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abiquifi comemora a
30ª edição do Index
O Index teve início em 1982, Correia da Silva, presidente da
quando uma equipe de trabalho, abiquifi, no Editorial da 30ª
coordenada por Renato Libanio, edição do Index abiquifi: é um
ex-presidente e agora Associado feito notável esta 30ª publicação,
Emérito da abiquifi – à época ainda não só pelo aprimoramento das
denominada FARMEXPORT – en- informações que disponibiliza-
tendeu ser chegado o momento de mos, mas, também e principal-
nominar os fabricantes brasileiros, de mente, por refletir o esforço de
capital nacional e estrangeiro, e seus uma equipe que, num trabalho
respectivos produtos, em uma mesma incansável, busca divulgar com
publicação que seria utilizada pelo extremo profissionalismo a rea-
mercado e pelas autoridades para lidade da produção nacional e
avaliação do potencial e do esforço regional na área de insumos far-
do empresariado daquela época. macêuticos ativos e excipientes
Na opinião expressa por José para a indústria farmacêutica.
Dicionário de Substâncias
Farmacêuticas Comerciais
A 4ª edição do Dicionário con- vários documentos oficiais, como
solida em um único documento resoluções, portarias e instruções nor-
12.133 substâncias farmacêuticas, mativas, além de publicações oficiais e
extraídas de quatorze diferentes privadas nacionais e internacionais, a
fontes, cada uma contendo nove abiquifi decidiu elaborar o Dicioná-
dados específicos, perfazendo mais rio de Substâncias Farmacêuticas Co-
de 100.000 registros. merciais incluindo em cada verbete as
Considerando que estas infor- informações necessárias ao trabalho de
mações estavam disseminadas por vários segmentos da sociedade.
Realização: Vendas:
EXPEDIENTE
Conselho de Administração da abiquifi:
Presidente: José Correia da Silva (Formil); Vice-Presidente: Jacó Tormes (Eli Lilly); Diretor-Secretário: Vanessa Batista (Diosynth);
Diretor-Tesoureiro: Marcelo Castro (Nortec Química); Diretor-Técnico: Edson Luiz da Silva Lima (Cristália); Presidente-Executivo:
Onésimo Ázara Pereira; Editor: Renato Libanio (MT-7.896/29/63)
Sede Social: Av. Calógeras, 15/10° andar - Centro - CEP: 20030-070 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Tel.: 55 21 2220-3005 - Fax: 55 21 2524-6506 - Portal: www.abiquifi.org.br - e-mail: abiquifi@abiquifi.org.br
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Indústria Farmoquímica e de Tel./Fax: 55 21 2553-6391 - Portal: www.amapublicacoes.com.br - e-mail: ama@amapublicacoes.com.br (Fevereiro de 2011)
Insumos Farmacêuticos
Páginas 2 e 3 Páginas 4 a 7
A necessidade de refor- R o n a l d R u b i n s te i n
çar a produção local de (foto), diretor-presidente
medicamentos e insumos da ITF Chemical, fala sobre
farmacêuticos e reduzir a a produção de cinco no-
dependência das impor- vas moléculas no País. E,
tações é destacada por ainda, entrevista exclusiva
Zich Moysés Júnior, com Paolo Oligeri, pre-
diretor do Departamento sidente da Chemi S.p.A.
do Complexo Industrial e (do grupo italiano Italfar-
Inovação em Saúde, do maco), à qual pertence o
Ministério da Saúde. laboratório brasileiro.
Produção local de moléculas
ajudará a reduzir déficit
Dependente ainda, em grande parte das importações de medicamentos
e farmoquímicos, o Brasil começa a vislumbrar um novo cenário com uma
série de medidas adotadas pelo Governo nos últimos anos no sentido
de incentivar a produção local e que já resultaram na qualificação de um
laboratório para fabricar cinco moléculas até então importadas pelo País.
“
ser fabricados em 2010: tenofovir sevelâmer, deferasirox, doxazosina e
(para AIDS), clozapina e quetiapina Em relação à fabricação no
(dois antipsicóticos). “A previsão Brasil de moléculas importadas, ele
é que cerca de 15 comecem a ser lembra que o Ministério da Saúde
fabricados em 2011”. tem envidado esforços expressivos
juntamente ao setor produtivo –
Exportações Com a aprovação laboratórios públicos e empresas
a Lei 12.349/2010 privadas – para viabilizar a produ-
Mesmo com um saldo negativo, ção local dos insumos importados.
houve mudanças significativas na abre-se uma nova “As definições das parcerias e dos
balança comercial. Ele confirma a janela de produtos a serem desenvolvidos
tendência já indicada pela abiquifi,
em setembro, de crescimento da
capacidade de exportação, princi-
palmente do setor farmoquímico.
“De fato, existe um incremento
das exportações, tanto de produtos
oportunidades para
o desenvolvimento
do setor.
“ ficam a cargo das negociações entre
laboratórios públicos e empresas
privadas, sendo que o Ministério
da Saúde avalia os projetos apre-
sentados pelo laboratório público
envolvido”, observa.
acabados quando de fármacos e Esse tipo de produção atende
adjuvantes”, pontua Zich Moysés. as prioridades não só do Minis-
De acordo com ele, segundo tério da Saúde como da Política
consolidações de dados da Balança pemetrexede (oncológica), até então Governamental de desenvolvi-
Comercial do Setor, o crescimen- importadas pela indústria farmacêu- mento produtivo, além de auxiliar
to das exportações do Complexo tica e pelos laboratórios oficiais, são a diminuição do déficit da balança
Industrial da Saúde no período de um claro indício de que o setor tem comercial brasileira neste impor-
2002 – 2010 ficou em torno de buscado inovar. tante segmento industrial que é
13,5% – atingindo cerca de U$ 1,6 “Efetivamente, tem havido uma o Complexo Industrial da Saúde.
milhões em 2010. No segmento melhoria da inovação da indús- “Esses itens também fazem parte
de fármacos e adjuvantes, o cres- tria brasileira, conforme dados da da portaria de produtos estraté-
cimento nesse mesmo período foi Pesquisa de Inovação Tecnológica gicos para o Ministério da Saúde”,
maior – 18,6%. (Pintec 2008): a taxa de inovação complementa.
“Destaca-se a capacidade das e P&D foi de 38,6%, contra 34,4% Zich Moysés salienta que a
empresas farmoquímicas nas suas em 2005, num universo de 106 mil proposição atual é de continuida-
exportações em comparação com empresas; a área de P&D apresen- de do fortalecimento do modelo
a sua produção. O que precisamos tou o melhor desempenho, com de parcerias adotado desde 2009,
apoiar é o aumento substancial uma taxa de inovação de 97,5%; implementando novas ações e me-
dessa produção”, salienta o diretor, o percentual gasto em atividades lhorias. “Entretanto, com a apro-
lembrando que novas medidas da inovadoras foi de 2,9%, ficando vação da Lei 12.349/2010 abre-se
Agência Nacional de Vigilância novamente à frente a atividade de uma nova janela de oportunidades
Sanitár ia (Anvisa) estão sendo pesquisa e desenvolvimento, com para o desenvolvimento do setor”,
aguardadas. “São medidas para 71,15%”, cita Zich Moysés. conclui.