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Licenciatura em agropecuária
Universidade Rovuma
Lichinga
2021
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Universidade Rovuma
Lichinga
2021
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1.INTRODUÇÃO........................................................................................................................4
1.1 Contextualização................................................................................................................4
2. Objectivos.............................................................................................................................7
2.1 Geral.........................................................................................................................7
2.1 1 Comparar o grau de contágio de coccideose em coelhos jovens criados em gaiolas de
terra batida e em gaiolas suspensas.........................................................................................7
2.2.Específicos......................................................................................................................7
2.2.1Seleccionar os animais jovens em grupo de estudo sanitário......................................7
Enquadramento do tema.........................................................................................................8
Delimitação do tema................................................................................................................8
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................8
1. Coelho..............................................................................................................................8
4. Cecotrofia...........................................................................................................................10
6. . Produção de coelhos no mundo e na África.................................................................11
Tabela 2: Produção mundial de carne de coelho em 2014..........................................................12
Europa....................................................................................................................................12
552,137..................................................................................................................................12
49,9........................................................................................................................................12
375.561..................................................................................................................................12
Asia.........................................................................................................................................12
447.942..................................................................................................................................12
40,5........................................................................................................................................12
390.785..................................................................................................................................12
África......................................................................................................................................12
85.591....................................................................................................................................12
7,7..........................................................................................................................................12
72.236....................................................................................................................................12
América..................................................................................................................................12
21.356....................................................................................................................................12
1.9..........................................................................................................................................12
4
18.215....................................................................................................................................12
Oceânia..................................................................................................................................12
0.............................................................................................................................................12
0,0..........................................................................................................................................12
0.............................................................................................................................................12
Mundo....................................................................................................................................12
1.107.025...............................................................................................................................12
100,0......................................................................................................................................12
856.797..................................................................................................................................12
Fonte: EFSA, 2015 adaptado de FAOSTAT..............................................................................12
7. Qualidade da Carne........................................................................................................12
8. Valor nutricional da carne de coelho..............................................................................12
9. Coccideose hepática nos coelhos jovens............................................................................13
3. METODOLOGIA..............................................................................................................16
1. Localização e caracterização da área de estudo..................................................................16
A identificação da Empresa onde a pesquisa aconteceu, foi baseada no facto de ser o único
explorador leiteiro com raças geneticamente registadas, visto que, as raças locais poderiam
produzir interferências de incompatibilidade com o propósito. Este foi um acordo de carácter
voluntário, sendo que o proprietário estava livre de resignar assim que achasse necessário.......16
2. Clima e hidrografia.........................................................................................................17
3. Tipo de pesquisa.............................................................................................................18
4. Método de pesquisa.......................................................................................................18
5. Técnicas de colecta de dados.........................................................................................19
Tipo de amostragem..............................................................................................................19
Materiais................................................................................................................................19
A execução desta pesquisa foram utilizados os seguintes materiais:....................................19
Parâmetros avaliados.............................................................................................................19
1.INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
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A carne de coelho possui baixo teor de gordura, é macia, possui alto valor nutritivo e
baixo valor calórico. Vários estudos demonstram que a carne possui taxa de gordura,
calorias e colesterol menor do que a carne bovina, de frango, cordeiro e porco.
A Coccidiose em coelhos pode estar associada a um quadro grave e até ser responsável
por causar óbitos,principalmente em animais jovens, criados de forma intensiva para
produção de carnes. Pode actuar como agente primário, e como factor predisponente à
enterite bacteriana, particularmente colibacilose (Soulsby, 2018).
1.2 Problematização
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Entretanto, seu maneio ainda fica muito a desejar, visto que são poucos criadores que
fazem manutenção adequada à sua criação, principalmente as de criação do sector
familiar com isso, a introdução e manutenção de agentes infecciosos e os factores que
determinam o bem estar dos animais e podendo impactar no seu dia a dia,
influenciando negativamente a curto, médio e longo prazo nas unidades de criação
afectando significamente a baixa renda.
1.3 Justificativa
A escolha do tema surgem numa altura em que a Província do Niassa possui poucos
praticantes desta cultura no sector familiar e muito menos na produção comercial,
tendo contribuído muito no fraco desenvolvimento das camadas que muito precisam
das proteínas animal considerando a carne de coelho como é grande contribuinte
desta.
Por falta de conhecimento pratico e científico leva a maior parte de praticante desta
cultura a reduzir sua produção e ainda outros abandonar na sua totalidade considerando
como inadequado.
Em outro caso os coelhos felizmente, não são muito sujeitos as doenças sendo mesmo
bastante resistentes a elas. Estando bem alimentados, alojados em boas instalações e
quando são adoptados, como rotina rigorosas medidas de higiene e um bom manejo,
elas dificilmente adoecem. Sendo assim, torna-se necessário o conhecimento das
enfermidades que acometem os coelhos para que se possa realizar um plano preventivo
a fim de ser implantado no maneio do sistema de produção.
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2. Objectivos
2.1 Geral
2.2.Específicos
1.Questões da pesquisa.
1.1 Qual será o nível de contaminação de coelhos criados no piso de terra batida
e em gaiolas suspensas?
1.2 Qual será as manifestações de coccidiose em coelhos jovens criados no piso
de terra batida e em gaiolas suspensas?
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1.3 Quais serão os sinais de coccidiose que os coelhos jovens criados no piso de
terra batida e em gaiolas suspensas apresentaram?
1. Hipóteses
Ho ꓽ Os coelhos criados no piso de terra batida e em gaiolas suspensas
dificilmentesão contaminados pela coccidiose.;
A pesquisa foi realizada com os coelhos, nas futuras instalações do ISCED, bairro de
Tapassa, Cidade de Lichinga, Província de Niassa, num período de tres (3) meses
Fevereiro Março e Abril.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1. Coelho
Seu sistema digestivo é adaptado para uma dieta herbívora, incluindo adaptações
específicas desde os dentes até um grande segmento ceco-cólico com microbiota activa
e a separação de partículas da digesta cecal que permitem a cecotrofia.
O coelho possui elevada taxa de crescimento, o que possibilita alcançar o peso
de mercado em oito a dez semanas, com ritmos de crescimento de 35 a 40 g por dia. Se
explorada de forma intensiva pode proporcionar elevado desempenho produtivo, sendo
que num período de 40 dias de engorda, o ganho diário gira em torno de 38 g (DE
BLAS, 1989).
2. Origem
"Segundo alguns pesquisadores, os coelhos tem sua origem do norte da África e
da Península Ibérica" (COUTO, 2002). "Os coelhos selvagens são descendentes da
região noroeste da África e região oeste da Europa onde foram criados e domesticados"
(MOURA, 2007).
" São considerados animais dóceis e convencionais devido a suas diversas
características. Mesmo se tratando de animais descendentes de coelhos selvagens e
agressivos, graças ao convívio com os humanos, e a selecção genética, tratar essa
espécie se tornou um trabalho fácil e de grande docilidade" (COUTO, 2002).
3. Históricos
O escritor VARRÃO (116 a.C. - 27 a.C.) foi um dos primeiros escritores a falar
sobre a criação de coelhos. Em escavações feitas em um sítio arqueológico galo-
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romano, encontraram vários esqueletos de coelhos dentro de poços, esse foi um dos
primeiros vestígios da criação controlada de coelhos.
A maioria desses cadáveres tinha de um a seis meses, aparentando serem coelhos
que eram destinados ao consumo, e que foram criados possivelmente, próximos às
casas.
Porém, aparentemente essa experiência de reprodução regional não teve continuidade, pois,
não se encontrou concentração de esqueletos desses animais em outros locais (CUNÍCOLA,
2018).
4. Cecotrofia
A cecotrofia é um fenómeno de vital importância para os coelhos que consiste na
ingestão pelo animal de uma modalidade de fezes denominada cecotrofos que são
elaborados no ceco (intestino grosso). Os cecotrofos são definidos como partículas ou
porção contendo material do cólon em forma de esfera rodeada por uma película de
muco. Assim, o coelho não consome as fezes, mas, um produto intestinal de
características muito diferentes (RIOS et al., 2011;).
Reino Animal
Filo Chordata
Subfilo Vertebrados
Classe Mamalia
Ordem Lagomorfa
Género Oryctolagus
No ano de 2014, ao analisar-se a lista dos países produtores de carne de coelho a China
aparece destacada como maior produtor, com um total de 762.627 toneladas, seguida da
Itália, com 268.980 toneladas e da Coreia do Norte com 151.909 toneladas. Nesta
mesma lista seguem-se o Egipto e a Espanha, respectivamente, com 64.867 e 63.790
toneladas. Importa destacar que Portugal e a sua produção não estão contabilizados
nestes dados da FAO (FAOSTAT 2017).
coelho coelhos
7. Qualidade da Carne
Segundo Lucianoet al. (2007), a maciez é uma das mais importantes características da
carne, quando se refere à qualidade sensorial. As perdas no cozimento vão determinar o
grau de maciez e suculência da carne. Quanto maiores às perdas, menor a maciez e mais
secam a carne.
Na comparação com as carnes de rãs, aves e suínos, a carne de coelho apresenta maior
teor de proteínas, cálcio e fósforo, bem como menor teor de lipídeos (LEBAS et al.,
1986).
Acoccideose doença mais comum nos láparos, atacam principalmente entre 2 a 4 meses
de idade causando muita mortalidade, quando não são tomadas providencias. Os
coelhos adultos são mais resistente em coincidese hepática que as crias, podendo estes
transportar no seu organismo por muito tempo e o que os tornam muitas vezes
propagadores desta doença.
A fase sexuada ou gamogonia tem início ao final da fase assexuada quando a ultima
geração de esquizontes penetra em novos enterócitos diferenciando-se em
macrogametas (gametas femininos) e microgametas (gametas masculinos),
posteriormente o macrogameta é fecundado pelo microgameta, formando o oocisto e
finalizando a fase endógena a parede celular é formada, e o oocisto “imaturo” liberado
na luz intestinal (ALLEN &FETTERER, 2002).
9.2 Patogenia
As infecções por Eimerias, causam uma modificação nas estruturas das vilosidades
intestinais provocando o encurtamento na altura das mesmas,diminuindo a capacidade
de absorção. Muitas vezes ocorre a destruição das células epiteliais do intestino,
impedindo a renovação das vilosidades levando a perda de fluidos, hemorragia e
susceptibilidade a outras doenças (KAWAZOE, 2000).
9. 3 Sinais Clínicos
9.4 Diagnóstico
O diagnóstico da doença pode ser feito ao nível de campo e laboratorial sendo
baseado nos achados macroscópicos e confirmado microscopicamente, para a
sua realização, deve-se seleccionar ao acaso um grupo de animais do galpão, os
quais serão sacrificados e submetidos à necropsia (KAWAZOE,2000).A
selecção não deve se limitar a animais doentes e debilitados, assim como não se
deve necropsia animais mortos no galpão, pois as alteraçõespost-mortem nos
intestinos dificultarão o diagnóstico.
3. METODOLOGIA
Esquema de distribuição
Tabela 3
Blocos
Tratamentos 1 2 3 4 5 6
s
1 3 3 3 3 3 3
2 3 3 3 3 3 3
No total foram 72 dias do experimento; teve inicio no dia 24 de Janeiro de 2021 com
identificação do campo;
Procedimento
Assim concluiu se que criando coelhos em piso de terra batida com uma limpeza
deficiente facilmente contaminar o coeccideose diferentemente criando coelhos em
gaiolas suspensas no tempo quente nas condições climáticas de Lichinga.
2. Clima e hidrografia
3. Tipo de pesquisa
pesquisador apenas foi observar, registrar, descrever, analisar e ordenar os dados sem
interferir neles ou manipula-los (Freitas & Prodanov, 2013).
4. Método de pesquisa
Segundo Freitas & Prodanov (2013) em concordância com Lakatos & Marconi (2003) e
(GIL, 2008) resumiram o seguinte:
A pesquisa científica, com abordagem hipotético-dedutiva de Karl. R.
Popper, inicia-se com a formulação de um problema e com sua descrição clara e
precisa, a fim de facilitar a obtenção de um modelo simplificado e a
identificação de outros conhecimentos, relevantes ao problema, que auxiliarão o
pesquisador em seu trabalho. A fase seguinte é a formulação de hipóteses. Essas
hipóteses são utilizadas para fazer prognósticos, as quais serão comprovados ou
não por meio de testes, experimentos ou observações mais detalhadas. Em
função dos resultados desses testes, as hipóteses podem ser confirmadas ou
refutadas (Pp.32-33).
Tipo de amostragem
Materiais
Parâmetros avaliados
1.Nível de contaminação;
2.Temperatura de galpao;
3.Sinais da coccidiose.
Após a colecta dos dados, será feita selecção e com ajuda do computador utilizado o
pacote Microsoft Office 2010 concretamente a folha de cálculo Excel 2010, para a
tabulação e apresentação dos dados.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Almeida A.J. de, Mayen F.L. & Oliveira F.C.R. de. Espécies do gênero Eimeria
observadas em fezes de coelhos domésticos (Oryctolagus cuniculus) criados no
município de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro, Brasil.
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Aspectos anatomopatológicos e bioquímicos da coccidiose hepática em coelhos. Rev.
Patol. Trop., 38:115-125, 2009.
Gomez-bautista M, GARCIA MV, ROJO-VAZQUEZ FA. The levels of total protein
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Guimarães Júnior J.S., Fonseca N.A.N., Ross G.M., Pereira A.B.L., Cardoso R.B.
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naturally Eimeria stiedai - infected rabbits. J. Protozool. Res., 10:185-191, 2000.
Soulsby, J.J. Parasitologia y enfermidades parasitarias. 7ª
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