Você está na página 1de 9

ANÁLISE DA OBRA:

“QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?”


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ....................................................................................... 3

1 ANÁLISE DA OBRA “QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?” .............. 4

CONCLUSÃO ........................................................................................ 7
INTRODUÇÃO

Quem mexeu no meu queijo? é uma das várias obras escrita pelo autor
Spencer Johnson, com tradução de Maria Clara de Biase, que aborda temas de
cunho psicológico, como: motivação, mudança, auto-realização. Trata-se de uma
história em forma de parábola, que é contada dentro de um outro núcleo textual de
menor relevância.

O livro, que traz como título o mesmo título da parábola, é a narrativa de um


grupo de amigos que escutam a história: Quem mexeu no meu queijo? e dela
extraem lições e princípios que podem e devem ser aplicados na vida real por toda e
qualquer pessoa que tenha conhecimento da mesma, pois, na verdade, é essa a
pretensão da história: servir como reflexão para muitas posições que nós, seres
humanos, assumimos na vida diante das constantes mudanças com as quais nos
deparamos.

Em sua vigésima terceira edição, no ano de 2001, a obra traz, em seu início,
a interpretação do próprio autor como sendo a história: Quem mexeu no meu queijo?
uma metáfora de “partes de todos nós”, partes estas simples e complexas, que são
determinantes para a condução da vida do ser humano, conforme demonstram as
posturas adotadas pelos quatro personagens da parábola.

O presente trabalho objetiva apresentar uma síntese do livro de Spencer,


bem como uma análise crítica nos ensinamentos repassados pela história Quem
mexeu no meu queijo?
1 ANÁLISE DA OBRA “QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?”

Quem mexeu no meu queijo? é um livro que inicia com a narrativa de uma
reunião realizada entre antigos colegas de turma, que se encontram para debaterem
sobre atitudes a serem tomadas diante das mudanças que ocorrem,
constantemente, na vida de todo profissional e do próprio ser humano.

No decorrer deste encontro em Chicago, após um momento de descontração


e confraternização, iniciaram os amigos a relatarem a vida profissional de cada um e
chegaram a um denominador comum: que ocorrem, constantemente, muitas
mudanças no percurso de suas carreiras, assim como de suas vidas pessoais, e que
tais mudanças são de difícil assimilação e aceitação, vindo a gerar desconforto e
insegurança quanto a qual posicionamento deve ser assumido.

Do decurso deste momento da conversa entre os amigos, um dos


personagens – Michael – refere que costumava ter medo de mudar, mas que após
ter ouvido uma determinada história, tudo mudou em sua vida. Assim, ele narra a
história principal do livro, que vem a se constituir no segundo capítulo da obra, que é
a própria história que deu origem ao título: Quem mexeu no meu queijo?

Quem mexeu no meu queijo? é, na verdade, uma criação textual em forma de


parábola, que enfoca uma das muitas histórias baseadas na vida real dos seres
humanos que é o medo de inovar diante das constantes mudanças e necessidades
de atualização que se impõem ao mundo do trabalho e à vida pessoal de cada um.
Através de quatro personagens: dois ratos e dois duendes (personificação do ser
humano), são demonstradas as fraquezas e as possíveis posturas que podem e/ou
devem ser adotadas diante de cada situação com a qual nos deparamos.

Na história narrada, dois duendes: Haw e Hem e dois ratos: Sniff e Scurry,
diariamente, saíam de suas casas e entravam em um labirinto para procurar queijos,
cada um conforme seu “paladar”. Depois de alguns dias de procura, encontraram
vários tipos de queijo em um ponto do labirinto. Saciaram suas vontades e voltaram
para seus lares, retornando no dia seguinte. Essa rotina durou algum tempo, até que
perceberam que não havia mais queijo nenhum no local.

Os ratos, de forma descontraída, seguiram em frente e foram à luta, em


busca de mais queijos. Os duendes permaneceram no local, lastimando quem havia
mexido no “queijo” deles. Assim agiram, por algum tempo, Haw e Hem, retornando,
diariamente, para ver se o queijo havia sido recolocado no local, enquanto os ratos
seguiam em frente.

Certo dia, de tanto analisar a situação, um dos duendes – Haw – conseguiu


vencer sua apatia e seu medo, e saiu em busca de novos locais onde poderia
encontrar seu queijo preferido. Aos poucos, foi experimentando novas sensações à
medida em que vencia o medo, e passava a se conscientizar que só poderia obter
sucesso se vencesse suas limitações. Chegou até a voltar ao primeiro local onde
deixara o segundo duende – Hem -, mas este continuava acomodado, esperando
que o queijo que ali encontraram, num primeiro momento, retornasse ao seu
domínio, o que, claro, não acontecera até o final da história.

Haw, pela sua perseverança e o domínio do medo, logo encontrou novos


queijos e saciou sua vontade, além de passar a se sentir bem melhor, mais seguro,
mais consciente de seus anseios. Acabou por encontrar também os ratinhos, que
haviam encontrado seus queijos e, mesmo assim, buscavam encontrar ainda outros,
para o caso daquele “Queijo” encontrado acabar. Hem não usufruiu do Novo Queijo
encontrado porque não seguiu em frente, na procura pelo mesmo.

O último capítulo do livro apresenta um debate, entre os colegas que se


reencontraram, acerca da história do “Queijo”, sendo este considerado como os
nossos desejos e anseios: emprego, posição social, segurança financeira,
relacionamento, saúde, etc. e o estabelecimento de verdades voltadas às nossas
práticas na vida real.

Cada colega assumiu um posicionamento frente às posturas assumidas pelos


personagens da história principal e, assim, puderam refletir suas ações e fracassos,
passando a adotar novos pensamentos, novas ações, e, principalmente, passando a
encarar a vida de uma forma diferente, com estímulo e vontade de lutar diante das
mudanças.

Para cada um dos amigos, a parábola foi encarada sob um prisma, conforme
o caráter de cada um. Mesmo de formas diversificadas, a história serviu a todos
como um estímulo ao resgate da auto-estima e como motivação para a auto-
realização.
CONCLUSÃO

Para o autor Spencer, na história Quem mexeu no meu queijo?, o Queijo são
as partes simples e complexas de cada um dos seres humanos, representativas das
muitas aspirações que desejamos para nossa vida: dinheiro, saúde, paz,
prosperidade, segurança, entre muitas outras. Os quatro personagens imaginários
são, na verdade, cada indivíduo que, ao buscarem o seu “Queijo”, se deparam com
muitas mudanças e, alguns, não estão acostumados a terem prontidão para
enfrentar tais inovações, assim como outros possuem um caráter mais flexível e se
adaptam, imediatamente, às novas situações do dia-a-dia, embora, da mesma
forma, também enfrentem caminhos que são verdadeiros “labirintos”, na busca por
uma saída.

Realmente, o ser humano é um ser em constante conflito consigo mesmo e, a


maioria, precisa de moldes prontos para apenas “seguir”, sem se dar ao trabalho de
inovar. Tal atitude é mister em indivíduos acometidos pelo medo que toda nova
situação insere, medo este do novo, da necessidade de esforço a ser dispensado,
existindo, assim, muitos “Hem”.

Acreditamos ser comum existirem muitas pessoas como Haw, assim como
Sniff e Scurry, ou seja, pessoas que lutam para vencer suas limitações, seus medos,
e conseguirem ser felizes através da coragem e perseverança de lutarem contra os
empecilhos com as quais se deparam. Também, outros que são menos
intransigentes mediante as mudanças, passando a agir com naturalidade e menos
profundidade frente às mesmas.

Particularmente, existem muitas pessoas que precisam de auxílio exterior


como motivação para enfrentarem as diversas situações com as quais se defrontam,
principalmente no que se refere às decisões profissionais que devem ser tomadas
frente às mudanças. Esta obra é de suma importância por assemelhar-se a muitos
tratamentos psicológicos (terapias) disponíveis e que são tão necessários em alguns
momentos de nossas vidas, quando enfrentamos problemas e não nos sentimos
capazes de solucioná-los.

Toda lição de vida é válida, seja ela de qual fonte vier; quando esta lição traz
comprovações de sua validade, como é o caso dos exemplos citados na obra, ainda
é de maior valia, pois estimula a crença nos ensinamentos repassados.

Realmente, a leitura do livro Quem mexeu no meu queijo? nos transporta


para muitas situações práticas de nossa vida, como seres humanos e profissionais,
e, mais ainda, nos estimula a buscarmos soluções e adotarmos posturas que nunca
antes tentamos ou tivemos estímulo para segui-las. Conseguirmos passar a ser um
“Haw” só tende a nos gerar orgulho de nós mesmos, a nos fortificarmos como
pessoa e, assim, nos sentirmos felizes com a força de vontade que tende a brotar de
uma postura assumida, como essa.
OBRA CONSULTADA

JOHNSON, Spencer. Quem mexeu no meu queijo? Tradução de Maria Clara de


Biase. 23 ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Você também pode gostar