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O espaço e o desenvolvimento

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! econômico do Amapá
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Geografia do
REVISAÇO
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Amapá
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! Esta apostila contém, em sua parte final,
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! Questões
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! Comentadas
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! Uzian Pinto
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Revisão - Geografia do Amapá
O Espaço e o desenvolvimento

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Salve salve, Combatentes!
A Geografia do Amapá é cobrada em todos os concursos do Estado.
Se você é concurseiro do Estado e ainda não domina a Geografia do
Amapá…
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O Espaço e o desenvolvimento

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O espaço e o desenvolvimento econômico do Amapá
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Em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE), a Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) apresentou o

resultado da pesquisa que definiu, detalhadamente, a participação de cada

município amapaense no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. O ano de

referência do estudo é 2015.

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Para mensurar as riquezas produzidas nas 16 cidades, o cálculo

levou em consideração dois dos principais indicadores que refletem o

desempenho da economia nos três setores (agropecuário, indústria, e

comércio e serviços): o PIB Municipal e o Valor Adicionado Bruto.

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O Espaço e o desenvolvimento

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O PIB do Estado fechou em R$ 13,8 bilhões. Os cinco maiores

municípios que compuseram a soma de todas as riquezas produzidas no

Amapá foram Macapá (R$ 9 bilhões), Santana (R$ 1,99 bilhão), Laranjal do

Jari (R$ 559 milhões), Ferreira Gomes (R$ 344 milhões) e Oiapoque (R$ 300

milhões). Juntos, estes municípios respondem por 88,6% do PIB

amapaense.

Foi no ano de 2015 foi que a crise econômica no Brasil teve

crescimento acentuado. Por isto, neste período, chamou a atenção o

crescimento de Ferreira Gomes, com média de 39% desde 2011. Para a

economista Regina Célis, da Seplan, o desempenho teve salto em razão da

Indústria de Energia Elétrica, que mudou o perfil econômico do município

com a instalação de uma usina hidrelétrica.

“Essas informações de estatísticas macroeconômicas podem

subsidiar os caminhos de decisões, sejam das políticas públicas ou de

interesse do coletivo nos demais segmentos da sociedade”, opina a

economista.

Na análise do PIB em função de Preços de Mercado e da Renda per

Capita, as maiores quedas em relação aos resultados de 2013 (ano da

edição anterior da pesquisa) estiveram nos municípios de Amapá -19,9% e

Vitória do Jari -7,1%, Pracuúba -4,7%, Serra do Navio -4%, Pedra Branca do

Amapari -3,7%, e Mazagão -3%.

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Na análise do PIB per capita, três municípios tiveram renda superior

a do Estado. Ferreira Gomes é a primeira renda per capita do estado desde

2013, mas a 4º economia com PIB de R$ 344.384 milhões corresponde a

2,5% de participação. Macapá foi a maior economia do Amapá, com R$ 9

bilhões, mas ocupa a 3ª posição no aspecto renda.

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AGROPECUÁRIA

Percentualmente, Pracuúba e Cutias são os municípios com maior

predominância de atividade rural na sua economia. A capital amapaense,

mesmo com a menor preponderância da agropecuário entre as suas

atividades econômicas, ainda foi o município de maior produção agrícola

do Estado com 18,4% de participação entre todas as cidades do Amapá. Na

sequência vem Tartarugalzinho, com 11,5%, seguido de Porto Grande, com

10,1%.

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INDÚSTRIA

A Participação da Indústria amapaense é pequena. A participação da

indústria no PIB do estado em 2016 foi de 11,8%. Possui PIB industrial de R

$ 1,6 bilhão, equivalente a 0,1% da indústria nacional. Emprega 9.703

trabalhadores na indústria. É o terceiro menor PIB do Brasil, com R$ 13,5

bilhões. Com 829 mil habitantes, é o 2º estado menos populoso do País . A

situação de relevância entre os três setores na economia dos municípios

amapaenses é similar para a Indústria. Neste segmento, onde enquadram-

se as atividades de GERAÇÃO DE ENERGIA e mineração, Ferreira Gomes

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(Energia) e Pedra Branca (Mineração) são as cidades com maior

predominância industrial nas suas economias, com 67,6% e 31,9%,

respectivamente. Contudo, mesmo não tendo a indústria como o principal

setor de suas economias, as maiores produções industriais do Estado

ocorreram em Macapá, que concentrou 52,4% da produção industrial do

Estado, Santana com percentual de produção de 21,9%, e Ferreira Gomes

com 13,4%. Estes três puxaram para cima a média industrial entre os

municípios, que fechou em 11,8%.

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Participação percentual do setor no PIB industrial.

Construção 47,3%

Serviços industriais de utilidade pública 25,6%

Metalurgia 14,9%

Madeira 5,7%

Alimentos 2,5%

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EXPORTAÇÃO

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A balança comercial do Amapá registrou superávit de US$ 220
milhões ao longo de 2017, informou o Ministério da Indústria, Comércio
Exterior e Serviços (MDIC). O saldo foi menor que o registrado em 2016,
porém, tanto as exportações quanto as importações cresceram.
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O superávit é resultado de que as vendas de produtos amapaenses
foram maiores que o valor da compra de produtos importados em US$ 220

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milhões. Ao todo foram US$ 282,03 milhões em exportações (+6,8%) contra


US$ 61,09 de importações (+154,12%).
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O principal destino internacional dos produtos amapaenses são os
Estados Unidos (40,7%). Entre os itens mais vendidos estão "OURO em

formas semimanufaturadas" 61%, MADEIRA em estilhas, como o cavaco


(20%), além da SOJA (7,9%). Inclusive, a soja dobrou a participação nas
exportações em relação a 2016, passando o faturamento de U$$ 10,53
milhões para US$ 22,14 milhões.
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Os minérios são os principais produtos de exportação do Amapá: o
principal produto exportado foi OURO, seguido por MINÉRIO DE FERRO
(SECEX). Cerca de 99% do ferro, CAULIM, ouro e cromita produzidos no
Estado foram destinados para os mercados externos (nacionais e
internacionais).

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COMÉRCIO E SERVIÇOS

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Como já era esperado, Macapá e Santana, os dois maiores

municípios do Estado, dominaram tanto a predominância como a própria

produção no setor de Comércio e Serviços, cujas atividades de maior

importância, em ambas as cidades, foram com as vendas do Comércio e as

transações imobiliárias. Macapá domina com 76,9% desta produção, e

Santana vem em seguida com 12,8% de tudo que foi produzido no Estado

no setor de Comércio e Serviços.

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Por consequência, as atividades do setor de Comércio e Serviços

predominam nas economias destes dois municípios: Macapá 48,9 %, e

Santana 36,8%. Eles também são responsáveis pela maior produção na

Administração Pública do estado: Macapá 59,7% e Santana 14,1%.

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OIAPOQUE

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As atividades com maior desempenho em 2015 com relação a 2014

no município de Oiapoque foram Construção Civil 48,1%, Alojamento e

Alimentação 23,8%, Atividade Financeira 24,7% e Atividade Imobiliária

17,6%.

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O Espaço e o desenvolvimento

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O ESTADO DO AMAPÁ 2º MAIOR REBANHO DE BÚFALOS DO PAÍS

A criação de búfalos, também denominada bubalinocultura, tem

destaque no Amapá que, com 326 mil cabeças de búfalos, possui o

segundo maior rebanho do país, ficando atrás apenas do Pará. Segundo a

Acriap, o Amapá reúne 2,2 mil criadores de búfalos concentrados

principalmente nos municípios de Cutias do Araguari, Amapá, Pracuuba e

Mazagão. Os Búfalos ocupam 85% da criação de Gado do Amapá. (GEA).

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Trazida para o Amapá na década de 1950 como alternativa ao

bovino, a criação de búfalos rapidamente se expandiu e hoje ocupa 85% do

rebanho de gado estadual, de acordo com números da Federação da

Agricultura do Estado (Faeap). A previsão de pecuaristas, produtores e

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empresários é expandir o mercado do animal na comercialização de carne,

leite e derivados.

São cerca de 270 mil cabeças de búfalos ficando somente atrás do

Pará, que tem rebanho superior a 400 mil animais, a maioria concentrada na

Ilha de Marajó. A adaptação fácil e resistência às variações nas planícies

alagadas do interior do Amapá favoreceu o crescimento da criação da

espécie, originária da Ásia e Europa.

Das quatro variações de búfalos que existem no Brasil, três estão em

grande quantidade no Amapá, sendo o "mediterrâneo" e o "murrah" os

mais populares, por terem aptidão para carne e leite. Além deles a

"jafarabadi" também é criada nas propriedades do estado. A única exceção

é variedade "carabao", criada em grande escala na Ilha de Marajó por se

adaptar melhor às àreas pantanosas.

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AGRONEGÓCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

A busca por fronteiras de desenvolvimento é algo comum a todas as

nações. Esta procura ocorre no sentido de fundamentar as estratégias para

fortalecer a economia das regiões desbravadas pelos investidores

econômicos com o intuito de ampliação das áreas produtivas disponíveis

ao mercado. Na Região Amazônica, em particular o Estado do Amapá, vem

se inserindo através do agronegócio de produção de grãos.

O Agronegócio como estratégia de desenvolvimento econômico,

mais precisamente, da exploração dos 400.000 hectares do território de

Cerrado do Amapá que segundo o Zoneamento Ecológico Econômico

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O Espaço e o desenvolvimento

produzido pela Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias - Embrapa

podem ser destinados e explorados com a agricultura, pensa-se no

fortalecimento de uma economia onde a maioria de seus produtos

consumidos é fornecida por outras regiões do país.

A importância de refletir e assertivamente indicar os possíveis

caminhos para o aproveitamento do território se dá no sentido de garantir

que os efeitos positivos diretos e indiretos da produção de grãos sejam

amplamente explorados e os efeitos negativos possam ser minimizados ao

máximo a fim de preservar as condições ambientais mínimas adequadas

para a sociedade.

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O CORREDOR DO NORTE COMO ESTRATÉGIA DE FORTALECIMENTO

!A busca por fronteiras de desenvolvimento


!é algo comum a todas as nações. Esta
!procura ocorre no sentido de fundamentar
!as estratégias para fortalecer a economia
!das regiões desbravadas pelos investidores
!econômicos com o intuito de ampliação
!das áreas produtivas disponíveis ao

mercado. Na Região Amazônica, em


!particular o Estado do Amapá, vem se
!inserindo através do agronegócio de
!produção de grãos.
A criação e propulsão do Corredor do Norte como rota de

escoamento da produção de grãos e os consequentes investimentos que já

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vem ocorrendo no Porto de Santana que servirá de entreposto para a

exportação de grãos oriundos do Estado de Mato Grosso, nos remete a

uma necessária reflexão sobre a forma de preparo para vivenciar as

transformações promovidas pelo agronegócio no território amapaense e

ainda questionar a forma de integração do território produtor rural do

estado com a produção que utilizando o entreposto em Santana seguirá

para os diversos mercados consumidores no mundo.

O aprofundamento do tema Desenvolvimento Econômico

provocado pela produção de grãos no Amapá, também está contido, em

refletir sobre como potencializar os resultados para todos os setores a partir

do agronegócio que até 2013, ano da primeira colheita oficial registrada

pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE representava 3,2%

do Produto Interno Bruto do Amapá.

A reflexão acerca do agronegócio no Amapá é pertinente em função

de considerar que a condição para o plantio se dá de forma diferenciado

de outros territórios em função dos investimentos em preparo do solo e

tecnologias a ser utilizadas, além do devido ordenamento para não infringir

as legislações ambientais que já existem e que delimitam as áreas em

potencial de produção de soja conforme menciona o Zoneamento

Ecológico Econômico do cerrado e isto necessita ser muito bem observado.

Há que se considerar que por um arcabouço legal criado, a

limitação do tamanho das propriedades por agricultor pode potencializar a

exploração e desenvolvimento do campo a um número muito maior de

produtores caracterizando-os como produtores de pequeno e médio porte,

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segundo classificação utilizada pelo Instituto Nacional de Colonização e

Reforme Agrária – INCRA.

O desenvolvimento econômico que pode ser propiciado a partir do

fortalecimento e expansão do agronegócio de produção de soja e que

apresenta este setor como o principal investimento atual do Amapá tanto

na esfera pública, com o marco regulatório e logística, quanto na iniciativa

privada com os investimentos no plantio, propriedades e potenciais

investimentos na verticalização e industrialização dos grãos produzido.

Notadamente no Amapá, a iniciativa pública e privada tem

trabalhado no sentido de viabilizar as condições necessárias à

potencialização dos resultados oriundos da produção de grãos, em

especial soja, no Estado. As tratativas para o ordenamento do cerrado são

conduzidas, com esforços como o Zoneamento Ecológico Econômico e

Zoneamento Socioambiental do Cerrado do Amapá para fundamentar a

tomada de decisões do poder público e embasado por estudos de órgãos

reconhecidamente com competência técnica para tal objetivo como a

Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias – Embrapa.

O conceito de Desenvolvimento Econômico está atrelado ao

fenômeno histórico da revolução capitalista, este se caracteriza pelo

aumento sustentado da produtividade ou da renda por habitante,

acompanhado por sistemático processo de acumulação de capital e

incorporação de progresso técnico. Isto significa que o desenvolvimento

econômico, uma vez iniciado ocorre de maneira contínua variando de

acordo com a capacidade dos países, leva-se em conta o capital social,

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competividade, inovação, governança, mercado, territorialidade, entre

outros elementos.

O aumento da produção do agronegócio, em especial a soja,

provoca movimentos na economia em função de sua demanda por

articulação social e necessidade de mão de obra para se viabilizar. Apesar

de um processo de produção que demanda de produtividade elevada e

áreas produtivas extensas, também é latente a necessidade de mão de

obra. Sua produção pode ser exportada ocupando postos de trabalho na

colheita e escoamento de produção até o processo de embarque e envio

das cargas.

O Amapá é um território que hoje tem pelo menos três quartos de

seu território como áreas que sofrem influência de alguma legislação de

preservação ou demarcadas como espaços territoriais indígenas. Mesmo

nestas condições, o que ainda existe de disponibilidade para políticas

públicas ou investimentos privados é substancial para o objetivo de

promover o crescimento econômico.

Dada à realidade do Amapá e apesar de ser um estado onde a

economia é fomentada em seu maior percentual pelo poder público, é

possível estabelecer o aproveitamento econômico das áreas que

apresentam potencial para receber estes investimentos com a ação da

iniciativa privada. Isso evidencia que mesmo sendo o estado um dos atores

principais, muito pode ser propiciado tendo a sua participação apenas

como ator secundário e não exercendo em sua totalidade o protagonismo

da ação promotora do desenvolvimento econômico.

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O Espaço e o desenvolvimento

O Corredor Transfronteiriço
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Uma Rodovia “Transguianense”, fazendo a ligação por meio Rodoviário.

As rodovias BR-156 e a Transguianense são o eixo a partir do qual várias

pequenas cidades se constituem e se interligam. Quando completamente asfaltada,

a primeira constituirá a espinha dorsal do corredor transfronteiriço, na parte do

território brasileiro. Na parte do território guianense, essa função será efetivada

pela segunda, antevendo-se a possibilidade de fomentar articulações de redes

técnicas entre o Brasil, a Guiana Francesa e os outros países do Platô das Guianas

(SILVA, 2009). Neste sentido, a ponte binacional, construída sobre o rio Oiapoque,

constitui o garante do fortalecimento destas relações, ao ligar o Brasil ao

Departamento Ultramarino francês. O fato de não estar ainda operacional, desde

2010, quando foi concluída, tem levantado dúvidas, que geram, até ao momento,

incertezas e expectativas goradas. Num futuro próximo constituirá um dos suportes

para potenciar sinergias entre os dois países e

Caricom União Européia

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Legenda
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Rodovia Transguianense
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Mercosul

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A ligação rodoviária entre as cidades de Macapá e Oiapoque foi

materializada durante o regime militar, quando se objetivava integrar o território

nacional e povoar a Amazônia, com uma perspectiva geopolítica clássica, que

consistia em: integração, povoamento e segurança nacional das fronteiras, além de

promover o desenvolvimento econômico. Vale aqui destacar, com relação a este

último objetivo citado, que a construção deste objeto geográfico ocorreu quando

se instalava, em Manaus, o parque industrial e a área de livre comércio de

importação.

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A Ponte Binacional
Fruto de Acordo de Cooperação entre o Brasil e a França, a construção da

ponte ligando Oiapoque, município brasileiro localizado no Amapá, e Saint-

Georges, na Guiana Francesa,visa o desenvolvimento econômico na região de

fronteira franco-brasileira. Com a abertura ao tráfego, o estado do Amapá se torna

o único Estado Brasileiro ligado via terrestre à União Europeia, o que permite novas

rotas de exportação e importação de mercadorias e o aquecimento na economia

local. Uma cerimônia simbólica, realizada 18/03/2017, marcou a abertura da Ponte

Binacional do Rio Oiapoque, na fronteira do Amapá com a Guiana Francesa.

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Produção

A crescente produção de grãos e seus efeitos econômicos

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A produção brasileira de grãos, entre 1976 e 2010, cresceu 235%,

enquanto a área usada aumentou somente 32%. O principal produto em

expansão no estado é a Soja. Este resultado só foi possível pelo

melhoramento das condições de produção e avanço exponencial da

produtividade, que permitiu ampliar a produção com uso mais racional dos

recursos naturais[...] O grande desafio ao Governo do Estado e, porque não

dizer de toda sociedade amapaense, é garantir que o desenvolvimento

desse precioso bioma ocorra sem que haja os malefícios já verificados em

outros lugares (CERRADO DO AMAPÁ, 2014).

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Percebe-se, portanto, que o cultivo da soja exerce uma forte pressão

sobre o total da produção agrícola do Estado do Amapá. O Levantamento

sistemático do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra o

alcance de 17.220 hectares plantados no ano de 2014 e 15.442 hectares

plantados com soja em relação a uma produção total de grãos da ordem de

39.344 no ano de 2014 e 50,353, evidenciando a soja como a cultura que

mais se desenvolve em termos de investimento de plantio nas

propriedades rurais do Estado, mesmo sendo uma cultura recente entre os

produtores aqui instalados.

A soja garante o alcance imediato de incremento econômico na

BALANÇA COMERCIAL do Estado e este valor oriundo da exportação dos

grãos ser reverbera em toda a economia a partir do pagamento de todos os

elos de serviços e fornecedores que estão vinculados à produção agrícola

no Amapá.

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Porto de Santana, no Amapá

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“O Amapá conta com 2,4 milhões de hectares de recursos florestais,

500.000 hectares de cerrados para a produção de grãos e ainda conta com

muitos recursos naturais como manganês, ferro e granito, portanto, é

necessário ampliar e modernizar ainda mais o porto, para permitir que

possa tornar-se mais relevante”, diz o estudo em um trecho.

A perspectiva de crescimento da Companhia Docas de Santana

(CDSA) está amparada em grande parte na posição geográfica privilegiada.

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Santana é o porto brasileiro mais próximo da Europa, da África e da saída

para o Caribe e o Canal do Panamá, que é o grande facilitador da logística

internacional.

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Entre os investimentos previstos, estão os estudos para um canal no

Rio Amazonas, com o objetivo de amenizar um dos principais gargalos: a

limitação de calado na chamada Barra Norte, que hoje é de 11,5 metros – o

que permite a passagem de navios para, no máximo, 55.000 toneladas.

A área disponível do porto público é de 170.000 metros quadrados,

sendo que metade está ocupada atualmente. Uma área de 80.000 metros

quadrados está em fase de licenciamento ambiental e deverá ser colocada

à disposição para arrendamento nos próximos anos. Outra área, de 50.000

metros quadrados, que está em demanda judicial, mas com parecer

favorável ao porto para reintegração, ou seja, temos espaço para crescer.

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O porto hoje movimenta principalmente minério de ferro, derivados

de petróleo e pallets de madeira, mas o carro-chefe deverá ser mesmo o

agronegócio, admite o diretor. Além de um novo berço, especializado em

grãos, a CDSA já tem projeto para um novo acesso rodoviário ao porto,

apostando no aumento das cargas oriundas das fazendas locais.

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PONTE BINACIONAL FRANCO-BRASILEIRA
A Ponte Binacional Franco-Brasileira é uma ponte estaiada que liga a

localidade de São Jorge do Oiapoque, na França e o município de

Oiapoque no Brasil.

Esta é a primeira ligação terrestre na Fronteira Brasil-França, fazendo

com que se possa ir de Caiena a Macapá trafegando em estradas

pavimentadas.

Apesar do anúncio oficial do projeto ter ocorrido em 1997, foi

apenas depois de dez anos de projeto e tratativas que foi revelado o início

da construção de uma ligação entre a França e o Brasil pelos mandatários

dos dois países, Nicolas Sarkozy e Luís Inácio Lula da Silva, em 14 de

fevereiro de 2008.

A construção da ponte foi concluída em agosto de 2011, mas o

tráfego pela ponte ainda não foi liberado. A ponte ainda não foi

oficialmente inaugurada e o posto de aduana brasileiro está em fase final

de construção. A ponte só foi inaugurada em 2017.

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Região Metropolitana de Macapá INCORPORA MAZAGÃO - EM 2018

Macapá como a capital do estado do Amapá, Santana como o segundo

maior município do estado, ambos, desde 1992, constituem a Área de Livre

Comércio de Macapá e Santana – ALCMS criada pela Lei nº 8.387, de 30 de

dezembro de 1991. Considera-se também o ano de 2003 no qual, por meio

da Lei Complementar Estadual nº 021/2003, se cria a Região Metropolitana

de Macapá.

O governador do Amapá, Waldez Góes, sancionou a lei que cria a

Região Metropolitana de Macapá, incorporando Mazagão (RMM) (2018).

Gestores e técnicos do setor de Infraestrutura acompanharam a solenidade.

A área urbana é composta pelos municípios de Macapá, Santana e

Mazagão. O estabelecimento da zona de integração tem como objetivo

definir eixos de interesse comum entre as três cidades em setores como

saneamento básico, mobilidade urbana, saúde, segurança pública,

educação, habitação e planejamento integrado.

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O Espaço e o desenvolvimento

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A partir de agora, estão definidos eixos de interesse comum entre os

três municípios da Região Metropolitana, entres os quais estão saneamento

básico, mobilidade urbana, saúde, segurança pública, educação, habitação

e planejamento integrado de desenvolvimento econômico, social e

territorial sustentável.

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A EXPANSÃO URBANA E REGIÃO DO CURIAÚ

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O Sistema Nacional de Unidades de Conservação representou

avanço no ordenamento jurídico brasileiro por proporcionar a manutenção

e reprodução de inúmeras espécies naturais e ainda por estabelecer novos

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paradigmas jurídicos na relação entre o homem e a natureza, por meio da

valorização da sustentabilidade das áreas protegidas. Entretanto, o Sistema

ainda apresenta uma frágil base para suportar as pressões econômicas e

sociais das sociedades modernas em aspectos de natureza técnico-

científica ligados à extensão e distribuição dos espaços protegidos e a falta

de capacidade dos órgãos de governo em proporcionar instrumentos

adequados ao manejo e proteção das unidades de conservação.

Como ocorre na APA do Rio Curiaú localizada a cerca de 10 km do

centro urbano de Macapá, estado do Amapá e onde as pressões

econômicas e sociais aliadas à incapacidade dos órgãos de governo em

proporcionar instrumentos adequados à proteção e manejo da área; à falta

de uma política pública efetiva de habitação do município de Macapá; à

carência de infraestrutura urbana e à falta de fiscalização atuante na área

protegida têm provocando a invasão do espaço protegido por população

carente. Na área limítrofe da APA do Rio Curiaú e a cidade de Macapá se

encontra o Quilombo do Curiaú e quem recebe as maiores pressões por

ocupação de terras. Fenômeno que além de provocar uma brusca alteração

nos contextos sociais do quilombo está motivando a distribuição de terras

entre remanescentes e descendentes, problema causado pelos atuais

regulamentos que normatizam as atividades da Associação dos Moradores

do Quilombo do Curiaú e que em nossa análise ferem o título de domínio

outorgado pela União apenas aos remanescentes da Comunidade de

Curiaú. Por isso, ao ampliar os benefícios aos descendentes, a AMQC criou

um grave problema de ocupação da área quilombola e, por conseguinte da

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APA do Rio Curiaú, já que a terra quilombola é concedida gratuitamente

aos descendentes e remanescentes quilombolas a partir dos 18 anos de

idade. O que significa dizer que a forma como está sendo conduzida a

ocupação do quilombo associada à omissão do poder púbico está

contribuindo para o super povoamento e urbanização da área quilombola

(APA do Rio Curiaú), desvirtuando, portanto, a relação entre os quilombolas

e a terra e principalmente contribuindo para a urbanização definitiva da

APA do Rio Curiaú.


(ELIANE RAMOS CANTUÁRIA - APA DO RIO CURIAÚ E A CIDADE DE MACAPÁ: RELAÇÕES SOCIAIS JURÍDICAS E AMBIENTAIS)

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QUESTÕES COMENTADAS
01. (FCC - Pref. Macapá/ Educação - 2018) Em abril de 2018 foi sancionada

a lei que cria a Região Metropolitana de Macapá (RMM). Sobre essa Região

são feitas as

seguintes afirmações:

I. Inicialmente, a RMM era formada por Macapá e Santana, as duas cidades

mais populosas do estado e que se caracterizavam

por concentrar a maior parte da população amapaense; recentemente,

Mazagão foi incorporado à região.

II. A integração metropolitana foi realizada desde o início da década de 2010

possibilitando ao poder público criar inúmeros

serviços que atendem toda a população da região.

III. Apesar da expansão urbana da RMM, a Área de Proteção Ambiental

Curiaú (APA Curiaú) mantém-se íntegra e preserva ambientes de alta

diversidade paisagística.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) II e III.

(B) I e III.

(C) I.

(D) I e II.

(E) II.
Resposta: Letra C.

Região Metropolitana de Macapá INCORPORA MAZAGÃO - EM 2018

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Macapá como a capital do estado do Amapá, Santana como o segundo maior município do

estado, ambos, desde 1992, constituem a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana – ALCMS

criada pela Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991. Considera-se também o ano de 2003 no

qual, por meio da Lei Complementar Estadual nº 021/2003, se cria a Região Metropolitana de

Macapá.

O governador do Amapá, Waldez Góes, sancionou a lei que cria a Região Metropolitana

de Macapá, incorporando Mazagão (RMM) (2018). Gestores e técnicos do setor de Infraestrutura

acompanharam a solenidade. A área urbana é composta pelos municípios de Macapá, Santana e

Mazagão.

Como ocorre na APA do Rio Curiaú localizada a cerca de 10 km do centro urbano de

Macapá, estado do Amapá e onde as pressões econômicas e sociais aliadas à incapacidade dos

órgãos de governo em proporcionar instrumentos adequados à proteção e manejo da área; à

falta de uma política pública efetiva de habitação do município de Macapá; à carência de

infraestrutura urbana e à falta de fiscalização atuante na área protegida têm provocando a invasão

do espaço protegido por população carente. Na área limítrofe da APA do Rio Curiaú e a cidade de

Macapá se encontra o Quilombo do Curiaú e quem recebe as maiores pressões por ocupação de

terras.

02. (CEST 2017) De acordo com dados SEPLAN-AP/IBGE, Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística, dados 2015, sobre a participação de cada município

amapaense no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, as cidades que mais

participaram foram

a) Santana, Vitória do Jari e Oiapoque

b) Macapá, Santana e Pedra Branca

c) Macapá, Ferreira Gomes e Serra do Navio

d) Macapá, Santana e Laranjal do Jari

e) Santana, Serra do Navio e Pedra Branca

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Resposta: Letra D.

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03. (CEST 2018) A rota de escoamento da produção de grãos do centro-oeste do

Brasil, principalmente oriundos do Estado de Mato Grosso sofre com a precária

infra-estrutura brasileira, uma das saídas apresentadas que envolve o Porto de

Santana é o chamado

a) Corredor Aquavário

b) Corredor do Norte

c) Corredor de Santana

d) Corredor do Amapá

e) Corredor Portuário

Resposta: Letra B.

A criação e propulsão do Corredor do Norte como rota de escoamento da

produção de grãos e os consequentes investimentos que já vem ocorrendo no

Porto de Santana que servirá de entreposto para a exportação de grãos oriundos

do Estado de Mato Grosso.


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4. (CEST 2018) A bubalinocultura, criação de Búfalos, tem grande importância em

várias regiões do Brasil. Os dois maiores criadores de Búfalos do Brasil são

a) Amazonas e Pará

b) Matro Grosso e Tocantins

c) Pará e Amapá

d) Acre e Roraima

e) Pará e Roraima

Resposta: Letra C.

O ESTADO DO AMAPÁ 2º MAIOR REBANHO DE BÚFALOS DO PAÍS

A criação de búfalos, também denominada bubalinocultura, tem destaque no

Amapá que, com 326 mil cabeças de búfalos, possui o segundo maior rebanho do

país, ficando atrás apenas do Pará. Segundo a Acriap, o Amapá reúne 2,2 mil

criadores de búfalos concentrados principalmente nos municípios de Cutias do

Araguari, Amapá, Pracuuba e Mazagão. Os Búfalos ocupam 85% da criação de

Gado do Amapá. (GEA).

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5. (CEST 2018) Em relação aos resultados da balança comercial em 2017, o

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio informou, no início de janeiro,

que o Amapá o exportou, com maior expressão em valores, o (a)

a) Madeira

b) Soja

c) Ouro

d) Açaí

e) Ferro

Resposta: Letra D.

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O principal destino internacional dos produtos amapaenses são os Estados Unidos

(40,7%). Entre os itens mais vendidos estão "OURO em formas semimanufaturadas"

61%, MADEIRA em estilhas, como o cavaco (20%), além da SOJA (7,9%). Inclusive,

a soja dobrou a participação nas exportações em relação a 2016, passando o

faturamento de U$$ 10,53 milhões para US$ 22,14 milhões.


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06. (FCC - Pref. Macapá/Educação - 2018) Em reportagem de janeiro de 2018 no

Diário do Amapá lê-se o seguinte:

O setor do agronegócio vive um momento de franca expansão no Amapá, tendo


registrado um forte aumento no volume de produção no ano passado, levando um

produto, em especial, ao patamar de terceira maior riqueza exportada para países

como

China, Espanha, Israel e México.

(Disponível em: https://www.diariodoamapa.com.br/cadernos/entrevista/Adaptado)

O produto em expansão no estado é

(A) a mandioca.

(B) a banana.
(C) o milho.

(D) o feijão.

(E) a soja.

Gabarito: E.

A produção brasileira de grãos, entre 1976 e 2010, cresceu 235%, enquanto a área

usada aumentou somente 32%. O principal produto em expansão no estado é a

Soja. Este resultado só foi possível pelo melhoramento das condições de produção

e avanço exponencial da produtividade, que permitiu ampliar a produção com uso

mais racional dos recursos naturais[...]


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07. (FCC - TCE/AP - ADP) Considere as seguintes afirmações sobre a agropecuária

do Amapá.

I. O rebanho bovino do estado é o maior da região amazônica.

II. Os bubalinos são mais numerosos que os bovinos.

III. O Estado do Amapá é o segundo maior criador brasileiro.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I.

b) I e II.

c) I e III.

d) II.

e) II e III.

Gabarito: E.

O ESTADO DO AMAPÁ 2º MAIOR REBANHO DE BÚFALOS DO PAÍS

A criação de búfalos, também denominada bubalinocultura, tem destaque no

Amapá que, com 326 mil cabeças de búfalos, possui o segundo maior rebanho do

país, ficando atrás apenas do Pará. Segundo a Acriap, o Amapá reúne 2,2 mil

criadores de búfalos concentrados principalmente nos municípios de Cutias do

Araguari, Amapá, Pracuuba e Mazagão. Os Búfalos ocupam 85% da criação de

Gado do Amapá. (GEA).

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08. (FCC - IAPEN/AP - 2002) A localização geográfica do Estado do Amapá é

considerada uma vantagem comparativa frente a outros estados da Amazônia

porque

A) é o único da Amazônia cortado pela Linha do Equador.

B) a fronteira do Estado do Amapá com Guiana Francesa e o fácil acesso ao

transporte flúviomarinho representam oportunidades de acesso a mercados

internacionais.

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C) a fronteira do Estado do Amapá com a República da Guiana garante o

escoamento de seus produtos para os grandes centros de desenvolvimento

internacionais.

D) a fronteira do Estado do Amapá com o Estado do Pará permite o escoamento

de matéria-prima para ser beneficiada na região sul do país.

E) a maior parte da floresta amazônica está concentrada na superfície territorial do

Estado do Amapá.

Gabarito: B.

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09. (FCC - SABESP/SP - 2017) Em 1967, um geógrafo apresentou uma

divisão regional do Brasil com três complexos regionais. Observe a divisão

no mapa abaixo.

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Na divisão mostrada no mapa,

A) as regiões Amazônia e Nordeste abrigam, em conjunto, cerca de 2/3 da

população brasileira.

B) a Amazônia destaca-se como a mais extensa e a mais densamente

povoada das três regiões.

C) o Nordeste também é chamado de Região Concentrada, por reunir

estados com diferentes níveis de desenvolvimento.

D) o fato de ter sido a primeira região povoada pelos portugueses torna o

Centro-Sul a região de maior destaque do Brasil.

E) a divisão regional tem por base as características geoeconômicas e a

formação histórico-econômica do Brasil.

Gabarito: E.

Além da divisão regional brasileira composta por cinco macrorregiões (Sul,

Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste), existe outra divisão do território

nacional (ainda não oficial). Essa outra proposta de regionalização tem

como critérios os aspectos naturais e, principalmente, os socioeconômicos,

são as chamadas regiões geoeconômicas do Brasil.

Essa divisão estabelece três regiões geoeconômicas – a Amazônia, o

Nordeste e o Centro-Sul. Os estados que integram essas regiões

apresentam várias características em comum, no entanto, é necessário

ressaltar que não há homogeneidade, sendo que cada unidade apresenta

peculiaridades socioeconômicas.

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10. (TÁTICAS - INÉDITA - 2020) Considere o mapa que envolve o Estado do

Amapá e Pará e o texto apresentado a seguir.


"É uma área de preservação mineral de 46.450 km2 no nordeste da Amazônia, na

fronteira entre o Pará e o Amapá, criada em 1984 por um decreto do general João

Baptista Figueiredo.

Os minerais ali encontrados têm grande valor no mercado internacional, pois as

jazidas são ricas em cobre, ouro, titânio, tântalo e tungstênio, considerados

minerais nobres.”

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A área descrita no texto, delimitada no mapa por um retângulo, refere-se a:

A) Reserva Nacional Serra do Navio

B) Reserva Nacional do Cobre e Associados

C) Reserva Nacional Maciço de Urucum

D) Reserva Mineral Serra dos Carajás

E) Reserva Mineral Monte Dourado

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Gabarito: B.
“A RENCA é uma área de preservação mineral de 46.450 km2 no nordeste da

Amazônia, na fronteira entre o Pará e o Amapá, criada em 1984 por um decreto do

general João Baptista Figueiredo.

RENCA = Reserva Nacional do Cobre e Associados

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11. (FCC - SEFAZ/AP - 2010) Os cerrados cobrem apenas 7% do território

amapaense. Porém, em função das atuais modalidades de uso, constituem um dos

domínios florísticos mais alterados e ameaçados do estado.

Em relação ao aproveitamento econômico dos cerrados no estado, assinale a

afirmativa incorreta.

A) No início dos anos 2000 foi introduzido o cultivo de arroz em escala comercial

em áreas de cerrado do município de Itajubal, atualmente o maior produtor do

grão no estado.

B) Nos municípios de Laranjal do Jari e Vitória do Jari, extensas áreas de cerrado

são destinadas à silvicultura para produção de cavacos de madeira para o mercado

internacional.

C) Na última década, a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa)

tem desenvolvido estudos para estimar o potencial de cultivo de soja nos cerrados

amapaenses.

D) A horticultura no estado desenvolve-se, especialmente, nas áreas de transição

entre floresta e cerrado dos municípios situados no entorno da capital, Macapá.

E) A prática de pecuária bovina extensiva é um dos principais usos dos cerrados do

Amapá, que servem como refúgio para o gado no período das cheias.

Gabarito: B.

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Em Laranjal do Jari e Vitória do Jari, extensas áreas de cerrado são destinadas à

plantação de eucalipto para produção de cavacos de madeira para o mercado

internacional. A produção é realizada pela empresa JARI CELULOSE.

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12. (FCC - IAPEN/AP - 2002) Os projetos sustentáveis para a geração de emprego

e renda, implantados através do PDSA, têm como princípio básico:

A) o aumento do índice de exportação a partir de atividades econômicas que

priorizem o atendimento das necessidades dos países e estados fronteiriços.

B) inibir o desenvolvimento do setor industrial a fim de proteger os recurso

naturais do Estado do Amapá.

C) a agregação de valor aos produtos locais, a fim de diversificar a base

econômica e gerar mais empregos.

D) a concentração das atividades econômicas na capital do Estado, onde o índice

de desemprego é maior.

E) a realização de parcerias com madeireiras internacionais para a exploração dos

recursos florestais com maior eficiência.

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Gabarito: C.

Segundo Castro (1998 apud Abrantes 2003) e Porto (2006), o PDSA (Programa de

Desenvolvimento Sustentável do Amapá) possui duas diretrizes gerais: maior

agregação de valor aos produtos naturais do Estado e o esforço para que a

atividade econômica respeite a biodiversidade, evitando sua predação e

acrescenta ainda mais seis itens, a saber:

1-a valorização das vantagens comparativas do Amapá, considerando sua

localização litorânea e proximidade aos grandes centros internacionais;

2-a sustentabilidade econômica, buscando o equilíbrio econômico, social e

ambiental;

3-a busca pela equidade social, propiciando condições de trabalho, qualidade de

vida e aprimoramento da cidadania;

4-utilização de parcerias, nos projetos com a iniciativa privada sendo estes

controlados pela definição de critérios governamentais, pretendendo-se apoiar

cooperativas, associações comunitárias existentes;

5-desconcentração das atividades, diversificando-as no espaço amapaense, a fim

de equilibrar a distribuição demográfica do estado;

6-municipalização das ações governamentais, estabelecendo parcerias com as

prefeituras na educação, saúde e manutenção da obras públicas.

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