UMA AMEAÇA!
CALCULANDO O GRAU DE EFICIÊNCIA EM COMBATE DE CRIATURAS E PERIGOS
Artigo original publicado por Christopher R. Rice na Pyramid 3/77
Calcular encontros de combate efetivos com um sistema
baseado em pontos pode ser difícil. Leva algum tempo e
prática para que qualquer possa Mestre definir corretamente o
equilíbrio entre um grupo de oponentes e os personagens dos
jogadores. Este artigo oferece um guia para GURPS Dungeon
PERIGO À FRENTE, AVENTUREIRO!
Como Dungeon Fantasy utiliza uma quantidade específica de
pontos iniciais, determinar quanto perigo um monstro em
específico representa é fácil – com as instruções corretas.
MONSTROS EM COMBATE
Use o método a seguir para determinar o Grau de Eficiência em
Combate (GEC) de personagens dos jogadores e seus aliados
úteis em combate. GEC é derivado de duas subunidades: Grau
de Ofensividade (GO), que representa quanto dano um
personagem pode desferir; e Grau de Proteção (GP), que
representa quanto dano ele pode sofrer.
Some GO e GP para determinar o GEC de um aventureiro. O
valor mínimo sempre será 1. Desta maneira, a cavaleira do
grupo, Lady Ion – A Tímida (usada no exemplo abaixo), tem um
Grau de Proteção de 23 e um Grau de Ofensividade de 24,
então seu GEC é 47. Uma vez que você tenha calculado o GEC
de todos os personagens dos jogadores e seus aliados úteis em
combate (companheiros animais, servos etc.), some seus valores
de GEC. Este é o GEC total do grupo e é utilizado para
determinar o quanto de ameaça um determinado grupo de
monstros representa para eles.
Este mesmo sistema também será utilizado para determinar o
GEC de um monstro, como será visto a seguir.
DETERMINANDO O GRAU DE OFENSIVIDADE
O Grau de Ofensividade (GO) é baseado em cinco aspectos/
fatores.
Perícia de Ataque
Considere o nível de habilidade no melhor ataque do
aventureiro e subtraia 10. Para ataques à distância, adicione um
bônus igual à Precisão+2 do ataque; para ataques inatos à
distância, assuma Prec. 3 se nenhum valor for listado. Adicione 5
se o personagem é capaz de realizar outros ataques múltiplos
que não Golpe Rápido (MB p. 370), em razão de alguma
vantagem ou power-up (ex.: Ataque Extra ou Combater com
Duas Armas). Se ele for capaz de múltiplos Golpes Rápidos, use
a seguinte fórmula em vez disso: (nível de habilidade ajustado
pelo número de Golpes Rápidos por ataque - 10; mínimo 12) x
número de ataques.
Adicione um bônus de +3 cumulativo por Arqueiro Heroico,
Treinado por um Mestre e Mestre de Armas. Adicione quaisquer
bônus por Fogo Contínuo (MB p. 373). Se um ataque acertar
automaticamente, adicione 15, exceto se este ataque requerer
que um outro ataque acerte primeiro!
Fantasy, incluindo mecânicas para mensurar novos obstáculos
criados e outros já publicados.
Este artigo oferece um guia, não regras rápidas e prontas.
Equilibrar encontros é uma arte, não uma ciência.
Exemplo: Lady Ion tem a perícia Espada de Lâmina Larga com
nível de habilidade 17, então 17-10 = 7. Como ela não possui
quaisquer ataques extras, utilize o valor base.
Atribulações
Aventureiros com ataques que simulam uma condição
debilitante ou incapacitante (MB p. 428-429) somam um valor
igual a 1/5 do custo equivalente a uma ampliação de
Atribulação (MB p. 35-36). Faça isso apenas uma vez para a
Atribulação com o maior custo. Se um ataque inato inflige dano
e uma Atribulação (Ex.: via Acompanhamento, Interligação
etc.), use o maior valor do dano ou o valor da Aflição, mais 1/5
do valor do menor.
Para Terror, Fé Verdadeira com Esconjurar e habilidades
similares, adicione 1 para cada 5 pontos de personagem que
compõem o ataque (arredondado para cima). Para Retenção,
adicione a ST como bônus. Em ambos os casos, estes valores
somam a qualquer outro ataque de Atribulação.
Se o melhor ataque for uma magia ou habilidade similar que
gaste PF, divida o valor final por dois.
Exemplo: Lady Ion tem a perícia Kiai; Atordoamento vale +10%
como uma Atribulação, mas custa PF para ser usado, então
dividimos o valor pela metade. Isso acrescenta 1 ponto
adicional ao seu GO.
Dano
Considere o número de dados de dano do melhor tipo de dano
do melhor ataque do personagem (incluindo
Acompanhamento ou dano Interligado) e multiplique por 3.5,
arredondado para cima. Se o ataque tiver um modificador,
como “2d+1” ou “3d-2”, adicione ou subtraia o modificador (ex:
+1 ou -2) do resultado obtido. O dano pode vir de uma arma,
magia, habilidade especial ou o que seja. Multiplique o
resultado por quaisquer bônus garantidos à perícia por Fogo
Contínuo (MB p. 373) mais 1, arredondado para cima, se
necessário. Inclua os bônus por equipamentos, características
do personagem etc. Por fim, modifique o valor obtido pelo tipo
de dano: multiplique por 0.5 para ataques pouco perfurantes,
por 1,5 para ataques cortantes e muito perfurantes, e por 2 para
ataques por corrosão, fadiga, extremamente perfurantes e
perfuração; arredonde para cima.
Adicione 0.5 ao multiplicador se o ataque também for explosivo,
ou 1 se for um ataque “vampírico”. Ataques com Divisor de
Armadura somam 5 por grau (ex.: Divisor de Armadura 3
adicionaria 10). Ataques cíclicos tem um bônus igual ao dano
total ajustado, multiplicado pelo número de ciclos afetando o
personagem dentro de um intervalo de 15 turnos de combate,
arredondado para cima (ex.: uma Aranha Ácida, do GURPS
Dungeon Fantasy 2: Masmorras, p. 21, teria um valor de 26 para
o dano).
Se o melhor ataque for uma magia ou habilidade similar que
gaste PF, divida o valor final por dois.

Exemplo: O melhor ataque de Lady Ion causa 2d+2 de dano

cortante, graças à sua ótima espada de lâmina larga. Este valor
é considerado como um 9 (dado de dano mais modificador) x
1.5 (para dano cortante) = 13,5, que arredondado para cima
resulta em 14.

Pontos de Fadiga
Considere o valor máximo de PF que o personagem possui e
subtraia 10. Adicione quaisquer PF bônus obtidos por habilidades
especiais (ex.: Reserva de Energia) ou equipamentos após
subtrair 10. Adicione 1 para cada 5 pontos de personagem
(arredondado para cima) para habilidades que aumentem a
recuperação de PF, mas apenas se ele puder recuperar PF
dentro de um intervalo de 15 turnos de combate, arredondado
para cima. Ignore esta parte para criaturas com PF = N/A.

Exemplo: Lady Ion tem 13 PF, então 13-10 = 3.

Deslocamento
Considere o melhor valor de Deslocamento do aventureiro e
subtraia 6. Para aventureiros com Deslocamento Ampliado ou
habilidade similar de ampliação de mobilidade, use o maior Resistência a Dano
valor de Deslocamento para esse cálculo. Se o aventureiro Adicione os valores de RD para cada local relevante que o
estiver com carga superior à Nenhuma, utilize seu valor de personagem possua e divida por 4; use um valor de 0 (zero)
Deslocamento modificado. para cada local sem armadura. Locais relevantes do corpo são
cabeça, braços (e qualquer coisa usada para manipular),
Exemplo: Lady Ion tem um deslocamento de 7, mas ela está pernas (ou qualquer membro usado para locomoção ou
suportando Carga Média, então seu Deslocamento modificado equilíbrio) e torso. Inclua todos os bônus por equipamentos,
é 5, logo, 5-6 = -1. características e outras fontes. Resistência a Dano com valores
divididos (ex.: cota de malha) usam a média entre os dois
TOTAL: valores. RD que apenas protege contra uma ameaça
Somes os valores obtidos das características listadas para específica (ex.: RD contra Calor/Fogo ou RD com Pele
determinar o GO. Desta forma, Lady Ion tem um Grau de Resistente) adicionam +1 para cada 5 pontos de personagem
Ofensividade de 7+1+14+3-1, ou 24. gastos nessa proteção (arredondado para cima). RD com
Enrijecido somam 5 por “grau” (ex.: Enrijecido 2 somaria 10).
Adicione 1 para cada 5 pontos de personagem que o
DETERMINANDO O GRAU DE PROTEÇÃO
aventureiro tenha em características úteis em combate, como
O Grau de Proteção (GP) é baseado em cinco aspectos/
Tolerância a Ferimentos, Durabilidade Sobrenatural, Impossível
fatores.
de Matar e outros. Subtraia -1 para cada -5 pontos de
personagem que ele possua em características como
Defesa Ativa
Dependência, Fragilidade, Vulnerabilidade, Fraqueza etc. Some
Considere o valor de Esquiva do personagem, subtraia 8, e
os níveis de Resistência à Magia como um bônus ao total.
multiplique por 2. Você pode substituir pelo seu melhor valor de
Aparar e subtrair 8, mas apenas se o valor for maior que a sua
Exemplo: Lady Ion veste uma armadura de escamas em seu
Esquiva. Se você puder aparar múltiplas vezes sem penalidade
torso, mangas e perneiras de malha e uma celada. Deste modo,
(geralmente porque tem duas armas ou está aparando
ela tem RD 4/2 (braços) + RD 4/2 (pernas) + RD 4 (torso) + RD 4
desarmado), adicione 2 para cada apara adicional.
(cabeça) = 14. Dividido por 4, isso gerará um valor de 3,5,
Adicione 1 se Treinador por um Mestre ou Mestre de Armas se
arredondado para 4.
aplicam a este Aparar. Você também pode substituir pelo seu
valor de Bloqueio e subtrair 8, mas apenas se o valor for maior
Vitalidade
que a sua Esquiva. Para Bloqueio, adicione 1 para Mestre de
Considere o valor de HT do personagem e subtraia 10. Adicione
Armas (Escudo). Trate magias de bloqueio como Bloqueios para
quaisquer bônus de HT por Boa Forma ou Ótima Forma. Some
fins de cálculo. Acrescente ao total qualquer Bônus de Defesa
metade dos níveis de Difícil de Matar e Difícil de Subjugar. Some
(BD) (de escudos, anéis mágicos etc.). Em todos os casos, some
+2 para cada um de Hipoalgia e Recuperação da Consciência.
20 por nível de Padrão de Tempo Alterado.

Exemplo: Lady Ion tem Hipoalgia, Recuperação da Consciência

Exemplo: Lady Ion tem Esquiva 9 e Aparar (Espada de Lâmina
e HT 13, então 13-10 = 3. Nós então somamos 4 porque ela tem
Larga) 12, então 2 x (9-8) = 2 x 1 = 2 e 12-8 = 4. Uma vez que seu
ambos Hipoalgia e Recuperação da Consciência, para um total
Aparar é maior, vamos utilizar esse valor.
de 7.
Pontos de Vida
Considere o número máximo de PV do personagem e subtraia
10. Inclua quaisquer PV bônus adquiridos de habilidades
especiais como Grande Fúria (GURPS Dungeon Fantasy 11:
Power-Ups, p. 19). Adicione 1 para cada 5 pontos de
personagem (arredondados pra cima) para características
como Recuperação Acelerada, Recuperação da Consciência,
Regeneração etc. Aqueles com habilidades para curar outros
adicionam metade do total de PV que eles podem recuperar
em um único uso de sua habilidade a esse total (cumulativo
com outros bônus); Se todos os PV são curados, adicione 10.
Aqueles que podem curar condições debilitantes somam um
bônus igual a 1/5 do custo da ampliação de Atribulação (MB p.
35-36). Use apenas o maior valor das habilidades de curar dano
ou remover atribulações.
Exemplo: Lady Ion tem 15 PV, então 15-10 = 5. Somamos 3
porque ela também possui Recuperação Acelerada (5 pts.) e
Recuperação de Consciência (10 pts.), para um total de 8.
Vontade
Considere o valor efetivo de Vontade do aventureiro e subtraia
10. Adicione metade dos níveis (arredondados para cima) de
Destemor. Adicione 1 por Reflexos em Combate e adicione 8
por Fleuma.
Exemplo: Lady Ion tem Vontade 10, então 10-10 = 0.
Total
Combine os valores derivados das características acima para
determinar o GP. Para Lady Ion, seu Grau de Proteção será
4+4+7+8+0, ou 23.
Equipamentos que afetam o GEC
Alguns equipamentos concedem bônus similares a vantagens e
devem ser calculados de tal forma. Em todos esses casos, o
mestre deve usar do bom senso para determinar o que o
equipamento faz. Por exemplo, uma armadura meteórica pode
efetivamente conceder 10 níveis de Resistência a Magia,
resultando em +10 para o GP.
Aventureiros Saudáveis
Alguns podem notar que HT, que representa a habilidade de
continuar lutando (entre outras coisas) não tem uma
repercussão maior no cálculo. Isso é intencional, porque os
aventureiros geralmente têm a opção de correr quando ficam
com os PV baixos, ou tem outros para curá-los, enquanto
apenas chefões lutam com PV negativos. Um mestre cujo estilo
de jogo difira pode desejar dobrar ou mesmo triplicar o valor
final que HT representa para o GP.
AMEAÇAS MONSTRUOSAS
Monstros também tem GEC e ele é calculado usando o mesmo
método descrito para os aventureiros. Grupos de monstros usam
seu GEC combinado para determinar sua eficiência contra um
grupo de personagens. O mestre pode desejar transformar
monstros com GEC baixo em enxames/infestações para facilitar
seu uso. Veja “Criaturinhas, Criaturinhas” (a seguir) para um
método rápido para fazê-lo.
AMEAÇAS PERIGOSAS
Masmorras estão cheias de abismos de água insalubre repletos
de espigas, armadilhas perniciosas e quartos com paredes
móveis para esmagar aventureiros bobinhos. Elas podem ser tão
perigosas quanto qualquer monstro (às vezes até mais!), então
porque não dar a elas um valor de GEC também? O tipo mais
comum de ameaça são “Armadilhas”, mas perigos naturais
(como áreas perigosas de cavernas) podem demandar outras
perícias e serem calculadas separadamente, mas de maneira
similar.
AMEAÇAS SOCIAIS?
“Quem vai primeiro?”
“Espera! O bardo quer conversar com a criatura.”
“É-O-QUÊ?!”
O que acontece quando os jogadores não querem matar o
monstro que você tão cuidadosamente criou, mas conversar
com ele? Bom, você pode deixar que eles prossigam e reutilizar
o encontro posteriormente com um não tão cuidadosamente
arquitetado Ogro Quântico, ou você pode simplesmente ajustar
o significado de um “encontro”. Para um mestre que não se
importe com uma ocasional aproximação no estilo “palestrinha-
paz-e-amor”, use as mecânicas seguintes para determinar a
versão “social” do GEC para os monstros e aventureiros.
Influência: Considere o melhor valor de Diplomacia, Lábia,
Intimidação, Trato Social, Sex Appeal ou Manha, e subtraia 10.
Se um personagem não tiver qualquer uma dessas perícias, use
o pior valor pré-definido. Alternativamente, use o bônus de sua
reação, se maior (o que pode ser o caso se você for uma ninfa
barda!). Este o Grau de Ofensividade (Social) do personagem.
Resistência à Influência: Considere o valor efetivo de Vontade do
personagem e subtraia 10. Inclua +8 para Indomável e +8 para
Fleuma. Adicione metade dos níveis de Destemor. Some +5 se a
descrição de uma criatura a classifica como “Indisposta a
negociar”. Alternativamente, veja a caixa de texto Reações
Absurdas (GURPS Dungeon Fantasy 11: Power Ups, p. 21) e
trate as penalidades listadas lá como bônus. As criaturas com as
perícias Detectar Mentiras e Linguagem Corporal podem
substituir seu valor de Vontade pelo valor das perícias baseadas
em Vontade, se maior. O valor obtido será o Grau de Proteção
(Social) do personagem.
Anote isso como o faria com o GEC, mas separadamente do
valor normal; exemplo: “GEC 40 (Social)”. Assim como ocorre
com perigos, as ações de um único PdJ podem ser suficientes
para neutralizar o encontro, então compare o melhor GEC
(Social) do grupo versus o dos oponentes.
Personagens
Aventureiros apenas utilizam seu Grau de Proteção contra
armadilhas e perigos similares, com os bônus (ou penalidades)
baseados em sua habilidade de detectar e desarmar ou mesmo
contornar o elemento de risco. Calcule da forma a seguir,
registrando os valores para cada tipo de perigo
separadamente.
 Detecção de Armadilhas: Considere a Per do personagem (e
quaisquer níveis de Sentidos Aguçados que ele tenha) e subtraia
10. Algumas vantagens concedem bônus para testes de Visão;
neste caso, some os bônus à Per antes do cálculo. Um
aventureiro pode substituir seu nível de habilidade em Alquimia,
Armadilhas, Taumatologia ou Venefício baseados em
Percepção em vez de sua Per básica, se for maior. Some 8 ao
resultado se tiver Noção do Perigo.
 Desarmar Armadilhas: Considere o valor mais alto nas perícias
Armadilhas, Alquimia, Materiais Perigosos ou Venefício baseados
em DX e subtraia 10; Se um aventureiro não tiver nenhuma
dessas perícias, use o pior entre DX-5 ou o valor pré-definido da
perícia.
Exemplo: A companheira ladina de Lady Ion, Flicker a Negra,
tem DX 13, Per 12, 8 pts. em Armadilhas e um Grau de Proteção
de 19. Sua perícia Armadilha baseada em Per é 14, valor do
qual sua jogadora subtrai 10 para encontrar o valor 4. Sua
perícia Armadilha baseada em DX é 15, menos 10, é 5. Deste
modo, seu GP (Armadilhas) é 4+5, ou 9. Somando este valor à
sua GP base de 19, alcançamos o valor de 28, então dividimos
esse valor pelo GO de uma determinada armadilha para
determinar se ela será um desafio ou se a ladina vai passar sem
qualquer problema.
Se as ações de um único PdJ são suficientes para contornar um
obstáculo, compare o GO de uma armadilha com o valor mais
alto de GP (Armadilhas) do grupo. Se cada PdJ deve superar o
obstáculo individualmente, use a média do GP (Armadilhas) do
grupo.
Armadilhas
Para calcular o GO de uma armadilha ou outro tipo de
ameaça, use os quatro aspectos seguintes:
 Detecção: Some o modificador para detectar a armadilha,
mas reverta o sinal (ex.: -10 para detectar soma 10). Adicione 10
se ela não puder ser detectada por quaisquer meios, ou dobre
o modificador se ela requer uma característica especial (ex.:
Aptidão Mágica 0) para ser percebida, sendo o valor mínimo 1.
 Desarme: Some o modificador para desarmar a armadilha,
mas reverta o sinal (ex.: -10 para detectar soma 10). Adicione 15
CRIATURINHAS, CRIATURINHAS
Para alguns monstros, pode ser mais fácil tratar uma pequena
quantidade de criaturas como uma única entidade (ex.: um
“enxame”) em vez de utilizar diversas criaturas minúsculas.
Para fazer isso, use as regras a seguir para ajustar suas
estatísticas.
 Ataques: Enxames usam os mesmos ataques que possuem
como indivíduos e pode avançar contra qualquer coisa nos seus
hexes ou qualquer coisa dentro do alcance. Não se esqueça de
adicionar o bônus por Fogo Contínuo (veja abaixo) às suas
perícias. Se a criatura base tem ataques de agarrar, o enxame
também tem. Trate isso como um único ataque utilizando a ST e
DX da criatura base, ambos multiplicados por 1.2 para Agarrar
ou Derrubar, ou 1.4 para Imobilizar. Para enxames que ocupem
múltiplos hexes, considere apenas o número de criaturas
naquele hex em particular para o propósito de Cadência de Tiro
do enxame.
 Dano: O dano do enxame para seus ataques permanece o
mesmo, mas os ataques agora utilizam as regras de Fogo
Contínuo (MB, p. 373) para resolver quantos irão acertar. A
Cadência de Tiro é igual à quantidade de criaturas no enxame,
enquanto o RCO é 1.
 Defesa: As defesas do enxame permanecem as mesmas da
criatura base, mas ele geralmente utiliza Esquiva.
 Fadiga/Pontos de Vida: Para determinar os PV’s de um
enxame e sua Fadiga, use a fórmula seguinte (número total de
criaturas num enxame) x (PV ou PF da criatura base) x 0,6. Uma
vez que o enxame tenha tomado essa quantidade de dano, ele se
se ela não puder ser desarmada por quaisquer meios.
 Efeitos: Para armadilhas que causam dano, use as regras para
Dano (p. 01-02). Aquelas com múltiplas ativações adicionam um
bônus igual a 1/5 do valor do dano por ativação; ativações
infinitas somam 10. Ameaças que não causam dano aos alvos
podem ter efeitos nocivos como aqueles causados por
Atribulações (p. 01). Ameaças que simulem magias usam a
perícias base (calculada como para Perícia de Ataque, p. 01),
mas some dano ou Atribulações normalmente. Se uma
armadilha requer um teste para acertar, também use (Perícia
de Ataque, p. 01) para determinar o valor.
 Evasão: Some o modificador para escapar da armadilha com
o sinal invertido (ex: DX-4 para evitar soma +4). Armadilhas que
não podem ser evadidas somam 10.
Some todos os valores obtidos para determinar o GO do perigo.
Multiplique o total obtido por 1.5 para perigos que não tenham
um modo de ser contornados. A armadilha ser ou não passível
de ser roubada não tem efeito no cálculo do GO. Por exemplo,
Runas Gélidas (GURPS Dungeon Fantasy 2: Masmorras, p. 20),
teria um GO de 101.
USANDO OS GRAUS DE EFICIÊNCIA
Então você entendeu toda essa sopa de letrinhas de graus e
valores, e agora? Agora você pode definir quão desafiador um
encontro será! Balanceando Encontros (Dungeon Fantasy 2, p.
27) será de grande valia para o mestre.
Lembre-se que tudo é relativo. Encontros que se qualificam
como Nível-de-Chefão para um grupinho de aventureiros novos
e felizes pode ser uma chateação para aventureiros
experientes. O ambiente ou o conhecimento sobre a ameaça
podem modificar o quadro (veja Modificadores Situacionais
dispersa (nenhum teste de HT é exigido).
 Alcance: O alcance de um enxame continua o mesmo
(geralmente Alc C), mas aqueles com alcance maior podem
atacar qualquer coisa próxima ao seu hex, ou hexes se for uma
criatura que ocupa vários deles.
 Mod. de Tamanho: Para determinar o MT de um enxame,
primeiro defina quantos hexes ele ocupa. Este valor é
geralmente um único hex, mas use as regras para criaturas multi
-hexagonais (MB, p. 392) se necessário. Criaturas com MT -8 ou
menor também recebem Tolerância a Ferimentos (Difuso) à sua
lista de características. A tabela a seguir considera um enxame
“médio”; enxames “esparsos” pode ter até 1/30 da quantidade
listada para cada grau, enquanto enxames “densos” podem ter a
quantidade máxima ou mesmo estar um grau acima.
Quantidade média de criaturas
MT
por hexágono
0 2 ou 3
-1 4a6
-2 10 a 15
-3 20 a 30
-4 40 a 65
-5 90 a 140
-6 200 a 300
-7 400 a 650
-8 900 a 1400
-9 2000 a 3000
para o GEC, p. 07), assim como o número de PdJ e/ou inimigos.
Por exemplo, dois aventureiros vs dois orcs não é a mesma coisa
que seis aventureiros x seis orcs, porque aqueles seis orcs podem
focar todos contra um único aventureiro e deixar os demais
sozinhos.
Classe da Ameaça
Uma vez que o GO, GP e GEC do grupo e do desafio foram
definidos, use as seguintes fórmulas para determinar N.
Para monstros:
N = (GEC Total do grupo) / (GEC Total dos monstros).
Para perigos:
N = (GP total do grupo + GP (Perigo) / (GO do Perigo).
Um N menor que 1 significa que os aventureiros estão sendo
superados. Embora um N de 0,10 não signifique 10% de chance
vitória ou chances de sobrevivência no sentido estrito, valores
menores de N geralmente irão resultar numa espiral de mortes
súbitas assim que os PdJs encontrarem o inimigo.
Por exemplo, se o GEC de um grupo de quatro aventureiros é
120 e o CER de um monstro é 120, então N é igual a 1. Em teoria,
este monstro poderia ser páreo para o grupo. Na prática, o
grupo vai acabar flanqueando a criatura ou utilizando táticas
para ganhar vantagem, a menos que o encontro de alguma
forma previna isso veja Modificadores Situacionais para o GEC,
p. 07, para algumas ideias). O mestre provavelmente irá querer
usar alguns desses oponentes, adicionar alguns ajudantes, para
manter mais controlado.
Entretanto, se a batalha deixou Lady Ion como a última
aventureira de pé, uma criatura de GEC 47 deve mantê-la bem
ocupada até que os outros jogadores voltem da cozinha.
O mestre também pode usar as fórmulas para decidir quantos
monstros são necessários para um encontro de um tipo
específico de ameaça. Para encontrar o GEC total para todos
os monstros no encontro, divida o GEC total do grupo pelo N
relacionado a qualquer tipo de ameaça. Então, divida o GEC
total dos monstros pelo GEC de um único monstro para
encontrar a quantidade de inimigos necessários. Para um
encontro fácil, arredonde as frações para baixo. Para um
desafio maior, arredonde o resultado para cima ou adicione
criaturas diferentes com GEC menor para criar um grupo misto.
Usando N, consulte a tabela a seguir para determinar a “classe
de ameaça” dos monstros, que é baseada nos títulos “bucha”,
“digno” e “chefão” descritos no Dungeon Fantasy 2, (p. 27).
Classe da
N Ameaça Descrição
Os monstros são pestes ou uma
11+ Incômodo
distração de algum tipo.
Os inimigos podem até acertar
10 a 3 Bucha os PdJs, mas dificilmente irão
derrubá-los.
2 a 0,49 Digno A luta será bem parelha.
O inimigo é um desafio para o
0.50 a
Chefão grupo, que precisará de sorte e
0.10
astúcia para vencer.
Apenas sorte, magias de uso
Menos
Épico único emergenciais ou reforços
de 0.10
inesperados salvarão os heróis!
 Monstros Incômodos normalmente aparecem em rebanhos,
sobrepujando numericamente os personagens numa razão
mínima de 10 para 1. Seus ataques são tão fracos e ineficientes
que apenas acertos críticos podem causar algum dano menor,
mesmo para aqueles com a RD mais fraca. Os inimigos nunca
tentam uma defesa ativa, não têm nem de perto a mesma
mobilidade dos aventureiros e têm poucos PV. Isso geralmente
significa que eles viram panqueca depois de um golpe. Essas
criaturas representam perigo apenas para os mal preparados ou
azarados. Grau N Típico: 11 ou mais.
 Monstros Buchas são apenas um pouco mais parrudos que os
de classe Incômodos. Seus ataques são melhores, mas não
muito. Como registrado em Dungeon Fantasy 2, eles são
basicamente “monstros espalhados que tem muitos ataques”.
Combates que consistam em várias criaturas fracas podem ser
rápidos, mas são um pesadelo para o mestre manter o controle.
Veja Monstros Feitos (p. 31) para uma alternativa. Grau N Típico:
10 a 3.
 Monstros Dignos podem significar um desafio para os
aventureiros em combates com probabilidades de um para um
ou dois para um. Estas criaturas utilizam a regra de
Balanceamento de Encontros (Dungeon Fantasy 2, p. 27) como
estão descritas. Se o mestre quiser variações, ele pode trocar
valores entre defesa, mobilidade ou ofensividade. Por exemplo,
um gigante pode dar um dano maior, mas se mover mais
devagar. Grau N Típico: 2 a 0.75.
 Monstros Chefões são criados para serem um desafio difícil
para um grupo de personagens. Suas habilidades defensivas
são difíceis de superar. Eles podem matar com dois ou três
golpes e são capazes de se movimentar para qualquer lugar no
campo de batalha. Possuem múltiplos ataques na forma de
Ataques Extras ou alto nível em perícias para realizar Ataques
Rápidos. Suas defesas ativas são altas ou possuem muita RD e
irão lutar até mesmo quando estiverem abaixo de -PV. Estes
encontros não precisam ser com um único monstro – eles
podem ser compostos por diversos monstros Dignos mais fortes,
utilizando trabalho em equipe, táticas de combate e/ou o
terreno em seu favor. Grau N Típico: 0.50 a 0.10.
 Monstros Épicos se apresentam quase – ou definitivamente! –
impossíveis de vencer. Suas defesas desafiam a lógica e seus
ataques destroem qualquer criatura que acertam. Seus meios
de locomoção lhes garantem uma presença quase onipresente
em todo o campo de batalha. Grau N Típico: menor que 0.10.
Exemplo:
Os Caçadores de Cabeças são um grupo de caçadores de
recompensas que “resolvem problemas” por uma boa soma de
ouro. Eles foram contratados para encontrar um grupo de
saqueadores orcs. Ao localizar o acampamento, eles se
preparam para uma emboscada. O GEC total dos Caçadores
de Cabeças é 250, enquanto os orcs tem um GEC de 49 cada.
Como o mestre deseja que este encontro seja equivalente a um
desafio num nível quase de Chefão, ele precisará de pelo
menos 10 orcs. O mestre pretende colocar 11 orcs no
acampamento, mas alguns mais são necessários para garantir o
desafio, em razão da emboscada.
Com as ideias de Modificadores Situacionais para o GEC em
mente, o mestre decide que usará 16 orcs e os posiciona no
mapa...
PERIGOS EM EXPLORAÇÕES
Vagar por corredores úmidos procurado por tomos de
conhecimento esquecido é um trabalho árduo. Mais do que
isso, os aventureiros serão feridos pelo menos uma vez ao
explorar ou mesmo incapacitados em algum nível. Encontros um
seguidos enquanto os recursos do grupo se esgotam podem ir se
tornando cada vez mais difíceis. O mestre deve se manter
atento aos valores de PV e PF atuais do grupo, bem como nos
itens consumíveis, como poções, projéteis, pergaminhos e
outros. Quanto menos desses recursos “descartáveis” o grupo
dispõe, mais difíceis as lutas futuras serão.
O GEC depende dos aventureiros estarem com forças totais – e
combates seguidos podem reduzir sua capacidade de
recuperarem suas forças. O mestre pode definir os encontros
que esperam mais à frente ao estimar o GEC de um grupo com
forças reduzidas, baseado no que já enfrentaram antes.
Alternativamente, um mestre pode desejar ajustar os monstros
durante o combate. Uma maneira fácil de fazer isso é aferir o
GEC dos aventureiros cujos recursos já se esgotaram como 75%
(ou mesmo 50%) do seu GEC base. Essa é uma regra bem
opcional, porque isso demanda parar o jogo enquanto o mestre
faz cálculos para enfraquecer (ou fortalecer) os oponentes se
baseando na condição do grupo.

TERMINOLOGIA DE GEC, GO e GP
ESPECIALIZADOS ST DX IQ HT
15 10 4 12
Tecnicamente, um aspecto especializado de GEC – ex.: GP
(Armadilhas) – se refere apenas à parte calculada para aquele
tipo específico de perigo ou situação. Na prática, ele fica Fad Per Von PVs
deslocado das fórmulas padrão, então os jogadores, o mestre e
o autor tendem a se referir ao total dos valores geral e
10 12 10 15
especializados de GEC, GO e GP. Portanto, enquanto Flicker a
Negra tem um valor de GP de 9 para armadilhas – adicionado Dano Básico Vel. Bás. 4,5 Carga Bás: -
ao seu PR geral de 19 na fórmula para calcular o N para esse GdP: - Desloc. Veja acima Peso: 45 kg
tipo de perigo – é mais fácil concatenar essa informação em GP GeB: -
(Armadilhas) 28.

Esquiva: 7 RD: 3
Aparar: N/A BD: -
EXEMPLO PRÁTICO DE CÁLCULO DE GEC
Bloqueio: N/A
NOVO MONSTRO
Esta nova criatura para campanhas de Dungeon Fantasy Espinhas (15): 1d+2 (2) de dano por perfuração + teste de
demonstra como utilizar as fórmulas para outros oponentes que HT-1 para cada 2 pontos de dano sofrido ou sofre de Dor
seguirão.
Terrível por (20-HT) minutos, sendo o mínimo de 1 min.
Além disso, se as espinhas não forem removidas, elas
FLORÓSSEA (MT +1) escavam a carne do alvo. Isso inflige 1d+2 de dano
(perfuração) a cada 10 segundos até que o alvo esteja morto
Florósseas são plantas gigantes que se assemelham a girassóis ou as espinhas sejam removidas (veja Vermes Medonhos,
grotescos com 3 metros de altura. Suas raízes lembram ossos
Dungeon Fantasy 2, p. 13). Alcance 10/50, CdT 7, RCO 1.
cobertos de musgo. Elas atacam “cuspindo” uma chuva de
pequenas espinhas ósseas envenenadas de sua boca
assustadoramente humana. A despeito de sua aparência, ela CARACTERÍSTICAS
pode se mover, embora muito devagar e com esforço
(gastando 1 PF, ela tem Deslocamento 2 por 1 minuto). - Ampliador de Mana 1 - Invertebrado
Florósseas são as plantas favoritas dos necromantes, graças às
(Acesso: Apenas Necromancia) - Sem Manipuladores
energias negativas que emitem naturalmente. Estas energias
aumentam em um grau o nível de mana dentro da área de um - Animal Selvagem - Sentido de Vibração
metro ao redor delas, especificamente para magias e - Cegueira (Ar, Reflexivo, Mira)
habilidades necromânticas. - Detectar: Criaturas Vivas - Surdez
Elas se reproduzem quando uma das espinhas ósseas é
(Reflexiva, Mira) - Tolerância a Ferimentos
implantada na carne de uma criatura. A espinha irá brotar em
1d dias em uma pequena mudinha de Floróssea, que irá
- Dependência: Solo e Água  Homogêneo,
começar a crescer rapidamente. Boatos de aventureiros que (Constante)  Sem Sangue,
viveram o suficiente para ver a criatura brotar de dentro de si - Entorpecido  Sem Olhos
(os hospedeiros morrem logo depois) são sussurrados nas - Fleuma
tavernas.
 Sem Cabeça
- Hipoalgia
PERÍCIAS E TÉCNICAS Cálculo do Grau de Eficiência em Combate (GEC):

- Ataque Inato (Projétil) 15 - Camuflagem 15 Florósseas têm um fator Ataque igual a 15: 15 (NH da perícia) -10
+ 5 (Prec.) +1 (Bônus CdT).
OBSERVAÇÕES Seu fator Atribulação é 3: Dor Terrível é uma ampliação de
+60%, logo 60 x 1/5 = 12. Em razão de estar vinculado a um
ataque da criatura, o valor é multiplicado por 1/5: 12 x 1/5 = 3.
Classe: Planta
Seu fator Dano começa com 6: 1 dado de dano x 3,5 +2 = 6.
Não é afetada por magias que afetam plantas ou Empatia com Multiplicado em seguida por 2 (CdT) e 2 (dano por Perfuração).
Plantas, mas são afetadas normalmente por magias necromânticas e Então 6 x 2 (CdT) x 2 (Perfuração) = 24. Seu Divisor de Armadura
Empatia com Espíritos com o modificador de poder Necromântico. (2) soma 5, logo, 24+5 = 29.
Suas habilidades de Detectar e Sentido de Vibração pegam O Dano também tem a característica Cíclico, que pode afetar
um aventureiro duas vezes a cada 15 turnos, que vale 48 pts. 1
emprestado o modificador Mira do Sentido de Monitoramento. Isso
dado de dano x 3,5 +2 = 6. Multiplicado em seguida por 2 (CdT)
aumenta sua perícia em +6 contra um alvo que elas mirem e que e 2 (dano por Perfuração). Então 6 x 2 (CdT) x 2 (Perfuração) =
tenha sido localizado com ambos Detectar e Sentido de Vibração. 24. Multiplicado pelo número de vezes que afeta o alvo (2): 24 x
Elas tendem a atacar o pescoço (NH 16) ou órgãos vitais (NH 18) 2 = 48. Logo, o total do fator Dano é 29+48 = 77.
nesses casos. Versões aquáticas de Florósseas, lembrando Ela tem fator Fadiga igual a 0 (zero): 10 (PF) - 10 = 0.
Seu fator Deslocamento é -4: Desloc. 2 - 6 = -4.
macroalgas ou outras plantas subaquáticas, podem existir se o
Logo, seu GO total é 15 + 3 + 77 + 0 - 4 = 91
mestre quiser confrontar o grupo com ameaças submarinas – como
sereias necromantes. Elas têm um fator Defesa Ativa de -2: 7 (Esquiva) - 8 = -1 x 2 = -2.
Seu fator RD é 9: (3+3+3+3)/4 = 3 (RD) -5 (-25 pts. em
Dependência) +11 (57 pts. em Tolerância a Ferimentos).
Seu fator Vitalidade é 4: 12 (HT) - 10 = 2 +2 (Hipoalgia);
Seu fator Pontos de Vida é 5: 15 (PV) - 10 = 5.
Seu fator Vontade é 8: 10 (Von) - 10 = 0 + 8 (Fleuma).
Logo, seu GP total é -2 + 9 + 4 + 5 + 8 = 24

Desta forma, o GEC total da criatura é115.

MODIFICADORES SITUACIONAIS PARA O GEC

Monstros e perigos por si só são desafiadores, mas e se os PdJs aventureiros antes de encontrar orcs numa floresta densa e velha,
tiverem uma vantagem graças ao terreno ou outra condição do os orcs estarão em desvantagem em razão do terreno; isso ajusta
ambiente? E se os monstros tiverem? Isso afeta quão difícil um o GEC total dos monstros em -20%. Se o druida esqueceu de
encontro é. Para representar isso, modifique o GEC total dos conjurar Andar entre Plantas (+20% para o GEC dos oponentes
oponentes. O mestre pode aumentar ou reduzir o número de em razão do terreno prejudicar o grupo) e o inimigo tem seu
monstros envolvidos, ou ajustar as circunstâncias para manter o próprio conjurador que usou essa magia (+20% em razão da
nível de ameaça. O mestre pode precisar criar seus próprios manobrabilidade extra dos orcs), isso significaria um ajuste de
modificadores, mas aqui vão algumas sugestões. +40% para o GEC. Isso indica que os orcs neste encontro estarão
Terreno vantajoso, ambiente, modos de movimentação (ex.: voo, muito mais poderosos do que seu GEC básico sugere e o mestre
insubstancialidade etc.), ou clima alteram o GEC total dos pode precisar cuidar de um possível e não intencional massacre
oponentes em +20% se as circunstâncias prejudicam os dos heróis.
aventureiros ou em -20% se as condições ajudam os aventureiros. Se um PdJ tem uma habilidade que nega ou mesmo supera uma
Modifique o GEC total se a maior parte de um ou outro grupo for situação perigosa e isso afeta o grupo inteiro (não apenas parte
capaz de usar movimentos vantajosos (ar vs terra, oponentes dele), então ignore o modificador da situação. Por exemplo, se o
insubstanciais, etc.) mas ainda assim possa atacar, Quando mais ladrão do grupo tem Noção do Perigo e muito provavelmente irá
de uma condição se aplicar, elas somam! Por exemplo, se o ser bem sucedido num teste para perceber uma emboscada, não
druida do grupo conjura Andar entre Plantas em todos os inclua um modificador por emboscada no GEC total dos
monstros.