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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Visão Geral

Geral
O objetivo deste capítulo é ajudar consultores de Telecomunicações a compreender melhor o
projeto formal e processo construtivo utilizados pela indústria da construção hoje em dia.É
uma visão geral dos elementos chaves, funções e processos associados com cada fase de um
projeto de construção. Este capítulo irá cobrir o projeto, propostas, construções e fases de uma
pós-construção de um projeto. Este capítulo não tenciona fornecer uma compreensão detalhada
de cada aspecto de um projeto de construção de uma nova edificação.Recursos adicionais e
leituras recomendadas são listadas no final deste capítulo.
Os itens a seguir representam os indivíduos chave ou grupos de indivíduos que constituem a
equipe de construção e projeto. Durante este capítulo, a função que cada membro da equipe
tem, e em cada fase do projeto, será definida.
• Proprietário - A entidade ou indivíduo com a necessidade para uma nova edificação.

Membros da Equipe de Projetos


• Arquiteto—Tipicamente, o profissional líder de projetos, que é contratado pelo proprietá-
rio para ajudar com o projeto e planejamento.Normalmente o arquiteto contrata os enge-
nheiros e consultores.
• Engenheiro—Um profissional de projetos licenciado/autorizado, reconhecido por um
estado, que se concentra no projeto de um sistema específico ou requisito (p.ex. engenheiro
civil/de estruturas, mecânico, ou eletricista). Muitos membros de uma empresa de enge-
nharia são projetistas que trabalham sob orientação de uma pessoa que tem a designação
de engenheiro profissional (professional engineer-PE).
• Consultor—Um profissional de projetos, reconhecido por uma industria ou associação de
industrias, que se concentra no projeto de um sistema específico ou requisito que não
requer uma designação PE. Entretanto, os consultores de telecomunicações freqüentemente
têm designação profissional (p.ex. Registered Communications Distribution Designer
[RCDD®]).

Membros da Equipe de Construção


• Gerente de construção/obras(Constructor Manager-CM)—Em grandes projetos, uma
empresa ou indivíduo contratado pelo proprietário para ajudar com o gerenciamento do
processo desejado e as atividades de construção.Muitos CMs são também empreiteiros
gerais (general contractors-GCs).
• Empreiteiro Geral (General contractor-GC)—Uma empresa ou indivíduo contratado pelo
proprietário para completar o trabalho conforme requerido pelos documentos de
projeto.Um GC geralmente contrata um número de outros empreiteiros ou subempreiteiros
para completar partes do trabalho.
• Empreiteiro ou subempreiteiro—Empresas ou indivíduos contratados pelo proprietário ou
GC pra completar partes do trabalho requeridas pelos documentos de projeto.
NOTA: Em alguns casos, departamentos internos de uma organização do proprietário podem
estar envolvidos ou participando de partes do projeto, ordenação e construção ou
finalização do trabalho.

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Fase de Projeto
Planejamento
Durante a fase de projeto, muita importância é dada às análises de nível mais alto, estudos de
possibilidades, programa (como a instalação será utilizada) e orçamento.

Projeto Esquemático (Schematic Design-SD)


Baseado no programa e no orçamento, um projeto conceitual é preparado para o
proprietário.Anotações, gráficos, critérios para projeto geral, e estimativa de custo preliminar
são descritos.

Desenvolvimento de Projetos (Design Development-DD)


A partir da aprovação do proprietário, dos documentos SD, a equipe de projetos começa os
esforços para o projeto detalhado.Esta fase de um projeto geralmente inclui uma ou duas
revisões formais em 50 por cento e novamente por volta de 80 por cento. Estas revisões
incluem especificações do desenho, desenhos e estimativas.

Documentos para Construção (Construction Documents-CDs)


A partir da aprovação do proprietário, dos documentos DD, a equipe de projetos prepara os
documentos que serão utilizados para levantar preços para o trabalho necessário.A solicitação
de proposta, instruções para proponentes, formulários de proposta, formulários de contratos, e
condições gerais são também preparados.

Ante Projeto
Os documentos para ante projeto são então distribuídos. Durante esta fase, a equipe de proje-
tos preparará esclarecimentos para os documentos da proposta na forma de adendo. As
propostas são então recebidas, avaliadas, e o(s) empreiteiro(s) é(são) selecionado(s).

Fase de Construção
Construção
O acordo é celebrado entre o proprietário e o contratado.Começa a programação e o
planejamento.A mobilização de contratantes e aquisição de materiais ocorrem no inicio desta
fase de projeto. Pedidos, cotações, modificações, e documentos de registros são todos
produzidos.No fim desta fase serão preparadas listas de verificação, e substanciais pesquisas
da análise e outros documentos.

Pós-Construção
O acabamento e atividades de utilização inicial começam assim que é completada, ou próximo
de estar completada, a construção. Treinamento do pessoal do proprietário no uso e ajuste do
equipamento instalado e a inspeção de garantia ocorrem durante esta fase.
A operação e manutenção de vários sistemas nas novas instalações freqüentemente começam
antes de completar a fase de construção. A versão conforme foi executado (as-built) dos
projetos que são utilizados para construir um edifício e preparada a partir dos registros dos
projetos pode ser integrada ou incorporada dentro de um sistema de gerenciamento das instala-
ções auxiliado por computador (CAFM computer-aided facility management system).
Os pagamentos finais ou liberação de parcelas retidas é freqüentemente feito após a ocupação,
quando o proprietário estiver satisfeito devido o projeto estar completamente acabado.

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Projeto

Função dos Membros das Equipes de Projeto e Construção Durante a Fase de Projetos
Proprietário
Durante a fase de projeto, o proprietário define as necessidades e dá aprovação para cada fase
a fim de garantir que o projeto estará seguindo os objetivos desejados.

Arquiteto
Durante a fase de projeto, o arquiteto tem a função de líder do projeto e organiza as atividades
da equipe de projetos e programações. A equipe de projetos pode incluir outros consultores
contratados pelo arquiteto, tanto quanto os outros contratados diretamente pelo proprietário.

Engenheiro
Durante a fase de projeto, o engenheiro prepara os desenhos, especificações e estima as
necessidades conforme o cronograma e o escopo estabelecido pelo arquiteto.

Consultor
Durante a fase de projetos o consultor prepara os desenhos, especificações e estima as necessi-
dades conforme o cronograma e o escopo estabelecido pelo arquiteto.

Gerente de Obra (Construction Manager-CM)


O CM é geralmente contratado próximo ao fim da fase de projeto e participa nas estimativas
finais, processos de concorrência e seleção dos empreiteiros.Entretanto, se for o caso de um
“projeto e obra”, o CM pode ser quem irá contratar a equipe de projeto, incluindo o arquiteto,
ou pode formar uma parceria com o arquiteto.

Empreiteiro Geral (General Contractor-GC)


O GC não está envolvido com a construção durante a fase de projeto.

Empreiteiros e Subempreiteiros
Os empreiteiros e subempreiteiros não estão envolvidos com a construção durante a fase de
projeto.

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Elementos de um Projeto
Desenhos
Os desenhos são os primeiros dos três elementos de um projeto.A função do desenho é mostrar
os locais de trabalho necessários em relação aos elementos requeridos, bem como a quantidade
e tamanho.Estes desenhos devem ser feitos na escala sempre que possível.Os desenhos são
geralmente agrupados por aplicação.Algumas dessas aplicações são:
• Civil (C)
• Estrutural (S)
• Arquitetônica (A)
• Mecânica (M)
• Elétrica (E)
• Hidráulica (P)
• Telecomunicações (T)
• Proteção contra Incêndio (F)
Vários tipos de desenhos são utilizados para mostrar o trabalho sob diferentes perspectivas
conforme segue:
• Planta - Mostra vistas horizontais do local ou do edifício (p.ex., plantas baixas)
• Elevação—Mostram as vistas verticais (p.ex., paredes ou racks)
• Seção - Mostra uma vista secionada, em corte (p.ex., cilindros atravessando a parede)
• Detalhes - Mostra detalhes (p.ex., identificação de espelhos)
• Programação - Tabelas ou planilhas de informações (p.ex., tabela de conexão cruzada)
• Geral - Simbolo, legenda e notas
A seguir, uma lista proposta de Desenhos Série T para organizar as necessidades de telecomu-
nicações em uma edificação:
• T0 – Plantas do Campus ou local - Caminhos externos e sistemas primários entre edifica-
ções
• T1 – Esboço da edificação completa por andar—Limites da região atendida, sistemas
primários, e caminhos secundários
• T2 – Desenhos dos locais atendidos - Locais de descida e identificadores dos cabos (IDs)
• T3 – Salas de equipamentos de Comunicações - Vista em planta e elevações—racks e
paredes- para telecomunicações, arquitetônica, mecânica, elétrica, e hidráulica ( Architec-
tural, Mechanical, Electrical, and Plumbing -AMEP)
• T4 – Desenhos de detalhamento típicos—Etiquetagem de espelhos, corta-fogo, Ato para
Americanos com deficiências (Americans with Disabilities Act -ADA), segurança, Depar-
tamento de Transporte (Department of Transportation -DoT), etc.
• T5 – Programações (Tabelas para cabeamento e equipamento) para alterações

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Elementos de um Projeto, continuação


Especificações
As especificações são o segundo de três elementos produzidos durante a fase de elaboração de
um projeto de construção. Os quatro tipos principais de especificação que podem ser utilizados
para definir os requisitos são:
• Desempenho—Foco no resultado. Os empreiteiros podem escolher os materiais e os
métodos de instalação para fornecer os resultados desejados.
• Proprietário—Especificações baseadas em marcas e modelos.
• Descritivo—Foco é sobre propriedades e métodos de instalação exatos.
• Referencia—Requisitos são baseados no padrão estabelecido.
Existem três documentos largamente utilizados na indústria da construção na América do
Norte que padronizam o formato dos documentos de construção.Todos os três documentos são
produzidos em conjunto pelo Instituto de Especificação de Construções (Construction Specifi-
cations Institute -CSI) e as Especificações para Construção no Canadá (Construction Specifi-
cations Canada -CSC) e são detalhados a seguir:
• O documento PageFormat™ padroniza como o texto em cada página das especificações
deve ser apresentado.
• O SectionFormat™ é um documento que organiza a informação em cada seção.Este
documento organiza cada seção em três partes: Parte 1—Geral; Parte 2—Produto; e Parte
3—Execução.
• O MasterFormat™ é uma lista controladora de números e títulos para organizar as ativida-
des e requisitos de um projeto de construção. O MasterFormat inclui 16 divisões bem
como um sumário dos requisitos de utilização. Cada divisão é um grupo de seções relacio-
nadas e cada seção cobre uma parte do trabalho total.
– Seções de utilização
– Divisão 1 - Requisitos Gerais
– Divisão 2 - Construção do Local
– Divisão 3 - Concreto
– Divisão 4 - Armação
– Divisão 5 - Metais
– Divisão 6 - Madeiras e Plásticos
– Divisão 7 - Proteção Térmica e contra Umidade
– Divisão 8 - Portas e Janelas
– Divisão 9 - Acabamentos
– Divisão 10 - Trabalhos Especiais
– Divisão 11 - Equipamentos
– Divisão 12 - Mobiliário
– Divisão 13 - Construção Especial
– Divisão 14 - Sistemas de Transporte
– Divisão 15 - Mecânica
– Divisão 16 - Elétrica

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Elementos de um Projeto, continuação


Existe um item proposto para o MasterFormat para atender especificamente aos requisitos
de tecnologia de uma nova edificação durante o projeto e as atividades de construção.A
proposta que a BICSI® tinha submetido ao CSI é atualmente entitulada Divisão 17—
Telecomunicações.
• Divisão (xx)
– xx000 - Requisitos Gerais
– xx100 - Planta de Cabos
– xx200 - LAN
– xx300 - Voz
– xx400 - Áudio/Vídeo
– xx500 - WAN
– xx600 - Requisitos Arquitetônicos, Elétricos, e Mecânicos
– xx700 - Sistema de Comunicação Intraedifícios
– xx800 - Controle e Automação Predial
– xx900 - Segurança, Acesso e Vigilância
Estimativa de Custo
A estimativa de custos de materiais e trabalhos deve incluir todos os custos associados com
mobiliário e instalação do material especificado.Os custos devem incluir:
• Custos de mão de obra local e subcontratados.
• Materiais e perdas de material.
• Transporte, armazenamento e acondicionamento.
• Equipamento e ferramentas requeridas para instalação.
• Condições Gerais.
– Custos de seguro.
– Custos legais associados com o contrato.
– Publicação para concorrência
– Custos vinculados.
– Custos contingenciais.

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Elementos de um Projeto, continuação


• Custos de Projeto e Gerenciamento de Projeto
– Taxas Arquitetônicas.
– Taxas para Engenheiros e Consultores.
– Taxas par Gerenciamento de Construção.
– Custos internos do proprietário.
– Pagamentos por término de obra e início de uso
• Condições de Mercado ou Regionais
Condições que podem afetar dramaticamente o custo real da construção são:
– Efeitos sazonais sobre custos com mão de obra ou da construção.
– Alterações (o sobe e desce) gerais da economia.
– Condições de mercado regional
– Outro(s) grande(s) projeto(s) numa região.
– Estrutura de prazo da contrução.
• Condições existentes
As condições existentes que podem ser consideradas no custo de um projeto incluem:
– Condições do solo.
– Asbestos.
– Deslocamento e relocação.
– Materiais perigosos.
– Estudo de impacto ambiental.

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Convite / Proposta

Função dos Membros das Equipes de Projeto e Construção Durante a Fase de Convite
Proprietário
O proprietário geralmente fornece os requisitos para o convite e a contratação para ser incluí-
da no manual do projeto.O proprietário freqüentemente coordena os convites e anúncios para
os futuros licitantes.

Arquiteto/Engenheiro/Consultor
A equipe de projeto produz qualquer adendo necessário para esclarecer a documentação do
contrato. A equipe de projeto pode também participar durante a avaliação e negociação das
propostas e ajudar o proprietário a determinar o melhor proponente pelas considerações de
alternativas e substituições.

Gerente de Obra (Construction Manager-CM)


Dependendo da natureza de um projeto, o CM pode ser responsável ou participar durante o
processo de convite e a avaliação das propostas para ajudar ao proprietário a determinar o
melhor proponente.

Empreiteiro Geral (GC), Empreiteiro e Subempreiteiro


O GC e outros empreiteiros preparam e submetem suas ofertas ao proprietário.Os subemprei-
teiros preparam e submetem seus preços ao GC ou outros empreiteiros.

Concorrência X Solicitação de Proposta (Request for proposal-RFP)


Quando um empreiteiro responde a uma concorrência, os requisitos são geralmente claramente
definidos com desenhos e especificações. Uma RFP é freqüentemente escrita mais imprecisa-
mente e deixa muitas das soluções nas mãos dos empreiteiros que estão respondendo.

Menor preço X Preço Negociado


Projetos financiados por órgãos públicos e alguns projetos particulares requerem que o propo-
nente qualificado com o valor mais baixo seja premiado com o trabalho.Além disso, nos
Estados Unidos, a lei das apresentações de preços freqüentemente requerem que a parte
mecânica, hidráulica e elétrica dos trabalhos sejam cotadas e contratadas separadamente do
empreiteiro geral da construção. Esta é chamada de oferta principal múltipla.
Muitos projetos financiados particularmente são entregues ao empreiteiro baseado em um
valor de oferta negociada. Isso significa que após as ofertas serem recebidas o proprietário
seleciona um empreiteiro e começa a negociação. Um contrato é então executado.

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Documentos para ante projeto


A seguir uma listagem parcial de algumas seções do manual de projeto e alguns dos principais
elementos que podem ser incluídos:
• Uma solicitação de proposta deve incluir itens tais como:
– Um resumo com a visão geral do escopo.
– Onde os documentos da proposta podem ser revisados ou obtidos.
– Requisitos de segurança da oferta.
– Abertura das propostas com data, hora e local
• Instruções para os proponentes devem incluir itens tais como:
– Tipo de proposta.
– Como preparar a proposta.
– Segurança da proposta.
– Anexos e certificados.
– Permissôes.
– Listagem de subempreiteiros/subempreitadas.
– Pré-requisitos para participação na concorrência.
– Informações relacionadas com a abertura das ofertas.
• Informações disponíveis aos proponentes devem incluir referencias a itens tais como:
– Condições existentes.
– Materiais perigosos.
– Descrição do local e da edificação.
• O formulário de resposta para a oferta deve incluir itens tais como:
– Identificação do projeto.
– Para quem a oferta é direcionada.
– Quem apresentou a oferta.
– Reconhecimento da verdade.
– Tempo de validade da oferta .
– Reconhecimento dos adendos (quando houver).
– Preços.
– Datas de início e término.
– Assinatura e data da oferta.
• Formas de contrato
• Condições gerais e condições suplementares
• Especificações
– Divisões 1-16
– Divisão xx—Telecomunicações
• Desenhos

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Construção

Função dos Membros da Equipe de Projeto e Construção Durante a Fase de Construção


Proprietário
Durante a fase de construção, o proprietário é obrigado a fazer pagamentos ao empreiteiro sob
os termos do contrato.O proprietário pode parar os trabalhos, completar o trabalho onde o
empreiteiro falhou, limpar o local se não estiver feito pelo empreiteiro, e ocupar parcialmente a
edificação.O proprietário pode também encerrar o contrato sem justa causa.

Arquiteto/Engenheiro/Consultor
A função da equipe de projeto durante a construção usualmente inclui inspeção e observação
dos trabalhos para o representante do proprietário para assegurar que os trabalhos estão sendo
feitos em acordo com os documentos contratados.A equipe de projeto também revê os relatóri-
os de ocorrência, interpreta os documentos do contrato, e modifica estes documentos conforme
solicitado.A equipe de projeto pode também preparar pedidos de modificações.
Gerente de Obra (Construction Manager-CM)
O CM coordena as atividades e eventos da construção.O CM é geralmente o encarregado da
construção no que diz respeito ao acesso, segurança, e itens tais como armazenamento de
materiais.Se o empreiteiro tem um preço máximo garantido contratado pelo proprietário, o
CM pode também estar subcontratando partes externas do projeto e gerenciando todo o
orçamento.O CM pode também distribuir ou gerenciar os pedidos de modificação.

Empreiteiro Geral / Subempreiteiro


A função principal do empreiteiro durante a fase de construção é completar o
trabalho.Algumas das responsabilidades específicas do empreiteiro são:
• Obter as permissões e licenças necessárias.
• Organizar os testes necessários.
• Manter e organizar os documentos de registro.
• Preparar relatórios de ocorrência
• Manter o ambiente de trabalho limpo e seguro
• Corrigir qualquer trabalho rejeitado pelo representante do proprietário.

Empreiteiro Geral X Gerente da Construção


O tamanho e o prazo de um projeto freqüentemente determinam se o proprietário irá contratar
uma empresa para gerenciar as atividades de construção. Se um Gerente de Construção não
for contratado, então o proprietário, o empreiteiro ou ambos podem assumir as atividades de
coordenação.

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Tipos de Contratos
Três tipos de contratos são descritos abaixo:
• Soma Estipulada (Preço Fechado) - Um empreiteiro submete um preço fixo para o escopo
do trabalho requerido. Muitos contratos tipo “menor preço” são de soma estipulada;
Entretanto, um contrato com soma estipulada (preço fechado) pode também ser o resultado
de negociações entre o proprietário e o empreiteiro.
• Custo Mais Honorários(por administração) - Um empreiteiro é reembolsado pelos custos
reais mais um honorário. Para estabelecer o preço máximo absoluto do projeto para o
proprietário, o empreiteiro ou gerente da construção pode ser solicitado a determinar um
preço máximo garantido. Com esta forma de contrato, pode haver uma cláusula mútua de
garantia ou de incentivo à entrega dos trabalhos antecipadamente.Esta forma de contrato
freqüentemente leva a uma engenharia valorizada, o que pode gerar economia durante a
fase de construção de uma edificação.Entretanto, esta economia freqüentemente se trans-
forma em ocorrência(s) de despesas durante a operação, manutenção ou reparo de uma
edificação.
• Preço Unitário - Utilizado quando o escopo real de trabalho não pode ser determinado
durante a proposta. A chave pra obter propostas efetivas é fornecer uma estimativa real da
quantidade para um dado tipo de atividade.

Formulários
Existem inúmeros formulários e documentos utilizados para administrar um projeto de cons-
trução. Nos Estados Unidos, organizações tal como a CSI, a American Institute of Architects
(AIA), Engineers Joint Contract Documents Committee (EJCDC), e Design-Build Institute of
America (DBIA) têm desenvolvido extensa documentação coordenadamente . Devido a esta
coordenação próxima, muitos formulários têm requisitos padrão.
A seguir ,uma lista de formulários requeridos mais comuns.
• Aviso de Execução—Determina ao empreiteiro uma data específica para início dos
trabalhos.
• Reunião de Minutos — Mantêm um registro de assuntos levantados em reuniões e forma
uma agenda para encontros subseqüentes.
• Solicitação para Interpretação (Request for Interpretation - RFI)—Utilizado para obter um
resposta formal ao documento de contratato.
• Pedidos da Obra—Utilizado para facilitar mudanças mínimas aos requisitos que não
exigem um pedido de alteração.Entretanto, um empreiteiro pode submeter um pedido de
alteração em resposta a um pedido da obra.
• Solicitação de Pedido de Alteração—Podem ser submetidas pelo empreiteiro em resposta
ao pedido de campo ou como uma solicitação não inicializada para uma alteração de
escopo.
• Pedido de Alteração—O documento formal que define quais alterações no escopo do
projeto são necessárias e identifica as alterações associadas com o prazo, a soma de gastos
ou ambos.
• Lista de Verificação—Um documento que resume correções que um empreiteiro deve fazer
com prioridade para o trabalho ser aceito como completo.

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Submissões
Relatórios de ocorrência são requeridos durante a fase de construção/execução de um projeto.
Uma relatório de ocorrência é essencialmente qualquer informação que um empreiteiro deve
submeter à equipe de projetos para revisão e aprovação.
Alguns dos itens que o empreiteiro necessitará submeter são:
• Certificados de segurança.
• Vínculos de garantia.
• Lista de subempreiteiros e lista de produtos.
• Programação de atividades.
• Desenhos.
• Dados do produto.
• Exemplos
• Relatório de Teste.
• Manuais e guia do usuário.
• Fotografias do Projeto .

Reuniões
Reunião para Início de Trabalhos
Antes de iniciar um trabalho, o empreiteiro precisa estar presente a uma reunião para início de
obra para:
• Apresentar o pessoal do empreiteiro para as outras partes envolvidas com o projeto e
outros projetos pelos quais estão sendo responsabilizados ao mesmo tempo.
• Rever todos os requisitos para instalações pelo empreiteiro e subempreiteiro.
• Rever os requisitos e interesses do cliente.
• Permitir aos projetistas rever e interpretar os documentos do projeto.
Reunião
O empreiteiro irá, provavelmente, conduzir uma caminhada através de todas as áreas de
trabalho com o representante do proprietário.O empreiteiro irá requerer a descrição dos
métodos para trabalhos específicos e programações propostas. Isso permitirá ao proprietário
ou seu representante identificar locais de preocupações, instalações desejadas, e tempos de
conclusão, bem como rever procedimentos importantes e precauções de segurança.

Reuniões Semanais de Projeto


Durante a execução do projeto, o empreiteiro necessitará estar presente em uma reunião
semanal sobre o projeto para rever a posição corrente e atividades planejadas, para rever a
programação, e para conduzir outros negócios associados com o projeto.

Reuniões sobre Segurança do Local


É uma prática comum que subempreiteiros conduzam reuniões sobre segurança no local
semanalmente, ou no mínimo tenha um representante no encontro semanal do empreiteiro geral
sobre segurança.

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Pós-Construção

Função dos Membros das Equipes de Projeto e Construção Durante a Fase de Pós-Construção
Proprietário
Neste ponto do projeto, o proprietário aceita a responsabilidade pela operação da edificação. A
equipe do proprietário estará:
• Aprendendo como os sistemas recém-construídos operam.
• Finalizando a mudança e as atividades para início de operação.
Arquiteto
O arquiteto está envolvido com as atividades de aceitação e de finalização do contrato.A lista
final de verificações e revisões das novas instalações são então preparadas. Os registros feitos
nas cópias dos desenhos são utilizados para atualizar os documentos do “as-built”.

Engenheiros e Consultores
Os engenheiros e consultores são envolvidos ativamente com as revisões da lista final de
verificações, , inicialização e teste do sistema. A documentação as-built do sistema é preparada
a partir dos registros nas cópias de desenhos.

Gerente de Obra (Construction Manager-CM)


O CM está envolvido com a aceitação e atividades de finalização do contrato. A lista final de
verificações e revisões das novas instalações são então preparadas. A atividades da contabili-
dade final são então encaminhadas. Nesta fase o CM agora acomoda a equipe do proprietário
no local de trabalho e coordena a remoção de equipamentos da construção, ferramentas e
trailers de trabalho.

Empreiteiros e Subempreiteiros
Os empreiteiros encerram os eventos finais das atividades de construção. Além disso, resolvem
problemas identificados na lista de verificação. Empreiteiros para forração, fornecedores de
mobiliário, pintores, restauração local, sistema de sinalização, empreiteiro de telecomunicação,
pessoal de mudança, e uma variedade de outros empreiteiros ficam trabalhando um ao lado do
outro para completar as instalações e ativações finais.

Gerenciamento de Instalaçôes Auxiliado por Computador


(Computer-Aided Facility Management-CAFM)
Desenhos
Desenhos as-built, se exigidos pelo proprietário como requisito para a equipe de projeto,
devem ser entregues na hora da ocupação.Os desenhos devem ser entregues em formatos
eletrônicos e cópia em papel.Os desenhos devem ser entregues com as informações utilizando o
esquema do proprietário.Muitos proprietários estão agora começando a reconhecer os benefíci-
os de ter a documentação da construção em um formato eletrônico com a informação normali-
zada para o padrão do proprietário, permitindo que essa informação seja mais facilmente
integrada dentro da documentação “master”.

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Gerenciamento da Instalaçôes Auxiliado por Computador, continuação


Manuais de Operação
Manuais de operação e documentação técnica devem ser fornecidos na hora da ocupação.
Manuais são freqüentemente preferidos em formato eletrônico (CDs) pelo fato de ser mais fácil
localizar e poderem ser facilmente integrados e atualizados com informações do site da internet
do fabricante.

Base de Dados
Infra-estruturas e sistemas de telecomunicações complexos são bons candidatos para documen-
tação via um banco de dados. Muitas organizações utilizam desde planilhas simples até
complexos bancos de dados para rastrear muitos aspectos de uma instalação.Os requisitos da
base de dados devem ser claramente avaliados e interpretados nos primeiros estágios do
projeto. Falhas no planejamento sem compreender os requisitos para gerenciamento da instala-
ção podem levar a uma custosa manipulação de informações criadas durante um projeto de
construção, permitindo que os dados manipulados sejam integrados dentro de um gerenciamen-
to da instalação existente ou sistema de gerenciamento de telecomunicações.

Web (Internet e Intranet)


Tecnologias Web pela Internet ou uma intranet estão criando novas formas para gerenciar
modernas edificações. Informações dos produtos e atualizações, desenhos das instalações, e
banco de dados podem ser facilmente acessados de um navegador WEB padrão.O impacto da
tecnologia Web sobre como as edificações são construídas, gerenciadas, e mantidas não pode
ser subestimado, e é limitado somente pela imaginação do desenvolvedor do sistema e gerente
da edificação.

Recursos Adicionais
Construction Specifications Institute (CSI)
• Manuais de Práticas
– Referencias contendo teorias, técnicas e formatos para auxiliar todos os aspectos da
documentação da construção
• Formatos dos Documentos
– MasterFormat™
– SectionFormat™
– PageFormat™
• Membros e Informações deste Capítulo
– www.csinet.org/member/memhome.htm
• Web site
– www.csinet.org
– www.afsonl.com—Informação de produtos para Divisão 1-16. Site comercial.

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Recursos Adicionais, continuação


American Institute of Architects (AIA)
• Contratos
– A101. Formulário padrão do Contrato Entre Proprietário e Empreiteiro
– A201. Condições Gerais do Contrato para Construção
– B141. Formulário padrão do Contrato Entre Proprietário e Arquiteto
– G701. Pedido de alteração.
– G702. Recibo e Certificado de Pagamento
– G704. Certificado de Finalização Substancial
• Web site—www.aiaonline.com
Engineers Joint Contract Documents Committee (EJCDC)
• Web site—http://acec.telebuild.com/contracts/
Design-Build Institute of America (DBIA)
• Web site—www.dbia.org
Division 17
• Web sites
– www.division17.net—Fornece as tendências atuais delineadas com os requisitos para
telecomunicações em uma edificação nova.
– www.division17.com—Fornece informações de produtos de telecomunicações; links
para fabricantes, empreiteiros certificados, e associação de indústrias; e outras infor-
mações do segmento do mercado.Site comercial.
BICSI®
• Telecommunications Distribution Methods Manual (Manual de Métodos para Distribui-
ção de Telecomunicações)
• Customer-Owned Outside Plant Design Manual (Manual de Projeto de Planta Externa
Particular)
• LAN and Internetworking Design Manual (Manual de Projeto de LAN e Interconectivida-
de)
• Telecommunications Cabling Installation Manual (Manual de Instalação para Cabeamen-
to de Telecomunicações)

Normas e Padrões Diretamente Relacionados com as Construções nos Estados Unidos


• National Electrical Code® (NEC®)
• National Electrical Safety Code® (NESC®)
• NFPA®-101, Life Safety Code
• National Fire Protection Association® (NFPA®)
• Occupational Safety and Health Administration
• Americans with Disabilities Act (ver ADA
• ASTMAmerican Society for Testing and Materials
• American National Standards Institute
• Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc.® (IEEE®)continuação

© 2000 BICSI® 14-15 Manual TDM, 9ª edição


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Normas e Padrões Diretamente Relacionados com as Construções nos Estados Unidos, continuação
• American National Standards Institute/Telecommunications Industry Association/ANSIEI-
AElectronic Industries Alliance
– ANSI/TIA/EIA-568-A, Commercial Building Telecommunications Cabling Standard
– ANSI/TIA/EIA-569-A, Commercial Building Standard for Telecommunications
Pathways and Space
– ANSI/TIA/EIA-570-A, Residential Telecommunications Cabling Standard
– ANSI/TIA/EIA-606, Administration Standard for the Telecommunications Infras-
tructure of Commercial Buildings
– ANSI/TIA/EIA-607, Commercial Building Grounding and Bonding Requirements for
Telecommunications
NOTA: Para informações adicionais sobre normas e padrões, consulte o Capítulo 2: Nor-
mas, padrões e regulamentações.

Manual TDM, 9ª edição 14-16 © 2000 BICSI®


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Apêndice A—Camada, Estilo de Linha e Símbolos

Camadas Sugeridas
A tabela seguinte fornece uma lista de camadas sugeridas que podem ser utilizadas em um
desenho auxiliado por computador (CAD) para organizar a informação sobre o desenho.
Informações tais como os símbolos e estilos de linhas mostrados na Figura 14.1 até a 14.6
podem ser organizados utilizando estas camadas.

Tabela 14.1
Camadas Sugeridas

Camada Descrição Cor Tipo de Linha

0 7 continua

A-asbt-info informação sobre asbestos 7 continua

A-grid grade de planejamento 5 central

A-anno-ttlb bordas e bloco de título 7 contina

A-clng informações sobre o teto 7 (hachurada) continua

A-door portas 165 continua

A-eqpm-fixt laboratório de trabalho 3 continua

A-flor-evtr elevadores 54 continua

A-flor-fixt itens hidráulicos 230 continua

A-flor-iden números de salas 1 continua

A-flor-strs escadas 54 continua

A-furn mobiliários/equipamentos 200 continua

A-glaz janelas 1 continua

A-roof informações sobre o telhado 120 continua

A-wall paredes 7 continua

E-lite iluminação 114 continua

E-powr eletricidade/energia 114 continua

E-powr-eqpm equipamentos elétricos 114 continua

M-hvac sistema HVAC 1 continua

T-aerl-copp cabeamento metálico aéreo 30 oculta

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Camadas sugeridas, continuação

Tabela 14.1
Camadas sugeridas, continuação

Camada Descrição Cor Tipo de Linha

T-aerl-fibr cabeamento óptico aéreo 6 oculta

T-anno-keyn detalhes, referencias, notas chaves 1 continua

T-anno-note notas desenho e gerais 7 continua

T-anno-text informação sobre a planta 7 continua

T-anno-ttlb Borda de série T 1 continua

T-bkbd-comp prancha de madeira e componentes 92 continua

T-bkbn-coax-text cabeamento coaxial primário 7 sistema primário


coaxial

T-bkbn-cond-text conduite primário 6 continua

T-bkbn-cppr-text cabeamento metálico primário 4 sistema primário


de cobre

T-bkbn-fibr-cond conduíte para fibra primário 5 continua

T-bkbn-fibr-text cabeamento Óptico primário 94 sistema primário


de fibra

T-bkbn-thck thicknet primário 4 thicknet

T-cabl bandeja de cabos 30 bandeja de cabos

T-cabl-supp suporte para cabos 30 continua

T-card acesso por cartão 7 continua

T-clip trechos limites 7 continua

T-clok sistema de marcação de tempo 94 continua

T-comp estação de trabalho 150 continua

T-drop-blnk descida vazia 14 continua

T-drop-exst descida existente 30 continua

T-drop-mac descida mac 241 continua

T-drop-mrb descida-mrb 34 continua

T-drop-nip descida corrompida 220 continua

T-drop-prjA descida projeto A 241 continua

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Camadas sugeridas, continuação

Tabela 14.1
Camadas sugeridas, continuação

Camada Descrição Cor Tipo de Linha

T-drop-prjB descida projeto B 34 continua

T-drop-prjC descida projeto C 220 continua

T-drop-prjD descida projeto D 162 continua

T-drop-reno descida renovação 45 continua

T-drop-sip descida sip 162 continua

T-intr-cond-fibr conduíte interno óptico 94 sistema primário


com fibras

T-lgcy-bond linhas limitrófes 1 limites

T-thck thicknet 4 thicknet

T-modm modem 24 continua

T-path-extr caminhos externos 7 continua

T-pbx1 PBX 165 continua

T-prnt impressora 24 continua

T-race-surf caminhos de superfície 20 continua

T-rack-comp racks e componentes 30 continua

T-rack-lddr rack de esteira 30 rack de esteira

T-reno renovação sombreada 7 continua

T-serv-bond linhas limites para 5 limite de


zonas de atendimento zona atendida

T-slev-int luva interna 210 continua

T-soun sistema de som/PA 7 continua

T-util poste de serviços públicos 1 continua

T-vdeo vídeo 170 continua

T-view janela de visão 7 continua

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Estilos de Linhas

A seguir um grupo de estilos de linhas que pode ser utilizado com o Desenho de Série de Tecnologia (Techno-
logy Series Drawing). Geralmente estas linhas são todas mostradas (desenhadas) em um desenho T1. Para
benefício da coordenação, o T1 pode ser referenciado em um desenho T2 e certas camadas e linhas associadas
podem ser mostradas como parte de um desenho T2.

Figura 14.1
Estilo de linha para desenho T1

ESTILO DE LINHA DESCRIÇÃO NOME DA CAMADA

Linhas limítrofes T-serv-bond

Linhas limítrofes legada T-legacy-bond

Eletroduto para sistema T-bkbn-copp-conduit


BCC BCC
primário em cobre

BFC BFC
Eletroduto para sistema T-bkbn-fiber-conduit
primário em fibra

BC BC
Eletroduto para T-bkbn-conduit
sistema primário

FO FO Fibra primária T-bkbn-fiber--text

COP COP Cobre primário T-bkbn-copper--text

COAX COAX Coaxial primário T-bkbn-coax--text

TN TN Cabeamento thicknet T-thck

Passagem em anel para duto T-cabl-supp


R R
de distribuição interno

ST ST
Duto de distribuição T-cabl-supp
principal interno

J J
Duto de distribuição com T-cabl-supp
Gancho J
Gráfico de bandejamento T-cabletray
para cabo

CT CT Bandejamento para cabo T-cabletray


(tamanho conforme indicado)

Texto thicknet primário T-bkbn-thicknet--text

Fibra para eletroduto interno T-intr-cond-fibr

NOTA: Desenho de estilo de linha com 50 mm (2 in) de comprimento.

Manual TDM, 9ª edição 14-20 © 2000 BICSI®


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Símbolos
Os símbolos e normas a seguir podem ser utilizados em um desenho T2 para indicar detalhes
para locais específicos, incluindo caminhos, dispositivos futuros, identificação única para cada
cabo e tipo de espelho necessário.Informações necessárias que não podem ser ilustradas
claramente (p.ex., como um símbolo) devem ser descritas com uma nota no desenho.

Figura 14.2
Símbolos
SIMBOLOGIA DESCRIÇÃO

Ponto de automação da edificação


BA
Local de instalação

Local existente para ser novamente fiado


XTW
Telefone público
P
Telefone de parede
W
Telefone de parede seguro
SP
Painel de segurança
S
Telefone de emergência
E
Local de instalação com placa cega
B
Local para telefone futuro
FP
Local para telefone montado no teto
C
P ainel de alarme contra incêndio
F
Discador para alarme contra incêndio ou segurança
D
Fibra secundária até a mesa de trabalho
OF
Montado no piso

© 2000 BICSI® 14-21 Manual TDM, 9ª edição


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Símbolos, continuação

Tabela 14.2
Condições gerais para caminhos

Abreviações Descrição

FW Paredes retráteis

SC Caixa de superfície para teto

SH Caixa de superfície para espaços

SF Caixa de superfície para piso

CC Conduíte para teto

CR Conduíte para salas de equipamentos de telecomunicações

CH Conduíte para espaços

CF Conduíte para piso

CT Conduíte para bandejas

RC Canais de distribuição para teto

RH Canais de distribuição para corredor

ST Superfície para bandeja de cabos

Manual TDM, 9ª edição 14-22 © 2000 BICSI®


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Símbolos, continuação

Figura 14.3
Exemplo de caminhos

1SH4
A4-V001
A4-A001

Local de instalação

1 Placa com 1 tomada

Caixa de superfície com canal de


SH distribuição até o corredor

4 Configuração da placa com 4 portas

A Elevação Armário para


Telecomunicações (AT)
4 Nível

V Bloco terminal (voz)

A Painel de distribuição

001 Posição ou porta

© 2000 BICSI® 14-23 Manual TDM, 9ª edição


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Símbolos, continuação

Figura 14.4
Exemplo de notas para desenhos de caminhos

Canal de distribuição metálico 700

LD3

LD5

LD10

Eletroduto 21 mm (3/4")

Eletroduto 27 mm (1")

Eletroduto 35 mm (1-1/4")

Duto de distribuição 4000

Duto de distribuição 6000

Colar para 1 saída com canto quadrado interno

Colar para 2 saída com canto quadrado interno

Painel MP1

Painel MP2

Manual TDM, 9ª edição 14-24 © 2000 BICSI®


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Componentes para Salas/Armários de Telecomunicações (AT)


Os símbolos a seguir podem ser usados nos desenhos T3 para indicar os componentes requeri-
dos no AT. Símbolos elétricos e mecânicos são incluídos para que estes componentes possam
ser mostrados na relação a e coordenados com os componentes de telecomunicações.

Figura 14.5
Componentes necessários em uma sala de telecomunicações

Rack para equipamento com 2,1 m (7 ft) (vista frontal)

Rack para equipamento com 2,1 m (7 ft) (vista superior)

Rack para equipamento com 2,1 m (7 ft) (vista frontal),


com gerenciador de cabos no lado direito

Rack para equipamento com 2,1 m (7 ft) (vista superior),


com gerenciador de cabos no lado direito

Rack para equipamento com 2,1 m (7 ft) (vista frontal),


com gerenciador de cabos no lado esquerdo

Rack para equipamento com 2,1 m (7 ft) (vista superior),


com gerenciador de cabos no lado esquerdo

© 2000 BICSI® 14-25 Manual TDM, 9ª edição


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Componentes de uma Sala/Armário de Telecomunicações (AT), continuação

Figura 14.5
Componentes necessários em uma sala de telecomunicações, continuação

Rack para equipamento com 2,1 m (7 ft) (vista frontal),


com gerenciador de cabos

Rack para equipamento com 2,1 m (7 ft) (vista superior),


com gerenciador de cabos

Gerenciador de cabos

Painel de conexões (tamanho conforme indicado)

FDC Gabinete para distribuição de fibra, tamanho conforme indicado

SPLICE Gabinete de emenda de fibra

Calha de tomadas

Blocos IDC

Manual TDM, 9ª edição 14-26 © 2000 BICSI®


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Componentes de uma Sala/Armário de Telecomunicações (AT), continuação

Figura 14.5
Componentes necessários em uma sala de telecomunicações, continuação

Receptáculo de rosca 20 amps

T Termostato

Receptáculo 10 amps

TGB B arramento terra

ELEC PANEL Painel elétrico

Luz Fluorescente

Interruptor

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Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Apêndice B—Tipos de Desenhos


Exemplos de Desenhos para Telecomunicações (“T” Series)
A lista a seguir ilustra desenhos que podem ser utilizados para mostrar os vários aspectos de
um projeto de telecomunicações.Geralmente, um:
• Nível 0 (T0) é um desenho que mostra informações sob perspectiva de um campus.
• Nível 1 (T1) é um desenho ilustrado de informações em perspectiva de uma edificação completa.
• Nível 2 (T2) é um desenho que mostra informações especificas de uma zona sendo atendida.
• Nível 3 (T3) mostra o formato e requisitos em um AT.
• Nível 4 (T4) é um desenho que amplifica detalhes como uma etiquetagem.
• Nível 5 (T5) é um desenho que mostra informações para uma porta especifica, tal como
um relatório de banco de dados.
Exemplos de cada desenho podem ser vistos no web site em www.division17.net.

Desenhos T0
Os desenhos T0 mostram conexões físicas e lógicas da perspectiva de um campus completo,
tal como:
• Local real da edificação.
• Caminhos externos e cabeamento primário interedifícios, em planta.
• Nós dos sistemas principais e conexões relacionadas no desenho do sistema lógico.

Tabela 14.3
Desenhos T0 (conexões físicas e lógicas)

Abreviações Descrição

T0-SP Desenho com vista em planta do local

T0-SL Desenho com vista lógica do local

T0-PP Desenho com vista em planta dos caminhos locais

T0-PL Desenho com vista lógica dos caminhos locais

T0-FP Desenho com vista em planta do cabeamento óptico local

T0-FL Desenho com vista lógica do cabeamento óptico local

T0-CP Desenho com vista em planta do cabeamento metálico local

T0-CL Desenho com vista lógica do cabeamento metálico local

T0-LP Desenho com vista em planta dos sistemas patrimoniais local

T0-LL Desenho com vista lógica dos sistemas patrimoniais local

T0-RL Desenho lógico de caminhos de subida do local

T0-DL Desenho com vista lógica do sistema de dados local

Manual TDM, 9ª edição 14-28 © 2000 BICSI®


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Desenhos T0, continuação

Tabela 14.3
Desenhos T0 (conexões físicas e lógicas), continuação

Abreviações Descrição

T0-TL Desenhos com vista lógica do sistema telefônico local

T0-VL Desenhos com vista lógica do sistema de vídeo local

T0-BP Desenho com vista em planta de todo sistema primário local

T0-BL Vista lógica de todo sistema primário local

Por exemplo de desenho, consulte a www.division17.net/drw/drawing-types.html.

Desenhos T1
Desenhos T1 mostram o formato de uma edificação completa por andar.Os desenhos indicam
os locais das zonas atendidas, salas de equipamentos de telecomunicações (SEQs), pontos de
acesso, caminhos e outros sistemas que necessitam ser vistos de uma perspectiva da edificação
completa.

Tabela 14.4
Desenhos T1 (edificação por andar)

Abreviações Descrição

T1-1 Planta da edificação para o primeiro piso

T1-PP Desenhos com vista em planta dos caminhos da edificação

T1-PL Desenhos com vista lógica dos caminhos da edificação

T1-FP Desenhos com vista em planta do cabeamento óptico da edificação

T1-FL Desenhos com vista lógica do cabeamento óptico da edificação

T1-CP Desenhos com vista em planta do cabeamento metálico da edificação

T1-CL Desenhos com vista lógica do cabeamento metálico da edificação

T1-XP Desenhos com vista em planta do cabeamento coaxial da edificação

T1-XL Desenhos com vista lógica do cabeamento coaxialda edificação

T1-LP Desenhos com vista em planta dos sistemas patrimoniais da edificação

T1-LL Desenhos com vista lógica dos sistemas patrimoniais da edificação

T1-RL Desenhos lógico de caminhos de subida da edificação

T1-DL Desenho com vista lógica do sistema de dados da edificação

© 2000 BICSI® 14-29 Manual TDM, 9ª edição


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Desenhos T1, continuação

Tabela 14.4
Desenhos T1 (Edificação por andar), continuação

Abreviações Descrição

T1-TL Desenho com vista lógica do sistema telefônico da edificação

T1-VL Desenho com vista lógica do sistema de vídeo da edificação

T1-EL Desenho com vista lógica da parte elétrica da edificação

T1-BP Desenho com vista em planta de todo o sistema primário da edificação

T1-BL Vista lógica de todo o sistema primário local da edificação

Desenhos T2
A edificação é dividida por zonas de atendimento.Desenhos T2 indicam locais de descida em
detalhes, SEQs, ponto de acesso e detalhes para os SEQs, e outras áreas congestionadas.

Tabela 14.5
Desenhos T2 (zonas atendidas)

Abreviações Descrição

T2-B1 B1 Desenhos das zonas atendidas

T2-CL Desenho lógico da parte metálica pela subida

T2-PL Desenho lógico dos caminhos pela subida

Desenhos T3
Desenhos T3 mostram uma visão detalhada na sala de equipamento de telecomunicações.O
desenho indica o formato da tecnologia (rack, rack de esteira, etc.), formatos mecânicos/
elétricos, elevação para rack e elevação para prancha de madeira. Isso pode também ser uma
ampliação da área congestionada do T1 ou T2.

Tabela 14.6
Desenhos T3 (sala de equipamento de telecomunicações)

Abreviações Descrição

T3-B1 CER B1

T3-APB Pontos de acesso para o “B” (piso) elevado

Manual TDM, 9ª edição 14-30 © 2000 BICSI®


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Desenhos T4
Desenhos T4 são desenhos detalhados de símbolos e características tal como etiqueta para
espelho , tipos de espelhos, procedimento para instalação, detalhes para o rack e canais de
distribuição

Tabela 14.7
Desenhos T4 (símbolos e características)

Abreviações Descrição

T4-SYM Exemplos de desenhos de símbolos

Desenhos Variados
Desenhos adicionais podem ser utilizados em conjunto com os desenhos listados abaixo.

Tabela 14.8
Desenhos variados

Abreviações Descrição

T5-1 Programações (planilhas) para mostrar informações para trocas e


gerenciamento da planta de cabos

T1-RP Plano de referencia da edificação (alguns conceitos como a planta do


local—utilizado para grandes edificações)

TS-1 Especificações nos desenhos

T-COVER Página do conjunto de desenhos listando todos os desenhos

A1-1 Plantas arquitetônicas do andar para o primeiro piso da edificação

© 2000 BICSI® 14-31 Manual TDM, 9ª edição


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Apêndice C—Definição
Definições
As definições seguintes são fornecidas para auxiliar aqueles não familiarizados com o projeto
e termos da indústria de construção. Estas definições não são absolutas e estão sujeitas a
interpretações. Consulte o Construction Specifications Institute’s - Manual de Práticas para
definições adicionais.
addenda Documentos gráficos ou escritos editados para esclarecer, revisar,
adicionar, ou excluir informações nos documentos da proposta
original anterior ao recebimento das propostas.
addendum Singular de addenda
Concessão Soma monetária ou uma quantidade de um produto não definido pelas
especificações e desenhos que o proponente deve incluír na proposta.
Alternativas Parte definida de um trabalho, que é orçado separadamente, e fornece
um opção para o proprietário na seleção do escopo final de um
projeto.
AMEP Arquitetônico, mecânica, elétrico, e hidráulico
AM Mapeamento automatizado
A/E (arquiteto Individuo ou empresa responsável contratualmente perante o ou
engenheiro) proprietário.

Desenhos as-built Formas finais de desenhos em formato eletrônico, ou papel, inclusindo


todas as informações e notas de cópias de desenhos.
Proposta Oferta para fornecimento de produtos e serviços para um preço
estipulado.
Formulário de proposta Documento preparado que o proponente irá submeter ao proprietário.
Documentos de propostaTodos os documentos da construção editados pelo proponente antes de
assinar um acordo/contrato com o empreiteiro-proprietário.
CAFM gerenciamento de instalações auxiliado por computador
Pedido de alteração Editado após o contrato de construção ser assinado e inclui adições,
exclusões, ou modificações dos trabalhos a serem feitos.
CLEC Competitive local exchange carrier (Operador local concorrente -
Empresa espelho)
Documentos Documentos escritos e gráficos preparados ou reunidos pelo A/E
da Construção para comunicação de um projeto.
Gerente e Um participante adicionado no processo, empregado pelo
gerenciamento proprietário para supervisionar e gerenciar o projeto
da Construção
Consultor Especialista que fornece serviços para a equipe de projeto que é
chefiada por um A/E que é sub-contratado pelo proprietário.

Manual TDM, 9ª edição 14-32 © 2000 BICSI®


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Definições, continuação
Contingência Uma soma de dinheiro, geralmente uma porcentagem do custo
estimado da construção, retido em reserva pra pagamento de custos
inesperados que pode aparecer durante um projeto.
Documentos para Requisitos exigíveis legalmente que se tornam parte de um contrato
contrato quando este é assinado.
Projeto executivo Uma entidade única para projeto e execução de uma obra contratada
pelo proprietário.
Desenvolvimento de Fase do projeto seguindo um projeto esquemático e antes da fase dos
projeto documentos de construção.
Desenho de detalhes Desenho em escala maior mostrando informações específicas sobre
uma parte de um componente ou elemento de projeto.
Divisão Um grupo de seções relacionadas.Cada seção cobre uma parte de um
projeto total.
Divisão 1 Uma divisão no MasterFormat que organiza os requisitos gerais de
um projeto. Divisão 1 é subordinada às condições gerais e substitui a
parte 1 de cada seção.
Desenhos A informação gráfica ou textual organizada sobre uma superfície bi-
dimensional para a qual transportamos dados sobre um projeto
especifico de um trabalho no qual o contrato é baseado.
EJCDC Engineers Joint Contract Documents Committee
Desenho de elevação Desenho de uma parede, a partir de 0.6 m (2 ft) da parede, indicando
alturas verticais do equipamento
Erros e omissões Falhas ao incluir ou definir exatamente um requisito em um documen-
to de projeto.Seguro contra Erros e Omissões (E&O), é freqüente-
mente requerido para proteger o proprietário.
Pedido de obra Editado apos o contrato de construção ser assinado e compreende
inclusões, exclusões ou alterações dos trabalhos a serem feitos.
Garantia Um contrato separado por uma terceira parte que assume res-
ponsabilidade em caso de omissão do garantizador principal (p.ex., o
fabricante garante seus produtos, enquanto o empreiteiro da constru-
ção fornece uma garantia para os mesmos produtos e também para a
própria mão de obra ao fazer a instalação dos produtos)
Condições Gerais Clausulas gerais que estabelecem como o projeto será administrado.
(contrato)
Requisitos gerais Ver Divisão 1.
GIS Geographic information system (Sistema de Informação Geográfica)

© 2000 BICSI® 14-33 Manual TDM, 9ª edição


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Definições, continuação
Preço Proponentes podem ser solicitados a dar uma garantia de preço
máximo máximo que não pode ser excedida. Isso permite que ao proprietário
garantido (GMP) um entendimento sobre o custo máximo absoluto antes de começar a
construção
MasterFormat™ Um documento publicado pelo CSI e CSC que é a lista principal do
padrão de números e títulos para a indústria da construção.
Tabela Requerido pelo OSHA no local de construção para qualquer produto
para material de com material perigoso. Estas tabelas para segurança podem ser
segurança (MSDS) usadas para orientar o pessoal de emergencia, sobre como proceder
numa situação envolvendo este material.
modificação Um documento editado após um contrato ser adjudicado que
(contrato) modifica os termos ou requisitos de um contrato.
contrato principal Quando o proprietário divide o trabalho entre muitos empreiteiros
múltiplo e entra com um contrato separado com cada um.
acordo Um documento freqüentemente requerido com o encaminhamento de
sem colusão uma proposta mostrando que o licitante não teve qualquer tipo de
contato ou acordo com uma outra parte na tentativa para uma
competição restritiva.
“ou igual” Esta frase não deve ser utilizada. Isso pode criar problemas devido ao
fato de ser difícil determinar se produtos são tecnologicamente
equivalentes. Frases melhores são “ou conforme aprovado” ou “ou
substituto aprovado”.
PageFormat™ Estabelece orientações para as apresentações de texto sobre uma
página em um formato de fácil leitura para todas as seções especifica-
das.
registros em cópias Conjunto de desenhos que são marcados à mão durante a fase de
do desenho construção para documentar as alterações que foram feitas, e que
serão utilizados como fonte para atualizações para os desenhos “as-
built”.
RFI Request for information (Solicitação para informação)
retenção Uma soma (geralmente um percentual) ou dinheiro devido a um
empreiteiro que é retido de cada pagamento até a aceitação final (10
por cento é uma soma típica).
projeto esquemático Fase de projeto subsequente ao planejamento preliminar e desenvolvi-
mento de escopo e que ocorre antes da fase de desenvolvimento de
projetos. (Esta fase tipicamente acontece em torno de 30 por cento do
projeto.)
desenho seccional Desenho em corte vertical de materiais indicando relacionamentos,
conexões e transições.
SectionFormat™ Uma abordagem uniforme para organizar um texto de especificação
contido em um manual de projeto.
Manual TDM, 9ª edição 14-34 © 2000 BICSI®
Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Definições, continuação
desenhos de serviço Estes podem ser preparados por um empreiteiro, subempreiteiro, ou
fornecedor de material ou equipamento, e mostra como um aspecto
específico do trabalho deve ser fabricado ou instalado.
especificação Ver nota sobre especificação de projeto.
soma estipulada Uma soma simples combinada para um trabalho completo.
(total global)
ocorrência Durante a construção, o empreiteiro é solicitado a submeter certos
itens ao A/E para revisão e aprovação. Isso fornece informações
importantes para o A/E que são repassadas para o proprietário.
substituição Quando um empreiteiro fornece um produto aprovado no lugar de um
produto solicitado no documento de projeto.
condições Condições suplementares para um contrato fornecido pelo
suplementares proprietário,para adicionar, excluir ou modificar as condições gerais.
Geralmente vistas quando o projeto utiliza documentos de contrato
padronizados.
símbolos Uma representação gráfica de um item ou material. Os dois tipos de
símbolos são os de referência (estes não são desenhados numa escala
em particular, dimensionados para visibilidade) e os de construção
(desenhados para dar escala e incorporar somente feitos essenciais de
um projeto).
Desenhos T0, T1 Desenhos de telecomunicações que mostram informações locais
T2, T3, T4, e T5 (T0), informações da edificação (T1), sobre zonas atendidas (T2),
salas de telecomunicações (T3), detalhes (T4), e programação /
planilha de dados (T5)
UniFormat™ Documento produzido pelo CSI que é um sistema de classificação
utilizado para organizar a descrição de projetos preliminares, estima-
tivas de custos preliminares e detalhes de arquivamento.
engenharia de valor Um esforço para examinar e ponderar o custo inicial, avaliar o gasto
com manutenção e decidir a valia de certos materiais, componentes, e
sistemas; e atingir o desempenho com preços mais baixos de maneira
consistente com o critério de projeto, durante a fase de desenvolvi-
mento de projeto / fase de projeto preliminar.
índice salarial Tabelas de salários publicadas pelo governo estadual ou federal que
estabelecem o salário mínimo permitido que pode ser pago ao traba-
lhador por uma tarefa específica em um projeto com financiamento
público. Os índices são publicados para cada projeto e podem variar
de cidade para cidade e de projeto para projeto .
certificado de Garantia por um diretor que irá assumir responsabilidade estipulada
garantia pela parte completada de um projeto (p.ex., um fabricante garante
seu material, enquanto o empreiteiro da construção fornece uma
garantia de terceira parte para os mesmos materiais e uma garantia
pelos trabalhadores que os estão instalando).

© 2000 BICSI® 14-35 Manual TDM, 9ª edição


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Apendice D—Divisão 17 Resumo

Seções
A tabela a seguir é um resumo dos títulos incluidos na Divisão 17 (Draft V.2). Uma cópia
corrente da Divisão 17 pode ser buscada do website www.division17.net (arquivo em pdf,
aproximadamente 35 páginas).

Section 17000 – Geral ( Divisão 1) Section 17500 – Tom de Discagem e WAN


17000 Resumo do Projeto/Visão Geral 17500 Visão Geral da Wan
17010 Requisitos Básicos para Comunicação 17510 Roteadores-Equipamentos, CSU/DSUs
17020 Fora de uso 17520 Centrex/ Tom de Discagem Local
17030 Requisitos Administrativos 17530 Longa Distancia
17040 Fora de uso 17540 Circuítos Dedicados
17050 Requisitos Específicos do Local 17550 Acesso à Internet
17060 Fora de uso 17560 Serviços para Cabo
17070 Fora de uso 17570 Redes Wireless e Microwave Particulares
17080 Gerenciamento de Projeto e Garantia de Qualidade 17580
17090 Documentação de Tecnologia 17590
Section 17100 – Instalações para Cabo (16710) Section 17600 – HVAC, Elétrico e Arquitetônico
17100 Visão Geral das Instalações para Cabo 17600 Visão Geral AMEP
17110 Salas de Telecomunicações/Salas de Equipamentos 17610 Requisitos para o AT
17120 Instalações de Entradas 17620 Requisitos pra Sala de Controle AV
17130 Canais de Comunicação Interno 17630 Requisitos ER/MC
17140 Canais de Comunicação Externo 17640 Especialidades Telefônicas
17150 Requisitos para Cabeamento Primário 17650 Laboratórios para Computadores e Salas de Aula
17160 Requisitos para Cabeamento Secundário 17660 Sala para Teleconferencia
17170 Teste, Identificação e Administração 17670 Auditórios e Salas para Grandes Grupos
17180 Treinamento e Mudanças 17680 Mobiliário da Estação de Trabalho
17190 Suporte e Garantia 17690 Requisitos Externos
Section 17200 – LANs e Dados (16730) Section 17700 Sistema de Comunicação Intra-edifício
17200 Visão Geral da LAN 17700 Visão Geral de Outros Sistemas
17210 Switches, Hubs e Roteadores 17710 Tempo e Presença
17220 Servidores 17720 Sistema de Monitoramento para Pacientes
17230 Estações de Trabalho 17730 Comunicador Interno e Chamada de Enfermeira
17240 Impressora 17740 Acesso Público
17250 Softwares e Suprimentos 17750 Sistema de Chamada
17260 Equipamentos Variados 17760 Relógio Principal
17270 Teste, Identificação e Administração 17770 Copiadoras em Rede
17280 Treinamento e Mudanças 17780 Sistema de Código de Barra
17290 Suporte e Garantia 17790 Equipamento de Ditado
Section 17300 – Sistemas para Voz (16720) Section 17800 – Controle e Automação da Edificação (13800)
17300 Visão Geral Para Voz 17800 Visão Geral Automação da Edificação
17310 PBX 17810 Monitoramento da Energia
17320 Conjuntos Telefônicos, Faxes e Modems 17820 Controle de Iluminação
17330 Sistema de Mensagem de Voz 17830 Controle de Ambiental
17340 Requisitos para Bilhetagem de Chamada 17840 Monitoramento de Elevador
17350 Requisitos para Centrais de Chamadas /ACD 17850 Controles de portas
17360 Itens Variados 17860 Alarme e Detecção
17370 Teste, Identificação e Administração 17870
17380 Treinamento e Mudanças 17880
17390 Suporte e Garantia 17890
Section 17400 – Sistemas para Áudio e Vídeo (16810) Section 17900 – Acesso Segurança e Vigilância (13700)
17400 Visão Geral Áudio/Vídeo 17900 Visão Geral Acesso e Segurança
17410 Equipamentos para Controle e Centrais de Controle 17910 Segurança
17420 Teleconferencia e Equipamentos para Produção 17920 Cartão de Acesso
17430 Equipamentos para Projeção, VCRs e Monitoramento 17930 Sistema de Vigilância
17440 Equipamentos para Áudio 17940
17450 Sistema de Satélite 17950
17460 Softwares e Suprimentos 17960
17470 Teste, Identificação e Administração 17970
17480 Treinamento e Mudanças 17980
17490 Suporte e Garantia 17990

Manual TDM, 9ª edição 14-36 © 2000 BICSI®


Capítulo 14: Projeto, Construção e Gerenciamento de Obra

Referências

Construction Specifications Institute. Manual of Practice—Construction Contract Adminis-


tration Module, 1996.
————. Manual of Practice—Construction Documents Fundamentals and Formats
Module, 1996.
————. Manual of Practice—Construction Specifications Practice Module, 1996.
————. MasterFormat™ 1995.
————. SectionFormat™ 1997.
————. PageFormat™ 1992.

© 2000 BICSI® 14-37 Manual TDM, 9ª edição

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