Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Agradecimentos:
Introdução:
1
Desenvolvimento:
2
O coração no altar dos deuses:
3
vítima, assimilava sua força e coragem, da mesma forma que os ídolos untados com seu
sangue adquiriam vida e poder. Os nahuas acreditavam que todos nasciam com coração e
face corporais, muito embora precisassem, depois, de novo “coração deificado” e nova “face
verdadeira”. A palavra comum para coração era yollotl, derivada de ollin, movimento.
Quando o coração tornava-se divino pelo esforço humano, passava a ser chamado yoltéotl.
Para os nahuas, o “brilho do coração” deveria aparecer na face, tornando os traços humanos
seus reflexos; assim, “fazer coração” e “fazer faces” significava crescimento da força
espiritual; pois esses dois aspectos constituíam a crença no ser humano centrado; sem o
segundo coração e a segunda face, seríamos seres errantes sem o centro nem objetivo; mas
nos rituais de iniciação um jovem escolhido era treinado por um ano; depois de encerrado o
tempo, de livre vontade, ele era conduzido ao alto de uma pirâmide onde seu peito era
cortado pelo sacerdote e seu coração oferecido pulsante ao deus sol; esse ritual tornou-se
modelo simbólico para todos; esse coração purificado se unia ao coração solar divino num
ato sacrificial simbólico e assegurava a permanência da grande estrela e da vida sobre a terra.
O CORAÇÃO ARRANCADO:
Antes que faltar a seu juramento, o Companheiro prefere "que lhe arranque o coração;
destroçando-o e jogando-o aos abutres"; o que representa este coração arrancado e qual é o
significado simbólico dos abutres? Esta penalidade alegórica, a que o Companheiro se
condena no caso de infidelidade as obrigações que acaba de contrair (ou seja, dos deveres
implícitos em sua nova qualidade; aos que acaba de reconhecer) tem um notável parecer com
o mítico castigo de Prometeu; que depois de haver formado os primeiros homens, mesclando
a terra com a água (a semelhança do Eloin hebraico); sobe ao Céu com a ajuda de Minerva (a
Sabedoria ou Princípio da Inteligência) para roubar ali, o Fogo Sagrado, a Chispa Divina que
devia animá-los, e a quem por tal atrevimento, condena Júpiter, o Deus Pai da Criação, a ser
atado nas montanhas do Cáucaso; de onde um abutre tinha que devorar-lhe constantemente
as entranhas ;Vulcano (o forjador dos metais nas entranhas da terra) se acha encarregado da
execução da sentença; enquanto Hércules (a Força Heróica que triunfa de todos os
obstáculos) se converte depois em seu libertador, matando o abutre; ou seja o pensamento
negativo que atormentava seu coração, condenando lhe a um estado de impotência (as
cadeias que o atam); portanto é evidente que deve existir uma analogia entre a pena
simbólica do ser; enquanto o castigo não pode ser senão conseqüência da prostituição das
mais elevada conquista do mesmo Impulso Evolutivo, o que produziu o homem e cuja
natureza o diferencia dos demais seres da natureza fazendo que preponderem nele seus ideais
(a Chispa Divina) sobre suas paixões, desejos e tendências materiais (a água e a terra) que
constituem seu ser inferior; pois Júpiter não representa neste caso nenhum príncipio de
vingança; senão unicamente a Lei Impessoal, segundo a qual cada indivíduo decreta seu
próprio castigo, pela inobservância da mesma; e Vulcano, o executor material do castigo,
representa aqueles metais ou qualidades ordinárias do homem, que o escravizam ou atam ao
Cáucaso da matéria; até que não se amalgamam no mercúrio filosófico da iniciação.
O abutre é o símbolo do remorso interior e do anseio que se ainda há no coração do
homem; com a consciência de sua escravidão e o desejo de sua liberação, que se realiza
pelos esforços do Iniciado, personificado por Hércules; quem com a força que nasce com
4
conhecimento de sua divina origem acode a libertar ao homem inferior, que é ele mesmo, da
escravidão da matéria, destruindo a ilusão devoradora da Vida de seu coração.
Conclusão:
Bibliografia:
-opontodentrodocirculo.wordpress.com
-tede2.pucsp.br
-scielo.br
-metodista.br
-passeidireto.com
-manual do companheiro R.E.A.A.
-youtube.com
-wikipedia.com
-google.com
-anotações pessoais
-maçonaria-50 instruções de companheiro – Raimundo D’Elia Junior
-Simbolismo do 2 grau – Rizzardo da Camino
-Rito Escocês Antigo e Aceito – 1 ao 33 – Rizzardo da Camino
5
Tenho dito,
Comp.’.Maç.’.