Você está na página 1de 53

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA REGIÃO SUL - CERES

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO - DAU

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO

Clima e Variáveis Climáticas


Bioclimatologia aplicada à Arquitetura
Estratégias Bioclimáticas

Professor Ravi Motta Stoutz


Apresentação adaptada do material elaborado pelo professor Roberto Lamberts (UFSC)
ARQUITETURA E CLIMA
Clima

Uma boa arquitetura deve atender


às necessidade do programa
considerando os diversos
condicionantes do contexto local
(socio-econômico, morfológico,
cultural, climático, etc...).
Para atender às necessidades de
conforto térmico com baixo
consumo de energia, ou seja, com
eficiência energética, os
condicionantes climáticos devem
ser considerados desde o primeiro
traço de um projeto.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 5 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Clima

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 6 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Clima: escalas

Tempo: é o estado da atmosfera em um local determinado e


em um dado momento.
Clima: é a condição média da atmosfera durante um longo
período.

Para fazer um análise


clara e organizada do
clima, ele pode ser
estudado em três
escalas distintas,
porém, indissociáveis.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 7 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Clima

Macroclima: Descreve as características gerais de uma região em termos de sol,


nebulosidade, temperatura, ventos, umidade e precipitações; porém pode não ser
conveniente para descrever com precisão as condições do entorno imediato do
edifício.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 8 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Clima

Mesoclima: Refere-se a áreas menores do que as consideradas no macro clima.


Neste caso, as condições climáticas locais são influenciadas por elementos como a
vegetação, a topografia, o tipo de solo e a presença de obstáculos naturais ou
artificiais.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 9 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Clima

Microclima: É a escala mais próxima ao nível da edificação. Pode ser concebido e


alterado pelo projeto arquitetônico e/ou urbano. As particularidades climáticas do
local podem representar benefícios ou dificuldades adicionais, que podem não
estar sendo consideradas nas escala macro e mesoclimáticas.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 10 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Variáveis Climáticas

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 11 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Variáveis Climáticas: radiação solar

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 12 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMACLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
radiação solar

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 13 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMACLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
radiação solar

Radiação solar: A intensidade da radiação solar pode ser quantificada em W/m². A


quantidade que atinge um plano qualquer num dado momento depende da dissipação
atmosférica e da direção do Sol em relação a este plano (lei do cosseno).

Lei do cosseno:
Intensidade de radiação incidente
em uma superfície é igual à razão
entre a intensidade normal e o
cosseno do ângulo de incidência.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 14 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMACLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
radiação solar

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 15 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMACLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
radiação solar

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 16 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMACLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
radiação solar

Leitura da Carta Solar

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 17 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMACLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
radiação solar

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 18 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMACLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
radiação solar

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 19 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMACLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
radiação solar

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 20 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMACLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
radiação solar

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 21 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
VariáveisVariáveis
Climáticas:
Climáticas
temperatura do ar

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 22 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
VariáveisVariáveis
Climáticas:
Climáticas
temperatura do ar

Padrões de variação da temperatura do ar:


Amplitude térmica diária

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 23 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
VariáveisVariáveis
Climáticas:
Climáticas
temperatura do ar

Padrões de variação da temperatura do ar:


Amplitude térmica anual, sazonal, mensal.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 24 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
ventos

Frequência de ocorrência por Velocidades predominantes por orientação.


orientação. Ventos Predominantes Velocidades predominantes
CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ
Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 25 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
ventos

Vento: Velocidade e direção do vento mudam dependendo da rugosidade da


superfície (vegetação, edificações), sendo necessária uma correção dos dados
conforme as condições locais.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 26 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
ventos

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 27 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMACLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
umidade
A umidade atmosférica é consequência das águas e da transpiração das plantas.
Umidade absoluta, por definição, é o peso de vapor de água contido em uma
unidade de volume de ar (g/m³).
Umidade relativa é a relação da umidade absoluta com a capacidade máxima do
ar de reter vapor d’água a uma dada temperatura. Ou seja, é uma porcentagem
da umidade absoluta de saturação.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 28 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMACLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
umidade
Ponto de orvalho e umidade relativa
A umidade relativa varia com a temperatura do ar, diminuindo com o aumento
desta.
Quando o ar contendo uma certa quantidade de vapor d’água se resfria, sua
capacidade de reter esse vapor é reduzida, aumentando a umidade relativa.
Há uma temperatura limite em que
o ar se satura, ou seja, a umidade
relativa atinge 100%.
A temperatura na qual esse ar se
satura é denominada temperatura
de ponto de orvalho.
Qualquer resfriamento abaixo
dessa temperatura causa
condensação do vapor. Na
atmosfera, isto significa
precipitação em forma de chuva.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 29 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMACLIMA
Variáveis
Variáveis
Climáticas:
Climáticas
umidade

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 30 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
Variáveis
Climas Climáticas
no Brasil

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 31 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
Variáveis
Climas Climáticas
no Brasil

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 32 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
Variáveis
Climas Climáticas
no Brasil

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 33 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
Variáveis
Climas Climáticas
no Brasil

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 34 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
Variáveis
Climas Climáticas
no Brasil

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 35 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
Variáveis
Climas Climáticas
no Brasil

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 36 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
Variáveis
Climas Climáticas
no Brasil

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 37 | 53
ARQUITETURA
ARQUITETURAEECLIMA
CLIMA
Variáveis
Climas Climáticas
no Brasil

Zoneamento Bioclimático Brasileiro

Definido pela norma NBR 15.220-3,


que estabelece diretrizes construtivas
e detalhamento de estratégias de
condicionamento térmico passivo,
com base em parâmetros e
condições de contorno fixados.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 38 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

Os dados das variáveis climáticas são plotados na Carta Pscicrométrica, também


chamada de Carta Bioclimática.
Esses dados podem ser compilados em diferentes formatos:
• As Normais Climatológicas. Que são médias mínimas e máximas para cada mês do
ano. Menos preciso.
• TRY (Test Reference Year). Dados climáticos para cada hora do ano. Mais preciso.
• Há ainda outros formatos de dados anuais tais como: TMY, SWERA

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 39 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 40 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

Cada ponto indica temperatura e umidade medidas em cada uma das 8760 horas do ano
em estações meteorológicas.
UR [%]
ZONAS:
1. Conforto
2. Ventilacao
3. Resfriamento Evaporativo
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5. Ar Condicionado
6. Umidificação

U [g/kg]
7. Alta Inércia Térmica/ Aquecimento Solar
]
8. Aquecimento Solar Passivo [°C
U
TB

9. Aquecimento Artificial
10.Ventilação/ Alta Inércia
11.Vent./ Alta Inércia/ Resf. Evap.
12.Alta Inércia/ Resf. Evap.

TBS [°C]
UFSC - ECV - LabEEE - NPC
CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ
Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 41 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

1. ZONA DE CONFORTO
Grande probabilidade de que as pessoas
sintam conforto térmico.
20/30% < UR < 80% aproximadamente
18°C < temperatura < 29°C
Com temperatura próxima a 18°C, deve-se
evitar o impacto do vento.
Com temperatura próxima a 29°C, a
promoção da ventilação associada à
vestimenta com baixo Clo, é suficiente para
que a pessoa esteja em conforto.
Contudo, é fundamental controlar a radiação
solar.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 42 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

2. ZONA DE VENTILAÇÃO

UR > 80% ou 29°C < temperatura < 32°C


20°C < temperatura < 29°C

No clima quente e úmido, a ventilação


cruzada é a estratégia mais simples a ser
adotada.

Supondo-se que a velocidade máxima do ar


no interior seja de 2m/s, a ventilação passa a
ser indesejada quando a temperatura atingir
32°C.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 43 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

2. ZONA DE VENTILAÇÃO

UR > 80% ou 29°C < temperatura < 32°C


20°C < temperatura < 29°C

No clima quente e úmido, a ventilação


cruzada é a estratégia mais simples a ser
adotada.

Supondo-se que a velocidade máxima do ar


no interior seja de 2m/s, a ventilação passa a
ser indesejada quando a temperatura atingir
32°C.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 44 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

3. ZONA DE RESFRIAMENTO
EVAPORATIVO

A evaporação pode reduzir a


temperatura e simultaneamente
aumentar a UR.

Com o resfriamento direto dos espaços


interiores devido à evaporação é
necessária boa taxa de ventilação.

Em épocas secas e quentes, a vegetação


também permite otimizar as condições
de conforto pelo efeito da
evapotranspiração.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 45 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

4. ZONA DE MASSA TÉRMICA PARA


RESFRIAMENTO
O uso da inércia térmica pode diminuir a
amplitude térmica no interior da edificação
evitando os picos.
O calor armazenado nas paredes durante o
dia é devolvido ao ambiente à noite, quando
as temperaturas externas diminuem
As paredes resfriadas durante a noite,
mantém-se frias por mais tempo durante
o dia, mantendo a temperatura interna
mais baixa.
Também é possível tirar partido da
massa térmica da terra ou do emprego
de materiais isolantes.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 46 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

5. ZONA DE CONDICIONAMENTO ARTIFICIAL


COM ISOLAMENTO TÉRMICO

TBS > 44°C (climas muito severos)


TBU > 24°C

O ar condicionado não se limita à aplicação


somente para estas condições, podendo ser
coadjuvante em outras situações.

Da mesma forma, o uso de sistemas naturais


podem ser empregados conjuntamente ao ar
condicionado.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 47 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

6. ZONA DE UMIDIFICAÇÃO

UR < 20%
20°C < TBS < 27°C
TBU < 10,5°C

Com TBS abaixo de 27°C e baixa UR pode


haver desconforto pela secura do ar.

As baixas taxas de renovação de ar permitem


manter o vapor de água a níveis confortáveis
com mínima evaporação e resfriamento.

Utilização de recipientes com água.


Espelhos d’água.
Hermeticidade do ambiente para conservar a
umidade interna.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 48 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

7. ZONA DE AQUECIMENTO SOLAR COM


MASSA/INÉRCIA TÉRMICA

14°C < TBS < 20°C

Compensar as baixas temperaturas pelo


armazenamento do calor solar retido nas
paredes e liberado para o interior do
ambiente.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 49 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

8. ZONA DE AQUECIMENTO SOLAR COM


ISOLAMENTO TÉRMICO

10°C < TBS < 14°C

Evitar perdas de calor da edificação para o


exterior enquanto se aproveita os ganhos de
calor internos.

Neste caso o efeito estufa é desejado.


O ideal é que os vidros sejam duplos para
garantir isolamento.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 50 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

9. ZONA DE AQUECIMENTO ARTIFICIAL

Em locais muito frios:

TBS < 10°C

Somente o aquecimento solar passivo não é


suficiente e o aquecimento artificial se faz
necessário.

Uso de lareiras e aquecedores elétricos, a gás


e a óleo.

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 51 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 52 | 53
ARQUITETURA E CLIMA
Bioclimatologia aplicada: carta psicrométrica

CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ


Apresentação original elabora pelo professor Roberto Lamberts (UFSC) e adaptada para a disciplina 53 | 53

Você também pode gostar