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Então a Bíblia tem que mexer em minha vida. Ela tem que fazer a
diferença em minhas atitudes, pois lendo a Palavra de Deus, estou
lendo o Próprio Deus.
Podemos ser curados pela palavra que Deus nos dá e que a Igreja nos
aponta, pois ela já nos dá um caminho de espiritualidade baseada na
Bíblia, oferecendo a cada dia leituras para vivenciarmos o Amor de
Deus e ainda nos orientar nas atitudes e caminhos para a felicidade.
Para terminar é importante saber que para toda dificuldade e até para
toda doença existe a cura: “Não foi erva nem unguento que os curou, e
sim tua palavra, Senhor, que cura todas as coisas.” (Sabedoria 16,12)
Em todos os tempos, mesmo nos mais remotos, foi o pão o principal
alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente
com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão –
misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se lhe um
pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o
fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a
farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda
hoje fazem (Gn 18.6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa
peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de
terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao
pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura
de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs
era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este
era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn
19.3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo,
por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era
dissolvido em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois
tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse
completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de
cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um
pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo
seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos
secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as
cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as
pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar.
Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas, mas
simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades
havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas
geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande
vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava
aquecido, os pães eram cozidos tanto na parte interior como na parte
exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no
chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a
qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia
boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em
geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os
profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro
onde se fabricava o pão (Jr 37.21).
Ao falar sobre aqueles que são tão iníquos que “não dormem a menos
que façam alguma maldade”, o livro de Provérbios diz: “Alimentaram-
se do pão da iniquidade.” (Pr 4:14-17) Sim, eles parecem sustentar-se
de ações iníquas. Sobre alguém que talvez obtenha as provisões
materiais para a vida por meio de engano ou fraude, Provérbios 20:17
diz: “O pão ganho mediante falsidade é agradável ao homem, mas
depois a sua boca se encherá de cascalho.” Mas, sobre a boa e laboriosa
esposa, diz: “Não come o pão da preguiça.” — Pr 31:27.
(1) A palavra grega oinos era usada pelos autores seculares e religiosos,
antes da era cristã e nos tempos da igreja primitiva, em referência ao suco
fresco da uva (ver Aristóteles, Metereologica, 387.b.9-13).
(a) Anacreontes (c. de 500 a.C.) escreve: "Esprema a uva, deixe sair o
vinho [oinos]" (Ode 5).
(c) Papias (60-130 d.C.), um dos pais da igreja primitiva, menciona que
quando as uvas são espremidas produzem "jarros de vinho [oinos]" (citado
por Ireneu, Contra as Heresias, 5.33.3 - 4).
(d) Uma carta em grego escrita em papiro (P. Oxy.729; 137 d.C.), fala de
"vinho [oinos] fresco, do tanque de espremer" (ver Moulton e Milligan,
The Vocabulary of the Greek Testament, p. 10).
(e) Ateneu (200 d.C.) fala de um "vinho [oinos] doce", que "não deixa
pesada a cabeça" (Ateneu, Banquete, 1.54).
Noutro lugar, escreve a respeito de um homem que colhia uvas "acima e
abaixo, pegando vinho [oinos] no campo"(1.54).
(a) Columela (Da Agricultura, 12.29), sabendo que o suco de uva não
fermenta
quando mantido frio (abaixo de 10 graus C.) e livre de oxigênio, escreve da
seguinte maneira:
"Para que o suco de uva sempre permaneça tão doce como quando
produzido, siga estas instruções:
Depois de aplicar a prensa as uvas, separe o mosto mais novo [i.e., suco
fresco], coloque-o num vasilhame (amphora) novo, tampe-o bem e revista-
o muito cuidadosamente com piche para não deixar a mínima gota de água
entrar; em seguida, mergulhe-o numa cisterna ou tanque de água fria, e não
deixe nenhuma parte da ânfora ficar acima da superfície.
Tire a ânfora depois de quarenta dias. 0 suco permanecera doce durante um
ano" (ver também Columela: Agricultura e Arvores; Catão: Da
Agricultura).
0 escritor romano Plinio (século I d.C.) escreve: "Tão logo tiram o mosto
[suco de uva] do lagar, colocam-no em tonéis, deixam estes submersos na
água até passar a primeira metade do inverno, quando o tempo frio se
instala" (Plínio, Historia Natural, 14.11.83).
Este método deve ter funcionado bem na terra de Israel (ver Dt 8.7;
11.11,12; SI 65.9-13).
(1) Nem Lucas nem qualquer outro escritor bíblico emprega a palavra
"vinho" (gr. oinos) no tocante a Ceia do Senhor.
Os escritores dos três primeiros Evangelhos empregam a expressão "fruto
da vide" (Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.18).
0 vinho não fermentado é o único "fruto da vide" verdadeiramente natural,
contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool.
A fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira
produz.
O vinho fermentado não é produzido pela videira.
(2) Jesus instituiu a Ceia do Senhor quando Ele e seus discípulos estavam
celebrando a Páscoa.
A lei da Páscoa em Ex 12.14-20 proibia, durante a semana daquele evento,
a presença de seor (Ex 12.15), palavra hebraica para fermento ou qualquer
agente fermentador.
Seor, no mundo antigo, era frequentemente obtido da espuma espessa da
superfície do vinho quando em fermentação.
Além disso, todo o hametz (i.e., qualquer coisa fermentada) era proibido
(Ex 12.19; 13.7).
Deus dera essas leis porque a fermentação simbolizava a corrupção e o
pecado (cf. Mt 16.6,12; 1 Co S.7,8).
Jesus, o Filho de Deus, cumpriu a lei em todas as suas exigências (Mt
5.17).
Logo, teria cumprido a lei de Deus para a Páscoa, e não teria usado vinho
fermentado.
(5) No AT, bebidas fermentadas nunca deviam ser usadas na casa de Deus,
e um sacerdote não podia chegar-se a Deus em adoração se tomasse bebida
embriagante (Lv 10.9 nota).
Jesus Cristo foi o Sumo Sacerdote de Deus do novo concerto, e chegou-se a
Deus em favor do seu povo (Hb 3.1; 5.1-10).
(1) Um dos métodos era desidratar as uvas, borrifa-las com azeite para
mantê-las úmidas e guardá-las em jarras de cerâmica (Enciclopédia Bíblica
Ilustrada de Zondervan, V. 882; ver também Columella, Sobre a
Agricultura 12.44.1-8).
Em qualquer ocasião, podia-se fazer uma bebida muito doce de uvas assim
conservadas.
Punha-se lhes água e deixava-as de molho ou na fervura.
Polibio afirmou que as mulheres romanas podiam beber desse tipo de
refresco de uva, mas que eram proibidas de beber vinho fermentado (ver
Polibio, Fragmentos, 6.4; cf. Plínio, História Natural, 14.11.81).
(2) Outro método era ferver suco de uva fresco até se tornar em pasta ou
xarope grosso (mel de uvas); este processo deixava-o em condições de ser
armazenado, ficando isento de qualquer propriedade inebriante por causa
da alta concentração de açúcar, e conservava a sua doçura (ver Colurnella,
Sobre a Agricultura, 12.19.1-6; 20.1-8; Plínio, Historia Natural, 14.11.80).
Essa pasta ficava armazenada em jarras grandes ou odres.
Podia ser usada como geléia para passar no pão, ou dissolvida em água
para voltar ao estado de suco de uva (Enciclopédia Bíblica Ilustrada, de
Zondervan, V. 882-884).
É provável que a uva fosse muito cultivada para produção de açúcar.
0 suco extraído no lagar era engrossado pela fervura até tornar-se em
liquido conhecido como "mel de uvas" (Enciclopédia Geral Internacional
da Bíblia, V. 3050).
Referências ao mel na Bíblia frequentemente indicam o mel de uva
(chamado debash pelos judeus), em vez do mel de abelha.
(1) 0 objetivo primordial desse milagre foi manifestar a sua gloria (2.11),
de modo a despertar fé pessoal e a confiança em Jesus como o Filho de
Deus, santo e justo, que veio salvar o seu povo do pecado (2.11; cf. Mt
1.21).
Sugerir que Cristo manifestou a sua divindade como o Filho Unigênito do
Pai (1.14), mediante a criação milagrosa de inúmeros litros de vinho
embriagante para uma festa de bebedeiras (2.10 nota; onde subentende-se
que os convidados já tinham bebido muito), e que tal milagre era
extremamente importante para sua missão messiânica, requer um grau de
desrespeito, e poucos se atreveriam a tanto.
Será, porém, um testemunho da honra de Deus, e da honra e glória de
Cristo, crer que Ele criou sobrenaturalmente o mesmo suco de uva que
Deus produz anualmente através da ordem natural criada (ver 2.3 nota).
Portanto, esse milagre destaca a soberania de Deus no mundo natural,
tornando-se um símbolo de Cristo para transformar espiritualmente
pecadores em filhos de Deus (3.1-15).
Devido a esse milagre, vemos a glória de Cristo "como a glória do
Unigênito do Pai" (1.14; cf. 2.11).
A essência de cássia, que também faz parte do óleo da santa unção dos
sacerdotes, é preparada com a casca de uma árvore
chamada Cinnamomum cassia, da mesma família da canela. Cinnamomum
cassia é uma das espécies do gênero Cinnamomum, da família das
Lauraceae, uma pequena planta, semelhante a um arbusto e que atinge até
dez ou quinze metros de altura; tem folhas perenes de coloração
avermelhada quando jovens, com formato oblongo a lanceolado (formato
semelhante a uma lança), um tanto pontiagudo na extremidade e com mais
ou menos dez a quinze centímetros de comprimento. A casca é acinzentada
externamente, e de cor castanha no interior. Seu odor é semelhante ao da
canela que costumamos usar na culinária. As flores são brancas e pequenas.
Os frutos são pequenos, carnudos, com cerca de um centímetro de
comprimento, de coloração arroxeada quando maduros. No Brasil, há dois
nomes distintos para o gênero Cinnamomum, ou seja, a canela e a cássia.
Mas nos EUA e em certos países, os dois nomes (cássia e canela) são
usados sem distinção, ou em alguns países da Europa, ela pode receber
múltiplos nomes, confundindo-a com a canela. Cinnamomum cássia é
conhecida pelos nomes de canela-aromática, canela chinesa, cássia chinesa
ou, simplesmente, cássia. A espécie Cinnamomum cassia é originária do
sudeste da China e da Indochina, mas na atualidade é amplamente cultivada
no sudeste da Ásia (Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Taiwan, Tailândia e
Vietnã). No hebraico antigo (língua dos mercadores semitas), era chamada
de qetsiiah (qesī `āh ou qtsiy`ah – )קציעה. No grego antigo ela se chamava
kasia (κασία). Os mercadores semitas introduziram o produto no Médio
Oriente, trazendo-o da China. A cássia para mercadoria é a casca da árvore
(Ez 27: 19 fala dessa especiaria como parte do comércio de Tiro, onde está
escrito em Hebraico a palavra ‘qiddah’ – Strong #6916, significando, a
casca de cássia, como em rolos secos ou enrugados). A especiaria é obtida
a partir da remoção da casca da árvore, sendo que a casca interna é raspada,
seca e moída. Os botões também são usados como especiaria.
Da casca (que é chamada de Cassia lignea) era extraída a essência do óleo
da santa unção, mencionado em Êx 30: 24 (qiddah – Strong
#6916). Cassia lignea também é conhecida por outros nomes
como Cinnamomum cassiae cortex, Cassiae cortex. No Sl 45: 8, a palavra
‘cássia’, em hebraico, está escrita como qtsiy`ah – Strong #6916: Cassia
(como descascados), em referência à Cassia lignea, o córtex da
Cinnamomum cássia. A palavra ‘cássia’ aparece três vezes no AT (Êx 30:
24; Sl 45: 8; Ez 27: 19), ao contrário da palavra ‘acácia’ (Shittah – Strong
#7848), que aparece 28 vezes, na grande maioria delas, relacionada ao
Tabernáculo: Êx 25: 5; 10; 13; 23; 28; Êx 26: 15; 26; 32; 37; Êx 27: 1; 6;
Êx 30: 1; 5; Êx 35: 7; 24; Êx 36: 20; 31; 36; Êx 37: 1; 4; 10; 15; 25; 28; Êx
38: 1; 6; Dt 10: 3; Is 41: 19.