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Apostila 3º Ano
Apostila 3º Ano
ENSINO MÉDIO 3
SUMÁRIO
GEOGRAFIA..................................................................................................... 3
HISTÓRIA........................................................................................................ 8
BIOLOGIA................................................................................................................. 13
QUÍMICA....................................................................................................26
FÍSICA.......................................................................................................34
MATEMÁTICA...........................................................................................37
Limites:
o N – Oceano Glacial Ártico
o S – Mar Mediterrâneo IMAGEM
o L – Ásia
o O – Atlântico
Separam a Europa da Ásia os Montes Urais, o Rio Ural, os Mares Cáspio e Negro, a Cadeia do
Cáucaso. Seu litoral é muito extenso e recortado com inúmeros cabos, penínsulas (Escandinava,
Ibérica, Itálica, Balcânica), golfos, baías, mares (Mediterrâneo, Negro, Cáspio, Báltico, do Norte) e
ilhas (Britânicas, Islândia, Córsega, Sardenha, Sicília e as do Mar Egeu); depressão do Mar Cáspio.
O Estreito de Gibraltar é o ponto de aproximação entre a Europa e o Norte da África, o Canal
da Mancha separa a Grã-Bretanha e a Europa continental. O litoral da Noruega apresenta fiordes
(golfo estreitos e profundos entre montanhas) e a Holanda é famosa por
Limites:
o N – Oceano Glacial Ártico
o S – Oceano Índico
o L – Oceano Pacífico
o O – Europa, Mar Negro e Mediterrâneo, África
Há países continentais e insulares, eminentemente agrícolas (China e Índia), altamente
industrializados (Japão), ricos (Kuwait) e pobres (Paquistão), países budistas (Ceilão, Nepal),
muçulmanos (Bangladesh, Paquistão) e hinduístas (Índia). A Rússia é o maior do mundo.
Características do Sul e Sudeste: intensa atividade agrícola e grandes populações
pobres. No Oriente Médio, nasceu o judaísmo, o cristianismo e o islamismo: a região é rica em
petróleo e desertos de areia. O Extremo Oriente é a religião mais povoada da Ásia. Palestinos e Curdos
não têm pátria. No Oriente Médio e no sul do continente, as diferenças religiosas provocam constantes
conflitos.
Relevo: Possui um conjunto de cadeias montanhosas, como o Himalaia, onde está o Everest
(ponto culminante do mundo – 8872 m). Planaltos do Tibete, da Mongólia, da Arábia, do Irã e do
Decã. Deserto gelado de Góbi e desertos quentes do Oriente Médio (Arábia). Planícies férteis na Índia.
O contorno do Litoral asiático (130.000 km) corresponde a mais de 3 vezes a circunferência da terra,
bastante recortado por penínsulas (Arábia, Decã, Malaia, Indochina, Coréia, Kamtchaka), cabos,
golfos (Pérsico, Omã, Bengala), baías e arquipélagos (Indonésia, Filipinas, Japão). Intensa atividade
vulcânica e abalos sísmicos.
Rios: Desempenham um papel fundamental na vida das pessoas. Aglomerados nos vales e
deltas, dos rios Indo e Ganges (Índia), Azul e Amarelo (China), Mekong (Indochina), Ienissei, Ob e
Irsith (Rússia), Tigre e Eufrates (Mesopotâmia). O Canal de Suez (Egito) separa a Ásia da África.
Climas variados:
Quase todos os países africanos fazem parte da Organização da Unidade Africana (OUA), que
visa: soberania e integridade territorial, solidariedade e cooperação internacional, eliminação do
colonialismo e desenvolvimento.
ANTÁRTIDA
A costa gelada do polo Sul é um continente de 14.200.000 km². As temperaturas são
baixíssimas e chegam a 87º abaixo de zero. Os ventos são constantes e fortes. Levantam poeira de
gelo. Dois vulcões estão ativos: o Erebus e o Terror. As terras Antártida são reivindicadas por muitos
países, como os Estados Unidos, Rússia, Noruega, França, Inglaterra, Chile, Argentina e Austrália. Em
1959, um tratado estabeleceu que a utilização do continente fosse feita para fins pacíficos. Ali já foram
instaladas estações de pesquisas no continente e nas ilhas periféricas. Existem possibilidades de
aproveitamento de recursos minerais (carvão, ferro, urânio). Na borda do Oceano Glacial Antártico, é
rica a vida animal: baleias, pinguins, focas e elefantes marinhos.
3
CAPÍTUL
HISTÓRIA
HISTÓRIA MODERNA E CONTEMPORÂNEA
NAVEGAÇÕES
Os principais acontecimentos do início da Idade Moderna foram as viagens marítimas e o
descobrimento de novos continentes, graças ao invento da caravela, da bússola, do astrolábio, das
armas de fogo. O príncipe D. Henrique fundara uma escola de navegantes em Sagres: os portugueses
iniciaram a exploração do litoral africano, a escravidão negra e a descoberta do caminho marítimo para
a Índia, realizada por Vasco da Gama.
Em 1492, Colombo (um genovês a serviço da Espanha) “descobriu” a América procurando
chegar à Índia pelo ocidente, baseado no princípio da esfericidade da Terra. Fernão de Magalhães
(português a serviço da Espanha) iniciou a primeira viagem de circunavegação (1519/22), que foi
completada por Sebastião Elcano. Ingleses, franceses e holandeses concorreram com os ibéricos na
colonização do mundo desconhecido.
RENASCIMENTO/HUMANISMO
O comércio, o crescimento das cidades, as navegações e o contato com regiões e povos
distantes despertou novos sentimentos e ideias nos artistas, cientistas e pensadores europeus. Tal
movimento foi chamado Renascimento e surgiu na Itália: valorizou a cultura clássica Greco-romana e
buscou uma exaltação da razão, personalidade, otimismo e individualismo. Leonardo Da Vinci,
Michelangelo, Botticelli, Shakespeare, Velásquez, El Greco e Camões foram os grandes destaques,
além de Kepler e Copérnico (Heliocentrismo). Newton e Galileu (descobriu os anéis de Saturno e as
manchas do Sol).
O Humanismo foi essa valorização do homem tornando-o o centro de todas as coisas. No
século XV, ocorreu também uma revolução profunda e radical na economia europeia, marcando o
aparecimento do capitalismo e de companhias comerciais, do desenvolvimento
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do sistema bancário e do Mercantilismo: uma série de medidas onde cada país defendeu sua produção
e seu comércio e assim, fortaleceu o absolutismo real e a prosperidade do estado.
ABSOLUTISMO
Denomina-se “absolutismo” o regime político no qual os reis e ministros tinham todos os
poderes: decidiam sobre todos os assuntos. Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes e Jacques Bossuet
procuraram explicar e justificar o sistema alegando que os reis governavam por “direito divino” e só a
Deus deviam prestar contas de seus atos.
REFORMA
A Alemanha do Imperador Carlos V foi o palco de um grande movimento religioso político-
econômico que provocou uma divisão nos católicos europeus: a origem do Protestantismo (ou
Reforma). O objetivo de seu líder, o padre Martinho Lutero, era restabelecer a simplicidade e pureza
da fé cristã, rejeitando a tradição ensinada pela igreja, a imoralidade do clero, o comércio de coisas
sagradas e indulgências (perdão dos pecados mediante pagamento). Excomungado pelo Papa e
condenado pelo Imperador à fogueira, refugiou-se no castelo do Príncipe Frederico onde traduziu a
Bíblia para o alemão, possibilitando a qualquer pessoa entender a palavra de Deus. Para ele a salvação
estava na fé.
O governo convocou as Diretas (assembleias) de Spira e Worms para discutir o assunto,
finalmente a Paz de Augsburgo (1555) acabou com o movimento reformista na Alemanha,
concedendo liberdade de culto. Os protestantes dividiram-se em várias seitas, até rivais. Na Alemanha,
Suécia e Dinamarca predominou o Luteranismo, em Genebra (Suíça) nasceu o Calvinismo de João
Calvino que alegava “só tem fé quem Deus predestinar a salvação”. Suas ideias difundem-se na
Holanda, França e Escócia. Guerras de religião assolaram toda a Europa. Até Henrique VIII, rei da
Inglaterra e “Defensor da Fé” rompeu com o Papa, pois lhe pedira o divórcio de Catarina de Aragão
para desposar a amante Ana Bolena. Furioso pela negação, ele próprio se divorcia e responde à
excomunhão criando o Anglicanismo. Fechou conventos, confiscou terras e tesouros, fez-se Papa na
Inglaterra.
CONTRARREFORMA
A Igreja contra-atacou a Reforma com a convocação do Concílio de Trento (1545) que
corrigiu abusos nela existentes e se disciplinou. Criou seminários, o catecismo, reafirmou os seus
dogmas, a autoridade papal, o culto aos santos e a Maria e o celibato (ausência de casamento do clero).
Reorganizou a Inquisição (que queimava pessoas “demoníacas”). Inácio de Loyola fundou a
Companhia de Jesus – ordem jesuítica que recuperou o catolicismo em grande parte da Europa
catequizou o Japão, a Índia e a América do Sul.
REVOLUÇÃO FRANCESA
Em 1789, a França está arruinada por guerras, falências, desemprego, altíssimo custo de vida,
total miséria e fome para 96% do povo, que é obrigado a sustentar o clero e a nobreza. O Absolutismo
de Luís XVI se mantinha pela repressão e regras políticas. Inflamados por “liberdade, igualdade e
fraternidade” o povo, manobrado pela burguesia, ataca e invade uma tenebrosa fortaleza – prisão onde
apodreciam criminosos e adversários políticos no dia 14 de julho. A Revolução se alastra: invade,
queima castelos, assalta cartórios, desaparece com títulos de propriedade ao som da “Marselhesa”.
Uma Assembleia Constituinte aprova a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão” e a
Constituição de 1791. Os reis são guilhotinados, Danton, Marat e Robespierre agitam os partidos
políticos com suas ideias e discursos. A guilhotina não para. Por fim, a burguesia abraça o Poder e
Napoleão Bonaparte coroa-se Imperador.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Ela eclodiu na Inglaterra, a partir de 1760. Indústria significa iniciativa, investimento, rapidez
de produção, assiduidade de operários, o uso de máquinas movidas a energia (primeiro a vapor, depois
elétrica). Exige fornecimento de matérias-primas, aumento da população urbana, mercados
consumidores, expansão do capitalismo. Significa também REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA, onde se
expandem lâmpada, telégrafo, fotografia, morto a explosão, petróleo, aço, ferro, rádio, avião,
locomotiva, etc. Organizam-se monopólios
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controlados por danos de capitais bancários. Os volumosos negócios transbordam dos países
desenvolvidos para o NEOCOLONIALISMO da África e Ásia: esses continentes são divididos pelas
potências e a América do Norte.
DOUTRINAS SOCIAIS
Enquanto isso, a péssima situação do operário (mal remunerado, sem moradia, sem direitos
trabalhistas) preocupa alguns pensadores que conceberam algumas doutrinas sociais e econômicas.
Dois deles, Karl Marx e Engels pregaram a união e luta armada dos trabalhadores contra o
capitalismo, se quisessem criar uma sociedade sem injustiças, desigualdades e pobreza. A Igreja pedia
reformas em bases cristãs.
NACIONALISMO E UNIFICAÇÕES
Uma de movimentos de rebenta em diferentes lugares da Europa no século XIX. Os povos
buscaram o direito de viver num território unificado por laços étnicos, linguísticos, culturais e,
sobretudo independentes como Nação. Exemplo: A Itália achava-se fragmentada em diversos Estados
desde a Idade Média, sua unificação foi um árduo trabalho do qual participaram o conde Camilo
diCavour e o revolucionário José Garibaldi (que lutou aqui no Brasil na Guerra dos Farrapos). Na
Alemanha, o primeiro passo foi dado pela criação do Zolverein união aduaneira que aboliu os
impostos alfandegários, facilitando o intercâmbio entre os diversos Estados alemães. Foi o primeiro
ministro Otto Von Bismarcko planejador e executor da unificação alemã, possibilitando a proclamação
de Guilherme I (em 1871) como “Kaiser” do novo Império Alemão.
1ª GUERRA MUNDIAL
No começo do século XX as relações entre as potências europeias não eram sinceras e
cordiais, mas resultado de um trabalho que continha desconfianças, interesses econômicos e
imperialistas. Havia um espírito de competição, orgulho nacional e rivalidades. Até que em 28 de
junho de 1914, o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império austro-
húngaro, em Saravejo (Capital da Bósnia), deu início à 1ª Guerra Mundial: 1914 a 1918. Dois grupos,
a Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro Húngaro, Itália) e a Tríplice Entente (Inglaterra, França
e Rússia) deixaram um saldo de 20 milhões de mortos e uma Alemanha vencida, extorquida e
humilhada pelo tratado de Versalhes, outros tratados recaíram sobre os demais perdedores. Por
sugestão do presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, criou- se a Liga das Nações, destinada
a resolver, pacificamente, as questões internacionais.
ENTRE GUERRA
A Primeira Guerra Mundial não solucionou problemas, apareceram outros, impérios caíram,
repúblicas surgiram. Ainda em 1917, na Rússia, uma revolução proletária derrubou o Czar Nicolau II
e, sob a posterior liderança de Lênin, implantou o primeiro regime socialista do mundo e criou-se a
União das Repúblicas Soviéticas (1922) uma nova potência. Na Europa surgiram outros sistemas que
defendiam o poder total do Estado, um nacionalismo agressivo e expansionista, como o Fascismo, na
Itália e o Nazismo na Alemanha, que abandonaram os ideais liberais e democráticos. Benito
Mussolini, o “Duce”, Adolf Hitler, o “Fuhrer” e o poderio militar do Japão na Ásia, aliados à crise
econômica mundial de 1929, prepararam os caminhos para outro confronto mundial.
2ª GUERRA MUNDIAL
A política Imperialista do EIXO – Alemanha, Itália e Japão – entrou em choque com os
interesses dos ALIADOS (Inglaterra, França, Rússia e Estados Unidos). O inconformismo e
ATUALIDADE
A supremacia internacional passa a ser disputada por um conflito ideológico entre Socialismo
e Capitalismo, entre a URSS e os Estados Unidos, uma “Guerra Fria”. Outra marca significativa da
nova mudança internacional é a luta pela independência nas colônias afro asiáticas e o surgimento de
novas nações. Esses países não desenvolvidos costumam ser designados como “3º mundo”.
Assinalamos abaixo os principais eventos que marcam este século XX:
- Guerra Fria e corrida armamentista.
- Conquista espacial e descida do homem na Lua (Gagarin/Armstrong)
- Crises Cubanas (ascensão de Fidel Castro/ Bloqueio norte americano)
- Revolução Cultural Chinesa (Mao Tse-tung).
- Guerras da Coréia e Vietnã.
- Conflitos no Oriente próximo (judeus árabes e palestinos).
- Turbulências no Irã (o aiatolá Khomeini derruba a Monarquia).
- Saddan Hussein (Iraque) invade o Kwait: Guerra do Golfo Pérsico.
- Queda do Muro de Berlim e do Socialismo na URSS (Gorbachov).
- Conflitos na ex-Iugoslávia (croatas bósnios e sérvios)
- Revolução tecnológica (informática).
- Formação de megablocos econômicos regionais: NAFTA, União Europeia, Pacto
Andino, MERCOSUL, Bacia do Pacífico.
- Problemas na América Latina (herança colonial / caudilhismo / populismos / ditaduras
/ guerrilhas / multinacionais / dívida externa / desempregos / recessão / corrupção / imperialismo norte
americano, etc.)
- O Brasil da Nova República (Sarney, Collor, Itamar, F. H. Cardoso).
Navegações marítimas
Renascimento/Humanismo
Absolutismo/Mercantilismo
HISTÓRIA MODERNA Reforma/Contrarreforma
Iluminismo/Despotismo Esclarecido
Independência dos Estados Unidos
3
CAPÍTUL
BIOLOGIA
GENÉTICA
GENÉTICA: é o ramo da Biologia que estuda os
fenômenos de hereditariedade e variação.
LEI DE MENDEL: a Genética baseia-se nas LEIS DE MENDEL, que em 1865 descobriu os
princípios básicos que regulam o mecanismo de herança de caracteres.
GENE: é a unidade hereditária que determina os caracteres. Exemplo: O gene que determina a
miopia é recessivo (mm). Logo, do casamento de um homem míope (mm) com uma mulher de visão
normal homozigota (MM), a probabilidade de um filho nascer míope é 0%.
NOMENCLATURA GENÉTICA
ALELOS: genes que determinam os caracteres. São eles: AA, Aa, aa.
FENÓTIPOS: é o termo usado para indicar o aspecto exibido pelo indivíduo.
DETERMINAÇÃO DO SEXO
Sistema XY: O sistema XY ocorre no homem e nos demais mamíferos. Neste sistema, o
cromossomo X existe em dose simples no sexo masculino e em dose dupla no feminino XX. Cabe
ainda ressaltar que o número de cromossomos na espécie humana é de 46.
IMAGEM
HAPLOPLODISMO: é a determinação sexual que não envolve cromossomos sexuais, como no caso
das abelhas.
GRUPOS SANGUÍNEOS
OBS: - ANTÍGENO: é uma substância que estimula a produção de uma proteína de defesa.
- ANTICORPO: é o nome dado a essa proteína de defesa.
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Na espécie humana, existem quatro grupos sanguíneos A, B, AB e O, dependendo de certos
antígenos na superfície dos glóbulos vermelhos.
O receptor universal é aquele que possui sangue do tipo AB e o doador universal é aquele que
possui sangue do tipo O.
SERES VIVOS
São classificados em reinos a partir dos estudos feitos pelo naturalista sueco LINEU. Os seres
vivos encontram-se divididos em cinco reinos:
- MONERA: é constituído pelos seres unicelulares (formado por uma única célula, muito
simples, sem núcleo organizado – procarionte). Ex: bactérias.
- PROTISTA: é constituído por seres também unicelulares, mas sua célula possui um núcleo
organizado – eucariontes. Ex: protozoários.
- FUNGI: são os fungos que são seres aclorofilados e heterótrofos (que não fabricam seu
próprio alimento, necessitando de outrem para se alimentar). São pluricelulares, com alguns exemplos
unicelulares. São eucariontes. Ex: bolos de pão, levedo de cerveja.
- VEGETAL: é constituído pelas plantas que são fotossintetizantes/autótrofos (que fabricam
seu próprio alimento). São pluricelulares. As duas principais classes são:
GIMINOSPERMAS: são aquelas que não possuem frutos e flores. Apresentam sementes.
Ex: Pinheiros, sequoias e cedros.
ANGIOSPERMAS: são aquelas que possuem frutos e flores. Ex: macieiras, roseiras.
OBS: Essa classe inclui desde ervas até grandes árvores.
- ANIMAL: é o constituído pelos animais vertebrados e invertebrados. São seres heterótrofos
(não são capazes de fabricar o próprio alimento, necessitando de outros para se alimentarem). São
pluricelulares, eucariontes. Dividem-se em:
a) INVERTEBRADOS: que não possuem coluna vertebral, como:
- PORÍFEROS: Ex: esponjas do mar.
- CNIDÁRIOS: Ex: água viva, hidra, caravela.
- PLATELMINTOS: Ex: planária, solitária, esquistossomo.
- NEMATELMINTOS: Ex: Lombriga, ancilóstomo, filaria (causadora da elefantíase).
- ANELÍDEOS: Ex: minhoca, sanguessuga.
- MOLUSCOS: Ex: caramujos, polvo, lula, ostra, mexilhão, lesma.
- ARTRÓPODES: Ex: escorpião, aranhas, formigas, camarão, siri. OBS: É o maior reino,
pois envolve aranhas, insetos, crustáceos e alguns outros.
- EQUINODERMOS: Ex: estrela do mar, ouriço do mar, pepino do mar.
b) VERTEBRADOS: são aqueles que possuem coluna vertebral:
- PEIXES: Ex: tubarão, piranha, cavalo marinho, raia.
- ANFÍBIOS: Ex: sapo, rã, salamandra, cobra cega, (aqueles que sofrem metamorfose).
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Médio
- RÉPITEIS: Ex: tartaruga, jacaré, lagarto, cobra.
- AVES: Ex: pato, canário, arara, beija-flor, pinguim, ema.
- MAMÍFEROS: Ex: homem, baleia, camelo, cão, zebra (suas principais características são:
respiração pulmonar, homotérmicos, fecundação interna).
OBS: Os únicos mamíferos ovíparos são o ornitorrinco e a equídea. Os vírus são organismos
que não se classificam em nenhum reino, pois são acelulares (não apresentam células).
ECOLOGIA: é o ramo da Biologia que estuda a relação entre os seres vivos com o meio
ambiente que os cerca.
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO MUNDO VIVO
- POPULAÇÃO: indivíduos da mesma espécie que vivem numa mesma área geográfica. Ex:
sapos de uma lagoa, mangueiras de um pomar.
- COMUNIDADE OU BIOCENOSE: é o conjunto de populações. Ex. população de sapos +
população de plantas aquáticas.
- FATORES BIÓTICOS: são todos os seres vivos que constituem uma comunidade.
- FATORES ABIÓTICOS: são as características físicas e químicas da região. Ex.: florestas,
oceanos, desertos, rios, campos.
- ECOSSISTEMA: é o conjunto dos fatores bióticos + fatores abióticos. Ex: florestas,
oceanos, desertos, rios e campos.
- BIOSFERA: é o conjunto de todos os ecossistemas do nosso planeta.
CADEIAS: são relações de dependência entre os seres vivos e o meio ambiente. A mais
importante dela é a CADEIA ALIMENTAR, onde o homem geralmente é o consumidor primário ou
secundário, e o produtor sempre um vegetal clorofilado. Devemos lembrar ainda que à medida que
aumenta o número de integrantes de uma cadeia alimentar diminui a energia transferida por ela.
Exemplo:
Capim - Boi - Homem - Bactérias e fungos.
IMAGEM
PRODUTOR: CAPIM
CONSUMIDOR PRIMÁRIO: BOI
CONSUMIDOR SECUNDÁDIO: HOMEM
DECOMPOSITOR: BACTÉRIAS E FUNGOS
RELAÇÕES ECOLÓGICAS: dentre as principais, podemos citar:
LEITURA
“O Ministério da Saúde adverte”...
Num anúncio dramático e com certo grau de impacto, que apareceu alguns anos atrás na rua de
Londres, havia uma bela moça grávida segurando um cigarro. Essa imagem era acompanhada destes
dizeres. “Você acha justo obrigar seu bebê a fumar?”
Na Realidade, esse cartaz retomava uma controvérsia já antiga, mas que dura até os dias de
hoje. De um lado, ficam os não fumantes, alegando que o cigarro faz mal à saúde, causa câncer, traz
problemas cardíacos e ocasiona outros maléficos. Do outro lado, estão pessoas que fumam há dezenas
de anos. Algumas delas admitem que o fumo é prejudicial, mas nem assim conseguem deixar de
fumar, algumas até afirmam que se sentem muito bem, e que passariam mal se deixassem de consumir
seus dois maços diários. Isso sem contar os interesses das indústrias que fabricam cigarros e que
vendem seu produto com propagandas milionárias na televisão, nas quais o cigarro é sempre associado
à riqueza, a carros luxuosos, a pessoas bonitas, enfim, ao poder, ao prestígio social e à beleza.
Nos últimos anos, em todos os países do mundo, a disputa parece ter ficado mais e mais
acirrada. O não fumante está cada vez mais “torcendo o nariz” para quem fuma. Alegam que os
fumantes prejudicam não apenas a si próprios, mas também a quem não fuma. O argumento é o
seguinte: o fumo polui o ar da casa, do escritório ou da condução e, dessa forma, o fumante está
obrigando o não fumante a “fumar” também, já que todos inalam o mesmo ar cheio de fumaça.
A batalha, aos poucos parece estar sendo vencida pelos não fumantes. Há algum tempo, em
algumas cidades brasileiras, os restaurantes são obrigados a reservar uma área para quem fuma
separada da área de não fumantes. Isso também ocorre em aviões, sem contar as proibições de fumar
em elevadores e em transportes públicos. Por fim, os
Expectativa da vida: Pessoas que consomem dois maços por dia têm, aos 25 anos
idade, uma expectativa de vida 8,3 anos que menor do que os nãos fumantes.
Câncer do pulmão: Sua causa principal é o fumo, tanto em homens como em
mulheres.
Câncer da boca e da laringe: O risco para os fumantes é três a doze vezes maior do
que para os nãos fumantes.
Doenças do coração: O fumo é seguramente um dos maiores fatores que dispõe o
indivíduo a um dia apresentar doenças cardíacas.
Bronquite crônica e enfisema: Os fumantes têm entre quatro e 25 vezes mais
probabilidades de vir a morrer dessas doenças do que os nãos fumantes.
Nascimento de prematuros e de crianças abaixo do peso normal: Mães que fumam têm
filhos que nascem com peso insuficiente, e muitas vezes, antes dos nove meses de
gestação (crianças prematuras). Em geral, essas crianças, até os sete anos de idade, são
menos desenvolvidas física e socialmente do que as de mães que não fumam.
Úlceras gástricas e do duodeno: Fumantes desenvolvem úlceras com maior frequência
do que não fumantes. Além de alergias e diminuição da resistência e infecções.
São muito mais frequentes essas condições em fumantes.
VANTAGENS DE PARAR DE FUMAR
Quem parou de fumar passa a ter, após dez a quinze anos, uma expectativa de vida quase igual
à de quem nunca fumou.
Dez a quinze anos após ter deixado o fumo, a taxa de risco desse câncer fica próximo à de uma
pessoa que nunca fumou.
Dez a quinze anos depois de ter deixado de fumar, o risco volta a ser o mesmo do que o para o
não fumante. A tosse e o catarro diminuem ou cessam nas primeiras semanas após
o cigarro. Pode haver muito uma melhora da função pulmonar.
Mulheres que param de fumar pelo menos quatro meses antes de ficarem grávidas eliminam o
risco de terem partos prematuros e de o recém-nascido apresentar peso insuficiente.
LÍNGUA PORTUGUESA E
3
CAPÍTUL
LITERATURA
PRÉ-MODERNISMO: inicia-se com as obras Os Sertões de Euclides da Cunha e
Canaã de Graça Aranha e se estende até a Semana da Arte Moderna, em 1922. Foi uma fase que
iniciou a análise crítica da realidade
brasileira. Os autores escreviam para despertar nos
leitos a consciência dos sérios problemas da sociedade.
Apesar das várias tendências e estilos literários,
encontramos pontos comuns nas obras, tais como:
ruptura com o passado (linguagem chocante),
inconformismo diante da realidade brasileira, interesse
pelo costume do interior (regionalismo), tipos humanos
marginalizados, etc. As obras de cunho urbano e social
são representadas por Lima Barreto (Recordações do
Escrivão Isaías Caminha, Triste fim de Policarpo
Quaresma, Clara dos Anjos) e Graça Aranha Figura 1 - “pré-modernismo” foi criado por Tristão
(Canaã, A Viagem Maravilhosa), etc. As obras de cunho rural e regional são representadas
Athayde
por Euclides da Cunha (Os Sertões, Peru versus Bolívia, etc.), Monteiro Lobato
(Urupês, Cidades Mortas, Negrinha; literatura infantil: O Sítio do pica-pau- amarelo) e
outros. As obras de cunho indefinido (escondem a verdadeira realidade brasileiro) são
representadas por Coelho Neto, Afrânio Peixoto, João do Rio; na poesia: Augustos
dos Anjos (Versos Íntimos, O Morcego) e outros.
MODERNISMO: com o desenvolvimento científico e tecnológico das primeiras décadas do
século XX, criouse agitações sociais e políticas desenvolvendo profundas transformações no campo
artístico. A arte moderna provém dos movimentos europeus: Futurismo, Cubismo, Dadaísmo,
Surrealismo.
SINTAXE
FRASE: é um enunciado de sentido completo com uma ou várias palavras. Ex: Anoiteceu.
ORAÇÃO: é a frase construída em torno de um verbo ou de uma locução verbal. Ex: Fomos
ao cinema ontem.
PERÍODO: é a frase organizada em orações. Pode ser simples quando é formado por uma só
oração. (Ex: Os alunos saíram) e composto quando é formado por mais de uma oração (ex: Os alunos
saíram quando deu o sinal).
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO: são: sujeito (é o elemento a respeito do qual se
declara alguma coisa) e predicado (é aquilo que se declara do sujeito).
TIPOS DE SUJEITO: simples (quando apresenta um só núcleo). Ex.: O dia está
quente/composto (quando apresenta mais de um núcleo) Ex.: Eu e meu irmão vamos dar uma
festa (Núcleos: eu/irmão) / oculto (quando pode ser identificado, mas não está explicitamente
representado na oração) Ex.: Estivemos na fazenda. (sujeito: nós, identificável pela desinência verbal)
/indeterminado: (quando não há nenhuma referência a quem praticou a ação indicada pelo verbo, o
sujeito existe, mas não pode ser identificado). Ex.: Roubaram meu carro! (Verbo na 3ª pessoa do
plural); Precisa-se de um ajudante (verbo na 3ª pessoa do singular, acompanhado do pronome se);
oração sem sujeito (quando não podemos relacionar o predicado a nenhum sujeito). Ex.: Havia
vários livros sobre a mesa (o verbo haver é empregado com o sentido de existir) / Trovejou muito
ontem (verbo que indica fenômeno meteorológico).
TIPOS DE PREDICADO: predicado verbal: tem como núcleo um verbo transitivo ou
intransitivo. Ex.: Os viajantes partiram; (partiram = verbo intransitivo) / O menino ganhou um
presente (ganhou = verbo transitivo direto; presente = objeto direto) / Eu preciso de sua ajuda (preciso
= verbo transitivo indireto; de sua ajuda = objeto indireto) / Ela entregou os documentos ao diretor
(entregou = verbo transitivo direto e indireto; os documentos = objeto direto; ao diretor = objeto
indireto) predicado nominal: tem como núcleo um nome, que indica estado ou característica do
sujeito. É formado por um verbo de ligação e um predicativo do sujeito. Ex.: O menino ficou feliz
(ficou = verbo de ligação; feliz = predicativo do sujeito) / predicado verbo-nominal: tem dois
núcleos: um verbal e um nominal. Ex.: A enchente deixou a população apavorada (deixou = verbo
transitivo direto. A população = objeto direto; apavorada = predicativo do objeto) / Todos nós
observamos emocionados aquela cena (observamos = verbo transitivo direto; emocionados =
predicativo do sujeito; aquela cena = objeto direto) / Renata viajou contente (viajou = verbo
intransitivo; contente = predicativo do sujeito).
OBS: verbo transitivo é o verbo que exige outro termo para que seu sentido seja completo. /
Verbo transitivo indireto: se o termo que completa o sentido do verbo vier regido
Ele bebeu meio copo de café e comeu meia fatia de pão. / Recebi bastantes
projetos ontem. (Quando se referem a substantivo, meio e bastante são adjetivos,
admitindo, portanto, flexão).
A menina parecia meio aborrecida. / Eles falaram bastante na reunião. (Meio e
bastante quando forem empregadas como advérbio, referindo-se, portanto a um
verbo, adjetivo ou outro advérbio, essas palavras permanecem invariáveis).
Os vigilantes estão sempre em alerta. / Recebi menos encomendas do que você. (As
palavras alerta e menos são advérbios, portanto, não variam).
Anexos à carta, vão os convites. / Muito obrigada, disse a menina. / Elas
mesmas prepararam essa bonita festa. / Na pasta, inclusas, vão as listas das notas. /
Eles próprios entregaram o documento ao juiz (as palavras: anexo, obrigado,
incluso, mesmo, próprio, exerce função adjetiva, portanto concordam com o
substantivo a que se referem).
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL: regência é a relação de subordinação que se estabelece
entre um verbo ou um nome e seus complementos. O tempo que pede complemento é chamado de
termo regente e o complemento é chamado de termo regido. Quando o termo regente é um verbo,
temos um caso de regência verbal. Ex.: Ele gosta de sorvete. (gosta = termo regente; de =
preposição ;sorvete = termo regido). E quando o termo reagente é um nome (substantivo, adjetivo ou
advérbio), temos um caso de regência nominal. Ex.: Ele é fanático por futebol (fanático = termo
regente, por = preposição, futebol = termo regido). Os termos regidos podem vir ligados aos termos
regentes por meio de preposições ou diretamente, sem preposição. É importante saber que a mudança
de regência pode alterar o sentido da frase. Ex.: Ele aspirou perfume (aspirou = inspirou, cheirou) /
Ele aspirou ao cargo de chefe (aspirou= desejou, pretendeu). Abaixo, apresentamos alguns casos:
REGÊNCIA VERBAL
Aspire o ar da manhã. / Ele aspira ao sucesso. (O verbo aspirar não exige
preposição quando significa sorver, cheirar e exige preposição quando significa
“desejar, pretender”).
Assistimos a um belo espetáculo. / O médico assiste o ferido. (O verbo assistir
exige a proposição a quando significa “ver, presenciar” e não exige preposição quando
significa “socorrer”).
Ele visou o passaporte; / Ele visava ao posto de capitão. (O verbo visar exige a
preposição a quando significa “ter em vista”, “desejar” e não exige a preposição
quando significa “gostar”, “ter afeto”).
Quero uma cópia desse documento. / Quero a esta criança como se fosse minha filha.
(O verbo querer não exige preposição quando significa “desejar” e exige a
preposição quando significa “gostar”, “ter afeto”).
Apostila Curso Preparatório para Ensino Página | 25
Médio
REGÊNCIA NOMINAL: abaixo, alguns substantivos e adjetivos com suas regências mais
usuais:
Acostumado (a, com); aflito (com, por), alheio (a, de), amor (a, para com, por), ansioso (de,
para, por), antipatia (a, com, contra, por), atenção (a, com, para, para com, sobre), capaz (de), comum
(a, entre), confiança (com, em), conforme (a, com), contente (com, em, de, por), preferência (por,
sobre), próximo (a, de), relacionado (com), etc.
Ex.: Não estou acostumado a levantar tão cedo. / Será que ele é capaz de tal sacrifício?
COLOCAÇÃO PRONOMINAL: quanto à posição, os pronomes átonos podem vir antes
do verbo = próclise. (Ex.: Não me esconderei); depois do verbo = ênclise (Ex.: Escondi-me)
e no meio do verbo = mesóclise. (Ex.: Esconder-me-ei). Usa-se a próclise:
a) quando antes do verbo houver palavras de sentido negativo, como nunca, jamais, não,
nada, ninguém, etc. Ex.: Ninguém me deu essa informação. / b) quando não houver advérbios.
Ex.: Nunca te vi, sempre te amei. / c) quando antes do verbo houver pronome relativos. Ex.: Há
filmes que nos comovem bastante. d) quando antes do verbo houver conjunção subordinativa. Ex:
Espero que me ajudes; e) em frases exclamativas ou que expressem desejo. Ex.: Que Deus o proteja,
meu filho! / f) em frases iniciadas por pronome interrogativos. Ex.: Quem te deu essa notícia?
Usa-se a ênclise: a) quando o verbo está no infinitivo. Ex.: Vou procura-lo amanhã. /
b) quando o verbo está no imperativo afirmativo. Ex.: Empreste-me aquele livro! / c) quando o verbo
está no gerúndio. Ex.: Levantando-se da mesa, começou a fazer um discurso. d) quando o gerúndio é
precedido da preposição em, usa-se a próclise. Ex.: Em se falando de teatro, não pode faltar sua
opinião.
Usa-se a mesóclise: a) quando o verbo está no futuro do presente. Ex.: Contar-lhe-ei a
verdade. / b) quando o verbo está no futuro do pretérito. Ex.: Contar-lhe-ia a verdade. c) se antes do
verbo existirem palavras de sentido negativo, pronomes ou advérbios interrogativos, usa-se próclise.
Ex.: Nunca lhe contarei a verdade. / Quem lhe contará a verdade?
3
CAPÍTUL
QUÍMICA
GASES
VARIÁVEIS DO ESTADO DOS GASES
- Pressão: (ao nível do mar) = 1 atm = 760 mmHg = 760 torr.
- Temperatura: é indicada na escala Kelvin (K) = Tk = T ºC + 273.
- Volume: 1m³= 1000L
1dm³ =1L
1000 cm³ = 1L = 1000mL
T1V2
T1 T2
VOLUME MOLAR
É o volume ocupado por um mol de moléculas de substâncias. Experimentalmente, verificou-
se que 1 mol de moléculas de qualquer substância no estado gasoso ocupa o volume de 22,4L nas
condições normais.
1 mol (C.N.T.P.): 22,4L
EQUAÇÃO DE CLAPEYRON
Quaisquer que sejam as transformações sofridas por uma massa fixa de gás, a relação PV
apresenta sempre um valor constante que depende do número de mol do gás. Quando essa quantidade
for igual a 1 mol, a constante será representada por R.
O valor de R quando:
P = atm R = 0,082
P = mmHg R = 62,3
Genericamente, por um número qualquer de mol (n), temos:
PV = n.R.T onde n = m ou PV = m.R.T
MM
m1 = massa do soluto
M =m1
M1.V
m1 = 17,1g
TERMOQUÍMICA
As reações químicas são acompanhadas por trocas de energia que podem se manifestar de diferentes
formas. Na termoquímica, estudam-se as transferências de calor associadas a uma reação química ou mudanças
no estado físico de uma substância.
REAÇÕES EXOTÉRMICAS
QUÍMICA ORGÂNICA
CADEIAS CARBÔNICAS
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TIPOS DE CARBONO
Os átomos que fazem parte de uma cadeia podem ser classificados em:
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carbonos primários
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carbono secundário
carbono terciário
d) Carbono quaternário: encontra-se ligado diretamente a quatro átomos de carbono.
Exemplo:
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FUNÇÕES ORGÂNICAS
A nomenclatura oficial leva em consideração o número de carbonos, os tipos de ligações
entre eles e a função que pertence a substância.
1 - Hidrocarbonetos: Os compostos da função hidrocarbonetos apresentam
moléculas formadas somente por carbono e hidrogênio. Exemplos:
Etano: Eteno:
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2 - ALCOÓIS
Os compostos que apresentam o grupo hidroxila (-OH) ligado ao carbono saturado, isto é, o
carbono que apresenta somente ligações simples. Exemplo:
Etanol (C2H5OH)
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Propanol (C5H7OH)
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3 - FENÓIS
Os fenóis são compostos que apresentam o grupo hidroxila (-OH) ligado a um átomo de
carbono do anel aromático. Exemplos:
Hidroxi-benzeno α-hidroxi-benzeno
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4 - ALDEÍDOS
Os aldeídos apresentam o grupo carbônico (-C=O) ligado a um carbono primário.
Exemplo: etanol (C2H4O)
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6 - HALETOS ORGÂNICOS
São compostos que apresentam pelo menos um átomo de halogênio (F, Br, Cℓ, I) ligado a um
radical derivado de hidrocarboneto. Exemplos:
Exercício resolvido
Um gás ocupa um volume de 5m³ na CNTP. Qual a pressão desse gás em atm, quando seu
volume reduzir a 250L numa temperatura de 273ºC? V1 = 5m³ = 5000L
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SOLUÇÕES
Solução é qualquer mistura homogênea, ou seja, qualquer sistema monofásico de dois ou mais
componentes.
CONCENTRAÇÕES DE SOLUÇÕES
É qualquer maneira de indicar a proporção entre as quantidades de soluto e de solução (ou
solvente).
- CONCENTRAÇÃO COMUM (C)
C = m1 onde: m1 = massa do soluto (gramas) V
V = volume da solução (litros)
Exemplo: Uma solução aquosa contém 27g de NaCℓ (sal de cozinha) em 1 litro de água.
Qual a concentração em g/L?
3
CAPÍTUL
FÍSICA
ÓPTICA
NOÇÕES BÁSICAS DE ÓPTICA
8 - ÂNGULO VISUAL
É o ângulo sob o qual o observador vê o objeto. O ângulo é formado pelos raios que partem dos pontos
observados.
ONDULATÓRIA
NOÇÕES BÁSICAS DE ONDULATÓRIA
1 - ONDA
É uma perturbação que se propaga. Toda onda
transmite energia, sem transportar matéria. Quanto à
natureza, as ondas podem ser:
Mecânicas (precisam de um meio material para
se propagar);
Eletromagnéticas (não necessitam de meio
material para se propagar, isto é, propagam- se
no vácuo).
Quanto à direção de vibração, as ondas podem ser:
Transversais (as vibrações são perpendiculares à direção de propagação);
Longitudinais (as vibrações coincidem com a direção de propagação).
Exemplo: ondas sonoras.
2 - ONDAS SONORAS
As ondas sonoras são de origem mecânica, pois são produzidas por deformação em um meio elástico.
O ouvido normal é excitado por ondas sonoras de frequência entre 20hz e 20.000HZ. Quando a
frequência é maio que 20.000Hz, as ondas são ditas ultrassônicas, e menor que 20Hz, infrassônicas.
Os sons não são transmitidos no vácuo porque exigem um meio material para a sua propagação.
Apostila Curso Preparatório para Ensino Página | 35
Médio
3 - QUALIDADES FISIOLÓGICAS DO SOM
A) ALTURA: é a qualidade que permite classificar os sons em grave e agudo.
grave ou baixo = frequência menor
agudo ou alto = frequência maior
ELETRICIDADE
A) DEFINIÇÃO: A Eletricidade é um tipo, uma forma de
energia como a luz, o calor, o som e outras modalidades. A
energia não tem definição e por isso Eletricidade não se
define.
B) CONDUTORES OU ISOLANTES:
CONDUTORES: é o corpo que possui elétrons
livres dos quais se deslocando através dele faz com que a Eletricidade atinja todos os pontos do
corpo. Os melhores condutores são os metais.
ISOLANTES: é o corpo que possui elétrons livres e a Eletricidade só se manifesta nas regiões
atritadas, não se propagando.
C) LEI DE COULOMB: “A força entre dois pequenos corpos eletrizados é proporcional ao produto
de suas cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles e tem a direção que os
une”.
É representado pela expressão:
E) ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES:
1 - SÉRIE: aquela em que os resistores são ligados, entre si, de maneira que o fim de um coincide
com o início do outro.
R = R1 + R2
Exemplo prático:
1 – Calcule a resistência equivalente do circuito:
Página | 36 Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio
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3
CAPÍTUL
MATEMÁTICA
TRIGONOMETRIA DO TRIÂNGULO RETÂNGULO
1 - Teorema de Pitágoras
A trigonometria, que é uma palavra de origem grega: trigo = triangular, metria= medida, tem por
objetivo estabelecer relações entre os seis elementos de um triângulo. Antes de entrarmos no estudo da
Trigonometria, vamos rever a definição de um triângulo retângulo:
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1 – Plano - Imagine que você está na sala de uma casa e, de repente, apaga a luz. Você sabe que uma lanterna está a 2
passos para a frente e 2 passos para a direita. Chamaremos de coordenadas x e y. Os dois passos para frente
representam a direção y e os dois passos para a direita, a direção x. Podemos representar assim:
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Unindo os dois pontos, temos a distância entre eles. Vamos calcular? Vamos
chamar o ponto (1, 1) de (x1, y1) e o ponto (2, 1) de (x2, y2).
A regra é:
(x2 - x1) = x
(y2 - y1) = y
Portanto, a distância em x é 1 e em y é 0.
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Como achar a distância entre esses pontos? Temos que usar o Teorema de Pitágoras.
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Exercício revolvido:
1 - Encontre h, ou seja, a distância entre os pontos dados: (1, 3) e (2, 2)
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Você conseguiu!
Você é merecedor
dessa conquista
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