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INTERNATIONAL HOUSE OF PRAYER UNIVERSITY – ÉLCIO LODOS

TEOLOGIA DA ORAÇÃO E ADORAÇÃO NOITE E DIA

International House of Prayer of Kansas City


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TEOLOGIA DA ORAÇÃO E ADORAÇÃO NOITE E DIA – ÉLCIO LODOS
Aula 01 - O Céu Como Ponto de Partida Página 2

Aula 01 – O Céu Como Ponto de Partida

INTRODUÇÃO

Vamos olhar para o céu como ponto de partida para entendermos a razão teológica da oração e adoração noite e
dia. Precisamos olhar verticalmente e não horizontalmente no estabelecimento dos fundamentos.
Vamos usar o termo teologia, nos referindo a um exame bíblico sistemático sobre a oração e adoração sem
cessar.

I. OLHANDO PARA O CÉU E NÃO PARA A TERRA

A. Justificativa Horizontal

1. Quando Jesus no ensina a orar Ele inclui: “...seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”
(Mt 6).

2. Podemos ter uma visão e argumentação horizontal para defender a prática da oração e adoração
24/7.

3. Podemos falar da necessidade de avivamento, pois todos os avivamentos da história foram


precedidos por oração.

4. Podemos falar de missões: para cumprirmos a tarefa de pregar o evangelho a todos os povos (Mt
24:14), precisamos de oração.

5. Podemos também falar da necessidade de santidade e de unidade, e todas estas coisas são
legitimas e crescem quando oramos mais.

B. Olhando verticalmente

1. Queremos iniciar para onde a bíblia aponta mais enfaticamente: para o céu e não para a terra.

2. A teologia correta para justificarmos oração e adoração sem cessar precisa ser o céu.

3. Um dos nossos desafios é que a realidade do céu não faz parte da nossa vida cristã diária.

C. Visão de mundo, partindo de uma filosofia errada.

1. Uma distorção entrou no pensamento do mundo a partir de uma leitura filosófica que teve origem
na Grécia antiga.

2. Um dos pensadores gregos que mais influenciou nesta visão não bíblica do mundo foi Platão. Ele
desenvolveu um conceito dualista, dividindo e separando o mundo visível do mundo invisível.
Para ele o não material era uma sombra do material, que era o perfeito e o real, o material e
visível era imperfeito.

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3. Este divórcio entre o mundo visível e o invisível dominou o mundo e chegou até os dias de hoje,
tomando vários formatos de pensamentos.

4. A igreja dos primeiros séculos resistiu a este conceito errado, mas com o passar dos séculos este
pensamento acabou entrando em muitas interpretações teológicas.

5. Isto gera um conceito de que o mundo visível seria real e o mundo invisível irreal, algo etéreo,
uma sombra. Algo que existe somente no mundo das ideias, mas não de forma real.

6. A partir disto a ideia da separação entre o mundo natural ou material e o mundo espiritual entrou
no pensamento da igreja e na sua interpretação da bíblia.

7. Consequentemente, muitos (mesmo que de uma forma inconsciente) tratam o lugar onde Deus
vive - o céu - como algo que não seja real, palpável, isto é, um lugar de verdade, que existe
concretamente em algum espaço do universo criado por Deus.

D. O céu é real e precisa ser nosso ponto de partida

1. A bíblia trata o céu como um lugar concreto e real. Deste lugar, onde Deus literalmente mora,
recebemos instruções e revelações. O trono de Deus é um lugar real.

2. Jesus afirmou que Ele veio de cima (do céu) para nos trazer a revelação (o descortinar) da
realidade do lugar onde Deus habita com seus santos anjos.

3. Os profetas antigos foram motivados por uma visão da realidade do céu. Paulo chama este lugar
de terceiro céu. É um lugar de verdade. O trono de Deus é um trono de verdade.

4. Os anjos de Deus são seres reais, os pais da fé e aqueles que morreram em Cristo, estão agora
mesmo neste lugar real, e nós quando oramos e adoramos estamos nos conectando com um lugar
que existe concretamente de verdade.

II. PORQUE COMEÇAR DO CÉU

A. Adoração, intercessão e o trono de Deus

1. Todas as outras coisas são passageiras, mas o trono de Deus subsiste para sempre. Ele nunca
passará.

2. O céu nos mostra que a realidade e necessidade de adoração e intercessão é o próprio trono de
Deus.

3. Esta é a forma que o próprio Deus escolheu para manifestar seu governo no universo.

4. O criador do universo, vive no meio de adoração e intercessão. Ele, que pode ter qualquer coisa,
escolheu ter estas duas coisas acontecendo 24/7 no lugar onde Ele se assenta para governar todas
as coisas. Isto é profundamente significativo e tem imensas ramificações e implicações
teológicas.

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5. Entender esta realidade muda tudo. Nossa própria atividade na oração e adoração aqui na terra é
um reflexo ou uma imitação fraca daquilo que está presente no céu, por determinação soberana
do criador e sustentador de todas as coisas visíveis e invisíveis, tronos e potestades.

B. A revelação bíblica do trono

1. Tanto o profeta Ezequiel (Ez1:26-28), quanto o Apóstolo João (Ap 4:2-3), descrevem uma visão
do trono de Deus como algo concreto e real. Existe um trono de verdade e alguém está assentado
nele. Esta realidade é um dos fundamentos mais importantes da Palavra de Deus. E
fundamentalmente é o que dá autoridade a ela como livro sagrado e único. Ela é a revelação do
único e vivo Deus que está agora mesmo assentado na sala do trono, em seu templo, em sua
cidade celestial, chamada de Jerusalém dos céus. Isto tudo é absolutamente real e palpável.

2. Então, Deus nos chama para olharmos para este trono e para sermos motivados por esta realidade.

3. Por causa desta realidade e desta ênfase de Deus em sua palavra, o céu precisa ser nosso ponto de
partida em nossa reflexão e teologia da oração e adoração noite e dia sem cessar.
Salmo 11; 10:16 e 145:13.

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