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Metodologia do Trabalho

Científico
Adélia cristina tortoreli

Mestrado em Educação - UEM.

Pós-graduação em Docência do Ensino Superior - Unicesumar.

Graduação em Pedagogia - UEM

Eu sou a professora Adélia Cristina Tortoreli. Mestre pelo programa de


Pós-graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá –
linha de pesquisa Formação de Professores – Departamento de Teoria e
Prática (2011). Graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de
Maringá (2007). Especialização em Docência no Ensino Superior pelo
Centro Universitário de Maringá (UniCesumar) (2008). Sou professora
de Pós-graduação Lato-sensu em Cursos de Educação. Coordenado-
ra de Pós-graduação Lato-sensu Docência no Ensino Superior
Centro Universitário de Maringá (UniCesumar). Atualmente, sou
professora dos cursos de Artes Visuais e Música no Centro
Universitário de Maringá (UniCesumar). Professora dos anos iniciais
do ensino fundamental, da prefeitura Municipal de Maringá. Tutora a
distância do Núcleo de Edu-cação a Distância (NEAD) da
Universidade Estadual de Maringá, no curso de Licenciatura em
Pedagogia.
Olá, caro(a aluno(a!

É com grande satisfação que entregamos a você o livro METODOLOGIA DO TRA-


BALHO CIENTÍFICO. O nosso objetivo é apresentar um compilado de informações e
conhecimentos que auxiliarão na compreensão dos métodos e metodologias aqui
apresentados, assim como identificar os principais tipos de pesquisa. Estas e outras
informações adicionais permitirão a construção de um pré-projeto ou projeto de
pesquisa, culminando na elaboração do trabalho de conclusão de curso.

Temos ciência da incompletude do nosso trabalho em função da quantidade


significativa de livros e trabalhos já publicados na área. Todavia, o fizemos com toda a
responsabilidade que o limite de páginas permitiu.

Esclarecemos, ainda, que devido à grande produção acadêmica, trouxemos para o


diálogo alguns autores e estudiosos, os quais alicerçaram a nossa caminhada
metodológica e teórica. Isso não significa que os não eleitos por nós não dispõem da
mesma envergadura teórica e que não contribuíram de forma significativa e
qualitativa para a condução do nosso trabalho. A escolha e opção foram feitas tão e
somente pelas limitações das páginas desse compilado.

Gostaríamos de acrescentar, ainda, que é imperativo que você consulte as


referências originais que foram utilizadas neste livro. Procuramos ser fiéis aos
conceitos e orientações aqui apresentados. Todavia, a construção do saber é sempre
uma transposição didática. Nesse sentido, existe espaço para aprofundamento e
análise.

Destarte, gostaríamos que este livro servisse como um apoio para os seus estudos.
Nesse sentido, não hesite em fazer anotações, grifar ou grafar termos ou expressões que
podem aparecer tanto para elucidar as suas dúvidas quanto para sugerir leituras mais
aprofundadas.

Por fim, desejamos que a sua caminhada na pesquisa científica possibilite encontros
teóricos e práticos. E, como último recado, permita-nos uma sugestão: siga sempre as
orientações e as normas acadêmicas e adote uma postura de diálogo com o seu(sua
orientador(a.
Foi um prazer escrever este livro para você!

Um abraço carinhoso.

Professora Adélia
Metodologia do Trabalho Científico

unidade 3 entre orientandos(as) e orientadores(as)


A comunicação

A comunicação entre orientandos(as) e


orientadores(as)
Adélia Cristina Tortoreli

Olá, caro(a) aluno(a)!

Na Unidade III, abordaremos, no primeiro momento, “A COMUNICAÇÃO ENTRE ORIENTAN-


DOS(AS) E ORIENTADORES(AS)”. O reconhecimento dos papéis de cada um desses agentes
é essencial para o caminhar da pesquisa e primordial para o alcance dos objetivos de um trabalho
científico.

Na sequência, em “ DIFERENTES ESTILOS DE ESCRITA ACADÊMICA”, apresentaremos


algumas informações a respeito do ensaio, resenha e artigo científico. Esses diferentes estilos de
escrita possuem objetivos e normatizações distintas que podem ser utilizados na produção de um
texto científico.

No título “ A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA”, entenderemos que, em geral, as comunicações


científicas devem levar em consideração alguns elementos tais como: abordagem, informações,
estrutura, preocupação, preparação do autor e finalidade. Apresentaremos, ainda, algumas
considerações sobre os aspectos da Introdução, Desenvolvimento e Conclusão de um texto.

Por fim, apresentaremos “A ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA DO TRABALHO


CIENTÍFICO”, composta por três elementos: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos
pós-textuais,conforme a Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT).

Esperamos que você se apropriedos conhecimentos iniciais propostos nesta unidade e busque
pesquisar mais sobre a temática.
Um abraço e bons estudos!

Professora Adélia Cristina


Metodologia do Trabalho Científico
A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)
Metodologia do Trabalho Científico
A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

A comunicação entre
orientandos(as) e orientadores(as)

Figura 3.1 - A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Fonte: Ssstocker, 123RF.

Caro(a) aluno(a),
A comunicação entre orientandos e orientadores é essencial para a pesquisa
acadêmica. Essa questão deve ser abordada de forma delicada, mas ao mesmo
tempo exige uma conscientização e responsabilidade de ambas as partes. Desde
a elaboração do projeto de pesquisa até a conclusão do trabalho científico, os dois
vão caminhar juntos, a fim de que cumpram todos os passos de um trabalho
acadêmico.
Metodologia do Trabalho Científico
A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Diante de todas as informações apresentadas na Unidade I e Unidade II e as que


você verá, ainda nesta última unidade, é perceptível que a figura do orientador é
de extrema importância e, por consequência, a relação que ocorrerá entre você e
ele(a).
Todavia, em minha experiência enquanto professora de Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC), tenho ouvido reclames tanto da parte dos acadêmicos quanto
dos orientadores, o que comprova que essa comunicação, por vezes, pode ser
conflituosa. A comunicação e a interação entre os seres humanos é baseada em
conflitos, mas esses últimos podem ser perfeitamente contornáveis se cada
agente dessa comunicação souber, efetivamente, qual é o seu papel nesse
processo de comunicação, afinal passamos um longo período juntos.
Diante do exposto, a nossa intenção é que você conheça algumas responsabili-
dades que cabem tanto a você, como pesquisador(a), quanto ao seu(ua) futuro(a)
orientador(a). Observe que ambas as responsabilidades estão relacionadas, afinal
pesquisa é diálogo.
Vamos ler, agora, o entendimento de Severino (2007, p. 77-78), acerca da res-
ponsabilidade do orientador. Observe que as palavras diálogo, autonomia, expe-
riência e educador são o norte da citação a seguir. Você o perceberá falando da
função do orientador, mas à contrapartida do orientando(a) e o que ele(a) pode
esperar dessa relação educativa.

A função do orientador deveria ser aquela de um educador, cuja


experiência, mais amadurecida, ele compartilha com o orientando,
num processo conjunto de construção de conhecimento. Duas partes
interagindo, num processo de diálogo, respeitando-se a autonomia e a
personalidade de cada uma das partes. O orientador não é nem pai,
nem tutor, nem advogado de defesa, nem analista, mas também não
é feitor, coronel ou coisa que o valha. Ele é um educador,
estabelecendo com seu orientando uma relação
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

educativa, com tudo o que isso significa no plano da elaboração


científica (2007, p. 77-8).

Agora, vamos observar as responsabilidades conjuntas de orientando(a) e


orientador(a):

Elaborar um texto e entregar no prazo acordado é responsabilidade


do orientando, como é responsabilidade do orientador fazer uma leitura
atenta e antecipada do texto antes do encontro de orientação. Se
isso não acontece e sequer acontece o encontro, cria-se um enorme
problema que passa a ter desdobramentos negativos no processo de
orientação e na qualidade do trabalho do orientando (VIANA; VEIGA,
2010, p. 224).

Uma queixa recorrente tanto dos orientandos(as) quanto dos orientadores(as) é


a falta de cumprimento de etapas no processo de escrita científica. Por isso, a neces-
sidade de um cronograma de pesquisa (já estudado na Unidade I). A procrastina-
ção é um dos problemas que, na maioria das vezes, atrapalha o desenvolvimento
da pesquisa. Cabe ao orientando(a) cumprir com o cronograma de leitura e escrita
do trabalho científico, assim como a responsabilidade do orientador(a) em ler esse
trabalho, a tempo de que uma intervenção seja para ajustes ou mudanças que
forem necessárias.
Na citação a seguir, encontramos uma questão muito importante, que é refazer
o texto acadêmico. Algumas vezes é preciso refazer o texto, sempre sob a orienta-
ção do orientador(a). Muitas pesquisas e a realidade demonstram que os alunos
entendem essas intervenções como algo negativo, acreditando que o seu trabalho
nunca está bom.
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Alguns orientandos até reconhecem a sua dificuldade em produzir um


texto acadêmico [...] Nesta situação é indispensável o empenho do
orientando em procurar superar suas fragilidades, refazer quantas
vezes for necessário texto, sem se sentir incomodado o com essa
solicitação do orientador, como acontece com alguns (VIANA; VEIGA,
2010, p. 224).
E as autoras continuam:

Na construção de um texto acadêmico é comum ensaios e tentativas


para lapidar o texto. Isso faz parte da humildade acadêmica que
precisamos ter ao reconhecer que o conhecimento se constrói em idas,
vindas e retomadas para que a nossa produção seja a melhor
possível (VIANA; VEIGA, 2010, p. 224).

Todavia, é preciso compreender que a escrita de um trabalho científico é total-


mente diferente das atividades acadêmicas feitas até então. Portanto, a organiza-
ção do pensamento, a escolha da metodologia, o diálogo entre os autores, a própria
construção dos parágrafos precisam de várias orientações. É preciso ter humildade
para reconhecer os nossos limites e o quanto podemos avançar com a ajuda de uma
pessoa mais experiente.
A falta de tempo é mencionada tanto para os reclames dos orientandos(as)
quanto dos orientadores(as). Veja a importância do cumprimento do cronograma.

O cronograma é responsabilidade de ambos. Cada um com seus


direitos e deveres. Nesse sentido, se os orientadores se apresentam
como sempre disponíveis ao atendimento do orientando, indicando até
que precisam insistir com telefonemas, e-mails, recados, para que
alguns deles apareçam, por sua vez, os orientandos afirmam que,
apesar de muitos orientadores realmente serem acessíveis e
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

disponíveis, outros são muito sobrecarrega-dos de trabalho, o


que acaba por comprometer o atendimento ao aluno (VIANA;
VEIGA, 2010, p. 224).

Diante do breve exposto, creio que você deve ter percebido que a relação entre
orientando(a) e orientador(a) é uma relação de mão-dupla, que indica a respon-
sabilidade de ambos no processo de escrita acadêmica.

[...] Organização, disponibilidade, interesse, satisfação por parte do


orientador são aspectos que se reforçam quando o compromisso e a
responsabilidade do orientando correspondem à dedicação do
orientador (VIANA; VEIGA, 2010, p. 224).

Atividade
1. Na pesquisa científica, o diálogo entre orientadores e orientandos é algo que deve
ser observado com cuidado e cautela. Por vezes, esse relacionamento vem
acompa-nhado de conflitos que são manifestados de ambos os lados. Tais
manifestações exigem responsabilidade de ambas as partes, a fim de que essa
relação contribua de forma positiva para a condução dos trabalhos acadêmicos.
Com base no exposto, leia as assertivas e assinale o que for correto.

a. A função do orientador deveria ser aquela de um educador, cuja experiência, mais

amadurecida, deve ser acatada pelo orientando. O orientando deve ouvir o seu

orientador e ser guiado por ele.

b. Elaborar um texto e entregar no prazo acordado é responsabilidade do orientando,

partindo como pressuposto que o orientador deverá ler o seu trabalho a

qualquer tempo.
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

c. O orientador pode ou não ler o texto do aluno antes do encontro de orientação.

d. Elaborar um texto e entregar no prazo acordado é responsabilidade do orientando,

como é responsabilidade do orientador fazer uma leitura atenta e antecipada do

texto antes do encontro de orientação.

e. Na construção de um texto acadêmico temos alguns exageros na tentativa de

lapidar o texto. Por vezes, o orientador exige um conhecimento para além do que o

aluno é capaz de alcançar.


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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Diferentes estilos de escrita


acadêmica

Figura 3.2 - Diferentes estilos de escrita acadêmica

Fonte: Anna Miloslavova, 123RF.

Ao elaborarmos um TCC, podemos utilizar vários estilos de escrita acadêmica,


como: a resenha, a monografia, o artigo e o ensaio. Vamos começar estudando a
resenha.
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Resenha
Afinal, o que é resenha?
Atentemo-nos para a explicação de Medeiros: “Resenha é, portanto, um relato
minucioso das propriedades de um objeto, ou de suas partes constitutivas; é um tipo
de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração
e dissertação” (MEDEIROS, 2012, p. 145).

De que forma a resenha está estruturada?


Descreve as propriedades da obra (descrição física da obra);
Relata as credenciais do autor;
Resume a obra;
Apresenta conclusões e metodologia;
Expõe um quadro de referências em que o autor se apoiou;
Apresenta uma avaliação da obra e diz a quem a obra se destina;
Desenvolvimento da capacidade de síntese, interpretação e crítica.

Quadro 3.1 - A estrutura da resenha

Fonte: Adaptado de Medeiros (2012, p. 145-146).

A resenha apresenta duas divisões, a saber: a resenha descritiva e a resenha


crítica.

• Resenha descritiva
Na prática, a resenha é um resumo que pode ou não ser crítico. No entanto, é
mais abrangente que um resumo.
De acordo com Medeiros (2012, p. 149), “[...] o que apresentar numa resenha
depende da finalidade que se tem em vista, ou mesmo dos tipos de leitores que se
pretende atingir”.
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Medeiros (2012, p. 150) cita o exemplo do treinamento de atletas para uma


copa mundial de futebol. Observe que, dependendo da finalidade do texto e do
leitor, a resenha seguirá caminhos distintos. Para a coluna esportiva seria uma, já
para o departamento médico seria outra.

Enquanto o jornalista salientaria as qualidades de um atleta, as


jogadas, os gols, a resenha do departamento médico se ocuparia de
outros fatos e simplesmente desprezaria os pormenores
jornalísticos citados.

De acordo com Fiorin e Platão (apud MEDEIROS, 2012, p. 150), a estrutura da


resenha descritiva de um texto está configurada da seguinte maneira:

Nome do autor ou dos autores;


Título e subtítulo da obra (livro, artigo de um periódico);
Se tradução, nome do tradutor;
Nome da editora;
Lugar e data da publicação da obra, número de páginas e volumes;
Descrição sumária de partes, capítulos, índices;
Resumo da obra, salientando objeto, objetivo, gênero (poesia, prosa, dramaturgia, ensaio literário, político;
Métodos utilizados (como o autor construiu sua obra;
Ponto de vista que defende.

Quadro 3.2 - Resenha descritiva

Fonte: Adaptado de Medeiros (2012, p. 150).

• Resenha crítica ou científica


O que o leitor espera de uma resenha crítica? De que forma o autor deve se
posicionar nesse tipo de resenha?

Na resenha crítica, o leitor espera um posicionamento do resenhista;


ela não pode ser fria e distante, temerosa de comprometimento, sob
pena de tornar-se um texto indigesto, desinteressante.
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Todavia, os juízos avaliativos precisam apoiar-se em fatos, em provas,


em argumentos consistentes.
Afirmações genéricas pouco acrescentam, ou revelam desinteresse
em aprofundamento da análise.
[...] Deve ficar claro para o leitor se o resenhista adota como
positivos ou negativos os posicionamentos, os conceitos, as ideias da
obra resenhada (MEDEIROS, 2012, p. 154).

Para finalizar a resenha crítica, pontuamos alguns requisitos necessários. Observe


e leia com atenção as seguintes palavras: conhecimento, independência, justifica
e fidelidade.

completo do artigo ou da obra, não ficando limitado à leitura do índice, do prefácio e


de um ou outro capítulo, mas exigindo uma primora do estudo analítico de todo artigo ou
Conhecimento da obra; do assunto a ser criticado: caso o leitor não tenha tal conhecimento,
aconselhamos buscá-lo, pois um julgamento superficial transforma o trabalho do crítico
em apreciação sem fundamento.

para ler, expor e julgar com isenção de preconceitos, simpatias ou antipatias. O que
Independência de juízo importa não é saber se as conclusões do autor coincidem com as nossas opiniões, mas se
foram deduzidas corretamente.

Justiça ao apreciar: mostrar tanto os aspectos positivos quanto as deficiências do trabalho.

ao pensamento do autor, não descaracterizando suas opiniões, mas assimilando com


Fidelidade exatidão as suas ideias, para examinar, cuidadosamente e com acerto, sua posição.

Quadro 3.3 - Requisitos necessários para a resenha crítica

Fonte: Adaptado de Prodanov e Freitas (2013, p. 152).


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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Atividade
2. Para Medeiros (2012, p. 145), “[...] resenha é, portanto, um relato minucioso das
propriedades de um objeto, ou de suas partes constitutivas; é um tipo de
redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição,
narração e dissertação.” Com base no exposto, leia as assertivas e assinale a
correta.
a. Na resenha crítica, o leitor não espera um posicionamento do resenhista; a crítica deve

ser vista de modo imparcial e distante.

b. Deve ficar claro para o leitor que o resenhista não adotou nenhum posicionamento

positivo ou negativo. Ele apenas comunicou os fatos na resenha elaborada.

c. A apresentação de uma resenha depende da finalidade que se tem em vista, ou

mesmo dos tipos de leitores que se pretende atingir.

d. A estrutura de uma resenha não contempla lugar e data da publicação da obra;

número de páginas e volumes; Descrição sumária de partes, capítulos, índices etc.

e. Afirmações genéricas acrescentam ou revelam interesse em aprofundamento da


análise.

Ensaio
O trabalho científico pode assumir o formato de ensaio. Exige alto nível de
interpretação e julgamento pessoal. Para Prodanov e Freitas (2013), é preciso
atentar-se para algumas orientações.
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Exposição metódica dos estudos realizados e das conclusões gerais;


Maior liberdade, por parte do autor, no sentido de defender determinada posição;
Não dispensa o rigor lógico e a coerência de argumentação;
Exige grande informação cultural e maturidade intelectual;
É problematizador e deve sobressair o espírito crítico do autor e a originalidade

Quadro 3.4 - Orientações para o ensaio

Fonte: Adaptado de Prodanov e Freitas (2013, p.163).

Artigo científico
O artigo científico tem por objetivo abordar e tratar de problemas científicos.
Todavia, a sua extensão é pequena. Pode ser publicado em jornais, revistas ou
outros periódicos. Os artigos não têm a finalidade de pesquisar algo original ou
ainda não pesquisado (isso ficaria a cargo das teses), entretanto abordam questões
atuais ou pouco pesquisadas. O seu objetivo final é contribuir para pesquisas futu-
ras. É importante ressalvar que na construção de um artigo é necessário seguir as
orientações das normas da ABNT, por isso é necessário seguir todas as orientações
e normas, assim como a estética do trabalho. O papel do(a) orientador(a) é fun-
damental no processo de orientação e correção. Mas lembre-se: o(a) orientador(a)
não escreverá o trabalho para você. Essa é uma tarefa do(a) pesquisador(a).
Neste sentido, o artigo exige uma estrutura que será abordada na última parte
desta seção: pré-textuais, textuais e pós-textuais. Vamos considerar as explicações
e as exigências de um artigo científico, a partir dos estudos de Medeiros (2012),
acerca do conteúdo, plano, redação, motivos e linguagem.

Em geral apresenta abordagens atuais, às vezes, temas novos. Deve versar sobre um
estudo pessoal, uma descoberta.
Conteúdo Pode servariado. Exemplo: discorrer sobre um estudo pessoal, oferecer soluções para
posições controvertidas.

Recomenda-se um plano para que não se repitam ideias, nem se deixe nada de
Plano importante de lado.
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Redação Deve levar em conta o público a que se destina.


Existência de aspectos de um assunto que não foram estudados suficientemente ou o
Motivos foram superficialmente; necessidade de esclarecer uma questão antiga;
aparecimento de um erro.
Deverá sergramaticalmente correta, precisa, coerente, simples e, preferentemente, em
Linguagem terceira pessoa.

Quadro 3.5 - Exigências do artigo científico

Fonte: Adaptado de Medeiros (2012, p. 204).

Quanto aos tipos de artigos, esses podem ser: analíticos, classificatórios ou


argumentativos.

Descrevem, classificam, definem o assunto e levam em conta a forma e o


Artigos analíticos
objetivo que se tem em vista.

Definem o assunto, apresentam aspectos relevantes e irrelevantes, partes e


Estrutura artigos analíticos
relações existentes.

Há uma ordenação de aspectos de determinado assunto e a explicação de suas


Artigos classificatórios
partes.

Estrutura artigos Definição do assunto, explicação da divisão, tabulação dos tipos e definição de
classificatórios cada espécie.

Há o enfoque de um argumento e depois a apresentação dos fatos que


Artigos argumentativos
provam ou refutam o fato. Exigem pesquisa profunda do tema.

Estrutura artigos
Exposição da teoria, apresentação de fatos, síntese dos fatos, conclusão.
argumentativos

Quadro 3.6 - Estrutura dos artigos (analíticos, classificatórios, argumentativos)

Fonte: Adaptado de Medeiros (2012, p. 204).


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Atividade
3. O artigo científico tem por objetivo abordar e tratar de problemas científicos.
Todavia, a sua extensão é pequena. Pode ser publicado em jornais, revistas ou
outros periódicos. Com relação ao artigo, leia as assertivas e assinale a correta.

a. Os artigos científicos não são passíveis de serem publicados em revistas, eventos,

jornais etc.

b. Os artigos científicos podem ou não ser submetidos às normas da Associação

Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT).

c. No artigo científico recomenda-se um plano para que não se repitam ideias, nem se

deixe nada de importante de lado.

d. A redação de um artigo pode ou não levar em conta o público a que se destina.

e. Artigos classificatórios descrevem, classificam, definem o assunto e levam em conta a

forma e o objetivo que se tem em vista.

A comunicação científica
Pode-se chamar de comunicação científica toda a forma de apresentação de
trabalhos científicos. Os locais são os mais diversos: reuniões, simpósios, academias,
sociedades científicas. Essas comunicações têm a finalidade de apresentar os resul-
tados de pesquisa para toda a comunidade científica e para a comunidade geral.
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Pense nisso
Outra finalidade da comunicação científica é a sua publicação em anais e revistas. Pretende-se
com essa comunicação trazer informações e conhecimentos novos e atualizados. Em geral, as
apresentações giram em torno de 10 a 20 minutos, dependendo da organização do evento.

Ao concluir o Trabalho de Conclusão de Curso, seja na graduação ou pós-gradu-


ação, é exigido que o(a) acadêmico(a) apresente o seu trabalho para uma banca
avaliativa. A metodologia adotada fica a cargo da instituição e poderá ser por
meio de banca (com orientador e outros professores), apresentação de banner, entre
outras.
Em geral, as comunicações científicas devem levar em consideração os seguin-
tes elementos: abordagem, informações, estrutura, preocupação, preparação do
autor e finalidade.

A forma como um pesquisador interpreta uma situação, como trata os problemas


Abordagem
abordados, a posição que toma diante de determinada situação.

Informações Devem ser originais e criativas.

Introdução (formulação do tema, justificativa, objetivos, metodologia, delimitação


Estrutura
do problema, abordagem e exposição exata da ideia central).

Com a linguagem, cujo vocabulário deverá ser rigoroso, isto é, preciso, claro, não
Preocupação
ambíguo.

Estar apto a responder as questões que serão formuladas, com precisão, sem
Preparação do autor
divagações. A apresentação deve ser feita com clareza (oral ou escrita).

Finalidade Fazer conhecidos a descoberta e os resultados alcançados com a pesquisa.

Quadro 3.7 - Comunicação científica

Fonte: Adaptado de Medeiros (2012, p. 205).


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A organização da escrita do texto


científico
A habilidade e a eficácia da escrita de um texto científico, que tem o objetivo de
ser persuasivo e claro, devem ser organizadas em três partes, a saber: introdução,
desenvolvimento e conclusão. Vamos observar os requisitos de cada etapa de um
texto científico?

Aspectos da introdução do texto


De acordo com Medeiros (2012, p. 227), os aspectos são:
• Deve-se evitar o tratamento do tema do trabalho;
• Deve-se preparar o leitor, elucidando uma série de questões;
• Coloca-se a proposição do tema e declara-se o objeto do trabalho;
• Delimita-se o tema, ou seja, explica-se ao leitor os aspectos que serão trata-
dos. Justifica-se por que tais aspectos foram escolhidos;
• Explica-se ao leitor o ponto de vista de quem realiza o trabalho: Que tese
será defendida? Quais são as hipóteses de trabalho?

Aspectos do desenvolvimento do texto


Segundo Medeiros (2012, p. 227), os aspectos são:
• O desenvolvimento é um elemento da estrutura do texto que busca exami-
nar fatos extrínsecos e intrínsecos;
• Ao desenvolver ideias, parte-se da investigação de formas externas para o
exame de ideias internas;
• A argumentação utilizada para ambos os exames inclui análise de prós e
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contras, para que o leitor saia convencido da leitura;


• As opiniões não bastam. É preciso examinar os fatos e interpretá-los;
• Se possível, apresentar farta exemplificação.

Aspectos da conclusão
Na conclusão espera-se que o autor confirme a hipótese inicial ou a tese apresen-
tada. Pode-se, inclusive, apresentar perspectivas futuras. Deve-se evitar, na conclu-
são, citações. Esse deve ser o momento em que o pesquisador apresentará com suas
palavras o resultado a que chegou na pesquisa. Por esse motivo, a conclusão deve
ser clara, concisa (MEDEIROS, 2012).

Atividade
4. A habilidade e a eficácia da escrita de um texto científico, que tem o objetivo
de ser persuasivo e claro, devem ser organizadas em três partes, a saber:
INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO. Com base no exposto, leia as
asserti-vas e assinale a opção correta.

a. Na introdução do texto deve-se levar em consideração que, ao se desenvolver ideias,

par-te-se da investigação de formas externas para o exame de ideias internas.

b. Nos aspectos da introdução deve-se explicar a o leitor o ponto de vista de quem

realiza o trabalho, qual tese será defendida e quais as hipóteses do trabalho.

c. Nos aspectos de desenvolvimento do texto coloca-se a proposição do tema e


declara-se o objeto do trabalho.
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d. Nos aspectos da introdução do texto, o desenvolvimento é um elemento da

estrutura do texto que busca examinar fatos extrínsecos e intrínsecos.

e. Nos aspectos da introdução deve-se inserir todas as etapas do projeto de pesquisa.

Formas de expansão do parágrafo


De acordo com Aquino, a linguagem e a comunicação na pesquisa científica
devem ser técnicas e objetivas.

Não se pode colocar termos subjetivos nem “prosa nem poesia”. A


pesquisa, após sua conclusão, deve – com consequência – ser
apresentada à sociedade, que seja escrita (papers, livros etc.) ou falada
(seminário, palestra etc.). Em qualquer que seja a modalidade da
apresentação (produto final da pesquisa), a linguagem é a mesma:
TÉCNICA e a comunicação é a mesma: OBJETIVA (AQUINO, 2010, p.
19).

O parágrafo deve ser entendido como um conjunto de frases (sentenças) e uni-


das de forma harmoniosa. Para melhor compreensão dessa harmonia, seguiremos
o exemplo de Aquino (2010).

Quem domina o planeta? Provavelmente, a primeira resposta à


pergunta seria o homem ou, talvez, os peixes, que estão presentes nos
rios, lagos, oceanos Os insetos são as mais abundantes criaturas
espalhadas em nosso planeta A abelha é um inseto muito comum e é
um dos mais importantes animais para o homem: seu grande valor
não é apenas por seus produtos:
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

mel, pólen, própolis, geleia real, cera e apitoxina (veneno) mas,


principalmente, a polinização (AQUINO, 2010, p. 20).

O que Aquino quer nos mostrar com esse exemplo? Que se trata de um
parágrafo introdutório. Por consequência, as suas sentenças se completam de
forma harmoniosa. De acordo com o autor, a construção deste parágrafo pode ser
entendida como um “cone invertido” ou “triângulo invertido”.

Figura 3.3 - Diagrama de um parágrafo introdutório tipo “cone invertido” ou “triângulo invertido

Fonte: Aquino (2010, p. 21).


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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

De modo geral, para Aquino, um parágrafo deve possuir:

Figura 3.4 - Elaboração de parágrafo

Fonte: Adaptado de Aquino (2010, p. 19).

Em síntese, ao mudar de assunto, muda-se de parágrafo. Uma boa maneira de


entender a lógica entre as orações e os parágrafos é a leitura de artigos científicos
publicados em revistas de bom conceito. À medida que vamos nos apropriando da
leitura científica, incorporamos esse estilo de escrita.
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

A organização da estrutura do trabalho


científico

Figura 3.5 - A organização da estrutura do trabalho científico

Fonte: Elenabsl, 123RF.

Caro(a) aluno(a), estamos caminhando para o término do nosso livro. Neste


momento, é importante explicar as partes que comporão o seu Trabalho de
Conclusão de Curso, ou seja, a organização da estrutura do texto científico. O
número de páginas desse texto dependerá da escolha (resenha, artigo, ensaio ou
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

monografia), de acordo com as orientações da instituição e do(a) orientador(a).


Para tanto, é essencial que você conheça essa organização que está estruturada em
três partes:

PRÉ-TEXTUAIS – TEXTUAIS – PÓS-TEXTUAIS

Agora, você deve estar se perguntando: De que lugar é retirado os elementos


anteriores e como organizá-los no trabalho acadêmico?
O órgão responsável pela normalização dos trabalhos acadêmicos é a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que foi fundada em 1940. Para a elabo-
ração de trabalhos acadêmicos é preciso seguir algumas dessas normas. As duas
normas em negrito foram explicadas na Unidade II, mas iremos retomá-las
novamente. Diante da impossibilidade de apresentarmos todas as normas, é pre-
ciso que você saiba, ao menos, conhecer algumas e, por meio do título de cada uma
delas, identificar o assunto.
1. NBR 6.032/1989 – Abreviação de títulos de periódicos e publicações seria-
das – Procedimento;
2. NBR 6.023/2002 – Referências;
3. NBR 10.520/2002 – Citação;
4. NBR 6.029/2002 – Apresentação de livros e folhetos – Procedimento;
5. NBR 6.024/2003 – Numeração progressiva das seções de um documento
– Procedimento;
6. NBR 6.027/2003 – Sumários;
7. NBR 6.028/2003 – Resumos;
8. NBR 12.225/2004 – Lombada;
9. NBR 14.724/2011 – Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos
– Apresentação.
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

A eficácia na comunicação científica exige um modelo de padronização, na


forma de apresentação. Em função disso, existem normas para a redação de um
trabalho científico, as quais devem ser seguidas tanto para a elaboração de um
projeto de pesquisa quanto para a construção de qualquer trabalho acadêmico.
Vamos conhecer, então, a estrutura do trabalho de conclusão?

Estrutura e organização do texto


científico
Os trabalhos acadêmicos, independente de sua finalidade, são compostos de:
• Elementos pré-textuais.
• Elementos textuais.
• Elementos pós-textuais.
Para melhor compreensão desses elementos, elaboramos um quadro dividido por cores.

Figura 3.6 - Elementos que compõem o trabalho acadêmico

Fonte: Adaptada de NBR 14.724 (ABNT, 2001).


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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Elementos textuais
Estudaremos a diagramação e os recursos de edição de textos que são: papel
e margens, numeração de páginas, capítulos, parágrafos, títulos não numerados,
títulos numerados, tipo e tamanho de letra (fonte), espaços entrelinhas, citações,
referências, ilustrações e tabelas, notas de rodapé, notas de conteúdo.

Papel e margem
O papel deve ser de tamanho sulfite A4 (21 cm x 29,7 cm). Deve-se usar apenas
um dos versos da folha. Caso sejam utilizados anverso e verso, as margens são as
mesmas.
• Margem superior do papel: 3,0 cm;
• Margem inferior: 2,0 cm;
• Margem esquerda: 3,0 cm;
• Margem direita:, 2,0 cm.

Figura 3.7 - Papel e Margem

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).


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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Numeração da página
Deve ser contínua, em algarismos arábicos. A contagem das folhas se dá a
partir da capa. As folhas pré-textuais (folha de rosto, dedicatória, agradecimento,
epígrafe, resumo em vernáculo e resumo em língua estrangeira, lista de quadros,
figuras, tabelas, ilustrações, lista de abreviaturas e siglas e sumário) são contadas,
mas não numeradas (CUNHA; FERREIRA, 2009, p. 43).

A numeração só deve aparecer no canto superior direito a partir da folha da


introdução ou considerações iniciais. Observe o modelo:

Figura 3.8 - Introdução

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).


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Seções
• O título deve ser precedido pelo indicativo numérico (algarismo arábico),
alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.
• Os títulos das seções primárias devem iniciar em folha ímpar (anverso), na
parte superior da folha, grafados em números inteiros a partir de 1 (um) e
separados do texto que os sucede por 1 (um) espaço entrelinhas de 1,5 cm.
Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária.
• Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que
os precede e sucede por 1 (um) espaço de 1,5 cm. Títulos que ocupem mais
de uma linha devem, a partir da segunda linha, ser alinhados abaixo da
primeira letra da primeira palavra do título (RIBEIRO, 2016, p. 2).

Figura 3.9 - Seções

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).


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Figura 3.10 - Seções

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).

Numeração progressiva
1 Seção primária • CAIXA ALTA e negrito
1.1 Seção secundária • CAIXA ALTA sem negrito
1.1.1 Seção terciária • Início das Palavras em Caixa Alta e negrito
1.1.1.1 Seção quaternária • Início das Palavras em Caixa Alta sem negrito
1.1.1.1.1 Seção quinária • Início das Palavras em Caixa Alta e itálico

Quadro 3.8 - Quadro numeração progressiva

Fonte: Adaptado de NBR-6024

Parágrafos
O recuo de início do parágrafo na primeira linha deve ser de 1,25 cm.
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Títulos não numerados


Os títulos a seguir devem ser: centralizados, sem numeração, digitados em negrito
e letras maiúsculas.

AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (FIGURAS, IMAGENS, ORGANOGRAMA)
LISTA DE TABELAS (QUADROS)
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
LISTA DE SÍMBOLOS
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS

Quadro 3.9 - Aspectos gráficos

Fonte: Adaptado de Cunha e Ferreira (2009).

Títulos numerados
O número do capítulo (seção) e do subcapítulo (subseção) deve preceder o título
separado por um espaço (equivalente a um caractere) e estar alinhado à margem
esquerda. Os capítulos principais de um texto devem iniciar em folha própria e
devem ser digitados todos em letras maiúsculas e negrito, na mesma fonte e em
tamanho 12, alinhados à margem esquerda (CUNHA; FERREIRA, 2009, p. 47).

Tamanho e tipo de letra (fonte)


A ABNT sugere um tipo de letra arredondada e de bom tamanho. Sugerimos,
então, fonte ARIAL ou TIMES NEW ROMAN, tamanho 12, em todo o corpo do
trabalho, incluindo título, subtítulos. Somente em citações maiores que 3 linhas
adotamos uma fonte menor (10 ou 11) (CUNHA; FERREIRA, 2009, p. 47).
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Espaços entrelinhas
O texto deve ser impresso em espaçamento 1,5 cm, do início ao término do
trabalho. Somente resumo, resumo em língua estrangeira, citações maiores que 3
linhas, notas de rodapé, referências são impressas em espaçamento simples (1,0 cm)
(CUNHA; FERREIRA, 2009, p. 48).

Citações curtas e longas


• As citações curtas (até três linhas) são incorporadas ao texto, transcritas
entre aspas duplas. NÃO usando destaque tipográfico, no caso itálico, a
fonte deve ser do mesmo tamanho do corpo do texto (tamanho 12).
• As citações longas (mais de três linhas) são transcritas com espaçamento
entre linhas simples (1,0 cm), em parágrafo próprio, recuadas a 4 cm a par-
tir da margem esquerda, com tamanho da letra menor do que a do corpo do
trabalho (10 ou 11), sem destaque tipográfico (itálico), sem aspas (CUNHA;
FERREIRA, 2009, p. 49).

Referências, ilustrações, tabelas


As referências são ordenadas em:
Rigorosa ordem alfabética;
Espaçamento entre linhas simples (1,0 cm);
Alinhamento à esquerda;
Recurso tipográfico negrito para evidenciar o nome da obra. No subtítulo não
existe destaque em negrito.
Enter duplo para separar uma referência da outra ou 2 enter de espaçamento
entre linhas simples (1,0 cm) (CUNHA; FERREIRA, 2009).
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

As ilustrações e tabelas devem conter um título na parte superior, preferen-


cialmente em letras maiúsculas. A parte inferior deve conter a fonte de onde foi
extraída, de preferência em letras maiúscula e alinhada à esquerda. Quando o
título contiver mais de uma linha, a segunda e as próximas devem iniciar abaixo
da primeira letra do próprio título (CUNHA; FERREIRA, 2009, p. 50).

Atividade
5. O órgão responsável pela normalização dos trabalhos acadêmicos é a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que foi fundada em 1940. A eficácia na
comunicação científica exige um modelo de padronização, na forma de apresenta-
ção. Com base no exposto, leia as assertivas e assinale a opção correta.
a. Nos elementos pós-textuais, a margem superior do papel deve ter 3,0 cm, a inferior 2,0

cm, a margem esquerda deve ter 3,0 cm, a direita 2,0 cm.

b. AABNT sugere um tipo de letra arredondada e de bom tamanho. Sugerimos, então, fonte

ARIAL ouTIMES NEW ROMAN, tamanho 12, em todo o corpo do trabalho, incluindo título,

subtítulos.

c. Citações longas (mais de três linhas) são transcritas com espaçamento entre linhas

simples (1,0 cm), em parágrafo próprio, recuadas a 3 cm a partir da margem

esquerda.

d. O texto é digitado em Fonte ARIAL ou TIMES NEW ROMAN, 10, do início ao final do

trabalho. As exceções ficam para as citações acima de três linhas e as notas de rodapé.

e. O texto deve ser impresso em espaçamento 1 cm, do início ao término do trabalho.

Somente resumo, resumo em língua estrangeira, citações maiores que 3 linhas,

notas de rodapé, referências são impressas em espaçamento simples (1,0 cm).


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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Notas de conteúdo
Evitam explicações longas dentro do texto.

Notas de referência
Indicam as fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra em que o
assunto foi abordado.

Notas de esclarecimento ou explicativas


São usadas para a apresentação de comentários, explanações ou traduções que
não podem ser incluídas no texto, por interromper a linha de pensamento. Devem
ser breves, sucintas e claras.

Atentemo-nos para o exemplo:


A vida da rainha Isabel, esposa do rei de Portugal D. Dinis (1279-1325)[1], pode ser conhecida por meio de uma
vasta literatura construída ao longo de muitos séculos.
____________
[1] As datas entre parêntesis que doravante aparecerem indicam as datas cujos reis ocuparam o trono.

Fonte: Exemplo adaptado de Cunha e Ferreira (2009).

Conforme Cunha e Ferreira (2009, p. 52):


• A numeração das notas de referências é feita por algarismos arábicos,
devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte.
• Não se inicia a numeração a cada página.
• A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência
completa.
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

• As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma


abreviadas, utilizando as seguintes expressões latinas:

Expressões latinas nas notas de rodapé


• apud citado por, conforme, segundo.
• idem ou id mesmo autor; mesma obra (mesma página).
• ibidem ou ibid na mesma obra (página diferente).
• opus citatum, opere citado ou op. cit. obra citada. Indica que a citação é referente a uma obra de autor já
citado no trabalho, sem ser indicada anteriormente
• passimaquieali(quando foram retirados de intervalos).Indica referências genéricas e várias passagens do
texto, sem identificação de páginas determinadas
• loco citato ou loc. cit. no lugar citado. Expressões usadas para mencionar a mesma página de uma obra já
citada, mas havendo intercalações de outras obras.
• cf. confira, confronte. Abreviatura usada para recomendar consulta a trabalhos de outros autores ou as
notas do mesmo trabalho.
• sequentia ou et seq. seguinte ou que se segue. Expressão usada quando não se quer citar todas as páginas
da obra referenciada.

Quadro 3.10 - Expressões latinas nas notas de rodapé

Fonte: Adaptado de Cunha e Ferreira (2009).

Saiba mais
Atenção! Somente a expressão apud pode ser usada no texto. Já as expressões Id., Ibid. e Cf. só
podem ser usadas na mesma página ou folha da citação a que se referem. Exemplo:

_______
[1] DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 263.
[2] Id., 1987.

Fonte: Adaptado de Cunha e Ferreira (2009).


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Elementos pós-textuais
Caro(a) aluno(a), iniciaremos os elementos pós-textuais que compõem o traba-
lho: glossário, diferenciação, apêndices, anexos, índices, modelos dos itens obrigató-
rios, modelos dos itens opcionais.

Glossário
De acordo com Cunha e Ferreira (2009, p. 55), o glossário é “[...] elemento
condicionado à necessidade do trabalho, deve conter a relação de palavras acom-
panhada das respectivas definições, com o objetivo de esclarecer o significado dos
termos empregados no trabalho.
A palavra GLOSSÁRIO deve figurar na primeira linha dessa página, com
letras maiúsculas, alinhamento à esquerda, recurso tipográfico negrito, devendo
fazer parte do sumário.

Figura 3.11 - Glossário

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).


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Apêndices
Elemento condicionado à necessidade do trabalho. Deve conter todo material
elaborado pelo(a) próprio(a) aluno(a), por exemplo: tabelas, gráficos, desenhos,
mapas ou outras figuras ilustrativas; técnica de pesquisa utilizada (questionário,
formulário, entrevista, história de vida e semelhantes); organogramas, fluxogra-
mas ou cronogramas.
Deve-se apresentar, inicialmente, uma folha distinta, intitulada APÊNDICE(S),
com as seguintes características: a palavra APÊNDICE(S) deve figurar na primeira
linha dessa página, com letras maiúsculas, alinhamento à esquerda, recurso tipo-
gráfico negrito, devendo fazer parte do sumário (CUNHA; FERREIRA, 2009, p. 55).
Exemplo:

Figura 3.12 - Apêndice

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).


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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Anexos
Elemento condicionado à necessidade do trabalho, deve conter todo docu-
mento auxiliar não elaborado pelo(a) autor(a), tais como quadros, tabelas,
legislação, estatutos, regimentos, ilustrações etc. A apresentação gráfica dos
anexos deve seguir a mesma padronização utilizada para os apêndices (CUNHA;
FERREIRA, 2009, p. 55).

Índice
É um elemento pós-textual (opcional) que lista as palavras ou frases, ordenadas
segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas
no texto, elaborado conforme a ABNT NBR 6034:2004 (CUNHA; FERREIRA, 2009,
p. 55).

Elementos pré-textuais
Caro(a) aluno(a), segue um exemplo de apresentação de trabalho acadêmico
com os elementos pré-textuais.
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Figura 3.13 - Elementos pré-textuais

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).

Figura 3.14 - Resumo-Abstract-Sumário

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).


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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Elementos textuais
Caro(a) aluno(a), segue um exemplo de apresentação de trabalho acadêmico
com os elementos textuais.

Figura 3.15 - Elementos textuais

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).

Figura 3.16 - Elementos textuais

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).


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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Elementos pós-textuais
Caro(a) aluno(a), segue um exemplo de apresentação de trabalho acadêmico
com os elementos pós-textuais.

Figura 3.17 - Elementos pós-textuais

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).


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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Modelos opcionais
Destacamos os modelos OPCIONAIS que deverão ou não constar no seu traba-
lho acadêmico:

Pré-textuais:
1. Dedicatória. Pós-textuais:
2. Agradecimentos. 1. Glossário.
3. Epígrafe. 2. Apêndices.
4. Lista de Ilustrações (quadros, tabelas, gráficos, 3. Anexos.
figuras). 4. Índices.
5. Lista de Abreviaturas e Siglas.
6. Lista de Símbolos.

Pré-textuais

Figura 3.18 - Elementos pré-textuais

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).


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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Figura 3.19 - Elementos pré-textuais

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).

Pós-textuais

Figura 3.20 - Elementos pós-textuais

Fonte: Adaptada de Cunha e Ferreira (2009).


Metodologia do Trabalho Científico
A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)

Indicação de de leitura
Nome do livro: Fundamentos de Metodologia Científica
Editora: Atlas
Autor: Lakatos, Eva Maria / Marconi, Marina de Andrade
ISBN: 9788597010121

O livro Fundamentos de Metodologia Científica esclarece aos iniciantes e pesquisadores


experientes a respeito dos procedimentos, métodos e técnicas de pesquisa nas áreas de
Ciências Humanas e Sociais.
Olá, caro(a) aluno(a)!

Chegamos ao final do nosso livro METODOLOGIA DO TRABALHO


CIENTÍFICO. Com o término, acreditamos ter cumprindo o nosso objetivo que
versou sobre os passos necessários para a pesquisa científica e a conclusão do
trabalho acadêmico.

Ao longo deste trabalho, tivemos a preocupação de comunicar a você, por meio


de citações, esquemas, tabelas e texto, as contribuições teóricas de renomados
autores na área da pesquisa e da comunicação científica. É sempre importante
pontuar que a conclusão de qualquer trabalho é sempre uma chegada abstrata,
pois novas pesquisas deverão ser acrescentadas.

É oportuno destacar, ainda, que o trabalho científico exige do pesquisador uma


atitude reflexiva e filosófica, assim como perceber que a responsabilidade da
elaboração de um trabalho científico passa obrigatoriamente por normas da
Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) e direitos autorais. Em suma,
trata-se uma posição ética frente ao trabalho acadêmico.

Nesse sentido, ser pesquisador demanda organização, tempo, conhecimento das


normas acadêmicas, cronograma, muita leitura e escrita.

Esperamos que a leitura do livro possa ter contribuído para um conhecimento que
talvez você já tenha, ou que possa ser acrescentado na sua vida acadêmica e de
pesquisa.
Um abraço e até uma próxima oportunidade!

Professora Adélia
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023: 2002.
Informação e documentação: citações em documentos – apresentação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2002a.

______. NBR 6034:2004. Informação e documentação: índices – apresenta-


ção. Rio de Janeiro: ABNT, 2004a.

______. NBR 10520: 2002. Informação e documentação: referências – elabo-


ração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002b.

______. NBR 14724: 2001. Informação e documentação: trabalhos acadêmi-


cos apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2001.

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