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CARUARU
2021
Paulo Roberto da Silva Rocha Filho
CARUARU
2021
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8
2 AGRICULTURA URBANA ................................................................................... 10
2.1 AGRICULTURA URBANA COLABORATIVA: A experiência de Cuba na
década de 1990......................................................................................................... 13
2.2 ALGUMAS EXPERIÊNCIAS BRASILEIRAS ................................................ 15
2.3 MARCOS LEGAIS NO BRASIL ................................................................... 17
3 ESPAÇOS LIVRES PÚBLICOS ........................................................................... 19
3.1 A EVOLUÇÃO DOS PROJETOS PAISAGÍSTICOS NO BRASIL ................ 20
4 ESTUDOS DE CASO ........................................................................................... 23
4.1 FAZENDA URBANA DO CAJURU ............................................................... 23
4.2 FEIRA DA CIDADE DE ANANINDEUA ........................................................ 24
4.3 CONTRIBUIÇÕES PARA O PROJETO DA FAZENDA URBANA
COMUNITÁRIA ......................................................................................................... 26
5 ETAPAS PRÉ-PROJETUAIS ............................................................................... 27
5.1 CONDICIONANTES BIOCLIMÁTICOS, LEGAIS E TÉCNICOS .................. 31
6 FAZENDA URBANA COMUNITÁRIA .................................................................. 33
6.1 CONCEITO E PARTIDO PAISAGÍSTICO .................................................... 33
6.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES E DIMENSIONAMENTO ..................... 33
6.3 ZONEAMENTO E ESPACIALIDADE ........................................................... 35
6.4 CONFORTO AMBIENTAL ........................................................................... 36
6.5 MATERIAIS E SISTEMAS ESTRUTURAIS ................................................. 36
6.6 MEMORIAL BOTÂNICO .............................................................................. 36
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 41
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 42
APÊNDICES ............................................................................................................. 45
8
1 INTRODUÇÃO
A agricultura urbana (AU) não é uma prática recente, há muito se tem plantado
e cultivado nos lotes intraurbanos e periurbanos de diversas formas, ainda que seja
apenas uma árvore frutífera no quintal da casa para o consumo familiar. Com a
redução das áreas livres no interior dos lotes, essa prática vai ficando cada vez mais
restrita nos centros urbanos, fazendo com que a agricultura urbana apresente uma
tendência de migrar para o espaço público. Altieri et al (1999) descrevem a principal
experiência mundial em escala colaborativa desse fenômeno que se deu em Cuba
com um plano acional de agricultra urbana, na década de 1990 após a queda da União
Soviética, posteriormente sendo seguido por outras iniciativas públicas internacionais
similares, porém em menor escala. Este acontecimento acabou fomentando as
discussões teórico-conceituais sobre o tema devido à percepção do potencial
regenerador e revitalizador da agricultura nas cidades, especialmente nos espaços
públicos.
É nos espaços públicos livres de edificações que se desenrola a vida urbana.
Estes são primordialmente lugares de vivência social nas cidades, com valor
diretamente associado à aceitação e utilização popular destes equipamentos, sejam
eles ruas, praças, parques, etc. São áreas com alto potencial de diversificação de
usos, embora a cidade contemporânea capitalista, especialmente no contexto da
pandemia do COVID-19, tenda a resumir as suas variadas funcionalidades apenas à
circulação de veículos e pedestres.
A agricultura urbana oferece uma nova perspectiva sobre os sistemas de
espaços livres públicos, uma carência das cidades brasileiras no geral, na qual
Caruaru não é exceção. As Fazendas Urbanas Comunitárias podem atuar como polos
centrais dessas práticas nas cidades, ao se caracterizarem como uma nova tipologia
paisagística que extrapola os típicos usos de circulação e lazer, criando, entre outros,
usos de trabalho.
Localizado em Caruaru-PE, o Cidade Jardim é um bairro sem urbanização
plena, ainda em estágio de consolidação da ocupação, não possui um sistema de
espaços livres públicos bem articulado e com vazios urbanos que muito podem se
beneficiar de uma estratégia de intervenção na paisagem urbana como citada
anteriormente. Logo, este trabalho tem como objetivo geral desenvolver o estudo
preliminar para um projeto paisagístico de um espaço livre público promotor de
9
2 AGRICULTURA URBANA
das barreiras que separam o rural e o urbano, visto que esses novos sistemas
alimentares contribuem com a conservação integrada ao renaturalizar e reconectar as
cidades à natureza (FAO, 2019).
O segundo princípio, de acordo com a FAO (2019) é a inclusão e a equidade
social, com o objetivo de melhorar a segurança alimentar. Deve considerar a
multiplicidade dos grupos sociais, bem como a segregação entre eles e as diferentes
condições de acesso à comida, evidenciando as camadas mais pobres e vulneráveis
e os aspectos étnico-raciais e de gênero. Além disto, é necessário que desde o
planejamento até a operação destes sistemas alimentares haja a participação social,
tanto em nível nacional com instrumentação legal quanto em nível local com conselhos
populares e audiências públicas. Simultaneamente, é essencial a valorização dos
pequenos produtores e trabalhadores informais, a partir de oportunidades econômicas
e criação e disponibilização de locais de processamento e comercialização como
feiras e mercados públicos (FAO, 2019).
Segundo a FAO (2019), o terceiro princípio é a resiliência e a sustentabilidade,
afirmando a importância dos sistemas de agricultura urbana para a guarda do futuro
da vida nas cidades e no mundo. Baseia-se no conceito de bioeconomia circular, na
qual estes sistemas prolongam a vida útil dos recursos naturais e evitam ao máximo
o desperdício e a poluição, ao passo que favorecem o desenvolvimento econômico.
Estes sitemas encontram na compostagem uma estratégia de manutenção do ciclo.
Juntamente, o uso e gerenciamento consciente de recursos como solo, água e ar são
cruciais no manejo de fenômenos como enchentes, seca e erosão; a consciência dos
consumidores também é fundamental no combate ao desperdício e estímulo à
redistribuição dos alimentos. Outro fator é a garantia e perpetuação da vida nos
ecossistemas urbanos, principalmente nas periferias e assentamentos irregulares que
costumam carecer de acesso a serviços básicos como saneamento e água potável.
Finalmente, deve pautar-se na definição de novos modelos de desenvolvimento que
atenuem a crise climática global, uma das principais ameaças à segurança alimentar
(FAO, 2019).
O quarto princípio é, segundo a FAO (2019), a interconexão dos sistemas
alimentares de agricultura urbana, uma vez que a segurança alimentar e nutricional
permeia questões de saúde pública, empregabilidade, vulnerabilidade social, meio
ambiente, uso do solo, moradia, lazer, mobilidade e energia. Portanto, deve basear-
se na integração das políticas públicas e ações governamentais de diferentes esferas,
13
materiais como latas, potes, bacias, pneus, vasos sanitários e bidês para criação de
canteiros.
Segundo Almeida (2004), a Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas
foi uma ONG criada em 1986, visando o desenvolvimento sustentável e comunitário.
Em Belo Horizonte - MG, no ano de 2002 ela contribuiu com os “Diagnósticos urbanos
participativos em agricultura urbana e segurança alimentar com enfoque em gênero”
que motivaram a criação, em 2003, do “Projeto de formação de agentes de
desenvolvimento local em segurança alimentar, nutricional e agricultura urbana”. O
projeto acontecia em bairros de carência socioeconômica da cidade, sendo
organizado em núcleos de desenvolvimento que articulavam famílias interessadas. A
atuação do projeto era de caráter teórico-prático, instruindo e assessorando a
população às práticas de agricultura urbana nos quintais domésticos, desde o plantio
e o consumo até a compostagem; predominavam os cultivos de verduras folhosas,
plantas nativas e medicinais, todas voltadas para o consumo familiar. Os resultados
da iniciativa foram desde a cooperação social, a segurança alimentar, a diminuição
dos gastos com alimentação, a descentralização da carga atribuída às mulheres e
participação masculina nas tarefas domésticas, até a melhoria da relação com o
espaço construído e conforto ambiental nas casas.
No sul do país, no final da década de 90, surgiu nos estados do Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul a Rede Ecovida de Agroecologia (MEIRELLES, 2004).
A rede formada por agricultores familiares organizados em núcleos regionais, se
pautava na contribuição à soberania alimentar para garantir o acesso à comida, a
preservação ambiental e a inclusão social. Para tanto, a operação da organização se
deu em áreas e bairros de baixa renda através de feiras livres e mercados
institucionais. Estes espaços de comercialização buscavam democratizar o acesso a
produtos ecológicos, aproximar produtores e consumidores e valorizar as atividades
socioambientais.
Lovo e Nuñez (2011) destacam que a participação da sociedade civil nos
sistemas alimentares de agricultura urbana não atingiu altos níveis de eficácia
organizacional por si só, mas que em contrapartida se espalharam por todo o território
nacional. Nas cidades, e principalmente nas capitais estaduais, de todas as cinco
regiões do país, identificou-se o interesse urbano pelas hortaliças, plantas medicinais
e até pesca.
17
mas essencial para a aceitação e identificação popular. Logo, a vida útil de um espaço
livre depende da apropriação continuada deste pela população, pois mais duradoura
será sua aceitação social e manutenção da sua identidade morfológica.
possível” é assim que Sakata e Macedo (2010, p. 68) descrevem a ainda vigente, linha
contemporânea brasileira, na qual as características do projeto contemporâneo são,
até certo ponto, genéricas, uma vez que cada projetista vai experimentar diferentes
padrões.
Ainda no campo experimental da linha contemporânea, diversos projetos vêm
se desenvolvendo a partir do conceito de paisagismo produtivo, que segundo Antônio
(2013), está centrado no objetivo de criar paisagens através de plantas produtivas de
alimentos, ervas medicinais, etc. Estes projetos paisagísticos não constituem simples
hortas e seguem uma tendência de configuração de uma nova tipologia projetual, a
fazenda urbana. Esta provável tipologia inovadora ainda não possui um padrão
estético-funcional único, mas é caracterizada genericamente por maiores escalas
(entre a escala da praça e do parque) e o lazer ativo focado nas atividades de
agricultura urbana.
23
4 ESTUDOS DE CASO
escritório paraense Meia Dois Nove Arquitetura e Consultoria, o projeto foi implantado
num lote triangular de 3.127 m² de área. Ele teve como objetivo acolher a transferência
da Feira do Quatro, que acontecia irregularmente em condições insalubres. A Feira
da Cidade promove pontos de comercialização de frutas e vegetais, peixes e frutos
do mar, farinhas, roupas e acessórios; ela também contém espaços de alimentação,
como visto na Figura 3 (BESSA; NASCIMENTO; BASSALO, 2006).
5 ETAPAS PRÉ-PROJETUAIS
serão observados os dados do Salgado, bem como os dados do Cedro. Eles eram,
em 2010, o maior e o menor bairro de Caruaru, respectivamente com 51.503 e 1.713.
alimentar, como visto nas experiências discutidas no tópico 2.1.2. Usos religiosos, de
armazenamento e esportivo também aparecem com menor incidência; este último
merecendo destaque, pois, enquanto campo de futebol comunitário, e junto a
futuramente concretizada Via Parque, o sistema de espaços livres públicos se
fortalece e se integra à Fazenda Urbana Comunitária.
FONTE: Portal Projeteee. Elaborado pelo autor através do Google Earth Pro (2021).
No âmbito legal, a legislação urbanística do Plano Diretor Municipal de Caruaru
(Lei nº 072/19) classifica a área da Fazenda Urbana Comunitária na Zona de
Consolidação da Ocupação 1 (ZCO-1). Esta Zona é caracterizada por predominância
do uso residencial unifamiliar em lotes de ate 150m² e 2 pavimentos, esses lotes
também apresentam, geralmente, ausência de recuos com elevada taxa de ocupação.
Essa estruturação arquitetônica dificulta práticas de agricultura urbana residencial.
Na ZCO-1 as diretrizes que influenciam diretamente o projeto da Fazenda são
a valorização do comércio local e de vizinhança, a arborização pública, a
acessibilidade e o desenvolvimento da infraestrutura urbana. Os parâmetros
urbanísticos ditam para as edificações da Zona afastamentos laterais de 1,5m e de
fundos de 3,0m, um gabarito de até 3 pavimentos, um coeficiente de aproveitamento
de até 1,5 – neste caso sendo a área construída máxima permitida de 27.387m² - e
uma taxa de solo natural de 10 % - neste caso sendo a área de solo natural mínima
permitida de 1.825m².
33
Programa de
Parâmetro Dimensionamento
necessidades
FNDE4:
Administração 25,60 m²
Tamanho padrão estipulado = 25,00 m²
FNDE:
45,00 m²
Em função do nº de aparelhos sanitários
Banheiros públicos 2 WC (12 aparelhos sanitários)
(box = 1,08m²)
2 WC PCD
WC PCD = 3,00 m²
DIPLAN-DF5: 1 vaga/1000 m² de parque
Bicicletário 30 vagas
ou similar
FNDE:
D.M.L. 3,00 m²
Tamanho padrão estipulado = 2,5 m²
DIPLAN-DF: Mínimo de 1 vaga/1000m² de 324,5 m²
Estacionamento parque ou similar 23 vagas comuns carro
ABNT NBR 9050/15: 5% vagas PCD 2 vagas PCD
Laboratório Glass House6: 201,00m²
Estufa Estufa (143,00 m²) + áreas de serviço e 143,00 m²
convivência (58,00 m²)
Feira da Cidade Ananindeua: 1.200,00 m² de cobertura
Feira pública 19,00 m² / módulo de 4 bancos 20 módulos
60,00 m² de coberta / módulo 80 bancos
Horta Proporcional ao projeto 3.595,5 m² / 36 canteiros
Pomar Proporcional ao projeto 4.031,5 / 4 canteiros
Feira da Cidade Ananindeua: 240,00 m² de cobertura
Quiosques 19,00m² / módulo de 2 quiosques 4 módulos
60,00m² de coberta / módulo 8 quiosques
Sala de aula FNDE: 1,50m² / aluno ocupante 91,00 m² / 2 salas
OBS: Não inclui caminhos e áreas de
Total 9.699,1 m²
descanso com bancos e mesas.
FONTE: Elaborado pelo autor (2021).
Figura 11 - Zoneamento
de pedras, esta decisão é conceitual e funcional, pois visualiza o espaço como sendo
aberto, convidativo e seguro para o caminhar das pessoas, que entram nesses
pomares, caminham entre as árvores e colhem seus frutos.
O maior pomar do projeto é o que acolhe as maiores árvores, como mostram
as figuras 12, 13, 14 e 15. Os umbuzeiros (Spondias tuberosa arruda) e tamarindeiros
(Tamarindus indica L.) são as maiores em porte e diâmetro da copa, criando as
maiores sombras; os sapotizeiros (Manilkara zapota) e as gravioleiras (Annona
muricata L.) são menores em comparação as outras duas – embora ainda grandes -
e ajudam a equilibrar a escala do canteiro à escala humana.
Figura 12 - Umbuzeiro Figura 14 - Tamarindeiro
Figura 23 - Taioba
Figura 24 - Maracujazeiro
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALTIERI, Miguel; et al. The greening of the “barrios”: Urban agriculture for food
security in Cuba. Agriculture and Human Values, vol. 16, p. 131–140, 1999.
Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/226603269_The_Greening_of_the_'Barrios'
_Urban_Agriculture_for_Food_Security_in_Cuba. Acessado em: 09 de abril de 2021.
http://www.mds.gov.br/webarquivos/legislacao/seguranca_alimentar/portarias/Portari
a_n_467_Programa_Nacional_AUP.pdf. Acessado em: 17 de ago de 2021.
FAO, food and agriculture organization of the United Nations. FAO framework for
the urban food agenda, Roma, 2019. Disponível em:
https://doi.org/10.4060/ca3151en. Acessado em: 07 de abril de 2021.
FAO, food and agriculture organization of the United Nations. Global food losses
and food waste – extent, causes and prevention, Roma, 2011. Disponível em:
http://www.fao.org/3/a-i2697e.pdf. Acessado em 07 de abril de 2021.
APÊNDICES
SEM NOME
SEM NOME SEM NOME
SEM NOME
SE
185
M
SEM NOME
NO
ME
EST
01
SEM NOME
RAD
SEM
RIACHO DAS ALMAS
ACESSO ESTRADA CEDRO
A
CED Orientadora: Janaína Lima Orientando: Paulo Rocha
N
OM
RO
ME
55°39' 3 06
E
E
NO
RIA M E
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M
MN
CHO
M
SE
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NO
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M
AS
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E
SE
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SEM
188
M
SE
NO
M
ME
NO
ME
EM
SE
E
NO
144
M
NO
MN
M
M
.62
SE
SE
OM
SE
80
E
MN
.
176
R-50
C
OM
RUA
04
E
SEM
NOM
E
B
Quadro de áreas
186
ME
E
M
04
O
NO
ÁREA TOTAL DO
N
M
M
SE
TERRENO;
OBS: A área edificada
M
NO
18.258 m²
M
E
R. SEM NOME
5'
Área de solo natural: 6.824 m²
96°1
ÁREA VERDE 06
foi calculada a partir da
191
Área de solo pavimentado: 11.434 m² feira, quiosques, estufa
'
°37
ME
175
e bloco de apoio.
NO
.24
37
ÁS
SE
OI
. 07 RU
AG
152
TR
RUA
AV
25
ES
'
NILZ
12
SA
0°
AN
A DE
7
17
24
TO
NI
E
SOU
NOM
.30
O
SEM ' ME
°20
SA
NO
58
173
ZA S
NT
SE
IA
23
ILVA
GO
22
'
113°42
21
86°5
TR
7
2' 82.9
AV
20.9
ES
AS
ME
4
AN
O
MN
8 1 - Feira 3 - Quiosques 5 - Bloco apoio 7 - Estacionamento
TO
SE
TR
NI
O
AV
SA
ES
NT
SA
IA
2 - Horta 4 - Estufa 6 - Pomares 8 - Carga/descarga
IZA
GO
5
U
RA
6
RO
ME
M NO
D
SE
RIG
UES
PLANTA DE SITUAÇÃO
1 escala 1/2000 N Quadro de espécies botânicas
4
Nome Nome científico Porte Copa Quant. Imag.
Malpighia
2
Aceroleira emarginata Sesse 2 - 4m 2 - 3m 17u
Theobroma
Cacaueiro cacao L. 3 - 5m 4 - 6m 6u
3
8 Anacardium
6 Cajueiro ocidentale L. 3 - 4m 5 - 9m 7u
Spondias
Cirigueleira 3 - 6m 3 - 5m 7u
R. SEM NOME
purpurea L.
6 A
1
04
6 6
R. GOIÁS
Eugenia
A
04
C
04 Pitombeira luschnathiana 5 -10m 5 - 7m 10u
7
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Acesso
B principal
Sapotizeiro Manilkara zapota 6 -15m 5 - 8m 11u
04
R. GOIÁS
Tamarindus
Tamarindeiro indica L. 5 -20m 8 -12m 6u
Spondias tuberosa
Umbuzeiro arruda 4 - 6m 8 -15m 6u
55°
39'
C
04
B
Quadro de áreas
04
Área do terreno: 18.258 m²
23.50
27.50
OBS: A área edificada
R. SEM NOME
2.50 Área de solo natural: 6.824 m² foi calculada a partir da
Área de solo pavimentado: 11.434 m² feira, quiosques, estufa
47'
Área edificada: 819,52 m² e bloco de apoio.
4
°
127
3.1
3.50
3.80
3
21.16
3. 9
25
4.99
33' 7
8.68
7.09
145°
24
3.1
3.60
4
5
8.4 15'
145°
23
4.90
2.00
3 5.00
4.80
2.0
22
4.9
3.9
6.30
Quadro de ambientes e setores
0
3
2.90
21
'
°45
.08
43
124
9.89
5.00
0
6.8
17
17.15
1 - Feira 3 - Quiosques 5 - Bloco apoio 7 - Estacionamento
5
2 - Horta 4 - Estufa 6 - Pomares 8 - Carga/descarga
28.70
8.01
'
°50
10'
123
146°
.45
25
2.00
2.00
53.17
3.17 8.55
6.80 2.50 2.50 4.85
Nome Nome científico Porte Copa Quant. Imag.
3.05
47.97
4
56°
10'
Malpighia
70.00
69.00
8.3
Aceroleira emarginata Sesse 2 - 4m 2 - 3m 17u
8
2
.11
75 4.80
22.30
.66
3 - 5m 3 - 5m 6u
8.31
64
16.
01
Bananeira Musa spp.
4.5
0
4.2
8
46.59
°37
'
Theobroma
5.03
5.01
175 01
16.
146°
10'
R2.
5 0 Cacaueiro cacao L. 3 - 5m 4 - 6m 6u
3
3.9
2.50 12.50
3 2.00 55.00 2.00
4 26
37.
2 38. 92
13.92
01 13.
Anacardium
18.83
16.
14.90
8
1.50 3.00
15.00 5.00 15.00 5.00 15.00
3 - 4m 5 - 9m 7u
2.5
5.0
2
10
'
Cajueiro
0
7°
ocidentale L.
5.1
14
6 12.50
9
1.90
3.9
2.24 4 3
+ 0.15 11.96 3.1
7
12' 83
15.1
70°
1
° 20 7.58 12.46
Spondias
2.50
' R2.50
23 13.92
24.
Cirigueleira 3 - 6m 3 - 5m 7u
5.38
34.21
R. SEM NOME
4.50
103.99
purpurea L.
4.06
2.15
113.23
4.9
19.63
0
58.3
0
4.1
28.3
4.16
16.30
9
14.31
10
13 10.
91.
Gravioleira Annona muricata L. 4 - 6m 3 - 5m 19u
22.58
VA
R. NILZA DE SOUZA SIL
6 A
5.59
11.31
3.01 15.81 04
8.30
1
8.59
87
3.2
22.
5'
°1
0
R9.00
6
96
6
124.25
Mamoeiro Carica papaya L. 5 -10m 2 - 3m 4u
5
4.3
9.3
2'
4.77 11.30
4
8
1.4
3°
4.16
3.60
5.00
11
11.30
.01
5.00 7 3.37
13
67 25.98 20 14.49
12.15
19
12. 18
5.00
7.59
16 17 0
38.70 15 R2.5
3.50 2.50
12 13 14
11.84
11
Eugenia
1.40
3.9
15.97
R2.50
10.00
13.22
R. GOIÁS
1' C
Pitombeira 5 -10m 5 - 7m 10u
3
A 148°4 38.39
3.9
04
luschnathiana
7.47
5.00
04
5.10
3.2
5.41 4.80
5
25.00
83 44.49
0
4.69
5.00
R2.0
7 °2
9.00 0'
7.86
R2.5
R2.5
0
Manilkara zapota 6 -15m 5 - 8m 11u
14
0
44.49
Sapotizeiro
.63
B 4.2
2 Acesso
3
04
3.9
Spondias tuberosa
Umbuzeiro arruda 4 - 6m 8 -15m 6u
C
04
B
Quadro de áreas
04
Área do terreno: 18.258 m² OBS: A área edificada
R. SEM NOME
Área de solo natural: 6.824 m² foi calculada a partir da
Área de solo pavimentado: 11.434 m² feira, quiosques, estufa
Área edificada: 819,52 m² e bloco de apoio.
25
7
24
23
22
Quadro de ambientes e setores
21
1 - Feira 3 - Quiosques 5 - Bloco apoio 7 - Estacionamento
5
2 - Horta 4 - Estufa 6 - Pomares 8 - Carga/descarga
Malpighia
2
Aceroleira emarginata Sesse 2 - 4m 2 - 3m 17u
Theobroma
Cacaueiro cacao L. 3 - 5m 4 - 6m 6u
3
8
Anacardium
6
Cajueiro ocidentale L. 3 - 4m 5 - 9m 7u
Spondias
Cirigueleira 3 - 6m 3 - 5m 7u
R. SEM NOME
purpurea L.
6 A
1
04
6 6
R. GOIÁS
Eugenia
A
04
C
04 Pitombeira luschnathiana 5 -10m 5 - 7m 10u
7
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
B
Acesso
principal Sapotizeiro Manilkara zapota 6 -15m 5 - 8m 11u
04
R. GOIÁS
Tamarindus
Tamarindeiro indica L. 5 -20m 8 -12m 6u
Spondias tuberosa
Umbuzeiro arruda 4 - 6m 8 -15m 6u
5.40
4.40
4.40
3.11
3.00
+ 0.15
2.50
2.50
2.50
2.50
+ 0.00
2.23
.80
.80
.40
.40
.40
Quadro de áreas
CORTE AA
1 escala 1/500 Área do terreno: 18.258 m² OBS: A área edificada
Área de solo natural: 6.824 m² foi calculada a partir da
Área de solo pavimentado: 11.434 m² feira, quiosques, estufa
Área edificada: 819,52 m² e bloco de apoio.
5.40
4.40
4.40
3.11
3.00
+ 0.15
2.50
2.50
2.50
2.30
+ 0.00
2.23
.80
.80
.80
.40
.40
.40
.40
1 - Feira 3 - Quiosques 5 - Bloco apoio 7 - Estacionamento
2 - Horta 4 - Estufa 6 - Pomares 8 - Carga/descarga
CORTE BB
2 escala 1/500
4.40
4.20
+ 0.15
3 - 5m 3 - 5m 6u
2.50
2.50
+ 0.00
Bananeira Musa spp.
.80
.40
Theobroma
CORTE CC Cacaueiro cacao L. 3 - 5m 4 - 6m 6u
3 escala 1/500
Anacardium
Cajueiro ocidentale L. 3 - 4m 5 - 9m 7u
Spondias
Cirigueleira purpurea L. 3 - 6m 3 - 5m 7u
pergolado de pergolado de feira
madeira madeira
Tamarindus
estufa varal de bloco de apoio Tamarindeiro indica L. 5 -20m 8 -12m 6u
maracujazeiro
Spondias tuberosa
Umbuzeiro arruda 4 - 6m 8 -15m 6u
2.00
28.70
22.30
05
.25 1.40 2.95 .25 6.90 .25 6.90 .25 2.85 .25 .75 1.65 .75 .25 2.80 .25 5.07 6.00 6.00 5.07 Orientadora: Janaína Lima Orientando: Paulo Rocha
2.00 06
Ampliações e elevações Escala: indicada na planta
.25
Administração Área = 25.6 m² Sala de aula 01 Área = 45.5 m² +0.15 Sala de aula 02 Área = 45.5 m² +0.15 WC masc. WC fem.
1.17
+0.15 Área = 19.5 m² Área = 19.5 m²
+0.15 +0.15
2.40
2.40
2.00
WC PCD WC PCD
4.60 Área = 3.0 m² Área = 3.0 m²
4.65
6.80
6.50
6.80
2.00
6.50
2.00
6.80
Área do terreno: 18.258 m² OBS: A área edificada
Área de solo natural: 6.824 m²
3.33
foi calculada a partir da
1.00
1.75
2.40
2.40
1.75
DML
Área = 3.0 m²
Área de solo pavimentado: 11.434 m² feira, quiosques, estufa
.25 .65
2.00
.25 .25 .25
.25 .90 2.50 .90 .05 1.38 3.00 1.58 .90 .05 1.38 3.00 1.58 .90 .05 2.85 .25.20 .90 .95 .90 .20.25 2.80 .25 .15 1.50 2.00 18.50 .15
E1
9.60
4.80
.30
2.42
cobertura em policarbonato na cor cristal telha cerâmica Quiosque 01
Área = 6.95 m²
.80
i =30% i =30%
+0.15
8.31
.15
.25
Quiosque 02 bancada retrátil
.80
.80
Área = 6.95 m² para acesso
+0.15
2.42
1.32
1.0
0
.25
R.25
4.80 4.80
i=
%
20
20
i=
Banco 04 Banco 01
%
Área = 4.75 m² Área = 4.75 m² bambu
Banco 04 Banco 01 +0.15 +0.15 tensoestrutura em bambu
Área = 4.75 m² Área = 4.75 m²
pia de serviço com membrana fléxível
+0.15 +0.15
i = 20%
8.31
8.31
8.31
5.10
5.10
.71
Área = 4.75 m² Área = 4.75 m² para acesso para acesso
R.20
R.20
+0.15 +0.15 Banco 03 Banco 02
Área = 4.75 m² Área = 4.75 m²
+0.15 +0.15
i=
%
20
20
tubo de queda para tubo de queda para membrana flexível
i=
%
captação de águas pluviais captação de águas pluviais
E3
E3
5.10 5.10
tubo de queda para
4.80 4.80 4.80 4.80 i = 20% captação de águas pluviais
PLANTA BAIXA - MÓDULO SECO ELEVAÇÃO 03 - MÓDULO DA FEIRA PLANTA BAIXA - MÓDULO ÚMIDO PLANTA BAIXA
COBERTURA - MÓDULO
- MÓDULO DO QUIOSQUE
DA FEIRA ELEVAÇÃO 04 - MÓDULO DO QUIOSQUE
4 escala 1/100 5 escala 1/100 6 escala 1/100 7 escala 1/100 9 escala 1/100
Fazenda Urbana Comunitária do Cidade Jardim
Centro Universitário Unifavip - Arquitetura e Urbanismo
Projeto Final de Graduação Semestre: 2021.2
5.20
06
Orientadora: Janaína Lima Orientando: Paulo Rocha
.20
06
Ampliações e elevações Escala: indicada na planta
Pergolado de madeira
Quadro de áreas
.10 .45 .10 .60 .10 .60 .10 .60 .10 .50 .10 .50 .50 .10 .45 .10
Área do terreno: 18.258 m² OBS: A área edificada
4.80
5.20
Área de solo natural: 6.824 m² foi calculada a partir da
Área de solo pavimentado: 11.434 m² feira, quiosques, estufa
Área edificada: 819,52 m² e bloco de apoio.
.20
.50
5.00
DETALHE PERGOLADO TIPO 01 - VISTA SUPERIOR DETALHE PERGOLADO TIPO 01 - ELEVAÇÃO FRONTAL
1 Escala 1/50 2 Escala 1/50
7 DETALHE
escala 1/25
BANCO TIPO 01 - VISTA SUPERIOR
Pergolado de madeira
7.20
.20
Banco em concreto armado
.05
.35
.05 4.90 .05
.10 .46 .10 .50 .10 .50 .10 .50 .10 .50 .10 .44 .10 .44 .10 .50 .10 .50 .10 .50 .10 .50 .10 .46 .10
2.70
2.30
8 DETALHE
escala 1/25
BANCO TIPO 01 - VISTA FRONTAL
.20
DETALHE PERGOLADO TIPO 02 - VISTA SUPERIOR DETALHE PERGOLADO TIPO 02 - ELEVAÇÃO FRONTAL
3 Escala 1/50 4 Escala 1/50
4.00
2.04
.50
Banco em concreto armado 1.57
10.20
1.56
.20
.64
.50
Pergolado de madeira
.05
.20
.35
.39 .05 3.51 .05
DETALHE PERGOLADO TIPO 03 - VISTA SUPERIOR DETALHE PERGOLADO TIPO 03 - ELEVAÇÃO FRONTAL
5 Escala 1/50 6 Escala 1/50
10 DETALHE
escala 1/25
BANCO TIPO 02 - VISTA FRONTAL
FAZENDA URBANA COMUNITÁRIA
DO CIDADE JARDIM
QUADRO DE INDICAÇÕES DE HORTALIÇAS
MESES DE PLANTIO INÍCIO DA
NOME POPULAR NOME CIENTÍFICO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ COLHEITA (DIAS)
abóbora Cucurbita moschata Duch. 90 - 120
abobrinha Cucurbita pepa L. 45 - 60
agrião Nasturtium officinale sp. 60 - 70
alface Lactuca sativa L. 50 - 70
alho Allium sativum L. 150 - 180
alho-poró Allium ampeloprasum L. 90 - 120
batata-doce Ipomoea batatas L. 120 - 150
beringela Solanum melongena L. 100 -120
bertalha Basella alba e Basella rubra 60 - 70
beterraba Beta vulgaris L. 60 - 70
brócolis Brassica oleracea L. 80 - 100
cebola Allium cepa L. 120 - 180
cenoura Daucus carota L. 85 - 100
chuchu Sechium edule Sw. 100 - 120
couve Brassica oleracea L. 80 - 90
couve-chinesa Brassica pekinensis 60 - 70
couve-flor Brassica oleracea L. 90 - 110
espinafre Spinacea oleracea L. 60 - 80
inhame Dioscorea alata L. 150 - 180
jiló Solanum gilo Raddi 90 - 100
maxixe Cucumis anguria L. 60 -70
moranga Cucurbita maxima Duch 120 -150
nabo Brassica rapa 50 - 60
pimentão Capsicum annuum L. 100 - 120
quiabo Abelmoschus esculentus L. 70 - 80
rabanete Raphanus sativus L. 25 - 30
repolho Brassica oleracea L. 90 - 110
rúcula Eruca sativa L. 40 - 60
tomate Lycopersicon esculentum Mill. 100 - 120
vagem Phaseolus vulgaris L. 60 - 70
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de "EMBRAPA, Catálogo Brasileiro de Hortaliças, 2010"
QUADRO DE INDICAÇÕES DE PANC
NOME POPULAR NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR NOME CIENTÍFICO
almeirão-do-campo Hypochaeris chillensis Brittan celosia Celosia argentea L.
almeirão-roxo Lactuca canadensis L. major gomes Talinum paniculatum
dente-de-leão Taraxacum officinale F. H. taioba Xanthosoma sagittifolium L.
picão preto Bidens spp. língua-de-vaca Rumex obtusifolius L.
serralha Sonchus oleraceus L. lírio-do-rejo Hedychium coronarium L.
tupinambo Helianthus tuberosus L. mestruz Coronopus didymus L.
alface do mato Lactuca serriola L. ora-pro-nobis Pereskia aculeata
capiçoba Erechtites valerianifolius DC. peixinho da horta Stachys byzantina K.
azedinha Rumex acetosa L. tansagem Plantago major L.
beldroega Portulaca oleracea L. trapoeraba Commelina communis L.
bertalha-coração Anredera cordifolia amora de árvore Morus nigra L.
borragem Borango officinalis L. jacaratiá Jacaratia spinosa DC.
buva Conyza spp. pixirica Leandra regnellii Cong.
pariparoba Piper umbelatum L. malvavisco Malvaviscs arboreus Cav.
capuchinha Tropaeolum majus L. sininho Abutilon sp.
cará-moela Dioscorea bulbifera L. bardana Arctium lappa L.
caruru Amaranthus spp. nabo forrageiro Raphanus sativus L.
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de "UCS, Plantas Alimntíceas Não Convencionais, 2020"