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ensinar.
O texto traz no início a relação entre ensino e aprendizagem que quem ensina acaba
por sua vez aprendendo com esse ato, e o ato de ensinar é também aprender coisas
novas, como no trecho:
O autor trás experiências que teve em sua vida, onde o ensino pode trazer às pessoas
uma compreensão mais ampla e completa da própria realidade onde vivem, pois elas
puderam perceber essas relações entre a experiência sensorial e a generalização presente
no material didático.
Com isso entendo que ele trás a importância do estudo como uma forma de conhecer
coisas novas, e novas visões de coisas tão normais no dia a dia, como é dito no trecho:
“Por isso também é que ensinar não pode ser um puro processo, como tanto tenho
dito, de transferência de conhecimento do ensinante ao aprendiz. Transferência
mecânica de que resulte a memorização maquinal que já critiquei. Ao estudo crítico
corresponde um ensino igualmente crítico que demanda necessariamente uma forma
crítica de compreender e de realizar a leitura da palavra e a leitura do mundo, leitura
do contexto.” (pag. 264).
Em uma parte do texto também o autor trata na minha visão que o leitor deve
também ter vontade de aprender, que ele não deve apenas abandonar uma leitura por
achá-la complicada, pois o leitor deve ter sempre consigo suas ferramentas essenciais,
ele faz até a seguinte analogia;
“Assim como um pedreiro não pode prescindir de um conjunto de instrumentos de
trabalho, sem os quais não levanta as paredes da casa que está sendo construída, assim
também o leitor estudioso precisa de instrumentos fundamentais, sem os quais não pode
ler ou escrever com eficácia. Dicionários (2), entre eles o etimológico, o de regimes de
verbos, o de regimes de substantivos e adjetivos, o filosófico, o de sinônimos e de
antônimos, enciclopédias.” (pag. 265).
Com isso ele trás que a leitura deve ser feita com calma, de forma que deve se
compreender o real sentido do texto por completo e que isso e algo que necessita
esforço, mas algo gratificante.
E o autor ainda trás a importância da relação entre ler e escrever, pois ambos os atos
andam juntos, e deve sempre ser lembrada a importância desses dois pilares no ensino:
“Nas culturas letradas, sem ler e sem escrever, não se pode estudar, buscar
conhecer, apreender a substantividade do objeto, reconhecer criticamente a razão de
ser do objeto.” (pag. 266).
FREIRE, P. Carta de Paulo Freire aos Professores. In: Estudos Avançados 15 (42),
2001.