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ISO 50001:2018

Sistemas de gestão da energia — Requisitos


com orientações para uso
Energy management systems — Requirements with guidance for use
Segunda Edição
31.08.2018

NORMA SOMENTE PARA FINS DE TREINAMENTO - PROIBIDA REPRODUÇÃO E USO PARA OUTROS FINS
ISO 50001:2018

Sumário
0. Introdução .................................................................................................................................. 4
0.1 Generalidades.......................................................................................................................... 4
0.2 Abordagem de desempenho energético .................................................................................. 4
0.3 Ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA) ............................................................................................ 4
0.4 Compatibilidade com outras Normas de sistema de gestão .................................................... 5
0.5 Benefícios deste Documento ................................................................................................... 6
1 Escopo ........................................................................................................................................ 6
2 Referência normativa .................................................................................................................. 6
3 Termos e definições.................................................................................................................... 6
3.1 Termos relativos à organização ............................................................................................... 7
3.2 Termos relativos ao sistema de gestão ................................................................................... 7
3.3 Termos relativos a requisito ..................................................................................................... 8
3.4 Termos relativos a desempenho ............................................................................................ 10
3.5 Termos relacionados à energia.............................................................................................. 12
4 Contexto da organização .......................................................................................................... 13
4.1 Entendendo a organização e seu contexto ............................................................................ 13
4.2 Entendendo as necessidades e expectativas de partes interessadas ................................... 13
4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão da energia .................................................... 14
4.4 Sistema de gestão da energia ............................................................................................... 14
5 Liderança .................................................................................................................................. 14
5.1 Liderança e comprometimento .............................................................................................. 14
5.2 Política ................................................................................................................................... 15
5.3 Papéis, responsabilidade e autoridades organizacionais ...................................................... 15
6 Planejamento ............................................................................................................................ 16
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades .......................................................................... 16
6.2 Objetivos, metas energéticas e planejamento para alcançá-los ............................................ 16
6.3 Revisão energética ................................................................................................................ 17
6.4 Indicadores de desempenho energético ................................................................................ 17
6.5 Linha de base energética....................................................................................................... 18
6.6 Planejamento para coleta de dados energéticos ................................................................... 18
7 Apoio......................................................................................................................................... 19
7.1 Recursos ................................................................................................................................ 19
7.2 Competência .......................................................................................................................... 19
7.3 Conscientização..................................................................................................................... 19
7.4 Comunicação ......................................................................................................................... 19

NORMA SOMENTE PARA FINS DE TREINAMENTO


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7.5 Informação documentada ...................................................................................................... 20
7.5.1 Generalidade ...................................................................................................................... 20
7.5.2 Criando e atualizado ........................................................................................................... 20
7.5.3 Controle de informação documentada ................................................................................ 20
8 Operação .................................................................................................................................. 21
8.1 Planejamento e controle operacional ..................................................................................... 21
8.2 Projeto ................................................................................................................................... 21
8.3 Aquisições ............................................................................................................................. 21
9 Avaliação de desempenho ........................................................................................................ 22
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação do desempenho energético e do SGE .......... 22
9.1.1 Generalidades..................................................................................................................... 22
9.1.2 Avaliação da compliance com requisitos legais e outros requisitos .................................... 22
9.2 Auditoria Interna..................................................................................................................... 22
9.3 Análise crítica pela direção .................................................................................................... 23
10 Melhoria .................................................................................................................................. 24
10.1 Não conformidade e ação corretiva ..................................................................................... 24
10.2 Melhoria contínua ................................................................................................................ 25
Anexo A ....................................................................................................................................... 25
A.1 Generalidades ....................................................................................................................... 25
A.2 Relação entre desempenho energético e o SGE .................................................................. 25
A.3 Clarificação da terminologia .................................................................................................. 26
A.4 Contexto da organização....................................................................................................... 27
A.5 Liderança ............................................................................................................................... 27
A.5.1 Liderança e comprometimento ........................................................................................... 27
A.5.2 Política energética .............................................................................................................. 27
A.5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais ................................................. 27
A.6 Planejamento......................................................................................................................... 27
A.6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades ....................................................................... 27
A.6.2 Objetivos e metas energéticas e planejamento para alcançá-los ....................................... 28
A.6.3 Revisão Energética ............................................................................................................ 28
A.6.4 Indicadores de desempenho energético............................................................................. 29
A.6.5 Linha de base energética ................................................................................................... 29
A.6.6 Planejamento para coleta de dados energéticos ................................................................ 29
A.7 Apoio ..................................................................................................................................... 30
A.7.1 Recursos ............................................................................................................................ 30
A.7.2 Competência ...................................................................................................................... 30
A.7.3 Conscientização ................................................................................................................. 30
A.7.4 Comunicação...................................................................................................................... 30
A.7.5 Informação documentada ................................................................................................... 30
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A.8 Operação ............................................................................................................................... 30
A.8.1 Planejamento e controle operacional ................................................................................. 30
A.8.2 Projeto ................................................................................................................................ 30
A.8.3 Aquisição ............................................................................................................................ 30
A.9 Avaliação de desempenho .................................................................................................... 30
A.9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação do desempenho energético e do SGE ....... 31
A.9.2 Auditoria interna ................................................................................................................. 31
A.9.3 Análise crítica pela direção ................................................................................................. 31
A.10 Melhoria ............................................................................................................................... 31

0. Introdução

0.1 Generalidades

O propósito deste Documento é permitir que as organizações estabeleçam os sistemas e processos


necessários para melhorar continuamente o desempenho energético, incluindo a eficiência energética, o
uso da energia e o consumo da energia. Este Documento especifica os requisitos de um sistema de gestão
da energia (SGE) para uma organização. A implementação bem-sucedida de um SGE suporta uma cultura
de melhoria do desempenho energético, que depende do comprometimento de todos os níveis da
organização, especialmente da Alta Direção. Em muitos casos, isto envolve mudanças culturais dentro de
uma organização.

Este Documento é aplicável às atividades sob o controle da organização. Sua aplicação pode ser adaptada
para atender aos requisitos específicos da organização, incluindo a complexidade de seus sistemas, o grau
de informação documentada e os recursos disponíveis. Este Documento não se aplica ao uso de produtos
por usuários finais fora do escopo e fronteiras do SGE, nem se aplica ao projeto de produtos fora das
instalações, equipamentos, sistemas ou processos de uso da energia. Este Documento aplica-se ao projeto
e à aquisição de instalações, equipamentos, sistemas ou processos de uso da energia dentro do escopo
e fronteiras do SGE.

O desenvolvimento e a implementação de um SGE incluem uma política energética, objetivos, metas


energéticas e planos de ação relacionados à sua eficiência energética, uso da energia e consumo da
energia, atendendo aos requisitos legais e outros requisitos. Um SGE permite que uma organização
estabeleça e alcance objetivos e metas energéticas, tome ações, conforme necessário, para melhorar seu
desempenho energético, e demonstre a conformidade de seu sistema com os requisitos deste Documento.

0.2 Abordagem de desempenho energético

Este Documento fornece os requisitos para um processo sistemático, orientado por dados e baseado em
fatos, focado na melhoria contínua do desempenho energético. O desempenho energético é um elemento-
chave integrado aos conceitos introduzidos neste Documento para assegurar resultados eficazes
baseados em medições comparáveis ao longo do tempo. O desempenho energético é um conceito que
está relacionado ao consumo da energia, ao uso da energia e à eficiência energética.

Indicadores de desempenho energético (IDE) e linhas de base energéticas (LBE) são dois elementos inter-
relacionados abordados neste Documento, para permitir que as organizações demonstrem a melhoria do
desempenho energético.

0.3 Ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA)

O SGE descrito neste Documento é baseado na estrutura de melhoria contínua Plan-Do-Check-Act (PDCA)
e incorpora a gestão da energia nas práticas organizacionais existentes, como ilustrado na Figura 1.
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- Plan (Planejar): compreender o contexto da organização, estabelecer uma política energética e uma
equipe de gestão da energia, considerar as ações para enfrentar os riscos e oportunidades, conduzir
uma revisão energética, identificar os usos significativos de energia (USE), os indicadores de
desempenho energético (IDE), a(s) linha(s) de base energética(s) (LBE), objetivos e metas
energéticas, e planos de ação necessários para obter resultados que levarão à melhoria do
desempenho energético de acordo com a política energética da organização.

- Do (Fazer): implementar os planos de ação, controles de operação e manutenção, e comunicação,


assegurar competências e considerar o desempenho energético no projeto e aquisição.

- Check (Checar): monitorar, medir, analisar, avaliar, auditar e realizar análise(s) crítica(s) pela direção
do desempenho energético e do SGE.

- Act (Agir): adotar ações para tratar não conformidades e melhorar continuamente o desempenho
energético e o SGE.

Figura 1 – Ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA)

0.4 Compatibilidade com outras Normas de sistema de gestão

Este Documento está em conformidade com os requisitos da ISO para normas de sistema de gestão,
incluindo uma estrutura de alto nível, um núcleo de texto comum e termos e definições comuns,
assegurando assim um alto nível de compatibilidade com outras normas de sistema de gestão. Este
Documento pode ser usado de forma independente, entretanto, uma organização pode optar por combinar
seu SGE com outros sistemas de gestão, ou integrar seu SGE na realização de outros objetivos de
negócios, ambientais ou sociais. Duas organizações realizando operações similares, mas tendo diferentes
desempenhos energéticos, podem estar em conformidade com os requisitos da ABNT NBR ISO 50001.

Este Documento contém requisitos usados para avaliar conformidade. Uma organização que deseja
demonstrar conformidade com este Documento pode fazer isso:
—— realizando uma avaliação e autodeclaração, ou

—— buscando a confirmação de sua conformidade ou autodeclaração pelas partes interessadas, como


clientes, ou

—— buscando a certificação/registro de seu SGE por uma organização externa.

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Neste Documento, as seguintes formas verbais são empregadas:

—— “deve” indica um requisito;

—— “convém que” indica uma recomendação;

—— “pode” (may/can) indica permissão/possibilidade ou capacidade.

NOTA BRASILEIRA Em inglês existem dois verbos (may/can) para expressar a forma verbal “pode” em português.

Informação indicada como “NOTA” destina-se a auxiliar a compreensão ou uso do Documento. “Notas de
entrada”, usadas na Seção 3, fornecem informações adicionais que complementam os dados
terminológicos e podem conter requisitos relacionados ao uso de um termo.

0.5 Benefícios deste Documento

A implementação eficaz deste Documento fornece uma abordagem sistemática para melhoria do
desempenho energético que pode transformar a forma como as organizações gerenciam a energia. Ao
integrar a gestão da energia às atividades dos negócios, as organizações podem estabelecer um processo
para melhoria contínua do desempenho energético. Ao melhorar o desempenho energético e os custos de
energia associados, as organizações podem ser mais competitivas. Além disso, a implementação pode
levar as organizações a atenderem metas gerais de mitigação das mudanças climáticas, ao reduzirem
suas emissões de gases de efeito estufa relacionadas ao uso da energia.

Sistemas de gestão da energia — Requisitos com orientações para uso

1 Escopo

Este Documento especifica os requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar um sistema de
gestão da energia (SGE). O resultado pretendido é permitir que uma organização siga uma abordagem
sistemática para alcançar a melhoria contínua do desempenho energético e do SGE.

Este Documento:

a) é aplicável a qualquer organização, independentemente do seu tipo, tamanho, complexidade,


localização geográfica, cultura organizacional ou dos produtos e serviços que ela oferece;

b) é aplicável às atividades que afetem o desempenho energético que são gerenciados e controlados pela
organização;

c) é aplicável, independentemente da quantidade, uso ou tipos de energia consumida;

d) requer demonstração de melhoria contínua do desempenho energético, mas não estabelece níveis de
melhoria do desempenho energético a serem alcançados;

e) pode ser usado independentemente, ou ser alinhado ou integrado com outros sistemas de gestão.

O Anexo A fornece orientação para o uso deste Documento. O Anexo B fornece uma comparação desta
edição com a edição anterior.

2 Referência normativa

Não há referências normativas neste Documento.

3 Termos e definições

Para os efeitos deste Documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.


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A ISO e a IEC mantêm as bases de dados terminológicos para uso na normalização nos seguintes
endereços:

—— ISO Online browsing platform: disponível em http://www.iso.org/obp


—— IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/

3.1 Termos relativos à organização

3.1.1
organização
pessoa ou grupo de pessoas com suas próprias funções, com responsabilidades, autoridades e relações
para alcançar seus objetivos (3.4.13)

Nota 1 de entrada: O conceito de organização inclui, mas não é limitado a, único comerciante, companhia,
corporação, firma, empresa, autoridade, parceria, instituição de caridade ou instituição, ou parte ou
combinação destas, seja ela incorporada ou não, pública ou privada.

3.1.2
Alta Direção
pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização (3.1.1) no nível mais alto

Nota 1 de entrada: A Alta Direção tem o poder de delegar autoridade e prover recurso s na organização.

Nota 2 de entrada: Se o escopo do sistema de gestão (3.2.1) cobrir apenas parte de uma organização,
então a Alta Direção se refere àqueles que dirigem e controlam aquela p arte da organização.

Nota 3 de entrada: A Alta Direção controla a organização de acordo com o que foi estabelecido no escopo
do SGE (3.1.4) e fronteiras (3.1.3) do sistema de gestão da energia (3.2.2).

3.1.3
fronteira
limites físicos ou organizacionais
EXEMPLO Um processo (3.3.6), um grupo de processos, um local, múltiplos locais sob o controle de
uma organização, ou uma organização inteira (3.1.1).

Nota 1 de entrada: A organização estabelece a(s) fronteira(s) do seu SGE.

3.1.4
escopo do sistema de gestão da energia
escopo do SGE
conjunto de atividades que uma organização (3.1.1) estabelece por meio de um sistema de gestão da
energia (3.2.2)

Nota 1 de entrada: O escopo do SGE pode incluir várias fronteiras (3.1.3) e operações de transporte.

3.1.5
partes interessadas (termo preferencial)
stakeholder (termo admitido)
pessoa ou organização (3.1.1) que pode afetar, ser afetada ou se perceber afetada por uma decisão ou
atividade

3.2 Termos relativos ao sistema de gestão

3.2.1
sistema de gestão
conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos de uma organização (3.1.1), para estabelecer
políticas (3.2.3), objetivos (3.4.13) e processos (3.3.6) para alcançar estes objetivos
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Nota 1 de entrada: Um sistema de gestão pode abordar uma única disciplina ou várias disciplinas.

Nota 2 de entrada: Os elementos do sistema incluem a estrutura organizacional, papéis e


responsabilidades, planejamento e operação.

Nota 3 de entrada: Em alguns sistemas de gestão, o escopo de um sistema de gestão pode incluir toda a
organização, funções específicas e identificadas da organização, seções específicas e identificadas da
organização, ou uma ou mais funções em um grupo de organizações. O escopo do SGE (3.1.4) inclui todos
os tipos de energia dentro de suas fronteiras (3.1.3).

3.2.2
sistema de gestão da energia
SGE
sistema de gestão (3.2.1) que estabelece uma política energética (3.2.4), objetivos (3.4.13), metas
energéticas (3.4.15), planos de ação e processo(s) (3.3.6) para alcançar os objetivos e metas energéticas

3.2.3
política
intenções e direção de uma organização (3.1.1), como formalmente expressas pela Alta Direção (3.1.2)

3.2.4
política energética
declaração da organização (3.1.1) sobre suas intenções, diretrizes e compromissos gerais relacionados
com seu desempenho energético (3.4.3), como formalmente expressos pela Alta Direção (3.1.2)

3.2.5
equipe de gestão da energia
pessoa(s) com responsabilidade e autoridade pela eficaz implementação do sistema de gestão da energia
(3.2.2) e pela obtenção da melhoria do desempenho energético (3.4.6)

Nota 1 de entrada: O tamanho e a natureza da organização (3.1.1) e os recursos disponíveis são levados
em conta para determinar o tamanho da equipe de gestão da energia. Uma única pessoa pode
desempenhar os papéis da equipe.

3.3 Termos relativos a requisito

3.3.1
requisito
necessidade ou expectativa que é declarada, geralmente implícita ou obrigatória

Nota 1 de entrada: “Geralmente implícita” significa que é costume ou prática comum para a organização
(3.1.1) e as partes interessadas (3.1.5) que a necessidade ou expectativa em consideração esteja implícita.

Nota 2 de entrada: Um requisito especificado é aquele que é declarado, por exemplo, em informação
documentada (3.3.5).

3.3.2
conformidade
atendimento de um requisito (3.3.1)

3.3.3
não conformidade
não atendimento de um requisito (3.3.1)

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3.3.4
ação corretiva
ação para eliminar a causa de uma não conformidade (3.3.3) e para prevenir recorrência

3.3.5
informação documentada
informação requerida a ser controlada e mantida por uma organização (3.1.1) e o meio no qual está contida

Nota 1 de entrada: Informação documentada pode estar em qualquer formato e mídia, proveniente de
qualquer fonte.

Nota 2 de entrada: Informação documentada pode se referir a:


—— sistema de gestão (3.2.1), incluindo processos (3.3.6) relacionados;
—— informação criada para a organização operar (documentação);
—— evidência de resultados alcançados (registros).

3.3.6
processo
conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam entradas em resultados

Nota 1 de entrada Um processo relacionado às atividades de uma organização (3.1.1) pode ser:
—— físico (por exemplo, processos de uso da energia, como combustão), ou
—— negócio ou serviço (por exemplo, realização de pedidos).

3.3.7
monitoramento
determinação da situação de um sistema, um processo (3.3.6) ou uma atividade

Nota 1 de entrada: Para a determinação da situação, pode haver necessidade de verificar, supervisionar
ou observar criticamente.

Nota 2 de entrada: Em um sistema de gestão da energia (3.2.2), o monitoramento pode ser uma revisão
dos dados de energia.

3.3.8
auditoria
processo (3.3.6) sistemático, independente e documentado para obter evidência da auditoria e avalia-la
objetivamente, para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos
Nota 1 de entrada: Uma auditoria pode ser uma auditoria interna (primeira parte) ou uma auditoria externa
(segunda ou terceira parte), e pode ser uma auditoria combinada (combinando duas ou mais disciplinas).

Nota 2 de entrada: Uma auditoria interna é conduzida pela própria organização (3.1.1), ou por uma parte
externa em seu nome.

Nota 3 de entrada: “Evidência de auditoria” e “critérios de auditoria” são definidos na ABNT NBR ISO
19011.

Nota 4 de entrada: O termo “auditoria”, como definido aqui e conforme usado neste Documento, significa
a auditoria interna de um sistema de gestão da energia (3.2.2). Isso é diferente de uma “auditoria
energética”.

Nesta definição, “evidência de auditoria” significa evidência de uma auditoria interna do sistema de gestão
da energia, e não evidência de uma auditoria de energia.

3.3.9
terceirizar (verbo)
fazer um arranjo onde uma organização (3.1.1) externa desempenha parte de uma função ou processo
(3.3.6) de uma organização
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Nota 1 de entrada: Enquanto uma organização externa está fora do escopo do sistema de gestão (3.2.1),
a função ou processo terceirizado está dentro do escopo.

3.4 Termos relativos a desempenho

3.4.1
medição
processo (3.3.6) para determinar um valor

Nota 1 de entrada: Ver ABNT ISO/IEC Guia 99 para informação adicional sobre conceitos relacionados a
medições.

3.4.2
desempenho
resultado mensurável

Nota 1 de entrada: O desempenho pode se relacionar tanto a constatações quantitativas quanto a


qualitativas.

Nota 2 de entrada: O desempenho pode se relacionar à gestão de atividades, processos (3.3.6), produtos
(incluindo serviços), sistemas ou organizações (3.1.1).

3.4.3
desempenho energético
resultado(s) mensurável(is) relacionado(s) à eficiência energética (3.5.3), ao uso da energia (3.5.4) e ao
consumo da energia (3.5.2).

Nota 1 de entrada: Desempenho energético pode ser medido em relação aos objetivos (3.4.13), metas
energéticas (3.4.15) e outros requisitos de desempenho energético da organização (3.1.1).

Nota 2 de entrada: Desempenho energético é um componente do desempenho (3.4.2) do sistema de


gestão da energia (3.2.2).

3.4.4
indicador de desempenho energético IDE
medida ou unidade de desempenho energético (3.4.3), conforme estabelecido pela organização (3.1.1)
Nota 1 de entrada: Os IDE podem ser expressos como uma métrica simples, razão ou um modelo,
dependendo das naturezas das atividades sendo medidas.

Nota 2 de entrada: Ver ABNT NBR ISO 50006 para informações adicionais sobre IDE.

3.4.5
valor do indicador de desempenho energético
valor do IDE
quantificação do IDE (3.4.4) em um ponto ou ao longo de um período de tempo específico

3.4.6
melhoria do desempenho energético
melhoria em resultados mensuráveis da eficiência energética (3.5.3) ou consumo da energia (3.5.2)
relacionado ao uso da energia (3.5.4), comparada à linha de base energética (3.4.7)

3.4.7
linha de base energética
LBE
referência(s) quantitativa(s) fornecendo uma base para comparação do desempenho energético (3.4.3)

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Nota 1 de entrada: Uma linha de base energética se baseia em dados de um período de tempo e/ou
condições especificados, conforme estabelecido pela organização (3.1.1).

Nota 2 de entrada: Uma ou mais linhas de base energética são utilizadas para a determinação da melhoria
do desempenho energético (3.4.6), como uma referência antes e depois, ou com e sem a implementação
de ações de melhoria do desempenho energético.

Nota 3 de entrada: Ver ISO 50015 para informações adicionais sobre medição e verificação de
desempenho energético.

Nota 4 de entrada: Ver ABNT NBR ISO 50006 para informações adicionais sobre IDE e LBE.

3.4.8
fator estático
fator identificado que impacta de forma significativa o desempenho energético (3.4.3) e não se altera
rotineiramente

Nota 1 de entrada: Os critérios de significância são estabelecidos pela organização (3.1.1).

EXEMPLO Tamanho da instalação, projeto do equipamento instalado, número de turnos semanais,


conjunto de produtos.

[ISO 50015:2014, 3.22, modificado – A Nota 1 de entrada e o EXEMPLO 1 foram modificados e o


EXEMPLO 2 foi excluído.]

3.4.9
variável relevante
fator quantificável que impacta de forma significativa o desempenho energético (3.4.3) e se altera
rotineiramente
Nota 1 de entrada: Os critérios de significância são estabelecidos pela organização (3.1.1).

EXEMPLO Condições climáticas, condições de operações (temperatura interna, nível de luz), horas de
trabalho, volume de produção.

[ISO 50015:2014, 3.18, modificada – Nota 1 de entrada foi adicionada e formulação de exemplos foi
modificada.]

3.4.10
normalização
modificação dos dados para levar em consideração mudanças, permitindo comparações do desempenho
energético (3.4.3) em condições equivalentes

3.4.11
risco
efeito da incerteza

Nota 1 de entrada: Um efeito é um desvio do esperado – positivo ou negativo.

Nota 2 de entrada: Incerteza é o estado, ainda que parcial, de deficiência de informação, de compreensão
ou de conhecimento relacionado a um evento, sua consequência ou probabilidade.

Nota 3 de entrada: Risco é frequentemente caracterizado pela referência a “eventos” potenciais (como
definido no ABNT ISO Guia 73) e “consequências” (como definido no ABNT ISO Guia 73), ou uma
combinação destes.

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Nota 4 de entrada: Risco é frequentemente expresso em termos de uma combinação das consequências
de um evento (incluindo mudanças em circunstâncias) e da “probabilidade” (como definido no ABNT ISO
Guia ISO 73) de ocorrência.

3.4.12
competência
capacidade de aplicar conhecimento e habilidades para alcançar resultados pretendidos

3.4.13
objetivo
resultados a serem alcançados

Nota 1 de entrada: Um objetivo pode ser estratégico, tático ou operacional.

Nota 2 de entrada: Objetivos podem se relacionar a diferentes disciplinas (como finanças, saúde e
segurança e metas ambientais) e podem se referir a diferentes níveis (como estratégico, da organização,
projeto e processos (3.3.6)).

Nota 3 de entrada: Um objetivo pode ser expresso de outras formas, por exemplo, como um resultado
esperado, um propósito, um critério operacional, um objetivo energético, ou pelo uso de outras palavras
com significado similar (por exemplo, finalidade, alvo)

Nota 4 de entrada: No contexto de sistemas de gestão da energia (3.2.2), objetivos são estabelecidos pela
organização (3.1.1), coerentemente com a política energética (3.2.4), para alcançar resultados específicos.

3.4.14
eficácia
extensão na qual as atividades planejadas são realizadas e os resultados planejados são alcançados

3.4.15
meta energética
objetivo (3.4.13) quantificável da melhoria do desempenho energético (3.4.6)

Nota 1 de entrada: Uma meta energética pode ser incluída dentro de um objetivo.

3.4.16
melhoria contínua
atividade recorrente para aumentar o desempenho (3.4.2)
Nota 1 de entrada: O conceito está relacionado à melhoria do desempenho energético (3.4.3) e do
sistema de gestão da energia (3.2.2).
3.5 Termos relacionados à energia

3.5.1
energia
eletricidade, combustíveis, vapor, calor, ar comprimido e outras formas análogas

Nota 1 de entrada: Para os efeitos deste Documento, energia refere-se às suas diversas formas, incluindo
renovável, que podem ser compradas, armazenadas, tratadas, utilizadas em equipamentos ou em um
processo, ou recuperadas.

3.5.2
consumo da energia
quantidade de energia (3.5.1) aplicada

3.5.3
eficiência energética
razão ou outra relação quantitativa entre uma saída de desempenho (3.4.2), serviços, produtos,
commodities ou energia (3.5.1) e uma entrada de energia
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EXEMPLO Eficiência de conversão, energia requerida/energia consumida.

Nota 1 de entrada: Convém que tanto a entrada como a saída sejam claramente especificadas em termos
de quantidade e qualidade e sejam mensuráveis.

3.5.4
uso da energia
aplicação da energia (3.5.1)

EXEMPLO Ventilação, iluminação, aquecimento, resfriamento, transporte, armazenamento de dados,


processos produtivos.

Nota 1 de entrada: Uso da energia às vezes é chamado de “uso final da energia”.

3.5.5
revisão energética
análise da eficiência energética (3.5.3), uso da energia (3.5.4) e consumo da energia (3.5.2) com base em
dados e em outras informações, conduzindo à identificação de USE (3.5.6) e a oportunidades de melhoria
do desempenho energético (3.4.6)

3.5.6
uso significativo da energia
USE
uso da energia (3.5.4) responsável por substancial consumo da energia (3.5.2) e/ou que ofereça potencial
considerável para melhoria do desempenho energético (3.4.6)

Nota 1 de entrada: Critérios de significância são determinados p ela organização (3.1.1).

Nota 2 de entrada: Os USE podem ser instalações, sistemas, processos ou equipamentos.

4 Contexto da organização

4.1 Entendendo a organização e seu contexto

A organização deve determinar questões externas e internas que são pertinentes para o seu propósito e
que afetam a sua capacidade de alcançar o(s) resultado(s) pretendido(s) de seu SGE e melhorar seu
desempenho energético. A organização deve monitorar e analisar criticamente informação sobre essas
questões externas e internas.

4.2 Entendendo as necessidades e expectativas de partes interessadas

A organização deve determinar:


a) as partes interessadas que sejam pertinentes para o desempenho energético e o SGE;

b) os requisitos pertinentes destas partes interessadas;

c) quais das necessidades e expectativas identificadas a organização aborda a partir do seu SGE.

A organização deve:
—— assegurar que ela tenha acesso aos requisitos legais aplicáveis e a outros requisitos
relacionados à sua eficiência energética, uso da energia e consumo da energia;

—— determinar como estes requisitos se aplicam à sua eficiência energética, uso da energia e
consumo da energia;
—— assegurar que estes requisitos sejam levados em conta;

—— revisar em intervalos definidos os seus requisitos legais e outros requisitos.


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NOTA Para informação adicional sobre gestão de compliance, ver ISO 19600.

NOTA BRASILEIRA A ABNT Editora publicou uma versão em português da ISO 19600, Sistema de gestão
de compliance – Diretrizes.

4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão da energia

A organização deve determinar as fronteiras e a aplicabilidade do SGE para estabelecer o seu escopo.

Ao determinar o escopo do SGE, a organização deve considerar:

a) as questões externas e internas referidas em 4.1;

b) os requisitos referidos em 4.2;

A organização deve assegurar que ela possua autoridade para controlar a sua eficiência energética, seu
uso da energia e seu consumo da energia dentro do escopo e fronteiras. A organização não pode excluir
um tipo de energia dentro do escopo e fronteiras.

O escopo e as fronteiras do SGE devem ser mantidos como informações documentadas (ver 7.5).

4.4 Sistema de gestão da energia

A organização deve estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um SGE, incluindo os


processos necessários e suas interações, e melhorar continuamente o desempenho energético, de acordo
com os requisitos deste Documento.

NOTA Os processos requeridos podem diferir de uma organização para outra devido:
—— ao tamanho da organização e seu tipo de atividades, processos, produtos e serviços;
—— à complexidade dos processos e suas interações;
—— à competência do pessoal.

5 Liderança

5.1 Liderança e comprometimento

A Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento com relação à melhoria contínua de seu
desempenho energético e da eficácia do SGE:

a) assegurando que o escopo e as fronteiras do SGE sejam estabelecidos;

b) assegurando que a política energética (ver 5.2), os objetivos e as metas energéticas (ver 6.2) sejam
estabelecidos e compatíveis com a direção estratégica da organização;

c) assegurando a integração dos requisitos do SGE nos processos de negócio da organização;

NOTA A referência a “negócio” neste Documento pode ser interpretada de modo amplo, para significar
aquelas atividades que são centrais aos propósitos da existência da organização.

d) assegurando que os planos de ação sejam aprovados e implementados;

e) assegurando que os recursos necessários para o SGE estejam disponíveis;

f) comunicando a importância da gestão da energia eficaz e de estar conforme com os requisitos do SGE;

g) assegurando que o SGE alcance seus resultados pretendidos;

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h) promovendo a melhoria contínua do desempenho energético e do SGE;

i) assegurando a formação de uma equipe de gestão da energia;

j) dirigindo e apoiando as pessoas a contribuírem para a eficácia do SGE e com a melhoria do desempenho
energético;

k) apoiando outros papéis pertinentes da gestão para demonstrar como a sua liderança se aplica às áreas
sob sua responsabilidade;

l) assegurando que o(s) IDE represente(m) apropriadamente o desempenho energético;

m) assegurando que processos sejam estabelecidos e implementados para identificar e abordar mudanças
que afetem o SGE e o desempenho energético dentro do escopo e das fronteiras do SGE.

5.2 Política

A Alta Direção deve estabelecer uma política energética que:

a) seja apropriada ao propósito da organização;

b) forneça uma estrutura para o estabelecimento e análise crítica dos objetivos e metas energéticas (ver
6.2);

c) inclua um comprometimento em assegurar a disponibilidade de informações e recursos necessários


para alcançar objetivos e metas energéticas;

d) inclua um comprometimento em satisfazer requisitos legais aplicáveis e outros requisitos (ver 4.2)
relacionados à eficiência energética, uso da energia e consumo da energia;

e) inclua um comprometimento com a melhoria contínua (ver 10.2) do desempenho energético e do SGE;

f) apoie a aquisição (ver 8.3) de produtos e serviços energeticamente eficientes que impactem o
desempenho energético;

g) apoie as atividades de projeto (ver 8.2) que considerem a melhoria do desempenho energético.

A política energética deve:


—— estar disponível como informação documentada (ver 7.5);
—— ser comunicada dentro da organização;
—— estar disponível para partes interessadas, como apropriado;
—— ser periodicamente analisada criticamente e atualizada quando necessário.

5.3 Papéis, responsabilidade e autoridades organizacionais

A Alta Direção deve assegurar que as responsabilidades e autoridades para papéis pertinentes sejam
atribuídas e comunicadas dentro da organização.

A Alta Direção deve atribuir responsabilidade e autoridade para a equipe de gestão da energia para:

a) assegurar que o SGE seja estabelecido, implementado, mantido e melhorado continuamente;

b) assegurar que o SGE esteja conforme com os requisitos deste Documento;

c) implementar planos de ação (ver 6.2) para melhorar continuamente o desempenho energético;

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d) relatar o desempenho do SGE e a melhoria do desempenho energético para a Alta Direção em intervalos
determinados;

e) estabelecer critérios e métodos necessários para assegurar que a operação e o controle do SGE sejam
efetivos.

6 Planejamento

6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades

6.1.1 Ao planejar o SGE, a organização deve considerar as questões referidas em 4.1 e os requisitos
referidos em 4.2, e analisar criticamente as atividades e processos da organização que possam afetar o
desempenho energético. O planejamento deve ser consistente com a política energética e deve levar a
ações que resultem em melhoria contínua do desempenho energético. A organização deve determinar os
riscos e oportunidades que precisam ser abordados para:

—— assegurar que o SGE possa alcançar seus resultados pretendidos, incluindo a melhoria do
desempenho energético;

—— prevenir ou reduzir efeitos indesejáveis;

—— alcançar a melhoria contínua do SGE e do desempenho energético.

NOTA Um diagrama conceitual ilustrando o processo de planejamento energético é apresentado na Figura


A.2.

6.1.2 A organização deve planejar:

a) ações para abordar estes riscos e oportunidades;

b) como:
1) integrar e implementar as ações nos seus processos de SGE e desempenho energético;

2) avaliar a eficácia destas ações.

6.2 Objetivos, metas energéticas e planejamento para alcançá-los

6.2.1 A organização deve estabelecer objetivos em funções e níveis pertinentes. A organização deve
estabelecer metas energéticas.

6.2.2 Os objetivos e metas energéticas devem:


a) ser consistentes com a política energética (ver 5.2);

b) ser mensuráveis (se praticável);

c) levar em consideração os requisitos aplicáveis;

d) considerar os USE (ver 6.3);

e) levar em consideração as oportunidades (ver 6.3) para melhorar o desempenho energético;

f) ser monitorados;

g) ser comunicados;

h) ser atualizados como apropriado.

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A organização deve reter informação documentada (ver 7.5) dos objetivos e metas energéticas

6.2.3 Ao planejar como alcançar seus objetivos e metas energéticas, a organização deve estabelecer e
manter planos de ação que incluam:

—— o que será feito;

—— quais recursos serão requeridos;

—— quem será responsável;

—— quando isso será concluído;

—— como os resultados serão avaliados, incluindo o(s) método(s) usados para verificar a melhoria do
desempenho energético (ver 9.1).

A organização deve considerar como as ações para atingir os objetivos e metas energéticas podem ser
integradas nos processos de negócio da organização. A organização deve reter informação documentada
dos planos de ação (ver 7.5).

6.3 Revisão energética

A organização deve desenvolver e conduzir uma revisão energética.

Para desenvolver a revisão energética a organização deve:

a) analisar o uso e consumo da energia com base em medições e outros dados, isto é:
1) identificar os tipos de energias atuais (ver 3.5.1);

2) avaliar o(s) uso(s) e consumo da energia passado e atual;

b) com base na análise, identificar os USE (ver 3.5.6);

c) para cada USE:


1) determinar as variáveis relevantes;
2) determinar o desempenho energético atual;
3) identificar a(s) pessoa(s) executando trabalho sob o seu controle que influencia(m) ou afeta(m)
o(s) USE.

d) determinar e priorizar oportunidades para melhoria do desempenho energético;

e) estimar o(s) uso(s) e o consumo da energia futuros.

A revisão energética deve ser atualizada em intervalos definidos, bem como em resposta a mudanças
maiores em instalações, equipamentos, sistemas ou processos de uso da energia.

A organização deve manter como informação documentada (ver 7.5) os métodos e critérios usados para
desenvolver a revisão energética, e deve reter informação documentada dos seus resultados.

6.4 Indicadores de desempenho energético

A organização deve identificar os IDE que:

a) sejam apropriados para medição e monitoramento de seu desempenho energético;

b) habilitem a organização a demonstrar melhoria do desempenho energético.

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A metodologia para determinar e atualizar o(s) IDE deve ser mantida como informação documentada (ver
7.5). Quando a organização tem dados indicando que variáveis relevantes afetam significativamente o
desempenho energético, a organização deve considerar tais dados para estabelecer os IDE apropriado(s).

Valor(es) de IDE deve(m) ser analisado(s) criticamente e comparado(s) à(s) sua(s) respectiva(s) LBE,
como apropriado. A organização deve reter informação documentada (ver 7.5) do(s) valor(es) do(s) IDE.

6.5 Linha de base energética

A organização deve estabelecer uma ou mais LBE utilizando as informações da(s) revisão(ões)
energética(s) (ver 6.3), levando em conta um período de tempo apropriado.

Quando a organização possuir dados indicando que variáveis relevantes afetam significativamente o
desempenho energético, a organização deve executar uma normalização do(s) valor(es) dos IDE e
correspondente(s) LBE.

NOTA Dependendo da natureza das atividades, a normalização pode ser um simples ajuste ou um
procedimento mais complexo.

As LBE devem ser revisadas no caso de uma ou mais das seguintes situações:

a) as IDE não refletem mais o desempenho energético da organização;

b) ocorrência de mudanças significativas nos fatores estáticos;

c) de acordo com um método predeterminado.

A organização deve reter informação do(s) LBE, dados variáveis relevantes e modificações da(s) LBE
como informação documentada (ver 7.5).

6.6 Planejamento para coleta de dados energéticos

A organização deve assegurar que as características-chave de suas operações que afetem o desempenho
energético sejam identificadas, medidas, monitoradas e analisadas em intervalos planejados (ver 9.1). A
organização deve estabelecer e implementar um plano de aquisição de dados energéticos apropriado ao
seu tamanho, complexidade, recursos e equipamentos de medição e monitoramento.

O plano deve especificar os dados que serão necessários para monitorar as características-chave e
estabelecer como e com que frequência os dados devem ser coletados e retidos.

Dados a serem coletados (ou obtidos por medição, se aplicável) e retidos como informação documentada
(ver 7.5) devem incluir:

a) variáveis relevantes aos USE;

b) consumo energético relacionado aos USE e à organização;

c) características operacionais relacionadas aos USE;

d) fatores estáticos, se aplicável;

e) dados especificados nos planos de ação.

O plano de coleta de dados energéticos deve ser analisado criticamente em intervalos definidos e
atualizado quando apropriado.

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A organização deve assegurar que os equipamentos usados na medição de características-chave
forneçam dados que sejam exatos e repetitíveis. A organização deve reter informação documentada (ver
7.5) sobre medição, monitoramento e outros meios de determinar a exatidão e a repetibilidade.

7 Apoio

7.1 Recursos

A organização deve determinar e prover os recursos necessários para o estabelecimento, implementação,


manutenção e melhoria contínua do desempenho energético e do SGE.

7.2 Competência

A organização deve:

a) determinar as competências necessárias da(s) pessoa(s) que realiza(m) trabalho sob o seu controle que
afetem seu desempenho energético e seu SGE;

b) assegurar que estas pessoas sejam competentes, com base em educação apropriada, treinamento,
habilidades ou experiência;

c) onde aplicável, tomar ações para adquirir as competências necessárias e avaliar a eficácia das ações
tomadas;

d) reter informação documentada apropriada (ver 7.5) como evidência de competência.

NOTA Ações aplicáveis podem incluir, por exemplo, a provisão de treinamento, o mentoring ou a mudança
de atribuições de pessoas empregadas no momento, ou empregar ou contratar pessoas competentes.

NOTA BRASILEIRA Mentoring foi mantido em inglês, por não possuir termo correlato em português.

7.3 Conscientização

Pessoas que realizam trabalho sob controle da organização devem estar conscientes:

a) da política energética (ver 5.2);

b) das suas contribuições para a eficácia do SGE, incluindo atingimento de objetivos e metas energéticas
(ver 6.2) e dos benefícios da melhoria do desempenho energético;

c) dos impactos de suas atividades ou comportamento com respeito ao desempenho energético;

d) das implicações de não estar em conformidade com os requisitos do SGE.

7.4 Comunicação

A organização deve determinar as comunicações internas e externas pertinentes ao SGE, incluindo:

a) sobre o que comunicar;

b) quando comunicar;

c) com quem se comunicar;

d) como comunicar;

e) quem comunica.
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Ao estabelecer seu(s) processo(s) de comunicação, a organização deve assegurar que a informação


comunicada seja consistente com a informação gerada dentro do SGE e que seja confiável.

A organização deve estabelecer e implementar um processo pelo qual qualquer pessoa trabalhando sob
o controle da organização possa fazer comentários ou sugestões de melhoria para o SGE e para o
desempenho energético. A organização deve considerar reter informação documentada (ver 7.5)
das melhorias sugeridas.

7.5 Informação documentada

7.5.1 Generalidade

O SGE da organização deve incluir:

a) informação documentada requerida por este Documento;

b) informação documentada determinada pela organização como sendo necessária para a eficácia do SGE
e para demonstrar a melhoria do desempenho energético.

NOTA A extensão da informação documentada para um SGE pode diferir de uma organização para outra
devido:

- ao porte da organização e seu tipo de atividades, processos, produtos e serviços;

- à complexidade de processos e suas interações;

- à competência de pessoas.

7.5.2 Criando e atualizado

Ao criar e atualizar informação documentada, a organização deve assegurar apropriado(as):

a) identificação e descrição (por exemplo, um título, data, autor ou número de referência);

b) formato (por exemplo, linguagem, versão de software, gráficos) e meio (por exemplo, papel, eletrônico);

c) análise crítica e aprovação quanto à adequação e suficiência.

7.5.3 Controle de informação documentada

A informação documentada requerida pelo SGE e por este Documento deve ser controlada para assegurar
que:

a) ela esteja disponível e adequada para uso, onde e quando ela for necessária;

b) ela esteja protegida suficientemente (por exemplo, contra perda de confidencialidade, uso impróprio ou
perda de integridade).

7.5.3.2 Para o controle de informação documentada, a organização deve abordar as seguintes atividades,
como aplicável:

a) distribuição, acesso, recuperação e uso;

b) armazenamento e preservação, incluindo preservação de legibilidade;

c) controle de mudança (por exemplo, controle de versão);


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d) retenção e disposição.

A informação documentada de origem externa determinada pela organização como necessária para o
planejamento e operação do SGE deve ser identificada como apropriado e controlada.

NOTA Acesso pode implicar uma decisão quanto à permissão para somente ver a informação
documentada ou a permissão e autoridade para ver e alterar a informação documentada.

8 Operação

8.1 Planejamento e controle operacional

A organização deve planejar, implementar e controlar os processos, relacionados aos seus USE (ver 6.3),
necessários para atender aos requisitos e implementar as ações determinadas em 6.2:

a) estabelecendo critérios para os processos, incluindo a efetiva operação e manutenção de instalações,


equipamentos, sistemas e processos de uso da energia onde a sua ausência possa levar a um desvio
significativo do desempenho energético pretendido;

NOTA Os critérios de desvio significativo são determinados pela organização.

b) comunicando (ver 7.4) os critérios para pessoa(s) pertinente(s) trabalhando para, ou em nome da
organização;

c) implementando controle de processos de acordo com os critérios, incluindo operação e manutenção de


instalações, equipamentos, sistemas e processos de uso da energia de acordo com critérios estabelecidos;

d) mantendo informação documentada (ver 7.5), na medida necessária, para se ter confiança de que os
processos foram realizados como planejados.

A organização deve controlar mudanças planejadas e analisar criticamente as consequências de


mudanças não intencionais, tomando ações para mitigar quaisquer efeitos adversos, como necessário.

A organização deve assegurar que os USE terceirizados ou os processos relacionados aos seus USE (ver
6.3) sejam controlados (ver 8.3).

8.2 Projeto

A organização deve considerar oportunidades de melhoria do desempenho energético e controle


operacional nos projetos de instalações, equipamentos, sistemas e processos de uso da energia, novos,
modificados e renovados, que possam ter impacto significativo em seu desempenho energético ao longo
do tempo de vida útil de operação, planejada ou esperada.

Onde aplicável, os resultados da avaliação do desempenho energético devem ser incorporados às


atividades de especificação, projeto e aquisição.

A organização deve reter informação documentada das atividades de projeto relativas ao desempenho
energético (ver 7.5).

8.3 Aquisições

A organização deve estabelecer e implementar critérios para avaliação do desempenho


energético ao longo do tempo de vida útil de operação, planejado ou esperado, na aquisição de
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produtos, equipamentos e serviços que usam energia, dos quais se espera haver impacto
significativo no desempenho energético da organização.

Ao adquirir produtos, equipamentos e serviços que tenham, ou possam ter, impacto nos USE, a
organização deve informar aos fornecedores que o desempenho energético é um dos critérios de
avaliação para aquisição.

Onde aplicável, a organização deve estabelecer e comunicar especificações para:


a) asseguramento do desempenho energético dos equipamentos e serviços adquiridos,
b) a compra de energia.

9 Avaliação de desempenho

9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação do desempenho energético e do SGE

9.1.1 Generalidades

A organização deve determinar para o desempenho energético e o SGE:

a) o que precisa ser monitorado e medido, incluindo no mínimo as seguintes características-chave:

1) A eficácia dos planos de ação em alcançar os objetivos e metas energéticas;


2) IDE;

3) Operação dos USE;

4) Consumo da energia atual versus esperado;

b) os métodos de monitoramento, medição, análise e avaliação, conforme aplicável, para assegurar,


resultados válidos;

c) quando o monitoramento e a medição devem ser realizados;

d) quando os resultados de monitoramento e medição devem ser analisados e avaliados.

A organização deve avaliar o desempenho energético e a eficácia do SGE (ver 6.6).

A melhoria do desempenho energético deve ser avaliada comparando o(s) valor(es) de IDE (ver 6.4) contra
a(s) LBE correspondente(s) (ver 6.5).

A organização deve investigar e responder a desvios significativos no desempenho energético. A


organização deve reter informação documentada dos resultados da investigação e da resposta (ver 7.5).

A organização deve reter informação documentada apropriada dos resultados de monitoramento e


medição (ver 7.5).

9.1.2 Avaliação da compliance com requisitos legais e outros requisitos

Em intervalos planejados, a organização deve avaliar a compliance com requisitos legais e outros
requisitos (ver 4.2) relativos ao seu uso e consumo da energia, à eficiência energética e ao SGE.

A organização deve reter informações documentadas (ver 7.5) sobre os resultados da avaliação da
compliance e quaisquer ações tomadas.

9.2 Auditoria Interna

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9.2.1 A organização deve conduzir auditorias internas do SGE a intervalos planejados para prover
informação sobre se o SGE:

a) melhora o desempenho energético;

b) está conforme com:


—— os requisitos da própria organização para o seu SGE;

—— a política energética (ver 5.2), objetivos e metas energéticas (ver 6.2) estabelecidos pela organização;

—— os requisitos deste Documento;

c) está eficazmente implementado e mantido.

9.2.2 A organização deve:

a) planejar, estabelecer, implementar e manter programa(s) de auditoria, incluindo a frequência, métodos,


responsabilidades, requisitos de planejamento e relatórios, o(s) qual(is) deve(m) levar em consideração a
importância dos processos em questão e os resultados de auditorias anteriores;

b) estabelecer os critérios de auditoria e o escopo para cada auditoria;

c) selecionar auditores e conduzir auditorias para assegurar a objetividade e imparcialidade do processo


de auditoria;

d) assegurar que os resultados das auditorias sejam relatados para a gerência pertinente;

e) tomar medidas apropriadas de acordo com 10.1 e 10.2;

f) reter informação documentada (ver 7.5) como evidência da implementação do(s) programa(s) de
auditoria e dos resultados da auditoria.

9.3 Análise crítica pela direção

9.3.1 A Alta Direção deve analisar criticamente o SGE da organização, a intervalos planejados, para
assegurar a sua contínua adequação, suficiência, eficácia e alinhamento com o direcionamento estratégico
da organização.

9.3.2 A análise crítica pela direção deve incluir as seguintes considerações:

a) a situação de ações provenientes de análises críticas anteriores pela direção;

b) mudanças em questões externas e internas, riscos associados e oportunidades que sejam pertinentes
para o SGE;

c) informações sobre o desempenho do SGE, incluindo tendências em:

1) não conformidades e ações corretivas;

2) resultados de monitoramento e medição;

3) resultados de auditoria;

4) resultados da avaliação da compliance com requisitos legais e outros requisitos;

d) oportunidades de melhoria contínua, incluindo as de competência;

e) política energética.
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9.3.3 As entradas de desempenho energético para análise crítica pela direção devem incluir:

—— a extensão na qual objetivos e metas tem sido alcançados;

—— desempenho energético e melhoria do desempenho energético com base em monitoramento e


resultados de medição, incluindo os IDE;

—— situação dos planos de ação.

9.3.4 Os resultados da análise crítica pela direção devem incluir decisões relativas às oportunidades de
melhoria contínua e qualquer necessidade de mudanças no SGE, incluindo:

a) oportunidades de melhoria do desempenho energético;

b) política energética;

c) os IDE ou LBE;

d) objetivos, metas energéticas, planos de ação ou outros elementos do SGE e ações a serem tomadas,
se os objetivos não forem alcançados;

e) oportunidades para melhorar a integração com os processos de negócios;

f) alocação de recursos;

g) melhoria da competência, sensibilização e comunicação.

A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados da análise crítica pela
direção.

10 Melhoria

10.1 Não conformidade e ação corretiva

Quando uma não conformidade é identificada, a organização deve:

a) reagir à não conformidade e, como aplicável:

1) tomar ação para controla-la e corrigí-la;

2) lidar com as consequências;

b) avaliar a necessidade de ação para eliminar a(s) causa(s) da não conformidade, a fim de que ela não
se repita ou ocorra em outro lugar:

1) analisando criticamente e analisando a não conformidade;

2) determinando as causas da não conformidade;

3) determinando se não conformidades similares existem, ou se poderiam potencialmente ocorrer.

c) implementar qualquer ação necessária;

d) analisar criticamente a eficácia de qualquer ação corretiva tomada;

e) atualizar riscos e oportunidades determinados durante o planejamento, se necessário;

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f) realizar mudanças no SGE, se necessário.

Ações corretivas deve ser apropriadas aos efeitos das não conformidades encontradas.

A organização deve reter informação documentada como evidência:

- da natureza das não conformidades e quaisquer ações subsequentes tomadas;

- dos resultados de qualquer ação corretiva.

10.2 Melhoria contínua

A organização deve melhorar continuamente a adequação, suficiência e eficácia do seu SGE. A


organização
deve demonstrar melhoria contínua do desempenho energético.

Anexo A
(informativo)

Orientação para uso

A.1 Generalidades

O texto adicional neste Anexo é estritamente informativo e tem o objetivo de evitar má interpretação dos requisitos deste
Documento. Ainda que esta informação aborde e seja consistente com os requisitos, ela não tem o objetivo de adicionar, subtrair
ou, de alguma forma, modificar os requisitos.

A.2 Relação entre desempenho energético e o SGE

Este Documento trata da melhoria do desempenho energético e de uma abordagem do sistema de gestão para o gerenciamento
da energia. O SGE utiliza elementos inter-relacionados, como indicadores de desempenho energético (IDE) e linha de base
energética (LBE) como um meio de demonstrar melhorias mensuráveis da eficiência energética e do consumo da energia,
relacionados ao uso da energia (ver Figura A.1).

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PROIBIDA REPRODUÇÃO E USO PARA OUTROS FINS 25
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Figura A.1 – Relação entre desempenho energético e SGE

Ainda que este Documento requeira a demonstração da melhoria do desempenho energético, é a organização que estabelece seu
desempenho energético e suas metas energéticas, além de como a melhoria do desempenho energético será demonstrada.

A.3 Clarificação da terminologia


A estrutura das seções e algumas terminologias deste Documento foram modificadas, em relação à última edição, para melhorar
o alinhamento com outras normas de sistemas de gestão. Não há, porém, qualquer requisito neste Documento para que a estrutura
das seções ou terminologia sejam aplicadas na documentação dos SGE da organização. Não há qualquer requisito para substituir
os termos usados pela organização pelos termos usados neste Documento. As organizações podem escolher usar os termos
adequados ao seu negócio e suas necessidades, ou utilizar os termos deste Documento.

—— neste Documento, o uso da palavra “qualquer” implica seleção ou escolha.

—— as palavras “apropriado” e “aplicável” não são intercambiáveis. “Apropriado” significa adequado (para) e implica algum grau
de liberdade, enquanto “aplicável” significa pertinente ou possível de aplicar e implica que, se puder ser feito, necessita ser feito;

—— a palavra “considere” significa que é necessário pensar no tópico, mas que este pode ser excluído, enquanto, “levar em
consideração” significa que é necessário pensar no assunto, mas que este pode não ser excluído;

—— a palavra “assegurar” significa que a responsabilidade pode ser delegada, mas não a prestação de contas;

—— este Documento utiliza o termo “parte interessada”; o termo “stakeholder” é um sinônimo que representa o mesmo conceito.

Esta edição usa algumas novas terminologias. Uma breve explicação é apresentada a seguir. Como parte do alinhamento com
outras normas de sistema de gestão, uma seção comum na informação documentada foi adotada sem mudança significativa ou
adição (ver 7.5). Consequentemente, os termos “procedimento documentado” e “registro” foram substituídos em todo o texto por
“informação documentada”.

—— “Informação documentada” substitui os nomes “documentação”, “documentos” e “registros”, usados em edições anteriores
deste documento. Para distinguir do termo genérico “informação documentada”, este Documento agora usa a frase “reter
informação documentada...” para se referir aos registros, e “manter informação documentada” para se referir a outro documento,
que não seja registro, que é mantido atualizado.

—— A frase “resultado pretendido” é o que a organização pretende obter implementando seu SGE e trabalhando para melhoria
do desempenho energético.

—— A frase “pessoa(s) que realiza(m) trabalho sobre seu controle” inclui pessoas trabalhando para a organização e aquelas
trabalhando em seu nome, com as quais a organização tem responsabilidade (por exemplo, contratados, fornecedores de serviço).
Substitui a frase “pessoas trabalhando para a organização ou em seu nome” e “pessoas trabalhando para ou em nome da
organização”, usada em edições anteriores deste Documento. A intenção desta nova frase não difere das edições anteriores.
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A.4 Contexto da organização

A análise do contexto da organização proverá um entendimento conceitual de alto nível de questões internas e externas que
podem impactar, positivamente ou negativamente, o desempenho energético e o SGE da organização.

Exemplos de questões externas podem incluir:

—— questões relacionadas às partes interessadas, como existência de objetivos nacionais ou setoriais, requisitos ou normas;
—— restrições ou limitações no suprimento energético, segurança ou confiabilidade;
—— custos energéticos ou a disponibilidade de tipos de energia;
—— efeitos do clima;
—— efeitos da mudança climática;
—— efeitos nas emissões de gases de efeito estufa.

Exemplos de questões internas podem incluir:


—— objetivos do negócio ou estratégia;
—— planos de gerenciamento de ativos;
—— recursos financeiros (laboral, financeiro etc.), afetando a organização;
—— maturidade e cultura da gestão da energia;
—— considerações de sustentabilidade;
—— planos de contingência para interrupções nos suprimentos de energia;
—— maturidade da tecnologia existente;
—— riscos operacionais e considerações de responsabilidade.

Demonstrar melhoria contínua do desempenho energético no escopo e dentro das fronteiras do SGE não significa melhoria de
todos os valores do IDE. Alguns valores do IDE podem melhorar e outros não; mas considerando o escopo do SGE, a organização
demonstra melhoria do desempenho energético.

A.5 Liderança
A.5.1 Liderança e comprometimento

A Alta Direção tem responsabilidade total para alcançar os requisitos deste Documento. Mesmo se delegar algumas
responsabilidades, a prestação de contas total ainda ficará com a Alta Direção.
Ao se comunicar na organização, a Alta Direção pode enfatizar a importância da gestão da energia pelas atividades de
envolvimento dos empregados, como empoderamento, motivação, reconhecimento, treinamento, prêmios e participação..

A.5.2 Política energética


Uma política energética é o alicerce para desenvolver um SGE na organização por meio de todas as fases de planejamento,
implementação, operação, avaliação do desempenho e melhoria. A política energética pode ser uma breve declaração que os
membros da organização podem prontamente entender e aplicar às suas atividades de trabalho.

A.5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais


Nenhuma orientação adicional é apresentada.

A.6 Planejamento
A.6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades

Considerações de risco e oportunidades são parte da estratégia de alto nível de tomada de decisão na organização. Ao identificar
riscos e oportunidades no planejamento do SGE, uma organização pode antecipar potenciais cenários e consequências, de forma
que efeitos indesejados possam ser tratados antes que ocorram. Similarmente, considerações ou circunstâncias favoráveis que
possam oferecer potenciais vantagens ou resultados benéficos podem ser identificadas e perseguidas.

A Figura A.2 fornece um diagrama conceitual para melhorar o entendimento do processo de planejamento energético.

A Figura A.2 não representa os detalhes de uma organização específica. A informação da Figura A.2 é ilustrativa, mas não
pretende ser exaustiva, podendo existir outros detalhes específicos para a organização ou para circunstâncias particulares.

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A.6.2 Objetivos e metas energéticas e planejamento para alcançá-los


Objetivos podem incluir tanto melhorias gerais e específicas para um SGE, quanto metas de melhoria do desempenho energético
mensuráveis. Enquanto alguns objetivos serão quantificáveis e terão metas para a melhoria do desempenho energético (por
exemplo, redução do consumo de eletricidade em 3 % até o final do ano, 2 % de melhoria da eficiência da planta até o quarto
trimestre), outros objetivos podem ser qualitativos (por exemplo, relacionado ao comportamento energético, mudança cultural).
Frequentemente, é possível obter valores quantitativos para objetivos qualitativos, por meio de pesquisas ou outros mecanismos
similares.

A.6.3 Revisão Energética


O processo de identificação do tipo de energia e a avaliação do uso e consumo da energia levam a organização a estabelecer
áreas de uso significativo da energia e identificar oportunidades de melhoria do desempenho energético. Na determinação de seus
USE, a organização determina o critério para o que é um consumo substancial da energia e/ou o que é um potencial considerável
para melhoria do desempenho energético. Os USE podem ser estabelecidos dependendo das necessidades da organização,
como por instalação (por exemplo, armazém, fábrica, escritório), por processo ou sistema (por exemplo, iluminação, vapor,
transporte, eletrólise, sistema motriz) ou equipamento (por exemplo, motor, caldeira). Uma vez identificados, o gerenciamento e o
controle dos USE passam a ser uma parte integral do SGE.

Pessoa(s) trabalhando em nome da organização podem incluir serviços contratados, pessoal em tempo parcial e equipes
temporárias.

A atualização da revisão energética inclui a atualização dos dados e informações relacionados à análise do uso e consumo da
energia, determinação dos USE e identificação de oportunidades de melhoria do desempenho energético. Nem todas as partes
da revisão energética precisam ser atualizadas ao mesmo tempo. Uma auditoria energética formal pode ser usada para ajudar a
identificar as oportunidades de melhoria do desempenho energético em detalhes. Onde esta Norma se refere a “informação” em
vez de “informação documentada” (por exemplo, em 4.1: “A organização deve monitorar e analisar criticamente informação sobre
essas questões externas e internas”), não há requisito para que essa informação seja documentada. Nessas situações, a
organização pode decidir se é ou não necessário ou apropriado manter informação documentada.

Uma auditoria energética pode fornecer informações sobre uma ou mais partes da revisão energética. O escopo de uma auditoria
energética pode incluir uma análise crítica detalhada do desempenho energético de uma organização, USE, sistemas, processos
de uso da energia e/ou equipamentos. É, normalmente, baseado em medição e observação apropriados do desempenho
energético atual para o escopo de auditoria energética estabelecido. Os resultados da auditoria energética normalmente incluem
informações sobre consumo da energia e desempenho energético atuais e podem ser acompanhados por uma série de
recomendações específicas, classificadas por melhoria do desempenho energético ou retorno financeiro em investimento,
baseado em análises de dados específicos do local e condições operacionais.

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Ao procurar oportunidades de melhoria do desempenho energético, convém que as organizações considerem até que ponto a
energia é necessária para um processo específico, ou é recuperável. Mesmo quando um processo, como uma reação química,
tem oportunidades de melhoria limitadas devido aos requisitos de energia baseados em leis científicas, o equipamento auxiliar
pode oferecer um potencial significativo de melhoria do desempenho energético, bem como pode melhorar no controle de um
processo ou programação de equipamentos. Oportunidades também podem surgir ao longo do tempo devido a mudanças em
parâmetros e operação das cargas, degradação de equipamentos e melhorias nas tecnologias e técnicas disponíveis.
Oportunidades também podem ser identificadas em como os equipamentos e sistemas são operados e mantidos.

A instalação de um tipo de energia renovável dentro do escopo e fronteiras do SGE, conforme estabelecido pela organização, não
representa uma melhoria do desempenho energético. O consumo da energia pelas fronteiras pode diminuir, no entanto, não haverá
melhoria mensurável na eficiência energética ou consumo da energia relacionado ao uso da energia como resultado de uma
mudança. O consumo da energia renovável pode ter um efeito ambiental positivo e outros benefícios, e uma organização pode ter
o objetivo de aumentar sua instalação de energia renovável. Em tais casos, uma organização precisa avaliar separadamente a
produção de energia renovável.

Quando apropriado, uma revisão energética também pode considerar a segurança e a disponibilidade do fornecimento da energia.

A.6.4 Indicadores de desempenho energético


Um IDE é uma “régua” usada para comparar o desempenho energético antes (valor de referência do IDE) e depois (valor resultante
ou atual do IDE) da implementação de planos de ação e outras ações (ver Figura A.3). A diferença entre o valor de referência e o
valor resultante é uma medida de mudança no desempenho energético.

Quando as atividades principais da organização ou os LBE mudarem, a organização pode atualizar seus IDE, onde for pertinente.

A.6.5 Linha de base energética


Um período de tempo apropriado significa que a organização leva em consideração ciclos operacionais, requisitos regulatórios ou
variáveis que afetem o consumo da energia e a eficiência energética, de modo que o período de dados demonstre adequadamente
uma faixa completa do desempenho. Os dados que a organização possui podem ser dados que ela gerou (por exemplo, por meio
de medição) ou dados aos quais ela tem acesso (por exemplo, dados meteorológicos de domínio público).

O propósito da normalização é permitir comparações confiáveis. A normalização de um valor do IDE que considera mudanças em
variáveis relevantes fornece uma indicação mais precisa do desempenho energético.

Quando um uso da energia que consome uma quantidade significativa da energia é removido ou introduzido dentro do escopo e
fronteiras do SGE, convém que a LBE também seja modificada adequadamente.

A.6.6 Planejamento para coleta de dados energéticos

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Os dados são criticamente importantes no monitoramento e na melhoria contínua do desempenho energético. Planejar quais
dados coletar, como coletá-los e com que frequência coletá-los ajuda a assegurar a disponibilidade dos dados necessários para
manter a revisão de energia e os processos de monitoramento, medição, análise e avaliação.

Os dados podem variar desde uma contagem numérica simples até sistemas completos de monitoramento e medição conectados
a um aplicativo de software capaz de consolidar dados e fornecer análises automáticas.

A.7 Apoio

A.7.1 Recursos
Os recursos incluem recursos humanos, habilidades especializadas, tecnologia, infraestrutura de coleta de dados e recursos
financeiros.

A.7.2 Competência
Convém que os requisitos de competência sejam adequados à função, nível e responsabilidade das pessoas (incluindo a Alta
Direção), fazendo o trabalho, o que afeta o desempenho energético e o SGE. Os requisitos de competência são determinados
pela organização.

O treinamento é um dos muitos métodos para alcançar a competência. Os membros da equipe do SGE devem ser incentivados a
desenvolver, manter e aprimorar continuamente seus conhecimentos, habilidades e competência. Onde os esquemas de
qualificação nacionais ou locais pertinentes (ou equivalente) estiverem disponíveis, a certificação pode ser considerada.

A.7.3 Conscientização
Nenhuma orientação adicional é apresentada.

A.7.4 Comunicação
Nenhuma orientação adicional é apresentada.

A.7.5 Informação documentada


Este Documento fornece detalhes sobre quais informações documentadas são requeridas para serem mantidas ou retidas. A
organização pode optar por desenvolver informações documentadas adicionais, conforme julgar necessário, para efetivamente
demonstrar o desempenho energético e apoiar o SGE. As informações documentadas de origem externa podem incluir leis,
regulamentos, normas, manuais de equipamentos, dados meteorológicos e dados em apoio de fatores estáticos e variáveis
relevantes.

A.8 Operação
A.8.1 Planejamento e controle operacional
Nenhuma orientação adicional é apresentada.

A.8.2 Projeto
Considerar o desempenho energético durante a vida útil não requer uma análise do ciclo de vida ou gerenciamento do ciclo de
vida. Este Documento se aplica ao projeto de instalações, equipamentos, sistemas ou processos de uso da energia dentro do
escopo e fronteiras do SGE.
Convém que sejam consideradas, para novas instalações, melhores técnicas e tecnologias, energias alternativas, como
renováveis, ou tipos de energia menos poluentes.

A.8.3 Aquisição
A aquisição é uma oportunidade para melhorar o desempenho energético por meio do uso de produtos e serviços mais eficientes.
Isto proporciona uma oportunidade para trabalhar com a cadeia de suprimentos e influenciar seu comportamento energético.
A aplicabilidade das especificações de compras de energia pode variar de mercado para mercado. As especificações para compras
de energia podem incluir qualidade, quantidade, confiabilidade, disponibilidade, estrutura de custos, impacto ambiental e fontes
alternativas de energia. A organização pode usar a especificação proposta por um fornecedor de energia, conforme apropriado.
Uma mudança ou aumento na aquisição de energia renovável fora do escopo do SGE não afeta o consumo da energia nem
melhora o desempenho energético, mas pode ter impactos ambientais positivos. As organizações podem optar por incluir a
aquisição de energia renovável como um dos seus critérios ou especificações de aquisição de energia.

A.9 Avaliação de desempenho

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A.9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação do desempenho energético e do SGE

Esta Seção envolve a implementação do plano de coleta de dados (ver 6.6) e a avaliação da melhoria do desempenho energético
e da eficácia do SGE.

A eficácia do SGE pode ser demonstrada pela melhoria no desempenho energético e outros resultados pretendidos. A melhoria
do desempenho energético pode ser demonstrada por melhorias nos valores do IDE ao longo do tempo, em relação à LBE
correspondente. Pode haver situações em que a melhoria do desempenho energético seja obtida a partir de uma atividade que
não esteja relacionada a um USE ou característica principal. Nestes casos, um IDE e uma LBE podem ser estabelecidos para
demonstrar a melhoria do desempenho energético.

Quando análises forem realizadas, convém que as limitações dos dados (exatidão, precisão, incerteza de medição) e a
consistência do balanço energético sejam levadas em consideração antes de se
chegar às conclusões finais.

A.9.2 Auditoria interna

Auditorias internas de um SGE podem ser realizadas por funcionários da organização, ou por pessoas externas selecionadas pela
organização e trabalhando em seu nome. A independência do auditor pode ser demonstrada pela sua isenção na responsabilidade
pela atividade a ser auditada. Uma auditoria ou avaliação energética não possui o mesmo conceito de uma auditoria interna de
um SGE.

A.9.3 Análise crítica pela direção

A análise crítica pela direção abrange todo o escopo do SGE, embora nem todos os elementos do SGE precisem ser revisados
de uma só vez. O processo de análise crítica pode ocorrer durante um período de tempo.

A.10 Melhoria

“Contínua” implica em ocorrência durante um período de tempo, mas pode incluir intervalos de interrupção (ao contrário de
“contínuo”, que indica a ocorrência sem interrupção). No contexto de melhoria contínua, a expectativa é de que melhorias ocorram
periodicamente ao longo do tempo.
A taxa, extensão e escala de tempo das ações que apoiam a melhoria contínua são determinadas pela organização, à luz de seu
contexto, fatores econômicos e outras circunstâncias.
A melhoria do desempenho energético pode ser demonstrada de várias maneiras, como:

a) redução do consumo da energia normalizado para o escopo e fronteiras do SGE;

b) progresso em direção à(s) meta(s) energética(s) e gerenciamento dos USE.

É reconhecido que as melhorias são alcançadas com base nas prioridades da organização.

Exemplos de melhoria contínua do desempenho energético incluem, mas não estão limitados ao seguinte.

—— O consumo total de energia diminui ao longo do tempo, sob condições semelhantes, por exemplo, um edifício comercial em
uma região onde a temperatura não varia significativamente.

—— O consumo total de energia aumenta, mas a medida do desempenho energético, conforme estabelecido pela organização,
melhora. Neste caso, uma razão simples onde há uma variável relevante e nenhuma carga de base.

—— O equipamento tem uma redução prevista no desempenho energético à medida que envelhece.

Um atraso ou redução na curva de redução de desempenho devido a controles operacionais e de manutenção adequados pode
demonstrar melhor desempenho energético, conforme estabelecido pelos IDE organizacionais.

—— Em indústrias de extração de recursos onde o desempenho energético tende a diminuir à medida que os recursos são
esgotados, por exemplo, em uma instalação de mineração onde a profundidade e a produção variam, a redução da taxa de declínio
em relação a LBE pode ser considerada uma melhoria de desempenho.

—— Na maioria das situações, existem, nas organizações, variáveis de relevância múltipla que requerem normalização, por
exemplo, um laticínio produzindo três produtos diferentes (leite, queijo, iogurte) e afetada pelo clima.

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