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ATO EDUCATIVO

CONTEXTO E
INTERVENIENTES
UFCD – 10648

Formadora- Helena Igreja


Objetivos
■ Definir o conceito de ato educativo.
■ Identificar os destinatários do ato educativo.
■ Reconhecer o valor da educação.
■ Explicar a importância da interação estabelecimento de educação,
instituições de apoio, família e comunidade.
■ Identificar o perfil e o papel do educador como agente educativo
Aprender e ensinar faz parte da
existência humana, como dela fazem
parte a linguagem, o amor, o ódio, o
medo, a curiosidade, então, não há
como aprender e ensinar sem essas
atividades humanas.
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
■ A educação pode ser definida como sendo o processo de socialização
dos indivíduos.

■ A educação pode ser vista como um verdadeiro sistema, já que ela


abrange alguns procedimentos e também ferramentas. Ou seja, ela
não funciona sozinha.

■ A educação visa fomentar o processo de estruturação do pensamento


e das formas de expressão.

■ Contribui para o processo de maturidade sensório-motor e estimula a


integração e o convívio em grupo.
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
■ A educação formal ou escolar, por sua vez, consiste na apresentação
sistémica de ideias, factos e técnicas aos alunos.

■ Um aspeto fundamental da Educação é a avaliação,

A avaliação ajuda a melhorar a educação e, de certa forma, nunca tem fim, pois
cada atividade realizada por um indivíduo é submetida a uma análise para
determinar se alcançou ou não os objetivos pretendidos
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
IMPORTANTE
o A educação trata-se de um tipo de conhecimento, porém não podemos
afirmar que o conhecimento é um tipo de educação!

o A educação também está ligada a socialização, tendo em vista que a


formação moral existe por causa do ato de se socializar.
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
De acordo com Quintas e Muñoz, as Aprendizagens podem ser classificadas
segundo o grau de planificação e estruturação da informação em:

1- Recetiva: O aluno recebe a informação previamente estruturada pelo


professor, deste modo, o professor é o único que tem a responsabilidade de
investigar e estruturar a matéria, elaborando resumos que posteriormente
fornece aos seus alunos.
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
De acordo com Quintas e Muñoz, as Aprendizagens podem ser classificadas
segundo o grau de planificação e estruturação da informação em:

o 2-Por descoberta guiada: O aluno é quem investiga e estrutura a informação com mediação
do professor, enfatiza-se tanto a interação entre o aluno e a matéria, como a interação social
entre o aluno e o professor ou INTERVENIENTES colegas, o que pode ser esquematizado da
seguinte forma
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA CONDUCTISTA
OU COMPORTAMENTALISTA

Na aprendizagem recetiva - processo de


transmissão de conhecimentos e atitudes de
gerações adultas para gerações novas , ou
seja transmissão de conhecimentos e
atitudes aos alunos pelo professor.
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA CONDUCTISTA OU COMPORTAMENTALISTA

Modelo Tradicional

o As atividades do professor concentram-se em explicar, ditar e dar exercícios,


enquanto as dos alunos são de observar, ouvir ou escutar, anotar, responder,
exercitar ou repetir, decorar ou memorizar.

o O professor, que é o único a tomar decisões e a controlar, pelo papel recetivo


– passivo do aluno, pela existência de uma comunicação linear e pela
inexistência de relações entre os alunos.
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA CONDUCTISTA OU COMPORTAMENTALISTA

Modelo Tradicional –O entendimento da educação como um processo de transmissão do


conhecimento ao aluno permite-nos determinar a organização das mesas na sala de aulas, que
geralmente encontram-se dispostas em filas e colunas, não favorecendo a interação face a face
nem o trabalho em INTERVENIENTES.
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA HUMANISTA E PSICO – COGNITIVA

Na aprendizagem por descoberta autónoma ou pura compreendemos a


educação no sentido amplo como um processo de facilitação da autoconstrução
de conhecimentos e atitudes nos alunos pelo professor.

“O professor não comanda o processo de aprendizagem, mas é antes um


facilitador da atividade do aluno. …o mestre não dirige, mas cria as condições
de atuação da criança” ele é um orientador”
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA HUMANISTA E PSICO – COGNITIVA

Aprendizagem por descoberta autónoma

o A aprendizagem é gradual ;

o Na educação destacam-se o aprender a aprender, (aluno como centro do


ensino), o privilégio do processo de descoberta do conhecimento em
detrimento da transmissão de conteúdos.

o o professor é apenas um facilitador da aprendizagem,


CONCEITO DE EDUCAÇÃO

o A Educação constitui um processo único de aprendizagem associado às formações


no contexto familiar, escolar e social.

o A educação é um processo contínuo ao longo da vida.


VALOR DA EDUCAÇÃO
o A educação para os valores realiza-se em todos os momentos, permeia o
programa educativo e também todas as interações interpessoais na escola e
as relações desta com a família e a sociedade;

o Mais do que conhecer os valores, ser bem-educado é ser valioso;


VALOR DA EDUCAÇÃO
A teoria da clarificação de valores

o Esta teoria assenta em aspetos da sua vida que podem indiciar algo que
valorizam.

o Escolhas mais ponderadas, com a consciência mais esclarecida daquilo que


o indivíduo realmente estima e com uma maior integração do valor relativo
das escolhas.
VALOR DA EDUCAÇÃO
A teoria da clarificação de valores

Os sete critérios que se referem ao processo de valorização e a que se deve


submeter algo, para que seja considerado um valor, são:

o (1) escolha livre;

o (2) escolha de entre alternativas;

o (3) escolha feita depois da consideração ponderada das consequências de cada alternativa;
(4) ser capaz de ser elogiado e aplaudido;

o (5) ser capaz de ser afirmado publicamente;

o (6) manifestar-se no nosso viver e no nosso comportamento;

o (7) manifestar-se em várias situações e ocasiões, isto é, ser frequente e repetir-se


VALOR DA EDUCAÇÃO
- A teoria da clarificação de valores

o Neste processo o educador encoraja a criança, o jovem ou o adulto, a clarificar


aquilo que valorizam, e não intenta persuadi-los a aceitarem um conjunto
preestabelecido de valores.

o O educador deverá encorajar as crianças e jovens a fazerem mais escolhas e a


fazê-las livremente, ajudar a descobrir alternativas e a refletir nas consequências
de cada uma,
ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES
■ 1 - FOLHAS DE VALORES

São pequenas histórias, afirmações ou


um conjunto de questões contendo
implicações de valores para os alunos
refletirem e escreverem sobre elas,
como, por exemplo, esta sobre a
amizade.
ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES
1 - FOLHAS DE VALORES

■ a).O que significa para ti a amizade?


■ b). Se tens amigos, escolheste-os ou ficaram teus
amigos por acaso?
■ c). De que modos mostras a amizade?
■ d).Que importância de desenvolveres e manteres
amizades?
■ e). Se pensas modificar o teu modo de ser, que
mudanças pensas fazer?
ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES
2- INCIDENTES

São relatos de pequenos


incidentes, em relação aos quais
se procura a reação ou opinião
dos outros;
ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES 2- INCIDENTES
ESTUDO DE CASO
“Alguém foi apanhado a copiar no teste. Quando o professor o apanhou, caíram várias folhas que

serviam para copiar. O aluno afirmou que não lhe pertenciam. O professor informou o aluno de
que ia apresentar queixa ao Conselho Diretivo. O aluno acabou por ser expulso. O rapaz tinha sido
aceite para uma bolsa no ano seguinte e isto implicava que já não a poderia utilizar, pois deste
modo não completaria o secundário. Quando os colegas souberam ficaram contentes. Serão eles
cruéis ou estão apenas satisfeitos por o caso não se ter passado com eles?”
ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES 2- INCIDENTES
ESTUDO DE CASO

EXERCICIO:
1. Qual a tua primeira reação. Usa só palavras. Não são precisas frases.
2. Como te identificas com o rapaz?
3. Como te identificas com o professor?
4. O autor do texto levanta uma questão sobre os colegas. Comenta-a.
5. Copiar ou não copiar? Qual a justificação para cada posição?
6. Que alternativas se colocaram ao aluno? E ao professor? E aos outros colegas?
ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES
3. COLOCAÇÃO POR
ORDEM

o Nesta técnica pede-se


aos alunos que
diferenciem entre
possíveis alternativas em
termos de melhores ou
piores e para analisarem
e clarificarem as suas
preferências em termos
de prioridade.
ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES
3. COLOCAÇÃO POR ORDEM
Exercício:

Considerem primeiro alguns exemplos:


— um grupo de amigos;
— dinheiro;
— inteligência;
— amor;
— curiosidade;
— emprego;
— cultura
— estudar
— liderança
— fama
ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES
4. TELEGRAMAS COM RECOMENDAÇÕES

o Cada um vai pensar em alguém da sua vida a quem gostaria de mandar uma carta
que comece com estas palavras :
"Eu peço imenso que..." Todas as cartas devem ser assinadas.

Exemplo: Ao meu vizinho: “Peço-lhe imenso que considere o facto de não termos
outro lugar para jogar à bola e que não chame tantas vezes a polícia!” João.
ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES
5. JOGO DE PAPEIS

o Explora-se sentimentos no lugar de outras pessoas reais ou imaginárias em


situações onde os seus sentimentos e valores vêm ao de cima.
ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES
5. JOGO DE PAPEIS
1. A apresentação e a introdução dos dilemas a ser explorados.
2. Seleção dos alunos para os vários papéis que, de preferência, devem
corresponder aos desejos individuais dos alunos.
3. Preparação dos restantes alunos, que não representa, para a observação e
avaliação.
4. Preparação do cenário.
5. Atuação: o principal objetivo é levar os alunos a adquirirem uma visão dos
sentimentos e valores dos outros
ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES
5. JOGO DE PAPEIS
6. Discussão e avaliação de cena.
7. Representações subsequentes: uma oportunidade para reatarem o dilema com
diferentes alunos e alargamento de situações.
8. Discussão geral.
9. Generalização. Nesta altura, o professor pede à turma para tirar conclusões e para
pensar no que é que as pessoas naquelas circunstâncias sentiriam e porquê
ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES
6- COISAS QUE GOSTO DE FAZER
1- Pedir aos alunos para escreverem num papel números de 1 a 20.
2- Escrevam tão rapidamente quanto possível vinte coisas que gostem realmente
de fazer na vida
3-Colocar um sinal de € em cada item que custe mais de 100€.
4-Pôr um R à frente de cada item, que envolva algum risco. O risco pode ser
físico, intelectual ou emocional. (Quais as coisas que embora envolvam algum
risco, gosta realmente de fazer?)
Nota: Deve insistir-se em que os papéis não serão recolhidos ou corrigidos e que não há

respostas certas ou erradas sobre os gostos das pessoas.


ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES
6- COISAS QUE GOSTO DE FAZER
5- Usando a letra P, registe na sua lista os itens que pensa que os seus pais
teriam objetivos semelhantes se lhes tivessem pedido para fazerem quando
tinham a sua idade.
6- Ponha o número 5 à frente de cada item que pensa que não estará na sua
lista daqui a 5 anos
7-Finalmente, volte a ler a lista e coloque junto a cada item a data de quando
realizou pela última vez ou quando pretende atingir.
ATIVIDADES DE CLARIFICAÇÃO DE
VALORES
6- COISAS QUE GOSTO DE FAZER
8- Vejam a vossa lista como qualquer coisa que diz muito sobre vós próprios.
Tentem completar cada uma das frases seguintes e partilhem connosco algo
daquilo que aprenderam.

Eu aprendi que...
Eu notei que...
Eu fiquei surpreendido em ver que...
Eu fiquei desapontado porque...
Eu fiquei satisfeito de que...
CONTEXTOS DE
ATENDIMENTO
A
CRIANÇA/JOVEM
ESTABELECIMENTO ESCOLAR
■ Evitar constrangimentos, traumas e
rejeição à escola deve ser uma tarefa
inerente aos educadores
comprometidos com o bem-estar do
educando como requisito da
aprendizagem.
ESTABELECIMENTO ESCOLAR
A orientação da família para a preparar o aluno

o Instruir a família sobre os procedimentos de adaptação da criança;

o Levar a criança para conhecer a escola previamente e conversa sobre como ela
funciona podem dar-lhe a segurança necessária para separar-se da família;

o O responsável deve acompanhar a criança na escola, por períodos decrescentes de


tempo por alguns dias, até ela sentir-se mais segura.

o Promover pequenas experiências de ficar, sem os pais e irmãos, em casa de


familiares e amigos pode ser útil para algumas crianças,
ESTABELECIMENTO ESCOLAR
A orientação da família para a preparar o aluno

o Os alunos mais velhos acompanham os mais novos, conhecendo o espaço escolar e


fazendo novos amigos;

o A receção calorosa dos professores, a orientação para que os professores recebam de


forma mais afetiva os novos alunos parece ser redundante;

o Um acolhimento bem-sucedido mostra à criança que a escola é um ambiente em que


ela pode sentir-se bem, divertir-se e fazer novas amizades, podendo ser ela mesma,
mesmo sendo mais tímida ou extrovertida.
ESTABELECIMENTO ESCOLAR
DOMICÍLIO

o As crianças necessitam de disciplina para conhecerem os limites e valores importantes como


o respeito.;

o As regras e os limites são fundamentais para a criança aprender o autocontrolo, para saber o
que está certo e errado, facilitando a vivência dentro e fora da esfera familiar;

o Consequências claras: da mesma forma que as regras para crianças têm de ser simples e
claras, também as consequências devem ser.

o O respeito é muito bonito. Ensinar a criança a respeitar não só os adultos, mas todas as
pessoas que a rodeia passa por coisas tão simples como aprender a dizer “por favor” ou
“obrigado”.
ESTABELECIMENTO ESCOLAR
DOMICÍLIO

o É importante que a criança possa falar e expressar tudo o que lhe apetece, mas
sempre com respeito pelo outro;

o Sim em vez de não. Quando se pensa em disciplina para criança, a palavra que vem
imediatamente À cabeça é “não”, porém, esta deve ser substituída pelo “sim” sempre
que possível, ou seja, troque o “não deves” por “deves”;

Por exemplo: em vez de dizer “não batas com os carrinhos na mesa” diga “vamos fazer uma
competição de carrinhos no chão, mas primeiro vamos fazer a nossa pista”.
ESTABELECIMENTO ESCOLAR
DOMICÍLIO

o Descobrir as causas. Se o mau comportamento é uma constante e todos os atos de


disciplina estão a ser sem sucesso, é importante avaliar a situação e perceber qual o
motivo por de trás da desobediência.

o Seja firme. O segredo por de trás do sucesso da disciplina infantil é a capacidade de


manter-se firme, ou seja, se a criança já sabe que não pode levar brinquedos para a
escola, não ceda só porque ela resolveu fazer uma birra gigante;

o Gosto de ti. Ser firme não significa que não pode dizer à criança quando gosta dela
ou dar-lhe um abraço depois de lhe chamar a atenção a atenção pelo mau
comportamento ou de explicar porque não gostou de determinada ação ou palavra.
ESTABELECIMENTO ESCOLAR
DOMICÍLIO

o O poder é seu -As crianças observam e copiam tudo aquilo que seja do mundo adulto, por

isso, se estiver sempre a gritar com a pequenada, eles vão pensar que não há nada de errado
com isso e serão certamente um espelho do mesmo tipo de comportamento.

o Cuide-se. -Rotina diária e as diferentes fases do seu desenvolvimento podem revelar-se


verdadeiros desafios para qualquer mãe ou pai. Daí a importância de cuidar de só – encontre
tempo de qualidade para estar sozinho, mas também com o seu companheiro(a),

o Avanços e recuos. À medida que as crianças vão crescendo, não significa que não existam
grandes birras, portas a bater, etc, ou outros comportamentos menos positivos. Esteja
preparado para tudo.
INSTITUIÇÕES
DE
ACOLHIMENTO
■ O acolhimento em instituições é
uma das medidas de promoção
dos direitos e proteção de crianças
e jovens em perigo.
INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO

■ O acolhimento institucional pode ser de curta duração ou prolongado;

Casa de acolhimento temporário (CAT), por prazo não superior a seis meses, período
que apenas pode ser excedido quando, por razões justificadas seja previsível o
retorno à família;
INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO

■ O acolhimento institucional pode ser de curta duração ou prolongado;

❑ Tem lugar em lar de infância e juventude (LIJ) e INTERVENIENTES ocorre


quando as circunstâncias do caso aconselhem um acolhimento de
duração superior a seis meses;
❑ Retirada da família natural.
INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO

■ O acolhimento institucional prolongado;

❑ O processo de admissão inicia-se com a receção da criança ou do


jovem no centro. Mas, desde a deteção da situação de perigo até à
entrada na casa de acolhimento, cada criança e jovem já percorreu
um caminho a que se chamará processo de institucionalização.
INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO
■ O acolhimento institucional I PROCEDIMENTOS

❑ A receção é assegurada apenas por um dos adultos que trabalha na


casa, o qual pode ser chamado(a) coordenador(a), diretor(a),
técnico(a);
❑ È sempre confiado, individualmente, ao principal responsável do grupo
de profissionais que trabalha na casa( centro), sempre que possível
com apoio por parte de psicólogos ou de técnicos de ação social,
❑ A chegada à casa acontece durante a noite em resultado de uma
retirada de emergência da família natural.
INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO
■ O acolhimento institucional I PROCEDIMENTOS

❑ Apresentação da criança/jovem aos outros menores e alguns momentos de


contacto com todos os residentes, se possível;
❑ Conversa com o novo utente seguido da sua apresentação aos restantes
habitantes da casa
❑ A explicação inicial dos direitos e deveres aos novos utentes (direitos das
crianças e jovens em acolhimento são os que resultam do artigo 58º da Lei
de Proteção)
INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO

❑ PESQUISA

Instituições na zona com proximidade de 100 Kms, com indicação da equipa


técnica assim como noticias de atividades realizadas.
ACOLHIMENTO

HOSPITAL
Admissão I Procedimentos
■ A admissão de uma criança no hospital só deve ter lugar quando os
cuidados necessários à doença não possam ser prestados em casa;

■ Uma criança hospitalizada te direito a ter os pais ou os seus substitutos,


junto dela, dia e noite, qualquer que seja a sua idade ou o seu estado;

■ Os pais devem ser informados sobre as regras e as rotinas próprias do


serviço para que participem ativamente na assistência à criança.

■ As crianças e os pais tem direito a receber informação sobre a doença e os


respetivos tratamentos, adequada à idade.
Admissão I Procedimentos
■ Deve evitar-se todo o exame ou tratamento que não seja indispensável. As
agressões físicas ou emocionais e a dor devem ser reduzidas ao mínimo;

■ As crianças não devem ser admitidas em serviços de adultos;

■ O hospital deve oferecer às crianças um ambiente que corresponda às suas


necessidades físicas, afetivas e educativas, quer no aspeto do equipamento,
quer no do pessoal e da segurança.;

■ A equipa de saúde deve ter a formação adequada para responder às


necessidades psicológicas e emocionais das crianças e da família;

■ A intimidade de cada criança deve ser respeitada. A criança deve ser tratada
com cuidado e compreensão.
ACOLHIMENTO

CENTRO DE
ATIVIDADES DE
OCUPAÇÃO DE
TEMPOS LIVRES
Centro de atividades de ocupação de
tempos livres
■ As aprendizagens têm de ser feitas de uma forma agradável e lúdica,
promovendo a imaginação e a criatividade de cada criança;

■ Saber escutar as suas experiências e os seus sonhos, tentar


minimizar as suas preocupações e problemas, saber entrar no jogo e
na aventura que elas quiserem viver.
Centro de atividades de ocupação de
tempos livres
■ Criar um ambiente propício ao desenvolvimento de cada criança ou jovem, promovendo a
expressão, a compreensão e o respeito mútuo;

■ Promover as relações sociais em grupo;

■ Favorecer a relação entre família/escola/comunidade/estabelecimento, para um melhor


aproveitamento e rentabilização de todos os recursos;

■ Proporcionar atividades de animação cultural que a criança pode escolher e nas quais participa
voluntariamente, tendo em conta as caraterísticas dos grupos e tendo como base o respeito mútuo;

■ Melhorar a situação social e educativa, e a qualidade de vida das crianças;

■ Promover a interação e integração das crianças com deficiência, em risco e em exclusão social e
familiar.
PRINCIPAIS
AGENTES
EDUCATIVOS
PRINCIPAIS AGENTES EDUCATIVOS

■ Criança / Jovem
■ Família
■ Representantes legais
■ Comunidade
■ Educadores/pessoal docente
■ Pessoal não docente
PAPEL DO
EDUCADOR COMO
AGENTE
EDUCATIVO E SEU
PERFIL
PSICOPEDAGÓGICO
PAPEL DO EDUCADOR

■ É responsável por propiciar experiências que ajudem a criança a


desenvolver as suas capacidades cognitivas (atenção, memória,
raciocínio, entre outras);
■ Deve impor limites às crianças na escola;
■ Deve estar atento está ligado às preferências, é essencial que o
tratamento a todos os alunos seja igual;
■ O educador é o personagem que, além dos pais, será um espelho
para a criança;
Papel do Psicopedagogo

■ É um profissional qualificado, que se baseia principalmente na observação e análise


profunda de uma situação concreta, no sentido de não apenas identificar possíveis
perturbações no processo de aprendizagem, mas para promover orientações didático-
metodológicas no espaço escolar de acordo com as caraterísticas dos indivíduos e grupos.
Papel do Psicopedagogo

■ O psicopedagógico terá como


objetivo principal trabalhar os
elementos que envolvem a
aprendizagem.
INTERAÇÃO
ESTABELECIMENTO
ESCOLAR/INSTITUIÇÕES
DE APOIO/
FAMILIAR E COMUNIDADE
INTERAÇÃO COM O ESTABELECIMENTO
ESCOLAR DE APOIO/ FAMILIA COMUNIDADE
■ Torna-se fundamental que o Psicólogo o O envolvimento Família/Escola promove

explore formas diferentes e um clima global escolar positivo.

alternativas de manter o contacto das o Os psicólogos escolares facilitam o


famílias com a escola e da escola com estabelecimento de laços fortes entre os
as famílias, sobretudo quando estas profissionais da escola e as famílias.
estão relutantes ou tiveram o Ter as famílias mais envolvidas com a
experiências passadas negativas ou Escola gera mais cooperação entre os
de menor participação. alunos
INTERAÇÃO COM O ESTABELECIMENTO
ESCOLAR DE APOIO/ FAMILIA COMUNIDADE
o As crianças cujos pais estão mais
envolvidos na sua educação o A cooperação Escola/Família prevê a

apresentam melhores níveis de generalização das estratégias de intervenção;

assiduidade escolar, de concretização o As intervenções que envolvem o apoio das

dos TPC’s e das tarefas escolar e de famílias estão associadas a uma redução dos

desempenho escolar. problemas de comportamento das crianças.


o As famílias envolvidas no desenvolvimento de
o As famílias mais envolvidas facilitam o
planos de intervenção reportam níveis mais
funcionamento cognitivo e socio
elevados de autoeficácia,
emocional das crianças, bem como o
aumento da sua autoestima,.
INTERAÇÃO COM O ESTABELECIMENTO
ESCOLAR DE APOIO/ FAMILIA COMUNIDADE

o Os adolescentes estão menos o Procurar feedback junto das famílias faz com
predispostos ao envolvimento com que estas sintam uma melhor resposta às
comportamentos de risco quando necessidades dos seus filhos.
percebem uma forte ligação entre a o Integrar o feedback das famílias no processo
sua família e a Escola. de intervenção cria um sentido de

o As famílias mais envolvidas reportam responsabilidade partilhada acerca do bem-

níveis mais elevados de autoestima, o estar dos seus filhos e aumenta a

que se traduz numa modelagem mais probabilidade de concretização dos objetivos

positiva para os seus filhos. de intervenção.


Bibliografia

■ C.E.S. Vianna, Evolução histórica do conceito de educação e os objetivos


constitucionais da educação brasileira, Janus, 3 (2008).
■ D. Saviani, Pedagogia: o espaço da educação na universidade, Cadernos de
pesquisa, 37 (2013) 99-134. S. Dermeval, As teorias da educação e o problema da
marginalidade na América Latina, Cadernos de Pesquisa, (1982) 8-18.
■ E. Lemmer, Educação contemporânea: questões e tendências globais, Maputo:
Texto Editora, (2006)
■ M. da Glória Gohn, Educação não-formal, participação da sociedade civil e
estruturas colegiadas nas escolas, Rio de Janeiro: Revista Ensaio-Avaliação e
Políticas Públicas em Educação, 14 (2006) 11-25.
ATO EDUCATIVO
CONTEXTO E
INTERVENIENTES
UFCD – 10648

Formadora Helena Igreja


E-mail- helena.igreja2@gmail.com

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