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1. Introdução
Em setembro de 2012, a revista piauí publicou, em sua 72ª edição, a reporta-
gem "Pense na lagosta", do jornalista e escritor norte-americano David Foster Wallace.
O texto, inédito em língua portuguesa, saiu na revista por ocasião do lançamento, no
Brasil, da obra "Ficando longe do fato de já estar meio que longe de tudo", que reúne
esse e outros ensaios do autor. "Pense na lagosta" foi publicada originalmente em agos-
to de 2004, na revista Gourmet2. David Foster Wallace havia recebido a incumbência de
cobrir o tradicional "Festival de Lagostas do Maine", mas acabou apresentando um tex-
to pouco convencional, sobretudo para uma publicação de gastronomia.
1
Universidade Federal da Santa Catarina
2
Com o título "Consider the lobster", a reportagem original em inglês está disponível em:
http://www.gourmet.com/magazine/2000s/2004/08/consider_the_lobster.html.
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Como informa o título, Wallace nos conduz, de fato, a "pensar sobre a lagosta".
E pensar não em termos gustativos, não no contexto da arte e ciência de sabore-
ar alimentos. Mas pensar, sobretudo, nas implicações éticas e morais que envolvem o
ato de consumir lagostas (e, por consequência, outros animais). Esse "convite a pen-
sar" não é feito de forma repentina, logo nos primeiros parágrafos. É algo que
se constrói, vagarosamente e sutilmente, ao longo da narrativa. Estabelece-se, progres-
sivamente, um contexto propício à abordagem singular que o autor propõe:
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[...] o artigo que recebeu de Mr. Wallace após seu retorno do Maine – uma
inquirição rigorosa e melancólica sobre por que tantas pessoas pensam que é
ok ferver lagostas vivas – era diferente de qualquer coisa que a Gourmet ha-
via publicado até então. [...] era pesado e confrontador de uma forma que os
leitores da revista não estavam acostumados.4
Por seu caráter inusitado, justifica-se, assim, a escolha da reportagem que será
analisada aqui. A proposta desse artigo é, portanto, identificar como são considerados os
interesses do animais no texto “Pense na lagosta”. Esse ponto de partida está inserido
em um contexto mais amplo, que envolve a seguinte questão: os textos jornalísticos
contemporâneos podem contribuir para a disseminação de discursos não hegemônicos,
que questionam e contestam ideologias e preconceitos arraigados na sociedade? A pers-
pectiva teórica que fundamentará essa reflexão será apresentada a seguir.
Utilizo o termo “animalista” para designar toda a perspectiva teórica não antro-
pocêntrica e não especista, que inclui os animais em nossa esfera de consideração mo-
ral. O antropocentrismo, como se sabe, refere-se à ideia, amplamente difundida, de que
o ser humano é o centro do universo e todas as outras formas de vida existem com o
objetivo de lhe servir. O paradigma antropocêntrico está fundamentado, justificado e
3
NEYFAKH, Leon. “Jocelyn Zuckerman remembers editing DFW’s ‘Consider the Lobster’ for Gour-
met”. 19 set. 2008. Disponível em: http://observer.com/2008/09/jocelyn-zuckerman-remembers-editing-
dfws-consider-the-lobster-for-igourmeti/. Acesso em julho/2017.
4
Tradução da autora. Original em inglês: “The piece she received from Mr. Wallace upon his return from
Maine — a rigorous, heavy-hearted inquiry into why so many people think it’s okay to boil lobsters alive
— was unlike anything Gourmet had ever published before. [...] it was dark and confrontational in a way
that the magazine’s readers were not used to.”
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A Bíblia nos diz que Deus fez o homem à Sua própria imagem. [...] essa con-
cepção confere aos humanos uma posição especial no universo, como seres
que, únicos entre todas as coisas vivas, são semelhantes a Deus. Além disso,
afirma-se, explicitamente, que Deus deu ao homem o domínio sobre todas as
coisas viventes” (SINGER, 2010, p. 272).
No fim, a única diferença entre eles e nós é a espécie, e a espécie, apenas, não
é um critério moralmente relevante para excluir os animais da comunidade
moral, assim como a raça não é uma justificação para a escravidão humana,
ou o sexo uma justificação para fazer das mulheres a propriedade de seus ma-
ridos. Usar a espécie para justificar a condição de propriedade dos animais é
especismo, assim como usar a raça ou o sexo para justificar a condição de
propriedade de humanos é racismo ou sexismo (FRANCIONE, 2013, p. 32-
33).
Embora esse conceito tenha sido instituído e disseminado apenas nas últimas dé-
cadas – e quase exclusivamente entre teóricos e ativistas animalistas –, desde a Antigui-
dade Clássica há registros de vozes que questionaram a exclusão das demais espécies de
5
“Segundo Descartes, os animais são meras máquinas, autômatos. Não sentem prazer nem dor, nem nada.
[...] São governados pelos mesmos princípios de um relógio [...]” (SINGER, 2010, p. 291).
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As personagens citadas são uma breve amostra dos diversos indivíduos, famosos
ou não, que já questionaram o que estava “predeterminado”. Entretanto, todas as contes-
tações às ideologias antropocêntricas e especistas ao longo da história nunca tiveram
amplo alcance, de forma que ainda habitamos um tempo e espaço onde essas ideias
permanecem hegemônicas. A exploração animal segue vigente para os mais diversos
fins: alimentação, vestuário, experimentação científica etc. O australiano Peter Singer
(2010, p. 271), filósofo contemporâneo que se dedica à questão animal, considera que,
embora haja hoje “uma visão mais esclarecida de nossas relações com os animais, quan-
to a certos aspectos básicos, ainda não rompemos com as atitudes aceitas de maneira
inquestionável na Europa até o século XVIII”.
Talvez, uma das explicações seja justamente o fato de essas vozes terem estado
sempre à sombra do antropocentrismo e especismo, nunca alcançando maior difusão
entre o público mais amplo. Uma das formas possíveis de tornar perspectivas não he-
gemônicas conhecidas pela população em geral, para além da esfera dos especialistas, é
justamente sua difusão pelos meios de comunicação e, mais especificamente, pelos veí-
6
Tradução da autora. Original em inglês: “The historian Edward MacCurdy writes that "the mere idea
of permitting the existence of unnecessary suffering, still more that of taking life, was abhorrent to
him". Early in life, by all accounts, he adopted a vegetarian diet, for ethical reasons.”
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3. O discurso jornalístico
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4. Pense na lagosta
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“Em termos taxonômicos, uma lagosta é um crustáceo marinho da família homaridae, caracterizado por
cinco pares de patas articuladas dos quais o primeiro termina em grandes garras semelhantes a pinças,
utilizadas para subjugar presas [...]” (WALLACE, 2012, p. 64).
8
“A palavra inglesa lobster vem do inglês antigo loppestre, supostamente uma corruptela de locusta, a
palavra latina para gafanhoto que também é a raiz de “lagosta”, combinada com o inglês antigo loppe, que
significa aranha” (WALLACE, 2012, p. 64).
9
“Até certa altura do século XIX, todavia, a lagosta era literalmente um alimento de classe baixa, consu-
mido apenas pelos pobres e encarcerados. Até mesmo no rude ambiente penal dos primórdios da histó-
ria americana algumas das colônias tinham leis limitando o uso de lagostas na alimentação dos detentos a
uma única vez por semana, porque isso era julgado cruel e incomum, semelhante a obrigar pessoas a
comerem ratos” (WALLACE, 2012, p. 66).
10
“Como prato principal à la carte, a lagosta pode ser assada, grelhada, cozida ao vapor, refogada, salte-
ada, feita em wok ou no micro-ondas. Mas o método mais comum é a fervura” (WALLACE, 2012, p. 67).
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Sua narrativa é extensa e densa, características que permitiriam uma ampla e rica
gama de abordagens, análises e interpretações. Este trabalho, entretanto, detém-se na
tentativa de encontrar respostas à questão: como são considerados os interesses dos
animais na reportagem “Pense na lagosta”? Após sucessivas e criteriosas leituras, foram
selecionados 60 diferentes trechos do texto, que atenderiam ao objetivo proposto. Em
cada um desses trechos – denominados Sequências Discursivas (SD), conforme empre-
ga-se na metodologia de análise de discurso –, foram identificados os sentidos predomi-
nantes e sua recorrência – determinando assim as seguintes Formações Discursivas
(FD):
FD 1: “A lagosta, assim como outros animais, são seres sencientes, que sentem
dor e sofrem – e têm o legítimo interesse em evitar a dor e o sofrimento.”
FD 2: “O ato de comer animais envolve questões éticas e morais sobre as quais
devemos pensar.”
FD 3: “O Festival de Lagostas do Maine é um ambiente de mau gosto, descon-
fortável, ridículo e repleto de exageros.”
FD 4: “O ser humano pode ser egoísta, insensível e cruel em sua relação com os
outros animais.”
Os sentidos expressos na FD 1 e na FD 2 foram os mais recorrentes, aparecendo
29 e 26 vezes, respectivamente. A FD 3 foi registrada 10 vezes e a FD 4, 16 vezes. Co-
mo se observa, todas as FDs estão relacionadas entre si, sendo que as três últimas corro-
boram a ideia central expressa na primeira. A ideia de que os animais, portanto, são se-
res sencientes11 e seu interesse em não sofrer deve ser considerado, é constantemente
explicitado e reforçado a cada parágrafo. Seguem algumas das SDs em que foram iden-
tificadas a FD1:
11
“Ser senciente significa ser o tipo de ser que tem experiências subjetivas de dor (e prazer) e interesse
em não experienciar essa dor (ou em experienciar prazer). É inquestionável que a maioria dos animais que
usamos para comida, experimentos, entretenimento e vestuário tem essas experiências subjetivas. E são
essas experiências subjetivas que distinguem os animais – humanos e não humanos – das rochas e das
plantas, e que fazem dos animais não humanos um objeto de nossa preocupação moral” (FRANCIONE,
2013, p. 42).
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[...] lagostas fervidas aos poucos muitas vezes demonstram todo um con-
junto adicional de reações pavorosas e convulsivas que normalmente não
são registradas na fervura comum.
[...] embora envolta pelo que parece uma armadura sólida e impenetrável, a
lagosta é capaz de receber estímulos e sensações do mundo exterior tão
prontamente quanto se possuísse uma pele macia e delicada. E as lagostas
possuem nociceptores, bem como versões invertebradas de prostaglandinas e
neurotransmissores importantes através dos quais nossos próprios cérebros
registram a dor.
[...] as lagostas talvez sejam ainda mais vulneráveis à dor, pois não contam
com a analgesia embutida nos sistemas nervosos dos mamíferos.
Diante do fogão é difícil negar de qualquer modo que aquilo seja uma cria-
tura viva sentindo dor e tentando evitar/escapar dessa experiência dolo-
rosa.
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Então aqui vai uma pergunta que se torna praticamente inevitável diante da
Maior Panela para Lagostas do Mundo e pode vir à tona em cozinhas espa-
lhadas por todos os Estados Unidos: é certo ferver viva uma criatu-
ra senciente para nosso mero prazer gustativo?
Para começar, não existe só o problema de que as lagostas são fervidas vi-
vas, mas também o de que quem faz isso é você – ou pelo menos isso é feito
especificamente para você, in loco.
Wallace questiona o comportamento do ser humano a partir de algo que lhe é ro-
tineiro: alimentar-se de animais. Ele transforma o ordinário em extraordinário, confe-
rindo perplexidade e surpresa a uma atividade habitual, sobre a qual (quase) ninguém
pensa. O teórico Rodrigo Alsina (2009, p. 114) afirma que “o sujeito observador é que
lhe confere sentido ao acontecimento. Ou seja, os acontecimentos estariam formados
por aqueles elementos externos ao sujeito, a partir dos quais, ele mesmo reconhecerá e
construirá o acontecimento”. Pode-se dizer, portanto, que Wallace reconhece – e reporta
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– um “acontecimento” a partir do que seria, para a maior parte de seus leitores, trivial.
Ele avisa: o que, para nós, é comida, é, antes disso, um animal que sente. E pergunta: é
correto fazer o que fazemos com os animais? É possível ferver uma criatura viva sem
ser egoísta? Suas palavras apontam para um fato bastante desconfortável (como ele
mesmo adjetiva), que está explicitado na FD 4: o ser humano realmente pode ser egoís-
ta, insensível e cruel em sua relação com os outros animais. Seguem algumas das SDs
onde verifica-se a FD 4:
Não há espaço para expor aqui todas as SDs e as recorrências de cada uma das
FDs, por isso foram selecionadas algumas consideradas representativas do todo. Em sua
linha argumentativa, o texto de Wallace é consistente não apenas pela quantidade de
informações que se descortinam a cada parágrafo, mas também por sua postura de ques-
tionar, conferir e confirmar tudo a que tem acesso. Ao destacar o texto que o Conselho
de Fomento à Lagosta do Maine divulga sobre “lagostas e dor” – “O sistema nervoso da
lagosta é muito simples, e na verdade é muito semelhante ao sistema nervoso do gafa-
nhoto. É descentralizado, sem um cérebro. Não há um córtex cerebral, que nos huma-
nos é a área do cérebro que proporciona a experiência da dor” – ele contesta essa tese,
afirmando “estar incorreta por uns onze motivos diferentes”:
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animal muito diferente do humano, e com o qual não temos, culturalmente, nenhuma
relação de afeto e compaixão – como é o caso dos mamíferos.
5. Considerações finais
Achei o texto brilhante. [...] Mas não sabia o que Ruth [Reichl, editora-chefe
da Gourmet] iria achar. Quando Ms. Reichl leu, seu veredicto foi que seria
publicado, desde que o tom hostil de algumas passagens fosse suavizado, e o
que lhe parecia um retrato agradável da [ONG] PETA [Pessoas pelo Trata-
mento Ético dos Animais] fosse removido.12
12
NEYFAKH, Leon. “Jocelyn Zuckerman remembers editing DFW’s ‘Consider the Lobster’ for Gour-
met”. 19 set. 2008. Disponível em: http://observer.com/2008/09/jocelyn-zuckerman-remembers-editing-
dfws-consider-the-lobster-for-igourmeti/. Acesso em julho/2017.
Tradução da autora. Original em inglês: “I thought it was brilliant [...] But I didn’t know what Ruth [Rei-
chl, Gourmet‘s editor-in-chief] was going to think. [...] When Ms. Reichl did read the piece, the verdict
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A própria Ruth Reichl confirma essa versão. Em entrevista ao site The Awl, ela
diz que realmente achou que Wallace estava tomando partido da PETA e solicitou que
essas partes fossem removidas – o que acabou acontecendo, após longas negociações.
Outro empecilho foi em relação aos anunciantes: “Ninguém queria colocar seu anúncio
junto àquela reportagem. Decidi publicar assim mesmo, mas existe realmente uma pres-
são para não publicarmos reportagens sérias porque a maioria dos anunciantes vão pre-
ferir não estar na revista.”13
Observa-se que os discursos não hegemônicos, que contestam a ordem vigente,
ainda sofrem preconceitos e precisam vencer muitos desafios para serem mais ampla-
mente difundidos. Dentre esses discursos, a narrativa pró-animais talvez seja uma das
mais emblemáticas, pelo caráter fortemente antropocêntrico e especista da sociedade
contemporânea. Como afirma Adams (2012, p. 36). “[...] é uma tarefa árdua argumentar
contra as crenças dominantes sobre carne quando elas têm sido reforçadas por um pra-
zer pessoal de comer carne e são carregadas de muito simbolismo”. Por isso também, “o
movimento pelos direitos animais enfrenta uma oposição enorme e violenta” (ADAMS,
2012, p. 47).
Embora registrem-se alguns avanços, o contexto cultural permanece pouco re-
ceptivo em relação ao paradigma não especista e, muitas vezes, “[...] até um especialista
cuidadoso se cala sobre aquilo que o ponto de vista dominante não pode incorporar”
(ADAMS, 2012, p. 308). Nesse sentido, é louvável o esforço de Wallace para apresentar
um texto que faz pensar. Já que “os matadouros são estruturas enclausuradas; não ve-
mos nem ouvimos o que acontece ali” (ADAMS, 2012, p. 90), suas palavras conseguem
quebrar as barreiras dessas estruturas, expondo, sem pudores, “o que acontece ali”.
Rodrigo Alsina (2009, p. 115) afirma que “[...] cada sistema cultural vai concre-
tizar quais são os fenômenos que merecem ser considerados como acontecimentos e
quais passam despercebidos”. Se, em nosso sistema cultural, o ato de ferver uma lagosta
was that it could run provided the hostile tone of some of the passages was softened, and what looked to
her like a flattering portrayal of PETA [People for the Ethical Treatment of Animals] removed.”
13
SICHA, Choire. Ruth Reichl On David Foster Wallace’s “Consider The Lobster”: “He Argued
Over Every Edit”. The Awl. 7 maio 2014. Disponível em: https://theawl.com/ruth-reichl-on-david-foster-
wallaces-consider-the-lobster-he-argued-over-every-edit-9d03f1f9aea. Acesso em julho/2017.
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viva tem passado despercebido, reportagens como a de Wallace podem mostrar ao leitor
o que ele não consegue ver a olho nu – não por um limite físico, mas sim ideológico,
cultural.
Referências
BENETTI, M. Análise do Discurso em jornalismo: estudo de vozes e sentidos. In: LAGO, C.;
BENETTI, M. (org). Metodologia de pesquisa em jornalismo. Petrópolis: Vozes, 2007. p.
107-122.
BÍLIA, A. T. Gênesis. Português. In: BÍBLIA SAGRADA: edição pastoral. São Paulo: Edições
Paulinas, 1992. p. 15.
FRANCIONE, Gary L. Introdução aos direitos animais: seu filho ou o cachorro? Campinas:
Editora da Unicamp, 2013.
REGAN, Tom. Empty cages: facing the challenge of animal rights. Laham, Mayland: Rowman
and Littlefield Publishers, 2004.
SINGER, Peter. Libertação animal. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.
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