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OBJECTIVO DA AULA
Nesta aula pretende-se transmitir conhecimentos sobre as
diversas entidades que intervêm numa obra
3.1. INTRODUÇÃO
Uma vez terminado o trabalho do Projectista e entregue ao Dono da Obra o dossier
constituído por Projecto de Execução, Caderno de Encargos e Programa de Concurso,
inicia-se o processo de selecção do empreiteiro para executar a obra. Para o efeito, pode
optar-se pelo concurso público ou por qualquer das modalidades restritivas ou
excepcionais.
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Uma vez seleccionado o empreitado para executar a obra e tendo sido firmado o
respectivo contrato com o Dono da Obra, procede-se à consignação da obra.
Consignação é o acto pelo qual o Dono da Obra entrega ao Empreiteiro o local e os
elementos para a execução da obra objecto do contrato.
Consignação;
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Preparação;
Execução;
Recepção.
i. Consignação
A data da assinatura do auto de consignação marca o início da
contagem do prazo acordado para a execução da obra.
ii. Preparação
Na fase de preparação da obra elaboram-se vários documentos
visando a programação das acções a realizar no decurso da
execução da obra.
Nesta fase, o Empreiteiro ou Dono da Obra, conforme estipulado no
Caderno de Encargos, elabora o Programa de Garantia da
Qualidade que deverá conter a definição dos elementos da obra que
serão sujeitos a controlo da qualidade.
O Director Técnico da Obra, coadjuvado pelos seus colaboradores,
planeia as acções que serão as linhas gerais de actuação durante
a realização da obra. Definem-se as equipas de trabalho em função
do tipo da obra, proced-se à elaboração do plano de
aprovisionamento dos materiais, aquisição ou aluguer dos
equipamentos necessários, estudam-se os processos construtivos a
utilizar em função do tipo de obra a executar.
iii. Execução
Na fase de execução faz-se a realização física da obra conforme os
planos concebidos. Na referida fase, se necessário, o Director
Técnico da Obra pode alterar o programa, adequando-o às
diferentes condições introduzidas durante a elaboração da obra.
iv. Recepção
Na fase da recepção da obra, a Fiscalização da Obra procede à
vistoria da obra com a assistência do Empreiteiro.
Não sendo encontradas deficiências resultantes de infracção às
obrigações contratuais e legais do Empreiteiro, elabora-se o Auto de
Recepção Provisória. Caso contrário, poderá ser elaborado o Auto
de Não-Recepção e o Empreiteiro deverá realizar as modificações ou
reparações necessárias no prazo para o efeito estipulado, após o
que se efectuará nova vistoria. O Auto de Recepção Provisória será
elaborado quando aquelas deficiências forem eliminadas.
Findo o prazo de garantia (de 1 a 5 anos, no caso de obras em
Moçambique), proceder-se-á à nova vistoria, elaborando-se o Auto
de Recepção Definitiva da obra, caso ela não apresente deficiências.
Caso contrário, procede-se de maneira idêntica ao descrito para o
caso da Recepção Provisória.
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c) Na fase de utilização e manutenção
Esta fase corresponde à fase de ocupação pós-execução.
Representa o fim que determinou a sua realização.Por outras
palavras pretnde-se dizer que se trata da resposta à necessidade
identificada na fase da concepção.
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