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Universidade Rovuma
Nampula
2022
i
Agostinho Cristiano
Universidade Rovuma
Nampula
2022
ii
Índice
Lista de Tabelas ......................................................................................................................... iv
Lista de Gráficos ......................................................................................................................... v
Lista de Figuras ......................................................................................................................... vi
Lista de siglas e abreviatura ..................................................................................................... vii
Termos de Submissão ..............................................................................................................viii
Declaração de Honra ................................................................................................................. ix
Agradecimentos .......................................................................................................................... x
Dedicatória................................................................................................................................. xi
Resumo ..................................................................................................................................... xii
Abstract ....................................................................................................................................xiii
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO................................................................................................ 14
1.1. Justificativa ........................................................................................................................ 15
1.2. Problematização................................................................................................................. 16
1.3. Objectivos: ......................................................................................................................... 17
1.3.1. Objectivo geral ............................................................................................................... 17
1.3.2. Objectivo específico ....................................................................................................... 17
1.4. Hipóteses ........................................................................................................................... 17
1.5. Enquadramento da pesquisa .............................................................................................. 17
1.6. Delimitação do tema .......................................................................................................... 17
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA ...................................................................... 18
2.1. O processo inflamatório e a dor ......................................................................................... 19
2.2. Descrição botânica de plantas medicinais ......................................................................... 21
2.3. Flavonóides: Origem, ocorrência na natureza e função nas plantas. ................................. 25
2.4. Definição e estrutura Química ........................................................................................... 25
2.5. Não-flavonóides ................................................................................................................ 29
2.6.5. Actividade anti - inflamatória e imunomoduladora........................................................ 30
2.7. Outras actividades biológicas ............................................................................................ 33
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA ............................................................... 34
3.1. Métodos de pesquisa..........................................................................................................34
3.2. Tipo de pesquisa................................................................................................................34
3.2.1. Quanto a abordagem.......................................................................................................34
3.2.2. Quanto aos procedimentos..............................................................................................34
3.2.3. Quanto aos objectivos.....................................................................................................35
iii
Lista de Tabelas
Tabela 1 – descrição botânica das plantas. ............................................................................... 24
Tabela 2 – Principais classes e características dos flavonóides ............................................... 27
Tabela 3 – Plantas em estudo actividade anti-inflamatória ...................................................... 31
Tabela 4 – Resultados de estudo etnofarmacológico em Rapale província de Nampula ......... 39
Tabela 5 – Resultado do cálculo de Rendimento de cada extracto etanólico macerado .......... 42
Tabela 6 – Resultados da análise qualitativa de flavonóides.................................................... 43
Tabela 7 – Resultados das análises fitoquímicas quantitativas de flavonóides. ....................... 45
Tabela 8 – teste de probabilidade de significância ................................................................... 45
v
Lista de Gráficos
Gráfico 1 – percentagem do estado civil dos entrevistados...................................................... 38
Gráfico 2 – percentagem do sexo dos entrevistados................................................................. 41
Gráfico 3 – Uso das plantas medicinais em Rapale.................................................................. 41
vi
Lista de Figuras
Figura 1 – Plantas usadas……………………………………………………………………..24
Figura 2 – Estrutura básica dos flavonóides………………………………………………….26
Figura 3 – Principais classes de flavonóide…………………………………………………..26
Figura 4 – Quercentina……………………………………………………………………….29
Figura 5 – kaempferol………………………………………………………………………...29
Figura 6 – Resultados da verificacao de flavonoides…………………………………………44
Figura 7 – Trituração das: cascas de S.siamea, raizes de Z. officinale, folhas de R.communis,
cascas de A. occidentale e cascas de M. oleifera……………………………………………..57
Figura 8 – Processos: de pesagem das amostras e Extracao dos metabolicos secundarios…..57
Figura 9 – Processo de filtragem das amostras e cálculo do rendimento…………………….57
Figura 10 – Secagem dos extractos hidroetanólico para cada espécie e verificação de
flavonóides……………………………………………………………………………………58
Figura 11 – Credencial e Guião de experiência para realização de trabalho no Laboratório de
Biologia e Química da UniRovuma…………………………………………………………..60
Figura 12 – Credencial para realização da pesquisa no campo no distrito de Rapale………..61
vii
Termos de Submissão
Comissão julgadora:
__________________________________
__________________________________
__________________________________
ix
Declaração de Honra
Declaro ainda que esta Monografia não foi apresentada em nenhuma instituição de ensino
para obtenção do grau académico.
–––––––––––––––––––––––––––––––––
(Agostinho Cristiano)
x
Agradecimentos
Em primeiro lugar, agradeço à Deus todo-poderoso, pois ele é quem faz e deixa acontecer
tudo em ser humano em especial, sem esta bênção nada acontece.
Seguidamente, estendo meus agradecimentos ao meu supervisor, Prof. Doutor Lázaro
Gonçalves Cuinica, pela atenção e paciência que teve durante a supervisão e orientação desta
Monografia.
Quero agradecer os meus familiares especialmente a minha mãe dona Jesuína Alberto e
meu pai senhor Cristiano Eduardo, pela educação e pelo seu esforço incomparável, meu tio
José Ricardo Ndavalomba pelos conselhos, minha esposa Muanaquina Amade pela paciência
e encorajamento, tia Teresa José Mepo, meus irmãos: Daudo, Dinho, Amercanino, Anita,
Naira, Alex, Inês, Carla e amigos: Alido Supete e Delfino João, pelo apoio moral, prontidão e
carinhos depositados durante os meus estudos.
Agradeço também ao Instituto de Bolsa de Estudos (IBE) que ajudaram nas propinas e a
superar as dificuldades financeiras, em especial aos meus docentes que durante o curso,
ensinaram-me como ser, estar e agir, e a usar conhecimentos químicos para interpretar
possíveis problemas e acontecimentos na sociedade. E que tornaram possível a formação que
me transformou no homem que hoje sou.
Sem deixar de lado os meus colegas de turma C-47, Quimica-2017 pela fraternidade e
companheirismo durante este todo processo de formação e consequentemente a realização de
um dos maiores sonhos meus.
xi
Dedicatória
Dedico este trabalho a toda minha família, especialmente aos meus pais Cristiano
Eduardo e Jesuína Alberto que me deram instrumentos suficientes para minha educação e
formação, e ao meu supervisor que foi muito paciente e dedicou seu tempo e conhecimento
para a realização deste sonho.
Dedico ainda este trabalho aos demais desafios e sucessos do dia-a-dia da minha vida,
dependentes do conhecimento já adquirido desta formação.
xii
Resumo
Os flavonóides são compostos encontrados em vegetais com alto potencial anti-inflamatório. Esta
pesquisa tem como objectivo analisar o teor de flavonóides em plantas medicinais usadas para o
tratamento de problemas inflamatório no distrito de Rapale na província de Nampula. Fez-se o
levantamento etnofarmacológico para a colecta das informações do senso como das plantas. A
obtenção dos extractos brutos foi por maceração das suas partes colectadas. Seguiu-se com análise
fotoquímica qualitativa de flavonóides usando reagente específico (cloreto ferrico à 2%) e análise
quantitativa de flavonóides foi através de espectrofotómetro Uv-vis, onde verificou-se a presença de
flavonóides. Conclui-se que os extractos de cada espécie: M. oleífera, A. occidentale, Z. offcinale, R.
communis e S. Siamea são usadas para o tratamento de problemas inflamatório e contêm flavonóides.
Palavra-chave: flavonóides, actividade anti-inflamatória, plantas medicinais.
xiii
Abstract
Flavonoids are compounds found in vegetables with high anti-inflammatory potential. This
research aims to analyze the content of flavonoids in medicinal plants used for the treatment of
inflammatory problems in the district of Rapale in the province of Nampula. An ethnopharmacological
survey was carried out to collect information from both sense and plants. The raw extracts were
obtained by maceration of their collected parts. This was followed by qualitative phytochemical
analysis of flavonoids using a specific reagent (ferric chloride at 2%) and quantitative analysis of
flavonoids was carried out using a UV-vis spectrophotometer, where the presence of flavonoids was
verified. It is concluded that the extracts of each species: M. oleifera, A. occidentale, Z. offcinale, R.
communis and S. Siamea are used for the treatment of inflammatory problems and contain flavonoids.
Keywords: flavonoids, anti-inflammatory activity, medicinal plants.
14
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
As plantas medicinais são uma fonte rica em metabólitos secundários com distintas
funções ecológicas e que podem estar distribuídos de forma taxonómica mais restrita, como
os alcalóides, ou então de forma ampla, em diversa taxa, como os compostos fenólicos
simples, Simões et al. (2017).
De acordo com Ribeiro et al. (2004) uso adequado das plantas com propriedades
farmacológicas traz uma série de benefícios para a saúde, ajudando no combate de doenças
infecciosas, alérgicas, disfunções metabólicas entre outros. Entretanto, se uma planta
medicinal não for utilizada correctamente, poderá comprometer seriamente a saúde do corpo e
causar vários problemas ao organismo humano; dentre eles podemos citar as reacções
alérgicas e os efeitos tóxicos em vários órgãos do corpo humano e até mesmo a morte. A
crença popular de que as plantas por serem naturais não fazem mal está incorrecta. Por isso,
todos os medicamentos, inclusive os “naturais” têm que ser usados com muita prudência,
evitando que se coloque em risco a saúde dos seres humanos (Resende, 2006).
15
1.1. Justificativa
De acordo com a OMS, as plantas medicinais são todas aquelas, silvestres ou cultivadas,
que se utilizam como recurso para prevenir, aliviar, curar ou modificar um processo
fisiológico normal ou patológico, ou como fonte de fármacos e de seus precursores (Arias,
1999).
da província de Nampula quanto ao uso correcto destas plantas; mas observou-se que o
conhecimento que a população trazia era baseado em senso comum e não científica, contudo o
trabalho teve um novo direccionamento, ampliando o seu nível de abrangência (Ribeiro et al.,
2004), Tal redireccionamento mostrou-se necessário ao ser constatado que a população do
distrito de Rapale província de Nampula possuem apenas os conceitos quotidianos em relação
às plantas medicinais, muitas vezes incorrectos (Autor, 2021).
1.2. Problematização
As plantas medicinais vêm sendo usado há muito tempo por nossos antepassados e são
conhecidas por terem um papel importante na cura e tratamento de algumas doenças. Em
algumas comunidades, essas plantas simbolizam a única forma de tratamento de determinadas
patologias. Estima-se que aproximadamente 80% da população do planeta já tenha feito uso
de algum vegetal para aliviar sintomas de alguma doença. Isso se deve ao facto destas as
plantas medicinais serem uma alternativa, pois oferecem como vantagens o baixo custo, o
acesso fácil e poucos efeitos colaterais (Tungmunnithum et al., 2018 como citado em Leal, et
al., 2019).
Por tanto, foram desenvolvidos trabalhos científicos que comprovaram a acção anti-
inflamatória do extracto etanólico de várias partes da planta A. Occidentale apresenta acção
17
1.3. Objectivos:
1.3.1. Objectivo geral
1.4. Hipóteses
O pesquisador observou que é muito importante que numa pesquisa científica se faça um
estudo etnofarmacológica, pós além de obter os dados sobre o censo comum, sobre o uso das
plantas medicinais, serve também como uma forma de conservar a cultura, informações
tradicionais destas plantas destacadas.
As plantas medicinais podem ser classificadas por categorias, de acordo com sua acção
sobre o organismo: estimulantes, plantas medicinais de uso caseiro calmantes, emolientes,
fortificantes, de acção coagulante, diuréticas, sudoríferas, hipotensoras, de função reguladora
intestinal, colagogas, depurativas, remineralizastes e reconstituintes (Armous, Santos &
Beinner, 2005).
do plasma ou de células locais, e este processo pode ser amplificado ou modificado por
produtos liberados das células inflamatórias que migraram para o local da inflamação
(Henson, 2005). Os mediadores químicos agem juntos ou em sequência, amplificando a
resposta inflamatória inicial e influenciando sua evolução por regular as subsequentes
respostas vascular e celular (Tracey & Warren, 2004). Os principais mediadores envolvidos
nas alterações vasculares são histamina, factor activador de plaquetas (PAF), prostaglandinas
E (PGE2) e prostaciclinas (PGI2) ou ainda o sistema de cininas (como a bradicinina), factores
do complemento (C3a e C5a), factores do sistema de coagulação ou fibrolítico (derivados do
plasma), (Vane & Botting, 1998; Henson, 2005).
O mesmo autor relata que em relação a 5-HT sabe-se que ela é liberada logo apósalesão
tecidual, através de uma degranulação dos mastocitos e da consequente liberação de histamina
e do factor activador de plaquetas (PAF). Além disso, a 5-HT potencializa a dorinduzida por
outros mediadores, actuando em receptores 5-HT2. Outro mediador inflamatório muito
estudado é a histamina, que aparece para intermediar o efeito de outros mediadores. Quando
estimulados pela substância P, os mastocitos degranulam e liberam histamina, que produziria
a sensação de dor e ardência local (Markenson, 1996).
Finalmente, o papel dos neutrófilos, que são as primeiras células efectoras a aparecerem
em sítios de inflamação. Além disso, neutrófilos acumulados podem causar dor. Algumas
classes de leucotrienos, células bacterianas ou fragmentos destas, atraem e activam neutrófilos
que liberam eicosanôides que, por sua vez, desencadeiam o processo inflamatório
(Markenson, 1996).
Todas as partes desta planta apresentam utilidade, segundo Barreto et al., (2009)
apresenta em sua constituição sementes que são ricas em proteínas (que apresentam alta
densidade e que podem ser usados para floculação de resíduos na água), lipídeos, ácidos
graxos saturados, especialmente o oleico sendo o palmítico e o behênico que são altamente
importantes para a nutrição humana e animal. Outro ponto interessante a ressaltar é que essa
planta apresenta um alto teor de sais minerais nas folhas, compostos fenólicos e compostos
carotenoides nas sementes e folhas (Barreto et al., 2009) tendo com isso sua aplicação em
variados ramos como a alimentação, medicina, indústria. Ela disseminou-se da Índia para
este, para o sul da China, sudeste asiático, e ilhas do Pacífico, mas também se disseminou
22
para oeste, para o Egipto, corno de África e finalmente para as Índias Ocidentais na América
(Almeida, 2018). Por sua vez apresenta diversas vantagens relacionadas à questão da
coagulação, uma vez que apresenta boa adaptação aos climas secos e também é extremamente
eficaz na questão de eliminação de suspensões sólidas que afectem a qualidade da água
(Barreto, 2009).
2) R. communis pertence à família das euphorbiacea, cuja origem é dada ora sendo
asiática, ora africana e, até mesmo, como planta nativa da América. Esta planta
foi introduzida em quase todo o mundo, principalmente nas regiões tropicais e
subtropicais (Oliveira; Gimmenez, & Godoy, 2007; Friedman et al., 2010)
R. communis é um arbusto com altura por volta de 2,5 metros, mas pode alcançar 12
metros. Suas folhas são grandes, com coloração verde- avermelhada, podendo variar a
tonalidade, possui entre 15 e 30 cm de largura, formato de palma com 5 a 11 lóbulos serrados
(Oliveira, Gimmenez & Godoy, 2007; Friedman et al., 2010). Possui na mesma inflorescência
flores masculinas (amarelas), localizadas na porção inferior da inflorescência e flores
femininas (vermelhas), situadas na porção superior da inflorescência (Oliveira; Gimmenez, &
Godoy, 2007; Friedman et al., 2010). Os frutos são cápsulas espinhosas, cujo diâmetro varia
de 1,27 cm a 2,54 cm e a coloração se transforma de amarelo para azul-esverdeado e,
posteriormente, para marrom à medida que amadurece.
Cada cápsula possui 3 casas contendo sementes tóxicas que se assemelham a carrapatos
(Friedman et al., 2010). Estas sementes são lisas, pretas com manchas brancas (Oliveira,
Gimmenez, & Godoy, 2007). Há séculos seu óleo vem sendo utilizado por suas propriedades
lubrificante e laxante (Doan, 2004), além de diversos outros usos, como matéria-prima na
fabricação de detergentes, cosméticos, produtos farmacêuticos (Gowda et al., 2008),
revestimento de tecido, tintas, vernizes, ceras, giz de cera, pomadas (Friedman et al., 2010); e
produção de biodiesel (Visser et al., 2011), é o principal resíduo da cadeia produtiva da R.
communis, muito utilizada em todo o mundo como adubo orgânico (Zuchi et al., 2007).
Composição química: Ricina (glicoproteica), ricinina (alcaloide), glicoproteínas (Gouveia &
Simionato, 2018), salina e ácidos: ricinoleico e graxos (Shaalan et al., 2005)
Os índios situados nessa região já faziam uso do cajueiro desde a era pré-colombiana, da
qual extraiam subprodutos como farinhas, preparadas com as amêndoas assadas e junto com a
polpa da fruta já dessecada (Lorenzi & Matos, 2008).
É uma planta herbácea de origem asiática que pode chegar a 1,50 m de altura. Possui
caule articulado, rizoma horizontal, comprido lateralmente, com ramificações situadas no
mesmo plano. É especiaria cujo rizoma é amplamente comercializado em função de seu
emprego alimentar e industrial, especialmente como matéria-prima para fabricação de
bebidas, perfumes e produtos de confeitaria como pães, bolos, biscoitos e geléias (Embrapa,
2011 & Elpo, 2004).
Para Silva et al. (2017), há a acção de substâncias químicas específicas do gengibre como
o 6-gingerol, impedindo a acção de compostos que são altamente inflamatórios. De modo
geral, o gengibre actua nas inflamações de garganta e em outras patologias que possuem o
mecanismo de inflamação envolvido.
Suas folhas, vagem e casca apresentam substâncias e nutrientes que são exploradas para
fins medicinais e alimentícios (Hassan et al., 2015).
Em 1930, o cientista húngaro Albert Szent - Gyorgyi isolou uma nova substância química
proveniente de laranjas. Inicialmente classificou-a de vitamina P, embora mais tarde tenha
verificado que de facto se tratava de um flavonóide, a Rutina. Esta descoberta garantiu – lhe
um prémio Nobel (Ghiasi et al., 2010; Lakhanpal & Rai, 2007; Nijveldt et al., 2001 como
citado em Afonso, D. F. & Flambó L. P, 2013).
por uma cadeia de três carbonos como mostra a Figura 2 (Simões et al., 2007 como citado em
Cavalcante Jeremias A. Gomes., 2017).
Dihidroflavonóis têm a mesma estrutura que os flavonóis sem a dupla ligação entre C2 e
C3. Flavanonas são representadas pela cadeia saturada de três C e um átomo de oxigénio na
posição C4 (Erlund, 2004 como citado em Júnior, Mário M. Ussevane., 2014).
Isoflavonas também têm uma estrutura difenilpropano em que o anel B está localizado na
posição C3. Elas têm estruturas análogas a estrogénios, tais como estradiol, com grupos OH
nas posições C7 e C4 (Erlund, 2004 como citado em Júnior, Mário M. Ussevane., 2014)
Antocianinas são baseadas na estrutura do sal flavilium e são pigmentos das plantas
solúveis em água. Elas são encontradas na forma de glicósidos em plantas e alimentos das
respectivasagliconas, chamadas antocianidinas. Os açúcares mais comuns encontrados são
glucose, ramnose, xilose, arabinose e fructose, os quais estão ligados principalmente na
posição C3 como glucosídeos e nas posições C3, C5como diglucosídeos. Foi também
observada uma glicosilação nas posições C7, C3, e C5 (Erlund, 2004 como citado em Júnior,
Mário M. Ussevane., 2014)
28
A confecção de alimentos pode por vezes resultar na perda destes compostos, em maior
ou menor grau, variando de acordo com o tipo de alimento e a preparação a que é sujeito. No
entanto, os flavonoides são compostos relativamente estáveis, pois podem resistir à oxidação,
temperaturas elevadas e variações de acidez (Havsteen, 2002) como citado em Afonso, D. F.
& Flambó L. P, 2013).
A extracção dessas substâncias é realizada por meio do uso de solventes com polaridade
crescente. Em primeiro momento são retirados os óleos, pigmentos e gorduras por solventes
apolares e em seguida inicia-se a extracção dos flavonóides. Podem ser utilizados solventes
tais como clorofórmio, diclorometano, acetona, metanol e água que variam em relação a
polaridade. A caracterização dos flavonóides pode ser feita por meio da realização de
cromatografias, espectrofotometria e espectroscopia (Simões et al., 2007 como citado em
Cavalcante Jeremias A. Gomes., 2017).
Essas substâncias apresentam várias funções importantes para o vegetal, tais como
atracção de polinizadores, protecção contra microrganismos, antioxidantes, pigmentação das
flores, dentre várias outras funções (Rodrigues da Silva, 2015 como citado em Cavalcante
Jeremias A. Gomes., 2017). Devido à grande variedade de flavonóides existentes bem como
suas importantes acções farmacológicas já descobertas tais como acção antitumoral, anti-
inflamatória, antiviral, antioxidante dentre outras, esses compostos têm-se destacado como um
forte alvo para estudos farmacológicos (Simões et al., 2007 como citado em Cavalcante
Jeremias A. Gomes., 2017).
Figura 4 – Quercentina
Fonte:www.scielo.br
Figura 5–kaempferol
Fonte: www.apexbt.com
cumarinas, xantonas, estilbenos, chalconas e lignanos (Cheynier, 2013 & De la Rosa et al,
2010 como citado em Júnior, Mário M. Ussevane., 2014).
Segundo Havsteen (2002), têm sido realizadas diversas pesquisas que dizem respeito à
actividade dos flavonóides na activação de linfócitos T (CD8) e células NK citotóxicas. No
entanto, não se conhece nenhum mecanismo de acção simples que possa explicar este
fenómeno, embora se pense ser devido a uma inibição da ciclooxigenase (COX), uma vez que
as prostaglandinas (PGs) são capazes de eliminar os linfócitos T. Como citado em Afonso, D.
F. & Flambó L. p, 2013).
taninos e alcaloides.
antidiabético. Poovendran,
Ramanathan &
Prabhu, 2014).
Acção anti-inflamatória. (Cuellar et al,
2001).
Acção anti-inflamatória no extracto de casca do tronco. (Abatan, 1998,
Nsonde Ntandou
et al., 2010)
Fonte: Farias, B. Kercya da Silva, et al., 2018; Sousa, Luiz F. B. & Adriana de Melo., 2019;
Medeiros, R. de Oliveira N. Bettencourt., 2017; Silva e Almeida., 2013
Foi uma pesquisa qualitativa, em que fez-se uma abordagem relacionada a qualidade ou
verificação do metabólico secundário (flavonóides) em extracto de M. oleífera, A.
occidentale, Z. offcinale, R. communise S. siamea, usadas para o tratamento de problemas
inflamatório no distrito de Rapale província de Nampula
3.3.1. Entrevista
Nessa fase, por meio de uma entrevista o pesquisador interagiu com a população de
Rapale na província de Nampula, colheu informações em forma de perguntas simples aos
utentes dessas plantas para fins terapêuticas. Com o resultado da entrevista o pesquisador teve
a noção e uma orientação sobre aplicabilidade do extracto vegetal das plantas medicinais
destacadas.
3.3.2. Observação
Essa técnica ajudou no uso dos sentidos para a apreensão de determinados aspectos da
realidade, consistiu em ver, ouvir e examinar os factos referentes ao conhecimento e uso de
M. oleífera, A. occidentale, Z. offcinale, R. communise S. siamea pela população apresentam
actividades terapêuticas.
A extracção foi feita por maceração em mistura hidroetanólica (70% EtOH), na proporção
de 1g da droga vegetal seca para 10 mL do solvente extractor, Pesou-se 50g de droga vegetal
de cada planta num vidro de relógio com ajuda da balança analítica, Introduziu-se a droga
vegetal já pesada num balão do fundo chato de 2000mL, Mediu-se 500mL do etanol numa
proveta depois introduziu-se num balão do fundo chato de 2000mL contendo a droga, obteve
uma solução hidroetanólica sob agitação da mistura, envolveu-se papel de alumínio ao
recipiente de modo a evitar a exposição da luz e deixou-se a mistura durante 7 dias para
36
separar, ou seja, extrair as substâncias químicas. Filtrou-se a mistura de cada 5 plantas por
meio de algodão e papel de filtro, após a filtração mediu-se 1mL do fluido, introduziu-se num
cadinho de porcelana, previamente tarado numa balança analítica, secou-se numa estufa por
2:30 min à 70℃, deixado a esfriar e pesado com a finalidade de quantificar o princípio activo
no extracto seco de cada planta e calculou-se o rendimento de cada planta usando a seguinte
formula:
Os extractos foram secos em estufa com circulação ar à 70oC. Os extractos secos obtidos
foram conservados em recipientes de polietileno opacos com tampas, devidamente
identificados e selados, protegido da luz e da humidade, à temperatura ambiente, para
minimizar possíveis mudanças no material, como aglomeração causada pela absorção de água
e oxidação.
Adicionou-se 2mL de água destilada num tubo de ensaio contendo 1ml de extracto
etanólico em seguida adicionou-se pela parede do tubo de ensaio duas gota de cloreto férrico a
2%, o mesmo processo para cada planta. Nesta reacção, verificou-se a presença de cor que
varia entre verde, amarelo, amarelo-castanho e violeta, indicando a presença de flavonóides
baseando-se no método de Barbosa (2004).
a) . Solução padrão
Preparou-se a solução estoque de padrão rutina (400 μg/mL) em metanol, que foi diluída
em etanol (70%) para 50, 75, 100, 125, 150, 175 e 200 μg/mL. Usou-se como reagente a
solução metabólica de Cloreto de Alumínio Hexahidratado (2%). Procedeu-se com a medição
de volume de todas as amostras com a solução de etanol (70%). O branco foi composto pela
solução de Cloreto de Alumínio e Etanol. As leituras foram realizadas no espectrofotómetro
UV/VIS á 415 nm após 20 min da reacção. Todas as análises foram realizadas em triplicata e
a curva padrão foi estabelecida com a média de dados de três gráficos nas concentrações
estabelecidas.
37
b) . Solução extractiva
A espécie mas usada é Ricinus communis L, visto que apresentou maior percentagem dos
utentes (30%) e a espécie menos usada é Senna siamea L (10%), vide o Gráfico 1.
Anacardium occidentale L
15% Zingiber offcinale R
25%
10%
Ricinus communis L
30% 20% Senna Siamea L
Moringa oleífera L
O estudo etnofarmacológico de uma região pode apontar aspectos de sua história, dos
costumes trazidos por outros povos, da miscigenação das raças. Isso se vê quando são
encontradas espécies nativas e exóticas numa mesma comunidade (Giraldi & Hanazaki,
2010).
De acordo com a população do distrito de Rapale muitas das vezes recorrem a casca do
tronco e as vezes folhas das plantas medicinais para o tratamento de problemas inflamatório,
vide Tabela 4.
39
nacidos(oleo).
Moringa Moringa oleífera Casca Compressa Massagem Depende da Não Asma, inflamações E11
(Munhenquere) L Anti-inflamatória do gravidade relatados internas/externa.
tronco
Rícino (Mkura) Ricinus communis Folhas Infusão Massagem 3 dias Alergia Inflamações externa. E12
L Anti-inflamatória
Gengibre Zingiber offcinale Anti-inflamatória Raiz Decocção Oral ou 7 dias Não Asma, resfriados e E13
R Massagem relatados reumatismo.
Cajueiro (Mukachu) Anacardium Casca Infusão Massagem Depende da Não Inflamação, micoses, E14
occidentale L Anti-inflamatória do gravidade relatados diarreia, gastrite e
tronco hemorroida.
Rícino (Mkura) Ricinus communis Anti-inflamatória Folhas Compressa Massagem 5 dias Alergia Inflamações externa. E15
L
Fonte: Autor (2021)
Lengenda: E-entrevistado
41
20%
Solteiros
80% Casados
Sexo
Masculino Feminino
40%
60%
Legenda: M.f – massa de fluido; M.e.s – massa de extracto seco; R% – rendimento percentual.
Nos extracto preparado a partir das cascas, raízes e folhas em plantas medicinais
(Zingiber offcinale R, Moringa oleífera L, Senna siamea L, Ricinus communis L e
Anacardium occidentale L) verificaram-se os seguintes rendimentos percentuais de (3,911%;
2,572%; 1,818%, 2,579% e 4,992%) em cada extracto etanólico obtidos por maceração, vide
Tabela 5.
Entretanto, o rendimento da extracção dos extractos nessa pesquisa foi maior em cascas
de A. Occidentale, na raiz de Z. Offcinale em comparação com as folhas de R. communis e
cascas de S. siamea. Estes resultados estão de acordo com os relatados encontrados num
estudo realizado por (Hassan et al, 2007) em que os extractos das raízes de diferentes
solventes apresentaram maior percentagem de rendimento em relação aos das folhas.
Planta Resultados
Zingiber offcinale +
Moringa oleífera +
Senna siamea +
Ricinus communis +
Anacardium occidentale +++
Fonte: Autor (2021)
No entanto, os resultados demostrados (ver Tabela 6), com baixa coloração ou baixa
concentração nesta pesquisa, devido à baixa quantidade dos metabólitos secundários em
particular flavonóides nos extractos das plantas. Estudo semelhante realizado pelo (Brumet
al.,2011), extracto bruto etanólico da casca de A. Occidentale, relata por queda baixa
quantidade de metabólitos secundários.
Segundo Mouco et al. (2003), reacção positiva a coloração varia entre verde, amarelo-
castanho e violeta indica a presença de flavonóides, justificando assim os resultados
encontrados nessa pesquisa.
Os experimentos foram efectuados em triplo para cada planta como ilustra na Tabela 7 de
resultados das análises fitoquímicas quantitativas de flavonóides acima estabelecida, por sua
vez obteve-se os resultados positivo, em que estão apresentados em médias. Usou-se os
mesmos resultados para calcular o desvio padrão e coeficiente de variação das absorvȃncias,
para indicar-se qual seria em média, o erro ou desvio cometido ao tentar substituir cada
observação pela medida resumo do conjunto dos dados das médias.
A probabilidade de significância por sua vez determinou-se através dos valores de desvio
padrão para cada planta, como forma de estabelecer uma previsão relativa às quantidades de
(concentração/teor) de flavonóides esperado, se seriam quantidades significativas ou não.
Usou-se o teste estatístico anova: factor único, para a comparação e obtenção de aceitação
dos dados e interpretação de probabilidade estatística, ou seja, valor-p.
Teste de Significância
Z. offcinale R. R. S. S. siamea M. oleífera M. oleífera A. occidentale
communis communis siamea
P 0,101191507 0,010255 0,000005401 0,000002794
Legenda: P – Probabilidade estatística.
46
A hipótese do estudo é válida, pois foi verificado que as plantas medicinas usadas para o
tratamento de doenças anti-inflamatórias no distrito de Rapale na província de Nampula
contêm flavonóides.
47
5.2. Sugestões
A importância das plantas medicinais, que têm sido amplamente usadas como fonte
alternativa para a obtenção de medicamentos curativos, e que a elucidação dos compostos
responsáveis pela sua actividade ainda é muito reduzida com isso sugere- se:
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56
Apêndices
57
Apêndices 1, 2, 3, 4 e 5
Apêndice 8
Anexos
60
Anexo 1
Anexo 2