendedorismo Tecnológico
Muitas grandes empresas só chegaram a esse patamar graças aos seus produtos e
serviços inovadores, que surgiam mesmo antes de se tornar uma necessidade da
população. Podemos exemplificar duas grandes empresas que começaram com
ideias que não se mostraram promissoras, no caso da Apple e a Picpay. Mesmo
sendo de diferentes países, a tecnologia combinada com a globalização pode
impulsionar igualmente o crescimento da empresa.
A Apple é uma das maiores empresas de eletrônica e software do mundo, sendo
fundada em 1976 por Steve Jobs e Steve Wozniak. Mas o que muitos não sabem é
que a grande Apple começou como uma empresa de garagem de apenas dois
garotos. Eles tentaram vender sua ideia de um computador pessoal para HP e Atari,
mas ambas negaram dizendo que computadores pessoais (notebooks) não tinham
futuro. O primeiro produto que eles criaram foi o Apple I, a ideia foi uma junção
prática entre uma televisão e uma máquina de escrever, tornando divertido e prático
a vida dos usuários.
Figura 3 - Apple I
33
Foi desenvolvido pelo suíço Alex Osterwalder, com o objetivo de facilitar o
entendimento e aumentar a compreensão das entidades de negócios. Ou seja, o
modelo descreve todas as etapas e fases que compõem um empreendimento.
E no mercado há diversas variações de entidades, com variadas formas de
negociar, com isso houve a necessidade da criação de modelos de negócios
específicos para cada. Os modelos vão surgindo e se modificando de acordo com a
necessidade, para citar, temos os principais exemplos:
Freemium
Tipos de Startups
Elas são divididas das mais diversas formas, que variam pelos tipos de negócios ou
o nicho onde estão sendo atuada. Um dos principais tipos são:
A tradução literal é de negócio para consumido, ou seja, esse startup oferece serviço
para o consumidor final. Um exemplo, é a Netflix, que surgiu como um pequeno
startup e hoje é uma das maiores empresas da mídia de filmes e series do mundo.
34
Esse modelo também é um dos mais fácil de se vender e de manter contato para o
cliente.
35
7. CONSUMIDORES E A TECNOLOGIA
Nossa interação com a tecnologia começa a partir do séc. XIX por meio de
computadores, rádios transistores, e o forno de micro-ondas, sendo muitas desses
presentes ainda no nosso meio, mais aprimoradas e modernas. A tecnologia
continuou evoluindo ao passar dos tempos, superando seus antecessores, para que
possa alcançar a necessidades do nosso mundo contemporâneo e os consumidores
que exigem cada vez mais.
Frente a essas grandes mudanças que ocorrem desde o princípio, elas têm como
consequência muitas dificuldades, se não forem administradas de acordo com suas
necessidades. Assim, como a compra digital traz consigo muitos benefícios para seu
uso, ela também pode oferecer riscos à segurança dos consumidores como fraudes,
roubo de dados, pagamentos inseguros, e etc. Os golpes virtuais que enganam as
vítimas com sites e aplicativos falsos se passando por empresas, já atingiram mais
de 150 milhões de brasileiros, segundo estimativas do laboratório especializado
em cibersegurança da Psafe.
Em razão desses dados, muitos ainda se veem inseguros ao realizar uma compra,
elevando ainda mais seus critérios, fazendo com que desistam pelo menor sinal de
dúvida de sua confiabilidade do site. Esse novo mercado movido e impulsionado
pela tecnologia exige uma constante utilização de dados e informações da empresa
em plataformas digitais para que se tenha como resultado a entrega do melhor
produto e/ou serviço possível, afim de que se conquiste a confiança dele e
o faça querer mais do produto ou serviços que a empresa oferece.
Vendo alguns anos atrás, podemos observar também que a relação de empresa e
cliente, permanecia distante e fria, sem muito contato ou uma forma de comunicação
para que ambos possam se expressar. No passado, as empresas divulgavam as
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informações que desejavam e os consumidores não conseguiam responder, pois
suas críticas raramente eram públicas e as atitudes da empresa – positivas ou
negativas - tinham muito menos impacto. Porém, considerando os dias de hoje,
podemos ver que a tecnologia supre essa necessidade e aproxima essa relação,
dando voz a cada um, seja a empresa ou cliente.
Ter em mente que não só os tempos mudaram, mas os consumidores também se
tornaram informados e conectados, é essencial para que as pequenas empresas
possam trabalhar e ter destaque em cima disso. Acompanhar e entender as
mudanças dos clientes nessa era digital e as tendências que se criam, é
fundamental para que possa se adaptar ao desenvolvimento e criar
estratégias aonde garantem mais sucesso nos resultados obtidos.
7.1 Segurança Digital
As pequenas empresas estão se adpatando rapidamente ao nosso novo mundo de
trabalhar em qualquer lugar que tenha internet. Porém, com o aumento da
flexibilidade, vêm os riscos adiconais à segurança cibernética. Apenas no ano
passado, mais da metade das pequenas empresas sofreram violações de dados.
Um ataque cibernético pode afetar drasticamente seus negócios. Na verdade, 60%
das pequenas empresas que são vítimas de um ataque são encerradas seis meses
após a violação. Embora esse possa ser o resultado mais devastador do ataque, há
outras consequências que sua empresa pode enfrentar, incluindo as seguintes:
Perdas financeiras por roubo de informações bancárias
Perdas financeiras de interrupção de negócios
Custos altos para livrar sua rede de ameaças
Danos à sua reputação depois de dizer aos clientes que suas informações
foram comprometidas
Como muitas das pequenas empresas podem se sentir ameaçadas, existem
medidas para que elas possam se proteger por um baixo custo, sendo adotadas as
seguintes ações:
Treinar seus funcionários
Muitos podem deixar a empresa vulnerável para possíveis ataques. Para se proteger
contra ameaças internas, é necessário educá-los e investir em treinamentos de
segurança.
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Realizar avaliação de risco
Avalie os riscos potencias que podem comprometer a segurança das redes,
sistemas e informações da sua empresa. Identificar e analisar possiveis ameaçar
pode ajudá-lo a formular um plano para preencher quaisquer lacunas na segurança.
Implantar software antivírus
Você precisa de um software antivírus que possa proteger todos os seus dispositivos
contra vírus, spyware, ransomware e golpes de phishing. Certifique-se de que o
software não apenas ofereça proteção, mas também tecnologia que o ajude a limpar
os computadores conforme necessário e os redefina ao estado pré-infectado.
Mantenha o software atualizado
O software que você usa para manter sua empresa funcionando deve estar
atualizado. Cada pedaço de software é atualizado com regularidade para fortalecê-lo
ou adicionar patches que fechem as brechas de codificação que os hackers podem
passar.
Backup de arquivos regularmente
Se ocorrer um ataque cibernético, os dados podem ser comprometidos ou
excluídos. Se isso acontecer, sua empresa ainda poderá funcionar? Dada a
quantidade de dados que você pode armazenar em laptops e telefones celulares, a
maioria das empresas não seria capaz de funcionar.
Para ajudar, conte com um programa de backup que copia automaticamente seus
arquivos para o armazenamento.
No caso de um ataque, você pode restaurar todos os seus arquivos de seus
backups. Escolha um programa que lhe dê a capacidade de agendar ou automatizar
o processo de backup para que você não precise se lembrar de fazer isso.
7.2 Formas de Comunicação
Em primeiro lugar, a tecnologia afeta a capacidade de uma empresa se comunicar
com os clientes. No ambiente de negócios atuais, é necessário que os funcionários
interajam com os clientes de forma rápida e clara. Os sites permitem que os clientes
encontrem respostas para suas perguntas fora do horário comercial. As opções de
remessa rápida permitem que as empresas movimentem produtos em uma grande
área geográfica.
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Quando os clientes usam a tecnologia para interagir com uma empresa, a empresa
se beneficia porque uma melhor comunicação cria uma imagem pública mais forte. A
medida que a experiência do cliente se torna a diferença entre manter ou perder
clientes, as empresas estão cada vez mais recorrendo à tecnologia para criar uma
boa experiência do consumidor. Os consumidores valorizam a forma como são
tratados, o que é um fator-chave em sua decisão sobre de qual empresa desejam
comprar produtos e serviços.
7.2.1 Tecnologia de Atendimento ao Cliente
Existem algumas áreas principais nas quais a tecnologia agora é capaz de ajudar a
fornecer vantagens essenciais para as empresas, gerando a fidelidade do cliente,
como por exemplo:
Sites. Fornece áreas em seu site onde os clientes podem responder às suas
próprias perguntas ou buscar respostas de outras pessoas.
O e-mail. Utilizar o e-mail como forma de melhorar o atendimento ao cliente e
responder com mais rapidez a determinadas necessidades ou pedidos de ajuda.
Programas. Gerenciar melhor o relacionamento com o cliente com
ferramentas de coleta de dados mais sofisticadas, como software de
gerenciamento de relacionamento com o cliente.
Oferecendo o que eles desejam, quando desejam. O objetivo do seu negócio em
termos de interação com os fregueses é gerar fidelidade. Não há melhor maneira de
fazer isso do que oferecer produtos e serviços de qualidade e ser responsivo aos
seus consumidores. Mas, à medida que novas tecnologias chegam ao mercado para
tornar mais fácil para as empresas fornecer serviços ao cliente, elas também podem
estar aumentando o número de canais por meio dos quais você interage com os
compradores e a complexidade dessas interações. A Accenture, empresa de
consultoria em tecnologia, sugere que as empresas que desejam usar a tecnologia
para aumentar a qualidade do atendimento se concentrem no seguinte:
Gerenciamento e análise de dados. Usando dados coletados do cliente para
analisar suas preferências.
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Marketing orientado por insights. Obter insights sobre seus negócios a partir
de dados de clientes para que você possa direcionar o marketing de forma mais
eficaz.
Automação de marketing. Simplificar e automatizar os processos de negócios
para melhorar a eficiência e manter os custos baixos.
Otimização de autoatendimento. Encontrar maneiras de os clientes
interagirem com sua empresa quando quiserem.
Eficácia da força de trabalho. Incentivar sua equipe a adotar novas maneiras
de melhorar o tratamento do cliente, fornecendo ferramentas e treinamento para
prestar um serviço melhor.
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8. Dependência Tecnológica
A maioria das empresas, mesmo que não façam investimentos na área de TI ou em
inovações tecnológicas, se tornaram no passar dos anos dependentes da internet
para o seu funcionamento. E quando há um problema envolvendo a internet ou um
terceiro viés da tecnologia, muitas empresas se veem desprevenidas para a
ocorrência, principalmente as pequenas empresas que não possuem uma gestão
para a resolução desses problemas.
Depender das redes sociais não é um fato negativo para uma empresa, pois,
existem modelos de negócios que são preparados para funcionar apenas nele. Ou
até mesmo gestões de organização que usam a tecnologia digital para funcionar.
Para comparação em uma pesquisa feita em 2018, já tínhamos o número de 35%
dos micros e pequenos empresários utilizam ferramentas de tecnologia para
aumento de suas vendas, e como visto posteriormente, com a pandemia muitas
empresas tiveram que migrar para o meio tecnológico, para não fechar suas portas.
A falta de um plano e a situação totalmente imprevisível, fez com que a dependência
do meio tecnológicos para continuar suas vendas, aumentassem cada vez mais.
Já em 2020, 78% das empresas pesquisadas no Brasil tem presença nas redes
sociais, dentre elas 70% das empresas realizaram o comércio eletrônico para fazer
compras e 57%, para fazer vendas. Apenas 54% das empresas do país possuem
site, ao passo que as pequenas empresas utilizam mais o Whatsapp ou Telegram
para fazerem negócios, puxando o crescimento de seu uso de 42% em 2017 para
54% em 2019.
Então, vemos a busca desses empreendedores para vender seus produtos na
internet, onde o público está. Vemos o incentivo por outros meios, como na televisão
e do próprio público consumidor.
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A tecnologia não é encontrada apenas no marketing e na relação do cliente com a
empresa. Ela está em todo o processo, desde a produção de um produto até o
monitoramento de uma entrega. O problema está na dependência total a um único
serviço, e com a falta de um planejamento para contornar isso, como a escassez de
um plano de manutenção preventiva e corretiva.
Um estudo realizado pela Neotrust mostrou um aumento de 57,4% em comparação
com o ano passado nas compras feitas pela internet no Brasil, com 78,5 milhões de
compras feitas online. Ou seja, não podemos culpar as empresas de se arriscar
totalmente nesse cenário. Mas é preciso saber que existem alguns modelos e
formas, que geram dependência total desse serviço, ou apenas uma parte disso.
8.1 Redes Sociais
Um dos principais meios de ligação entre empresas e clientes são as mídias sociais,
como WhatsApp e Instagram. Onde essas possuem contas profissionais para as
empresas, WhatsApp Business e Instagram for Business, que possuem ferramentas
para a compra e venda de produtos e serviços. Para se ter uma ideia, 80% dos
usuários do WhatsApp no Brasil utilizam a plataforma para se comunicar com
empresas.
Segunda-feira, dia 4 de outubro de 2021, foi o dia em que o WhatsApp, Facebook e
Instagram pararam de funcionar por 7 horas. Parece pouco tempo, mas muitas
pequenas e grandes empresas se tornaram dependentes destas redes, ficando
assim inviáveis.
Para exemplificar, imagine uma empresa de marmitas que vende seus produtos pelo
Instagram, quando ocorreu a queda do serviço, a empresa não conseguia mais
contactar seus clientes, assim o dia se torna um prejuízo para esse empreendedor.
Esse exemplo foi uma realidade para milhares de brasileiros, que não apenas não
conseguiam comprar, mas também trabalhar.
Este “bug” na internet atingiu 7 a cada 10 dos pequenos negócios brasileiro, e
segundo pesquisa feita pelo Sebrae, sete em cada dez micro e pequenas empresas
usam o Instagram, Facebook e WhatsApp para anunciar e efetuar vendas.
Dentre as pequenas empresas que trabalha pelas vias do Meta são: 84% via
WhatsApp, 54% via Instagram e 51% pelo Facebook. “No início da pandemia (maio
de 2020), o percentual de empreendedores que utilizavam as redes sociais era de
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59%. Com as restrições de abertura e com o isolamento, os pequenos negócios
tiveram que inovar e mudar a forma de vender e de divulgar seus produtos e
serviços. Desse modo, em alguns segmentos, o número de empresas atuando no
ambiente virtual teve um incremento superior a 20%”, diz Carlos Melles presidente
do Sebrae.
A dica do Sebrae é que as empresas não dependam exclusivamente de um único
canal como meio de vendas e comunicação. O comodismo nos faz achar que
apenas existe específicas redes de marketing e propaganda quando na realidade
elas são inúmeras.
8.2 Saúde Mental
O trabalho em excesso é um problema recorrente em nossa sociedade, ainda mais
quando se trata de trabalhos dependentes da tecnologia. A população está, com o
passar do tempo, dedicando-se a jornada mais longas e exaustivas e,
consequentemente, destinando pouco tempo ao descanso e lazer.
A crise levou muitas empresas a revisarem, expandirem e acelerarem esse tipo de
trabalho aos empregados. A longo prazo, esse tipo de rotina traz efeitos negativos
para a saúde física e mental das pessoas que e exageram na quantidade de horas
passadas trabalhando. Como por exemplo, o aumento nos casos de transtornos que
se originam de stress, quando ele não é administrado adequadamente. Um processo
que pode se transformar em burnout, o esgotamento profissional.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
em 2019, cerca de 20 mil brasileiros pediram afastamento médico no ano por
doenças mentais relacionadas ao trabalho.
Portanto, é necessário que as empresas priorizem também a saúde mental e
mostrar as pessoas que o estresse no ambiente profissional precisa ser levado a
sério. É importante que os gestores se atentem aos funcionários e adotem
tecnologias que possam melhorar a experiência e o bem-estar em novas modelos de
trabalho. Nesse sentido, a tecnologia continuará sendo uma forte aliada,
potencializando cada vez mais os negócios.
Muitas empresas também adotam ações amenizando esse problema, sendo eles:
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Fazer uso de campanhas e comunicação para mudar a visão sobre
problemas emocionais;
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humanos dos seus funcionários, tendo nas suas mãos maquinas que não precisam
dormir e não ficam doentes.
Ou seja, surgirão as Fabricas Inteligentes, que são fabricas com alta digitalização,
que de forma progressiva coleta e compartilha dados através das maquinas,
dispositivos e sistemas de produção conectados.
Ela é a feita através de várias tecnologias, como a Inteligência Artificial (IA), Big Data
Analytics (análise de grandes volumes de dados), Cloud Computing (Computação na
nuvem) e IIoT (Industrial Internet of Things) que torna essa pratica possível.
Os dados recolhidos e monitorados poderão servir para resolver os problemas de
formas mais rápidas ou de maneiras mais proativas. Já que, conectado ao mundo
físico e digital, essas fabricas conseguiram monitorar todo o processo de produção,
desde ferramentas de fabricação e cadeia de suprimentos até operadores individuais
no chão da fábrica.
Com essas qualidades de monitoramento, as empresas poderão se arriscar mais na
velocidade de produção, essencial para lançamento de novos produtos e maior
velocidade de resposta para as demandas do mercado - e claro melhor
monitoramento da concorrência. E trazendo mais receita para a empresa.
9.2 Metaverso
O metaverso – mundo digital – que fez o Mark Zuckberger mudar o nome da sua
empresa, é o futuro da internet. Mas ele é não é a única empresa de olho nesse
novo capítulo.
O interesse nessa realidade virtual é na conectividade que as pessoas terão. Ou
seja, pessoas poderão interagir ou praticar qualquer atividade normal do mundo
físico – trabalhar, jogar, se divertir e comprar – por isso as enormes empresas de
tecnologias apostam nesse modelo.
Para se conectar a esse mundo é necessário o uso de um óculos virtual, os famosos
óculos VR, sendo a maior empresa desse ramo propriedade do Facebook.
Não ainda se sabem se essa transformação será benéfica ou maléfica nos negócios,
nem se irá conseguir o carisma do público. Só não podemos esquecer que vivemos
na realidade, e temos um planeta a cuidar – não usar essa realidade como o
escape.
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Mas os benefícios que podemos prever é mais facilidade e rapidez nas reuniões,
podendo qualquer pessoa do mundo entrar nessa realidade e se relacionar com
outras pessoas. E também, para empresas virtuais, um espaço para os
consumidores irem, com negócios e produtos completamente digitalizados. O que
ajudará a pequenas empresas a se mostrar pelo mundo, pois, poderão ser visitadas
por qualquer pessoa que tenha acesso a internet e a essa realidade.
9.3 Indústria 4.0 e o Meio Ambiente
O cenário contemporâneo ambiental não é promissor, os estudos e pesquisas feitas
expressam dados preocupantes que fizeram com que governos formassem acordos
internacionais para intervirem e tentarem reverter o que foi previsto. A indústria tem
grande papel neste processo, foi comprovado que a extração de fontes naturais não
renováveis – que muitas grandes empresas utilizam – é a causa do grande desastre
ambiental que enfrentamos.
Com o passar dos anos, principalmente na última década, amplificou-se a
preocupação em desenvolver dispositivos e soluções inteligentes que sejam
sustentáveis. A evolução na Indústria 4.0 mostra o uso de novas fontes de energia,
que é um grande marco, assim como nas outras revoluções.
Do ponto de vista ambiental, a situação global atual é preocupante, mas ainda é
possível reverter essa situação. Nesse sentido, segundo o Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente, é fundamental que o governo participe das ações de
enfrentamento à degradação ambiental. Uma forma de desenvolver práticas
sustentáveis é desenvolver acordos entre a indústria e o país para lidar com os
fatores ambientais.
9.4 Desemprego e falta de mão-de-obra capacitada
A Industria 4.0 é dotada de velocidade, e as novas tecnologias mudaram totalmente
a natureza do trabalho em todos os setores e ocupações. E já um progressista
substituição de algumas categorias de trabalho, principalmente as que envolve
trabalho mecânico repetitivo e o trabalho manual de precisão.
Há dois campos opostos quanto as consequências trazidas para essa substituição.
Tem os que acreditam que os trabalhadores que serão deslocados irão encontrar
novas áreas de trabalhos, com as tecnologias trazendo uma nova época de
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prosperidade. Mas, também tem quem acredite que o fato irá desencadear uma
escala maciça de desempregos tecnológicos.
Dois pesquisadores da Oxford Martin School, o economista Cari Benedikt Frey e o
especialista em aprendizagem automática Michael Osborne, quantificaram os efeitos
da substituição tecnológica em 702 profissões, classificando de acordo com as que
mais possuem chance de serem substituídas. Essa pesquisa também concluiu que
47% do emprego total dos Estados Unidos está em risco.
Podemos ressaltar que os empregos com maiores chances de serem substituídos
são: Operadores de telemarketing, responsável por cálculos fiscais e avaliadores de
seguros – trabalhos que podem ser facilmente feitos por uma máquina. Em contra
partida, temos os com menores chance: assistentes socais de abuso de substâncias
e saúde mental, coreógrafos e médicos/cirurgiões. Tendo os que precisam de mais
empatia e criatividade os menos prováveis de serem mudados.
Mas essa dificuldade não será apenas para a classe trabalhadora, empresas ainda
terão vagas, mas – não pessoas capacitadas para elas. O que será um desafio para
as novas mudanças.
A internet das coisas ainda é uma novidade no mercado, mas, as empresas
precisarão de pessoas capazes de lidarem com ela. Mesmo os desafios sendo
soluções que não existem no mercado.
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10. FUTURO DA ADMINISTRAÇÃO
Com a barreira que separa humanos e máquinas dissolve rapidamente, pequenas e
médias empresas - em todas as indústrias - enfrentam larga escala de
transformação. Com nosso físico, digital e mundos biológicos se fundindo, e a
tradicional maneira de se produzir, distribuir e consumir bens e os serviços estão
configurados para mudar radicalmente.
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avanços e inovações significativas que ocorreram tão rápida e regularmente como
agora. Esses avanços tecnológicos poderiam moldar um mundo completamente
novo e já estão transformando os negócios. Como proprietário de uma empresa, sua
organização passará a confiar na tecnologia, por isso é incrivelmente importante
manter-se atualizado com os novos desenvolvimentos no mundo digital e em
constante mudanças tecnológicas. De robôs autônomos, integração de sistemas, o
Internet das coisas (IoT) industrial, cibersegurança, nuvem, manufatura aditiva,
realidade aumenta e big data - o local de trabalho, como o conhecemos, está
mudando. Já vemos alguns dessas mudanças na tecnologia que já nos rodeia, como
carros autônomos, centros de atendimento automatizados e chatbots. É necessário
com esse futuro, estar preparado para reinventar seu negócio. O que funcionou no
passado não necessariamente funcionará nesta nova era. Para sobreviver, deve-se
assegurar que seja flexível o suficiente para atender às demandas de a Quarta
Revolução Industrial. Isso significa sair da sua zona de conforto e abraçar a
criatividade e a diversidade, procurando para formas inovadoras de ultrapassar os
limites da indústria tradicional porque seus clientes irão e procurarão um conjunto
mais amplo de produtos e serviços de alta qualidade a preços acessíveis. Se seu o
negócio não está pronto, ou não é capaz de atender a essas demandas, outro
negócio estará. Para acompanhar os níveis de conectividade que futuramente se
exige, seu negócio também precisará ter digitalização de sistemas - como big data,
nuvem e simulação - em sua estrutura operacional. Dar este passo, entretanto,
colherá inúmeros benefícios. Por exemplo, com dados atualizados de recursos de
análise, a coleta de dados permitirá que você reúna insights importantes sobre como
otimizar sistemas e operações e como os consumidores reagem ao seu o negócio.
Todos os líderes empresariais terão que enfrentar a digitalização na Quarta
Revolução Industrial.
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toda a terra. E essa realidade foi se adaptando em feudos, reinos, impérios e as
repúblicas.
Com cada vez mais pessoas tendo que conviver com seus diferentes se chegou a
necessidade de criminalizar condutas vistas como antiéticas pela sociedade, mas,
tudo em uma ótica da época, pois como cada geração possui ideias e lutas
diferentes, seguindo a lógica de que a sociedade se adapta. Contudo, outra
diferença que muda de geração a geração é a tecnologia.
Quando as revoluções industriais começaram a forçar e causar diversos problemas
aos seus funcionários, o Estado graças as manifestações trabalhistas, teve que criar
leis laborativas para proteger seus direitos. No Brasil, essas leis surgem do Estado
(Legislativo, Executivo e Judiciário). Porém, a Revolução que estar por vim, muda
toda as nossas formas de pensar sobre como a tecnologia esta em nossa vida. Se já
há problema de fakenews, cyberbullying e haters nas redes sócias, o que esperará
do mundo quando os metaverso – mundos virtuais – existirem.
Sob tal ótica, o governo precisa focar mais na tecnologia, o que atualmente não
ocorre. Todas as coisas atuais, e “futuristas” como pesquisa e I.A são tecnologias
que o governo brasileiro demonstra pouco ou nenhum interesse de investimento,
deixando assim o país para trás e na mão de outros países. A Lei nº 13.969 de 26
de dezembro de 2019 (Lei de TICs), alterou e aprimorou a Lei de Informática, que
concede incentivos fiscais para empresas do setor de tecnologia (áreas de hardware
e automação), que tenham por prática investir em Pesquisa e Desenvolvimento.
Outra impostante lei é a Lei nº 10.973/04, também conhecida como “Lei da
Inovação”, que "dispõe sobre inventivos à inovação e à pesquisa científica e
tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências", podem ser resumidos
da seguinte maneira:
a) promover maior desenvolvimento científico e tecnológico do país;
b) estimular a transformação das inovações concebidas no ambiente acadêmico
(universidades e instituições científicas) em tecnologia efetivamente implementada
no mercado produtivo.
c) incentivar a cooperação entre as entidades públicas e o setor privado, nas
diversas etapas do processo inovativo e produtivo, desde a criação da invenção até
a transferência de tecnologia, mediante, por exemplo, licenciamento.
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Empresários como Bill Gates propõem que robôs e I.A’s precisem de taxas pagas
para o governos, já que eles tomam o seu emprego por quê não deveria te ajudar
também? Basicamente este é o pensamente destes grandes visionários. E para as
empresas técnologicas esta taxa não seria nada, elas poderiam arcar com os custos
em comparação com o aumento da produtividade.
10.1.1 Tecnocratas
A tecnocracia é um sistema ideológico político, onde os tomadores de decisão do
governo são selecionados conforme sua área de conhecimento técnico ciêntifico. Ou
seja, técnicos poderiam interferir indiretamente nas decisões políticas, prestando
consultoria às instituições públicas. A ideia de deixar a gestão da sociedade na mão
dos técnicos não é exatamente nova. De Aristóteles a Francis Bacon, não faltam
pensadores na história que simpatizavam com a ideia de uma civilização
tecnocrática, politicamente baseada nos critérios de competência.
10.2 Novas forma de se relacionar com o mercado
O mercado e o empreendedorismo sempre se adequam a sociedade, como se fosse
uma matéria do universo – ““Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se
transforma”, Antoine-Laurent de Lavoisier” – essa frase é uma definição de como o
mundo administrativo se adequa. E não só se muda com as mudanças tecnológicas,
as sociais também fazem empresas mudarem seus pensamentos radicalmente. Por
exemplo, a Volkswagen que financiava o nazismo no seu auge, mas nos dias atuais
mudou sua logo para as cores LGBTQIA+ para maior “representatividade”.
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automática. Com isso, quanto mais se avança mais empregos se tornarão obsoletos,
e maior será o número de desemprego na sociedade.
Mas, como toda revolução, alguns sistemas precisam acabar para o surgimento de
novos. Há uma hipótese que mesmo os empregos que sumirão, abrirá
oportunidades para novos – que cobrará muito mais da criatividade e técnicas, do
que, trabalho braçal. Vemos como profissões do futuro aquelas envoltas de
Tecnologia da Informação, Analistas de Big Datas, Engenheiro 3D e entre outras
que auxiliarão as maquinas.
No Brasil, por ser recente, não existe fontes e pesquisas suficientes dos impactos
significativos que a quarta revolução trará nas relações. Mas, para que entre na
competição global, as empresas brasileiras precisam a se preparar rumo a Industria
4.0.
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setores nos quais você nunca atuou. As ideias inovadoras não se restringem apenas
às grandes organizações ou startups de sucesso. As médias empresas também
podem se beneficiar das inovações que revolucionam o modelo de negócios e trazer
excelentes resultados a curto e longo prazo. Quando você pensa no
termo inovação, você geralmente o associa a um novo produto.
No entanto, existem muitas outras formas de inovação. Inovação de mercado, é um
deles. Você tenta transferir as tecnologias que já usa para novos campos de
aplicação.
Também há o pensamento de apenas intitular inovações apenas em novas
tecnologias. Embora possam ser impressionantes, não devemos usar novas esses
avanços tecnológicos apenas porque estão disponíveis. É importante considerar
como a tecnologia pode melhorar nosso produto/serviço e fazer a diferença para
nosso cliente. As empresas que produzem carros, produtos de higiene,
eletrodomésticos, etc. muitas vezes têm um grande departamento de P&D para
trabalhar na melhoria de seus produtos.
Ao ouvir o feedback dos clientes, podemos obter suas opiniões sobre como estamos
indo e saber o que eles desejam. Também precisamos estar cientes das mudanças
nas demandas dos clientes e nos manter atualizados. Quando o restaurante de fast-
food McDonald's percebeu que o mercado queria opções mais saudáveis, eles
introduziram frutas e saladas, enquanto removiam a opção 'tamanho grande' de
seus cardápios.
Seu negócio pode estar indo bem, mas não há crescimento ou desenvolvimento e
há o risco de que seus concorrentes tirem alguns de seus clientes. A inovação às
vezes significa desenvolver um novo produto que visa um mercado
diferente. Embora os videogames fossem frequentemente jogados por meninos, em
2006, a gigante dos videogames Nintendo lançou o console de videogame Nintendo
Wii, visando com sucesso meninas e clientes mais velhos com jogos como Cooking
Mama e Brain Training.
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em suas casas, ou podem preferir fazer suas transações bancárias online em vez de
em um banco real.
Nem toda inovação trará sucesso para nossos negócios, mas pode nos dar a
oportunidade de crescer e aprender mais sobre o que fazemos e o que nossos
clientes podem desejar.
Um exemplo de inovação, é o a revolução 5G que faz a promessa atraente de
impulsionar a economia em bilhões , mas vem com uma grande advertência: todas
as maravilhas de uma conectividade mais rápida só serão alcançadas se o 5G se
tornar uma tecnologia que as empresas possam explorar, não importa onde
estejam.
O progresso provavelmente será lento: a empresa de rede Ericsson prevê que
haverá algo em torno de cinco bilhões de conexões IoT de celular em 2025, mas
apenas uma fração será 5G, com o resto é composto por tecnologias sem fio
existentes.
Teoricamente, todas as indústrias se beneficiarão da tecnologia 5G para IoT, pois
serão capazes de projetar ou co-projetar independentemente - com um provedor de
serviços - redes com base em suas necessidades exclusivas relacionadas à
latência, capacidade e confiabilidade
10.3.1 Internet das Coisas
Refere-se à interconexão digital de objetos cotidianos com a internet, conexão dos
objetos mais do que das pessoas. Em outras palavras, a internet das coisas nada
mais é que uma rede de objetos físicos capaz de reunir e de transmitir dados.
Um dos exemplos de internet das coisas é o smartwatch. Conectado ao smartphone
via IoT, o smartwatch se torna prático. Isso porque não só otimiza as funções do
celular, como também estende a sua capacidade.
No mercado de logística, a Internet das Coisas é usada, sobretudo, para o
monitoramento do transporte. Assim, é possível rastrear os veículos, facilitar a
comunicação e garantir a segurança dos motoristas e cargas.
Um exemplo de aplicação da Internet das Coisas, envolve uma parceria da fabricante de
elevadores Thyssenkrupp com a Microsoft. Juntas, as empresa desenvolveram um sistema
inteligente e online para monitorar os elevadores através de call centers e técnicos. O software
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funciona em grandes redes de computadores de mesa e portais, além de rodar em um app
para tablets com Windows.
O intuito do programa é prestar assistência em tempo real e evitar acidentes com
manutenções preventivas nos elevadores da marca. Essa iniciativa resulta em uma redução
de custo e é um exemplo de aplicabilidade da Internet das Coisas em infraestrutura.
11. CONCLUSÃO
Destarte, no trabalho foi abordado as possíveis hipóteses futuras sobre a Industria
4.0 e seus impactos nas pequenas empresas, com ênfase nas brasileiras. Foi
apontado diversos aspectos positivos e negativos perante o tema, comparando-as
com as experiências das revoluções passadas.
Como benefícios ambientais, sociológicos e econômicos, eles também permitem que
outras economias em desenvolvimento possam participar desse movimento. Por ser
uma revolução com tecnologias totalmente novas, como o metaverso, as
consequências serão em maioria por causa da adaptação que a sociedade terá que
fazer para acompanhar essas possíveis mudanças.
Assim, as Pequenas e Médias Empresas ainda não alcançaram a tecnologia da
Quarta Revolução Industrial, apenas por meio de terceiros. Isso, por conta da falta
de investimento e capital dos empresários, além da hesitação ao ser falado sobre as
tecnologias, por: medo de riscos e receio dos custos serem elevados.
O objetivo deste Trabalho de Conclusão de Curso foi conscientizar as pessoas sobre
a relação entre a tecnologia e as pequenas e médias empresas brasileiras, e como
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possivelmente será essa conexão no futuro. Para isso, foi utilizado como base
teórica as revoluções e seus impactos passados e opiniões de autores da área.
O tema foi escolhido, pois, observado as ações das pequenas empresas no cenário
da tecnologia foi se observado um hiato, principalmente quando a era da internet
das coisas está cada vez se tornando uma realidade. Para a administração, as MPE
são de grande vitalidade para o Mercado, em essencial os regionais, que são os
principais meios de fluxo comercial. A sociedade, com o grande arsenal tecnológico
(como QR Codes, PIX...) está cada vez mais inteiradas na indústria 4.0 sem nem
perceberem, indiretamente elas buscam empresas compatíveis com essa realidade.
Assim, o trabalho confirmou a proposta inicial das mudanças que trará em todos os
aspectos da sociedade. Onde, todos os âmbitos sociais que estão envolvidos, terão
uma nova realidade – que só podemos teorizar com base nos dados passados e
atuais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ECONOMIA nacional se afasta cada vez mais da revolução industrial 4.0. Instituto
Humanitas Unisinos, 2019. Disponivel em:
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