1) O documento discute os princípios pedagógicos de Paulo Freire sobre a importância da "docência-discência", onde o professor ensina e aprende ao mesmo tempo com os alunos.
2) Freire defende que ensinar exige pesquisa, respeito aos saberes dos alunos, criticidade, ética, exemplo prático e reflexão crítica sobre a prática.
3) O documento apresenta nove seções sobre esses princípios freirianos para uma pedagogia libertadora e dialógica.
1) O documento discute os princípios pedagógicos de Paulo Freire sobre a importância da "docência-discência", onde o professor ensina e aprende ao mesmo tempo com os alunos.
2) Freire defende que ensinar exige pesquisa, respeito aos saberes dos alunos, criticidade, ética, exemplo prático e reflexão crítica sobre a prática.
3) O documento apresenta nove seções sobre esses princípios freirianos para uma pedagogia libertadora e dialógica.
1) O documento discute os princípios pedagógicos de Paulo Freire sobre a importância da "docência-discência", onde o professor ensina e aprende ao mesmo tempo com os alunos.
2) Freire defende que ensinar exige pesquisa, respeito aos saberes dos alunos, criticidade, ética, exemplo prático e reflexão crítica sobre a prática.
3) O documento apresenta nove seções sobre esses princípios freirianos para uma pedagogia libertadora e dialógica.
Pedagogia da Autonomia Saberes necessários à Prática educativa Capítulo 1- Não há Docência sem Discência
Mestrando: Eurípedes Martins
Mestrando: Hugo Cavalcante
Prof.: Drª. Mary Lucia Gomes Silveira de Senna
Prof.: Dr. Prof.: Riva Porto Cavalcante Prof.: Dr. Weimar Silva Castilho Conhecendo Paulo Freire (1921-1997) Um pedagogo brasileiro nascido em Recife. ❏ Licenciou-se em Direito, chegando a exercer advocacia. ❏ De 1941 a 1947 foi professor de português. ❏ Em 1959 doutorou-se em Filosofia e História da Educação. Foi professor de Filosofia e História da Educação Universidade de Recife. em 1961, na ❏ Participou numa campanha de alfabetização de adultos no Estado do Rio Grande do Norte, Estado Brasileiro vizinho (a Norte) de Pernambuco (cuja capital é a já mencionada cidade de Recife). O presidente João Goulart nomeou-o, em 1963, Presidente da Comissão de Cultura Popular. Com o golpe militar de 1964, foi preso durante cerca de dois meses e exilado por quinze anos. Durante esse período, viveu no Chile, indo em 1969 para Harvard e em seguida para Genebra durante dez anos. Conhecendo Paulo Freire (1921-1997) Um pedagogo brasileiro nascido em Recife. ❏ Visita vários países africanos, com destaque para as ex colónias portuguesas, como a Guiné-Bissau, Angola, Moçambique e S.Tomé Príncipe.
❏ Voltou ao Brasil, onde foi professor na Universidade de São Paulo, e Secretário da
Educação do Município, eleito pelo Partido dos Trabalhadores.
❏ Ele ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias.
O método foi adotado pelo Estado de Pernambuco. Com o método criado e desenvolvido por ele, foi possível a alfabetização de jovens e adultos em cerca de 40 horas e com baixos custos. Reflexão Porque não discutir com os alunos a realidade concreta a que se deva associar a disciplina cujo conteúdo se ensina, a realidade agressiva em que a violência é a constante e a convivência das pessoas é muito maior com a morte do que com a vida?
Porque não estabelecer uma necessária "intimidade" entre os saberes
curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos? Capítulo 1 - Não há docência sem discência Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se "aproximar" dos objetos cognoscíveis. E esta rigorosidade metódica não tem nada que ver com o discurso "bancário" meramente transferido do perfil do objeto ou do conteúdo. Para Freire, o termo "bancário" significa que o professor vê o aluno como um banco, no qual deposita o conhecimento. Na prática, quer dizer que o aluno é como um cofre vazio em que o professor acrescenta fórmulas, letras e conhecimento científico até "enriquecer" o aluno. Logo após a escola, os alunos "enriquecidos" serão replicadores daquele conhecimento adquirido. É o ensino tradicional que conhecemos no Brasil.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2020/12/01/o-que-sao-a-e ducacao-bancaria-e-a-libertadora-formuladas-por-p-freire.htm?cmpid=c opiaecola Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outro antes que foi novo e se fez velho e se "dispõe" a ser ultrapassado por outro amanhã. Daí que seja tão fundamental conhecer o conhecimento existente quanto saber que estamos abertos e aptos à produção do conhecimento ainda não existente. Capítulo 1 - Não há docência sem discência
1.2 - Ensinar exige pesquisa
Ensinar, aprender e pesquisar lidam com dois momentos do ciclo gnosiológico:
-o em que se ensina e se aprende o conhecimento já existente e
-o em que se trabalha a produção do conhecimento ainda não existente.
A "dodiscência" - docência-discência - e a pesquisa, indicotomizáveis, são assim práticas
requeridas por estes momentos do ciclo Capítulo 1 - Não há docência sem discência
1.3 - Ensinar exige respeito aos saberes dos
educandos Capítulo 1 - Não há docência sem discência
1.4 - Ensinar exige criticidade
Capítulo 1 - Não há docência sem discência
É superar a curiosidade ingênua, sem deixar de ser
curiosidade, pelo contrário, continuando a ser curiosidade, se criticiza. Ao criticizar se, tornando-se então, curiosidade epistemológica, metodicamente "rigorizando-se" na sua aproximação ao objeto, percebe a sua relação com os demais dados e objetos e encontra cada vez maior exatidão. 1.5 – Ensinar exige estética e ética A prática educativa tem que ser um testemunho rigoroso de decência e de pureza, nesse caso temos que tomar cuidado para não escaparmos o sentido real de formador, logo não tornar a prática educativa apenas um ensino adestrador. 1.6 – Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo Nada de usar a frase: “faça o que mando e não o que eu faço”. E preciso existir consonância na fala do educador e mesmo sendo contra determinado objeto, temos que ter o cuidado é generosidade de não se tornar alguém incoerente. 1.7 – Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação Aceitação do novo e rejeição de qualquer forma de discriminação. Olhar para quaisquer situações que nos circundam com olhar crítico e o pensar certo, no mais entender que a dialogicidade é ferramenta fundamental nesse processo. 1.8 – Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática O movimento dialético entre o pensar e o fazer o professor conseguir olhar sua prática, refletir e verificar o que precisa ser mudado e melhorado, no entanto, esta ação de reconhecimento e necessidade precisa realmente existir no profissional, logo se reconhecer como sujeito adepto as mudanças e aceitar os novos caminhos a serem perseguidos, mesmo que de alguma forma acompanhado por certa raiva que pode resultar, mais adiante em alegria. 1.9 – Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural Assumir-se enquanto ser no lugar tanto de formador como de formado, de entender a necessidade do ensino, do pensamento certo, do conhecimento epidemiológico, das questões emocionais que também merecem atenção. Precisamos ter um olhar para diversas culturas da atualidade, estarmos atento a troca de conhecimentos O ser formador também está sendo formado na medida que ensina também aprende.
Educação x Atraso: Uma análise do legado de Paulo Freire e as reestruturações promovidas no Ministério da Educação no governo de Jair Bolsonaro em 2018/2019