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Tratos culturais realizados no cafezal

Lavouras de café recém-implantadas demandam uma série de cuidados que, embora sejam
simples e de fácil execução, são indispensáveis para promover a continuidade do cafezal. Por
isso, elas devem ser realizadas em tempo hábil.

Dentre os tratos culturais recomendados, vale destacar: desbrotas, manejo do mato, manejo
de pragas e doenças e, por fim, manutenção das estradas, carreadores, cordões e caixas de
retenção.

As desbrotas tem por finalidade eliminar os ramos ortotrópicos indesejáveis e manter uma
arquitetura ideal ao cafezal. Devem ser feitas sempre que necessário, o mais cedo possível,
pois sua execução tardia pode causar alterações na arquitetura da planta e injúrias no caule.

O manejo do mato é uma técnica mais moderna e tem demonstrado redução de serviços com
capinas, menor incidência de pragas, melhor conservação do solo, além de um ambiente mais
equilibrado, favorecendo a produtividade e reduzindo o custo de produção.

O manejo integrado de pragas e doenças dentro do cafezal consiste na integração de uma


série de práticas que o cafeicultor poderá adotar, após a implantação da lavoura e uma
integração dos manejos cultural, biológico e químico.

Por fim, também é importante manter a correta manutenção de estradas e carreadores da


lavoura, garantindo maior eficiência quanto à qualidade da produção do cafezal e do produto.

Nutrição e adubação

Tanto a nutrição quanto a adubação do café representem pontos fundamentais para


excelentes produtividades da colheita de café. Para isso, três princípios básicos devem ser
considerados:

Exigência e estado nutricional do cafezal;

Disponibilidade de nutrientes no solo;

Eficiência da adubação.

A exigência e o estado nutricional do cafezal têm relação com a demanda por nutrientes que
cada etapa do desenvolvimento do cafezal exige.
A frutificação, por exemplo, é a época de maior demanda, onde quanto maior a produção,
maior será a demanda nutricional do cafeeiro.

Por outro lado, nos anos de baixa produção, quando o café vegeta e produz menos,
naturalmente a demanda por nutrientes será menor!

A disponibilidade de nutrientes no solo é também variável, exigindo por isso a realização da


correta amostragem e consequente análise do solo.

A análise será a responsável por garantir maior eficiência de adubação, em que a fonte,
modo e época de aplicação dos adubos influenciam na eficiência deste manejo.

Também é importante considerar que as adubações irão variar de acordo com as diferentes
fases do cafezal.

No plantio do café, por exemplo, independentemente da análise química de solo,


recomenda-se aplicar 60g de P2O5, em formas solúveis, por metro de sulco de plantio.

Para o cafezal que está em formação as exigências de nutrientes são menores e diferentes
de uma lavoura em produção, diferentemente do cafeeiro em plena produção, cuja
exigência nutricional é maior, principalmente porque a planta precisa vegetar e frutificar.

Dessa forma, a exigência nutricional de cada etapa do cafeeiro deve ser suprida na
quantidade e na época certas, somente assim a eficiência de uso dos adubos será maior,
garantindo máxima produção.

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