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COLHEITA
Curso Técnico em Cafeicultura
Objetivos da aula
Introdução
1. DEFINIÇÃO
*Injúria
Injúria é o termo usado para indicar que o grão de café sofreu
algum tipo de dano ou estrago. Pode ser uma perfuração por uma
broca, ou qualquer outro estrago causado por uma ação
mecânica,, como um arranhão de algum equipamento.
GLOSSÁRIO
**Deterioração refere
refere-se
se ao processo que envolve reações de
alteração, estrago, causando a decomposição do produto.
2. ORGANIZAÇÃO DA COLHEITA
2.1.
1. PREPARO DA INFRAESTRUTURA
Preocupados com a manutençã
manutenção da qualidade,
2.2.
2. TIPO DE COLHEITA A SER UTILIZADA
2.3. ARRUAÇÃO
Consiste
onsiste na limpeza do solo sob as plantas, preparando a área para a
Lavoura arruada
Fonte: Planeta orgânico (2010)
No caso de uma arruação mais profunda, com remoção de 5cm de solo sob a
saia das plantas, em torno de 10 a 15% de todo o sistema radicular das plantas está
sendo atingido, principalmente as raízes da placa superficial, mais finas e com função
principal de absorção de água e nutrientes. Certamente, o dano será gr
grande,
principalmente pela época que é realizada a arruação, período seco do ano.
Existem formas diferentes de se fazer a arruação da lavoura, que podem ser
agrupadas da seguinte forma:
a) Arruação Manual
Enxada Rastelo
b) Arruação Mecanizada
A remoção dos resíduos localizados sob a saia das plantas é realizado por meio
de máquinas conhecidas por arruadores. Existem formas diferentes de ser realizada a
arruação com máquinas, existindo arruadores mecânicos e arruadores sopradores.
Obviamente, a arruação
rruação mecanizada apresenta maior rendimento, porém exige mais
investimento em máquinas. Observe alguns tipos de arruadores mecânicos:
c) Arruação Química
Esta prática é recomendada para áreas com presença de pedras e/ou declive
acentuado. Como vantagens dessa forma de arruação, estão o alto rendimento e o
não-revolvimento do solo.
2.4.
4. LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS
Outra infra-estrutura
estrutura que merece
especial atenção com a higienização é o
terreiro. Lembre-se
se que ele fica exposto o ano
todo e quando não tem café secando ele
funciona como estacionamento de carros ou
cavalos, local de festas, e normalmente é área
Fonte: Revista Cafeicultura, 2010 de circulação para pequenos
equenos animais.
Para usar no lavador de água retida. Ajustar a dose a cada adição de água.
Adicionar no lavador de água retida: 100 ml do produto a cada 100 litros de água do
lavador (1:1000). Trocar a água diariamente.
3. COLHEITA DO CAFÉ
A. COLHEITA MANUAL
B. COLHEITA MECANIZADA
A. DERRIÇA NO PANO
Isto é necessário pelo fato dos frutos caídos ao solo antes da colheita
apresentarem elevada possibilidade de perda de qualidade em função de
fermentações indesejáveis devido ao contato com a umidade existente no solo e com
microrganismos que causam o embo
emboloramento. Desta forma, evita-se
se que os frutos
“limpos” sejam contaminados com frutos de qualidade inferior, capazes de causar
danos importantes à qualidade do café.
B. DERRIÇA NO CHÃO
Assim sendo, a idéia que na colheita mecanizada não se faz derriça parcial é
equivocada, ou seja, mesmo mecanizada, a derriça poderá ser seletiva.
4. PRÉ-LIMPEZA
desgaste
gaste das máquinas (secadores, beneficiadores) devido a presença de
pedras e torrões;
A pré-limpeza
limpeza ou abanação pode
ser feita manualmente como também por
abanadores mecânicos acoplados à
tomada de força do trator, sendo que a
manual apresenta menor rendimento em
comparação
ão à mecanizada, porém, não
exige investimento em equipamentos
(trator e abanador).
Na maioria
ioria das propriedades cafeeiras, o transporte
do café recém
recém-colhido
colhido ocorre ao final da tarde, por volta
de 16 às 17:00 horas. Temos, então, quase 10 horas
entre a colocação dos frutos nos sacos após a abanação
e a retirada, para a medição e transporte, te
tempo
mpo mais que
suficiente para que seja iniciado um processo de
fermentação dos frutos, capaz de promover danos
irreparáveis à qualidade da bebida.
De forma geral, algumas observações podem ser feitas para esta etapa com
objetivo de evitar a ocorrência de fermentações indesejáveis:
Use
se sacaria limpa, livre de resíduos e de material que
permita a circulação de ar dentro da massa de
frutos;
Após a abanação e o
transporte, mantenha os sacos
com os frutos acondicionados
sob sombra, protegidos da
incidência da luz solar;
6. MEDIÇÃO E TRANSPORTE
Cada
ada colhedor entrega os sacos com o
café colhido, que é devidamente contabilizado
em uma medida padrão
o de 60 litros (a mesma
medida que usamos para fazer os cálculos da
aula 1).
Deve
eve ser lavada ao final de cada dia de trabalho;
Não
ão devem ser transportadas ferramentas e outros equipamentos
juntamente com os frutos. Imagine só o problema que pode ser causado por um
vazamento de combustível de alguma das máquinas derriçadoras costais sobre os
frutos...
Não
ão devem ser transportadas substâncias estranhas (combustíveis,
defensivos, etc) juntamente com os frutos;
Não
ão devem ser transportadas pessoas na carreta do trator, tanto pe
pelo
aspecto legal mas também, pelo risco de acidentes pelo elevado peso da carga.
7. VARREÇÃO
Isto se deve ao fato que os frutos caídos ao solo entram em contato com
microrganismos ali presentes capazes de promover a fermentação dos grãos, o que é
favorecido em regiões com elevada umidade relativa do ar ou pela ocorrência de
chuvas durante a colheita.
Por isso, tanto no transporte
sporte quanto no processamento pós
pós-colheita,
colheita, os lotes de
frutos de café de varreção devem ser mantidos separados dos frutos provenientes da
derriça sobre pano.
RESUMO
Nesta aula estudamos os procedimentos relacionados à etapa de
colheita de colheita do café.
Referências bibliográficas
LUAR REPRESENTAÇÕES. Máquinas e implementos: rastelo para café café. Disponível em:
<http://www.luarrepresentacoes.com.br/produto.php?cod_produto=334506
http://www.luarrepresentacoes.com.br/produto.php?cod_produto=334506>.
>. Acesso em:
20 jul. 2010.
INSTITUTO
ITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS. Fungos: micélio reprodutivo. Disponível em: <
http://www.icb.usp.br/~crpmicol/materiais/apostila_fungos.pdf
http://www.icb.usp.br/~crpmicol/materiais/apostila_fungos.pdf>. Acesso em: 22
2 jul.
2010.