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Prezado Estudante,
Você está participando da Avaliação Diagnóstica de Língua Portuguesa. Você deverá demonstrar os conhecimentos
aprendidos nos anos que já cursou. Com os resultados, os professores irão planejar e desenvolver as atividades
escolares. Por isso, responda a todas as questões com bastante atenção.
Cada questão tem somente uma resposta correta. Marque a sua resposta em cada questão e depois transcreva-a para a
Folha de Respostas.
Bom trabalho!
09) A B C D 18) A B C D
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
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22/10/2017 Avaliação Diagnóstica 2017 - 1ª Prova - Banco de Itens de Avaliação da Secretaria de Educação de Minas Gerais
QUESTÃO 1
Estiagem
A falta de chuva pode provocar a estiagem, que é como a seca, mas por um período de tempo limitado. Isso
acontece por vários motivos. Um deles é a La Niña, que está atuando este ano. Ela é um fenômeno que causa o
resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o que mexe com o clima de boa parte do mundo. No Brasil, ela tende
a trazer mais estiagem no Sul e mais chuvas no Nordeste. Além disso, à medida que as cidades crescem ou que a
vegetação é retirada para virar área de plantação ou criação de gado, o solo fica desprotegido e isso é um risco,
especialmente se acontece em área de nascente de rios.
QUESTÃO 2
A chuva
Quando chovia, depois de muito sol quente, meu pai gostava de ficar na janela da casa velha, lá em Minas, vendo
as plantas do quintal, cada uma delas fazendo os gestos que sabia. Os tomateiros, hortelãs e manjericão, exalando
seus perfumes. As folhas de couve e de espinafre, brincando de juntar gotas d’água, grandes e brilhantes. As
árvores e arbustos executando seus passos de dança, balançando as folhas, sob os pingos que caíam... Ele
olhava, sorria, baforava o seu cachimbo e dizia: “Veja só como estão agradecidas”.
(ALVES, R. Ostra feliz não faz pérola. SP: Editora Planeta do Brasil, 2008. p. 249.)
Nesse texto, o autor relata lembranças de sua vida junto ao pai. No trecho em negrito, o pai estava se referindo às
QUESTÃO 3
Este texto, sobre a importância do respeito, foi trabalhado com alguns alunos de uma escola com o objetivo de
construir um banner para um trabalho de conscientização.
O respeito, por tudo e por todos, é mais sagrado que qualquer coisa, requer mais conhecimento ‘neutro’, mais
respeito ao próximo e a si próprio. Respeitar não é hipocrisia, um favor ou uma tolice. É reconhecer que nós,
enquanto seres sociais, precisamos do próximo íntegro para que cada um de nós seja respeitado neste mundo
complexo, inter-relacionado, seja pela misteriosa natureza que nos circunda ou até mesmo pela globalização.
Respeitar também é reconhecer que estamos em plena democracia, requerendo entendimentos entre minoritários e
majoritários.
A mensagem mais coerente com a proposta do texto para o banner que será afixado na entrada da escola é
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QUESTÃO 4
QUESTÃO 5
A ordenação dessa tirinha está incoerente com a história narrada. Para torná-la coerente, qual deve ser a ordem
dos quadros?
A) (I), (II), (IV), (III). B) (II), (I), (III), (VI). C) (III), (I), (IV), (II). D) (I), (IV), (II), (III).
QUESTÃO 6
O texto a seguir é a identidade visual de uma organização que cuida de cães e gatos abandonados e realiza feiras
de adoção desses animais.
Uma interpretação adequada para o neologismo “Cãoviver”, que dá nome à organização, é explicá-lo como
QUESTÃO 8
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QUESTÃO 9
Algumas das placas presentes em nosso cotidiano apresentam problemas de concordância, como ocorre na placa
a seguir.
A ausência de concordância entre as palavras “as” (plural) e “mão” (singular) indica uma inadequação, pois a
linguagem usada nas placas públicas deve
QUESTÃO 10
Texto I Texto II
(MURRAY, R. Classificados Poéticos. SP: Companhia Editora Nacional, 2004. p. 33-34. Adaptado.)
A) um classificado de jornal.
B) um panfleto sobre política.
C) uma propaganda televisiva.
D) uma reportagem jornalística.
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QUESTÃO 11
Bronca
QUESTÃO 12
A expressão “CLACK, CLACK” foi escrita em maiúsculas e em posição diferente do restante do texto. Com essa
forma de escrever o autor representa
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QUESTÃO 13
Este é um trecho do conto O dicionário de formas, escrito por Ângela Lago, sobre um dicionário criado pelo
personagem Zé Sorveteiro.
O dicionário de formas
Era uma vez eu, Zé Sorveteiro, que me apaixonei por uma princesa que acabara de chegar do outro lado da
Terra. Bolei para ela um dicionário de quatro palavras: bola, quadrado, retângulo, triângulo. Japonês se escreve
com desenhos. Com desenhos a princesa aprenderia português!
Não demorou, ela estava arrasando. Ia até meu carrinho e pedia, desenhando no ar:
— Triângulo-bola.
Sorvete na casquinha! O dicionário funcionava às maravilhas.
QUESTÃO 14
Rosa foi a menina mais arteira que já conheci até hoje. E, se não bastasse, era muito namoradeira. Também,
pudera... linda daquele jeito, com aqueles olhos pretos feito jabuticabas bem redondas, a pele morena (morena
jambo é claro!) os cabelos lisos e longos escuros como a noite mais profunda e sem estrelas, a boca vermelha
como pitanga madura. E a voz? Quando ela cantava, eu até pedia silêncio aos passarinhos para escutar melhor.
(BAGNO, M. As memórias de Eugênia. Curitiba: Posigraf, 2012. p. 17. Adaptado.)
O trecho que foi colocado entre parênteses recebeu esse recurso para
QUESTÃO 15
Observe, na fala a seguir, a linguagem utilizada pela secretária de um diretor de uma grande empresa.
Cristina é secretária particular de um diretor de uma grande empresa. Um dia, no escritório, ela atende um
telefonema da seguinte maneira:
— Oi, quem tá falando? O Gregório num tá! Quer deixar recado?
A fala de Cristina não foi adequada ao contexto apresentado, pois ela deveria ser mais formal e educada. A
construção apropriada a essa situação é:
A) — Bom dia, quem está falando? O diretor Gregório não tá! Você gostaria de deixar algum recado?
B) — Bom dia, quem fala? O Sr. Gregório não se encontra no momento! O senhor gostaria de deixar um recado?
C) — Olá, quem fala? O diretor Gregório não tá no momento, não! O senhor deseja mandar um recadinho pra
ele?
D) — Olá, quem tá falando? O Sr. Gregório não está! Você quer deixar algum recado para ele ou não?
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QUESTÃO 16
Um pequeno rato de histórias em quadrinhos, cansado de morar nas tiras das páginas de jornal e
desejando trocar o gosto do papel pelo de queijo, deu um pulo e foi parar no meio dos ratos de carne e osso.
— Squash! – ele exclamou na mesma hora, sentindo cheiro de gato.
— O que você disse? – murmuraram os outros ratos, embaraçados com aquela palavra estranha.
— Splum, bang, gulp! – disse o ratinho, que só falava a língua das histórias em quadrinhos.
(GIANI, R. Fábulas por telefone. SP: Martins Fontes, 2006. p. 65. Adaptado.)
QUESTÃO 17
O pé de gi gante
Com sapato grande
Entrou na casinha apertada
A) à porta da casinha.
B) à casinha apertada.
C) ao pontapé da cabra.
D) ao tamanho do gigante.
QUESTÃO 18
Este texto traz dicas, para as mulheres, de como se vestir no ambiente de trabalho.
É comum em textos uma informação retomar alguma ideia já citada na frase. Esse fato é exemplificado nesta frase
do texto:
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QUESTÃO 19
A) B)
C) D)
QUESTÃO 20
Leia o texto a seguir, retirado de uma notícia sobre problemas de mobilidade urbana.
O trânsito se tornou uma das maiores dores de cabeça para a população. O acúmulo de veículos nas ruas causa
prejuízos, estresse, acidentes e poluição, e tende a piorar nos próximos anos, caso não sejam adotadas políticas
mais eficientes. O problema agravou-se nas últimas décadas graças à concentração de pessoas nas cidades, à
falta de planejamento urbano, aos incentivos à indústria automotora e ao maior poder de consumo das famílias.
Isso tudo provocou o que os especialistas chamam de crise de mobilidade urbana, que acontece quando o Estado
não consegue oferecer condições para que as pessoas se desloquem nas cidades.
A expressão destacada no texto foi utilizada para evitar repetição, pois ela faz a substituição de
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QUESTÃO 21
QUESTÃO 22
O texto a seguir é a apresentação de um livro de Clarice Lispector: Crônicas para jovens: de bichos e pessoas.
Apresentação
Em diversas ocasiões, Clarice afirmou que Dilermando − o cachorro que comprou por impulso de uma
desconhecida numa rua napolitana – foi o “melhor amigo” que teve na época e “a pessoa mais pura de Nápoles”.
Clarice não fazia distinção entre pessoas e animais, recusando-se a considerá-los inferiores aos humanos. Em
“Bichos”, ela conta como Dilermando a ajudava no duro trabalho da escrita e conclui, emocionada: “Nenhum ser
humano me deu jamais a sensação de ser tão totalmente amada como fui amada sem restrições por esse cão”.
Ao apresentar o livro de Clarice Lispector, Pedro Vasquez teve a intenção de mostrar que a autora
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QUESTÃO 23
Ingredientes
Modo de preparo
Bata todos os ingredientes no liquidificador, coloque esse creme em formas de gelo ou formas próprias para picolé
e leve ao congelador por pelo menos 6 horas ou até que ele fique firme para desenformar.
(http://goo.gl/VKhVnA. Acesso: 14/12/2013. Adaptado.)
QUESTÃO 24
O diálogo a seguir foi extraído do livro Meu Pé de Laranja Lima, que conta a história de Zezé, filho de uma família
muito pobre e trabalhadora. O garoto é super inteligente, sensível, criativo e danado, apronta todas. Ele tem um
amigo-confidente, que é seu pé de laranja lima, o Xururuca, e também o Luciano, o morcego.
O morcego
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QUESTÃO 25
O ritmo da música
(USAI, R. Seu Flautim na Praça da Harmonia. Belo Horizonte: RHJ, 2011. p. 29. Adaptado.)
QUESTÃO 26
Analise, neste texto, extraído da obra Beijo na Boca, como o personagem se coloca em algumas situações.
Fabiano
Sou o sujeito mais idiota, imbecil e desastrado que conheço. Uma vez estava numa festa, com uma porção
de amigos, e me chamaram para dançar. Escorreguei, caí com o nariz no chão e fui parar na farmácia. Noutra
ocasião, horrível, fui ajudar um paralítico a descer uma escada. Tinha de inclinar a cadeira pra trás, mas o estúpido
aqui inclinou-a para a frente e o pobre homem rolou a escada.
Já cansei de fazer gol contra, de ir segunda-feira ao cinema e entrar sem perceber que já mudaram o filme,
de passar a noite estudando matemática e a prova ser de geografia.
Em que trecho do texto o personagem mostra sua posição em relação às situações desastrosas que já causou a si
mesmo?
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