Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
tjJ! Mostrar a ênfase na estrutura da organização como base para o alcance da eficiência.
@ Definir os elementos da Administração e os princípios de Administração como as ba-
ses do processo administrativo.
~ Identificar as limitações e restrições da Teoria Clássica.
Enquanto T aylor e outros engenheiros desenvolviam A Teoria Clássica, ao contrário, partia da organi-
a Administração Científica nos Estados Unidos, em zação como um todo e da sua estrutura para garan-
1916 surgia na França, espraiando-se pela Europa, tir eficiência a todas as partes envolvidas, fossem
a Teoria Clássica da Administração. Se a Adminis- elas órgãos (como divisões, departamentos etc.) ou
tração Científica se caracterizava pela ênfase na ta- pessoas (como ocupantes de cargos e executores de
refa executada pelo operário, a Teoria Clássica se tarefas). A microabordagem da Administração Ci-
caracterizava pela ênfase na estrutura que a organi- entífica no nível individual de cada operário com
zação deveria possuir para ser eficiente. O objetivo relação à tarefa é ampliada para a organização co-
das duas teorias era o mesmo: a busca da eficiência mo um todo. A preocupação com a estrutura da or-
das organizações. Segundo a Administração Cientí- ganização constitui uma substancial ampliação do
fica, essa eficiência era alcança da por meio da racio- objeto de estudo da TGA. Fayol, um engenheiro
nalização do trabalho do operário e pelo somatório francês, fundador da Teoria Clássica da Adminis-
da eficiência individual. tração, partiu de uma abordagem sintética, global e
,;~~~ Int,odução ã Teo"a Gecal da Admlnlstcação • IDALBERTOCHIAVENATO
Isabela Menezes sabe que a área industrial predomi- vão atrás. O volume de produção determina as ne-
na na empresa: a produção determina os objetivos cessidades de vendas e os custos de produção de-
principais da empresa. O diretor industrial toma as terminam o preço do produto no mercado. Como
principais decisões, e as demais áreas - marketing, você poderia ajudar Isabela?
administração geral, recursos humanos, finanças -
. ----------
0~8f; Introdução à Teoria Geral da Administração· IOALBERTO CHIAVENATO
j-~~~i:f·
-:
sicos a incluem nos princípios de Administração. çâo das atividades da organização. Na organização
Para Fayol, a coordenação é a reunião, a unificação linear os órgãos que compõem a organização são
e a harmonização de toda atividade e esforço, en- denominados órgãos de linha e seguem o princípio
quanto para Gulick, se a subdivisão do trabalho é escalar ou princípio da unidade de comando.
indispensável, a coordenação é obrigatória. Para
Mooney, a "coordenação é a distribuição ordenada Conceito de linha e de staff
do esforço do grupo, a fim de obter unidade de ação
Para que os órgãos de linha possam se dedicar ex-
na consecução de um fio comum"." A coordenação
clusivamente a suas atividades especializadas, tor-
deve ser baseada em uma real comunhão de interes-
nam-se necessários outros órgãos prestadores de
ses. A coordenação indica que há um alvo ou objeti-
serviços especializados estranhos às atividades dos
vo a alcançar e que deve guiar os atos de todos.!" A
órgãos de linha. Esses órgãos prestadores de servi-
pressuposição básica era de que, quanto maior a or-
ços - denominados órgãos de staff ou de assessoria
ganização e quanto maior a divisão do trabalho;
- fornecem aos órgãos de linha serviços, conselhos,
tanto maior seria a necessidade de coordenação,
recomendações, assessoria e consultaria, que esses
para assegurar a eficiência da organização como um
órgãos não têm condições de prover por si pró-
todo.
prios. Esses serviços e assessorias não podem ser im-
postos aos órgãos de linha, mas apenas oferecidos.
Conceito de organização linear
Os órgãos de staff .não obedecem ao princípio esca-
Fayol dava preferência à organização linear, que lar nem possuem autoridade de comando em rela-
constitui um dos tipos mais simples de organização. ção aos órgãosde linha. Sua autoridade - autorida-
A organização linear se baseia nos princípios de: de de staff - é autoridade de especialista e não auto-
ridade de comando.
e Unidade de comando ou supervisão única. Cada Os autores clássicos distinguem dois tipos de au-
pessoa tem apenas um único e exclusivo chefe. toridade: de linha e de staff. Autoridade de linha é a
8 Unidade de direção. Todos os planos devem se autoridade em que os gerentes têm o poder formal
integrar a planos maiores que conduzam aos ob- de dirigir e controlar os subordinados imediatos.
jetivos da organização. Autoridade de staff é a autoridade atribuída aos es-
~ Centralização da autoridade. Toda autoridade pecialistas de staff em suas áreas de atuação e de
máxima de uma organização deve estar concen- prestação de serviços. A autoridade de staff é mais
trada em seu topo. estreita e inclui o direito de aconselhar, recomendar
Cadeia escalar. A autoridade deve estar disposta e orientar. A autoridade de staff é uma relação de
em uma hierarquia, isto é, em escalões hierárqui- comunicação. Os especialistas de staff aconselham
cos, de maneira que todo nível hierárquico está os gerentes em suas áreas de especialidade.
subordinado ao nível hierárquico superior (au-
toridade de comando).
L
Introdução à Teoria. Geral da. Administração· IDALBERTO CHIAVENATO
Abordagem simplificada
1. Princípio da especialização. Cada pessoa deve da organização formal
preencher uma só função, o que determina
Os autores clássicos concebem a organização em
uma divisão especializada do trabalho. Esse
termos lógicos, formais, rígidos e abstratos, sem
princípio dá origem à organização de linha, à
considerar seu conteúdo psicológico e social. limi-
de staff e à funcional.
taram-se à organização formal, estabelecendo es-
2. Princípio de autoridade. Deve haver uma li- quemas segundo os quais as organizações devem ser
nha de autoridade claramente definida, co- construídas e governadas, Nesse sentido são pres-
nhecida e reconhecida por todos, desde o critivós e normativos: 14 como o administrador deve
topo da organização até cada indivíduo de conduzir-se erp.todas as situações através do proces-
base. so administrativo e os princípios gerais que deve se-
3. Princípio da amplitude administrativa (span guir para obter a máxima eficiência. A preocupação
of control}. Cada superior deve ter um certo com as regras do jogo é fundamental.
número de subordinados. O superior tem
pessoas para supervisionar, bem como as re-
lações entre as pessoas que supervisiona. O
número ótimo de subordinados varia segun-
do o nível e a natureza dos cargos, a comple-
xidade do trabalho e o preparo dos subordi-
',s'aÜt~~es clássicos partem do pressupost,o,
nados.
,,;,,'q~ea,'simples adoção dos princípios geraisd~;:
4. Princípio da definição. Os deveres, a autorida-
I;ninistração - como a divisão do trabalhoLa,éêP~
de e a responsabilidade de cada cargo e suas
, idaUzação, a unidade de comando e a amplitude : ,e; ,,',~
relações com os outros cargos devem ser defi- controle - permite uma organização formalda
. '," . '. ~- em~:,~" '"-;:~,:",~,'~-'::'.::
nidos por escrito e comunicados a todos. presa capaz de proporcionar-lhe a máxima:efi9,iêr::h~;
. - • ;- , _ t>- _.''''}
~. ··atividaâ~. organizacional.
Ao assumir a diretoria geral 'da Imperial Tintas, Rei-
naldo Borba pretende colocar a casa em ordem. Sua
primeira providência foi convocar os três diretores a Sem dúvida, a preocupação com a estrutura da or-
ele subordinados para definir os princípios orienta- ganização constitui uma substancial ampliação do
dores da companhia. Reinaldo pretende dar novos objeto de estudo da TGA. A microabordagem no ní-
rumos à companhia e, segundo ele, nada melhor do vel individual de cada operário com relação à tarefa é
que estabelecer regras e princípios. O que você acha enormemente ampliada no nível da empresa como
disso? ~ um todo em relação à sua estrutura organizacional.
:{1~t Introdução à Teoria Geral da Administração o JOALBERTO CHIAVENATO
"Teoria da máquina"
A Teoria Clássica recebe a denominação de teoria
da máquina pelo fato de considerar a organização
sob o prisma do comportamento mecânico de uma essa,lih1ítáqi
máquina: a determinadas ações ou causas decorrem ;JqGêr,díi~r)q&ea:Jeori~ê,~~§i&
.\
determinados efeitos ou conseqüências' dentro de :'cJ'Qd~b'~;tenha.de
s~rtotalmentesJb~titUítj
uma correlação determinística. A organização deve • ~trata~uma organização como um si~pl~~'r;,13'
ser arranjada tal como uma máquina. Os modelos mo produz resultados não-previstos.-pela.iT';
administrativos correspondem à divisão mecanicis- Glássica".25 Em outros termos, aabordag~Tt~~t
ta do trabalho: a divisão do trabalho é a mola do sis- simplíficada e incompleta, pois não considera;;
tema. A abordagem mecânica, lógica e determinísti- comportamento humano na organização. M~S~~!~~~
ca da organização foi o fator que conduziu errada- Urwick e Gulíckjá conheciam os resultados daexp.
mente os clássicos à busca de uma ciência da Admi- riência de Hawthorne, que inaugurou a Escolà-d
RelaçõesHumanas e mostrou o componente h~
nistração.
no dentro das organizações. Porém, prefe~ir
manter a posição ortodoxa da Teoria Clássica, pfj
Abordagem incompleta da organização ner,:;6referindo-se a Gulick, salientaque'''oe:r?-'
Tal como ocorreu com a Administração Científica, dbROSBCORD preferiu ignorar asnqva -.
;'.'{;cias:;ficando com a,corrente tréldicioralíS'
a Teoria Clássica preocupou-se apenas com a orga-
nização formal, descuidando-se da organização in- :-:~".
-.·~,~ra.
'~~à~~~eêíe:mc~::i~r;~~~~6?;t,;;':'
formal. O foco na forma e a ênfase na estrutura le- ,
Conclusão
Abordagem de sistema fechado
Apesar das críticas, aTearia Clássica é ainda a abor-
A Teoria Clássica trata a organização como se ela dagem mais utilizada para os iniciantes em Adminis-
fosse um sistema fechado e hermético composto de tração, pois permite uma visão simples, clara e or-
algumas variáveis conhecidas e previsíveis e de al- denada. Ela disseca o trabalho do administrador em
guns aspectos que são manipulados por meio de categorias compreensíveis e úteis.28 Contudo, em
princípios gerais e universais. Predomina a lei da cau- uma era de mudança e instabilidade como a que
sa e efeito. Mantendo essa filosofia, a escola clássica atravessamos, a abordagem clássica mostra-se rígi-
permite uma abordagem simplificada. Sem mudar da, inflexível e conservadora, pois foi concebida
. .
Isabela convocou a diretoria para tratar da nova estru- empresa em igualdade de condições. O que você su-
tura organizacional da empresa. Sua idéia era definir geriria a Isabela? @
-------------- -- - --
Introdução à Teoria Geral da Administração' IDALBERTO CHIAVENATO
ge-se apenas à organização formal. Para tratar racio- monia do conjunto e, conseqüentemente, a eficiên-
nalmente a organização, esta deve se caracterizar cia da organização. Além disso, existem órgãos de
por uma divisão do trabalho e correspondente espe- linha (autoridade linear) e órgãos de staff (autorida-
cialização das partes (órgãos) que a constituem. A de de staff para prestação de serviços e consultoria).
divisão do trabalho pode ser vertical (níveis de au- Para conceituar a Administração, os autores clássi-
toridade) ou horizontal (departamentalização). À cos utilizam o conceito de elementos da Adminis-
medida que ocorre divisão do trabalho e especiali- tração (ou funções do Administrador), que formam
zação, deve haver coordenação para garantir a har- o processo administrativo .
.• CASO
Todas as grandes empresas estão sujeitas ao risco evitar preocupações com greves para não prejudicar a
de decisões incorretas. Foi por essa razão que a Ge- produção.
neral Motors (GM) sofreu enormes prejuízos. A re- Todas essas decisões resultaram em menor partici-
cente história da megacorporação inclui uma série pação no mercado (20%), encalhes de veículos nas
de altos e baixos devida a decisões estratégicas ina- concessionárias é perdas de 4,5 bilhões de dólares.
dequadas. O primeiro prejuízo da história da GM Em 1992, a alta direção da GM verificou que as duas di-
ocorreu em 1980 (763 milhões de dólares). Quando o visões de carros criadas em 1984 tinham se transfor-
Japão iniciou a sua estratégia competitiva nos Esta- mado em burocracias rígidas, com administração frágil
dos Unidos, as três maiores montadoras americanas e duplicação de stafts de marketing e engenharia. O co-
(GM, Ford e Chrysler) amargaram mais de 10 bilhões losso americano havia violado o princípio básico dos
de dólares no vermelho. Para reverter a situação, a negócios: em vez de enxugar a organização e aproxi-
GM iniciou uma profunda reorganização interna. Na má-Ia mais do cliente, a GM fez justamente o contrário.
nova estrutura, as divisões Chevrolet-Pontiac-Canadá Logo, os altos custos da organização, a coordenação
passaram a desenvolver, fabricar e comercializar pe- ineficiente, a qualidade precária, a erosão da marca le-
quenos carros, enquanto as divisões Buick-Olds- varam à perda da participação no mercado. Em 1993, o
mobile-Cadillac se concentraram nos carros de porte novo presidente Jack Smith iniciou uma nova reorgani-
grande. Para criar um estilo corporativo único, a GM zação, pois a estrutura estava emperrada. Combinou
passou a desenhar seus carros de maneira que pare- todas as divisões de carros de passageiros em uma
cessem semelhantes, a fim de manter uma identida- única organização norte-americana e juntou as divi-
de da marca. Isso foi ótimo para um Pontiac, mas um sões de administradores e seus sfafts em um único es-
desastre para um Cadillac. Em 1985, a GM comprou a queleto. Foi necessário, mas também insuficiente.
Hughes por 5 bilhões de dólares, mas caiu da 16-ª A GM continua diante de novas encruzilhadas. Os
para a 106-ª posição na lista das empresas mais admi- mercados globais de automóveis estão crescendo e a
radas da Fortune. Em 1987, sua participação no mer- competição se tornando cada vez mais agressiva. As
cado americano de automóveis baixou para 36%, um pessoas estão redefinindo suas necessidades de trans-
declínio de 5%. Em 1989, a GM comprou metade da porte diante do transporte de massa. Os estilos de vida
montadora sueca Saab por 600 milhões de dólares. A estão mudando. As preocupações ambientais estão
idéia era avançar e crescer. Nessa ocasião, em vez afetando a engenharia automotiva e os carros estão uti-
de reduzir a produção, a GM estimulou suas fábricas lizando combustíveis alternativos. A indústria automo-
a produzirem mais, reduziu tabelas de preços para in- bilística está mudando. A alta administração da GM tem
centivar as vendas e negociou um generoso contrato muitas escolhas estratégicas pela frente. A estrutura
de trabalho com o sindicato americano, pois queria organizacional é fundamental nisso tudo. ~
Introdução à Teoria Geral da Administração· IDALBERTO.CHIAVENATO
A abordagem normativa e prescritiva da Teoria 7. Luther Gulick, Papers on the Science of Adminis-
IReferências Bibliográficas
ções, op. cit., pp. 42-43.
16. John M. Pfiffner e Franck P. Sherwood, Organização
,
1. Henry Fayol, Administração Industrial e Geral. Administrativa.São Paulo:Bestseller, 1965, p. 73.
São Paulo: Editora Atlas, 1950. 17. John M. Pfiffner e Franck P. Sherwood, Organização
2. Lyndall Urwick, "The Functions of Administration Administrativa, op. cit., p. 60.
with Special Reference to the Work of Henri Fa- 18. Beatriz M. de Souza Wahrlich, Uma Análise das Teo-
yol". In Luther & Lyndall F. Urwick, Papers on the rias de Organização, op. cit., p. 63.
Science of Administration. 19. Beatriz M. de Souza Wahrlich, Uma Análise das Teo-
3. Henri Fayol, Administração Industrial e Geral, op. rias de Organização, op. cit., p. 63.
cit., p. 7. 20. H. A. Simon, Comportamento Administrativo, op. cito
4. Henri Fayol, Administração Industrial e Geral, op. 21. V. Waino W. Suojanen, "Management Theory: Functio-
cit., p. 10. nal and Euolutionary". Academy of Management
5. Henri Fayol, Administração Industrial e Geral, op. Joumal, mar. 1963, vol, VI, p. 7.
cit., 2ªParte, Capo I, pp. 27-55. 22. Harold Koontz, Princípios de Administração, op. cit.,
6. Orlando Behling, "Unification of Management pp.174-188.
Theory: A Pessimistic View" apud Max S. W ort- 23. Maurício Tragtenberg,Ideologia e Burocracia,op. cit., p.
man Jr. e Fred Luthans, Emerging Concepts in Ma- 79.
nagement. Process, Behavioral, Qualitative, and 24. Willian G. Scott, Organization Theory - A Behavioral
Systems. Londres: The Macmillan Co., Collier- Analysis for Management. Homewood, Ill: R D. Irwin,
Macmillan Ltda., 1969, pp. 34-43. 1967, p. 109.
CAPíTULO 4 • Teoria Clássicada Administração:;l,~l,'_ .
25. J. G. Marche H.A. Simon, Teoria das Organizações, vas envolvem: planejamento, organização, direção e
op. cit., p. 46. controle. Em seu conjunto, as funções administrativas
26. John M. priffner, "Que Aconteceu ao POSD- formam o processo administrativo.
CORE?" Revista do Serviço Público, 97 (1), pp. FUNÇÕES BÁSICAS DA EMPRESA para Fayol, toda
86-95, jan./feb./mar. 1965. empresa está dividida em seis funções básicas, a saber:
27. Mcmeck S. Wadia, The Nature and Scope or Mana- técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contá-
gement. Chicago: Scott, Foresman and Co., 1966, beis e administrativas. Modernamente, as funções bá-
p.33. sicas são: produção ou operações, marketing ou co-
28. Maneck S. Wadia, The Nature and Scope or Mana- mercialização, finanças (incluindo contabilidade), re-
gement. Chicago: Scott, Foresman & Co., 1966, p. cursos humanos e administrativas.
33
HIERARQUIA é o conjunto de níveis de autoridade exis-
29. Tony Ortega, "GM: Which Way is Up?". In Samuel
tentes em uma organização formal.
C. Certo, Modern Management: Diversity, Quality,
ORGANIZAÇÃO do ponto de vista de função adminis-
Ethics, and the Global Environment. Boston: Allyn
trativa, constitui o duplo organismo material e social
& Bacon, 1994, p. 151.
da empresa. Do ponto de vista de entidade social,
constitui o conjunto de pessoas que interagem entre si
IGlossário Básico
para alcançar objetivos específicos.
ORGANIZAÇÃO FORMAL é o nome dado à organização
~
I AUTORIDADE significa o direito de dar ordens e esperar oficialmente adotada pela empresa e retratada pelo
obediência. Está relacionada à posição que o adminis- organograma. ,
trador ocupa formalmente na organização. PLANEJAMENTO é a função administrativa que deter-
CADEIA ESCALAR é o mesmo que cadeia de comando. mina antecipadamente os objetivos a alcançar e como
CADEIA DE COMANDO é a linha de autoridade que in- alcançá-Ios. Modernamente, substitui a previsão no
terliga as posições da organização e especifica quem se processo administrativo.
subordina a quem. PREVISÃO para Fayol, é a função administrativa que vi-
COMANDO é o nome dado por Fayol à função de dire- sualiza o futuro e traça o programa de ação. Moderna-
ção. Significa dirigir e orientar o pessoal. mente, a previsão foi substituída pelo planejamento na
CONTROLE é a função administrativa responsável por composição do processo administrativo.
verificar que tudo ocorra de acordo com as regras es- PRINCíPIOS DE ADMINISTRAÇÃO são as regras bási-
tabelecidas e as ordens dadas. cas de conduta do administrador para conduzir a dire-
DIREÇÃO é a função administrativa que interpreta os ção. Constituem a base da ciência da administração.
objetivos e os planos para alcançá-Ios e conduz e ori- Fayol enunciou 14 princípios gerais e universais de ad-
enta as pessoas rumo a eles. ministração.
ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO são as funções que PROCESSO ADMINISTRATIVO é o nome dado ao con-
junto de funções administrativas, envolvendo planeja-
compõem o processo administrativo. Urwick e Gulick
mento, organização, direção e controle.
enunciaram sete elementos da Administração.
RESPONSABILIDADE significa o dever de uma pessoa
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS são as funções relacio-
de prestar contas a seu superior.
nadas à integração das outras cinco funções (técnicas,
comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e ad- TEORIA CLÁSSICA é a corrente administrativa predo-
ministrativas). Para Fayol, as funções administrativas minante na primeira metade do século XX e que enfa-
englobam: prever, organizar, comandar, controlar e tiza a estrutura organizacional e os princípios univer-
coordenar. Modernamente, as funções administrati- sais de administração. Foi iniciada por Henri Fayol.